MODELOS DE SIMULAÇÃO NA ANÁLISE ANTITRUSTE: TEORIA E APLICAÇÃO AO CASO NESTLÉ-GAROTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MODELOS DE SIMULAÇÃO NA ANÁLISE ANTITRUSTE: TEORIA E APLICAÇÃO AO CASO NESTLÉ-GAROTO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA MODELOS DE SIMULAÇÃO NA ANÁLISE ANTITRUSTE: TEORIA E APLICAÇÃO AO CASO NESTLÉ-GAROTO Dssertação aresentada ao Curso de Mestrado do Insttuto de Economa da Unversdade Federal do Ro de Janero como requsto arcal à obtenção do título de Mestre em Economa. Orentador: Prof. Dr. Máro Luz Possas. Ian Ramalho Guerrero Ro de Janero Janero / 2008

2 2 Banca Examnadora Prof. Dr. Maro Luz Possas Prof. Dr. João Luz Pondé Prof. Dr. Ruy Santacruz

3 Aos Povos! 3

4 4 Agradecmentos Agradeço ao rofessor Máro Possas ela orentação dedcada. Aos colegas com quem artce de mortantes e esclarecedoras dscussões sobre o assunto dessa dssertação, além de terem colaborado com comentáros e sugestões nas versões relmnares: Camla Alves, Fernanda Cardoso, Danela Godoy, Gustavo Mad, Slva Almeda, Thago Rbero, Renato Sexas e Gabrel Db. Aos funconáros da bbloteca da FEA-USP, em esecal à Arlete, que vablzaram o acesso a materal bblográfco fundamental ara esse trabalho. Aos amgos e famlares elo aoo fundamental, em esecal Andréa, Slas, Pablo, Arthur e Mara. Os erros e omssões, evdentemente, são de mnha ntera resonsabldade.

5 5 Sumáro Agradecmentos... 4 Sumáro... 5 Resumo... 6 Introdução Fundamentação Teórca da Análse Anttruste Teora Estruturalsta Escola de Chcago Efcênca Econômca Modelos de Smulação Defnção do Mercado Relevante Função de Demanda Sensbldade Modelo Comortamental Vantagens e Lmtações do Uso de Smulações Caso Nestlé-Garoto A Oeração Mercado Relevante e Rsco de Preuízo à Concorrênca Rvaldade, Efcêncas e Smulações A Demanda de Mercado Modelagem do mercado Smulações com Bertrand Análse da decsão do CADE Comentáros Fnas e Conclusão Referêncas bblográfcas... 88

6 6 Resumo O uso de modelos de smulação tem sdo cada vez mas recorrente em casos de concentração horzontal na ursrudênca norte-amercana e euroéa. Por fornecer revsões do comortamento futuro do mercado sob a nova confguração gerada elo ato avalado, trata-se de uma ferramenta oderosa, que utlza nstrumental econômco, ara a análse de fusões. Com sso, cram-se evdêncas que odem ser consderadas no ulgamento sobre ossíves mactos antcomettvos da concentração. O caso Nestlé-Garoto fo o rmero no Brasl no qual as smulações foram amlamente utlzadas na análse e também como crtéro de decsão do ulgamento. Abstract The use of smulaton models s becomng recurrent n cases of horzontal concentraton n North-Amercan and Euroean ursdctons. By rovdng forecasts of the future behavor of the market resultng from the merger under evaluaton, t s a owerful tool whch uses economc theory for horzontal mergers analyss. Ths rovdes economc evdence that can be consdered nto a udgment concernng ossble antcomettve macts from mergers and acqustons. The Nestlé-Garoto case was the frst one n Brazl n whch market smulaton was systematcally used both n the analyss and as a decson crteron.

7 7 Introdução A defesa da concorrênca é um camo esecalmente nteressante ara o trabalho do economsta, os abre esaço ara o esforço teórco e emírco de comreender o funconamento do mercado em análse, em suas dversas dmensões, bem como ara roor meddas estruturas quando o ato de concentração tver otencal macto antcomettvo. Porém, em geral é forte a ncerteza de qual será efetvamente este macto do ato sobre o mercado. Essa função normatva que cabe ao órgão anttruste é, or sso, muto delcada, ao envolver ntervenção sobre decsões rvadas e gerar conseqüêncas relevantes sobre o funconamento do mercado. A autordade anttruste está sueta a falhas e decsões equvocadas, como qualquer trbunal e qualquer ulgamento. No que se refere à defesa da concorrênca em casos de fusões horzontas, orém, há a dfculdade adconal de não se tratar de um ulgamento de fatos assados, mas de ossbldades futuras. A autordade recsa decdr sobre uma ação que ode gerar danos à concorrênca no futuro. A necessdade de cudadosa análse é, ortanto, ndsensável, nclundo o entendmento do mercado em questão e a tentatva de rever os mactos da oeração roosta. Entretanto, o curto eríodo de temo ara que a autordade tome a decsão, alado à dfculdade de acesso a dados confáves e abrangentes, amla em demasa a dfculdade da avalação. Para Robert Wllg, a maor mudança no ferramental analítco usado ara avalação de fusões fo o advento de análse de smulações 1. O uso de modelos de smulação tem sdo cada vez mas recorrente em casos de concentração horzontal na ursrudênca norte-amercana, euroéa e também na braslera. Por fornecer revsões do comortamento futuro do mercado, trata-se de uma ferramenta oderosa ara a análse de fusões, que utlza nstrumental econômco e quanttatvo. Com sso, cram-se evdêncas que odem ser consderadas no ulgamento sobre ossíves mactos antcomettvos da concentração. A grande vantagem das smulações é gerar resultados quanttatvos sobre os mactos da fusão. A necessdade de mensurar efetos está resente em qualquer ulgamento em que sea necessáro onderar argumentos ara uma decsão fnal. Em se tratando de efetos futuros, 1 Declaração no Merger Enforcement Worksho, evento conunto do FTC com DOJ, em 19/02/2004. Ver transcrção em FTC/DOJ (2004,. 124).

8 8 evdentemente não observáves, as smulações recsam se valer de remssas comortamentas do mercado, nserdas num arcabouço teórco sóldo. No entanto, as remssas e os modelos econômcos usados não necessaramente são os mas realstas e nem semre refletem o efetvo funconamento do mercado sob análse. Todo modelo é uma smlfcação da realdade, enquanto que as relações econômcas reas são bastante sofstcadas e or vezes odem envolver mutas dmensões, dfcultando seu tratamento analítco. Nesses casos, o uso de modelos muto smlfcados ode nvaldar os resultados das smulações como reresentatvos do futuro rovável. Por outro lado, a smlcdade dos modelos é o que garante que seam exlorados e desenvolvdos e, rncalmente, comreenddos elas artes nteressadas e elo róro órgão udcante. É essencal que os modelos seam claros em sua mecânca e tenham exlíctas suas remssas ara que seus resultados seam adequadamente nterretados e consderados no ulgamento. O obetvo desta dssertação não é guar o letor ara realzar suas róras smulações 2, mas aresentar os rncíos, mecânca e remssas destas, abordando tanto as vantagem do seu uso na análse anttruste como também seus lmtes. O onto de vsta adotado vê nas smulações um mortante ferramental ara arametrzar a análse anttruste, ou sea, ara ndcar se fusões têm otencal antcomettvo ou não. Entretanto, os resultados das smulações não devem ser usados como crtéro exclusvo ou mesmo decsvo ara arovar ou não as oerações roostas. As smulações geram resultados que odem aenas guar a análse, sea ara reforçar as evdêncas de que não há rscos antcomettvos advndos da fusão, sea, or outro lado, ara mostrar a necessdade de mas dados e análses mas rofundas sobre o funconamento do mercado, rncalmente naquelas dmensões que não são ncororadas no modelo de smulação. O caso Nestlé-Garoto naugurou na ursrudênca braslera o uso de smulações em análse anttruste e evdencou, com a grande quantdade de modelos aresentados elos arecerstas, o otencal, assm como, or outro lado, as lmtações teórcas e também rátcas dessa ferramenta. O CADE, valendo-se da convergênca de resultados entre os modelos alternatvos aresentados não ulgou o mérto do seu uso, tratando aenas de aferr se os dados valdavam as estmatvas de efcêncas advndas da oeração em magntude mínma requerda ara evtar efetos 2 Para um gua da álgebra e rogramação ara efetuar smulações, ver Werden e Froeb (1994, 1996) e também Esten e Rubnfeld (2002, 2003).

9 9 antcomettvos. Dessa forma, o trbunal braslero acetou os resultados dos modelos como crtéro de arovação e, não tendo encontrado evdênca de que as efcêncas geradas seram grandes o sufcente ara comensar os ossíves danos à concorrênca, decdu rerovar a oeração. Não se trata aqu de questonar se a decsão fnal fo adequada ou não, mas de dscutr o uso dos resultados de modelos de smulação como crtéro ara decsão, uma vez que se defende que sua lmtação reserva a esses modelos um ael aenas balzador. A dssertação está dvdda em três caítulos, receddos or esta ntrodução e segudos elas conclusões e consderações fnas. O caítulo 1, a segur, aresenta a fundamentação teórca da análse anttruste, que entre o ós-guerra e os anos 1980 era aoada na escola estruturalsta, que va na concentração de mercado uma grande fonte de nefcêncas e otencalzadora de attudes colusvas ou antcomettvas. Com a ascensão da chamada Escola de Chcago, a artr dos anos 1980, a reocuação maor do anttruste assou a ser a busca or efcênca nos mercados. Assm, o anttruste ncluu também em suas análses a hótese de que a cração de efcênca econômca odera comensar efetos negatvos da concentração de mercado. O caítulo 2 aresenta os modelos de smulação mas recorrentemente usados, baseados na remssa de comortamento do to Bertrand, com concorrênca va reços em mercados de bens dferencados. A mecânca do modelo e também suas remssas são dscutdas, tendo em vsta a sensbldade dos resultados a algumas delas em esecal à forma funconal da curva de demanda. As vantagens e lmtações do uso das smulações no anttruste são tratadas recorrendo à chamada Dsclna Daubert. No caítulo 3 é aresentado o caso Nestlé-Garoto e são dscutdas as smulações desenvolvdas elos arecerstas das Requerentes e das Imugnantes. Oortunamente, são fetas consderações sobre a decsão do CADE baseada nos resultados das smulações. Por fm, são fetos os comentáros fnas e conclusões.

