VANTAGENS COMPARATIVAS E DESEMPENHO DAS EXPORTAÇÕES DO SETOR PESQUEIRO BRASILEIRO NO MERCADO NORTE-AMERICANO

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1 VANTAGENS COMPARATIVAS E DESEMPENHO DAS EXPORTAÇÕES DO SETOR PESQUEIRO BRASILEIRO NO MERCADO NORTE-AMERICANO ROSEMEIRY MELO CARVALHO; ROCHELE ALVES DE ARAÚJO; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FORTALEZA - CE - BRASIL rmelo@ufc.br APRESENTAÇÃO ORAL Comércio Inernacional VANTAGENS COMPARATIVAS E DESEMPENHO DAS EXPORTAÇÕES DO SETOR PESQUEIRO BRASILEIRO NO MERCADO NORTE-AMERICANO Grupo de Pesquisa: COMÉRCIO INTERNACIONAL Resumo: Esse esudo em como principal objeivo analisar a compeiividade das exporações brasileiras de pescado no mercado dos Esados Unidos no período de 2000 a Para idenificar os produos que apresenam vanagem comparaiva revelada e analisar a qualidade de especialização foram uilizados os indicadores de Vanagem Comparaiva Revelada (VCR), a Taxa de Coberura (TC) e indicador de Desempenho Comercial (DES). Com base nos resulados obidos concluiu-se que os produos do seor pesqueiro brasileiro apresenam vanagem comparaiva no mercado noreamericano, desacando-se os crusáceos e os peixes (fresco, frio e congelado ineiro). Esses produos esão em siuação compeiiva óima, ou seja, êm vanagem comparaiva e aumenaram sua inserção no mercado inernacional. Adicionalmene, desacam-se como ponos fores do seor, os peixes congelados ineiros, enquano os crusáceos e os moluscos represenam ponos fracos. Palavras-chaves: compeiividade, pescado, Brasil, Esados Unidos. Absrac: This sudy has as main objecive o analyze he compeiiveness of he Brazilian expors of fish in he marke of he Unied Saes in he period 2000 o To idenify he producs ha presen revealed comparaive advanage and o analyze he specializaion qualiy hey were used indicaors of Revealed, Comparaive Advanage, Tax of Covering and Commercial Acing. Wih base in he obained resuls was ended

2 ha he producs of he Brazilian fishing secion presen comparaive advanage in he Norh American marke, sanding ou he crusaceans and he fish (fresh, cold and frozen enirely). Wih base in he obained resuls was ended ha hose producs are in grea compeiive siuaion, in oher words, hey have comparaive advanage and hey increased his inser in he inernaional marke. Addiionally, hey sand ou as srong poins of he secion, he whole fish, while he crusaceans and he mollusks represen weak poins. Key Words: compeiiveness, fish, Brazilian, Unied Saes. 1. INTRODUÇÃO A compeiividade é uma das principais preocupações dos empresários no mundo ineiro. O grande desafio para as empresas é a garanir sua sobrevivência, em mercados cada vez mais compeiivos. Muios faores êm colaborado para o acirrameno da compeiividade, ais como: a globalização de mercados, as novas ecnologias, a exigência de produos com elevado grau de qualidade, enre ouros. Nesse ambiene, as empresas precisam raçar esraégias compeiivas, uilizando suas compeências e habilidades. De acordo com a abordagem sisêmica, a compeiividade pode ser enendida como a capacidade da empresa formular e programar esraégias que lhe permiam conservar, de forma duradoura, uma posição susenável no mercado. De acordo com essa abordagem ano os faores inernos quano os exernos à empresa influenciam no seu desempenho. Assim, o sisema macroeconômico, políico insrucional, a infraesruura e as caracerísicas socioeconômicas dos mercados domésicos influenciam no desempenho empresarial. Na lieraura econômica nacional e inernacional exisem diversas acepções do conceio de compeiividade inernacional. Nesse esudo serão uilizados os indicadores de desempenho, os quais caracerizam-se por focalizar a paricipação do agene esudado no mercado inernacional. Os indicadores de desempenho mosram a capacidade de um dado seor sobreviver e se expandir no mercado nacional e inernacional, podendo ser absoluos ou relaivos. Os indicadores absoluos comparam do desempenho compeiivo do país com seus concorrenes no comércio mundial, enquano os indicadores relaivos, em geral denominados indicadores de vanagem comparaiva revelada, relacionam o

