Aluno: Thiago Carvalho Rodriguez Orientadora: Deane de Mesquita Roehl Co-orientador: Eulher Chaves Carvalho

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aluno: Thiago Carvalho Rodriguez Orientadora: Deane de Mesquita Roehl Co-orientador: Eulher Chaves Carvalho"

Transcrição

1 Departameto e Egeharia Civil ESTUDO PARAMÉTRICO DAS PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA À FRATURA DA ROCHA NO PROCESSO DE FRATURAMENTO HIDRÁULICO DE POÇOS VERTICAIS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Aluo: Thiago Carvalho Roriguez Orietaora: Deae e Mesquita Roehl Co-orietaor: Eulher Chaves Carvalho Itroução A técica e fraturameto hiráulico tem sio empregaa a estimulação e reservatórios, tato para maximizar a proução e óleo e/ou gás, quato para esteer a via útil o mesmo [3]. Nesse processo, um fluio e fraturameto é bombeao sob altas pressões a uma etermiaa profuiae o poço, iuzio à formação e uma fratura o meio rochoso poroso e aumetao a permeabiliae o mesmo. Num projeto e fraturameto hiráulico, a previsão as imesões fiais a fratura bem como as pressões e quebra, e fuo e poço e e propagação são iispesáveis para a aálise a viabiliae o processo. A boa precisão esses resultaos epee, além o métoo escolhio para aálise, o cohecimeto as tesões i-situ a formação geológica, as proprieaes as rochas e o fluio e fraturameto [3]. Com relação à caracterização as rochas, as proprieaes e resistêcia à fratura são particularmete e ifícil estimativa, evio à escassez e amostras itactas e camaas geológicas em graes profuiaes e à própria variabiliae o material geológico. Quato aos métoos e aálise, iversas aborages empíricas, aalíticas e semiaalíticas poem ser empregaas em casos que o problema poe ser simplificao para um úmero reuzio e camaas sob coições e cotoro e carregameto específicos [3]. Para simulações mais complexas são empregaos métoos uméricos, como o Métoo os Elemetos Fiitos [,4]. Esse trabalho ivestiga a ifluêcia os parâmetros e resistêcia à fratura o material rochoso a simulação e fraturameto hiráulico em poços verticais. Através e simulações acoplaas biimesioais pelo Métoo os Elemetos Fiitos, foi realizao um estuo paramétrico para avaliar a ifluêcia a tesão e ruptura à tração e a teaciae a rocha a região e iteresse o processo e fraturameto hiráulico. Para caa simulação, são apresetaos resultaos e espessura e altura a fratura iuzia, pressão e quebra, pressão e fuo e poço e pressão e propagação. Toavia, este trabalho tem como pricipal objetivo estuar a ifluêcia as proprieaes e resistêcia à fratura, ou seja, tesão máxima e tração ( máx ) e teaciae (K IC ), o fraturameto hiráulico e poços verticais, utilizao o métoo os elemetos fiitos. Fraturameto hiráulico em um poço Cosieremos um poço vertical ão revestio (ou um poço aberto) sob a ação e tesões horizotais i-situ h1 e h coforme mostrao a Figura 1. Assumimos que a rocha é um meio elástico e tem uma tesão e ruptura à tração max, eomiaa resistêcia à tração. A pressão e quebra (P b ) ecessária para itrouzir uma fratura a paree e um poço poe ser calculaa com base a Teoria a Elasticiae [8], obteo-se:

2 Departameto e Egeharia Civil P 3 + (1) = b h h1 max Oe: h1 = tesão i-situ horizotal máxima; h = tesão i-situ horizotal míima; max = tesão e ruptura a rocha à tração. A fratura iuzia hiraulicamete é uma fratura vertical, e o plao e fratura é perpeicular à míima tesão horizotal i-situ h coforme mostrao. Note que a equação acima iepee as imesões o poço e os móulos elásticos o meio rochoso. A equação acima mostra que a pressão e quebra tem que pricipalmete superar a tesão compressiva que atua a paree o poço, prouzia pelas tesões i-situ [1]. Figura (1) Seção horizotal e poço vertical sob ação e tesões i-situ e pressões. A fratura hiráulica iuzia o poço se propaga pelo reservatório equato o bombeio for matio. Um típico registro e pressão e fuo (ou seja, a pressão meia o iterior o poço, próximo à etraa a fratura) é mostrao a Figura. Verifica-se que a pressão aplicaa o poço primeiramete supera a pressão o reservatório (ou pressão e poros), e etão ultrapassa a tesão compressiva alojaa a paree o poço, causao tração a superfície. Quao esta tesão superficial supera a resistêcia à tração a rocha, uma fratura é iiciaa. Esta fratura se propaga hiraulicamete pelo reservatório coforme o bombeio é matio, e, ao mesmo tempo, parte o fluio e fraturameto é perio para o meio rochoso circuate por filtração. É importate observar que a abertura a fratura é matia pela ifereça etre a pressão liquia (pressão o fluio meos a pressão o reservatório) e a tesão horizotal míima efetiva, equato que a taxa e filtração pela superfície a fratura é causaa somete pela pressão liquia. Aia com referecia a Figura, a máxima pressão atigia o iício o tratameto é a pressão iicial e quebra P b. A pressão cai, fato esse em sempre registrao o campo, quao a fratura se iicia a paree o poço. A porção quase costate a curva e pressão é a pressão e propagação P prog. Esta pressão causa a propagação a fratura hiráulica pelo reservatório. Quao o bombeio é iterrompio, a pressão cai subitamete para um valor iferior, e cotiua a escer vagarosamete evio à filtração até atigir o valor a pressão o reservatório, coforme mostrao a figura abaixo [1].

