GEOTECNIA. março marzo march Sociedade Portuguesa de Geotecnia. Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica

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1 GEOTECNIA 4 março marzo march 08 Socieae Portuguea e Geotecnia Aociação Braileira e Mecânica o Solo e Engenharia Geotécnica Sociea Eañola e Mecánica el Suelo e Ingeniería Geotécnica

2 GEOTECNIA N.º 4 março/marzo/march 08 Socieae Portuguea e Geotecnia Aociação Braileira e Mecânica o Solo e Engenharia Geotécnica Sociea Eañola e Mecánica el Suelo e Ingeniería Geotécnica EDITOR EDITOR ASSOCIADO / EDITOR ASOCIADO / ASSOCIATE EDITOR António Gome Correia, UMinho, Portugal Alberto Sayão, PUC-Rio, Brail Fernano Paro e Santayana, CEDEX, Eaña COMISSÃO EXECUTIVA / COMISIÓN EJECUTIVA / EXECUTIVE BOARD Ana Critina Sieira, UERJ, Brail Céar Sagaeta, U. Cantabria, Eaña Joé Etaire, CEDEX, Eaña Nuno Guerra, UNL, Portugal Paulo Cear Maia, UENF, Brail Paulo Pinto, FCTUC, Portugal A Reita Geotecnia foi ublicaa ela rimeira ez em junho e 97, com Úlio Nacimento como funaor e Joé Folque como rimeiro Diretor. Dee ea ata tem ino a ublicar-e ininterrutamente. Em março e 007 aou a er eitaa conjuntamente ela SPG, ABMS e ABGE, ee março e 0 ela SPG e ABMS e a artir e julho e 04 ela SPG, ABMS e SEMSIG. La Reita Geotecnia fue ublicaa or rimera ez en junio e 97, con Úlio Nacimento como funaor y Joé Folque como rimer Director. Dee ea fecha e iene ublicano ininterrumiamente. En marzo e 007 aó a er eitaa conjuntamente or la SPG, la ABMS y la ABGE; ee marzo e 0 or la SPG y la ABMS; y a artir e julio e 04 or la SPG, la ABMS y la SEMSIG. "Geotecnia" wa ublihe for the firt time in June 97. It founer wa Úlio Nacimento an it firt Eitor wa Joé Folque. Since that ate it ha been continuouly ublihe. From March 007 it became ublihe jointly by the Geotechnical Societie of Portugal an Brazil: SPG, ABMS an ABGE. From January 0 it wa ublihe by SPG an ABMS an, ince June 04 it i ublihe by the Geotechnical Societie of Portugal, Brazil an Sain: SPG, ABMS an SEMSIG. COMISSÃO EDITORIAL/COMISIÓN EDITORIAL/EDITORIAL BOARD Anré P. Ai, U. Braília, Brail Antonio Gen Solé, U P. Cataluña, Barcelona, Eaña António Sila Caroo, FEUP, Porto, Portugal Antonio Soriano Peña, U. P. Mari, Eaña António Viana a Foneca, FEUP, Portugal Clauio Olalla Marañón, U P. Mari, Eaña Carlo Oteo Mazo, U. Coruña, Eaña Céar Sagaeta Millán, U. Cantabria, Santaner, Eaña Daniel Dia, U. Grenoble, França Euaro Alono Pérez e Ágrea, U. P. Cataluña, Barcelona, Eaña Ennio Palmeira, U. Braília, Brail Emanuel Maranha a Nee, IST, Liboa, Portugal Fernano Danziger, COPPE, U. F. Rio e Janeiro, Brail Fernano Marinho, U. São Paulo, São Paulo, Brail Fernano Schnai, U. F. Rio Grane o Sul, Porto Alegre, Brail Heler I. Chaminé, ISEP, P. Porto; GeoBioTec, U. Aeiro, Portugal Jorge Zornberg, U. Texa, Autin, EUA Joé Lui e Juto Alañé, U. Seilla, Eaña Joé Vieira e Lemo, LNEC, Liboa, Portugal Leanro Alejano Monge, U. Vigo, Eaña Manuel Pator Pérez, U. P. e Mari, Eaña Manuel Romana Ruiz, U. P. Valencia, Eaña Márcio S. Almeia, COPPE, U. F. Rio e Janeiro, Brail Nilo Conoli, U. F. Rio Grane o Sul, Porto Alegre, Brail Paulo a Vena Olieira, FCT, U. Coimbra, Portugal Pero Ale Cota, FEUP, Porto, Portugal Ricaro Olieira, COBA/LNEC/U. Noa Liboa, Portugal Tácio M.P. Camo, PUC-Rio, Rio e Janeiro, Brail Tarcíio B. Celetino, U. São Paulo, São Carlo, Brail Willy A. Lacera, COPPE, U. F. Rio e Janeiro, Brail SPG A/c LNEC A. o Brail, Liboa, Portugal Tel.: (+35) Fax: (+35) g@lnec.t htt:// ABMS A. Queiroz Filho, 700 Torre A, Sala São Paulo, SP, Brail Tel.: (+55 ) abm@abm.com.br htt:// SEMSIG CEDEX, Laboratorio e Geotecnia C/ Alfono XII, Mari, Eaña Tel.: (+34) Fax: (+34) info@emig.org htt:// Publicação quarimetral / Publicación cuarimetral / Triannual ublication Ditribuição gratuita ao membro a SPG, a ABMS e a SEMSIG. Ditribución gratuita a lo miembro e la SPG, e la ABMS y e la SEMSIG. Execução gráfica: Imreão na Cor Comum em Portugal. Ejecución gráfica: Imrea or Cor Comum en Portugal. ISSN Deóito Legal em Portugal: 4545/04

3 ÍNDICE CoNtENt 4 março marzo march 08 3 Agraecimento Agraecimiento Acknowlegment 7 Microzonamento e ucetibiliae Ana Sofia Salanha à liquefação: cao e etuo no ale António Viana a Foneca inferior o Tejo Critiana Ferreira Microzonation of the liquefaction ucetibility: cae tuy in the lower Tagu alley 35 Moelo contitutio MCC Rogério Francico Küter Pui Hierlático com ano acolao Milre Ballin Hecke alicao a olo etruturao Celo Romanel MCC Hyerlatic contitutie moel with coule amage alie to tructure oil 63 Uo e arâmetro geotécnico como Felie Ferreira Olieira inicaore a eroibiliae e olo Rorigo a Cruz e Araujo Ue of geotechnical arameter a inicator of oil eroibility

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5 Agraecimento / Agraecimiento / Acknowlegement A qualiae o artigo a Reita Geotecnia muito ee à eicação e ao níel científico o eu Reiore que, gracioamente, ionibilizam o eu temo e o eu conhecimento. Em nome a Direcção a Reita Geotecnia ara o quariénio 06-00, o Eitore manifetam o eu úblico agraecimento ao colega que, como Reiore, colaboraram com a Reita urante o ano e 06 e 07. La calia e lo artículo e la Reita Geotecnia le ebe mucho a la eicación y al niel científico e u Reiore, quiene ofrecen amablemente u tiemo y u conocimiento. En nombre e la Dirección e la Reita Geotecnia en el cuarienio 06-00, lo Eitore manifietan u úblico agraecimiento a lo colega que, como Reiore, han colaborao con la Reita urante lo año 06 y 07. The quality of the article ublihe in Geotecnia journal owe much to the eication an cientific leel of it Reiewer, who freely offer their time an knowlege. On behalf of the Boar of Geotecnia journal for 06-00, the Eitor acknowlege thoe who hae collaborate with the journal uring 06 an Ana Critina Catro Fontenla Sieira, Brail António Toa Gome, Portugal Bernaete Ragoni Danziger, Brail Carlo Meeiro Sila, Brail Celo Romanel, Brail Egar Oebrecht, Brail Euaro Manuel Cabrita Fortunato, Portugal Francico Loe, Brail Francico Salgao, Portugal Jorge Manuel Cabral Machao Caralho, Portugal Jorge Nuno Veiga e Almeia e Soua, Portugal Joé A Ortigão, Brail Joé Carlo Grazina, Portugal Joé Couto Marque, Portugal Joé Leitão Borge, Portugal Joé Nee, Portugal Laura Caleira, Portugal Leonaro Becker, Brail Maalena a Conceição Pereira Barroo, Portugal Mafala Loe Laranjo, Portugal Márcio Almeia, Brail Marco Maao Futai, Brail Marcu P. Pacheco, Brail Maria Critina Vila, Portugal Mariana Caralho, Portugal Michéle Dal Toé Caagrane, Brail 3

6 Owalo Auguto Filho, Brail Paulo Albuquerque, Brail Paulo Alexanre Loe e Figueireo Coelho, Portugal Paulo Céar e Almeia Maia, Brail Paulo a Vena Olieira, Portugal Paulo Henrique Dia, Brail Pero Calé a Cunha Lama, Portugal Pero Guee e Melo, Portugal Pero Sêco Pinto, Portugal Renato P. Cunha, Brail Tácio M. Camo, Brail 07 Alexanre Gumão, Brail Anré Lima, Brail António Joé Pereira Mene Roque, Portugal António Pero, Portugal António Toa Gome, Portugal Argimiro Alarez Ferreira, Brail Bernaete Ragoni Danziger, Brail Carlo Meeiro Sila, Brail Celete Jorge, Portugal Celo Romanel, Brail Cláuio Fernano Mahler, Brail Clauio Olalla Marañón, Eaña Critina e Santiago Buey, Eaña Dai Tabora, Portugal Egar Oebrecht, Brail Euaro Manuel Cabrita Fortunato, Portugal Eliabete Cota, Portugal Emanuel Leanro Maranha a Nee, Portugal Ennio Marque Palmeira, Brail Euríee o Amaral Varga Junior, Brail Fernano Saboya Albuquerque Junior, Brail Francico Salgao, Portugal Gonçalo Mene Diniz Vieira, Portugal Ian Schumann Marque Martin, Brail Iabel Maria Batita Moitinho e Almeia, Portugal Iabel Reig Ramo, Eaña Joana Carreto, Portugal João Caneia Portugal, Portugal João Manuel Marcelino Mateu a Sila, Portugal João Paulo Bilé Serra, Portugal Jorge Catro Gonzalez, Eaña Jorge Manuel Cabral Machao Caralho, Portugal Jorge Nuno Veiga e Almeia e Soua, Portugal Joé Carlo Grazina, Portugal Joé Couto Marque, Portugal 4

7 Joé Leitão Borge, Portugal Joé Muralha, Portugal Joé Nee, Portugal Katia Vanea Bicalho, Brail Laura Caleira, Portugal Leonaro Becker, Brail Luí Leal Lemo, Portugal Marcu P. Pacheco, Brail Margaria Pinho Loe, Portugal Maria a Graça Dia Alfaro Loe, Portugal Maria e Lure Cota Loe, Portugal Mariana Caralho, Portugal Marília Martin Pereira, Portugal Maurício Sale, Brail Michel a Cunha Tai, Brail Michéle Dal Toé Caagrane, Brail Nuno Cruz, Portugal Nuno Feoor Gromann, Portugal Paulo Albuquerque, Brail Paulo Alexanre Loe e Figueireo Coelho, Portugal Paulo Céar e Almeia Maia, Brail Paulo a Vena Olieira, Portugal Paulo Henrique Dia, Brail Pero Guee e Melo, Portugal Pero Miguel Barboa Ale Cota, Portugal Rafaela Caroo, Portugal Renato P. Cunha, Brail Ricaro Nee Correia o Santo, Portugal Rômulo Catello Henrique Ribeiro, Brail Tiago Mirana, Portugal Uberecila Polio, Brail Walemar Hachich, Brail Willy Alarenga Lacera, Brail 5

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9 MICROZONAMENTO DE SUSCETIBILIDADE À LIQUEFAÇÃO: CASO DE ESTUDO NO VALE INFERIOR DO TEJO Microzonation of the liquefaction ucetibility: cae tuy in the Lower Tagu Valley Ana Sofia Salanha* António Viana a Foneca** Critiana Ferreira*** RESUMO Ete trabalho enquara-e no rojeto euroeu e inetigação LIQUEFACT, o qual a Faculae e Engenharia a Unieriae o Porto é arceira e aociaa. Durante a realização ete trabalho, foi recolhia uma ata informação geológico-geotécnica exitente, e moo a contituir uma bae e ao ólia ara a ecolha e um ítio-iloto, ara realização e enaio in itu comlementare, com ita à elaboração e um microzonamento e ucetibiliae à liquefação. A análie ea informação geotécnica (obretuo SPT, CPT e CH) incluiu a aaliação e ínice e rico e liquefação, nomeaamente o Fator e Segurança à liquefação (FSliq), Ínice Potencial e Liquefação (LPI) e Número e Seeriae e Liquefação (LSN), tenoe ecolhio um ítio iloto na zona a Lezíria Grane e Vila Franca e Xira. A camanha exerimental enoleu enaio SPT, CPTu, SDMT, iero métoo geofíico e aina a recolha e amotra e alta qualiae ara caracterização laboratorial. O tratamento o reultao ete enaio foi ubiiio em trê tio e análie, em termo e Ínice e Rico, a claificação e acoro com VS30, e aina baeaa no aentamento e elocamento laterai eerao. Deta análie, foi oíel etabelecer e roor um microzonamento reliminar e ucetibiliae à liquefação inuzia or imo. SYNOPSIS Thi work i art of the Euroean reearch roject LIQUEFACT, of which the Faculty of Ciil Engineering of the Unierity of Porto (FEUP) i an aociate artner. During thi reearch, a at amount of exiting geological an geotechnical reort were collecte for the creation of a oli atabae for election of a ilot ite, for ulementary in itu tet, towar a liquefaction ucetibility microzonation. The analyi of thi geotechnical information (mainly SPT, CPT an CH) inclue the aement of liquefaction rik inexe, namely the Liquefaction Safety Factor (FSliq), the Liquefaction Potential Inex (LPI) an Liquefaction Seerity Number (LSN), from which a ilot ite wa electe in the area of Lezíria Grane e Vila Franca e Xira. The exerimental camaign at the ilot ite inole SPT, CPTu, SDMT, ariou geohyical metho an the collection of high quality amle for ubequent laboratory characterization. Data treatment of thee tet reult wa ubiie into three tye of analye, namely Rik Inexe, claification accoring to VS30, an execte ettlement an lateral ilacement. From thi work, it wa oible to etablih an rooe a reliminary earthquake-inuce liquefaction ucetibility microzonation. Palara Chae Sucetibiliae à Liquefação, Liquefação ímica, Microzonamento, Baixo Vale o Tejo Keywor Liquefaction ucetibility, Seimic liquefaction, Microzonation, Lower Tagu Valley * Metre em Engenharia Ciil, Boleira e Inetigação, Faculae e Engenharia, Unieriae o Porto, aalanha@fe.u.t. ** Profeor Aociao com Agregação, CONSTRUCT-GEO, Faculae e Engenharia, Unieriae o Porto, orci.org/ , iana@fe.u.t *** Boleira Pó-Doutoramento e Prof.ª Auxiliar Coniaa CONSTRUCT-GEO, Faculae e Engenharia, Unieriae o Porto, orci.org/ , critiana@fe.u.t Geotecnia nº 4 março/marzo/march htt://x.oi.org/0.4849/j.geot Socieae Portuguea e Geotecnia 7

10 INTRODUÇÃO A hitória regita, ao longo o éculo, cao e rotura catatrófica e maciço funamentalmente arenoo, com conieráei rejuízo económico, era e ia humana e ano no ambiente, cauao or eatre e liquefação o olo, geralmente conhecio como EILD (Earthquake Inuce Liquefaction Diater) (Liquefact.eu, 06). Com o objetio e mitigar o ano roocao ela liquefação, a engenharia ciil e, mai eecificamente, a geotecnia tem rocurao etuar ete roceo fíico, rincialmente na roximiae e zona ooaa e/ou e eriço que garantem a reiliência a comuniae na zona afetaa, como hoitai, quartéi e bombeiro e outro eifício e eriço úblico. Para o etuo a reiliência a zona afetaa elo imo é funamental ter uma eecial atenção à lifeline (etrutura e infraetrutura e aoio à oulaçõe, ee etraa a ree e abatecimento e água, egoto, eletriciae, gá, comunicaçõe), eio, eguno Pitilaki et al. (03), a trê imortante caracterítica: (a) grane ariabiliae a níel eacial, toológico e e exoição a iferente tio e erigo geológico e geotécnico; (b) grane ariabiliae e tiologia e materiai uao; e (c) eecificiae a funçõe requeria. É aina e etacar que a ua rearação, na maioria o cao, tem um cuto e 0% ou 5% o eu cuto e contrução. No imo e 00, em Chritchurch, com uma magnitue e 7,, eguio o imo e 0 com magnitue e 6,3, ocorreram grane aentamento e elizamento, eio eencialmente à liquefação, roocano ano eero na ree e itribuição e água e e eletriciae e na ree e etraa, tornano grane arte ela inoeráei (O Rourke et al., 0), ao contrário a conuta e itribuição e gá que e mantieram em bom funcionamento. A liquefação ímica é um roceo inuzio ela ação e força externa cíclica aociaa à ocorrência e um imo que conuz à anulação a tenão efetia e, conequentemente, à iminuição a reitência efetia e a rigiez o olo. Ete roceo ocorre eencialmente em eóito (aluionare, coluionare e raramente eluionare) ucetíei, e material granular olto e aturao, que ubmetio a tenõe e corte, areentam comortamento contrátil, ito é, têm tenência ara iminuição e olume. Como o oro o olo aturao e encontram comletamente reenchio com água e o temo neceário e renagem é comaratiamente maior o que o temo e alicação o carregamento urante a ação ímica, eta tenência e comortamento contrátil, ou eja, e reução e olume na conição e carregamento não renao, correone a um aumento acentuao o alor a reão neutra ou e água no oro. O rincial objetio ete trabalho conite num microzonamento reliminar a zona e etuo iloto quanto à ucetibiliae à liquefação. Ete objetio foi coneguio, numa rimeira fae, atraé a recolha e análie e relatório geológico-geotécnico exitente, e moo a coletar informação uficiente ara contruir um moelo geológico-geotécnico, aim como ara efinir a localização mai aequaa ara o futuro camo exerimental. A análie o ao recolhio foi feita utilizano o métoo mai recente ara aaliação a ucetibiliae à liquefação, baeao não ó na aboragem imlificaa, atraé o Fator e Segurança à liquefação (FS liq ), ma também em ínice quantitatio e rico e liquefação, incluino o Ínice Potencial e Liquefação (LPI) e o Número e Seeriae e Liquefação (LSN). Ete ínice ermitem uma aaliação reliminar o efeito e ano a liquefação uerficial, baeano-e em aentamento or reconoliação ó-liquefação. Definio o camo exerimental, eignao como ítio iloto, foi oíel a realização e uma ata camanha e enaio geotécnico e geofíico in itu, cuja análie o reultao obtio ermitiu comletar e etalhar o microzonamento inicial, e aina comarar o eemenho o iero enaio relatiamente à aaliação a ucetibiliae à liquefação. 8