3 desempenho do seor em quesão com o desempenho dos demais seores do mesmo país. Os indicadores de vanagem comparaiva revelada incorporam impliciamene os pressuposos básicos da eoria Ricardiana e do modelo de Heckscher-Ohlin. Esas eorias supõem que o comércio inernacional explica-se pelas diferenes doações de faores produivos e, no caso da versão clássica, ambém pelas diferenes produividades do rabalho enconradas em cada país. Por sua vez, a paricipação dos vários países no fluxo oal de comércio explica-se, nesas eorias, pelo o fao de que eses especializemse nos seores em que possuam vanagens comparaivas. Nesse senido, o Brasil é viso no exerior como um dos países que em mais condições de aender a demanda mundial de pescado. De acordo com dados do Minisério do Desenvolvimeno Indúsria e Comércio (2007), os principais imporadores de pescados brasileiros são os Esados Unidos, Espanha, Franca, Japão e Porugal. As exporações nacionais de pescado em 2006 foram de aproximadamene US$ 352 milhões, desse oal aproximadamene, US$ 129 milhões correspondem as exporações para os Esados Unidos represenando aproximadamene 37% do oal. Considerando a imporância do comércio de pescado enre o Brasil e os Esados Unidos, nesse esudo foram desenvolvidas análises conceiuais e empíricas dos indicadores de compeiividade do seor pesqueiro brasileiro, visando analisar a evolução da sua compeiividade no mercado dos Esados Unidos no período enre 2000 e 2006, procurando-se idenificar os produos que represenam novas oporunidades de negócios e invesimenos nesse mercado. Especificamene preende-se, deerminar os produos para os quais o Brasil apresena Vanagem Comparaiva Revelada (VCR) e idenificar a qualidade da especialização de cada produo, classificando-os de acordo sua paricipação e siuação compeiiva. 2. METODOLOGIA 2.1. Fone dos Dados. Para aender os objeivos proposos, foram uilizados os seguines indicadores de compeiividade: Vanagem Comparaiva Revelada (VCR), Taxa de Coberura (TC) e indicador de Desempenho (DES). Os dados uilizados na consrução desses indicadores referem-se aos valores FOB (Free on Board) expressos em dólares americanos (US$), das exporações e imporações de pescado enre o Brasil e os Esados Unidos para o período enre 2000 e 2006 obidos juno ao Minisério do Desenvolvimeno, Indúsria e Comércio (MDIC/Aliceweb) e ao banco de dados do Sisema Unied Naions Commodiy Trade (UNCOMTRADE). Foi uilizada a nomenclaura do Sisema Harmonizado (SH) para a classificação das mercadorias, 2.2. Vanagens Comparaivas Reveladas (VCR)

4 Para analisar as vanagens comparaivas reveladas (VCR) foi uilizado o indicador proposo por Balassa (1966). Para o cálculo desse indicador considera-se a paricipação das exporações brasileiras de um deerminado pescado nas exporações mundiais desse mesmo produo e a paricipação das exporações brasileiras de pescado nas exporações mundiais, ou seja: Onde: VCR pescado brasileiro no -ésimo período; ésimo ipo de pescado para os EUA; j ( X j X jw ) ( X X w ) VCR j = (1) = indicador de Vanagem Comparaiva Revelada do j-ésimo X j = valor das exporações brasileiras do j- X = valor oal das exporações brasileiras de pescado para os EUA; X jw = (valor das exporações Brasil + EUA) do j-ésimo ipo de pescado; X w = valor oal das exporações Brasil + EUA de pescado; = 1,... 7 períodos de empo. Se VCR j > 1, significa que o Brasil apresena VCR na produção do produo. Por ouro lado, se VCR j < 1, há desvanagem comparaiva revelada (HIDALGO, 1998). O índice de VCR fornece um indicador da paricipação relaiva das exporações de uma região ou país, mas não permiem dizer se esses padrões observados são óimos ou não. Deve-se ressalar que, esse indicador reflee a capacidade compeiiva de um país em um dado momeno (análise esáica), não permiindo capurar evenuais mudanças que venham a ocorrer no seu grau compeiividade seorial (análise dinâmica). A Taxa de Coberura (TC) foi calculada para complemenar o indicador de VCR, a qual pode ser definida como o quociene enre o valor das exporações e imporações de um dado produo em cada período de empo, dada por: X j TC j = (2) M j Onde, TC j = Taxa de Coberura do j-ésimo pescado no -ésimo período do Brasil para EUA e M j = represena o valor das imporações brasileiras do j-ésimo ipo de pescado dos EUA para Brasil. De acordo com Hidalgo (1993), os produos que apresenarem, simulaneamene, VCR e TC superior à unidade, consiuem os ponos fores do seor. Por ouro lado, os produos que mosrarem simulaneamene desvanagem comparaiva revelada e axas de coberuras menores do que a unidade serão considerados ponos fracos. A comparação dos ponos fores de um país com os ponos fracos dos parceiros comerciais permiem idenificar aqueles produos com maior poencial em ermos de comércio. Os ponos fores no comércio exerior da Região consiuem aqueles produos onde a economia em sólidas oporunidades de inserção e expansão comercial (HIDALGO, 1998).