3 Departameto e Egeharia Civil Figura () Gráfico represetativo a poropressão Como um poço é geralmete fraturao a graes profuiaes, oe a tesão míima i-situ está o plao horizotal, a fratura resultate é vertical, cujo plao é perpeicular a esta tesão míima. Há ois fatores que cotrolam o crescimeto vertical e uma fratura hiráulica: (1) o cotraste etre as proprieaes o material, e () o cotraste a istribuição vertical as tesões i-situ. Seguo Warpiski e coautores [5, 6, 7] o cotraste etre as tesões i-situ é o fator preomiate que ifluêcia o crescimeto em altura e fraturas hiráulicas, e que o cotraste etre as proprieaes, a ão ser que muito grae (cico vezes ou mais), ão é um fator omiate a coteção a fratura. Na literatura ecotramos iversos moelos aalíticos para moelagem e fraturameto. Etre eles existem ois moelos básicos e altura costate: o moelo e Khristiaovic-Geertsma-e Klekr, KGD [9], e o e Perkis-Ker-Norgre, PKN [1]. Além a hipótese e altura costate, o moelo e Khristiaovic-Geertsma-e Klekr (KGD) assume que: (1) a fratura está submetia à coição e eformação plaa o plao horizotal; e () a extremiae a fratura é potiagua coforme formulação proposta por Bareblatt [11]. Está hipótese remove a sigulariae que ocorre a tesão a extremiae a fratura seguo a Teoria a Elasticiae. Etretato, o moelo e Perkis-Ker-Norgre, PKN, assume além a hipótese e altura costate, que: (1) a fratura está submetia à coição e eformação plaa o plao vertical e sua seção trasversal é elíptica; e () a resistêcia à fratura ão tem ifluêcia em sua geometria, ou seja, assume-se que o K IC o meio rochoso é ulo. Toavia, quao a istribuição vertical a tesão míima i-situ é uiforme, a fratura hiráulica eve tomar forma circular. Geertsma e e Klerk [9] mostram que as equações que goveram as fraturas e altura costate poem ser facilmete covertias para tratar as fraturas circulares [1]. Detre os metóos e aálise, iversas aborages empíricas, aalíticas e semiaalíticas poem ser empregaas. Tratao-se e um moelo mais complexo, escolhemos como metóo e aálise o metóo os Elemetos Fiitos, evio à variabiliae as proprieaes, as tesões iiciais, além a forma a fratura e o umero e camaas. Moelo D e Elemetos Fiitos Para poços verticais, a fratura iuzia hiraulicamete é uma fratura o plao vertical, perpeicular à míima tesão i-situ compressiva. Para um estuo iicial, cosierou-se um moelo biimesioal e uma seção vertical passao pelo poço a ireção a tesão horizotal míima, como exemplificao a Figura 1 [].

4 Departameto e Egeharia Civil O moelo é estuao em estao plao e eformações e composto por quatro camaas geológicas, seo uas camaas capeaoras e siltito e uas camaas e reservatório e areito, cujas proprieaes estão exemplificaas a Tabela 1. A simulação reprouz a ijeção e água a camaa e reservatório C_, empregao o métoo os elemetos fiitos. Figura (3) Represetação esquematica a seção aalisaa. (Toas uiaes em metros). Tabela 1 Proprieaes fisicas as camaas. Camaa Classificação E ν c φ K γ K (GPa) (MPa) (º) (kn/m³) (m/s) C_1 Siltito C_ Areito E-7 C_3 Siltito C_4 Areito E-7 O programa Abaqus [1] se mostrou uma ferrameta versátil e extrema importâcia a simulação o moelo, evio à faciliae e implemetações e sub-rotias, a iscretização o moelo através o métoo os elemetos fiitos, além a faciliae e obteção os parâmetros estuaos, seo empregao esse trabalho para realização as aálises acoplaas em tesões efetivas. As camaas geológicas foram iscretizaas por elemetos quarilaterais lieares, cosierao um comportameto elasto-plástico e Mohr-Coulomb. A fratura foi moelaa com elemetos coesivos lieares, cosierao a lei e ao biliear irreversível, a qual será mais etalhaa a seção subsequete. O fluxo tagecial a fratura é goverao pela equação e Reyols e o fluxo ormal é ao em fução o coeficiete e filtração a rocha [1,]. A tesão i-situ iicial foi aplicaa com valor costate por camaa, estas pressurizaas hiraulicamete. Na iscretização foram empregaos elemetos coesivos com comprimeto e. m e E-5 m e espessura. A camaa e reservatório C_ foi submetia a um fluxo costate e água. A fratura ecotra-se iicialmete selaa, sem coução e fluxo tagecial, com exceção o trecho e ijeção e fluxo. Quao o elemeto coesivo atige um valor e abertura limite (espessura a fratura), os fluxos tagecial e ormal são iiciaos, propagao a fratura a ireção vertical. À meia que a tesão ormal em caa elemeto coesivo atige a tesão máxima e tração a rocha ( máx ), iicia-se a reução a resistêcia à tração a fratura até sua aulação. Ao fim esta etapa, a eergia e eformação a fratura se iguala à eergia e fraturameto o material, esta calculaa em fução a teaciae (K IC ).

5 Departameto e Egeharia Civil Moelo e Dao No Abaqus, o elemeto coesivo é usao para simular o fraturameto a rocha. A resposta costitutiva este elemeto é escrita em termos a lei tesão trativa - abertura (tractioseparatio law) (Figura 4). Esta lei efie tato o critério e abertura quato o critério e propagação a fratura. Figura 4 Moelo e ao biliear irreversível. Na Figura 4, o eixo as abscissas ( δ ) refere-se ao eslocameto efetivo máximo etre o topo e a base o elemeto coesivo e o eixo as oreaas ( ) refere-se à máxima tesão omial o mesmo, seo que, δ = δ + δ () s, oe e s = max,. (3) s s epeem o tipo a rocha e represetam, respectivamete, as tesões ormal e e cisalhameto suportaas pelo material; e cisalhameto atuates as correspoetes ireções; s represetam as tesões ormais e e δ e δ s represetam, respectivamete, os eslocametos relativos ormal e tagecial os ós o elemeto. Estas graezas também são iicaas a Figura 5. A resposta iicial o elemeto coesivo, liear como se observa a Figura 4, é goveraa por sua rigiez iicial K. A abertura limite δ alcaçaa este regime, marca o iício o ao o elemeto, o qual está associao à máxima tesão e tração Logo, suportaa pela rocha. K =, (4) δ ou aia, ( δ δ ) δ K = ( δ δ ). c c (5)

