ESTUDO DAS SÍLABAS TÔNICAS NO PB: O PAPEL DA INFORMAÇÃO VISUAL NA PERCEPÇÃO DA TONICIDADE 183
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1 581 de 680 ESTUDO DAS SÍLABAS TÔNICAS NO PB: O PAPEL DA INFORMAÇÃO VISUAL NA PERCEPÇÃO DA TONICIDADE 183 Fernanda de Quadro Carvalho 184 (UESB) Vera Pacheco 185, Marian Oliveira 186 (UESB) RESUMO Nete trabalho bucaremo apreentar alguma conideraçõe obre a marcação da ílaba tônica por movimento getuai em a preença do inal acútico analiado. Para a realização da pequia e fez neceário a utilização de doi oftware: O ELAN e o PRAAT. Com a utilização dee oftware foi poível a analiar a relação entre inal acútico e informação viual na percepção de apecto proódico, utilizamo a medida de variação de F0, frequência com que a prega vocai vibram, cuja unidade de medida é Hz (ciclo por egundo), a aociação da variaçõe melódica da fala (a variação de pitch), e o geto feito pelo falante. PALAVRAS CHAVE: Elemento proódico; Frequência formântica; Percepção viual. 1 Pequia financiada pela Univeridade Etadual do Sudoete da Bahia - UESB. 184 Bolita de Iniciação Científica (CNPQ), etudante do curo de Letra Vernácula da Univeridade Etadual do Sudoete da Bahia- UESB. 185 Orientadora, Profeora Titular do Departamento de Etudo Linguítica e Literário, UESB, Vitória da Conquita 186 Co-orientadora, Profeora Adjunto do Departamento de Etudo Linguítica e Literário, UESB, Vitória da Conquita.
2 582 de 680 INTRODUÇÃO Sabemo que a língua, produto ocial, e a fala, fato individual, não ocorrem eparadamente, ão interdependente contituindo a linguagem humana (Mori, p.146). Sendo aim, ao tratarmo da língua falada, podemo dizer, egundo Pacheco (2006) que o proceamento da linguagem requer (i) a produção onora, por parte do falante e (ii) a ua decodificação, por parte do ouvinte. E ainda que, a percepção da fala conite na extração do inal acútico produzido pelo falante e na aociação dee inal a ua funçõe de orden linguítica. Na percepção da fala, há uma integração entre a vião e a audição, podendo er coniderado o movimento getuai nee proceo de captação viual. Para Pacheco (2006), ee movimento etão relacionado a apecto proódico da fala como acento, entonação, entre outra (p.43). Partindo daí, podemo obter informaçõe linguítica a partir da avaliação do movimento da face, cabeça e mão. Dea forma, no propomo motrar a relação da ílaba tônica e o movimento faciai e corporai em a ocorrência do inal acútico. Ao tratarmo obre a relação entre inal acútico e informação viual na produção da ílaba tônica, utilizaremo a mediçõe de variação de F0, a aociação da variaçõe
3 583 de 680 melódica da fala (a variação de pitch), e o geto feito pelo falante. MATERIAL E MÉTODOS Para a realização da pequia e análie do material coletado, e fez neceário a utilização de doi oftware: O ELAN e o PRAAT. O dado avaliado, foram coletado pela a análie permitida por ee programa. Inicialmente foi feita a ecolha de um vídeo, com uma figura maculina, paletrando obre um aunto qualquer. O critério principal para a ecolha do material a er analiado, era que o vídeo e o áudio, etiveem com boa qualidade. Poteriormente, foram eparada a entença pronunciada pelo o falante no doi oftware. Ea entença foram detrinchada em 3 parte: grupo tonal, palavra e ílaba tônica. E à trilha referente a ílaba tônica, foram atribuído o movimento getuai percebido nea análie. RESULTADOS E DISCUSSÃO Apreentamo a eguir uma pequena amotra do dado encontrado durante a realização da pequia:
4 584 de 680 FIGURA1: Curva de F 0.: _-_Rubem_Alve Pitch (Hz) por que a linguagem é a coia mai difícil de er eninada linguagem coia mai difícil de eninada lin gua Time ()
5 585 de 680 FIGURA 2: Inclina a cabeça para a direita falando a palavra eninada.
6 586 de 680 TABELA 01. Análie de dado coletado do falante obervado. Quadro 1 - Aula de Rubem Alve obre Aprender a Fazer. Ite m Trecho Localizad or Movimento getuai Porque a linguage m é a coia mai difícil de er eninad a Nº de ílaba tônic a Sílaba tônic a Curva de F que NEUTRO I: 154,7 Duraç ão do GT 2,86 Duraç ão da Palavr a Dura ção da ílab a F: 144,7 lin 138Hz 0,35 0,105 gua FRANZE A TESTA BOCHECHAS SUSPENSAS É LEVANTA O ROSTO coi FRANZE A TESTA mai DESCE OS OMBROS fí PISCA OS OLHOS FRANZE O ROSTO er FECHA O OLHOS na INCLINA A CABEÇA PARA DIREITA - 0,352 0, Hz 0,324 0, Hz 0,227 0, Hz 0,8672 0,146-0,125 0,125-0,
7 587 de 680 Diante do dado obervado e apreentado, podemo avaliar que: 1. Que em alguma palavra da frae proferida, como: er e eninada não há aumento do F0 da ílaba tônica; a marcação da tonicidade é feita por geto. 2. Que há movimentação getual acentuando a tonicidade. CONCLUSÕES Nea análie inicial concluímo que a hipótee da pequia é confirmada. Ao analiarmo ee interlocutor percebemo que não obtivemo a marcação do inal acútico, porém há aociação do movimento faciai e corporai acentuando a tonicidade. REFERÊNCIAS CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 11.ed.- Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., CÂMARA Jr., Joaquim Mattoo. A etrutura da ílaba em Portuguê, In. Etrutura da língua
8 588 de 680 portuguea. 36 a. ed. Petrópoli- RJ: Voze, 2004, p A acentuação e o vocábulo fonológico, In. Etrutura da língua portuguea. 36 a. ed. Petrópoli- RJ: Voze, 2004, p MORI, Angel Corbera. In: Introdução à Lingüitica: Domínio e Fronteira. Volume 1 e 2. São Paulo: Cortez Editora. p PACHECO, Vera. O efeito do etímulo auditivo e viual na percepção de marcadore proódico lexicai e gráfico uado na ecrita do Portuguê do Brail f.Tee (doutorado). Univeridade Etadual de Campina. Intituto de Etudo da Linguagem. UNICAMP: Programa de Pó-Graduação em Linguítica -- Campina, SP: 2006.
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