5 2.3. Qualidade da Especialização Os indicadores uilizados para analisar a qualidade da especialização de cada país (IQE), foram consruídos com base na meodologia de Consane Marke Share, a qual considera a paricipação de cada país nas imporações oais do grupo de referência (MCT,1993). A qualidade da especialização foi deerminada em duas eapas. Inicialmene, dividiu-se produos de acordo com o seu desempenho no mercado imporador. O indicador de desempenho (DES) permie evidenciar a evolução do comércio no mercado de desino, podendo ser calculado por: DES j = Onde M 0 jz X jz X jz * (3) 0 M jz DES j = Indicador de Desempenho do j-ésimo pescado brasileiro no - ésimo período; X = valor das exporações brasileiras do j-ésimo pescado no ano () jz 0 para o país de desino (EUA); X = valor das exporações brasileiras do j-ésimo pescado no ano ( o ) para o país de desino (EUA); jz M jz = imporações do j-ésimo 0 pescado realizadas pelos Esados Unidos no ano provenienes do Brasil;e, M jz = imporações do j-ésimo pescado realizadas pelos Esados Unidos no ano 0 provenienes do Brasil. Se DES j >0 significa que o Brasil aumenou sua paricipação no mercado do país imporador, referene ao produo ou seor considerado, em relação ao período inicial da séria analisada. O valor negaivo significa que o Brasil perdeu paricipação em relação ao período inicial. A parir da análise conjuna dos valores médios dos indicadores VCR e DES os produos são classificados em quaro caegorias: (1) Siuação de reirada: descendenes e não-compeiivos (VCR<1 e DES<0); (2) siuação de oporunidades perdidas: ascendenes e não-compeiivos (VCR<1 e DES>0); (3) Siuação de vulnerabilidade: descendenes e compeiivos (VCR>1 e DES<0); (4) Siuação óima: ascendenes e compeiivos (VCR>1 e DES>0). Com base na definição dos grupos, calcula-se o IQE o qual é dado pela paricipação de grupos de seores ascendenes e descendenes, compeiivos e nãocompeiivos nas exporações oais de cada país. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

6 Nesse capíulo são apresenados e discuidos os resulados obidos no rabalho. Inicialmene faz-se uma descrição da esruura do comércio brasileiro de pescado e em seguida é realizada a análise dos indicadores de compeiividade Esruura do comércio exerior brasileiro de pescado De acordo com dados do MDIC (2007), enre os anos de 2000 e 2006, o Brasil exporou, em média, US$ 343,6 milhões por ano e imporou aproximadamene US$226,5 milhões. Os principais produos exporados foram: camarão (44%), lagosas (23%) e os peixes congelados (12%), os quais êm como principais mercados de desino os Esados Unidos, a Espanha, a França, o Japão e Porugal. Os principais fornecedores de pescado para o Brasil são: Noruega, Chile, Argenina, Porugal, Marrocos e Uruguai. Os principais produos vendidos são o Bacalhau (43%), o Salmão (16%) e o filé de merluza (14%). Dos US$ 183,8 milhões referenes à imporação de bacalhau, 81%, são oriundos da Noruega. Já o salmão com US$ 67 milhões, 100% em como origem o Chile. Enquano que a Argenina é responsável pelo abasecimeno de 99% do volume de Filé Merluza imporado pelo Brasil. De acordo com a balança comercial brasileira de pescados, em 2006 houve uma redução de10% no valor das exporações e um crescimeno das imporações da ordem de 49%, ornando a balança comercial negaiva, o que não aconecia desde Considerando as exporações de peixes na sua forma fresca, refrigerado e congelado, exceo filés, verificou uma acenuada perda da sua paricipação em relação aos crusáceos, em ermo de valor no período enre 2000 e Os peixes represenavam em orno de 66% da paua de exporação do seor, ano em ermos de valor quano de quanidade. Em 2003, sua paricipação reduziu-se de forma acenuada, para pouco mais de 35%, permanecendo nesse paamar aé 2005 (ARAÚJO, 2007). A redução na paricipação de peixes na paua de exporação pode ser explicada pela redução na sua produção, a qual em cedido lugar à aqüiculura, principalmene a produção de camarão em caiveiro. Segundo Favare Filho (1997), o Brasil em um vaso lioral com correnes frias do Oceano Alânico que susenam uma grande variedade de espécies, mas em pouca quanidade, inviabilizando a pesca em larga escala. O camarão brasileiro chegou a corresponder a mais de 55% das exporações anes do processo de anidumping esabelecido em 2004 pelos EUA conra o camarão brasileiro. Adicionalmene, os Esados Unidos exigem o cumprimeno do programa Análise de Perigos Críicos de Conrole (HACCP) e inocuidade dos produos, que não podem coner meais pesados e anibióicos. A União Européia, um dos parceiros comerciais brasileiros que mais oferece empecilhos, além de odos esses requisios, exigem das auoridades brasileiras o cumprimeno de um rígido Plano Nacional de Conrole de Resíduos (PNCR), envolvendo a análise análises regulares de várias subsâncias que podem afear a saúde dos consumidores. Os consumidores nore-americanos e europeus êm valorizado a cerificação da produção que deve abordar a inocuidade (sanidade e qualidade), a responsabilidade ambienal e o compromisso social.