6 Departameto e Egeharia Civil Após o iício o ao, a resistêcia à tração a rocha ecai liearmete com a abertura a fratura, até atigir o valor críticoδ c, a partir o qual a resistêcia a rocha à tração é ula. Figura 5 Elemeto coesivo biimesioal com resposta tractio-separatio. O critério e abertura o elemeto é goverao pela eergia e fraturameto a rocha que é igual à área sob a curva e ao a rocha, ou seja, G IC, G IC ( 1 ) ( ) KIC ν δc δ = =. (6) E oe, E é o móulo e Youg, ν o coeficiete e Poisso e K IC a teaciae a rocha. Cohecias as proprieaes mecâicas a rocha, obtêm-se a Equação 6, o valor a abertura crítica, isto é, GIC δc = + δ, (7) e substituio a Equação 6 a Equação 5 chega-se a uma equação que relacioa ambos os critérios. Assim, ( ) δ δ δ GIC K = c, δ G K, c IC = δ ( δ δc ) ( δ δ ) 1 GIC K =, c IC =, G K β K β =. (8) G IC Com base a equação geral o moelo e ao, Equação 9, realizamos algumas substituições para obtermos a rigiez iicial (K ) e a abertura a fratura (δ ) em fução os parâmetros e estuo, tesão máxima e tração ( = máx ) e teaciae (K IC ). Seo assim

7 Departameto e Egeharia Civil substituio-se a Equação 6 a Equação 8, temos que: β E K =. K ( 1 υ) (9) IC Toavia, substituio a Equação 8 a Equação, temos que: ( ) K δ = IC 1 υ. β E (1) Da Equação 8 euz-se que pequeos valore e β resultam em elemetos coesivos e baixa rigiez iicial, próprios para represetar o comportameto e rochas úcteis. Em cotrapartia, valores graes e β resultam em elemetos com elevaa rigiez iicial, próprios para represetar o comportameto e rochas frágeis. Equato o processo e fraturameto hiráulico é iuzio, forma-se a pota a fratura uma região e plastificação cujas imesões epeem muito a uctiliae a rocha. Fluxo através a falha No Abaqus, o fluxo tagecial ( q t ) e ormal ( q ), ilustraos a Figura 6, poem ser efiios separaamete o moelo e fluxo. Tomao iicialmete o fluxo tagecial, ele poe ser efiio como, kt p q t =, (11) oe, k t é a permeabiliae tagecial ou a resistêcia ao fluxo tagecial o fluío, p é o graiete e poro pressão ao logo o elemeto coesivo e é a abertura o elemeto coesivo. A permeabiliae tagecial, por sua vez, poe ser obtia por meio a equação e Reyol, ou seja, 3 kt =, (1) 1 µ seo, µ a viscosiae iâmica o fluío. Já a abertura o elemeto coesivo obeece à seguite relação, ( corr orig ) iic, = t t + g (13) a qual, t corr, t orig e g iic são, respectivamete, a espessura correte, a espessura origial e a abertura iicial o elemeto coesivo. Uma vez que t orig = g iic, a Equação 13 reuz-se a = t corr. (14) O fluxo ormal é efiio através o coeficiete e filtração o material (leakoff) ( c ), isto é, q = c( p p ), (15) i s oe, p i e p s são, respectivamete, a poro pressão meia o iterior e as faces o elemeto coesivo.

8 Departameto e Egeharia Civil O coeficiete e filtração está associao à permeabiliae o material ou à resistêcia ao fluxo ormal o fluío e regula a quatiae e fluxo que passa pelas parees o elemeto coesivo. Em outras palavras, o coeficiete e filtração simula a formação o reboco as parees o elemeto coesivo, logo, quato meor o coeficiete e filtração meor será o fluxo que passa através as parees o elemeto coesivo. Figura 6 Fluxo tagecial e ormal através o elemeto coesivo. É extremamete importate garatir a correspoêcia etre o coeficiete e filtração ( c ) e a permeabiliae ( K ) os elemetos cotíuos vizihos aos elemetos coesivos. Caso cotrário, problemas e coicioameto poem ocorrer as matrizes os elemetos coesivos, as quais são atimétricas, e levar a resultaos irreais. Na tabela (), mostra-se a correspoêcia ireta etre os parâmetros apresetaos as Equações 11 a 15. Tabela - Relação etre os parâmetros que efiem o fluxo. c Coeficiete e filtração maior q Fluxo ormal maior Abertura a falha meor k Permeabiliae tagecial meor t q Fluxo tagecial meor t h Altura a falha meor Cabe ressaltar aia que, quao o elemeto coesivo está fechao, a cotiuiae a poropressão é forçaa a partir a poro pressão meia os elemetos cotíuos vizihos a ele. Resultaos e iscussão A fim e estuar a ifluêcia a resistêcia à traçao a rocha, máx, e a teaciae, K IC, o fraturameto hiráulico o reservatório e iteresse, couziu-se uma aálise paramétrica. Os valores e máx foram aotaos como porcetages a coesão o material rochoso, variao e 5% a %. Aotou-se para K IC valores.5 kpa(m) 1/ e 1. kpa(m) 1/. Assim seo foram realizaas seis aálises, seo estas: - máx = 9 kpa (5% a coesão) e K IC =.5 kpa(m) 1/ ; - máx = 9 kpa (5% a coesão) e K IC = 1. kpa(m) 1/ ; - máx = 18 kpa (1% a coesão) e K IC =.5 kpa(m) 1/ ; - máx = 18 kpa (1% a coesão) e K IC = 1. kpa(m) 1/ ;

9 Departameto e Egeharia Civil - máx = 36 kpa (% a coesão) e K IC =.5 kpa(m) 1/ ; - máx = 36 kpa (% a coesão) e K IC = 1. kpa(m) 1/. A partir o moelo e ao, aotao = máx, foi possível verificar a teoria a ifluêcia os parâmetros e resistêcia à fratura as características geométricas a fratura. Teo em vista a Equação 8, é possível afirmar que a rigiez iicial o material rochoso (K) é iversamete proporcioal ao quarao a teaciae (K IC ), equato a abertura a fratura (δ ), vie Equação 9, é iretamete proporcioal ao quarao a teaciae. Portato, quao matemos máx costate e elevamos o valor e K IC, temos que a rigiez imiui e a abertura aumeta, a qual é possível ietificar através os gráficos e poropressão a seguir (Figuras 7, 8, 9). Visto que o caso a teaciae mais elevaa temos uma poropressão e quebra mais elevaa, porém requereo mais tempo para ser atigia, efiio assim uma abertura maior para uma pequea rigiez. 1 8 U (kpa) 6 4 = 9 / K IC =.5 = 9 / K IC = Time (s) Figura (7) Gráfico e poropressão com máx igual a 9 kpa. 5 4 U (kpa) 3 = 18 / K IC =.5 = 18 / K IC = Time (s) Figura (8) Gráfico e poropressão com máx igual a 18 kpa.