10 10 1. Fundamentação Teórca da Análse Anttruste Atos de concentração horzontas com ossíves mactos antcomettvos recsam ser avalados ela autordade anttruste ara serem autorzados 3. Essa autorzação deende de uma avalação quanto aos rscos de efetos antcomettvos resultantes do ato, ou sea, de uma avalação sobre as ossbldades de que a nova emresa resultante exerça oder de mercado vablzado ela fusão. No Brasl - e também na Euroa e nos EUA - ter oder de mercado não é lícto, mas esse oder de mercado deve ter sdo alcançado elo dferencal comettvo da emresa, sea or condções de custo ou qualdade do roduto. Isso se refletrá no tamanho da artcação de mercado (market share) da emresa: emresas mas comettvas tendem a crescer mas que suas concorrentes e ocuar maor arcela do mercado. A fusão de duas ou mas emresas, orém, ode conferr à nova emresa um oder de mercado que não é orundo de suas qualdades e cometêncas, mas smlesmente do aumento do tamanho e artcação da emresa no mercado, além da redução do número de cometdores. Fusões, ortanto, são uma forma de a emresa crescer e ganhar oder de mercado sem assar elo crvo da concorrênca. A defesa da concorrênca é uma olítca de caráter horzontal, ara toda a economa, e determna os arâmetros sob os quas as emresas devem agr num ambente concorrencal. Ou sea, como defne Motta, defesa da concorrênca é o conunto de olítcas e les que garantam que a concorrênca no mercado não sea restrngda de forma a reudcar a socedade ressaltando que essa defnção admte a ossbldade de algumas restrções não seam reudcas 4. A ação das emresas em mercados concorrencas ode ser reudcal no sentdo de que na realdade nenhum mercado funcona em concorrênca erfeta e, ortanto, alguma merfeção exste e ode ser usada estrategcamente elas emresas em benefíco róro. Sendo abrangente ara todas as atvdades econômcas a defesa da concorrênca atua bascamente de forma reatva, resondendo às ações das emresas. Pode ser dvdda em dos ramos dstntos: a análse de condutas, com uma ersectva untva, e a análse de atos de 3 A le braslera de Defesa da Concorrênca, no. 8884/94 estabelece como crtéro ara submeter à avalação que as emresas tenham mas de R$ 400 mlhões de faturamento anual ou mas de 20% de artcação no mercado relevante. 4 Motta (2004) g. 30.

11 11 concentração, com ersectva reventva. Em ambos os casos, reconhecem-se que é lícto que as emresas tenham oder de mercado, desde que gerado or condções estruturas da ndústra ou elo desemenho mas efcente da emresa em relação às suas concorrentes, mas é lícto que a emresa use esse oder de mercado de forma antcomettva. As autordades anttruste, resonsáves ela defesa da concorrênca, nvestgam a conduta das emresas a fm de unr rátcas lesvas à cometção de mercado, tas como restrções vertcas, quando a emresa usa seu oder de mercado ara obter ganhos econômcos em detrmento de outras emresas stuadas em etaas dferentes da cadea rodutva, ou horzontas, caracterzadas rncalmente or colusão entre emresas atuantes no mesmo mercado, de forma a agr coordenadamente ara aumentar seus ganhos ndvduas. Essa é a dmensão untva do órgão anttruste. Pode-se dzer que é uma função fscalzadora, ao garantr o reseto à le de concorrênca e defender o nteresse dfuso, de que os mercados oerem com rvaldade e cometção. Por outro lado a autordade anttruste também avala fusões e aqusções, entendendo que aesar de haver dversos motvos de ganhos de efcênca que ossam surgr da unão de emresas, fusões são formas externas à dnâmca comettva do mercado elas quas as emresas odem ganhar oder de mercado. Assm, cabe à autordade anttruste avalar o rsco de, no futuro, a emresa fusonada agr de forma antcomettva vablzada ela fusão. Ou sea, trata-se de uma dmensão reventva e, or sso, releta de ncertezas. Resumdamente, a ação anttruste reconhece que os mercados nunca oeram em concorrênca erfeta e que as emresas têm estímulos ara tentar reduzr o grau de concorrênca e exercer oder de mercado, o que lhes gerara maores lucros. Nesse caso, orém, as emresas estaram se afastando de uma stuação efcente, a menos que seam cradas efcêncas comensatóras orundas da concentração. Cabe ao Estado, or meo de sua autordade de defesa da concorrênca, gerar os estímulos contráros, orentando ara que as emresas atuem efcentemente e em cometção umas com as outras. A le de concorrênca e sua alcação orentam as decsões emresaras de forma horzontal, valendo ara todos os mercados e setores.

12 Teora Estruturalsta A análse anttruste é semre amarada ela teora econômca, desde os fundamentos mcroeconômcos mas báscos até os sofstcados aaratos de Organzação Industral. É o entendmento teórco do comortamento das emresas em mercados olgoolstas que estabelece os arâmetros do exame emírco feto elo órgão anttruste. Para que seam sustentadas e ustfcadas e ara que efetvamente se rotea a concorrênca as decsões recsam de embasamento econômco. Nesse sentdo a teora estruturalsta, desde seu desenvolvmento or Chamberln e Ban, exerce nfluênca e fornece aarato analítco ara a ação anttruste. Na hstóra do anttruste, essencalmente nos EUA 5, o estruturalsmo domnou como referencal teórco entre a Segunda Guerra e os anos 1980 sendo assocado à chamada Escola de Harvard. Como lembra Hovenkam 6, o anttruste semre se referencou nas teoras econômcas que redomnavam no meo acadêmco. Dessa manera, enquanto o estruturalsmo autava as decsões do órgão de defesa da concorrênca, a reocuação com concentração de mercado, barreras à entrada e robabldade de comortamento concertado gerou uma artcular aversão às fusões roostas. Nesse eríodo, as fusões eram nbdas e mutas vezes as roostas eram robdas. O arcabouço teórco conhecdo como estruturalsmo, ou estrutura-conduta-desemenho (ECD) 7, busca soluconar a ndetermnação teórca do olgoólo, suondo que exste uma dreção de causaldade artndo da estrutura que determna a conduta e esta determna o desemenho. Por sua vez, a estrutura é determnada or condções exógenas, tecnológcas e de custos (que consderam as funções de rodução e os mercados de nsumos). Dessa forma, as emresas são reféns da tecnologa or meo da determnação das curvas de custo que, assocadas ao tamanho do mercado, ndcarão o número efcente de emresas atuando na ndústra, ortanto defnndo a concentração e assm a estrutura do mercado. 5 Os EUA são o aís com maor tradção no anttruste, ncado elo Sherman Act de Na Euroa e outros aíses desenvolvdos a reocuação anttruste é bem mas recente. 6 Hovenkam (2005a), seção O aradgma estrutura-conduta-desemenho fo base teórca ara a economa ndustral em seus rmeros esforços no sentdo de exlcar a ndetermnação teórca em mercados olgoolstas, que não se comortam em concorrênca erfeta tamouco em monoólo. Para uma aresentação detalhada ver os lvros-texto de Scherer e Ross (1990) e Hay e Morrs (1991).

13 13 As emresas são maxmzadoras de lucros e, dada sua curva de custos e as característcas estruturas da ndústra, roduzrão no nível ótmo. Então, ela causaldade ECD o róro desemenho estará determnado ela estrutura. As emresas, nessa abordagem, são agentes assvos cuo desemenho será em últma análse determnado or suas curvas de custo. Naturalmente, o estruturalsmo não é tão smlsta. As róras condções estruturas não deendem exclusvamente das curvas de custo, mas odem ser resultantes de decsões estratégcas como colusão e cração de barreras à entrada, or meo de dferencação de rodutos, custos afundados ou nstalação de caacdade ocosa. Estara, então, ocorrendo uma reversão da ordem de causaldade ECD ara uma stuação em que a conduta, or meo de decsões estratégcas, determnara a estrutura. Autores estruturalstas reconhecem a atuação de mecansmos de retro-almentação e, mesmo que sua mortânca sea ressaltada, sso não nvaldara o ensamento estruturalsta orque a condconaldade ECD anda estara atuando e sera o exo rncal de causaldade. Por outro lado, mesmo característcas que ossam a rncío arecer de conduta odem ser consderadas como estruturas da ndústra se elas ndeenderem das decsões das frmas, ou sea, se se tratar aenas de ações normas da emresa maxmzadora de lucros assva, dadas as condções estruturas da ndústra, ou se o adrão de conduta for defndo exogenamente. Em outras alavras, acetando algumas hóteses sobre o comortamento das frmas no mercado, restabelece-se a causaldade ECD. Hay e Morrs destacam três varáves estruturas que afetam o desemenho, meddo como lucratvdade: escala, concentração e dferencação. Afrmam como conclusão que a estrutura ode determnar não aenas reços altos que odem ser cobrados sem nduzr entradas mas também a robabldade de que as frmas exstentes cooerem ara realzar o reço máxmo ossível, evtando cometção de reços entre elas. Assm, concentração e dferencação de roduto odem levar a cooeração e colusão. Por outro lado, a dferencação de roduto, or meo de lealdade à marca, ou economas de escala são fatores que geram barreras à entrada.