11 ESCOLHA DO SÍTIO PILOTO. Simiciae e liquefação hitórica A imiciae hitórica, eguno Tee Cota (005), refere-e à imiciae oberaa ante a exitência e regito intrumentai. Em algun locai, eram relatao too o imo entio, memo que e equena amlitue, enquanto em outro aena e encontram regito e imo e grane magnitue, que cauaram o ânico na oulaçõe, como o regito hitórico relatao no trabalho e Jorge (993). No Quaro ão areentao algun exemlo e imo e reetia informação. Quaro - Fonte imogenética a região e Liboa (Ribeiro, 998) Simiciae Interlaca Intralaca Etrutura atia Goringe Zona e ubucção Oete-Ibérica Rotura no Goringe e zona e ubucção Oete-Ibérica Vale Inferior o Tejo Gargalo o Tejo Magnitue Máxima Oberaa ML=7,5 (969) ML=7, (858) ML=8,5-9 (755) ML=6,7 (909) ML=3 (53) Magnitue Máxima Exectáel Períoo e Retorno (ano) Ditância a Liboa (km) ML > 8, > x0 350 ML > 7,5 > 0 >0 ML > 8,5-9 > 0 3 >0 ML > 7, > 3,5x ML > 6,5 > 0 4 Com bae na imiciae hitórica, Cabral et al. (0) ecreeram a zona inferior o ale o rio Tejo como uma área que tem io graemente afetaa, ao longo a hitória, or iero imo que cauaram grane ano e fataliae. A imiciae a zona comreene ário eento, itante no temo entre i, como o e 755, com uma magnitue uerior a 8,5, gerao na zona fronteiriça a laca Euraia-Nubia, e o terramoto locai intralaca com magnitue comreenia entre 6 a 7, como ejam o terramoto e 344, 53, 769 e 909. O ário relato e ocorrência e liquefação, aociao a ee eento ímico, encontram-e itematizao no trabalho e Jorge (993), e a reetia rereentação conta no maa a Fig.. Jorge (993) equiou e reuniu eta informação e liquefação hitórica com a localização relatia o eóito holocénico arenoo, teno eoi obreoto o maa e oortuniae e liquefação, ara obter um zonamento o otencial e liquefação, o qual e areenta um excerto na Fig.. Com bae nee zonamento e ateneno à zona nele efinia como mai ucetíei, foi feita a recolha e comilação e relatório geológico e geotécnico exitente nea zona crítica, ara caracterizar o olo e ientificar o eóito arenoo otencialmente eníei a ete roceo. Teno em conta toa a análie ecritia o maa geológico, foi neceário arofunar a equia, teno-e conultao iero gruo e interee a zona mai ucetíei, incluino municíio, outra entiae ública e emrea riaa. Procurou-e recolher o maior número e informação ara a bae e ao que, ara além e utentar a ecolha e um ítio iloto, forneceria também informação uficiente ara o microzonamento e rico e liquefação inuzia or imo. Foi oíel obter um grane número e relatório e roeção geológica e geotécnica, que ermitiram contruir um maa e ao exitente com 73 onto no total, na ua maioria onagen com enaio e enetração inâmica (SPT), ma também enaio e cone ou iezocone enetrómetro (CPT ou CPTu) e enaio ímico entre furo, o tio cro-hole (CH). 9

12 Fig. Maa com a localização e fenómeno e liquefação aociao a imo hitórico (Jorge, 993) Fig. Excerto o maa e zonamento o otencial e liquefação, zona centro-ul (Jorge, 993) 0

13 O Quaro contém um reumo o tio e número e enaio e camo recolhio na equia bibliográfica e reetia ercentagem em relação ao total e enaio exitente no relatório conultao. Quaro - Quaro reumo o enaio no relatório recolhio Tio e enaio Número e enaio Percentagem (%) Símbolo e georreferenciação SPT 9 84 CPT ou CPTu 9 Cro-hole 5 5 A análie ete ao foi efetuaa e acoro com o tio e enaio, utilizano o métoo mai recente ara aaliação a ucetibiliae à liquefação. Eta análie baeou-e não aena na aboragem imlificaa atraé o cálculo o Fator e Segurança à liquefação (FS liq ), ma também em ínice quantitatio e rico e liquefação, incluino o Ínice Potencial e Liquefação (LPI) e o Número e Seeriae e Liquefação (LSN), com recuro a folha e cálculo em Excel, comlementao or um rograma e análie e ao CPT/CPTu, eignao or CLiq. Ateneno ao objetio e microzonamento, toa a informação foi eiamente georreferenciaa, teno-e numa rimeira fae otao elo Google Earth. É e relear que, no contexto eta inetigação, a aaliação a ucetibiliae à liquefação inuzia or imo e um eterminao local inclui não ó a aaliação o otencial e liquefação o olo (atraé o critério geológico, granulométrico, e etao, entre outro), ma também a aaliação o otencial e início e liquefação ou liquefaction triggering aociao a uma eterminaa ação ímica (correoneno à eterminação e um fator e egurança ou e uma robabiliae e liquefação).. Aaliação a ucetibiliae à liquefação.. Aboragem imlificaa atraé o Fator e Segurança à liquefação A aaliação a ucetibiliae à liquefação oe er feita eguno iera aboragen, eno mai comum a aboragem imlificaa, originalmente roota or See e Iri (967), também aotaa no Eurocóigo 8. Seguno eta metoologia, o fator e egurança relatio à ucetibiliae à liquefação, FS liq, é calculao elo rácio entre a razão e reitência cíclica, CRR (Cyclic Reitance Ratio) e a razão e tenõe cíclica CSR (Cyclic Stre Ratio), eguno a equação: CRR FS liq = () CSR Nete trabalho, aume-e que ara alore e FS liq inferiore a, o olo é ucetíel à liquefação. Porém, o Eurocóigo 8 efine a ucetibiliae o olo ara um fator e egurança mai alto, e,5, eno or io ligeiramente mai coneratio. O cálculo o CSR é relatiamente ireto e eene eencialmente a ação ímica e rojeto, trauzia ela aceleração máxima o olo a max e efinia e acoro com o local. A equação roota or See e Iri (967), que e mantém atual, tem a eguinte exreão: τ CSR = σ a σ cyc max 0 = 0,65 0 g σ 0 r ()

14 one g é a aceleração graitacional, a máx é a aceleração máxima local o olo à uerfície e σ 0 e ão a tenõe erticai total e efetia e reouo à rofuniae conieraa. O coeficiente σ 0 r, reente na equação anterior, é um coeficiente e reução a tenão a corte, que reflete a reota inâmica o olo em rofuniae e oe er etimao ela eguinte equaçõe (Liao an Whitman, 986; You et al., 00): r r =,0 0, z ara z < 9,5 m (3) =,74 0, 067 z ara 9,5 m < z 3 m (4) one z é a rofuniae em metro, alicáel até 3 metro. A efinição a ação ímica e rojeto, nomeaamente a aceleração máxima e magnitue e referência, foi feita e acoro com o Eurocóigo 8 (IPQ, 00), eno que ara a região o Vale Inferior o Tejo, no concelho e Vila Franca e Xira e Benaente, etão recrito o alore reumio no Quaro 3. Quaro 3 - Informação ímica obre o concelho e Vila Franca e Xira e Benaente Ação ímica Tio Ação ímica Tio Zona ímica.4.3 Mw 7,5 5, agr (m/ ),0,7 γi ag,00,70 Tio e olo D D Smax,00,00 S,00,77 amáx (m/ ),00 3,00 amáx (g) 0,0 0,3 Por eu turno, a caaciae reitente o olo à liquefação oe er aaliaa atraé a razão e reitência cíclica CRR. A etimatia o CRR reete-e e uma muito maior comlexiae, or eener iretamente o métoo e enaio e camo ou e laboratório utilizao no eu cálculo, nomeaamente atraé e SPT, e CPT e e enaio geofíico com meição a elociae a ona e corte, V S, como e etalha a eguir.... Aaliação baeaa em enaio SPT Uma a roota mai recente é e Boulanger e Iri (04), que coniera o cálculo o CRR (Cyclic Reitance Ratio) a artir e alore normalizao o número e ancaa o SPT, N 60. Um aeto imortante, introuzio or ete autore na análie a ucetibiliae à liquefação, rene-e com a ercentagem e fino que um olo contém e a forma como eta ercentagem oe influenciar o eu comortamento quano ujeito a açõe ímica. Aim, a normalização o reultao o enaio SPT inclui, ara além a correção exigia eio à era e energia tranmitia em rofuniae, uma correção relatia à ercentagem e fino (FC, fine content) ara a obtenção e N 60 corrigio equialente, (N ) 60c. A exreão e cálculo o CRR é a eguinte:

15 CRR 7,5 3 4 ( N) 60c ( N) 60c ( N) 60c ( N) 60c = ex + +, 8 4, 6 3,6 5,4 (5) one (N ) 60c é a reitência à enetração o enaio SPT, N 60, normalizaa e ajutaa a uma areia lima equialente (ito é, com uma ercentagem e fino igual ou inferior a 5%) e oe er calculao a eguinte forma: ( N) 60 c ( N) 60 + ( N) 60 = (6) (N ) 60 correone ao alor normalizao o N SPT e Δ(N ) 60 é um alor corrigio relatio à ercentagem e fino. O cálculo e (N ) 60 é feito a forma cláica (Liao e Whitman, 986; Iri e Boulanger, 00), ateneno à correçõe o etao e tenão e reouo e o comrimento a ara, enquanto que o alor e Δ(N ) 60 oe er obtio ela eguinte exreão: N ) ( 60 9,7 5,7 = ex,63 + FC + 0,0 FC + 0,0 (7) A introução a ercentagem e fino neta aboragem retene refletir a ua imortância na ucetibiliae e liquefação, eno que o alore e Δ(N ) 60 ariam entre 0 ara FC igual a 0%, creceno raiamente ara o alor máximo e 5, ara FC ueriore a 5%. Uma a limitaçõe eta correção rene-e com a etimatia rigoroa a ercentagem e fino a artir a ecrição litológica o enaio, na auência e análie granulométrica ee olo. Ateneno a que a magnitue e referência o imo, M w, e acoro com o Eurocóigo 8, no Anexo Nacional, é e 7,5, é neceário ajutar o alor e CRR ara iferente magnitue, multilicano-e o alor e CRR 7,5 elo fatore e ecala e magnitue MSF (Magnitue Scaling Factor) e o etao e tenão K σ, com a eguinte exreõe (Iri an Boulanger, 008): CRR M = CRR7, 5 MSF K σ (8) one M = 6,9ex w MSF 0,058,8, ara areia (9) 4 M =,ex w MSF + 0,88,3, ara argila (0) 4 No cálculo o MSF, a itinção entre areia e argila foi feita com bae na ercentagem e fino, teno-e conierao a exreão (9) ara olo até 50% e fino e a exreão (0) ara FC uerior a 50%. O fator e ecala o etao e tenão K σ eene não aena o etao e tenão em rofuniae, ma também o alor a reitência à enetração normalizaa equialente, (N ) 60c : σ K = ln σ Cσ,, com C σ = 0, 3 () a 8,9,55 ( N ) 60c 3

16 ... Aaliação baeaa em enaio CPTu Para a análie o enaio CPTu, foi eguio um roceo análogo, ito é, o CRR foi calculao a artir o reultao e reitência o enaio. Nete cao, ateneno à eniae comutacional o cálculo enolio, otou-e elo uo e um oftware eecífico, eignaamente o CLiq (erion , GeoLogimiki, 07). A utilização ete rograma, cuiaoamente aliaa com cálculo aralelo em folha e cálculo, roorcionou uma maior celeriae na análie e ermitiu efectuar análie exeita e comaratia a ucetibiliae à liquefação com bae no enaio CPTu eguno aboragen itinta, entre ela a roota or Roberton (009) e or Boulanger e Iri (04). Nete trabalho, erão aena areentao reultao obtio eguno Roberton (009), eenolia a artir o métoo e Roberton e Wrie (998), cuja formulação e baeia num alor a reitência e onta normalizaa o enaio CPTu, como e reume abaixo: Q tn 3, c CRR 7,5 = ,08 000, e 50 Q tn, c 60 () Q tn, c CRR 7,5 = 0, ,05, e Q tn, c < 50 (3) 000 eno Q tn, c o alor a reitência e onta o cone normalizao e equialente a uma areia lima, etimao ela eguinte exreão: Q = K Q tn, c c tn (4) one K c é um fator corretio, função a caracterítica e comortamento o olo, combinano a influência a ercentagem e fino e a laticiae. Q tn é a reitência à enetração normalizaa o CPT (aimenional), calculao eguno a roota cláica e Roberton e Wrie (998). O roceimento aociao ao tratamento o reultao o enaio CPTu ara a aaliação a ucetibiliae à liquefação é exteno e encontra-e etalhao em Roberton (009; 05) e em Salanha (07)....3 Análie baeaa na elociae e roagação a ona e corte, V S Anru e Stokoe (000) e Anru et al. (003) eenoleram uma metoologia ara aaliação a reitência à liquefação que e baeia no alore normalizao a elociae e roagação a ona e corte. À emelhança o outro métoo, ete requer a eterminação o oi arâmetro e ação-reação: o rimeiro correonente ao níel e carga cíclica a que o olo é ujeito urante a olicitação ímica, exrea ela razão e tenõe cíclica (CSR); e um eguno, relatio à reitência o olo à liquefação, exrea ela razão e reitência cíclica (CRR), que nete cao é função a rigiez o olo ara muito baixa eformaçõe, eno que tem uma relação ireta com a elociae e ona e corte normalizaa o etao e tenão efetio reente (V S ). A normalização a elociae e ona e corte em relação à tenõe efetia in itu, à emelhança o alore normalizao inferio e outro enaio in itu como o SPT, CPT e DMT, oe fazer-e eguno Anru e Stokoe (000) e Anru et al. (003) a eguinte forma: V S = V S σ a 0 0,5 (5) 4

17 one V S é a elociae a ona e corte, a é a reão atmoférica (=00 kpa) e σ' 0 é a tenão ertical efetia e reouo (na mema uniae e a ). A razão e reitência cíclica (CRR) oe er conieraa como o alor limite que eara o etao efinio or um eterminao alor e V em que há ucetibiliae à liquefação, o etao one tal não e erifica. A bae e ao relatia ao cao hitórico refere-e a olo não cimentao o Holocénico, ara rofuniae méia inferiore a 0 m, com níei freático a rofuniae entre 0,5 m e 6 m, e meiçõe e V realizaa abaixo o níel freático. A cura CRR-V S foram efinio com bae na eguinte exreão: CRR = Ka V S 0,0 +,8 K * * a 00 VS Ka V S V S (6) one K a e K a ão fatore que corrigem o efeito a iae em V e CRR, reetiamente, e iguai à uniae no cao e olo não cimentao recente (Holocénico). V * S é o limite uerior e V S ara que ocorra liquefação. O alor e V S igual a0 m/ conuz a um alor e CRR e aroximaamente 0,6, o que é conierao equialente a um alor e N SPT e 30 em areia lima. Baeao na correlaçõe e N SPT com V S e no cao hitórico, Anru e Stokoe (000) roueram a eguinte coniçõe ara etimar o alore limite e V S (que eignaram or V * S), ara o quai não e eera a ocorrência e liquefação. V V V * S * S * S = 5 m/, e = 5 0,5 = 00 m/, e FC 5% ( FC 5), FC 35% e 5 < FC < 35% (7) one FC é a ercentagem e fino... Ínice e rico baeao no enaio SPT e CPTu A noa aboragen à aaliação a liquefação centram-e na etimatia a conequência o rório roceo e liquefação, atraé e ínice quantitatio e rico e liquefação, imlificaamente eignao ínice e rico. A rimeira análie irá focar-e em oi o ínice, no entener o autore, mai imortante ara a efinição a aaliação a liquefação. São ete ínice o LPI (Liquefaction Potential Inex) e o LSN (Liquefaction Seerity Number). O Ínice e Potencial e Liquefação (LPI) foi originalmente eenolio no Jaão, ara etimar o otencial e liquefação caaz e cauar ano na funaçõe e um eterminao local (Iwaaki et al., 978, 98). Ete ínice aume que a eeriae o fenómeno é roorcional à eeura a camaa liquefeita e à ua roximiae ao terreno, conierano aena o horizonte com fator e egurança menor que e rofuniae inferiore a 0 m (Viana a Foneca et al., 06). 0m LPI = F W ( z) z (8) 0 Seno W ( z) = 0 0, 5z e F uma função o fator e egurança à liquefação, FS liq, reultao a razão entre o CRR (Cyclic Reitance Ratio) e o CSR (Cyclic Stre Ratio), efinia or: F = FS liq, e FSliq e F = 0, e FS liq > (9) 5

18 O limite e claificação e ucetibiliae à liquefação, eguno Iwaaki et al. (98), encontram-e reumio no Quaro 4. Outra roota mai recente, nomeaamente Lee et al. (003) e Sonmez (003), ugeriram limite e claificação baeao no LPI ligeiramente iferente, teno-e aotao a claificação e Iwaaki et al. (98) e acoro com o efinio no rograma e cálculo utilizao. Quaro 4 - Claificação a ucetibiliae à liquefação eguno o LPI (Iwaaki et al., 98) LPI Sucetibiliae à liquefação 0 Muito baixa 0 < LPI 5 Baixa 5 < LPI 5 Alta > 5 Muito alta Por outro lao, o Número e Seeriae e Liquefação (LSN) foi eenolio or Tonkin e Taylor (03) e rereenta o ano otenciai e liquefação à uerficie em terreno com eifício. O LSN coniera a eformação olumétrica enificaa, calculaa ela oneração a rofuniae como um inal inicaor a graiae o ano e liquefação roáei na uerfície o terreno (Viana a Foneca et al., 06). O cálculo ete ínice é feito e acoro com: ε LSN = 000 z (0) z one ε é a eformação olumétrica enificaa calculaa or horizonte; z é a rofuniae o memo abaixo a uerfície o terreno (em metro). O cálculo a eformação olumétrica enificaa foi feita eguno a metoologia e Zhang et al. (00), na eterminação e aentamento ó liquefação or reconoliação. O limite e claificação ete ínice contam no Quaro 5. O autore concluíram que ete arâmetro é um bom inicaor a ucetibiliae à liquefação em zona reienciai lana e confinaa, eno que o memo não e erifica quanto à ucetibiliae e elocamento laterai. Quaro 5 - Decrição o ano com bae no LSN (Tonkin e Taylor, 03) Interalo e LSN > 40 Efeito tíico Pouca ou nenhuma exreão e liquefação. Dano mínimo na etrutura reienciai tíica. Exreão e liquefação e moeraa a eera. Onulação e falha na uerfície o olo. Aentamento etruturai méio a eleao, cauano ano etruturai. Exreão e liquefação intena. Dano eero generalizao. Aentamento eleao e etrutura, imoibilitano a ua utilização...3 Ínice e claificação baeao no VS30 A elociae a ona e corte até à rofuniae e 30 m, V S30, é calculaa teno em conta a elociae regitaa até à rofuniae em quetão, fazeno-e uma méia harmónica e too o alore regitao. Como emontrao na equação eguinte, V S30 correone a uma elociae oneraa a 30 m, eno calculaa ela razão entre o alor a rofuniae final (30 m) e o omatório a razão entre a eeura () e a elociae a ona e corte, horizonte a horizonte, ientificao com elociae V S imilare (Wair et al., 0): 6