10 Departameto e Egeharia Civil 16 1 = 36 / K IC =.5 = 36 / K IC = 1. U (kpa) Time (s) Figura (9) Gráfico e poropressão com máx igual a 36 kpa. Toavia quao matemos a teaciae costate, e elevamos a tesão máxima, observamos um aumeto a rigiez iicial e uma imiuição a abertura a fratura, teo em vista as Equações 8 e 9 respectivamete, o qual também poe ser comprovao a partir os gráficos e poropressão (Figuras 1 e 11). Seo assim teremos uma poropressão e quebra mais baixa um meor itervalo e tempo. 1 8 U (kpa) 6 4 = 9 / K IC = 1. = 18 / K IC = 1. = 36 / K IC = Time (s) Figura (1) Gráfico e poropressão com K IC igual a 1. kpa(m) 1/.

11 Departameto e Egeharia Civil U (kpa) 4 = 9 / K IC =.5 = 18 / K IC =.5 = 36 / K IC = Time (s) Figura (11) Gráfico e poropressão com K IC igual a.5 kpa(m) 1/. Com base os resultaos as aálises paramétricas, poe-se afirmar que para uma máxima tesão e tração costate, quato maior a teaciae, maior a poropressão e quebra. Etretato, quao matem-se a teaciae costate e eleva-se a máxima tesão e tração, observamos uma imiuição a poropressão e quebra. A tabela (3), geraa a partir os gráficos e poropressão (Figs. 1, 11), reforça esses cometários. Tabela (3) Poropressão e quebra PORPRESSÃO DE QUEBRA máx = 9 kpa / K IC =.5 kpa(m) 1/ máx = 9 kpa / K IC = 1. kpa(m) 1/ máx = 18 kpa / K IC =.5 kpa(m) 1/ máx = 18 kpa / K IC = 1. kpa(m) 1/ máx = 36 kpa / K IC =.5 kpa(m) 1/ máx = 36 kpa / K IC = 1. kpa(m) 1/ 4337 kpa 8587 kpa 1969 kpa 4183 kpa 16 kpa 1969 kpa Verifica-se aia que os parâmetros e resistêcia estuaos, ão iterferem a poropressão e propagação, visto que o gráfico a Figura 1, ambas as curvas teem a um mesmo valor costate, apesar e obtermos, a partir a tabela, uma variação e 3 MPa, o que para graes profuiaes é um valor esprezível.

12 Departameto e Egeharia Civil 1 8 U (kpa) 6 4 = 9 / K IC =.5 = 9 / K IC = 1. = 18 / K IC =.5 = 18 / K IC = 1. = 36 / K IC =.5 = 36 / K IC = Time (s) Figura (1) Gráfico e poropressão. Tabela (4) Poropressão e propagação PORPRESSÃO DE PROPAGAÇÃO máx = 9 kpa / K IC =.5 kpa(m) 1/ 913 kpa máx = 9 kpa / K IC = 1. kpa(m) 1/ 7467 kpa máx = 18 kpa / K IC =.5 kpa(m) 1/ 693 kpa máx = 18 kpa / K IC = 1. kpa(m) 1/ 9186 kpa máx = 36 kpa / K IC =.5 kpa(m) 1/ 714 kpa máx = 36 kpa / K IC = 1. kpa(m) 1/ 681 kpa Poemos verificar através os gráficos e altura e abertura (Figs. 13 e 14) a ifluêcia os parâmetros e rigiez a geometria a fratura. É possível afirmar que para uma tesão máxima e tração costate, quato maior a teaciae, mais a fratura se propaga lateralmete, cosequetemete maior será a abertura a mesma, e meor a altura a fratura. Este feômeo é mais eviete em casos evolveo rochas mais úcteis, o osso moelo com tesão máxima e tração equivalete a 9 kpa. Já para os emais casos oe ecotramos rochas mais frágeis este fator é meos perceptível. Poe-se cocluir que a abertura a fratura esta iversamete ligaa a altura, quato maior a abertura meor a altura, mais a fratura se propaga lateralmete. Toavia, para teaciae costate, observa-se que quato maior a tesão máxima e tração meor a abertura e maior a altura, o que está e acoro coma teoria.

13 Departameto e Egeharia Civil = 9 / K IC =.5 = 9 / K IC = 1. = 18 / K IC =.5 = 18 / K IC = 1. = 36 / K IC =.5 = 36 / K IC = 1. δ (m) Time (S) Figura (13) Variação a abertura a fratura o tempo. 3 = 9 / K IC =.5 = 9 / K IC = 1. = 18 / K IC =.5 = 18 / K IC = 1. = 36 / K IC =.5 = 36 / K IC = 1. H (m) Time (s) Figura (14) Variação a altura a fratura o tempo Legea máx = 9 / K IC =.5 máx = 9 / K IC = 1. máx = 18 / K IC =.5 máx = 18 / K IC = 1. máx = 36 / K IC =.5 máx = 36 / K IC = y (m) C_1 C_ x (m) Figura (15) Geometria a fratura o tempo equivalete à 45s.