7 3.2. Vanagem comparaiva revelada (VCR) Com base no valor do VCR mosrado na TABELA 1 verifica-se que o Brasil apresenou Vanagem Comparaiva no comércio do seor pesqueiro para os Esados Unidos durane odo o período analisado, sendo que a parir do ano de 2002 houve um decréscimo nesse indicador. Em ermos médios, os produos que apresenaram maiores VCR no seor foram os peixes frescos ou refrigerados, ineiros e os crusáceos. Os peixes salgados, defumados, peixes para consumo humano apresenou VCR média de 0,17 e moluscos 0,72, represenando os produos com menores valores médios de VCR. Para os peixes vivos, peixes frescos ou refrigerados ineiros e crusáceos há vanagem comparaiva revelada para odo o período analisado ocorrendo um decréscimo a parir do ano de A exporação de peixes vivos aumenou em relação ao inicio do período analisado, devido principalmene a um aumeno nas exporações de

8 TABELA 1 Indicador de vanagem comparaiva revelada. Anos Código SH Grupos de Produos Média 03 Peixes, crusáceos, moluscos e inverebrados aquáicos 2,07 2,03 1,78 1,64 1,66 1,66 1,74 1, Peixe vivo 1,39 1,83 1,70 1,63 1,60 1,54 1,41 1, Peixe, fresco ou refrigerado, ineiro 2,13 2,10 1,80 1,66 1,67 1,67 1,74 1, Peixe, congelado, ineiro 1,60 1,91 1,66 1,44 1,60 1,62 1,67 1, Filé de peixe, carnes de peixe, exceo fígado, ovas e sêmen 1,20 1,00 1,55 1,54 1,62 1,65 1,76 1, Peixe salgado, defumado, peixes para consumo humano 0,22 0,03 0,02 0,56 0,07 0,12 0,15 0, Crusáceos 2,14 2,10 1,80 1,66 1,66 1,67 1,75 1, Moluscos 0,00 0,84 0,81 1,00 0,94 0,60 0,82 0,72 Fone: dados da pesquisa.

9 peixes ornamenais vivos. A pouca exigência de grandes áreas de culivo, o rápido reorno econômico e o alo valor dos peixes ornamenais no mercado, ano nacional quano mundial esimularam o ingresso de alguns produores na aividade compondo um coningene aproximado de mil e oiocenos produores em odo o Brasil (VIDAL JÚNIOR, 2002). Para peixe congelado ineiro e filé de peixe, carnes de peixe a vanagem comparaiva revelada oscilou no período analisado. Enre 2005 e 2006 houve um incremeno nas exporações de ouros peixes congelados ineiros, devido principalmene a nova esraégia de exporação das grandes empresas exporadoras de ilápia como Neuno e Tilápia Brasil que esão exporando ilápia congelada ineira. Para peixe congelado ineiro, filé de peixe e carnes de peixe a VCR oscilou. Para os produos peixe, salgado, defumado, peixes para consumo humano há desvanagem comparaiva revelada em odos os anos, esse produo em diminuído sua paricipação nas exporações dando espaço para os files de peixes que vem aumenando sua paricipação nas exporações. Os moluscos, em geral, ambém apresenaram desvanagem comparaiva. Porém, apresenaram VCR igual a 1,00 no ano de 2003 e aumenaram sua paricipação nas exporações. Esse acréscimo foi impulsionado pelo aumeno nas exporações de polvos e lulas, aumenando sua vanagem comparaiva. O aumeno nas exporações dos moluscos se deve, principalmene, a adapações das embarcações pesqueiras uilizando-se vasos, ocorridas enre os anos de 2002 e De acordo com os dados da TABELA 2 verifica-se que, dos produos exporados para os Esados Unidos no ano de 2000, aproximadamene 79% correspondia aos crusáceos, sendo que em 2006 represenaram 64% do oal exporado para esse país. Os peixes salgados, defumados para consumo humano vem diminuindo sua paricipação, enquano os moluscos vêm aumenando sua paricipação no comércio dos EUA. Enre os anos de 2000 e 2002, o camarão foi o principal produo de exporação brasileiro. Porém, em 2003 foi deecada uma enfermidade no camarão, provocado pelo vírus Mionecrose Infecciosa (IMNV) que conribuiu para a queda na produção e da produividade em áreas conaminadas do Nordese brasileiro, que responde por mais de 60% do valor oal das exporações de pescado do país, afeando assim as exporações e diminuindo assim a vanagem comparaiva desse produo. Comparando a evolução das exporações dos peixes em sua forma fresca, refrigerados e congelados e os crusáceos, noa-se que a parir de 2003, a paricipação dos crusáceos diminuiu em relação aos peixes, explicada, denre ouros faores, a ação anidump imposa pelos EUA (FIGURA 1). De acordo com Minisério da Agriculura, o Brasil se desaca como um dos países com o maior poencial para a exploração da aqüiculura. Isso deve-se às suas condições climáicas adequadas, a exensão erriorial, a abundância dos recursos hídricos, a variedade de espécies adapáveis aos culivos, da disponibilidade de profissionais qualificados, da exisência de mercado consumidor poencial, de infra-esruura de apoio e de escoameno para exporação, de linhas de crédio e de possibilidades da inegração da aqüiculura com a agropecuária.