14 14 Cooeração, colusão e barreras à entrada nfluencam a formação de reços e sso tem mlcações sobre o desemenho meddo ela taxa de lucro ou ela margem entre reços e custos. A causaldade ECD está estabelecda, ortanto, com remssas bastante geras sobre o comortamento das emresas. 1.2 Escola de Chcago A ascensão da Escola de Chcago no fnal dos anos 1960 trouxe também uma revsão dos estudos emírcos estruturalstas que ndcavam que os ganhos de economas de escala eram equenos dadas as condções ara cooeração e colusão entre as emresas, sustentando uma verdadera caça aos olgoólos e roteção às equenas emresas 8. A teora de mercados em olgoólo chegava, então, a uma revolução que modfcou toda a ostura anttruste, rncalmente deos dos anos 1980 e que vem redomnando até hoe. Na vsão de Hovenkam, a teora da Escola de Chcago ode ser resumda em dez ontos, alguns robustos emrcamente e outros sustentados aenas or deologa 9 : 1. A função do anttruste é defender as efcêncas rodutva e alocatva. Possvelmente as duas não são comatíves (or exemlo: o monoólo gera nefcêncas alocatvas, mas ode gerar efcêncas rodutvas em montante sufcente ara comensar), or sso deve se reocuar com a efcênca líquda resultante. 2. Os mercados, mesmo em olgoólo, são comettvos em outras dmensões além do reço. A dferencação de roduto não elmna a cometção, ao contráro, é uma dmensão mortante dela. 3. Monoólos não se mantêm or muto temo se elevarem seus reços, os estmulam a entrada. O anttruste deve se reocuar em acelerar esse rocesso. 4. Barreras à entrada naturas quase não exstem. São na maora das vezes cradas elos governos nsttuconalmente e or eles deveram ser extntas. 8 Ver os Gudelnes (1968). 9 Hovenkam (2005a), g. 64.

15 15 5. Dferentemente dos resultados de Ban, as economas de escala são grandes. Elas não acontecem aenas na lanta de rodução, como medam os estudos estruturalstas, mas também na dstrbução e em outras etaas. 6. Um monoolsta não consegue melhorar sua osção transferndo oder de mercado ara mercados a usante ou a montante. Assm, a maor arte das tentatvas de ntegração vertcal é efcente. 7. As emresas comercas são maxmzadoras de lucro. 8. As ações anttruste devem ser fetas ara estmular comortamento efcente e desestmular e cobr comortamentos nefcentes, medante ncentvos corretos. 9. A ntervenção estatal deve ser feta aenas nos casos em que seu custo é menor que o benefíco que ela va gerar. Ou sea, as ntervenções devem ser lqudamente benéfcas. 10. Ter o modelo de efcênca como exclusvo fundamento ara a ação anttruste é nãoolítco, ou sea, não envolve questões de dstrbução de rqueza na socedade. Obetva aenas maxmzar o bem-estar total da socedade. A abordagem de Chcago é, a rncío, mas smles que a estruturalsta no que tange a necessdade de celerdade nos ulgamentos elos órgãos anttruste. Mesmo assm, os resultados nem semre são muto claros. O ferramental de teora dos ogos e nteração olgoolsta são bastante sofstcados e deendem muto de remssas comortamentas. Os modelos usados odem ser muto elegantes mas dfclmente reroduzem a realdade com erfeção e, or sso, é mortante que seam semre comlementados com o entendmento de esecfcdades do mercado em análse. Modelos de smulação em análse de fusões horzontas são uma evolução natural do camnho aberto ela Escola de Chcago. Partndo de comortamento olgoolsta, smulam os resultados das fusões em termos de varação de bem-estar (vale dzer, do reço) consderando ganhos de efcênca rodutva advndos da oeração. Sua grande vantagem é gerar evdêncas quanttatvas sobre como será o comortamento do mercado aós a fusão, auxlando a análse e a decsão das autordades de defesa da concorrênca.

16 16 A necessdade de quantfcar efetos é alnhada com a déa de Chcago de que são os efetos líqudos que devem ser consderados ara a arovação ou não de uma fusão. Além dsso, os ulgamentos recsam ser fetos em razos bastante curtos e envolvem grandes volumes de nformação que nem semre é faclmente nterretada. Dessa forma, os resultados das smulações odem ser muto útes a fm de gerar uma nformação de fácl comreensão sobre os resultados líqudos de uma oeração. As smulações são mas uma evdênca a ser utlzada no ulgamento, audando a arametrzar os efetos da oeração. Carlton lembra que o tradconal uso da varação do Índce de Herfndahl-Hrschman (IHH) - crtéro dos Gudelnes 10 amercanos ara tragem dos casos entre aqueles que serão analsados e os que serão arovados sem análse nada mas é do que uma smulação bastante elementar, consderando o roduto homogêneo e um comortamento de Cournot 11. Portanto, certo uso de smulação á estara ncororado às análses anttruste há bastante temo como forma de searação entre casos que merecem ser analsados com mas cudado de outros que odem ser arovados sem maores receos. 1.3 Efcênca Econômca A defesa da concorrênca sob a fundamentação teórca da Escola de Chcago está reocuada com a efcênca econômca dos mercados, vsando com sso a maxmzar o bemestar da socedade. O rncal referencal teórco de efcênca, nesse sentdo, é o crtéro de Pareto, que em termos geras estabelece que um stuação é efcente se não for ossível melhorar 10 Gudelnes (1992). O IHH é meddo como a soma dos quadrados das artcações de mercado de cada emresa atuante, sendo s a artcação de cada emresa, 2. Na tradção norte-amercana, o rmero crtéro de IHH = tragem ara seleconar os casos que merecem análse mas detalhada daqueles cuos mactos são mínmos é observar a varação do IHH. Se o mercado ós-fusão tver IHH nferor a 1000 é consderado não-concentrado e a fusão é arovada sem análse. Se o mercado ós-fusão estver com IHH entre 1000 e 1800, aenas se a fusão tver alterado o índce em mas de 100 ontos ela será analsada com mas cautela. Caso o IHH ós-fusão sea sueror a 1800, qualquer fusão que altere mas de 50 ontos no índce merecerá análse da autordade, or se tratar de um mercado concentrado. Para uma aresentação cudadosa desse assunto, ver Hovenkam (2005a), seção A autordade euroéa usa crtéro semelhante de tragem ara suas análses. 11 Carlton (2004). Consderar que a fusão entre duas emresas concorrentes va gerar uma nova emresa cua artcação de mercado é a soma das duas artcações anterores sgnfca dzer que a emresa não age estrategcamente na comosção dos rodutos que oferta os são todos homogêneos, tfcando um adrão de cometção de Cournot em quantdades. Sobre sso, Hovenkam (2005a, g. 519) lembra a defcênca do IHH em não consderar qualquer robabldade de colusão. s

17 17 o bem-estar de um ndvíduo sem orar o de outro. Sob as suosções de equlíbro geral, como concorrênca erfeta em todos os mercados, é ossível afrmar que uma vez atenddo o crtéro de Pareto, é smultaneamente alcançada uma condção economcamente efcente na troca e na rodução. Essa stuação também é conhecda como alocatvamente efcente e sgnfca que os fatores de rodução estão dedcados de forma ótma à rodução dos bens deseados elos consumdores, que serão dstrbuídos de forma também ótma dadas as referêncas e a dotação de recursos 12. O crtéro de Pareto é bastante robusto teorcamente e também tem asecto normatvo atraente, medndo que ndvíduos exermentem uma ora em suas condções enquanto a economa camnha ara uma stuação efcente. É mortante lembrar, orém, que esse crtéro está fundamentado na ncomarabldade entre as utldades dos ndvíduos e que, ortanto, tem uso bastante lmtado em análses agregadas devdo às fortes suosções ara sua extensão. Mesmo assm, o crtéro de Pareto é comumente utlzado or economstas em análses normatvas, elo seu aelo de smlcdade e ossbldade de formalzação e quantfcação. Os estudos emírcos de mercados reas normalmente se valem de ferramental conhecdo como equlíbro arcal, ou análse marshallana, que analsa o comortamento de aenas um mercado, assumndo que modfcações no comortamento deste não alteram sgnfcatvamente outros mercados. Na análse de equlíbro arcal, os agentes são nterretados no agregado, como consumdores ou rodutores. Na ersectva de uma emresa, em ambente comettvo, será ofertado roduto até que o custo margnal guale a receta margnal, o reço de equlíbro. A emresa ndvdual não se deara com a curva de demanda. Como é uma emresa equena sem oder de nfluencar o reço ratcado, ara ela o reço é dado e assm lhe cabe aenas ofertar o máxmo ossível até que seus custos gualem sua receta. Em termos agregados, orém, é ossível reresentar o mercado como no Gráfco 1, em que D é a curva de demanda, CMg é a curva de custos margnas do agregado das emresas e Z ndca o onto de equlíbro comettvo, com reço Pc e quantdade Qc. Nesse gráfco smles, a área 12 Para uma abordagem formalzada da questão de efcênca econômca e bem-estar ver Mas-Collel et al (1995) e NG (1995). Para uma revsão alcada ao anttruste, ver Fagundes (2003) cas. 1 e 2 e Maa (2005) ca. 1.

18 18 trangular EC reresenta o excedente do consumdor, a dferença entre o reço de reserva e o reço de mercado, ou sea, em termos monetáros é aqulo que os consumdores ndvduas estaram dsostos a agar elo consumo do roduto em questão, mas não agam, os o reço de concorrênca é mas baxo. Por outro lado, a área trangular EP (em cnza) reresenta o excedente do rodutor, equvalente a uma receta exceconal, acma dos custos, auferda orque o reço cobrado, ao nvés de se modfcar ara cada undade demandada, é gual ara todas as undades venddas. Gráfco 1 Equlíbro arcal em concorrênca erfeta CMg P c EC Z EP D Fonte: Elaboração róra. 0 Q c q O esquema reresentado grafcamente é fértl, odendo servr também ara comarar stuações em que o mercado não oera em concorrênca erfeta. No lmte, em caso de monoólo a emresa consegue erceber a curva de demanda, ou sea, alterações na quantdade ofertada também se refletem em alterações no reço de equlíbro do mercado. Neste caso, reresentado elo Gráfco 2, a receta margnal da emresa (RMg) vara conforme a quantdade e o monoolsta oferta Qm ao reço Pm, acma de Pc.