14 Departameto e Egeharia Civil Coclusão A simulação reprouz a ijeção e água em uma as camaas e reservatório empregao o métoo os elemetos fiitos. O moelo foi estuao em estao plao e eformações, e é composto por quatro camaas geológicas, seo uas camaas capeaoras e siltito e uas camaas e reservatório e areito. O estuo paramétrico permitiu um maior eteimeto a ifluêcia as proprieaes e resistêcia à fratura ( máx e K IC ) as caracteristicas geométricas a fratura e as pressões e fuo e poço, e quebra e e propagação. Portato, a partir o moelo e ao, matia a tesão máxima e tração ( máx ) costate, quao elevamos a teaciae (K IC ), observamos que a rigiez iicial (K ) imiui equato a abertura (δ ) aumeta, porém, quato maior a abertura (δ ) meor a altura (H). Os resultaos mostraram que o tempo, quato maior a tesão máxima e tração ( máx ), a pota a fratura tee a ser circular, cotuo a ifluêcia a teaciae (K IC ) ão é sigificativa este comportameto, quao comparao com a tesão máxima e tração. O programa Abaqus mostrou-se uma ferrameta versátil para moelagem e fraturameto hiráulico em poços verticais, foreceo resultaos satisfatórios. O moelo biimesioal teve um papel importate como passo icial para a compreesão a simulação este tipo e problema. Uma melhor moelagem o problema poe ser obtia com o emprego e moelos triimesioais em elemetos fiitos e será ivestigaa em etapa posterior o estuo. Referêcias 1 - ABAQUS Software, versio 6.7. [S.I.]: DS Simulia, 7. Programa e ocumetação. - CARVALHO, E. C. et al. Fiite Elemet Moelig of Hyraulic Fracturig i Vertical Wells. Mecâica Computacioal, v. XXIX, p , ECONOMIDES, J. M., NOLTE, G. K., Reservoir simulatio. 3. e. Egla, Jue 9,. 856p. 4 - ZHANG, G. M. et al.. Three imesioal fiite elemet simulatio a parametric stuy for horizotal well hyraulic fracture. Joural of Petroleum Sciece a Egieerig, v. 7, p , 1. 5 WARPINSKI, N. R., SCHMIDT, R. A. e NORTHROP, D. A. (198), I-situ Stress: The Preomiat Ifluece o Hyraulic Fracture Cotaimet, SPE/DOE 893, 198 SPE/DOE Symposium o Ucovetioal Gas Recovery, Pittsburgh, PA, maio. 6 - WARPINSKI, N. R., CLARCK, J. A., SCHMIDT, R. A. e HUDDLE, C. W. (198), Laboratory Ivestigatio o the Effect of I-situ Stress o Hyraulic Fracture Cotaimet, Society of Petroleum Egieers Joural, Jue, pp TEUFEL, L. W. e CLARCK, J. A. (1981). Hyraulic Fracture Propagatio i Layere Rock Experimetal Stuies of Fracture Cotaimet, SPE/DOE 9878, 1981 SPE/DOE Low Permeability Reservoir Symposium i Dever, CO, abril. 8 TIMOSHENKO, S. e GOODIER, N. J. (1951) Theory of Elasticity, º e. McGraw Hill, New York.

15 Departameto e Egeharia Civil 9 GEERTSMA, J. e KLERK, F. (1969), A Rapi Metho of Preictig With a Extet of Hyraulically Iuce Fracture, Joural of Petroleum Techology, vol. 1, o.1, p NORDGREN, R. P. (197), Propagatio of Vertical Hyraulic Fracture, Society of Petroleum Egieers Joural, vol. 1, p BARENBLATT, G. I. (196), The Mathematical Theory of Equilibrium Cracks i Brittle Materials, Avace i Applie Mechaics, vol. 7, e. DRYDEN, H. L. e VON KARMAN, T., Acaemic Press, New York. 1 YEW, C. H., Mechaics of hyraulic fracturig. Housto, Texas, p.

Resposta ao Impulso, ao Degrau e à Excitação Arbitrária

Resposta ao Impulso, ao Degrau e à Excitação Arbitrária 9 Resposta ao Impulso, ao Degrau e à Excitação Arbitrária INTRODUÇÃO Estuamos, até agora, a resposta e sistemas iâmicos às excitações harmôicas e perióicas, seo que essas últimas foram trasformaas, através

Leia mais

Mecânica dos Sólidos II

Mecânica dos Sólidos II Curso de Egeharia Civil Uiversidade Estadual de Marigá Cetro de Tecologia Departameto de Egeharia Civil Mecâica dos Sólidos II Bibliografia: Beer, F. P.; Johsto, Jr. E. R.; DEWolf, J. T. Resistêcia dos

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DELAMINAÇÃO NA FURAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS COM MATRIZ DE RESINA EPÓXI MODIFICADA

AVALIAÇÃO DA DELAMINAÇÃO NA FURAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS COM MATRIZ DE RESINA EPÓXI MODIFICADA 7º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE FABRICAÇÃO 7 th BRAZILIAN CONGRESS ON MANUFACTURING ENGINEERING 0 a 4 e maio e 013 Peeo, Itatiaia RJ - Brasil May 0 th to 4 th, 013 Peeo, Itatiaia RJ Brazil AVALIAÇÃO

Leia mais

Aula 11. Separação de Variáveis em Coordenadas Esféricas. Eletromagnetismo I. Prof. Ricardo Galvão - 2 Semestre Preparo: Diego Oliveira

Aula 11. Separação de Variáveis em Coordenadas Esféricas. Eletromagnetismo I. Prof. Ricardo Galvão - 2 Semestre Preparo: Diego Oliveira Eletromagetismo I Prof. Ricaro Galvão - Semestre 05 Preparo: Diego Oliveira Aula Separação e Variáveis em Cooreaas Esféricas Em cooreaas esféricas, a Equação e Laplace é aa por φr,θ,ϕ) = 0 r r ) r φ r

Leia mais

Mecânica dos Sólidos I

Mecânica dos Sólidos I Curso de Egeharia Civil Uiversidade Estadual de Marigá Cetro de Tecologia Departameto de Egeharia Civil Mecâica dos Sólidos I Bibliografia: Beer, F. P.; Johsto, Jr. E. R.; DEWolf, J. T. Resistêcia dos

Leia mais

Laboratório de Dinâmica

Laboratório de Dinâmica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Laboratório e Diâmica SEM 54 DINÂMICA ESTRUTURAL Ala # Resp.: Moelo Matemático Moelo e GDL com amortecimeto

Leia mais

n d n d III) Substituindo ( II ) em ( I ) n d n d n d n d Banco do Brasil + BaCen FORMULAS QUADRO 1 I) Cálculo do desconto racional simples

n d n d III) Substituindo ( II ) em ( I ) n d n d n d n d Banco do Brasil + BaCen FORMULAS QUADRO 1 I) Cálculo do desconto racional simples Baco o Brasil + BaCe 2. DESCONTOS Quao o portaor e títulos e créito, tais como: Duplicatas Nota Promissória Cheque Pré Datao Letras e Câmbio (papéis feerais) etc com vecimetos certos e líquios, ecessita

Leia mais

Revisão COVEST, UPE, FACAPE e UNEB

Revisão COVEST, UPE, FACAPE e UNEB I. (OVEST.) Em uma reveeora e automóveis, a razão etre o úmero e automóveis ovos e o e automóveis usaos é e três quitos. Qual o percetual e automóveis ovos a reveeora? ) % B),% ) % D) % E) 7,% N U Portato

Leia mais

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke Experimeto 1 Estudo da Lei de Hooke 1.1 Objetivos Físicos Verificação experimetal da lei de Hooke para uma mola helicoidal: Medida experimetal do módulo de rigidez do material μ. 1. Objetivos Didáticos

Leia mais

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON No presete capítulo, é abordado um problema difusivo uidimesioal com absorção de calor (Icropera e DeWitt, 199, o que resulta uma equação de Poisso, que é uma equação

Leia mais

2 Atributos de Falhas

2 Atributos de Falhas Atributos e Falhas.. Itroução Se os siais sísmicos cotêm iformações geológicas, poem existir operações matemáticas capazes e revelar e forma mais clara essas iformações. Esse é o pricípio por trás os chamaos

Leia mais

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos MÉTODO DOS MOMETOS - MOM Prof. Erivelto Geraldo epomuceo PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA ELÉTRICA UIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CETRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA

Leia mais

6 Resultados Experimentais

6 Resultados Experimentais 6 Resultados Experimetais O propósito deste capítulo é validar experimetalmete a metodologia apresetada os capítulos ateriores através do programa computacioal desevolvido. O estudo é focado o comportameto

Leia mais

A finalidade dos testes de hipóteses paramétrico é avaliar afirmações sobre os valores dos parâmetros populacionais.