19 30 VS = () 30 V A eterminação a elociae a ona e corte oe er feita iretamente atraé e enaio geofíico, como Cro-Hole (CH), Down-Hole (DH), refração ímica (RS), entre outro. Alternatiamente, é oíel etimar V S a artir e um conjunto alargao e roota e reião baeaa em enaio SPT, CPT e DMT. Para a correlação entre o reultao o enaio SPT e a V S, Wair et al. (0) ugerem a equaçõe areentaa no Quaro 6. Já ara a correlação a V S com o reultao o enaio CPT, o memo autore aconelham o cálculo a méia o alore obtio com a equaçõe e Mayne (006), Anru et al. (007) e Roberton (009) no cao e olo holocénico, conforme areentao no Quaro 7. Quaro 6 Correlaçõe entre o alore o enaio SPT e a V S (Wair et al., 0) Solo S VS (m/) Too o olo 30 N60 0,5 σ 0,75 Argila e Silte 6 N60 0,7 σ 0,3 Areia 30 N60 0,3 σ 0,3 Quaro 7 Correlaçõe entre o alore o enaio CPT e a V S (Wair et al., 0) Metoologia Iae Geológica VS (m/) Hegazy e Mayne (995) Quaternário 0, log (qc)-,4),67 (00 f/qc) 0,3 Mayne (006) Quaternário 8,8 log(fs)+8,5 Anru et al. (007) Holocénico,7 qt 0,4 IC 0,989 z 0,033 Roberton (009) Quaternário [0 (0,55Ic+,68) (qt-σ 0)/a] 0,5 É imortante alientar que ete métoo e claificação com bae em V S30, não tem como objetio aaliar a ucetibiliae à liquefação. É um métoo utilizao ara caracterização o olo, articularmente na ientificação o fator e amlificação a ação ímica, etacano que, algun o alore e V S muito baixo oem correoner a olo reominantemente argiloo, em ucetibiliae à liquefação...4 Etimatia e aentamento com bae no reultao o enaio CPTu Aó a liquefação, o aentamento erticai or reconoliação oem er eterminao ela metoologia eterminítica roota or Zhang et al. (00), que e baeou em reultao laboratoriai e Ihihara e Yohimine (99) e relaçõe com o CPT (ela comaciae e elo fator e egurança) ara eformaçõe olumétrica em areia lima. Traicionalmente, a ucetibiliae à liquefação é exrea em função o fator e egurança (FS liq ) eterminao or metoologia eterminítica, anteriormente ecrita, como a e You et al. (00), Roberton (009) e Boulanger e Iri (04). Deio a um conjunto e incerteza na metoologia e em iero arâmetro, Juang et al. (03) eenoleram uma outra metoologia robabilítica e aaliação o aentamento, em cao e ocorrência o roceo e liquefação, ara zona eificaa. Eta metoologia é baeaa na metoologia e Roberton (009) e Ku et al. (0). O etalhe e cálculo eta ua metoologia oem er conultao em Salanha (07). 7

20 .3 Análie o ao exitente A combinação o maa e Jorge (993), com a análie o ao exitente ermitiu ientificar ária zona e interee ara a localização o ítio iloto. A rimeira localização ecolhia, one chegaram a er realizao trê enaio SPT, ertence ao concelho o Montijo, junto à Câmara Municial e ao centro a ciae. Neta localização foram confirmao ário eóito e areia, ma já batante conoliao, elo que não leantariam roblema à etrutura e infraetrutura elo eenolimento e liquefação. Daa a exitência e muito ao ioníei aquano a contrução o iauto a A0 obre a baixa aluionar o rio Tejo e Soraia, bem como a roximiae à zona e Benaente, one o fenómeno aociao à liquefação foram mai recentemente oberao, foi eciio que o ítio iloto eria imlementao na Lezíria Grane e Vila Franca e Xira. O ao exitente e enaio in itu incluem mai e 80 onagen com enaio SPT, 0 CPTu, o quai SCPTu e 5 erfi CH. Too o ao exitente foram analiao relatiamente à ucetibiliae à liquefação, conforme anteriormente ecrito e e acoro com o tio e enaio realizao. Com bae nea análie, foram rearao iferente maa a artir o tratamento o ao exitente. O maa a Fig. 3 refere-e ao ao exitente a zona circunante à Lezíria Grane e Vila Franca e Xira e inclui reultao e enaio SPT, CPTu/SCPTu e Cro-Hole, articularmente concentrao ao longo o iauto a A0, eguno a imbologia ilutraa no Quaro. Nete maa, é claramente iíel uma maioria e onto a ermelho, refletino uma ucetibiliae à liquefação eleaa, obretuo na faixa e terreno ertencente à Lezíria Grane e Vila Franca e Xira e ao longo o iauto a A0. Na margem ireita o Tejo em Vila Franca e Xira e no centro urbano e Benaente e Samora Correia, o onto urgem maioritariamente a laranja e ere, inicatio e uma ucetibiliae méia a baixa, reetiamente. Fig. 3 Maa o ao exitente, claificao em termo e ucetibiliae à liquefação na região o Vale Inferior o Tejo 8

21 3 CARACTERIZAÇÃO DO SÍTIO PILOTO 3. Conieraçõe obre a camanha exerimental A Lezíria Grane e Vila Franca e Xira é uma faixa e terreno e forma alongaa que é limitaa a Oete e a Ete elo rio Tejo e Sorraia, reetiamente. É uma extena lanície aluionar com 3 40 hectare, iiia a meio ela EN0 (etraa nacional n.º0), também conhecia como a reta o cabo (EVOA, 05), geria ela Aociação Beneficiária a Lezíria Grane e Vila Franca e Xira. O laneamento o locai e enaio foi realizao eguno uma análie criterioa a geologia e geomorfologia a zona. No âmbito eta inetigação, foram executao no ítio iloto enaio SPT, onagen com o amotraor Mazier, 8 enaio CPTu, 3 enaio SDMT, 8 enaio e refração ímica (RS) e enaio e análie eectral e ona uerficiai (SASW), como e reume no Quaro 8. A localização o onto e enaio é areentaa na Fig. 4, bem como a ientificação o e 5 onto e enaio e meição e ruío (HVSR, Horizontal to Vertical Sectral Ratio). Quaro 8 - Planeamento o enaio in itu no ítio iloto Enaio SPT CPTu SDMT Refração Símica SASW Locai e enaio SI, SI7 SI, SI, SI3, SI4, SI5, SI6, SI7 e SI0 SI7, SI8 e SI9 SI, SI5, SI6, SI7, SI9, SI, SI e SI3 SI5 Fig. 4 - Ientificação o locai e enaio (SI) e e onto e meição HVSR no ítio iloto 9

22 3. Enaio in itu: Reultao e análie 3.. Enaio SPT No ítio iloto foram realizao 4 furo e onagem no locai e enaio SI e SI7. Em caa um ete locai foi realizao um enaio SPT, teno-e recolhio amotra ineformaa com o amotraor Mazier num furo ajacente, ara caraterização laboratorial. Na Fig. 5 ão areentao o reultao o enaio SPT no oi locai SI e SI7, em termo o alore normalizao a reitência, (N ) 60c, o erfi litológico imlificao reultante a interretação o reultao obtio e o reetio fatore e egurança à liquefação, FS liq, calculao aena ara a camaa arenoa e até uma rofuniae máxima e 0 m. Aear e claramente itinto em termo litológico, é oíel oberar que ambo o locai eienciam horizonte eeo com eleaa ucetibiliae à liquefação, trauzia elo alore e FS liq inferiore à uniae. Profuniae (m) Perfil litológico Argila Areia fina a iltoa (N ) 60c FS liq Profuniae (m) 0,5 4,5 6,5 8,5 0,5,5 4,5 6,5 8,5 Perfil litológico Argila Areia fina a iltoa Areia méia (N ) 60c FS liq 0,0,0,0 3, , ,5 Argila Argila iltoa a) b) Fig. 5 Reultao o enaio SPT e interretação em termo a liquefação: a) SI; b) SI7 3.. CPTu 5 30 SI:SPT 5 30 SI: Tio SI: Tio No ítio iloto foram realizao 8 enaio CPTu. O equiamento utilizao foi ligao a um itema automático e aquiição e armazenamento e ao que oui um oftware que ermite a iualização o gráfico no local urante a erfuração (Rorigue, 06). Na Fig. 6 etão areentao o arâmetro relatio à reitência e onta (q t ) e too o enaio realizao, bem como a eolução em rofuniae o fator e egurança à liquefação no locai e enaio. Pela oberação a Fig. 6, conclui-e que o iferente locai o ítio iloto eienciam uma grane ariabiliae a caracterítica geológica e geotécnica não ó em lanta, ma rincialmente em rofuniae, etacano-e, or exemlo, o CPTu o local SI com uma litologia altamente intercalaa e materiai mai groeiro e mai fino. No local SI5 erifica-e claramente um etrato e eeura conieráel e areia, entre o 5 e o metro. 4,5 6,5 8,5 30, SI7:SPT 5 30 SI7: Tio SI7: Tio 0

23 Si Si Si3 Si4 Si5 Si6 Si7 Si0 Fig. 6 Reultao a reitência e onta q t (MPa) e o reetio FS liq o enaio CPTu Fig. 7 Exemlo e reultao etalhao o enaio CPTu: local SI5

24 Ete facto oe er confirmao ela Fig. 7, one e obera um etrato batante eeo e areia entre o 5 e o m, em exceo e reão neutra e aociao a um ínice e comortamento claramente inferior a,6, inicatio e olo arenoo. A análie o reultao obtio, exreo equematicamente na Fig. 6, eienciam uma eleaa ucetibiliae à liquefação em too o locai e enaio, emontraa ela grane concentração e onto com fator e egurança inferior à uniae. De acoro com a metoologia anteriormente areentaa, foram também calculao o alore o ínice e rico e liquefação, LPI e LSN, a artir o enaio CPTu, como e motra na Fig. 8 e Fig. 9, reetiamente. O reultao extremo o LPI, areentao na Fig. 8, ão ara o local SI, com menor ucetibiliae e liquefação e ara o local SI4, com níel e ucetibiliae e liquefação mai reocuante. Quanto ao LSN, ete areenta ara o local SI5 uma reião e maiore ano uerficiai, emelhante ao que acontece ara o local SI4. Em íntee, e acoro com o ínice LPI, conclui-e que e too o locai:,5% têm baixa robabiliae e liquefação; 6,5% têm alta robabiliae; e, o retante 5% têm uma robabiliae muito alta e liquefação. Fig. 8 - Ínice LPI o CPTu realizao no Sítio-Piloto, Cliq Fig. 9 - Ínice LSN o CPTu realizao no Sítio-Piloto, Cliq

25 Relatiamente ao LSN, erifica-e que:,5% o locai têm uma exreão e liquefação muito baixa; 50% manifeta-e e forma moeraa; e no retante 37,5% a liquefação exrea-e e forma moeraa a eleaa. Seguno o LSN, em nenhum o locai e reê a ocorrência e ano eero e liquefação Enaio Dilatométrico (SDMT) No ítio iloto foram realizao 4 enaio SDMT (Seimic Flat Dilatometer tet), e acoro com o recrito no Eurocóigo 7 Parte (CEN, 007) e a norma ISO/TS 476- (ISO, 005). O enaio com ilatómetro e Marchetti (DMT) conite na craação (referencialmente etática) e uma lâmina que contém numa a face uma membrana flexíel. A membrana é exania entre interalo e rofuniae regulare atraé e um gá reurizao, eterminano-e a reõe neceária ara elocar o eu centro. O ilatómetro ímico (SDMT) reulta o acolamento ao DMT e um móulo ímico, localizao acima a lâmina e DMT, ermitino aim a meição a elociae a ona e corte urante o enaio DMT conencional. No âmbito ete trabalho, erão aena analiao o reultao a elociae a ona e corte meia nete enaio Enaio geofíico: RS, SASW e HVSR Em trabalho e Engenharia Ciil, o enaio or refração ímica (RS) ão batante utilizao quano e retene roetar rofuniae na ezena o metro, tal como nete rojeto. Ete enaio foram realizao or uma equia o LNEG (Laboratório Nacional e Energia e Geologia) e o equiamento utilizao foi um imógrafo RAS-4 e 4 canai a Seitronix. Na Fig. 0, areenta-e a ariação a elociae a ona e corte ou ona S (V S ), em rofuniae e too o enaio e refração ímica realizao no local. A artir a elociae a ona e corte meia no enaio e refração ímica, é oíel eterminar o número e etrato e a ua eeura, atraé a muança e elociae na ua traniçõe, aim ermitino a contrução o erfil areentao na Fig. 0. Por eu turno, o enaio e Análie Eectral e Ona Suerficiai (Sectral Analyi of Surface Wae, SASW) foi realizao aena no local SI5 e ermite a aaliação a rorieae inâmica o olo, ou eja, a eterminação a elociae a ona e corte e o amortecimento atraé a V S (m/) SI: RS SI5: RS SI5: SASW SI6: RS Z (m) SI7: RS SI9: RS SI: RS SI: RS SI3: RS 30 Fig. 0 Perfi e elociae a ona e corte, em função a rofuniae, no locai e enaio atraé o enaio RS e SASW 3

26 meição o carácter ierio a ona uerficiai (Cota et al., 06). O reultao ete enaio etão areentao juntamente com o a refração ímica na mema Fig. 0. No local SI5, one foram realizao ete oi enaio (RS e SASW), é intereante analiar a comaração o alore e V S meio. Em geral, o alore a elociae ão iêntico, róximo e 35 m/ até ao metro e 0 m/ ara maiore rofuniae. É notório que o enaio SASW eteta à rofuniae e 3 m e 7 m uma ariação e V S, enquanto a refração ímica não é eníel a uma ariação tão ligeira, regitano elociae muito róxima a méia a meia no enaio SASW a ea rofuniae HVSR Como motra a Fig. 4, foram realizao 5 enaio e meição e ruío, também eignao HVSR (Horizontal to Vertical Sectral Ratio) no ítio iloto (Carrilho Gome, 07). Ete enaio, originalmente rooto or Nakamura (989), oe er ecrito como um leantamento ímico não-inaio, recorreno um enor e elociae triimenional externo ara regitar o ruío ambiente. A eterminação a razão eectral horizontal ara ertical (H/V) ea meiçõe o ruío ambiente ermite a eterminação a frequência funamental o terreno, que oe er interretaa or regreão ara etimar a rofuniae o terreno firme (berock) ímico. Para ea etimatia, ão conhecio oi métoo teórico, o métoo e Seht e Wohlemberg (999) e o e Parolai et al. (00). Seguno ete autore, a rofuniae o berock ímico oe er etimaa atraé a eguinte exreão: b Z a f r 0 =, com VS fr0 = () 4 z one Z é a rofuniae em metro o ubtrato ímico, a e b ão contante, f r0 é a frequência funamental o terreno e V S é a elociae a ona e corte no local. A alicação ete oi métoo eu origem a alore muito eleao ara a rofuniae o firme, bem como a elociae e ona e corte aociaa, na orem o 400 m/. Ete reultao é batante uerior ao alor a elociae obtia no enaio anteriormente areentao, one a méia a elociae a ona e corte aria entre 00 e 300 m/. Aim eno, amite-e que a rofuniae calculaa (entre o 85 e 00 m), aena baeaa nete métoo e teno em conta eta metoologia mai emírica, oam etar obretimaa. Fig. Eolução a rofuniae o berock ímico atraé a interretação o HVSR 4

27 De moo a corrigir eta icreância, foi realizaa uma noa oneração entre a elociae a ona e corte meia atraé e enaio Cro-Hole ao longo o alinhamento o onto e meição HVSR e a frequência funamentai euzia o HVSR. Aumino que o alor méio a elociae a ona e corte nee alinhamento e itua entre 50 e 300 m/ e, etano ete aociao a frequência o interalo e 0,9 a, Hz, etima-e que a rofuniae o ubtrato e ee encontrar entre o 65 a 80 m. Na Fig. ão areentao o alore a rofuniae o firme eterminaa elo oi métoo anteriormente referio, aociao a uma elociae e corte e 50 m/ e 300 m/. Aume-e que o firme etará entre a ua linha a cheio, etimaa a artir ea elociae. 3.3 Proota reliminare e microzonamento 3.3. Fatore e egurança e ínice e rico e liquefação A análie o reultao o enaio SPT, areentaa reumiamente na Fig. 5, emontra e forma clara a eleaa ucetibiliae à liquefação, tanto ara a ação ímica róxima (Tio ), ma mai graoamente ara a mai itante (Tio ). O memo e erifica ara o reultao obtio a análie o enaio CPTu, areentao equematicamente na Fig. 6. É releante fazer uma comaração ireta o reultao obtio nete oi enaio no memo locai, eignaamente em SI e SI7, como e motra na Fig., relatiamente ao fatore e egurança à liquefação. Como e afirmou anteriormente, no âmbito ete trabalho coniera-e o olo ucetíel à liquefação ara alore e FS liq inferiore à uniae. 0 FS liq 0,0 0,5,0,5,0 0 FS liq 0,0 0,5,0,5,0 0 FS liq 0,0 0,5,0,5,0 0 FS liq 0,0 0,5,0,5, SI: SPT, Tio SI:CPTu SI7: SPT, Tio SI:CPTu a) b) Fig. Comaração o FS liq obtio a artir e reultao SPT e CPTu em: a) SI; b) SI7 5