10 TABELA 2 - Exporações Brasileiras de Pescado para os USA: paricipação dos grupos no valor das exporações, em percenagem. Código SH Grupos de Produos Média Peixes vivos 0,68 0,49 0,38 0,41 0,49 0,70 0,76 0, Peixe, fresco ou refrigerado, ineiro 15,80 15,99 15,18 15,08 17,49 16,71 14,02 15, Peixe, congelado, ineiro 2,94 4,90 4,48 4,51 5,12 9,44 12,96 5,30 Filés de peixe, ouras carnes de peixe, exceo fígado, ovas e ,52 0,79 1,19 1,95 4,29 7,46 7,95 2,84 sémen Peixe, salgado, defumado, peixes para consumo humano 0,08 0,03 0,00 0,01 0,02 0,03 0,02 0, Crusáceos 78,98 77,79 78,69 77,95 72,52 65,59 64,17 75, Moluscos 0,00 0,01 0,08 0,09 0,08 0,07 0,12 0,06 Toal 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fone: elaborada pela auora a parir de dados da COMTREDE.

11 Paricipação no valor das exporações (%) Anos Peixes frescos,refrigerados e congelados Crusáceos FIGURA 1 Evolução dos crusáceos, peixes frescos, refrigerados e congelados, no valor de das exporações, 2000 a Fone: elaborada pela auora a parir de dados da COMTREDE. Essas vanagens comparaivas para o desenvolvimeno da aqüiculura no país indicam que o Brasil poderá ocupar uma posição de desaque no cenário mundial como um dos maiores produores de alimenos aquáicos no fuuro. No enano, endo a aual valorização do Real frene ao Dólar, em ornado o mercado menos favorável ao processo de exporações. Porano, para maner a compeiividade o seor depende, ambém, de políicas governamenais ais como: linhas de crédio, financiameno, combusível com subsídio Taxa de Coberura (TC) Considerando o valor médio do seor como um odo (Peixes, crusáceos, moluscos e inverebrados aquáicos) verifica-se que TC é maior que a unidade, indicando que as exporações superaram as imporações (Tabela 3). Denre as caegorias de produos, apenas os crusáceos e moluscos apresenaram valor médio da TC menor que unidade, indicando que o Brasil ainda é predominanemene imporador. Por ouro lado, o peixe (vivo, fresco ou frio, ineiro, congelado, salgado, defumado, peixes para consumo humano) ambém represena um imporane produo de exporação. Porém, os filé e carnes de peixes, exceo fígado, ovas e sêmen desacam-se por apresenar elevada TC, indicando que as exporações são superiores as imporações. Considerando a análise conjuna dos valores médios dos indicadores VCR e TC em-se que os peixes congelados ineiros represenam o pono fore da paua de exporações brasileiras (VCR>1 e TC >1), enquano os crusáceos e os moluscos represenam ponos fracos (VCR<1 e TC<1).