19 19 Gráfco 2 Equlíbro arcal em monoólo P m P c EC X Y CMg EP Fonte: Elaboração róra. 0 Q m RMg D q Em comaração com a stuação de concorrênca erfeta o monoólo, além de elevar reço e reduzr quantdades, gera uma nefcênca alocatva, segundo o crtéro de Pareto, conhecda como eso morto, e reresentada grafcamente ela área Y. Trata-se de bem-estar erddo ela socedade devdo à exstênca de monoólo, não sendo arorado nem elos consumdores nem elos rodutores. Esse bem-estar odera exstr em caso de concorrênca erfeta e é erddo ela condção de maxmzação de lucro do monoolsta, que estabelece um equlíbro com oferta mas restrta de rodutos a reços mas elevados. Wllamson 13 formalzou a déa da Escola de Chcago da ossbldade de trade-off entre o eso morto e ganhos de efcênca gerado ela monoolzação. Segundo o autor, bastara que a rátca antcomettva tvesse ganhos de efcênca rodutva, or meo de redução de custos (de CMg ara CMg ), no mesmo montante do eso morto ara comensar seus malefícos e gerar um resultado líqudo ostvo ara a socedade (gráfco 3). 13 Wllamson (1968).

20 20 Gráfco 3 O trade-off de Wllamson m c = CMg A B CMg C RMg D 0 q m q c q Fonte: Elaboração róra, com base em Wllamson (1968). Sendo a área C maor que B, exste ganho líqudo de efcênca na socedade. A monoolzação, ortanto, ode ser lqudamente benéfca se trouxer ganhos de efcênca em montantes sufcentes. Na avalação de Wllamson, são fetos alguns cálculos e ara mercados com elastcdade-reço mas usuas e se conclu que a redução de custo margnal necessára ara que o monoólo sea lqudamente efcente é bastante equena 14. (1) 1 m c B =... ε 2 c qm, c 2 sendo ε é a elastcdade-reço da demanda, e a área C é defnda como: (2) C = qm.( CMg CMg' ). Sendo o crtéro C B 0, mlca que a condção ara a arovação da fusão é: 14 Ver Possas (2003) ara uma aresentação desse modelo.

21 21 ( CMg CMg') (3) 1 m c. ε 2. CMg c 2 Portanto, a defesa de Wllamson é que uma fusão, mesmo no lmte extremo que gere uma stuação de monoólo, ode ser consderada efcente mesmo com reduzdos ganhos de efcênca, meddos como a dmnução do custo margnal. A teora econômca faclmente mostra que aumentar o roduto da socedade ode aumentar o bem estar de todos os agentes, a deender de uma dstrbução adequada. A questão dstrbutva, orém, é bastante delcada na análse econômca orque não há nenhuma força de mercado que leve necessaramente a uma stuação efcente no sentdo de Pareto ara todos os ndvíduos. A dstrbução deve ser feta or uma ação ad hoc, normalmente atrbuída ao Estado. Na análse anttruste o ulgamento de fusões não ode deender de uma nterretação de que o Estado corrgra ossíves efetos dstorcvos advndos da oeração. Em vsta dsso, se houver o entendmento de que os ganhos das oerações devem ser comartlhados com os consumdores, o excedente do consumdor não ode ser reduzdo, ou sea, não ode haver elevação de reço. Esse entendmento é conhecdo também como crtéro de efcênca dstrbutva, que exge a manutenção ou amlação do excedente do consumdor, conhecdo também como Prce Standard 15. O aumento de reços e redução de quantdades é medatamente assocado à erda de bem estar do consumdor, á que não são consderados melhoras de roduto. Na análse de Wllamson, é ossível fazer o cálculo do montante de redução de CMg que é necessáro ara gerar um novo equlíbro que não altere reços aós a fusão, atendendo o crtéro de manutenção do excedente do consumdor. Trata-se, ortanto, do cálculo da redução de CMg (ganhos de efcênca) mínma sufcente ara manter o excedente do consumdor dêntco ré e ós-fusão 16. No gráfco 3, sgnfca que o CMg ós oeração deve cruzar a lnha de RMg quando a quantdade é q c. 15 Ver Fsher e Lande (1983). 16 Não é dfícl conclur que, nesse caso, aesar de o excedente do consumdor ermanecer o mesmo, a comosção do mercado va mudar os ao maxmzar seus lucros consderando os dos rodutos, a emresa fusonada oerará dferentemente da smles soma das duas emresas antgas. Ver Motta (2004) g. 256.

22 22 Entretanto, Wllamson descreve seu modelo como sendo ngênuo (nave): além de muto smlsta, fundado em equlíbro arcal estátco e referencado na déa de concorrênca erfeta comarada ao monoólo, gnorando outros efetos que a rátca antcomettva ossa ter gerado. Entre esses efetos, odem-se lstar mactos em outros mercados, mas rncalmente as lmtações estátcas, ou sea, o fato de não consderar os mactos do cartel ao longo do temo sobre o crescmento do mercado, entrada e saída de agentes, decsões de nvestmento e também mudança tecnológca 17. Mesmo fora da escola estruturalsta, é ossível dentfcar sob o coro teórco estátco e de equlíbro outros tos de nefcênca assocados à nexstênca de concorrênca, ou ao monoólo. A Efcênca X or exemlo, aresentada or Lebensten 18, está assocada aos métodos rodutvos emregados ela emresa. A déa nesse caso é que, sob concorrênca, as emresas são ressonadas a oerar com as melhores técncas, as mas rodutvas, ou sea, aquelas que geram mas roduto com o mínmo de nsumos e custos. Isso ocorre os, se a emresa usa uma técnca nferor, seus custos serão maores que o de seus concorrentes e essa emresa será forçada a sar do mercado, os não consegurá auferr rendmento sufcente ara cobrr os custos. No caso de nexstênca de concorrênca, orém, o monoolsta ode usar métodos menos rodutvos, á que não está ressonado ela cometção. Um outro to de nefcênca assocada à falta de cometção nos mercados é o chamado rent-seekng, aresentado or Tullock 19 e Krueger 20, também sob as remssas de equlíbro e uma ersectva estátca. O rent-seekng é uma atvdade raconal dos agentes em busca de garantr seus rvlégos de monoolsta. Em casos de monoólos nsttuconas, os agentes gastam recursos com moblzação lobsta e nfluênca olítca ara garantr as lcenças de monoólo ara s. Em casos de cartés, or exemlo, há anda os gastos de organzação e manutenção do cartel. O rent-seekng é consderado raconal, os é do nteresse dos agentes garantr a monoolzação do mercado e, assm, auferr rendas extraordnáras. Quanttatvamente, os agentes estão dsostos a gastar até o equvalente ao dferencal entre os excedentes do rodutor 17 Ver Schumeter (1961, 1985). 18 Lebensten (1966). 19 Tullock (1967). 20 Krueger (1974).

23 23 em stuação de monoólo e em concorrênca. Esse gasto não é vsto como uma erda de bemestar ara a socedade além dos efetos de monoólo, ndcando que a reresentação gráfca anteror anda subestma os danos da falta de concorrênca. Uma abordagem teórca mas recente é aquela aresentada elo róro Wllamson 21, que consdera custos de transação como fontes de nefcênca. Segundo o autor, as transações va mercado são aenas uma das formas de nteração entre agentes dentre mutas ossíves. No sentdo oosto, observam-se as relações herárqucas, estabelecdas ntra-emresa. Entre essas duas stuações há outras maneras híbrdas de estabelecer transações, como or exemlo contratos de longo razo. A oção or uma ou outra forma de organzação é dervada do grau de esecfcdade do atvo e das ncertezas envolvdas. Para o entendmento dessa escolha, é fundamental lembrar que todas as transações envolvem custos ara além do reço do bem ou servço em questão, como or exemlo, a necessdade de dentfcar os fornecedores, obter nformações sobre a qualdade daqulo que se está transaconando, ou o temo necessáro ara realzar essas oerações, entre outros. Já dessa breve análse sobre concetos de mensuração de efcênca econômca nos mercados, realzada toda ela sob um cenáro estátco, que não leva em conta ossíves, e or que não dzer rováves, mudanças nos mercados ao longo do temo 22, nota-se uma sére de esecfcdades que dfcultam uma avalação recsa sobre os danos econômcos causados or alguma ação entre emresas que restrna o grau de cometção em um mercado. Usualmente, as smulações de efetos unlateras de fusões são fetas tendo como referênca o Prce Standard devdo ao entendmento que os consumdores não odem ser lesados ela fusão. Por sso, exste a reocuação com a exstênca de ganhos de efcênca que elo menos mantenham os reços no mesmo atamar vgente antes da oeração. 21 Wllamson (1985; 1996). 22 Uma tercera defnção de efcênca é a seletva, que ncorora elementos dnâmcos e o reconhecmento da dmensão da novação como fundamental ara a concorrênca. Uma stuação seletvamente efcente é aquela que tem condções de ntrodução e seleção de novações. Essa defnção, orém, foge das remssas de equlíbro geral e sua alcabldade a esses modelos fca reudcada. Aresentada or Possas (2004).