28 É e ainalar, or um lao, a grane eeura o horizonte ientificao como ucetíei à liquefação e, or outro, a boa correonência obtia entre ete enaio. A configuração o erfi e FS baeao no CPT urge com uma grane ocilação entre alore inferiore a e ueriore a, que e exlica ela forte intercalação e camaa fina e material ilto-argiloo na matriz arenoa. Daa a reuzia eeura ea camaa, eta intercalaçõe ão aena etetáei no enaio CPT. A aaliação o local quanto à ucetibiliae à liquefação foi também feita em termo o ínice e rico, nomeaamente LPI e LSN, a artir o reultao o enaio SPT e CPTu. Para reortar ee reultao, foi organizao o Quaro 9, no qual, ara o locai one foram realizao ambo o enaio SPT e CPTu, ão inicao o alore e LPI e LSN correonente. A eterminação ete ínice eguiu a metoologia anteriormente areentaa. Quaro 9 Comaração o ínice LPI e LSN com reultao SPT e CPT (imo Tio ) Local e LPI LSN enaio SPT CPTu SPT CPTu SI 30,8 5, 89,0 3,7 SI7 5,6 4,5 54,4 0,8 Comarano o reultao obtio no enaio SPT e CPTu, no Quaro 9 erifica-e uma iferença acentuaa, rincialmente no local SI, elo que e antecia a falta e rereentatiiae ete ínice a artir o enaio SPT na aaliação a ucetibiliae e liquefação nete tio e olo, articularmente quano na reença e um número conieráel e intercalaçõe e materiai fino com materiai granulare. Por eu turno, oe-e oberar que o reultao o ínice LPI e LSN areentam a mema tenência, o que oe inicar uma neceiae e ajute na etimatia ete ínice e acoro com o tio e enaio (SPT ou CPTu). Baeao nete reultao, foi oíel criar um maa reumo com a claificação baeaa nete ínice a artir o enaio CPTu, como areentao na Fig. 3, contituino uma roota reliminar e microzonamento o ítio iloto. a) b) Fig. 3 - Maa e ínice e rico, baeao em enaio CPTu: a) LPI; b) LSN 3.3. Claificação eguno V S30 Seguino a metoologia e a recomenaçõe anteriormente areentaa, foram eterminao o alore e V S30 calculao atraé a meiçõe e V S o enaio SDMT, RS e SASW e, or correlação, etimao atraé o enaio SPT e CPTu. Uma análie comaratia o alore e V S30 obtio ireta e iniretamente areenta-e na Fig. 4, teno-e incluío uma tabela-reumo com o alore relatio a caa tio e enaio. 6

29 Seguno o critério e Caltran Seimic Deign Criteria (004), bem como eguno o Eurocóigo 8, too o locai e enaio foram caracterizao como olo brano (V S30 < 80 m/), à exceção o local SI9, como inica o gráfico a Fig. 4. Em too o locai, memo com alguma ariabiliae e alore, too o reultao o ário enaio ertencem à mema clae e claificação. No SI9, a méia o reultao é 87 m/, ito é, no limite entre olo brano e olo eno, teno-e aotao a claificação como olo brano, ela roximiae ao alor limite e V S30. No local SI7, foi oíel obter quatro etimatia iferente e V S30, eno ainaláel a emelhança e alore obtio, com um alor méio e 38,8 m/ e uma ierão inferior a 3%. Eta claificação e too o locai e enaio o ítio iloto como olo brano confirma a ecolha aequaa eta zona, como ítio iloto ara aaliação a ucetibiliae à liquefação. Local SPT* CPT* SDMT RS SASW SI 45,08 49,4 7,7 SI 5,6 SI3 4,7 SI4 34,4 SI5 55, 77,76 75, SI6 8,3 40, SI7 36,34 0, 54,54 4,05 SI8 68,59 SI9 0,43 7,79 SI0 45, SI,3 SI 7,4 SI3 8,54 Fig. 4 Comaração e alore e V S30 no locai e enaio, ara iferente enaio: etimao ia SPT e CPT, meio ia SDMT, RS e SASW Aentamento erticai etimao A Fig. 5 areenta o alore o aentamento eerao em camo aberto (free fiel) e too o locai e enaio baeao na metoologia e Zhang et al. (00). O Quaro 0 areenta o alore o aentamento em camo aberto (free fiel), eguno a metoologia eterminítica e Zhang et al. (00) e a metoologia robabilítica e Juang et al. (03), e o alore o aentamento com o agraamento eio à exitência e eificao no local, teno em conta a metoologia robabilítica e Juang et al. (03). Como e oe oberar no Quaro 0, o alore o aentamento em free fiel eerao, teno em conta a ua metoologia, ão róximo, ito que ambo e baearam na mema bae e ao. Quano conieraa a reença o eificao há um agraamento, como era exectáel, ete alore. Ete quaro conta aina com o alor o agraamento, em ercentagem, que, em geral, atinge alore a róximo o 60%, em toa a área o ítio iloto. O agraamento o aentamento, eio à reença e eifício, ocorre na equência a concentração e tenõe na bae ee eifício. Verifica-e que e a bae o eifício, com funaçõe uerficiai for e equena imenõe, o efeito a carga erá maior eio à concentração e tenõe nea área. Quano eta tenão e aroxima ou excee o limite e caaciae e carga o olo (ito é, conierano a reução a reitência eio ao exceo e reão neutra), o eifício tem tenência a inclinar, eio à não homogeneização o olo. À meia que a inclinação aumenta, iminui a área one ea tenõe etão alicaa, aumentano aina mai a magnitue ea tenõe. E aim, a rotura é rogreia até ao colao a etrutura, ito e o olo não coneguir libertar o exceo e reão neutra e aumentar a ua tenão efetia, recuerano a VS30 (m/) SI SI SI3 SI4 SI5 SI6 SI7 SI8 SI9 SI0 SI SI SI3 SPT* CPT* SDMT RS SASW 80 m / 7

30 Local e enaio Fig. 5 Aentamento erticai eerao no ítio iloto eio à liquefação, eguno o métoo e Zhang et al. (00) ua caaciae e uorte. Ete agraamento é função e iera ariáei, tai como a forma e a imenão o eifício, a rória funação e a itribuição a carga. Aim, e forma a etimar o aentamento, Juang et al. (03) ugerem que eja imoto um agraamento ao alor reiamente eterminao, eno tanto maior quanto maior for a ariância o regito e aentamento. Salaguara-e que eta aboragem é meramente etatítica, não haeno aociação e caua-efeito em termo a tiologia o eificao. Quaro 0 Aentamento erticai em free fiel e com agraamento o eificao, eguno o métoo e Zhang et al. (00) e Juang et al. (03) Zhang et al. (00) Juang et al. (03) Local Aentamento com Aentamento em free Aentamento em agraamento o fiel (cm) free fiel (cm) eificao (cm) Agraamento (%) SI 33,9 3,35 5,34 58,70 SI,0 9,7 4,55 58,67 SI3 4,8 0,5 3,97 58,66 SI4 8,0 5,3 39,88 58,69 SI5 4,0 37,40 59,35 58,69 SI6 3, 7,58 43,77 58,70 SI7 7,,9 33,6 58,66 SI0 3,9,5 34,4 58,64 Com a alicação e amba a metoologia (Zhang et al., 00; Juang et al., 03), erificoue que o local mai crítico é o SI5. Local one e eera maiore aentamento erticai, eno areentao na Fig. 6 a eolução a cura a robabiliae e aentamento com o limite e aentamento eerao e a itribuição a eniae e robabiliae e aentamento elo limite o aentamento eerao. Além o aentamento, no Sítio Piloto há, também, zona que leantam quetõe e egurança, em termo o elocamento laterai eerao, como é areentao na Fig. 7, rincialmente a zona mai róxima o rio Tejo e Sorraia. Algun o onto enaiao areentam ea tenência, como ejam SI5, SI6 e SI0. Ete elocamento ão etimao ara 8

31 alore róximo o 4 metro, o que oe ignificar um elizamento arcial a área ara o interior o leito o rio. Fig. 6 Probabiliae e exceência e aentamento erticai (cm) em: a) camo aberto (free fiel); b) com eificaçõe Local e enaio Fig. 7 Delocamento laterai eerao no ítio iloto em cao e liquefação 9

32 Por fim, é areentao na Fig. 8 um maa reumo baeao no aentamento erticai (S) etimao ara caa onto e enaio. Fig. 8 Maa o aentamento erticai (S) etimao (alore em cm), eguno Zhang et al. (00) 4 CONCLUSÕES É reconhecio que na região a Grane Liboa exitem ária zona com eleaa ucetibiliae à liquefação inuzia or imo, como o emontram iero trabalho, nomeaamente o e Jorge (993). Uma ata bae e ao geológico-geotécnico exitente foi recolhia e eiamente analiaa à luz a metoologia mai recente e aaliação a ucetibiliae à liquefação. Com bae nea informação, foi ecolhio como ítio iloto e área ara o microzonamento reliminar à liquefação, uma zona ituaa na Lezíria Grane e Vila Franca e Xira. A caracterização a zona, referente ao ao exitente, contou com a ientificação e caracterização e 73 onto e enaio, o quai 84% foram enaio SPT (Stanar Penetration Tet), % foram enaio CPT (Cone Penetration Tet) e 5% foram enaio CH (Cro-hole). A análie ee enaio foi feita atraé a aaliação e ínice e rico, nomeaamente o Fator e Segurança à liquefação (FS liq ), Ínice Potencial e Liquefação (LPI) e Número e Seeriae e Liquefação (LSN). Por outro lao, no ítio iloto, a camanha exerimental enoleu um grane número e enaio, nomeaamente SPT, CPTu, SDMT, iero métoo geofíico (refração ímica, SASW, HVSR) e aina a recolha e amotra e alta qualiae ara caracterização laboratorial. O tratamento o reultao o enaio in itu foi ubiiio em trê tio e análie, em termo e ínice e rico à liquefação, a claificação e acoro com V S30, e aina com bae no aentamento inuzio e elocamento laterai eerao. Dea análie, foi oíel confirmar a reença e camaa eea e olo ucetíei à liquefação, com eleaa heterogeneiae quer em rofuniae, quer em lanta. A 30

33 reença e camaa intercalaa e olo granulare e olo fino contituiu um eafio acrecio na correta aaliação a ucetibiliae à liquefação, feita a artir e iferente métoo e enaio e camo. Da análie conjunta ete reultao e a bae e ao recolhia, foi oíel etabelecer um microzonamento reliminar e ucetibiliae à liquefação inuzia or imo, que e encontra em fae e eenolimento e ormenorização no âmbito o rojeto LIQUEFACT. 5 AGRADECIMENTOS LIQUEFACT roject ( Aement an mitigation of liquefaction otential acro Euroe: a holitic aroach to rotect tructure / infratructure for imroe reilience to earthquake-inuce liquefaction iater ) ha receie funing from the Euroean Union' Horizon 00 reearch an innoation rogramme uner grant agreement No. GAP A too o exrearam o eu interee nete trabalho, colaborano com o autore: À Aociação Beneficiária a Lezíria Grane e Vila Franca e Xira, em eecial ao Engenheiro Rui Paixão; à Teixeira Duarte, Engenharia e Contruçõe, em eecial ao Dr. Cota Vilar e Dr. Pero Nune e too o técnico que acomanharam o iero enaio e camo; ao LNEG, em eecial ao Doutor Ruben Dia e Doutor João Caralho; à Doutora Sara Amoroo e ao Doutor Luca Minarelli; à Câmara Municial o Montijo, em eecial ao Preiente a Câmara Eng. Nuno Canta; ao Profeor Carlo Rorigue; ao Profeor Rui Carrilho Gome e ao Eng. Anré Ramo; à BRISA, na eoa o Eng. Paulo Lima Barro; à emrea e conultoria e rojeto: CENOR, GEOCONTROLE e COBA; à UPEP-Uniae e Pequia e Exloração e Recuro Petrolífero, em eecial à Dra. Rita Sila; e, finalmente ao colega e funcionário o Laboratório e Geotecnia a FEUP e o DEC a FEUP, cuja ajua a too o níei foi, e erá na análie que e eguem, orentura a mai reelante. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Anru, R. D.; Stokoe II, K. H. (000). Liquefaction reitance of oil from hear-wae elocity. Journal of geotechnical an geoenironmental engineering, 6(), Anru, R. D.; Mohanan, N. P.; Piratheean, P.; Elli, B. S.; Holzer, T. L. (007). Preicting hearwae elocity from cone enetration reitance. In Proceeing of the 4 th International Conference on Earthquake Geotechnical Engineering, Thealoniki, Greece (Vol. 58). Anru, R. D.; Stokoe, K. H.; Chung, R. M.; Juang, C. H. (003). Guieline for ealuating liquefaction reitance uing hear wae elocity meaurement an imlifie roceure. NIST GCR, Boulanger, R.W.; Iri, I.M. (04). CPT an SPT Bae Liquefaction Triggering Proceure. Center for Geotechnical Moeling, (Aril), 34 g. Cabral, J.; Moniz, C.; Batlló, J.; Figueireo, P.; Caralho, J.; Matia, L.; Tee-Cota, P.; Dia, R.; Simão, N. (0). The 909 Benaente (Portugal) earthquake: earch for the ource. Natural Hazar. 69,. -7; oi:0.007/ Caltran (004). Caltran Seimic Deign Criteria erion.3. California Deartment of Tranortation, Sacramento, California. Carrilho Gome, R. (07). Relatório reliminar o enaio HVSR a Lezíria Grane, rojeto LIQUEFACT. 3

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35 Mayne, P. W. (006). In-itu tet calibration for ealuating oil arameter. In Characteriation an Engineering Proertie of Natural Soil Proceeing of the Secon International. Workho on Characteriation an Engineering Proertie of Natural Soil: Taylor & Franci, Nakamura, Y (989) A Metho for Dynamic Characteritic Etimation of Suburface Uing Microtremor on the Groun Surface. Quarterly Reort Railway Technical Reearch Intitute, Tokyo, Tokyo 30, O Rourke, T. D.; Jeon, S. S.; Torak, S.; Cubrinoki, M.; Jung, J. K. (0). Unergroun lifeline ytem erformance uring the Canterbury earthquake equence. In Proceeing of the 5th worl conference on earthquake engineering, Libon, Portugal. Parolai, S.; Bormann, P.; Milkereit, C. (00). New relationhi between V, thickne of eiment, an reonance frequency calculate by the H/V ratio of eimic noie for the Cologne area (Germany). Bulletin of the eimological ociety of America, 9(6), Pitilaki, K.; Riga, E.; Anataiai, A. (03). New coe ite claification, amlification factor an normalize reone ectra bae on a worlwie groun-motion atabae. Bulletin of Earthquake Engineering, (4), Ribeiro, A. (998). A Ciência a Natureza-Geologia no éculo XVIII. Roberton, P.K.; Wrie, C.E. (998). Ealuating cyclic liquefaction otential uing the cone enetration tet. Canaian Geotechnical Journal, 35(3): , National Reearch Center, Ottawa. Roberton, P.K. (009). Performance bae earthquake eign uing the CPT. Proc.; IS Tokyo Conf.CRC Pre/Balkema, Taylor an Franci Grou, Tokyo. Roberton, P.K. (05). Guie to Cone Penetration Teting. 6th Eition (.33) htt:// Rorigue, C. (06). Relatório reliminar o CPTu realizao na Lezíria Grane LIQUEFACT, Guara, IPG. Salanha, A.S. (07). Microzonamento e ucetibiliae à liquefação. Alicação a um cao e etuo na região a Grane Liboa. Diertação e Metrao em Engenharia Ciil, Faculae e Engenharia a Unieriae o Porto. See, H. B.; Iri, I. M. (967). Analyi of liquefaction: Niigata earthquake. Proc., ASCE, 93(SM3), Seht, M. I.-.; Wohlenberg, J. (999). Microtremor meaurement ue to ma thickne of oft eiment. Bulletin of the Seimological Society of America, 89(), Sonmez, H. (003). Moification of the liquefaction otential inex an liquefaction ucetibility maing for a liquefaction-rone area (Inegol, Turkey), Enironmental Geology, 44 (003), Tee Cota, P. (005). Perigoiae e Rico ímico. In: Terramoto e Tunami, P. Tee Cota (Coor.). Liro Aberto, Eitore Lireiro La., Liboa, Tonkin; Taylor (03). Canterbury earthquake 00 an 0. Lan Reort a at 9 February 0. Earthquake Commiion (08., htt:// laninformation/oc/ownloa5903/t&t-stage-3-reort.f, lat iite May 9, 04). 33

36 Viana a Foneca, A.; Loe, I. F.; Rorigue, C. (06). Projeto Geotécnico Aitio or Enaio In Situ - Curo CPTu. 3 e Junho 06, Porto, FEUP. Wair, B.R.; DeJong, J.T.; Shantz, T. (0). Guieline for Etimation of Shear Wae Velocity Profile. Pacific Earthquake Engineering, 8 (December), 68 g. You, T. L.; Iri, I. M.; Anru, R. D.; Arango, I.; Catro, G.; Chritian, J. T.; Ihihara, K. (00). Liquefaction reitance of oil: ummary reort from the 996 NCEER an 998 NCEER/NSF workho on ealuation of liquefaction reitance of oil. Journal of geotechnical an geoenironmental engineering, 7(0), Zhang, G.; Roberton, P.K.; Brachman, R.W. (00). Etimating liquefaction-inuce groun ettlement from CPT for leel groun. Canaian Geotechnical Journal, 39(5), Aailable at: htt:// 34

37 MODELO CONSTITUTIVO MCC HIPERPLÁSTICO COM DANO ACOPLADO APLICADO A SOLOS ESTRUTURADOS MCC Hyerlatic contitutie moel with coule amage alie to tructure oil Rogério Francico Küter Pui* Milre Ballin Hecke** Celo Romanel*** RESUMO Ete trabalho areenta um moelo contitutio elato-lático com ano acolao eriao a artir a efinição e otenciai termoinâmico alicao à moelagem o comortamento tenão-eformaçãoreitência e olo etruturao. O moelo ertence à família o moelo Cam-Clay Moificao e emrega ariáei interna e laticiae e ano na ua formulação. O trabalho areenta imulaçõe e enaio triaxiai e oeométrico em olo. A incororação o efeito e ano ermite a rereentação o efeito e etruição a etrutura o olo. SYNOPSIS Thi aer reent an elato-latic contitutie moel with coule amage erie from efinition of thermoynamic otential functional alie to the moeling of the tre-train-trength behaior of tructure oil. The moel belong to the family of Moifie Cam-Clay moel an emloy internal ariable of laticity an amage in it formulation. The aer reent imulation of triaxial an oeometric tet in oil. The incororation of amage allow it to rereent the effect of oil tructure etruction. Palara Chae Moelo Cam-Clay, moelo hierlático, ano. Keywor Cam-Clay moel, hierlatic moel, amage. INTRODUÇÃO Nete artigo é areentao moelo contitutio que oe ariar e forma contínua entre o moelo Cam-Clay Moificao (MCC) e moelo com ano. A oibiliae e incororar o ano a moelo Cam-Clay ermite, e certa forma, controlar a exceia ariação olumétrica que ocorre ara materiai com etrutura e materiai com alto grau e ré-aenamento, no lao eco o MCC. O moelo aqui ecrito oe er alicao na imulação e comortamento tenão-eformação e olo reiuai e e olo argiloo ré-aenao ee que a enoltória e trajetória e tenão q x, além o onto crítico, oa er rereentaa or uma reta aante ela origem o gráfico q x. * Profeor D.Sc. PPGEC UTFPR Unieriae Tecnológica Feeral o Paraná, Curitiba, Paraná, Brail, rfkui@gmail.com ** Profeora D.Sc. CESEC PPGMNE UFPR Unieriae Feeral o Paraná, Curitiba, Paraná, Brail, milrehecke@gmail.com *** Profeor PhD. PPGEC PUC-RIO Pontifícia Unieriae Católica o Rio e Janeiro, Rio e Janeiro, Brail, romanel@ci.uc-rio.br Geotecnia nº 4 março/marzo/march htt://x.oi.org/0.4849/j.geot Socieae Portuguea e Geotecnia 35