A finalidade dos testes de hipóteses paramétrico é avaliar afirmações sobre os valores dos parâmetros populacionais. Jaete Pereira Amaor Itroução Os métoos utilizaos para realização e iferêcias a respeito os parâmetros pertecem a uas categorias. Poe-se estimar ou prever o valor o parâmetro, através a estimação e parâmetros

Leia mais

Equação Diferencial. Uma equação diferencial é uma expressão que relaciona uma função desconhecida (incógnita) y com suas derivadas.

Equação Diferencial. Uma equação diferencial é uma expressão que relaciona uma função desconhecida (incógnita) y com suas derivadas. Equação Diferecial Uma equação iferecial é uma epressão que relacioa uma fução escohecia (icógita) com suas erivaas É útil classificar os iferetes tipos e equações para um esevolvimeto sistemático a Teoria

Leia mais

EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO

EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO Miquéias Gomes dos Satos 1 ; Douglas Azevedo Castro 2 1 Aluo do Curso de Egeharia de Bioprocessos e Biotecologia; Campus de Gurupi; e-mail:miqueias@uft.edu.br PIVIC/UFT

Leia mais

MODELO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO COM DIFERENTES ESTRUTURAS BÁSICAS APLICADAS EM SIMULAÇÕES DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS

MODELO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO COM DIFERENTES ESTRUTURAS BÁSICAS APLICADAS EM SIMULAÇÕES DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS MODELO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO OM DIFERENTES ESTRUTURAS BÁSIAS APLIADAS EM SIMULAÇÕES DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTIOS LUIS H. JUS, AGHATTA. MOREIRA, MELISSA O. SANTOS, THAINÁ G. PEREIRA, AFONSO J. PRADO,

Leia mais

FÍSICA MODERNA I AULA 05

FÍSICA MODERNA I AULA 05 Uiversiae e São Paulo Istituto e Física FÍSICA MODERNA I AULA 05 Profa. Márcia e Almeia Rizzutto Pelletro sala 220 rizzutto@if.usp.br 1o. Semestre e 2015 Moitor: Gabriel M. e Souza Satos Págia o curso:

Leia mais

3 0 Exercício Programa de PMR 2420 Data de entrega: 21/06/2012 (até as 17:00hs) Método de Elementos Finitos (MEF)

3 0 Exercício Programa de PMR 2420 Data de entrega: 21/06/2012 (até as 17:00hs) Método de Elementos Finitos (MEF) ,3 m,8 m 3 Exercício Programa de PMR 242 Data de etrega: 21/6/212 (até as 17:hs) Método de Elemetos Fiitos (MEF) 1) Cosidere a estrutura da figura abaixo sujeita a uma carga cocetrada F 3 variado o tempo

Leia mais

A finalidade dos testes de hipóteses paramétrico é avaliar afirmações sobre os valores dos parâmetros populacionais.

A finalidade dos testes de hipóteses paramétrico é avaliar afirmações sobre os valores dos parâmetros populacionais. Prof. Jaete Pereira Amaor Itroução Os métoos utilizaos para realização e iferêcias a respeito os parâmetros pertecem a uas categorias. Poe-se estimar ou prever o valor o parâmetro, através a estimação

Leia mais

Equação diferencial é uma equação que apresenta derivadas ou diferenciais de uma função desconhecida.

Equação diferencial é uma equação que apresenta derivadas ou diferenciais de uma função desconhecida. . EQUAÇÕES DIFERENCIAIS.. Coceito e Classificação Equação iferecial é uma equação que apreseta erivaas ou ifereciais e uma fução escohecia. Seja uma fução e e um iteiro positivo, etão uma relação e igualae

Leia mais

Modelo Alternativo de Linha de Transmissão Trifásica Baseada na Teoria de Decomposição Modal

Modelo Alternativo de Linha de Transmissão Trifásica Baseada na Teoria de Decomposição Modal Moelo Alterativo e Liha e Trasmissão Trifásica Baseaa a Teoria e Decomposição Moal R. C. Silva a S. Kurokawa Abstract Neste trabalho será mostrao o esevolvimeto e um moelo e lihas e trasmissão, baseao

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla I

Análise de Regressão Linear Múltipla I Aálise de Regressão Liear Múltipla I Aula 04 Gujarati e Porter, 0 Capítulos 7 e 0 tradução da 5ª ed. Heij et al., 004 Capítulo 3 Wooldridge, 0 Capítulo 3 tradução da 4ª ed. Itrodução Como pode ser visto

Leia mais

Escalonamento Multidimensional

Escalonamento Multidimensional MAE 33 ANÁLISE MULTIVARIADA DE DADOS Escaloameto Multiimesioal Júlia M Pava Soler ava@ime.us.br Sem/7 Objetivos: D...... Daos Multivariaos...... Matriz e Distâcias etre iivíuos r...... r r A artir e matrizes

Leia mais

ALGORITMO DE GOSPER E APLICAÇÕES Humberto Silva Naves

ALGORITMO DE GOSPER E APLICAÇÕES Humberto Silva Naves Nível Avaçao ALGORITMO DE GOSPER E APLICAÇÕES Humberto Silva Naves Cotiuao com as iéias o artigo Itegrais iscretas (e Euaro Poço a Eurea úmero 7), vamos tetar escobrir fórmulas fechaas para algus somatórios

Leia mais

ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO FLEXÍVEIS FLÁVIO DE MARCO FILHO

ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO FLEXÍVEIS FLÁVIO DE MARCO FILHO ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO LEXÍVEIS LÁVIO DE MARCO ILHO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA POLI/URJ - 03 SUMÁRIO INTRODUÇÃO, 5. CORREIAS, 7. INTRODUÇÃO, 7. CARACTERÍSTICAS, APLICAÇÕES E MATERIAIS DE ABRICAÇÃO,