24 24 A vantagem de exstr reocuação dstrbutva no adrão Prce Standard é enganosa 23. Em rmero lugar, consdera aenas dos conuntos agregados (consumdores e rodutores) sem dar atenção à dstrbução nterna a esses conuntos. Além dsso, os rodutores são também consumdores, o que certamente gera comlcações analítcas. No mas, essa abordagem sofre de uma lmtação fundamental que é a defnção de ganhos de efcênca a serem consderados. Pode ser argumentado que se o foco é a manutenção dos reços e do excedente do consumdor, os ganhos de efcênca de uma oeração não recsam ser de ordem uramente alocatva e rodutva, mas ganhos ecunáros e outras formas de redução de reços também oderam ser consderados ela autordade anttruste em favor da fusão. Isso, evdentemente, cra uma dfculdade adconal ara a análse, or comarar ganhos de efcênca econômca com redução de custos margnas e de reços. No Brasl, o entendmento da le 8884/94 é que não há regra automátca de arovação de oerações baseada em varação de bem-estar, sea o Prce Standard ou um crtéro alocatvo da escola de Chcago 24. A le braslera é muto mas abrangente, exgndo uma análse comleta do funconamento do mercado ara dentfcar as dstorções econômcas geradas ela oeração em cada dmensão relevante e, nesse sentdo, aesar da formalzação e rgor desenvolvdos em modelos de equlíbro aós a Escola de Chcago, anda é válda a análse estruturalsta em anttruste 25. Não or outro motvo, o Gua braslero de análse de fusões horzontas, bem como os Gudelnes amercanos e a regulação euroéa 26, são claros na necessdade de dversas etaas da análse, reocuados com a comlexdade dos efetos de uma oeração de fusão horzontal. 23 Para uma defesa do uso do Prce Standard ver Fagundes (2003) ca. 3, que se basea numa nterretação do 1º, art. 54, da Le nº 8.884/94: II os benefícos decorrentes seam dstrbuídos eqütatvamente entre os seus artcantes, de um lado, e os consumdores fnas, de outro. Sem embargo, a nterretação lteral do termo eqütatvamente leva à rgorosa necessdade, ara além do Prce Standard, que os reços seam reduzdos até o onto que o ganho de excedente do consumdor sea gual ao ganho do rodutor. Evdentemente, essa nterretação não encontra qualquer fundamentação urídca ou teórca. 24 Para uma defesa do uso de efcênca total como crtéro nos ulgamentos em defesa da concorrênca, ver Heyer (2006) e também Carlton (2007). 25 Ver Schuartz (2006) 26 Ver Gua (2001) e Gudelnes (1992 e 1997). A versão de 1997 do gua amercano é dêntca à anteror, salvo o acréscmo de um caítulo sobre avalação de efcênca econômca. Para uma análse detalhada do referencal nternaconal e dos guas de análse, ver Maa (2005) ca. 2.

25 25 2. Modelos de Smulação Foram Werden e Froeb 27, lgados ao órgão anttruste norte-amercano 28, que rouseram o uso de modelos de smulação mas sofstcados em análse de defesa da concorrênca, como um nstrumento de revsão do resultado da fusão, em termos de reços e quantdades. Sua roosta nclu anda a ossbldade de consderar no exercíco de smulação os ganhos de efcênca da oeração, que comensaram o aumento de oder de mercado. Os autores sugerem que as smulações seam fetas consderando os reços e quantdades dsoníves ré-fusão como uma stuação de equlíbro. Na seqüênca, é necessáro estmar as elastcdades-reço dos rodutos do mercado e, com um modelo escolhdo de olgoólo, então é ossível encontrar um novo equlíbro ós-fusão consderando nclusve ganhos de efcênca alegados. Este é o rncío geral de todos os modelos de smulação usados nesse contexto. É mortante destacar que o uso de smulações em anttruste está de acordo com a redomnânca do ensamento da Escola de Chcago. Dessa forma, a smulação de fusões horzontas fornece uma base quanttatva ara calcular o trade-off de Wllamson 29. De forma bastante geral, todas as smulações usadas em anttruste seguem as seguntes etaas: defnção do mercado atual; escolha de um modelo de olgoólo; escolha de uma forma da função de demanda; e defnção do mercado ós-fusão. Com os resultados da defnção do mercado ós-fusão, então, é ossível fazer comarações com a condção atual e trar conclusões normatvas sobre a varação de bem estar econômco. De antemão, é fundamental ter em mente que cada uma dessas etaas, nclundo as conclusões normatvas, não estão sentas de alternatvas teórcas, que levam a uma dversdade de resultados. Essas alternatvas odem ser usadas nas argumentações contra e a favor dos casos em análse. A técnca econômca não é unívoca e tamouco consensual. Além dsso, em stuações de decsões normatvas, ode ser usada retorcamente elas artes envolvdas. Isso certamente cra 27 Werden e Froeb (1994) aresentam um modelo com bens dferencados cometndo num modelo de Bertrand. Farrell e Sharo (1990) á havam roosto o uso de modelo baseado em concorrênca de Cournot. 28 Deartment of Justce e Federal Trade Commsson, resectvamente. 29 Crooke et al (1999) g. 206.

26 26 dfculdade ara os órgãos anttruste em suas decsões ao se deararem com evdêncas econômcas dísares que são, todas elas, fundamentalmente corretas na técnca. Com os Gudelnes de 1992 se consoldou a análse de efetos unlateras advndos de fusões horzontas. Esses efetos são caracterzados como aumento de reços, redução de quantdades ou comortamento menos comettvo da emresa fusonada enquanto as outras emresas concorrentes não alteram suas estratégas. Essa é, ortanto, uma análse estátca de um ogo de aenas uma rodada usando modelos de olgoólo que geram equlíbros comaráves, ré e ós fusão. Formalmente, um efeto unlateral ode ser defndo como a dferença entre dos equlíbros não cooeratvos de Nash, sendo que o rmero reresenta a stuação ré-fusão e o segundo a stuação ós-fusão. Denotando or a a ação da emresa e a - a ação de todas as demas emresas, os lucros da emresa são 30 : a, a ) e a condção de equlíbro, necessára e ( sufcente é que cada emresa estea no seu ótmo: ( a, a ) (4) = 0. a Sendo assm, cada emresa maxmza seu lucro consderando a ação das outras. Isso gera uma curva de reação de cada emresa às ações de suas concorrentes, que resolve a equação (4). Consderando uma fusão entre a emresa e, o roblema da nova emresa assa a ser maxmzar +, e a condção de ótmo é: (5) ( a, a a ( a, a a ) ( a, a + a ) ( a, a + a ) ) = 0. = 0 Note-se que or (5) a nova emresa mudará seu comortamento se exstrem efetos entre os rodutos de e. Ou sea, haverá um equlíbro dferente devdo à nfluênca do consumo de 30 Essa função é assumda como estrtamente côncava, contínua e dulamente dferencável.

27 27 um roduto sobre o consumo do outro e a nova emresa tem a ossbldade de estrategcamente alterar a oferta de seus dos rodutos de forma a maxmzar seu lucro, os á não toma o segundo roduto como dado. É mortante ressaltar que, aesar de ser um efeto unlateral, as outras emresas mudam suas ações em resosta à nova estratéga da emresa fusonada. Entretanto, as emresas concorrentes ermanecem otmzando o mesmo roblema (4), mantendo-se na mesma curva de reação, e é or sso que o efeto é dto unlateral. A fusão nternalza a concorrênca entre as duas emresas e sso reduz a cometção geral do mercado, gerando reços mas elevados e quantdades menores. 2.1 Defnção do Mercado Relevante A defnção do mercado ré-fusão exge o conhecmento dos rodutos que o comõem, seus reços e quantdades e também das emresas artcantes e suas arcelas de mercado. Delmtar o mercado relevante é etaa crucal da análse. Mutos dos casos são decddos nessa etaa, os a defnção mas ou menos abrangente do mercado acarretará resunção de menor ou maor oder de mercado da emresa fusonada. O mercado relevante deve ser defndo na dmensão geográfca e de roduto, e sua defnção está assocada ao Teste do Monoolsta Hotétco (TMH), ou sea, o mercado relevante é aquele conunto de bens restrtos geografcamente tal que se houvesse aenas uma emresa atuando esta sera caaz de elevar lucratvamente o reço de forma substancal e ermanente 31. O TMH ressuõe concorrênca va reços no mercado e requer que as elastcdades cruzadas entre os rodutos e a elastcdade da demanda de cada conunto de rodutos canddatos a consttur o mercado relevante determnem endogenamente a comosção do mercado em termos de rodutos, sto é, tal que ermta ao monoolsta hotétco aumentar seu reço, a artr do nível comettvo. Na rátca, buscam-se também alternatvas mas qualtatvas. 31 Em geral o aumento de reços consderado é de no mínmo 5%. Uma aresentação detalhada da defnção de mercado relevante e do TMH ode ser encontrada em Hovenkam (2005a) seção 3.8 e também em Motta (2004) caítulo 3.