38 O moelo é eriao uano o enquaramento e hierlaticiae e Houlby e Puzrin (000) e eta forma obeece à lei a Termoinâmica. Como aontam Oman e Birchall (05), nete enfoque toa a relação contitutia oe er eriaa e oi otenciai ecalare e energia. Um otencial e energia lire que roê a lei e elaticiae, e um otencial e iiação que roê a função e ecoamento, a ireção e fluxo lático e a eolução a ariáei interna e ano. De acoro com Eina et al. (007), o comortamento inelático e materiai tem io moelao com êxito atraé a utilização e ua aboragen itinta: teoria a laticiae e mecânica o ano. Teoria e laticiae, incluino rincíio termoinâmico, eram origem ao que é chamao e Hierlaticiae (Houlby e Puzrin, 000). Para o eenolimento o moelo foi emregaa a formulação o otenciai e energia areentao or Eina et al. (007), que combinam o conceito e hierlaticiae e ano mecânico (CDM) (Kachano, 958) entro e uma única teoria. Da efinição ete oi otenciai é oíel obter a lei e ecoamento o material e ua relaçõe contitutia, or eriação ireta alicaa obre a funçõe e otenciai. O oi otenciai conitem e uma função otencial e energia, que reflete a quantiae e energia armazenaa no material, exrea or meio e uma função otencial e Gibb e uma função otencial e iiação, que rereenta a maneira como o material iia energia, à meia que ofre carregamento e eformação. A exreão ete otenciai faz uo e etao e tenão, e etao e eformação e e um conjunto e ariáei interna. Eta ariáei interna ão ariáei e tio ecalar, etorial ou tenorial e eem er ecolhia e forma coneniente. Variáei interna não oem er eterminaa e forma ireta, como é o cao a eformaçõe lática e um material, que ó oem er eterminaa aó o ecarregamento o memo. No moelo aqui ecrito foram emregaa como ariáei interna, eformaçõe lática e ariáei interna e ano, eta última aociaa à reução a área reitente útil e uma eção traneral total, como ecrito na formulação areentaa no Aênice. O moelo eenolio entro a teoria a laticiae reuõem a exitência e uma função ou uerfície e ecoamento. No cao ete moelo e hierlaticiae, a uerfície e ecoamento eria e uma tranformação alicaa obre a função otencial e iiação, enquanto que a eolução a ariáei interna é etabelecia a artir a rorieae a função otencial e iiação. Em algun moelo, a eolução a ariáei interna e ano ão ecrita or meio e regra e fluxo itinta a regra e fluxo aociaa à eolução o incremento e eformação lática. Ete moelo correonem a moelo mencionao or Eina et al. (007), que ugerem que uma função e iiação eacolaa oa er aroriaa ara rereentar moelo e uerfície cinemática múltila ara laticiae com enurecimento. O emrego e funçõe e iiação eacolaa ara moelo e laticiae-ano oe reultar em ano ante o urgimento e eformaçõe lática, ou a ocorrência e eformaçõe lática ante a ocorrência e ano. O uo e um moelo e laticiae com ano acolao imlica que ano e laticiae emre ocorrem imultaneamente e, nete cao areentao, inculao a um único critério e ecoamento. MODELO CAM-CLAY MODIFICADO DE PLASTICIDADE COM DANO ACOPLADO Eina et al. (007) areentaram uma formulação e moelo MCC e laticiae com ano acolao, que foi oteriormente uaa or Pui (008) ara imlementar um moelo ara olo etruturao. Eina et al. (007) emregaram, além a ariáei interna e laticiae, também ua ariáei ecalare interna e ano ara moelar comortamento e argila eníei: uma aociaa ao moo e eformação olumétrica e outra ao moo e eformação or cialhamento. 36

39 37 O moelo é eriao a artir o otenciai e energia lire e Gibb e e iiação. Na exreão a função otencial e Gibb g = g(σ,i), o tenor geral e tenõe σ é ubtituío elo etor e tenõe e q utilizao ara rereentar etao triaxiai axiimétrico e tenõe e enaio e olo. No enaio triaxiai = (σ + σ 3 )/3 e q = (σ σ 3 ), rereentam a tenão normal méia efetia e a tenão eiaora, reectiamente. Função otencial e energia lire e Gibb (Eina et al., 007): ( ) q G q g κ.. 6 log 0 * = () one: κ* ínice e recomreão relacionao com o móulo elático olumétrico; 0 a reão iotróica e referência ara a qual é aumio eformação olumétrica ε = 0; G móulo cialhante ; 0 a reão iotróica e referência ara a qual é aumio eformação olumétrica ε = 0; ariáel interna e laticiae aociaa ao moo e eformação olumétrica; ariáel interna e laticiae aociaa ao moo e eformação or cialhamento; ariáel interna e ano aociaa ao moo e eformação olumétrica; ariáel interna e ano aociaa ao moo e eformação or cialhamento. Função otencial e iiação e energia (Eina et al., 007): ( ) ( ) ( ) ( ) = y MR r M r R r r R () one: y tenão e ré-aenamento iotróica corrente; r fator e influência eio à latificação; r fator e influência eio ao ano. one ( ) ( ) = log, 0 * R κ (3) ( ) ( ) 6, G q q R = (4) A relação entre o efeito e ano e o efeito e laticiae é regulaa ela roorção entre o arâmetro r /r, que etão relacionao ela exreão: = + r r (5) A função e ecoamento y (em termo e tenõe generalizaa e iiação) é exrea or:

40 38 0 / / = = y y y MR r M r R r R r y χ χ χ χ (6) one χ tenão generalizaa e latificação aociaa à ariáel interna ; χ tenão generalizaa e latificação aociaa à ariáel interna ; χ tenão generalizaa e ano aociaa à ariáel interna ; χ tenão generalizaa e ano aociaa à ariáel interna ; M ecliiae a linha e etao crítico. A função e ecoamento no eaço real e tenõe é obtia teno em conta o rincíio e ortogonaliae e Ziegler, que imlica que χ χ χ χ χ χ χ χ = = = = e,,, one: g = = χ (7) ( ) = = log. 0 * g κ χ (8) q g = = χ (9) ( ) 6 G q g χ = = (0) Subtituino a exreõe e (7) a (0) em (6), obtém-e a exreão a função e ecoamento y, em termo e tenõe triaxiai e q: 0 + = y y M q y () one a reão corrente e ré-aenamento ( y ) oe er ecrita e forma geral como uma função a reão inicial e ré-aenamento ( y0 ) e a ariáei interna e laticiae e ano: ( ) ( ) ( ) ( ) y y y Γ Γ.Π.,, 0 0 = = () Na exreão (6) foram aumia, or Eina et al. (007), como funçõe coneniente: ( ) ( ) ( ) * * / ex κ λ = Π (3)

41 Γ ( ) = δ + ( δ ).ex( 3. ( ( ). (( D ) D )) Γ rem rem ( ) = δ + ( δ ).ex( 3. ( ( ). (( D ) D )) rem rem (4) (5) one: δ rem fator e reão e ré-aenamento reiual remanecente aó o ano atingir o limite; D 95 fator correonente ao etao em que é alcançao 95% o ano obre o ecaimento o interalo e y0 a y-rem (D 95 = 0,93 ). A função () ee er ajutaa a artir e enaio e comreão iotróica e olo. Eta função contém a informaçõe eenciai e enurecimento/amolecimento e e eformabiliae o material. A Figura motra a cura e tenão e ré-aenamento y, exrea e forma genérica ela equação (6), que rereenta a eolução e y aó er atingio o ecoamento em y0. Na Figura κ* é o ínice e recomreão relacionao com o móulo elático olumétrico e λ* é o ínice e comreão, relacionao com a inclinação a reta irgem, o enaio e comreão iotróica. Na Figura oe er oberao que o ano afeta o móulo e elaticiae, reuzino-o à meia que o ano aumenta. A equaçõe (A6) e (A7), areentaa no aênice, motram a ariação o móulo e comreibiliae olumétrica κ* e o móulo cialhante G, com a eolução o ano. A contatação a reença o ano, no enaio e comreão iotróica, é inicaa ela curatura a reta irgem e elo aumento a inclinação o trecho e ecarregamento em relação ao trecho e recarregamento inicial. 0 a(δ rem ) /. y0 y0 a. y0 y log () κ * Influência a latificação κ * ( ) Influência o ano ε λ* Fig. Comortamento tenão-eformação o moelo hierlático MCC com ano acolao ob comreão iotróica. O alor correonente a D95 ee er 0,95 e não 0,93, como inicao no artigo e Eina et al.(007). 39

42 A aoção e alor r =,0 (e r =, ela equação (5)) imlica em comortamento elato-lático erfeito com comortamento retilíneo o trecho e comreão e "reta" irgem aó er atingia tenão e ré-aenamento iotróica y0. O aotar r >,0 imlica em curatura no trecho e "reta" irgem (Fig. ) ecorrente e ano, e reução e rigiez o material com o aumento e tenão e comreão iotróica. E à meia que aumenta o alor e r aumenta a ecliiae a aíntota ao trecho final e noa comreão. Como a menor inclinação a reta irgem correone a r =,0, e a cura e enaio motrar curatura inicará reença e ano, e nete cao o ajute o arâmetro r >,0 e λ* ee er feito or tentatia ara ajutar a função y () à cura e enaio e comreão iotróica. A função y () ermite rereentar a ariação e ínice e azio etuaa or Liu e Carter (006), com o emrego a ariáei interna e ano, realizano o memo efeito que o arâmetro e eetruturação b introuzio or ete autore. Neta aboragem ireta bata eterminar o comortamento e comreão iotróica ara o olo em etao natural. Não é neceário o enaio aicional ara eterminar a reta ICL*, e ariação e ínice e azio ob comreão iotróica ara material comletamente remolao. A formulação o moelo é concluía com a eecificação a eguna conição e ecoamento em função a reitência última ao cialhamento, que no MCC é a conição e etao crítico, q u = M., que oe er reecrita como: y = q M. = 0 (6) A eta função e ecoamento correone uma função e iiação conjugaa, que areenta a eguinte forma geral (Pui, 008): r = χ. + χ. (7) Na efinição a equação (7) aume-e que ao er atingia conição e etao crítico, não haja mai iiação e energia or efeito e ano e que a continuação o roceo ó iie energia or efeito e latificação continuaa, que ee imlicar também em incremento e ariáel interna e moo olumétrico tenente a zero. A oeração e eriação ireta obre a função e energia otencial () ermite etabelecer exreõe ara a eformaçõe ε e ε, relacionaa com a tenõe triaxiai e q: * g κ ε = = log + ( ) 0 g q ε = = + q 3G ( ) (8) (9) Ea exreõe rereentam eformaçõe finita correonente ao etao e tenão (, q) e ermitem a contrução e cura e enaio triaxiai. Exreõe ara o incremento e eformação olumétrica e e itorção foram eterminaa iano a imlementação o moelo a métoo numérico incrementai (Pui, 008). Tai exreõe foram obtia or eriação e (8) e (9), em relação ao "temo", ou eja: * κ ε =..log + + ( ) ( ) 0 (0) 40

43 ε = + 3G. ( ) ( ) q + q. () É imortante mencionar que a eriação em relação ao temo ee er lia como incremento iferenciai. Por exemlo, ε ε,, e aim or iante, ee que o incremento ão roorcionai ao incremento e temo conierao. O incremento a ariáei interna e laticiae e e ano:,, e, que aarecem na exreõe (0) e (), oem er obtio a artir a regra e fluxo alicaa à função e ecoamento. A exreõe ara ua eterminação etão areentaa no Aênice. Do exoto no aênice é motrao que a imulação e enaio triaxiai oe er contruía e forma incremental, utilizano ara relaçõe entre incremento e eformação e e tenão em regime elático a equaçõe: * κ ε =. () ( ) q ε = (3) 3G. ( ) E ara a relaçõe entre incremento e eformação e e tenão em regime elato-lático a caa incremento e tenão, ou e eformação, ee er reolio o itema e equaçõe: A A ε = (4) A A ε q A exreõe o coeficiente A ij o itema e equaçõe etão ecrita no Aênice. A Figura ilutra cao e incremento e tenão no iagrama q x. q Ponto imoíel Ponto crítico P i Pc P i P i+ P i+ P int P int P i M Incremento elático e tenão P i+ Incremento elato-lático e tenão Suerfície atual e ecoamento Região eláto-lá Suerfície anterior e ecoamento Região elática y(i) y(i+) Fig. Cao e incremento e tenão. 4

44 Seguno Liu e Carter (006), e o olo atinge a uerfície e ecoamento no lao eco, ocorre amolecimento cao a coniçõe e contorno ermitam um ajute aequao ao etao e tenão. Em cao contrário, oe-e reer rutura catatrófica. Durante o roceo e amolecimento, a etrutura o olo ai eno etruía, e a uerfície e ecoamento contrai com o etao e tenão atual, ermaneceno emre obre ele. Em tai cao, a uerfície e ecoamento contrai até o olo atingir um etao crítico e eformação, one a etrutura o olo é comletamente remoia. A influência o ano oe er entenia, em termo e iiação e energia alicaa a um olume e olo, como roceo em que que arte a energia é iiaa or trabalho aociao à eformaçõe lática e arte é iiaa na etruição a etrutura o olo.. Moelo hierlático MCC com ano acolao alicao a olo etruturao O efeito a etrutura o olo é refletio no olo ré-aenao e olo reiuai etruturao ela reença e reitência e ico e cialhamento, que tene a um alor reiual com o aumento a eformação e etruição a etrutura o material. A Figura 3 ilutra eta ituação comumente oberaa em tete e cialhamento ireto. q q ico q re ε Fig. 3 Comortamento tenão-eformação tíico e olo ré-aenao e e olo reiuai etruturao em enaio e cialhamento ireto. Para moelo e olo em etrutura, a uerfície elítica e ecoamento o moelo Cam-Clay exite aena abaixo a linha e etao crítico (LEC), como motrao na Figura 4(a), e oe ofrer exanão ou, eentualmente, contração. Por outro lao, moelo ara olo etruturao aceitam a exitência a uerfície e ecoamento acima a linha e etao crítico ara trajetória e tenão que atingem a uerfície elítica à equera o onto méio, ito é, o onto A na Figura 4(b). Nete cao a tentatia e continuar o carregamento ee inuzir contração a uerfície até um etao final e tenão obre a linha e etao crítico, ou um etao linite e ano er atingio. A contração a uerfície e ecoamento é obrigatória or refletir o comortamento exanio o olo, com o eenolimento e incremento e eformação lática olumétrica negatia (e exanão) e que oe etar aociao ao roceo e etruição a etrutura or ano. Por outro lao, e a trajetória e tenão atinge onto à ireita o onto A, obre a uerfície elítica e ecoamento, eta oerá ofrer contração ou exanão, eeneno e efeito realecente e ano ou e latificação obre a etrutura o olo. Como a formulação aqui aotaa utiliza critério e ecoamento único ara latificação e ano, quano é utilizao r >,0 ocorrerão latificação e ano imultaneamente. O emrego e alor r =,0 rerouz o moelo MCC, com conieração unicamente e laticiae. 4

45 q Suerfície que exane ou contrai A LEC q Suerfície que ó contrai A LEC q O y ε O 0,5. y y ε (a) (b) Fig. 4 Suerfície e rutura e ecoamento em olo: (a) em etrutura e (b) com etrutura. 3 RESULTADOS DE MODELAGEM COM O MCC Para tetar a rotina e imulação ara tete e tenão e eformação controlaa, foram utilizao alore emelhante ao uao or Eina et al. (007) ara uma argila eníel: móulo e recomreão κ* = 0,005, móulo e comreão irgem λ* = 0,090, móulo cialhante G = kpa, tenão e ré-aenamento iotróica y0 = 400 kpa, M =, (inclinação a linha e etao crítico), 0 = 5 kpa, δ rem = 0,50 e D 95 = 0,93. No trabalho e Pui (008) foram imulaa trajetória e tenão e enaio e comreão triaxial conencional, comreão ob tenão hirotática contante, bem como extenão axial, ara quatro alore iniciai e reão hirotática e conoliação: ini = 00, 00, 300 e 400 kpa, que correonem a OCR iotróico iguai a 4,, 4/3 e, reectiamente. Também foram feita imulaçõe ara obtenção e cura tenão-eformação ara enaio e comreão não-renaa e comreão confinaa (enaio oeométrico). A fim e erificar a influência a roorção laticiae/ano, efinia ela relação r /r, foram utilizaa trê funçõe e tenão iotróica e ecoamento y, ara alore e r =,0, r =, e r =,44, rereentaa na Figura 5. A eformaçõe eecífica ão rereentaa em alore ecimai. 3. Simulação e enaio e comreão hirotática A Figura 5 motra imulaçõe e enaio e comreão hirotática obtia com o emrego o moelo etruturao MCC (Pui, 008). A cura motraa na Figura 5 motram que ara aumento e efeito e ano em relação ao efeito e latificação, rereentao or r crecente (ou r ecrecente) ocorre um aumento a inclinação a "reta irgem", teneno a uma aíntota ertical ara r. A intereção o rologamento a tangente à reta irgen com o trecho e recarregamento etermina o onto a tenão e ré-aenamento reiual remanecente, que é função o fator δ rem ecolhio. Para olo a ituação inicaa e aíntotal ertical, obtia ara r, e memo e r =,44, já não tem ignificao fíico real, or imlicarem em reução e olume com reução e tenão iotróica. Deta forma, ara uo rático o alor limite e r não ee rouzir tangente que ultraae a ireção ertical no onto inicial e carregamento irgem, limitano a faixa e ariação e r entre,0 e,. 43