Leia mais

MÉTODOS DE DERIVAÇÃO

MÉTODOS DE DERIVAÇÃO MÉTODOS DE DERIVAÇÃO TE3 Fuametos Matemáticos para a Eearia Elétrica I Métoos e erivação DERIVADA DE UMA FUNÇÃO CONSTANTE Uma ução costate ão apreseta variação, portato sua erivaa é ula ( c) 5 4 Por eemplo:

Leia mais

4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS

4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS 4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS Muitas vezes os experimetos requerem medidas de gradezas físicas que variam com o tempo. Para a correta medição destas gradezas, é ecessário cohecer as propriedades

Leia mais

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 19

Sumário. 2 Índice Remissivo 19 i Sumário 1 Estatística Descritiva 1 1.1 Coceitos Básicos.................................... 1 1.1.1 Defiições importates............................. 1 1.2 Tabelas Estatísticas...................................

Leia mais

Vibrações de Estacas Parcialmente Enterradas em uma Base Elástica

Vibrações de Estacas Parcialmente Enterradas em uma Base Elástica Vibrações e Estacas Parcialmete Eterraas em uma Base Elástica toio Euaro G. Sampaio E-mail: aesampaio@hotmail.com Paulo Batista Goçalves Depto e Eeharia Civil, PUC-Rio Rua Marquês e São Vicete, 5 53-9,

Leia mais

4 Teoria da Probabilidade

4 Teoria da Probabilidade 48 4 Teoria da Probabilidade Apresetam-se este capítulo coceitos de probabilidade e de estimação de fuções desidade de probabilidade ecessários ao desevolvimeto e compreesão do modelo proposto (capítulo

Leia mais

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 Mat-15/ Cálculo Numérico/ Departameto de Matemática/Prof. Dirceu Melo LISTA DE EXERCÍCIOS INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL A aproximação de fuções por poliômios é uma das ideias mais atigas da aálise umérica,

Leia mais

Capacidade de Carga Geotécnica de Fundações Profundas

Capacidade de Carga Geotécnica de Fundações Profundas Capacidade de Carga Geotécica de Fudações Profudas FUNDAÇÕES SLIDES 07 / AULA 08 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittecourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Capacidade de Carga de Tubulões Toda a carga aplicada a

Leia mais

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra.

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra. Jaete Pereira Amador Itrodução A aálise de regressão tem por objetivo descrever através de um modelo matemático, a relação existete etre duas variáveis, a partir de observações dessas viráveis. A aálise

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO Dr. Sivaldo Leite Correia CONCEITOS, LIMITAÇÕES E APLICAÇÕES Nos tópicos ateriores vimos as estratégias geeralizadas para

Leia mais

Solução Comentada Prova de Matemática

Solução Comentada Prova de Matemática 0 questões. Sejam a, b e c os três meores úmeros iteiros positivos, tais que 5a = 75b = 00c. Assiale com V (verdadeiro) ou F (falso) as opções abaixo. ( ) A soma a b c é igual a 9 ( ) A soma a b c é igual

Leia mais

4. FREQUÊNCIAS NATURAIS E CARGAS CRÍTICAS

4. FREQUÊNCIAS NATURAIS E CARGAS CRÍTICAS 4. FREQUÊNCIAS NATURAIS E CARGAS CRÍTICAS O presente capítulo apresenta a análise linear e vigas e seção aberta e parees elgaas simplesmente apoiaas, mostrano o processo e iscretização por Galerkin e as

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1 CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1. Coceitos Básicos de Probabilidade Variável aleatória: é um úmero (ou vetor) determiado por uma resposta, isto é, uma fução defiida em potos do espaço

Leia mais

MODELAÇÃO DA RIGIDEZ DINÂMICA DE MATERIAIS RESILIENTES VERSUS RESULTADOS EXPERIMENTAIS

MODELAÇÃO DA RIGIDEZ DINÂMICA DE MATERIAIS RESILIENTES VERSUS RESULTADOS EXPERIMENTAIS Acústica 8 - e Outubro, Coimbra, Portugal Uiverae e Coimbra MODELAÇÃO DA RIGIDEZ DIÂMICA DE MATERIAIS RESILIETES VERSUS RESULTADOS EXPERIMETAIS Julieta Atóio 1, Atóio Taeu 1, Aa ossa 1 CICC, Departameto

Leia mais

2 Fundamentos Teóricos

2 Fundamentos Teóricos Fuametos eóricos Este capítulo apreseta a teoria ecessária para fuametar as técicas usaas para o esevolvimeto o parão e referêcia metrológica e frequêcia laser. O presete capítulo está iviio em partes:

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

1.1 - CORREIAS. a) correia plana b) correia trapezoidal ou em V. c) correias sincronizadas ou dentadas d) correia dupla

1.1 - CORREIAS. a) correia plana b) correia trapezoidal ou em V. c) correias sincronizadas ou dentadas d) correia dupla . - CORREIAS. INTRODUÇÃO As correias, jutamete com as polias são um os meios mais atigos e trasmissão e movimeto. É um elemeto flexível, ormalmete utilizao para trasmissão e potêcia etre ois eixos paralelos

Leia mais

1 Amintas engenharia

1 Amintas engenharia 1 Amitas egeharia 2 Cálculo Numérico 1. Itrodução Amitas Paiva Afoso 3 1. Itrodução O que é o Cálculo Numérico? 4 1. Itrodução O Cálculo Numérico correspode a um cojuto de ferrametas ou métodos usados

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

Capacidade de Carga Geotécnica de Fundações Profundas

Capacidade de Carga Geotécnica de Fundações Profundas Capacidade de Carga Geotécica de Fudações Profudas FUNDAÇÕES SLIDES 06 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittecourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Capacidade de Carga de Tubulões Toda a carga aplicada a um tubulão

Leia mais

Econometria. Teorema de Slutsky para Variáveis Aleatórias. Uma extensão do Teorema de Slutsky. Aplicação do Teorema de Slutsky

Econometria. Teorema de Slutsky para Variáveis Aleatórias. Uma extensão do Teorema de Slutsky. Aplicação do Teorema de Slutsky Teorema e Slutsky para Variáveis Aleatórias Ecoometria. Proprieaes assitóticas os estimaores MQO (cotiuação). Iferêcia graes amostras Se X X, e se g(x) é uma fução cotiua com erivaas cotíuas e que ão epee