12 TABELA 3 - Indicador axa de coberura. Anos Códig o Grupos de Produos Média 03 - Peixes, crusáceos, moluscos e inverebrados aquáicos 0,85 0,89 0,89 360,35 0,91 0,86 0,91 52, Peixe vivo 0,97 1,76 1,70 0,02 1,90 2,05 2,42 1, Peixe, fresco ou frio, ineiro 0,76 0,81 0,83 2,73 0,71 0,59 0,63 1, Peixe, congelado, ineiro 1,35 1,26 1,04 1,88 0,95 0,9 0,96 1,19 Filé de peixe, carnes de peixe, exceo fígado, ovas e sêmen 0,53 1,09 0,97 448,79 0,84 0,81 0,89 64,85 Peixe, salgado, defumado, peixes para consumo humano 0,30 0,90 0,10 0,00 6,17 0,81 1,59 1, Crusáceos 0,86 0,88 0,89 1,30 0,97 0,96 0,99 0, Moluscos 0,00 1,10 0,23 1,80 0,52 0,22 0,46 0,62 Fone: dados da pesquisa.

13 3.4. Desempenho das Exporações (DES) De acordo com os valores do indicador DES mosrados na TABELA 4, verificou-se que, omando como referência o ano 2000, o desempenho do seor de pescado e os see principais produos agregados da paua de exporação do país para os Esados Unidos apresenaram desempenho posiivo, porém, declinane durane odo o período analisado. Um dos faores que conribuiu para queda desse indicador foi a redução das exporações de camarões que represenavam a maior parcela pescado exporado para os Esados Unidos, bem como as barreiras arifarias e não-arifarias e saniárias imposa por esse país. Os peixes salgados defumados perderam paricipação no mercado, exceo para os anos de 2004 e Enquano os peixes vivos ganharam paricipação, exceo em Em relação aos peixes ornamenais, os Esados Unidos são grandes imporadores, conribuindo para aumenar o desempenho desse produo. Os crusáceos apresenaram desempenho posiivo, no enano, o melhor desempenho ocorreu em 2003, no ano seguine houve uma redução acenuada desse desempenho. Os filés de peixe e os peixes frescos ou refrigerados apresenaram um desempenho crescene, em relação ao ano de 2001, com exceção no ano de Os moluscos apresenaram desempenho posiivo. Os peixes congelados iveram desempenho negaivo para os dois primeiros anos analisados. Em 2004 esse indicador ornouse negaivo novamene e para os dois úlimos anos esse indicador ornou-se posiivo e crescene. Com base nos dados da TABELA 5 consaa-se que o seor pesqueiro brasileiro apresena-se em uma siuação de compeiividade óima, ou seja, compeiivo e ascendene. Esse resulado ambém é observado para os seguines produos: peixe (fresco ou frio ineiro); peixe congelado ineiro; filé de peixe; carnes de peixe, exceo fígado, ovas e sêmen; e, crusáceos. Por ouro lado, os peixes vivos esão em siuação de vulnerabilidade, pois são compeiivos, mas esão perdendo espaço no mercado consumidor. Enquano, os peixes salgados, defumados e os peixes para consumo humano e os moluscos represenam siuações de oporunidades perdidas para o seor, pois, apesar de não serem compeiivos esão aumenando sua inserção no mercado consumidor dos Esados Unidos. Analisando a evolução da siuação compeiiva por produo verifica-se que os peixes vivos perderam paricipação apenas no ano de 2003, sendo poseriormene crescene sua paricipação em relação ao ano de 2001 (TABELA 6). Um dos principais produos exporados do grupo de peixes vivos são os peixes ornamenais. Nos úlimos anos sua exporação em aumenado, conribuindo para um melhor desempenho desse produo. Os indicadores de desempenho comercial dos peixes, frescos ou refrigerados, ineiros mosram que o Brasil ganhou paricipação de mercado nos Esados Unidos para odo período analisado, exceo no ano de 2004, onde o desempenho apresena um valor negaivo (TABELA 7).

14 TABELA 4 Indicador de desempenho comercial. Código SH 03 - Grupos de Produos Média Peixes, crusáceos, moluscos e inverebrados aquáicos Anos , Peixes vivos ,00 Peixe, fresco ou refrigerados, ineiro ,86 Peixe, congelado, ineiro ,14 Filés de peixe, ouras carnes de peixe, exceo fígado, ovas e , sémen Peixe, salgado, defumado, peixes para consumo humano , Crusáceos , Moluscos ,29 Fone: dados da pesquisa.

15 TABELA 5 - Brasil: desempenho comercial do seor de pescado para os Esados Unidos 2000 a Código Grupos de Produos VCR DES Siuação 03 - Peixes, crusáceos, moluscos e inverebrados aquáicos 1, , Peixe vivo 1, , Peixe, fresco ou frio, ineiro 1, , Peixe, congelado, ineiro 1, , Filé de peixe, carnes de peixe, exceo fígado, ovas e sêmen Peixe, salgado, defumado, peixes para consumo humano 1, ,00 Compeiivo e ascendene e Compeiivo e descendene e Compeiivo e ascendene e Compeiivo e ascendene e Compeiivo e ascendene e 0, ,43 Não-compeiivo e descendene e Crusáceos 1, , Moluscos 0, ,29 Fone: dados da pesquisa. Compeiivo e ascendene e Não-compeiivo e ascendene e TABELA 6 - Brasil: desempenho comercial de peixes vivos para os Esados Unidos 2000 a Anos VCR DES , , , , , , , Média 1, Fone: dados da pesquisa.