46 Fig. 5 Cura e comreão iotróica ε x log (Pui, 008). 3. Simulação e enaio CTC A Figura 6 motra a trajetória e tenão e olo aenao até tenão y0 = 400 kpa e ubmetio a enaio renao e comreão triaxial ob tenõe confinante e 50 a 400 kpa. Neta imulaçõe, ara a tenõe e confinamento e 50, 75 e 00 kpa, o ecoamento é inicialmente alcançao logo acima a enoltória e rutura, à equera o onto crítico. Para a tenõe e confinamento e 00, 300 e 400 kpa, a conição e ecoamento obre a uerfície elítica é alcançaa, à ireita o onto crítico. No cao motrao na Figura 6, ara r =,, ocorre efeito e enurecimento, or latificação e efeito e amolecimento or ano. Nete cao, o efeito e enurecimento or latificação é reominante obre o efeito e ano e ocorre aumento a tenão e ré-aenamento corrente y, o que imlica na exanão a uerfície elítica e ecoamento com o carregamento. Para a tenõe confinante e 50, 75 e 00 kpa, elo contrário, o efeito combinao e latificação e ano rouz iminuição a tenão e ré-aenamento corrente y que lea a contração a uerfície elítica e ecoamento. A Figura 7 motra a cura tenão-eformação em gráfico q x ε, correonente à trajetória e tenão areentaa na Figura 6. A Figura 7 motra cura ara eformaçõe que exceem o limite aceitáei ara equena eformaçõe (ε 0,), ma que foram comutaa ara aaliar a etabiliae a funçõe utilizaa no moelo. 44

47 Fig. 6 Trajetória e tenão e enaio CTC renao, ara r =, (Pui, 008). Fig. 7 Cura tenão-eformação e imulação e enaio q x ε ara r =, (Pui, 008). Na Figura 8 é areentaa a relação ε x ε. Para a tenõe confinante e 50 a 00 kpa ocorre trecho inicial e comreão olumétrica, até er atingia a uerfície e ecoamento correonente à tenão inicial e ré-aenamento, e a eguir ocorre exanão até er atingia conição e etao crítico. 45

48 Fig. 8 Cura ε x ε ara r =, e imulação e enaio CTC (Pui, 008). Para a tenõe confinante e 00 a 400 kpa too o carregamento e rocea com reução e olume, que etabiliza ao er atingia conição e etao crítico. Para efeito e comaração o efeito e ano areenta-e imulação e enaio CTC ara cao e r =,0. Nete cao, motrao na Figura 9, o moelo correone ao MCC traicional, com comortamento elato-lático, em ano. Fig. 9 Cura tenão-eformação e imulação e enaio q x ε ara r =,0 (Pui, 008). 46

49 Para olo normalmente aenao, com ini = 400 KPa, a cura a Fig. 9 (r =,0) motra que o alor e q ara ε = 0, é a orem e 550 kpa e ara a cura a Fig. 7 (r =,) o alor e q ara ε = 0, é a orem e 380 kpa. A incororação o efeito e ano reuz a inclinação a cura, o que é o reultao a reução e rigiez o material, trauzio ela reução a ua contante elática. 3.3 Simulação e enaio e comreão confinaa A Figura 0 rerouz cura e trajetória e tenão q x e tete e comreão confinaa, ara cao e OCR iotróico iguai a 4, e 4/3 e r =,0. Durante a fae e recomreão o olo, que ocorre ob regime elático, a trajetória e tenão ão não-lineare. Aó er atingia conição e ecoamento obre a uerfície elítica correonente à tenão e ré-aenamento y0 = 400 kpa, a trajetória e tenão ara a fae elatolática tenem ara uma trajetória retilínea única e tenõe, cujo rolongamento aa ela origem. Eta trajetória única correone a etao e argila normalmente aenaa. Fig. 0 Trajetória e tenão q x, ara comreão confinaa (enaio oeométrico) (Pui, 008). Na Figura ão areentaa a cura e imulação e enaio e comreão confinaa ε x log σ ara argila e tenão e ré-aenamento y0 = 400 kpa correonente à trajetória e tenõe motraa na Figura 0. À tenõe e comreão inicial iotróica e 00, 00 e 300 kpa, correonem OCR iotróico iguai a 4, e 4/3, reectiamente. Cabe oberar, o exame a Figura, que ara a tenão e ré-aenamento iotróica e y0 = 400 kpa, na imulaçõe e comreão confinaa o alore eterminao a maneira habitual no enaio e olo inicariam tenõe e ré-aenamento σ m 450 kpa. Na Figura 0, oe-e eterminar a coorenaa o onto em que a trajetória e tenão atingem a enoltória e ecoamento. Com o alor e a Figura 0 e com o alor e σ m a Figura, oe-e etimar aina o alor a tenão normal horizontal σ h no intante o ecoamento, já que = (σ m +σ h )/3. 47

50 Fig. Simulação e enaio e comreão confinaa ε x log σ (Pui, 008). A comroação a trajetória e tenão exige o uo e célula e aenamento em que e oa meir a tenão horizontal atuante, o que não é uual no enaio e aenamento. 4 MODELAGEM DE SOLO RESIDUAL ESTRUTURADO O moelo foi alicao a um olo reiual arolítico e baalto, a ciae e Teutônia, no etao o Rio Grane o Sul, no ul o Brail, etuao or Denarin (005). O arâmetro ara calibrar o moelo foram eterminao a artir e enaio e comreão iotróica e e comreão triaxial. O enaio e comreão iotróica ermitem a eterminação o ínice e recomreão (κ*), ínice e comreão (λ*) e tenão e ré-aenamento ( y0 ). O enaio e comreão triaxial ermitem a efinição o arâmetro M, função o ângulo e atrito interno φ, e o móulo cialhante G. O outro oi arâmetro δ rem e D 95 foram ecolhio e forma a moelar a eolução coneniente e y com a ariação a ariáei interna. A Figura motra reultao e enaio e comreão iotróica lotao em termo e ínice e azio x log. A fim e eterminar o arâmetro e comreibiliae κ* e λ* ara a amotra e olo ineformao, o gráfico e x log ' a Figura foi relotao em termo e eformação olumétrica ε x log ', como motrao na Figura 3. A ecliiae a tangente (em linha tracejaa) ao trecho e recomreão e à reta irgem na Figura 3 conuzem ao alore κ* = 0,0045 e λ* = 0,0598. Eta ecliiae ão calculaa tomano oi onto A e B obre a reta e eterminano a razão ε /(log σ B logσ A ). O onto one a tangente e intercetam efine o alor a tenão e ecoamento iotróica tomao igual a y0 = 350 kpa, como inicao or Denarin (005). O aecto linear a reta irgem inica que não há ecaimento em y0, e forma que δ rem foi tomao igual a,0 e D 95 foi mantio igual a 0,93. A limitação o alor a ariáel e ano, que aria e 0 a,0, em alor máximo róximo e,0 tem como objetio eitar iião or zero em (4), (5), (8), (9), () e (3). 48

51 Fig. Cura e x log e enaio e comreão iotróica, ara amotra ineformaa e amotra recontituía (Denarin, 005). Fig. 3 Cura ε x log e enaio e comreão iotróica, ara uma amotra ineformaa, aatao e Denarin (005). 49

52 Em enaio CID (enaio e comreão triaxial renaa com conoliação iotróica) Denarin (005) oberou alore e eformaçõe axiai iniciai iguai a 0,5% ara σ = 50 kpa e 0,30% ara σ = 50 kpa, ara enaio com tenõe confinante e 800 e 00 kpa, reectiamente. Para ete alore correonem móulo e Young e 60 MPa e 83,3 MPa, reectiamente. Para eterminar G foi tomao um alor méio e E =70 MPa e alor o móulo olumétrico K =,9 MPa, obtio o enaio e comreão iotróica. Finalmente, emregano a relação entre o arâmetro a elaticiae, G = 3.K.E/(9K E), foi obtio alor e G = 58 MPa. A eterminação o arâmetro M, etá baeaa na Figura 4. A ecliiae a enoltória q x é igual a :M. Ete olo reiual motra enoltória aroximaamente linear aano ela origem (linha azul). A figura motra trajetória e tenõe e enaio CIU (enaio e comreão triaxial nãorenaa com conoliação iotróica), começano em = 350 kpa. Eta tenão correone à tenão e ecoamento eterminaa or Denarin (005). Eta trajetória e tenõe ajuta-e bem a uma elie aante ela origem. Para comletar a hiótee o moelo, foi ecolhia uma linha aano ela origem e elo onto méio a elie. Eta linha ifere ouco a enoltória x q até = 600 kpa. Para níei mai eleao e tenão o moelo torna-e meno confiáel, e a reitência ao cialhamento aam a er ueretimaa. Com bae neta conieraçõe, foi eterminao alor e M =,0984. Fig. 4 Enoltória q x e enaio triaxiai, ara amotra ineformaa, aatao e Denarin (005). A Figura 5 motra o reultao a calibração o moelo com a imulação o enaio e comreão iotróica. Foi aqui emregao um roceo iteratio que leou ao alor e r =,05 ara ajutar o moelo ao ao exerimentai. Como o aumento o alor e r rouz aumento a ecliiae a reta irgem, o alor foi eno aumentao, a artir e, até rouzir aroximação com a cura e enaio motraa na Figura 5. E à meia que o alor e r ai creceno a influência o ano ai e tornano mai ronunciaa obre o comortamento tenão-eformação. Entretanto, ara ete olo, em função o alor utilizao ara r =,05 er muito róximo e,0, o comortamento imulao foi muito róximo o moelo MCC traicional. 50

53 Fig. 5 Enaio e comreão iotróica ara amotra ineformaa e cura e imulação obtia com o MCC, aatao e Denarin (005). Fig. 6 Cura ε x log σ e enaio oeométrico obre amotra ineformaa e cura e imulação eterminaa com o MCC, aatao e Denarin (005). O ajute a cura calculaa ara o enaio iotróico oeria er melhorao e o enaio e comreão iotróica tiee trecho e ecarregamento. Infelizmente o enaio realizao or Denarin (005) motra aena o roceo e carregamento. O trecho e ecarregamento é mai 5

54 faoráel ara caturar o comortamento elático o olo e ermite obter melhor efinição o ínice e recomreão κ*. Finalmente, a Figura 6 motra reultao e enaio e comreão confinaa (enaio oeométrico) e e imulação obtia com o uo o MCC. O trecho e carregamento inicial (recomreão) e e ecarregamento, na imulação e enaio oeométrico or meio o MCC, ão controlao elo arâmetro κ*, eterminao elo trecho e recomreão e elo alor a ariáel interna e ano, acumulaa até o início o ecarregamento. Se o arâmetro κ* houee io eterminao com o emrego e ao e ecarregamento no enaio e comreão iotróica, o reultao motrao na Figura 6 roaelmente motrariam melhor ajute. O cao areentao, e olo reiual arolítico e baalto, tee or fim motrar a maneira e eterminação o arâmetro e ajute o moelo e o enaio enolio na calibração. Como ete olo motrou comortamento e conoliação iotróica com trecho e reta irgem retilíneo o comortamento não motra influência e ano e a imulação é raticamente a o moelo MCC traicional. 5 CONCLUSÕES O moelo areentao nete artigo é eenolio com bae em oi otenciai e energia, ou eja, um otencial e energia lire e outro ara a iiação e energia, ambo etabelecio or Eina et al. (007) e retrata cao e moelo Cam-Clay Moificao aociano laticiae e ano. São areentao reultao e moelagem e enaio ara argila com o arâmetro utilizao or Eina et al. (007), ara imulação e enaio e comreão iotróica, enaio renao e comreão triaxial conencional (enaio CTC), e e trajetória e tenão e cura e ariação e ε x log σ, ara enaio e comreão confinaa. A imulaçõe foram feita ara iferente razõe e ré-aenamento e arâmetro r =,, o que imlica em conieração e alguma influência e ano aociao. A comaração e reultao e enaio CTC imulao com arâmetro r =,0, motra que a conieração e ano ermite moelar a reução e rigiez o olo, que ecorre o efeito e reução a contante elática. No item 4 etão areentao o reultao e alicação o moelo ara reroução e cura e enaio ara um olo reiual arolítico e baalto, e Teutônia, RS. A cura rerouzia ão a e enaio e comreão iotróica e e comreão confinaa (enaio oeométrico). A cura e comreão iotróica é utilizaa ara a aaliação e arâmetro o moelo, e a e comreão confinaa foi eterminaa a artir o arâmetro eterminao inicialmente. O reultao a imulação com o ao o olo reiual arolítico, não eienciaram efeito e ano e a imulação areentou reultao imilare ao e moelo MCC traicioanal. 6 AGRADECIMENTOS O rimeiro autor ete trabalho, Pui, agraece imenamente ao aoio recebio na icilina o curo e outorao no PPGMNE o CESEC a UFPR, e na orientação o eu trabalho e tee ao eu orientaore: rofeora Milre Ballin Hecke e rofeor Celo Romanel. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Baan, R.; Marohnić, T. (06). Contitutie Moeling an Material Behaior. Interim Reort, Unierity of Rijeka, Croatia. Chaboche, J. L. (988). Theoretical an Alie Mechanic. Proceeing of the XVIIth International Congre of Theoretical an Alie Mechanic, Grenoble, France,. 4-53, -7. 5

55 Collin, I. F.; Tai, A. (005). What ha Thermo-mechanic to offer Geo-mechanic? The th Int. Conf. of IACMAG, Turin - Italy, June, Collin, I. F.; Houlby, G. T. (997). Alication of thermomechanical rincile to the moeling of geotechnical material. Proc. Royal. Soc. Lon, Lonre, nº 453, Denarin, A. P. (005). Etuo o comortamento mecânico e um olo arolítico e baalto e Teutônia, RS. Diertação e metrao, UFRGS, Porto Alegre, Brail. Eina, I.; Houlby, G. T.; Nguyen, G. D. (007). Coule amage an laticity moel erie from energy an iiation moel. Int. Journal of Soli an Structure, E. Eleier, V. 44, Houlby, G.T.; Puzrin, A.M. (000). A Thermomechanical Framework for Contitutie Moel for Rate-Ineenent Diiatie Material. Int. Jnl. Plat, V.6, nº 9, Kachano, L. M. (958). Time of the Ruture Proce uner Cree Conition. IVZ Aka. Nauk, S.S.R., Ot. Tech. Nauk, 8, Lemaitre, J. (985). Coule Elato-Platicity an Damage Contitutie Equation. Comut. Mech. Al. Eng. nº 5, Liu, M. D.; Carter, J. P. (006). A Structure Cam-Clay Moel. Reearch Reort No. R 84, Centre for Geotechnical Reearch, Autralia. Oman, A. S.; Birchall, T. J. (05). Moelling tertiary cree in geomaterial uing a continuum amage mechanic aroach. Geomechanic from Micro to Macro, Soga et al. (E.), Taylor & Franci Grou, Lonon, ISBA , Pui, R. F. K. (008). Imlementação e moelo contitutio hierlático com ano acolao alicao a olo reiuai. Tee e outorao, PPGMNE Ceec-UFPR, Brail. Ziegler, H. (983). An introuction to thermomechanic. a. E. Amteram, North-Hollan. 53

56 APÊNDICE A.. FORMULAÇÃO A ecrição a eguir areenta aboragem uaa or Eina et al. (007) ara eriar a formulação e um moelo conitutio termomecânico. Eta aboragem foi originalmente uaa or Puzrin e Houlby (000) ara eriar moelo elato-lático entro a hierlaticiae. O roceo e tenão-eformação o olo ão iealizao como roceo ineenente o temo, iotérmico, e enoleno aena equena eformaçõe. A formulação é inicialmente areentaa em termo e um número arbitrário e ariáei interna. Amite-e que o etao local o material oe er comletamente efinio atraé o conhecimento e: (a) um tenor e eformaçõe ε, (b) um conjunto e ariáei interna ~, i I = I ( ~,, ~ N ), e (c) a entroia, embora eta não entre na formulação, ara cao iotérmico. A rimeira e a eguna lei a termoinâmica foram exrea e forma combinaa or Collin e Tai (005), ara rereentar roceo e tenão-eformação iotérmico e um contínuo ujeito a equena eformaçõe, como: ~ ~ ~ W = U + Φ one W = σ : ε e ~ Φ 0 U(ε, I, ) função e energia lire e U = U / t ua eriaa em relação ao temo; W ~ 3 3 taxa e trabalho realizao or uniae e temo : ε = σ ij. ( ε ij / t) Φ ~ taxa e iiação e energia. σ ; i= j= A função e energia lire U aria e acoro com a "ariáei e etao" que efinem e forma única o etao atual o elemento contínuo. O uo e "~" ara a taxa e trabalho e taxa e iiação é utilizao ara inicar que, iferentemente e U, ea funçõe não ão eriaa em relação ao temo e uma função qualquer e etao, e que ua integrai em relação ao temo ão eenente a trajetória e tenõe ou e eformaçõe. A rimeira lei a termoinâmica etabelece a exitência e uma função e etao chamaa energia interna U. Em coniçõe iotérmica, eta função oe er ubtituía ela função e energia lire e Helmholtz f = f(ε,i), que eene aena e ariáei e etao cinemática. Por meio e uma tranformação e Legenre, alicaa obre a função otencial e Helmholtz, oe-e obter a função otencial e energia lire e Gibb g = g(σ,i), one σ é o tenor e tenõe. O oi otenciai e energia, e Helmholtz e e Gibb, etão relacionao um ao outro ela tranformação. (A) g(σ, I) = f(ε, I) σ : ε (A) σ : ε = 3 3 i= j= σ ij. ε ij é uma forma e routo (interno) tenorial a Mecânica o Contínuo; Da eriação a equação (A) em relação à comonente e tenão, eno efinio o otencial e energia lire g e Gibb, então: ε = g σ ou ε = g ij σ ij (A3) 54

57 A ariáei interna tenoriai e rimeira orem ~ ou e eguna orem ~ i, ão aociaa ij a tenõe generalizaa efinia reectiamente como (Eina et al., 007): g f g f χ i = ~ = χij ~ ou = i ~ = i ~ ij ij (A4) É aceito que a iiação mecânica é uma função etritamente não-negatia o etao e tenõe e a ariáei interna e e ua taxa e ariação, ito é: = (, I, I) 0. A função σaqui referia é a mema função Φ ~ e (A), ou eja, Φ ~. Em cao e roceo ineenente o temo, a função e iiação é uma função homogênea e rimeira orem a taxa e ariáei interna, o que oe er exreo ela equação e Euler, ara ariáei interna contituía or tenore e rimeira ou eguna orem, reectiamente como: ~ = Φ = N i= N N N N N ( ~ ~ ) ~ i i = χi ~ i ou = Φ = ji = i= i= j= ij i= j= χij ij (A5) χi = / ~ i, ou χij = / ~ tenão generalizaa e iiação; ij Do rincíio e ortogonaliae e Ziegler (983), que etabelece conição mai retritia o que a termoinâmica, é oíel ecreer que χ i = χ, ou χ i ij = χ ij ara qualquer i, j [, N]. Eta ecolha e tenor e tenõe generalizaa e iiação, baeao no rincíio e Ziegler, imlica na ecolha o tenor que rouz a mema energia e iiação e a máxima entroia. Collin e Houlby (997) oberam que é a tenão generalizaa χij que entra no routo interno com ~ na exreão a função e iiação (A5) e não a tenão real. A iferença entre ete oi ij tenore é um tenor ρ ij enominao e tenor e arrate. ρ = σ χ (A6) ij ij ij que é reonáel elo elocamento a uerfície e ecoamento no eaço e tenõe na laticiae cinemática. A função iiatia, oe então er exrea e forma geral, ara roceo ineenente o temo, em função o etao e tenõe e a taxa a ariáei interna, como: = (, I) 0 σ(a7) A função e iiação emregaa nete moelo é aociaa a uma função única e ecoamento y ara latificação e ano, or um cao articular e tranformação egeneraa e Legenre, atraé a equação: N λy = ~ χ i i = 0 (A8) i= y função e ecoamento y = y (σ, I, R); R R χ,, ; R conjunto e tenõe iiatia ( ) χ N 55