28 28 Em vsta dsso, o cálculo das elastcdades-reço cruzadas entre os rodutos é essencal ara defnr o mercado elo lado da demanda. Produtos com elastcdades-reço cruzadas muto baxas entre s ndcaram que os consumdores não os enxergam como substtutos. Elastcdades cruzadas elevadas, ao contráro, ndcaram substtutbldade. Por outro lado, a defnção do mercado deve consderar também a caacdade de oferta. Mesmo rodutos que não são vstos como smlares ou substtutos elos consumdores odem ser roduzdos de forma semelhante sem exgr grandes nvestmentos ou qualfcações adconas à emresa. Assm, elo lado da oferta, se uma emresa que roduz determnado roduto uder também roduzr outro sem maores custos ou nvestmentos, estmulada elo aumento de reço deste últmo, deverá também ser ncluída entre os ofertantes do mercado em questão. Uma vez defnda a extensão do mercado, geográfca e de roduto, é mrescndível conhecer os reços e quantdades dos rodutos envolvdos 32. Observar essas nformações num únco eríodo do temo é bastante smles e acessível ara as autordades. Porém, ara ossbltar estudos econométrcos e estmação dos arâmetros do mercado são necessáras séres mas longas. Para mutos dos bens dferencados é ossível obter séres de dados longas em consultoras esecífcas, como ACNelsen e Informaton Resourses Inc., que esqusam reços e quantdades venddas em ontos de venda com erodcdade regular (scanner data) 33. Deve-se fcar atento ao uso desses dados os são agregados or roduto, ontos de venda e temo, o que ode gerar roblemas de estmação 34. Além dsso, os dados refletem os reços de revenda enquanto as fusões em geral acontecem no nível da rodução. Nesse sentdo, se fazem necessáras análses sobre a relação contratual entre essas duas artes, que ode mtgar ou amlar efetos antcomettvos de uma fusão. A necessdade de agregação dos rodutos, rncalmente entre as dversas embalagens e varedades dsoníves, reduz fortemente o número de arâmetros a serem estmados. Entretanto, 32 Note-se que a maor arte dos mercados é formada or bens dferencados. Em caso de bens homogêneos, geralmente commodtes, o reço é únco e ublcamente acessível, então basta coletar as quantdades venddas or cada emresa. 33 No Brasl são dsoníves também dados de esqusa do IBOPE, colhdos não em ontos de venda mas dretamente com os consumdores. Esses dados, orém, aresentam dversas nconsstêncas e erros de medda os deendem da declaração esontânea dos entrevstados. 34 Ver Hosken et al (2002) ara uma dscussão sobre os roblemas das fontes de dados e agregação no uso anttruste.

29 29 havendo dsonbldade de dados em séres longas o sufcente, as estmatvas mostram que as elastcdades calculadas são muto dferentes quando os rodutos não são agregados. O roblema da agregação é que gerará estmação de uma méda que não reflete nenhuma demanda real. Na análse anttruste, orém, o que se está avalando é o mercado que envolve os rodutores e os revendedores e, or sso, a agregação assa a ser uma alternatva técnca nteressante, sendo ouco mortantes as dferenças entre as formas de aresentação dos rodutos. Um outro asecto mortante que deve ser semre avalado com cautela é a artcação de mercado das emresas. Nos raros mercados de bens homogêneos, essa defnção é trval, orém em mercados com bens dferencados vale dzer, a maor arte deles é necessáro defnr uma undade comum entre os dversos bens. O mas usual é defnr as arcelas de mercado ela arcela do faturamento total, ou sea, consderar o valor monetáro como undade comum. Essa abordagem, orém, sofre algumas lmtações or sobre-avalar a artcação de mercado de rodutos mas caros e, nversamente, sub-avalar a artcação de rodutos mas baratos. Por outro lado, as abordagens alternatvas exgem que o roduto sea reduzdo a alguma característca físca comum que ossa ser mensurada. Em seqüênca, os reços são defndos com referênca a essa undade. Em conclusão, a defnção do mercado é um asso crítco fundamental ara a análse da defesa da concorrênca, e fazê-lo adequadamente requer conhecmento das característcas artculares do mercado. 2.2 Função de Demanda Para a análse anttruste, em esecal ara o uso de smulações, a defnção da demanda do mercado se faz ndsensável. Nesse sentdo, estmar a função de demanda é tarefa fundamental e nem semre trval. Mercados com bens dferencados ossuem não só a elastcdade-reço total do mercado mas elastcdades-reço cruzadas entre os dversos rodutos. O total de arâmetros cresce quadratcamente com o número de rodutos do mercado e sso, sem dúvda, é um desafo

30 30 ara o econometrsta que recsa estmar mutos arâmetros consstentes, nem semre dsondo da quantdade de dados necessára. O deal é estmar a demanda tendo flexbldade ara que os dados aontem os arâmetros mas róxmos da realdade. Entretanto, sso é custoso em termos de dados e temo, elementos escassos na análse anttruste. Dessa forma, usualmente recorre-se a alguns adrões de substtução ara modelar o mercado. Dentre os mas comuns, destacam-se a função de demanda Lnear, Log-lnear (soelástca), AIDS, Logt, BLP e também PCAIDS 35. (a) Demanda Lnear A função de demanda lnear ode ser escrta como: 0 0 (6) q( ) = q + M ( ), sendo que M é a matrz de coefcentes de nclnação do reço, sendo cada um deles: 0 q q (7) m = = ε 0. A grande vantagem da demanda lnear é que com ela é fácl comutar efetos comettvos de uma fusão or smulação 36. Porém, não há garanta que os snas dos arâmetros calculados esteam em acordo com a teora do consumdor: elastcdades-reço róras negatvas e cruzadas ostvas. Mas que sso, a demanda lnear ode gerar quantdades negatvas em fusões muto assmétrcas, a menos que sea feta alguma restrção de não-negatvdade Para uma aresentação detalhada de dferentes formas de estmar funções de demanda, alcada ao anttruste, ver Huse e Salvo (2006). Ver também Hosken et al (2002) ara uma abordagem comaratva. 36 Ver Werden (1996). 37 Crooke et al (1999), g. 209.

Sumário, aula 6. Curva da procura. Curva da procura. Curva da procura. Curva da procura

Sumário, aula 6. Curva da procura. Curva da procura. Curva da procura. Curva da procura Sumáro, aula 6 ) Mercado Curva da Procura Agregação das curvas ndvduas Equlíbro de mercado (concorrênca erfeta) Já sabemos que os agentes económcos são esecalzados Produzem muta quantdade de oucos BS Consomem

Leia mais

O CASO NESTLÉ-GAROTO E REFLEXÕES PARA O USO DE MODELOS DE SIMULAÇÃO NA ANÁLISE ANTITRUSTE

O CASO NESTLÉ-GAROTO E REFLEXÕES PARA O USO DE MODELOS DE SIMULAÇÃO NA ANÁLISE ANTITRUSTE O ASO NESTLÉ-GAROTO E REFLEXÕES PARA O USO E MOELOS E SIMULAÇÃO NA ANÁLISE ANTITRUSTE Ian Ramalho Guerrero 1 Resumo O uso de modelos de smulação tem sdo cada vez mas recorrente em casos de concentração

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 9. Colchetes de Poisson Simetrias Espaço de Fases Transformações Canônicas (Hamiltoniano)

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 9. Colchetes de Poisson Simetrias Espaço de Fases Transformações Canônicas (Hamiltoniano) 1 MECÂNICA CLÁSSICA AULA N o 9 Colchetes de Posson Smetras Esaço de Fases Transformações Canôncas (amltonano) O Esaço de Fases tem uma estrutura assocada a s. Esaços ossuem estruturas, que se referem aos

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO (SCP) vs. NOVA O.I. EMPÍRICA (NEIO)

ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO (SCP) vs. NOVA O.I. EMPÍRICA (NEIO) ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO (SCP) vs. NOVA O.I. EMPÍRICA (NEIO) Dscplna: Organzação de Mercados Prof. Eduardo P.S. Fuza EPGE-FGV o SCP parte de relação de causa e efeto; o Conduta é a mesma em todo o

Leia mais

23/8/2010. Bem Estar e Poder de Mercado: 1. Eficiência alocativa; 2. Eficiência produtiva e 3. Eficiência dinâmica (progresso técnico).

23/8/2010. Bem Estar e Poder de Mercado: 1. Eficiência alocativa; 2. Eficiência produtiva e 3. Eficiência dinâmica (progresso técnico). I. Análse de equlíbro geral vs equlíbro parcal; Aula 3 II. Bem Estar e Poder de Mercado:. Efcênca alocatva; 2. Efcênca produtva e 3. Efcênca dnâmca (progresso técnco). III. Defnção de mercado relevante

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7 Economa Industral Prof. Marcelo Matos Aula 7 Concentração de Mercado Resende e Boff [cap 5 de K&H, 2013]; Ferguson e Ferguson cap.3; Meddas de Concentração: característcas Possbldade de classfcar meddas

Leia mais

NOTAS DE AULA DA DISCIPLINA CE076

NOTAS DE AULA DA DISCIPLINA CE076 5. COMPONENTES PRINCIPAIS 5. Introdução A análse de Comonentes Prncas está relaconada com a exlcação da estrutura de covarânca or meo de oucas combnações lneares das varáves orgnas em estudo, ou sea, rocura

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

Aula 2. aula passada. Bibliografia: VVH (1995), cap 4; Motta (2005), Cap 2, 3; 1. Definição, objetivos; 2. Defesa da concorrência no Brasil;

Aula 2. aula passada. Bibliografia: VVH (1995), cap 4; Motta (2005), Cap 2, 3; 1. Definição, objetivos; 2. Defesa da concorrência no Brasil; Aula 2 Bblografa: VVH (1995), cap 4; Motta (2005), Cap 2, 3; aula passada 1. Defnção, objetvos; 2. Defesa da concorrênca no Brasl; 3. Defesa da concorrênca em pases em desenvolvmento. 1 Plano da aula I.