16 TABELA 7 Brasil: desempenho comercial de peixe fresco ou resfriado, ineiro para os Esados Unidos 2000 a Anos VCR DES , , , , , , , Média 1, Fone: dados da pesquisa. Os dados da TABELA 8 mosram que o Brasil eve um desempenho negaivo para peixes, congelados, ineiros nos anos de 2000, 2001 e 2004, aumenando consideravelmene seu desempenho nos dois úlimos anos da serie analisada. O indicador de desempenho para os filés de peixe, carnes de peixes foi posiivo em odo o período analisado (TABELA 9). O baixo desempenho para os peixes, salgado, defumado, peixes para consumo humano praicamene em odo período, eseve associado ao fraco desempenho das exporações brasileiras do produo represenando uma perda de desempenho (TABELA 10). A evolução do desempenho comercial dos crusáceos eve oscilações durane o período analisado com valores posiivos (TABELA 11). TABELA 8 Brasil: desempenho comercial de peixes congelados ineiro para os Esados Unidos 2000 a Anos VCR DES , , , , , , , Média 1, Fone: dados da pesquisa.

17 TABELA 9 Brasil: desempenho comercial de filé de peixe, carnes de peixe para os Esados Unidos 2000 a Anos VCR DES , , , , , , Média 1, Fone: dados da pesquisa. TABELA 10 Brasil: desempenho comercial peixes salgados, defumados, peixes para consumo humano para os Esados Unidos 2000 a Anos VCR DES , , , , , , , Média 0, Fone: dados da pesquisa. TABELA 11 Brasil: desempenho comercial de crusáceos para os Esados Unidos 2000 a Anos VCR DES , , , , , , , Média 1, Fone: dados da pesquisa.

18 Uma das principais fones das oscilações no desempenho das exporações de crusáceos foi peição para aplicação de direios anidumping que os pescadores de camarão nore-americanos deram enrada em 31 de dezembro de 2003, conra imporações de camarão congelado ou enlaado provenienes do Brasil e de ouros cinco países (Equador, Índia, China, Tailândia e Vienã). Esa invesigação aingiu os produores de camarão de caiveiro no Brasil, essencialmene no Nordese, cujos cusos são muio inferiores aos dos concorrenes nore-americanos. Ouro faor que conribuiu para redução da compeiividade do camarão brasileiro foi o baixo preço no mercado inernacional e a desvalorização do dólar frene ao real. Tudo isso quebrou o rimo de crescimeno de aumeno na paricipação do comercio mundial de seis anos. Em janeiro de 2004, o Deparameno de Comércio dos EUA acaou a ação, com isso no mesmo ano camarão brasileiro eve uma redução de paricipação nas exporações nacionais devido a esse processo. O pedido inicial dos pescadores americanos era de uma sobreaxa da ordem de 60%, para compensar o dumping (venda por preços abaixo do cuso, com prejuízo a produção local). Para a China, a sobreaxa foi bem maior. Os chineses são concorrenes direos dos brasileiros, no segmeno de pore médio. Diane dos acidenes climáicos ocorridos na Ásia, como o maremoo que rouxe perdas da ordem de US$ 40 milhões para a aqüiculura, segundo levanameno da Organização das Nações Unidas, será difícil para os EUA enconrar subsiuo para aender a sua demanda, abrindo-se assim boa perspeciva de mercado para o Brasil (AGROANALYSIS, 2005). A margem do dumping deerminada para os crusáceos brasileiros caiu de 10,4% para 7,05% em 2005, com isso em 2006 houve um aumeno nas exporações, aumenando a VCR de 1,66 para 1,75. A redução da axa anidumping, anunciada inicialmene pelos EUA, colocou o Brasil no mesmo paamar de compeiividade de ouros países que esavam com margens bem menores. Em relação às exporações de moluscos, os dados da TABELA 12, mosram que durane o período analisado a VCR permaneceu menor que a unidade, exceo 2003, quando o indicador VCR foi igual à unidade e o indicador DES mosrou-se posiivo. De modo geral, o resulado apresenado mosrou que a maioria dos produos pesqueiros analisados obeve desempenho foi favorável, ou seja, o comércio desses produos ganhou espaço nos Esados Unidos.