58 E a artir a equação (A8) a i-éima tenão generalizaa e iiação oe agora er obtia or eriação a equação em relação à taxa e ariação a ariáei interna, como: χ = ~ ou χ = / ~ (A9) i i A função e ecoamento y é uma função que ee er exrea no eaço N-imenional o conjunto e tenõe iiatia generalizaa R. Deta forma exitem N regra e fluxo que correonem à ea uerfície única e ecoamento, toa ela conteno um multilicaor λ comum, não-negatio, tal que o incremento e ariáei interna obeecem a A equação (A8) oe er reecrita como i ij ij ij ~ i = λ ou ~ ij = λ (A0) χ χ N = χi ~ i λy. Eta equação rereenta conição one o etao e tenõe ee rouzir a máxima iiação e energia ujeita à retrição e que o etao e tenõe atena continuamente à função e ecoamento y. Recai-e em roblema e N eterminação e extremo e função = χ ~ ujeita à retrição y, que é incluía no roblema i= i i e máximo or meio e multilicaor λ e Lagrange. Como λ 0 e λ.y = 0 na equação (A8), a alicacão a coniçõe ulementare e Kuhn-Tucker, ara eterminação e extremo ujeito à retriçõe, lea à exigência e que y = 0. A conição y = 0 rereenta a função única e ecoamento. Tal conição introuz um acolamento entre ariáei interna, já que toa ela eoluem quano ocorre ecoamento. Se y = 0 e λ > 0, exite aena uma conição e conitência a er introuzia, y = y σ, ~, χ como (Eina et al., 007): i= que oe er exrea ara uma função ( ) i i N y = ~ ~ i i ( y σ ): σ + ( y ) + ( y χ ) χ = 0 i= N i= i i (A) Eta conição ee er atenia emre que a uerfície e ecoamento, rereentaa ela função y = 0, ofrer exanão ou contração, em roceo que imlique em carregamento. 7. A.. Efeito e Dano e Variáei Interna e Dano O conceito e ano ecalar foi introuzio or Kachano (958), utilizano o conceito e tenão efetia, baeao em um funamento fenomenológico. A mecânica o ano utiliza oi enfoque Chaboche (988), o rimeiro ele emrega uma aboragem micro-mecânica e o eguno, referio como e aboragem fenomenológica, introuz um conjunto e ariáei interna e ano e efine ua equaçõe e eolução iretamente em uma macroecala. Outro moelo foram baeao no conceito e eformação efetia. Em ambo o cao, o ano é rereentao or uma ariáel ecalar, ariano entre 0 e. Por exemlo, a ariáel e ano aociaa com a tenão efetia é: = AD A = A A A (A) A a área total a eção traneral, entro e uma célula unitária a etrutura o material; A área a matriz ólia contia em A; A D área e azio na eção traneral ecorrente o ano. 56

59 A área a eção traneral total A e a área anificaa A D em uma eção traneral etão rereentaa na Figura A. Fig. A (a) Elemento com ano e área líquia A A D, (b) Conceito e tenão efetia - aatao e Chaboche (988). A tenão efetia é aquela que eeria er alicaa ao elemento e olume em ano σ ara que ele e eformae o memo moo que o elemento ujeito ao ano ob a tenão real σ Uano a equialência e eformação, Lemaitre (985) exreou a relação entre a tenão macrocóica σ a Mecânica o Contínuo e a tenão efetia correonente, em função a ariáel e ano aa or (A), como: σ tenão efetia. ( ) σ = σ (A3) A hiótee e equialência e tenão ua o conceito e eformação efetia, efinia como: ε eformação efetia. ( ) ε = ε (A4) A manifetação o ano (Baan e Marohnić, 06), oe ocorrer eguno iferente forma, embora em micro-ecala correona emre a um fenômeno e rutura e ligaçõe (eboning), em meo-ecala, e eiencia no materiai elo urgimento e: rutura frágil, uctiliae, cree, e faiga rouzia em ciclo e tenõe alta ou baixa. A.3. Determinação o incremento a ariáei interna e laticiae e e ano Da alicação a regra e fluxo à função e ecoamento reultam: ( y χ ) = λ.. ( ( / ) r ). y = λ χ (A5) ( y ) ( y χ ) = λ.. ( R / ) ( r R ) = λ. χ ( y χ ) λ.. χ ( r ) = λ. = M (A6) (A7) 57

60 ( y χ ) λ.. χ ( r MR ) = λ. = (A8) Alicano a conição e ortogonaliae e Ziegler ara a comonente e tenão que atifazem à conição e ecoamento, oe-e obter a exreõe anteriore em termo e tenõe generalizaa e, finalmente, em termo e tenõe triaxiai reai e q. ( / ) r = λ. y y = λ. r. * κ ( ). log 0 ( r ) = λ. q M (A9) (A0) (A) ( ) ( r ) = λ.6g M (A) Como a ariáei interna e ano ariam e 0 a, oe-e oberar a exreõe (A0) e (A), que o incremento a ariáei interna e ano tenem a zero quano a ariáei interna e ano tenem a. A.4. Fator Multilicaor λ Quano a conição e ecoamento é alcançaa, a comonente e tenão tornam y = 0 em (). A continuiae o roceo e carregamento imlica que () tem e er continuamente atifeita, e eta forma y = 0, o que oe er exreo como: ( ( ).. ( ) + ( q M ). q = 0 y y (A3) O incremento e tenão, (ou ) e q (ou q ) em (A3), oem er colocao em função o incremento a ariáei interna e eformação lática e e ano, e (0) e (), como egue: * =. ε. log * κ κ q q 3G ε. 3G ( ). = ( ) 0 (A4) (A5) one o móulo e comreibiliae olumétrica e o móulo cialhante ão ao or: ( ) * * κ = κ / (A6) G ( ) = G. (A7) 58

61 59 Da exreão genérica ara a tenão e aenamento iotróica y, aa ela equação (), ( ) ( ) ( ) ( ) y y Γ Γ.Π.,, 0 =, oe-e ecreer a exreão ara o incremento e tenão e aenamento iotróica y (ou y ), em função a ariáei interna, como: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) + + = y y Γ Γ Γ Γ Π Γ Γ Γ Γ Π Γ Γ Π (A8) Subtituino a exreõe o incremento e ariáei interna e laticiae e ano ao ela equaçõe (A9) a (A) na exreõe (A4) e (A5) e or ua ez ubtituino a exreõe (A4) e (A5) e também a exreão (A8) em (A3), é oíel iolar o fator multilicaor λ e forma analítica, a meno a exreão genérica () ara y, que ee er ajutaa ara caa olo eecífico, como: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) = 0 * * * log. /.... / log log M r G Γ Γ Γ Γ Π r Γ Γ Γ Γ Π r Γ Γ Π. M r q M r q q M G r r M q G y y y y y κ κ ε ε κ λ (A9) Com a eterminação o fator multilicaor λ oe-e, então, eterminar o incremento e eformação olumétrica e e itorção. Subtituino a exreõe (A9) e (A0) em (8) obtéme: + + = 0 0 * log.log... y r r λ κ ε (A30) E ubtituino a exreõe (A) e (A) em (9), reulta: + + =.. 3 r r M q G q λ ε (A3) A arcela e incremento e eformação, em (A30) e (A3), aociaa com o termo conteno r etão relacionao com o efeito e eformação inuzio or ano, ao ao que aquela conteno r etão relacionao com o efeito e eformação inuzio or latificação.

62 60 A análie a exreõe (A30) e (A3) motra que ob regime elático (como no cao e carregamento em ecoamento ou ecarregamento), que imlica em λ = 0, o incremento e eformação olumétrica e itorção ão ao or relaçõe ireta: ( ). * κ ε = (A3) ( ) G q 3 = ε (A33) A exreão o fator multilicaor λ ao ela equação (A9) oe er inteticamente ecrita como: + = y M q G ε ε κ λ * D (A33) D é a exreão o enominaor e (A9); O móulo o enominaor D e (A9) eene: o etao e tenão corrente (, q); a reão e ré-aenamento inicial y0 ; a reão e ré-aenamento corrente y, e o móulo a ariáei interna acumulaa até o momento corrente. A.5. Relação entre o incremento e tenão e e eformação Subtituino (A33) em (A30) e (A3) e, também, earano o termo, o reultao rouzem o eguinte itema e equaçõe lineare, relacionano incremento e eformação e incremento e tenão em etao elato-lático: = q A A A A ε ε (A34) one + = 0 0 * * log log. y r r A κ κ D (A35) + = 0 0 * log log. 6 y r r M q G A κ D (A36)

63 6 + = 6 * y r M q G A κ D (A37) + = r M q G G A D (A38)

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65 USO DE PARÂMETROS GEOTÉCNICOS COMO INDICADORES DA ERODIBILIDADE DE SOLOS Ue of geotechnical arameter a inicator of oil eroibility Felie Ferreira Olieira * Rorigo a Cruz e Araujo ** RESUMO Proceo eroio têm-e motrao eficaze moificaore a aiagem e, ea forma, têm io objeto e etuo e iera área o conhecimento, tai como a geografia e a geotecnia. Aim, a literatura areenta iera roota e correlaçõe entre caracterítica intríneca o olo e a ucetibiliae o memo à eroão, a quai oeriam auxiliar na ientificação e reião e área mai roena à ocorrência e tai roceo. O etuo tem como objetio analiar a aequabiliae e rereentatiiae e alguma ea correlaçõe. Amotra e oi olo elecionaa com bae na feiçõe eroia que areentaam em camo foram ubmetia a enaio e laboratório, a fim e eterminar algun o arâmetro geotécnico aontao na literatura como inicaore a eroibiliae. Dea forma, oem-e erificar quai correlaçõe ão atifatoriamente rereentatia o comortamento que o olo areentam em camo. O reultao encontrao aontam que o iferente critério ugerio na literatura areentam, muita eze, iergência entre i e em relação ao oberao in loco, o que eixa eiente que o memo aina areentam limitaçõe e requerem muito cuiao quanto à ua utilizaçõe. SYNOPSIS Eroie rocee hae roen to be effectie moifier of the lancae an thu hae been tuie from ifferent area of knowlege uch a geograhy an geotechnic. Thu, literature contain ariou rooal for correlation between intrinic characteritic of the oil an the ucetibility thereof to eroion, which coul ait in the ientification an forecating of the area mot rone to the occurrence of uch rocee. The tuy aim to analye the uitability an rereentatiene of ome of thee correlation. Samle of two oil were collecte, bae on eroional feature notice in the fiel. Then, thoe amle were ubmitte to laboratory tet in orer to etermine ome of the geotechnical arameter ointe in literature a eroibility inicator of oil. Thu, one can ee which arameter are atifactorily rereentatie of the fiel behaiour of thoe oil. The reult how that the ifferent criteria uggete in the literature hae often ifference between themele an in relation to that obere in loco, which make clear that they till hae limitation an houl be ue carefully. Palara Chae Eroão, eroibiliae, arâmetro geotécnico. Keywor Eroion, eroibility, geotechnical arameter. INTRODUÇÃO Proceo eroio têm-e motrao, ao longo o temo e em iferente localiae, como eficaze moificaore a aiagem e, ea forma, têm io objeto e etuo e iera área o conhecimento, tai como a geografia e a geotecnia. * Bacharel em Ciência e Tecnologia, Dicente e Engenharia Ciil a Unieriae Feeral o Maranhão. felirreira@gmail.com ** Doutor, Profeor a Faculae e Engenharia Ciil, Unieriae Feeral o Maranhão, São Lui, MA, Brail. araujo.rorigo@ufma.br Geotecnia nº 4 março/marzo/march htt://x.oi.org/0.4849/j.geot Socieae Portuguea e Geotecnia 63

66 A eroão é um fenômeno batante comlexo, uma ez que enole a ação ireta ou inireta e iero fatore, tai como a caracterítica geológica e geomorfológica, o tio e olo, clima, egetação, além a interferência humana que moifica a coniçõe naturai e caa um ele. Deio à comlexiae o roceo, o qual enole iero mecanimo e conicionante, a eroão tem io tema e equia em iera área, rincialmente agronomia, geologia, geografia e geotecnia. Entretanto, aear e too o etuo já eenolio, o entenimento o roceo aina não é comleto. Conforme exlica Mortari (994) a eroão é a realização e um trabalho e eu routo é o ulco, a oçoroca, etc. Bertoni e Lombari Neto (008) exõem que o roceo eroio é influenciao ela chua, infiltração, toografia o terreno, cobertura egetal e natureza o olo. Na mema linha, Sila (007) afirma que e moo geral ão conierao fatore controlaore o roceo eroio a eroiiae a chua, a rorieae o olo, a cobertura egetal e a caracterítica a encota. Aim, o etuo e caracterítica intríneca o olo que oam inicar a ucetibiliae o memo à eroão auxilia na ientificação e reião e área mai roena à ocorrência e tai roceo, colaborano ara o lanejamento territorial e/ou ara a aoção e meia reentia. O etuo retene, então, analiar a aequabiliae e rereentatiiae e alguma ea correlaçõe como inicaore a eroibiliae. Tal aaliação é feita or meio a análie conjunta e oberaçõe feita em camo e reultao e enaio e laboratório. AVALIAÇÕES INDIRETAS DE ERODIBILIDADE DE SOLOS Muita eze, a aaliação o otencial e eroão e um olo não é feita e forma ireta, ma or meio e meia inireta que oam rereentá-lo. Aim, ao longo o ano, iera roota ara aaliação o otencial eroio o olo foram areentaa, muita eze or meio e correlação com caracterítica o olo como, or exemlo, ua granulometria, limite e conitência, ucção, gênee, caaciae e orção, etc. Conforme exlica Meira (008) a aaliação a ucetibiliae e um olo à eroão atraé e enaio e caracterização geotécnica é uma forma inireta e realizar tal etuo e oe erir ara uma rimeira aboragem o roblema. Nee entio, ao longo o ano iera equia têm aborao tai correlaçõe como, or exemlo, Meira (008), Meneze (00), Stehan (00), Molinero Junior (00). Afora a correlaçõe exrea e erificaa or meio e faixa e alore máximo e mínimo amiíei, ábaco ou ínice, outro autore têm aina eenolio equia em que analiam a correlação entre caracterítica (como o limite e Atterberg) e a ucetibiliae à eroão o olo or meio e análie e ignificância etatítica. A artir e etuo nea linha, Stanchi et al. (0), or exemlo, concluem que o limite e Atterberg etão relacionao com a etrutura e eroibiliae o olo. Curtaz et al (04) corroboram, ao afirmar que a conitência é reconhecia como inicaor a qualiae fíica o olo. Stanchi et al (05) exõem que iera rorieae o olo têm io roota como inicaore a ulnerabiliae o olo a roceo e egraação, etacano aina que o limite e Atterberg fornecem informação a conitência o olo, eno uao tiicamente na engenharia e geotecnia, ma eu uo tem io extenio ara a agronomia e lantio ireto. Deta forma, faz-e a eguir uma bree ecrição e algun ee métoo. Bouyouco (935) relaciona a eroibiliae o olo com a orcentagem e areia, ilte e argila, conforme a equação: Ea equação arte o reuoto e que a argila age como ligante, ificultano o etacamento a artícula o olo, e que a artícula mai groa que a areia não eriam etacáei. () 64

67 Mannigel et al (00) roõem que o fator eroibiliae o olo (K) (o qual uualmente é exreo em t.ha.h/ha.mj.mm) oe er calculao e maneira inireta, or meio a utilização a exreão e Bouyouco (935). O memo autore claificaram, então, o alore o fator eroibiliae o olo (K) obtio or meio aquela exreão na eguinte clae: a) baixo: com alore entre 0,0 e 0,03; b) méio: com alore entre 0,03 e 0,06, e c) alto: com alore acima e 0,06. Tai alore ão obtio a eguinte equação: () Outra roota que também e baeia na granulometria é areentaa or Santo (953) que etabelece o eguinte critério e aaliação: Solo e comortamento regular ou bom: 49% % que aa # 40 96%; ou aina: 0,5 < a < 0,9; na qual eno: Y = orcentagem e grão que aam na eneira 7, 4, 5, 50, 00, 00 (ou correonente); n = número e eneira (ei). O Sitema Unificao e Claificação o Solo (SUCS/ASTM) é um itema que claifica o olo conierano a granulometria, o limite e liquiez (LL) e o limite e laticiae (LP). Seguno Gray e Leier (989), leano em conieração a claificação o SUCS, a ucetibiliae a eroão eguno caa tio e olo, em orem ecrecente a equera ara a ireita, eria: Santo e Catro (966) também etuaram oíei correlaçõe entre a eroibiliae e iera rorieae o olo. Dentre a rorieae aaliaa, alguma a que o autore conieraram mai ignificatia foram o limite e liquiez (LL), limite e laticiae (LP) e o ínice e laticiae (IP). Para ete, o autore inicam: Solo e comortamento bom ou regular: LP 3% IP 7% Solo altamente eroíei (Santo e Catro, 967): LL < 50% IP róximo e 0% Meirele (967) também ugere claificação a eroibiliae com bae no limite e liquiez, e laticiae e na granulometria o olo, afirmano que olo fortemente eroíei areentam o eguinte comortamento: Fortemente eroiei: LL % e IP 8% e % aa #00 0% Paíei e forte eroão: 0% < % aa #00 < 40% Pouco eroíei: % aa #00 > 40% Outra roota ara aaliar a eroibiliae o olo, relacionano ínice e laticiae (IP) e Coeficiente e Uniformiae (Cu), é areentaa or Santo (00), conforme Tabela. 65