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

Capítulo 2 Método de Cross

Capítulo 2 Método de Cross UNIERSIDDE NDRNTE DE SÃO PUO - Escola de Engenhara vl Notas de aula do curso Teora das Estruturas Prof. Dr. Rcardo de. lvm.. Introdução aítulo étodo de ross O étodo de ross é um método que ermte calcular

Leia mais

Revista de Literatura dos Transportes

Revista de Literatura dos Transportes Revsta de Lteratura dos Transortes retóro de Pesqusas Volume 4 Número 00. 50-00 Smulação de Fusão com Varações de Qualdade no Produto das Frmas: Alcação ara o Caso do Code-Share Varg-TAM Mosés Vassallo*

Leia mais

OPF básico - Exemplo de aplicação dos conceitos de optimização não linear Notas para a disciplina de DOSE (LEEC-FEUP)

OPF básico - Exemplo de aplicação dos conceitos de optimização não linear Notas para a disciplina de DOSE (LEEC-FEUP) OF básco - Exemlo de alcação dos concetos de otmzação não lnear Notas ara a dsclna de DOSE (EE-FEU Manuel Matos FEU, 4. Introdução A nclusão das equações do trânsto de otêncas no roblema do desacho económco

Leia mais

Matemática Aplicada à Economia LES 201. Economia matemática. A natureza da economia matemática. Conteúdo da Análise Econômica

Matemática Aplicada à Economia LES 201. Economia matemática. A natureza da economia matemática. Conteúdo da Análise Econômica Matemátca Aplcada à Economa LES 20 Aula 02/08/206 Márca A.F. as de Moraes A natureza da economa matemátca Economa matemátca não é um ramo especal da economa é uma abordagem à análse econômca o economsta

Leia mais

22/8/2010 COMPLEXIDADE DE ALGORITMOS CES para os numeradores e 1 para o denominador. Noções de complexidade de algoritmos

22/8/2010 COMPLEXIDADE DE ALGORITMOS CES para os numeradores e 1 para o denominador. Noções de complexidade de algoritmos Razão de crescmento desse temo Imortânca de análse de algortmos Um mesmo roblema ode, em mutos casos, ser resolvdo or város algortmos. Nesse caso, qual algortmo deve ser o escolhdo? Crtéro 1: fácl comreensão,

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

Padrões espaciais de pobreza rural: uma análise exploratória na Bacia do Rio São Francisco, Brasil

Padrões espaciais de pobreza rural: uma análise exploratória na Bacia do Rio São Francisco, Brasil Padrões esacas de obreza rural: uma análse exloratóra na Baca do Ro São Francsco, Brasl Autores: Marcelo de O. Torres, Stehen A. Vost, Marco P. Maneta Wesley W. Wallender, Lneu N. Rodrgues, Lus H. Basso

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 5.3 Afectação de Bens Públcos: a Condção de Isabel Mendes 2007-2008 5/3/2008 Isabel Mendes/MICRO II 5.3 Afectação de Bens

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

PQI Daí, substituindo as respectivas expressões de solução ideal e solução gasosa perfeita, temos (7-2)

PQI Daí, substituindo as respectivas expressões de solução ideal e solução gasosa perfeita, temos (7-2) PQI-581 014 7 Soluções Ideas 7.1 Defnção de solução deal Uma solução é dta deal se 1, ara todos os seus comonentes, temos: ln (7-1) onde é função aenas da temeratura e ressão. Esta defnção é nteressante

Leia mais

Índices de Concentração 1

Índices de Concentração 1 Índces de Concentração Crstane Alkmn Junquera Schmdt arcos André de Lma 3 arço / 00 Este documento expressa as opnões pessoas dos autores e não reflete as posções ofcas da Secretara de Acompanhamento Econômco

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconoma I 1º Semestre de 2016 Professores: Fernando Rugtsky e Glberto Tadeu Lma Gabarto

Leia mais

Capítulo 16: Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16: Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica Capítulo 6: Equlíbro Geral e Efcênca Econômca Pndck & Rubnfeld, Capítulo 6, Equlíbro Geral::EXERCÍCIOS. Em uma análse de trocas entre duas pessoas, suponha que ambas possuam dêntcas preferêncas. A curva

Leia mais

Revisando a Determinação do Preço de Venda

Revisando a Determinação do Preço de Venda Revsando a Determnação do Preço de Venda Edlson Paulo Resumo: Uma das mas mortantes decsões de uma emresa, é a formação do reço de venda, que, em rmero lano, arece ser fácl, orém comreende um rocesso comlexo,

Leia mais

Cap 3 Concorrência Perfeita e Análise de Bem Estar

Cap 3 Concorrência Perfeita e Análise de Bem Estar Nota: Este materal fo desenvolvdo elo rof. Roland Veras Saldanha Jr, e reresenta uma rmera versão de materal a ser transformado em lvro ddátco. Reservam-se os dretos autoras sobre o mesmo, mas comentáros

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

8 Estrutura horizontal da célula de chuva 8.1. Procedimentos iniciais

8 Estrutura horizontal da célula de chuva 8.1. Procedimentos iniciais 8 Estrutura horzontal da célula de chuva 8.1. Procedmentos ncas No caítulo 7 foram defndas as relações entre Z e R ara serem utlzadas na análse dos dados radares de Cruzero do Sul, Manaus e Tabatnga. A

Leia mais

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Modelo de Alocação de Vagas Docentes Reunão Comssão de Estudos de Alocação de Vagas Docentes da UFV Portara 0400/2016 de 04/05/2016 20 de mao de 2016 Comssão de Estudos das Planlhas de Alocação de Vagas e Recursos Ato nº 009/2006/PPO 19/05/2006

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 2.1 Oligopólio em Quantidades (Cournot)

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 2.1 Oligopólio em Quantidades (Cournot) Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 2.1 Olgopólo em Quantdades (Cournot) Isabel Mendes 2007-2008 18-03-2008 Isabel Mendes/MICRO II 1 2.1 Olgopólo em Quantdades

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.4

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.4 Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 5.4 Provsão de Bens Públcos de forma descentralzada: a solução de Lndahl Isabel Mendes 2007-2008 13-05-2008 Isabel Mendes/MICRO

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca de carga, em função da resstênca nterna da fonte que a almenta. Veremos o Teorema da Máxma Transferênca de Potênca, que dz que a potênca transferda

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

REFLEXÃO SOBRE A DINÂMICA E A EFICIÊNCIA DE MERCADOS

REFLEXÃO SOBRE A DINÂMICA E A EFICIÊNCIA DE MERCADOS REFLEXÃO SOBRE A DINÂMICA E A EFICIÊNCIA DE MERCADOS João Santana 5 de Janero de 00 NOTA INTRODUTÓRIA A Economa semre me atrau. No entanto, a mnha formação académca e a mnha vda rofssonal fo, e tem sdo,

Leia mais

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS Rodolfo Hoffmann * Vctor Hugo da Fonseca Porto ** SINOPSE Neste trabalho deduz-se qual é o

Leia mais

2 Esquemas conceituais em lógica de descrição

2 Esquemas conceituais em lógica de descrição 2 Esquemas concetuas em lógca de descrção Lógca de descrção (Descrton Logc LD) [4] é o nome dado ara uma famíla de formalsmos de reresentação de conhecmento. Para modelar um domíno de alcação em LD, rmeramente

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária.

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária. Modelagem multvarável com varáves quanttatvas e qualtatvas, com resposta bnára. O modelo de regressão não lnear logístco ou modelo logístco é utlzado quando a varável resposta é qualtatva com dos resultados

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

Probabilidade de Óbito por Leptospirose Humana em Belém - PA

Probabilidade de Óbito por Leptospirose Humana em Belém - PA Probabldade de Óbto or Letosrose Humana em Belém - PA. Introdução Bolssta de Incação Centífca ICEN/UFPA. e-mal: dana.olvera@cen.ufa.br ² Mestrando em Estatístca Alcada e Bometra CCE/UFV. ³ Professor(a

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

CAP. 5. TÉCNICAS DE ORDENAÇÃO

CAP. 5. TÉCNICAS DE ORDENAÇÃO C.. ÉCC D DÇÃ UU D DD C- rof. aulo ndré Castro auloac@ta.br ala rédo da Comutação www.com.ta.br/~auloac C -.. ntrodução.. étodos smles de ordenação.. método hell-ort.. método Quck-ort. DUÇÃ rdenação é

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - CAEN MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA - MPE ROGÉRIO GIACOMELLO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - CAEN MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA - MPE ROGÉRIO GIACOMELLO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - CAEN MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA - MPE ROGÉRIO GIACOMELLO UMA ANÁLISE SOBRE O MERCADO DE AVIAÇÃO BRASILEIRO FORTALEZA 2012 1 ROGÉRIO

Leia mais

Uso de modelos de simulação de fusões horizontais na análise antitruste: revisitando o caso AMBEV

Uso de modelos de simulação de fusões horizontais na análise antitruste: revisitando o caso AMBEV Uso de modelos de smulação de fusões horzontas na análse anttruste: revstando o caso AMBEV Ian R. Guerrero 1 Resumo O uso de modelos de smulação tem sdo cada vez mas recorrente em casos de concentração

Leia mais

Síntese neoclássica e o modelo IS-LM

Síntese neoclássica e o modelo IS-LM 3. Polítca Monetára em Keynes e nos keynesanos 3.2. O modelo -LM, pessmsmo das elastcdades e o fscalsmo 3.3. Vsões alternatvas (horzontalstas e q de Tobn) Carvalho et al. (2015: cap. 8) 26/04/2019 1 O

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Cêncas Económcas e Empresaras Mcroeconoma I Lcencaturas em Admnstração e Gestão de Empresas e em Economa de Abrl de 003 Fernando Branco Exame para Fnalstas

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS: considerações sobre o estabelecimento de restrições para os multiplicadores ótimos

ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS: considerações sobre o estabelecimento de restrições para os multiplicadores ótimos Unversdade Federal de Santa Catarna rograma de ós-graduação em Engenhara de rodução ANÁLSE ENVOLTÓRA DE DADOS: consderações sobre o estabelecmento de restrções ara os multlcadores ótmos Margt Teresnha

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Cêncas Económcas e Empresaras Mcroeconoma I Lcencaturas em Admnstração e Gestão de Empresas e em Economa 9 de Janero de 004 Fernando Branco Teste Fnal fbranco@fceeucppt

Leia mais

A EFICIÊNCIA DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA AGRÍCOLA BRASILEIRO: UMA AVALIAÇÃO POR MEIO DE UM MODELO DE EQUILÍBRIO PARCIAL

A EFICIÊNCIA DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA AGRÍCOLA BRASILEIRO: UMA AVALIAÇÃO POR MEIO DE UM MODELO DE EQUILÍBRIO PARCIAL EFICIÊNCI INRUEN E PLÍIC GRÍCL BRILEIR: U VLIÇÃ PR EI E U EL E EQUILÍBRI PRCIL HE EFFICIENCY F BRZILIN GRICULURL PLICY INRUEN: N EVLUIN UING PRIL EQUILIBRIU EL Fele Cauê ergat 1 Roberta Crstna Possama

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches 1 ; Adrana Betâna de Paula Molgora 1 Estudante do Curso de Cênca da Computação da UEMS, Undade Unverstára de Dourados;

Leia mais

Proposta de resolução do Exame Nacional de Matemática A 2017 (2 ạ fase) GRUPO I (Versão 1) Assim, 2! 3! 4 = 48 é a resposta pedida.