19 TABELA 12 Brasil: indicador de desempenho comercial de moluscos para os Esados Unidos (2000 a 2006). Anos VCR DES , , , , , , , Média 0, Fone: dados da pesquisa Qualidade da Especialização A TABELA 13 mosra a paricipação dos grupos de os valores referenes à análise da qualidade de especialização dos grupos de produos pesqueiros. Tem-se que 99,38% do valor oal das exporações do seor pesqueiro brasileiro concenram-se em produos em siuação óima, ou seja, ascendene e compeiivos. Os principais produos dessa caegoria são os peixes salgados, defumados, peixes frescos ou refrigerados, peixes congelados, filés de peixe, ouras carnes e crusáceos. Verifica-se ainda que os produos que esão em siuação de reirada (descenes e não compeiivos) represenam 0,56% da paua de exporação, sendo eles os peixes vivos e peixes defumados, salgados. TABELA 13 Qualidade de Especialização pela paricipação de grupos de pescado. Código SH Grupos de Produos IQE 0301 Peixe vivo 0305 Peixe, salgado, defumado, peixes para consumo humano 0, Peixe, fresco ou refrigerado, ineiro 0303 Peixe, congelado, ineiro Filés de peixe, ouras carnes de peixe, exceo fígado, ovas e 99, sémen 0306 Crusáceos 0307 Moluscos 0,06 Toal 100 Fone: dados da pesquisa

20 4. CONCLUSÕES As exporações brasileiras de pescado concenram-se em crusáceos e peixes em sua forma fresca, refrigerado e congelado, exceo filés, sendo que, nos úlimos anos, os crusáceos perderam paricipação em relação aos peixes ano em ermo de valor e de quanidade, diminuindo assim a sua vanagem comparaiva revelada. O seor apresena vanagem comparaiva revelada maior que a unidade e indicador de desempenho maior do que zero, indicando uma siuação óima (ascendene e compeiiva). Para os peixes vivos, salgados e defumados, o desempenho apresenou endência negaiva e a vanagem comparaiva revelada maior que a unidade, indicando uma siuação de vulnerabilidade, ou seja, esses produos apresenaram-se descendenes e compeiivos. Em média o indicador de desempenho para os peixes vivos, peixes congelados, files de peixes e crusáceos apresenaram-se maior que zero e com vanagem comparaiva maior que um, represenando que os produos esão em siuação óima, ou seja, ascendene e compeiivo no mercado dos Esados Unidos. Os moluscos apresenam uma perda de desempenho na maior pare do período analisado, conferindo um desempenho negaivo e vanagem comparaiva menor que um, indicando assim uma siuação de reirada (descendenes e não compeiivos). De modo geral, os produos pesqueiros esão em siuação óima, ou seja, são produos acedenes e compeiivos no mercado dos Esados Unidos. Assim, pode-se concluir que esses produos apresenam vanagem comparaiva no mercado nore americano, desacando-se, os crusáceos e os peixes (fresco, frio e congelado ineiro). Todos esses produos esão em siuação compeiiva óima, ou seja, êm vanagem comparaiva e aumenaram sua inserção no mercado inernacional. Adicionalmene, desacam-se como ponos fores do seor os peixes congelados ineiros, enquano os crusáceos e os moluscos represenam ponos fracos. 5. REFERÊNCIAS BILBLIOGRAFICAS AGROANALYSIS. EUA axam camarão brasileiro. Rio de Janeiro, v.25, n. 2, p , fev., ARAÚJO, R. A e al. Análise das Exporações Brasileiras de Pescado: Diversificação ou Concenração de Produos e Desino? Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. SBPC. Belém PA. Julho, In: Anais da 59 elerônicos da SBPC, BALASSA, B. Tariff reducions and rade in manufacures among indusrial counries. American Economic Reviews, New York, v. 56, n. 3, MCT.Minisério da Ciência e Tecnologia. Esudo da compeiividade da indúsria brasileira. Campinas: MCT, 1993.

21 MDIC. Minisério do Desenvolvimeno, Indúsria e Comercio Exerior. Sisema ALICE. Disponível em: < hp:// > Acesso em: 23 mar.07. FAVARET FILHO, S.H Siqueira. Panorama da Pesca maríima no mundo e no Brasil. BNDES Seorial, Disponível em < hp:// > acesso em 13 nov HIDALGO, A.B. Especialização e compeiividade do nordese no mercado inernacional. Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v.29, n. especial, p , jul.,1998. HIDALGO, A.B. O inercâmbio brasileiro inra indúsria: uma análise enre indúsria e enre países. Revisa Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v.47, n.2, p , UNCOMTRADE. Sisema unied naions commodiy rade. Disponível em: < hp://comrade.un.org> Vários acessos. VIDAL JÚNIOR, M.V. As Boas Perspecivas para a pisciculura Ornamenal

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