68 Tabela Critério aotao or Santo (00) quanto à relação eroibiliae, IP (ínice e laticiae) e Coeficiente e Uniformiae (Cu). IP Eroibiliae Cu Eroibiliae IP>5 boa reitência a Cu<5 eroão olo eroíei 5>IP>6 méia reitência a olo e méia 5<Cu<5 eroão eroibiliae IP<6 baixa reitência a olo e baixa Cu>5 eroão eroibiliae Araujo e Camo (03), a artir a comaração o reultao e eu etuo junto a outro olo relatao na literatura (Foneca e Ferreira, 98; Fácio, 99; Santo, 997; Lima, 999) areenta uma roota e earação e ua zona, inicano a roáel tenência e comortamento o olo, conforme a Figura. Nogami e Villibor (98) afirmam que o ínice claificatório o grau e eroibiliae baeao no limite e liquiez, ínice e laticiae e granulometria e a claificaçõe nele baeaa oem er inatifatória ara olo braileiro, uma ez que olo e ínice iguai ou integrante o memo gruo claificatório oem ter comortamento batante iferente quano e trata e olo troicai. A fim e urir tal carência, o referio autore eenoleram uma noa metoologia e claificação, a er utilizaa ara finaliae geotécnica iária. Detaca-e, orém, que a metoologia MCT foi inicialmente eenolia ara er alicaa aena a olo comactao, com finaliae rooiária (utilizao como bae e aimento) Villibor e Nogami (009) exemlificam que em um memo talue com ocorrência e arte e olo laterítico e outra arte não laterítica oeria-e oberar a iferença e comortamento entre ambo, com a arte laterítica eno mai reitente à eroão. Io e ee à concreção e óxio hiratao e ferro e/ou alumínio, que agregam o grão e olo, roorcionano ao olo, na 66 Fig. Proota e earação e zona e eroibliae utilizano o triângulo textura. (Aatao e Araujo e Camo, 03)

69 realiae e camo, uma reitência maior o que eria etimaa or meio e ua granulometria e ínice e Atterberg. 3 MATERIAIS E MÉTODOS Para atener o objetio eecífico reito no trabalho foram realizao trabalho e camo e enaio e laboratório, o quai erão etalhao a eguir. 3. Trabalho e Camo O trabalho e camo e iniciaram com iita à área e ocorrência e uma oçoroca, inicaa na Figura. Tal feição eroia localiza-e na coorenaa geográfica S , W ,9, na raia o Araçagi, no municíio e São Joé e Ribamar MA. A artir a oberaçõe e camo, foram elecionao olo e ua localizaçõe, e acoro com a feição eroia que areentaam. Aim, foram coletaa amotra e material o interior a oçoroca (o qual e ubentene como e alta ucetibiliae à eroão) e e um outro local na região, que não areentaa inal e roceo eroio (o qual e ubtene, então, como e baixa eroibiliae). De acoro com o Atla o Maranhão (00) a formação geológica nee local é a Formação Itaecuru (Cretáceo), a qual etene-e batante no etao, ocuano uma área e aroximaamente 50% o território etaual. É contituía or arenito fino aermelhao e róeo cinza argiloo, geralmente com etratificação horizontal. Sila et al. (04) realizam um trabalho na mema área e ientificaram a Formação Itaecuru e a Formação Barreia (Terciário). A Formação Barreira é contituía or conglomerao, arenito, iltito e argilito, com eimento mal-elecionao e malconoliao (Maranhão, 998). A oçoroca é e ifícil aceo, tem cerca e 5m e altura, muito íngreme e olo facilmente eagregáel. Na bae oberou-e a reominância a coloração amarelaa. Por ua ez, o olo a localização não eroia areenta uma coloração uniforme, acinzentao, e também facilmente ecaáel. Fig. Vita a feição eroia localizaa na raia o Araçagy. (Fonte: Imagen 06 CNES / Atrium Dao o maa 06 Google) 67

70 Detaca-e que, aear o clima a região er roício ao roceo e laterização o olo, a amotra ora etuaa não areentaam feiçõe caracterítica e grau e laterização aançao, não e contatano, or exemlo, concreçõe tíica a laterita, a quai conferem àquele olo aumento e reitência. 3. Trabalho e Laboratório A fim e atingir o objetio etabelecio ara ete trabalho, efiniu-e então um rograma exerimental, iano obter o arâmetro geotécnico utilizao em iero critério rooto na literatura como inicaore e eroibiliae e, aim, erificar e o reultao obtio em laboratório eriam e fato rereentatio o comortamento oberao em camo. Foram realizao enaio e caracterização o olo, eterminano-e ara caa um ele a umiae natural ( nat ) eguno a ABNT (986), limite e liquiez (LL) e acoro com ABNT (984a), limite e laticiae (LP) ela ABNT (984b), a granulometria (com uo e efloculante) e acoro com ABNT (984c), a artir o quai erão eterminao o inicaore e eroibiliae mencionao anteriormente. 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS O reultao o enaio e umiae, granulometria, LL e LP realizao ara o oi olo etuao ão areentao na tabela e gráfico eta eção. 4. Granulometria e limite o olo a oçoroca A realização e enaio e granulometria ara a amotra retiraa o coro a oçoroca gerou o reultao areentao na Tabela e na Figura 3. Como é oíel oberar a amotra areenta aena cerca e 5% e artícula menore que 0,075mm. Por ee motio otou-e or não fazer a eimentação, ito que ee baixo teor e fração aano na eneira #00 imlica que o olo eja conierao limo (em fino) e, ortanto, tal fração não afetará no comortamento o material. Tabela Reumo a granulometria or eneiramento a amotra o coro a oçoroca. Peregulho acima e,0 mm 0 % Areia groa,0 a 0,4mm 0,8 % Areia fina 0,4 a 0,075 94,5 % Menor que 0,075mm 4,7 % Silte 0,075 a 0,050mm - Argila 0,005 a 0,00mm - Argila coloial 0,00mm - O reultao o Limite e Conitência ara ea amotra ão areentao na Tabela 3. Tabela 3 Reultao o LL e LP a amotra o coro a oçoroca. Limite e Liquiez (LL) % Limite e Platiciae (LP) S/ Ínice e Platiciae (IP) - 68

71 Porcentagem que aa (%) Diâmetro (mm) Fig. 3 Cura Granulométrica a amotra o coro a oçoroca Porcentagem que aa (%) Diâmetro (mm) Fig. 4 - Cura granulométrica a amotra a 0m a cabeceira a oçoroca. 69

72 4. Granulometria e Limite o olo e área não eroia O reultao o enaio e granulometria ara a amotra retiraa a área que não areenta eroão ão areentao na Tabela 4 e na Figura 4. O reultao o Limite e Conitência ara ea amotra ão areentao na Tabela 5. Tabela 4 - Reumo a granulometria e eimentação. Peregulho acima e,0mm 0, % Areia groa,0 a 0,4mm 7,0 % Areia fina 0,4 a 0,075mm 63,6 % Silte 0,075 a 0,050mm 6,4 % Silte 0,050 a 0,005mm 5,3 % Argila 0,005 a 0,00mm,8 % Argila coloial 0,00mm 4,6 % Tabela 5 - Reultao o LL e LP a amotra a amotra a 0m a cabeceira a oçoroca. 4.3 Claificação SUCS Limite e Liquiez (LL) 6 % Limite e Platiciae (LP) 3 % Ínice e Platiciae (IP) 3 % Ínice e Contração (IC) 4 % Uma ez conhecia a granulometria, o limite e liquiez, o limite e o ínice e laticiae, é oíel roceer a claificação e um olo no Sitema Unificao e Claificação o Solo. A Tabela 6 areenta o arâmetro utilizao e a Claificação Unificaa a amotra utilizaa no etuo. Doraante o olo retirao o coro a oçoroca erá referio imlemente or SP e aquele retirao e terreno não eroio or SM. Tabela 6 Parâmetro ara elaboração a Claificação Unificaa o Solo (USC/ASTM) % Paa #4 % Paa #00 "Parâmetro" ara Claificação Claificação Solo a Voçoroca 00 4,70 Cu=,50 e Cc= 0,84 SP Solo em eroão 00 9,4 LL= 6 SM 4.4 Claificação no Triângulo Textural A claificação trilinear é feita oberano a orcentagen e areia, ilte e argila. De acoro com o reultao obtio em laboratório o olo SP oui 95% e areia e 5% e fino (ilte + argila); enquanto o SM é comoto or 76% e areia, 8% e ilte e 6% e argila. Dea forma o olo SP recebe a claificação trilinear como AREIA e o SM como FRANCO-ARENOSO, conforme Figura 5. 70

73 5 ANÁLISE DOS RESULTADOS: POTENCIAL DE EROSÃO DOS SOLOS Procura-e erificar nete item a confiabiliae e correlaçõe entre a rorieae analiaa e o otencial e eroão o olo roota or iero autore. Para io, faz-e uma análie o reultao obtio, comarano-o com outro reultao a literatura e com a coniçõe e camo. Conforme já mencionao, a comaraçõe feita nete item conierarão que em ituaçõe e camo o olo SM erá meno eroíel que o SP, ito que o SP foi retirao e entro e uma feição eroia batante aançaa, enquanto que o SM, no camo, correone a um material coletao e área que não e areenta eroia. Em relação à faixa e eroibiliae ugeria or Mannigel et al. (00) temo que ara o olo SP o reultao o fator K eria no mínimo e 0,9, ito que e conhece aena a oma e ilte e argila, que ale 5% (conierou-e ara ee calculo a orcentagem e ilte igual a 0 e a e argila 5%). A artir, ai aumentano a orcentagem e ilte e iminuino a e argila o fator K aumenta inefiniamente. De toa forma, ortanto, ua claificação eria e eroibiliae alta, enquanto ara o SM temo 0,055, que correone a eroibiliae méia. O etuo realizao or Santo (953) learam à roota e um critério e aaliação eguno o qual olo e comortamento bom ou regular teriam orcentagem e material aante na eneira #40 entre 49% e 96%. Tai ercentagen, ara o olo em etuo, ão e 99,7% ara o SP e 9,95% ara o SM, aim, nea roota o olo SP não areenta comortamento bom, enquanto que o SM areenta. Para o arâmetro a, eenolio elo memo autore, ambo o olo ão caracterizao como e mau comortamento, oi ara SP e SM temo reectiamente 0,77 e 0,8. Aim, nenhum ele e encontra entro a faixa e 0,5 < a < 0,9 que inicaria bom comortamento. Com o alore a granulometria e o limite, ôe-e obter a claificação o olo elo Sitema Unificao e Claificação o Solo. Seguno Gray e Leier (989), a eroibiliae eria: Na érie acima a ucetibiliae é ecrecente a equera ara a ireita. Aim, ML é o mai ucetíel e GW o meno ucetíel. O olo aqui etuao ão claificao como SP e SM. A claificação SP não aarece na érie, o que eiencia uma limitação no critério rooto elo Fig. 5 - Ientificação a amotra e olo no triângulo textural. 7

74 autore. Como o olo SM etá à ireita aena e ML, ele oe er conierao como altamente eroiel. De acoro com o critério rooto or Santo e Catro (966), olo e comortamento bom ou regular areentam LP 3% e IP 7%. De moo emelhante, olo altamente eroíei e acoro com Santo e Catro (967) areentam LL < 50% e IP róximo e 0%. O olo SP tem LL = % e não areentou laticiae. Já o olo SM tem LL = 6%, LP = 3% e IP = 3%. Dea forma o olo SP é claificao como altamente eroíel e o SM como olo e comortamento regular ou bom. Também utilizano o alore e LL, LP e IP ara o olo SP e SM anteriormente citao erifica-e que na roota e Meirele (967) tanto o olo SP quanto o olo SM recebem a claificação e aíel e forte eroão. Na claificação e Santo (00) que lea em conieração o ínice e laticiae e o coeficiente e uniformiae temo Cu =,5 ara o olo SP e ara SM temo IP = 3%. Realta-e que o critério e e utilizar IP ou Cu egue a mema lógica a claificação SUCS/ASTM, na qual é leaa em conieração a orcentagem e materiai fino e groo. Dea forma o olo SP é claificao como olo eroíel e o olo SM com baixa reitência a eroão. Por fim, ara a earação e zona e eroibiliae entro o triângulo textural roota or Araujo e Camo (03), obera-e na Figura 6 que tanto o olo SP quanto o olo SM etão entro a faixa e olo muito eroíei. Aim entene-e que or ee critério ambo o olo ão otencialmente eroíei. A fim e facilitar a iualização o reultao obtio, um quaro-reumo é areentao na Tabela 7, no qual ão inicao, ara caa critério etuao, a concluão que o memo forneceu acerca a ucetibiliae à eroão o olo SP e SM ora analiao. 7 Fig. 6 - Proota e earação e faixa e eroibiliae (Araujo e Camo, 03) com a incluão o olo SP e SM em etuo.

75 Tabela 7 - Reumo a roota e eroibiliae e reulta ara o olo SP e SM. AUTOR PARÂMETRO SOLO SP SOLO SM Araujo e Camo (03) Triângulo textural olo muito eroíel olo muito eroíel Mannigel et al. equação e (00) Bouyouco (935) eroibiliae alta eroibiliae méia 49% % que não areenta bom Santo (953) e aa # 40 96% comortamento Santo e Catro bom comortamento (966) a Gray e Leier (989) Santo e Catro (966; 967) Meirele (967) não areenta bom comortamento não areenta bom comortamento SUCS/ASTM --- eroíel LL, LP e IP LL, IP e % aa #00 altamente eroíel aíel e forte eroão Santo (00) IP e Cu olo eroíel 6 CONCLUSÕES Comortamento regular ou bom aíel e forte eroão baixa reitência a eroão Em relação ao olo SP ê-e que a regra geral é a claificação ee olo como, muito eroíel, eroibiliae alta, não areenta bom comortamento, altamente eroíel, aíel e forte eroão e olo eroíel, too ee reultao arecem concorar que o olo SP é um olo eroíel. Realta-e, orém que o critério rooto or Gray e Leier (989) não contemla o olo SP, emontrano aim uma limitação e tal critério na aaliação e eroobiliae o olo. De moo geral, oe-e aontar então que o arâmetro emontraram-e aequao quanto à aaliação a eroibiliae o olo SP, ientificano-o como e alta ucetibiliae, excetuanoe, eientemente, o critério a hierarquia ela claificação SUCS. Acerca o olo SM, orém, o reultao encontrao conuzem a concluõe ariáei acerca e eu comortamento, com alguma roota inicano-o como altamente eroíel, outra inicano bom comortamento e aina outra inicano eroibiliae méia. A roota que rouzem uma claificação que conergem ara o entenimento e que o olo SM é otencialmente eroíel ão a e Araujo e Camo (03), Santo (953) e Santo e Catro (966) (arâmetro a ), Gray e Leier (989), Meirele (967) e Santo (00). Já a que colaboram no entenimento e que ete olo não é um olo otencialmente eroíel ão a roota e Santo (953), Santo e Catro (966) e Santo e Catro (967). A roota e Mannigel et al. (00) or ua ez, coloca o olo SM em uma oição intermeiária, atribuino-lhe eroibiliae méia. Cabe agora fazer alguma oberaçõe: a claificação o olo SM na roota e Santo (953) e Santo e Catro (966) inica bom comortamento quano e coniera o critério a eneira n.40 enquanto ara o arâmetro a o olo não areenta bom comortamento, eienciano uma contraição entre o rório critério e tai autore. Na roota referente à #40 e Santo e Catro (966) e no critério e Santo e Catro (967) o olo é claificao como regular ou bom, ee reultao, orém, não itingue eecificamente o que eria regular e o que eria bom. Pela análie conjunta o reultao e laboratório e a oberaçõe e camo, conclui-e que o inicaore e eroibiliae erificao roorcionam reiõe atifatória o comortamento o olo SP, com exceção a roota areentaa or Gray e Leier (989). Por ua ez, a inferência obre o olo SM não ão uniforme, quano e conieram a caracterítica e camo e o reultao o critério rooto elo iero autore. 73

76 Dea forma, a imle contatação e que o iferente critério ugerio na literatura aontam iergência entre i eixa eiente que o memo areentam limitaçõe e requerem muito cuiao quanto à ua utilizaçõe. Portanto, com bae na metoologia aotaa nete trabalho, realta-e que a oberaçõe e camo e o enaio e laboratório eem emre etar aociao, uma ez que a informaçõe obtia em ambo eem e comlementar e e confirmar mutuamente. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT (986). Aociação Braileira e Norma Técnica. NBR Prearação ara enaio e comactação e enaio e caracterização. Rio e Janeiro. ABNT (984a). Aociação Braileira e Norma Técnica. NBR Determinação o limite e liquiez. Rio e Janeiro. ABNT (984b). Aociação Braileira e Norma Técnica. NBR 780. Determinação o limite e laticiae. Rio e Janeiro. ABNT (984c). Aociação Braileira e Norma Técnica. NBR 78. Solo análie granulométrica. Rio e Janeiro. Araujo, R. C.; Camo, T. M. P. (03). Uo o Enaio e Penetração e Cone, Deagregação, Sucção e Reitência à Tração ara Aaliar a Eroibiliae. Geotecnia (Liboa),. 8, Atla o Maranhão. (00). Gerência e Planejamento e Deenolimento Econômico. Laboratório e Georoceamento UEMA, São Luí: GEPLAN. 44. Bertoni, J.; Lombari Neto, F. (008). Coneração o olo. Icone, 6ª e. São Paulo, 355. Bouyouco, G. W. (935). The clay ratio a a criterion a ucetibility of oil to eroion. J. Amer. Soc. Agron., Maion, Wic., 7: Curtaz, F.; Stanchi, S.; D Amico, M. E.; Filia, G.; Zanini, E.; Freaz, M. (04). Soil eolution after lan-rehaing in mountain area (Aota Valley, NW Italy). Agr. Ecoyt. Eniron., 99, Fácio, J.A. (99). Prooição e uma metoologia e etuo a eroibiliae o olo o Ditrito Feeral. Diertação e Metrao em Geotecnia, UnB, Braília, DF. Foneca, A.M.M.C.C.; Ferreira, C.S.M. (98). Metoologia ara Determinação e um Ínice e Eroibiliae e Solo. Simóio Braileiro e Solo Troicai em Engenharia, Rio e Janeiro, RJ. Gray, D.H.; Leier, A.T. (989). Biotechnical Sloe Protection an Eroion Control. Kriege Publihing Comany, Malabar, Floria. Lima, M.C. (999). Contribuição ao Etuo o Proceo Eolutio e Boçoroca na Área Urbana e Manau. Diertação e Metrao em Geotecnia, UnB, Braília, DF. Manningel, A.R.; Caralho, M.P.; Moreti, D.; Meeiro, L.R. (00). Fator eroibiliae e tolerância e era o olo o Etao e São Paulo. Acta Scientiarum. Maringá,. 4, n. 5, Maranhão, Secretaria e Etao o Meio Ambiente e Recuro Hírico. Programa Etaual e Gerenciamento Coteiro. (998). Macrozoneamento iagnótico ambiental a microregião e aglomeração urbana e São Luí e o municíio e Alcântara, Bacabeira e Roário. Etuo e Peologia e cobertura egetal. São Luí, SEMA/GERCO,

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