Proposta de resolução do Exame Nacional de Matemática A 2017 (2 ạ fase) GRUPO I (Versão 1) Assim, 2! 3! 4 = 48 é a resposta pedida. Proosta de resolução do Eame Naconal de Matemátca A 7 ( ạ fase) GRUPO I (Versão ) P P I I I. 3 3! 3! = 6 = 8 Estem quatro maneras dstntas de os algarsmos ares estarem um a segur ao outro (PPIII ou IPPII

Leia mais

Síntese neoclássica e o modelo IS-LM

Síntese neoclássica e o modelo IS-LM 3. Polítca Monetára em Keynes e nos keynesanos 3.2. O modelo IS-LM, nefcáca da polítca monetára e o fscalsmo 3.3. Vsões alternatvas (horzontalstas e q de Tobn) Carvalho et al. (2015: cap. 8) 14/09/2018

Leia mais

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se:

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se: 1 RELATÓRIO - MODIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO DE CONTORNO DE ENTRADA: MODELOS PARCIALMENTE CATALÍTICO E NÃO CATALÍTICO PARA ESCOAMENTOS COM TAXA FINITA DE REAÇÃO 1. Condções de contorno Em escoamentos reatvos,

Leia mais

Aula 3 - Classificação de sinais

Aula 3 - Classificação de sinais Processamento Dgtal de Snas Aula 3 Professor Marco Esencraft feverero 0 Aula 3 - Classfcação de snas Bblografa OPPENHEIM, AV; WILLSKY, A S Snas e Sstemas, a edção, Pearson, 00 ISBN 9788576055044 Págnas

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Lnear com Restrções Aula 9: Programação Não-Lnear - Funções de Váras Varáves com Restrções Ponto Regular; Introdução aos Multplcadores de Lagrange; Multplcadores de Lagrange e Condções

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

Implementação Bayesiana

Implementação Bayesiana Implementação Bayesana Defnção 1 O perfl de estratégas s.) = s 1.),..., s I.)) é um equlíbro Nash-Bayesano do mecansmo Γ = S 1,..., S I, g.)) se, para todo e todo θ Θ, u gs θ ), s θ )), θ ) θ Eθ u gŝ,

Leia mais

Compacidade em espaços métricos

Compacidade em espaços métricos Comacdade em esaços métrcos Gselle Moraes Resende Perera, Lucana Yoshe Tsuchya e Geraldo Márco de Azevedo Botelho 3 de abrl de 2009 1 Introdução Comacdade é um dos concetos centras da toologa Na reta,

Leia mais

Microeconomia I. Licenciaturas em Administração e Gestão de Empresas e em Economia

Microeconomia I. Licenciaturas em Administração e Gestão de Empresas e em Economia Mcroeconoma I Lcencaturas em Admnstração e Gestão de Empresas e em Economa Ano lectvo 010-011 Teste Intermédo 1º Semestre 5 de Outubro de 010 Regente: Fernando Branco (fbranco@ucppt) Catarna Slva, Danel

Leia mais

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letvo de 010 e 1 o semestre letvo de 011 CURSO de ESTATÍSTICA Gabarto INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verfque se este caderno contém: PROVA DE REDAÇÃO com

Leia mais

R X. X(s) Y Y(s) Variáveis aleatórias discretas bidimensionais

R X. X(s) Y Y(s) Variáveis aleatórias discretas bidimensionais 30 Varáves aleatóras bdmensonas Sea ε uma experênca aleatóra e S um espaço amostral assocado a essa experênca. Seam X X(s) e Y Y(s) duas funções cada uma assocando um número real a cada resultado s S.

Leia mais

3 Desenvolvimento do Modelo

3 Desenvolvimento do Modelo 3 Desenvolvmento do Modelo Neste capítulo apresentaremos como está estruturado o modelo desenvolvdo nesta dssertação para otmzar o despacho de geradores dstrbuídos com o obetvo de reduzr os custos da rede

Leia mais

2 Referencial Teórico

2 Referencial Teórico Referencal Teórco O obetvo deste capítulo é apresentar os concetos de rsco, correlação e dversfcação no contexto da Teora oderna de Carteras e os últmos estudos a respeto das correlações entre mercados

Leia mais

), demonstrado no capítulo 3, para

), demonstrado no capítulo 3, para 6 Conclusão Neste trabalho foram realzados cnco estudos de casos como meo de nvestgar a nfluênca de trbutos no processo decsóro de localzação. Buscou-se realzar as entrevstas em dferentes negócos para

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

Chapter 9 Location INTRODUÇÃO. Localização de Instalações. Problemas de comunicação

Chapter 9 Location INTRODUÇÃO. Localização de Instalações.  Problemas de comunicação Chapter 9 Locaton Localzação de Instalações Problemas de comuncação http://www.youtube.com/watch?v=h_qnu4rwlvu INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Analsar padrões de localzação pode ser nteressante Porque a Whte Castle,

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

Realimentação negativa em ampliadores

Realimentação negativa em ampliadores Realmentação negatva em ampladores 1 Introdução necessdade de amplfcadores com ganho estável em undades repetdoras em lnhas telefôncas levou o Eng. Harold Black à cração da técnca denomnada realmentação

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s)

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s) 4 Estudo de Caso O estudo de caso, para avalar o método de estmação de parâmetros trdmensonal fo realzado em um modelo de referênca de três camadas, e foram realzados os seguntes passos: Descrção do modelo

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE VALORES LIMITE DE EMISSÃO PARA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DA LISTA II DA DIRECTIVA 76/464/CEE

DETERMINAÇÃO DE VALORES LIMITE DE EMISSÃO PARA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DA LISTA II DA DIRECTIVA 76/464/CEE DETERMINAÇÃO DE VALORES LIMITE DE EMISSÃO PARA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DA LISTA II DA DIRECTIVA 76/464/CEE Anabela R. S. REBELO Lc. Químca Industral, CCDR Algarve, Rua Dr. José de Matos n.º 13, 800-503 Faro,

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA

U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A CLASSIFICAÇÃO DE MONOGRAFIAS UMA PROPOSTA PARA MAIOR OBJECTIVIDADE ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Flambagem. Cálculo da carga crítica via MDF

Flambagem. Cálculo da carga crítica via MDF Flambagem Cálculo da carga crítca va MDF ROF. ALEXANDRE A. CURY DEARTAMENTO DE MECÂNICA ALICADA E COMUTACIONAL Flambagem - Cálculo da carga crítca va MDF Nas aulas anterores, vmos como avalar a carga crítca

Leia mais

5945851-1 Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 6. A Adaline

5945851-1 Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 6. A Adaline 594585- Pscologa Conexonsta Antono Roque Aula 6 A Adalne Poucos meses aós a ublcação do teorema da convergênca do Percetron or Rosenblatt, os engenheros da Unversdade de Stanford Bernard Wdrow (99 ) e

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

Proposta de resolução do Exame Nacional de Matemática A 2016 (2 ạ fase) GRUPO I (Versão 1) Logo, P(A B) = = = Opção (A)

Proposta de resolução do Exame Nacional de Matemática A 2016 (2 ạ fase) GRUPO I (Versão 1) Logo, P(A B) = = = Opção (A) Proosta de resolução do Eame Naconal de Matemátca A 0 ( ạ fase) GRUPO I (Versão ). P( A B) 0, P(A B) 0, P(A B) 0, P(A B) 0,4 P(A) + P(B) P(A B) 0,4 Como P(A) 0, e P(B) 0,, vem que: 0, + 0, P(A B) 0,4 P(A

Leia mais

ANÁLISE DA VARIÂNCIA DA REGRESSÃO

ANÁLISE DA VARIÂNCIA DA REGRESSÃO ANÁLISE DA VARIÂNCIA DA REGRESSÃO PROCEDIMENTO GERAL DE REGRESSÃO Em um modelo de análse de varânca, como no DIA, o fator em estudo pode ser quanttatvo ou qualtatvo. FATOR QUANTITATIVO: é aquele cujos

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. Unversdade Federal do Paraná Departamento de Informátca Reconhecmento de Padrões Classfcadores Lneares Luz Eduardo S. Olvera, Ph.D. http://lesolvera.net Objetvos Introduzr os o conceto de classfcação lnear.

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: obter uma reta que se ajuste aos dados segundo o crtéro de mínmos quadrados; apresentar outros crtéros para a determnação de uma

Leia mais

MOBILIDADE ENTRE OCUPAÇÕES E EFEITOS SALARIAIS

MOBILIDADE ENTRE OCUPAÇÕES E EFEITOS SALARIAIS MOBILIDADE ENTRE OCUPAÇÕES E EFEITOS SALARIAIS Prsclla Matas Flor Doutora elo Insttuto de Pesqusas Econômcas da Faculdade de Economa, Admnstração e Contabldade da Unversdade de São Paulo (IPE FEA/USP)

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM NA PRODUÇÃO DE INDICADORES SÓCIO-ECONÔMICOS

UTILIZAÇÃO DA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM NA PRODUÇÃO DE INDICADORES SÓCIO-ECONÔMICOS versão mressa ISSN 00-7438 / versão onlne ISSN 678-54 UTILIZAÇÃO DA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM NA PRODUÇÃO DE INDICADORES SÓCIO-ECONÔMICOS Tuf Machado Soares Deartamento de Estatístca Centro de Avalação

Leia mais