Leia mais

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM 6 AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM Quado se pretede estudar uma determiada população, aalisam-se certas características ou variáveis dessa população. Essas variáveis poderão ser discretas

Leia mais

5. O algoritmo dos mínimos quadrados

5. O algoritmo dos mínimos quadrados Apotametos de Processameto Adaptativo de Siais 5. O algoritmo dos míimos quadrados Método dos míimos quadrados Os algoritmos de míimos quadrados são uma alterativa aos algoritmos de gradiete. Estrutura

Leia mais

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DTRMINANDO A SIGNIFIÂNIA STATÍSTIA PARA AS DIFRNÇAS NTR MÉDIAS Ferado Lag da Silveira Istituto de Física - UFRGS lag@if.ufrgs.br O objetivo desse texto é apresetar através de exemplos uméricos como se

Leia mais

ESTUDO DA SECAGEM DE BANANAS ATRAVÉS DO MODELO DE DIFUSÃO USANDO SOLUÇÕES ANALÍTICAS

ESTUDO DA SECAGEM DE BANANAS ATRAVÉS DO MODELO DE DIFUSÃO USANDO SOLUÇÕES ANALÍTICAS WWWCONVIBRAORG ESTUDO DA SECAGEM DE BANANAS ATRAVÉS DO MODELO DE DIFUSÃO USANDO SOLUÇÕES ANALÍTICAS ANDRÉA F RODRIGUES 1, WILTON P SILVA 2, JOSIVANDA P GOMES 3, CLEIDE M D P S SILVA 4, ÍCARO CARVALHO RAMOS

Leia mais

DETECÇÃO DE COLISÕES AUXILIADAS POR BOUNDING BOXES

DETECÇÃO DE COLISÕES AUXILIADAS POR BOUNDING BOXES Departameto e Matemática DETECÇÃO DE COLISÕES AUXILIADAS POR BOUNDING BOXES Aluo: Matheus Felipe Ferreira Maciel Orietaor: Thomas Lewier Itroução Detecções e colisões em sistemas gráficos exigem estruturas

Leia mais

CAPÍTULO 3 DEPENDÊNCIA LINEAR

CAPÍTULO 3 DEPENDÊNCIA LINEAR CAPÍTUO DEPENDÊNCIA INEAR Comiação iear Defiição: Seja V um espaço etorial sore um orpo K Um etor omiação liear os etores que u a a a De forma areiaa poe-se esreer: u a i i i u V é ito uma V se existem

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 0 Estimação de parâmetros populacioais 9.. Itrodução Aqui estudaremos o problema de avaliar certas características dos elemetos da população (parâmetros), com base em operações com os dados de uma

Leia mais

As principais propriedades geométricas de figuras planas são:

As principais propriedades geométricas de figuras planas são: Tema IV. CRCTERÍSTICS GEOMÉTRICS DE FIGURS PLNS 4.1. Itrodução O dimesioameto e a verificação da capacidade resistete de barras, como de qualquer elemeto estrutural depedem de gradezas chamadas tesões,

Leia mais

Prova 3 Física. N ọ DE INSCRIÇÃO:

Prova 3 Física. N ọ DE INSCRIÇÃO: Prova 3 QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA. Cofira os campos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, coforme o que costa a etiqueta

Leia mais

Prova 3 Física. N ọ DE INSCRIÇÃO:

Prova 3 Física. N ọ DE INSCRIÇÃO: Prova 3 QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA. Cofira os campos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, coforme o que costa a etiqueta

Leia mais

Prova 3 Física. N ọ DE INSCRIÇÃO:

Prova 3 Física. N ọ DE INSCRIÇÃO: Prova 3 QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA. Cofira os campos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, coforme o que costa a etiqueta

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME Mecânica dos Sólidos I 2 a Lista de Exercícios

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME Mecânica dos Sólidos I 2 a Lista de Exercícios PME- - Mecâica dos Sólidos I a Lista de Eercícios ) Determie o tesor das tesões, escrito em relação à base b = e, e, e ), para cada um dos ( casos idicados (as tesões estão em MPa). Utilie a coveção de

Leia mais

cálculo das correntes de curto-circuito

cálculo das correntes de curto-circuito C.T. º 158 Cálculo as corretes e curto-circuito 1 / 1 cálculo as corretes e curto-circuito íice 1. itroução Os pricipais efeitos e curtocircuito p. 4 Estabelecimeto a itesiae e p. 6 curto-circuito Normas

Leia mais

Prova 3 Física. N ọ DE INSCRIÇÃO:

Prova 3 Física. N ọ DE INSCRIÇÃO: Prova 3 QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA. Cofira os campos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, coforme o que costa a etiqueta

Leia mais

UNIDADE 2 - VIBRAÇÕES LIVRES DE SISTEMAS DE UM GRAU DE LIBERDADE

UNIDADE 2 - VIBRAÇÕES LIVRES DE SISTEMAS DE UM GRAU DE LIBERDADE Uiae - Vibrações Livres e Sisteas e U Grau e Liberae UNIDADE - VIBRAÇÕES LIVRES DE SISTEMAS DE UM GRAU DE LIBERDADE. - Itroução A oção e vibração coeça co a iéia o uilíbrio. U sistea está e uilíbrio quao

Leia mais

Sumário e Objectivos. Objectivos da Aula: Apreensão de alguns aspectos associados à solução de problemas elasto-plásticos.

Sumário e Objectivos. Objectivos da Aula: Apreensão de alguns aspectos associados à solução de problemas elasto-plásticos. Sumário e Objectivos Sumário: Plasticidade. Métodos de Solução do Sistema de Equações ão Lieares. Programa para aálise elasto - plástica de problemas bidimesioais Objectivos da Aula: Apreesão de algus

Leia mais

PARÂMETROS QUE INFLUENCIAM NAS MEDIDAS DE ZONAS PLÁSTICAS USANDO A MECÂNICA DA FRATURA LINEAR ELÁSTICA

PARÂMETROS QUE INFLUENCIAM NAS MEDIDAS DE ZONAS PLÁSTICAS USANDO A MECÂNICA DA FRATURA LINEAR ELÁSTICA PARÂMETROS QUE INFLUENCIAM NAS MEDIDAS DE ZONAS PLÁSTICAS USANDO A MECÂNICA DA FRATURA LINEAR ELÁSTICA Rafael Araujo de Sousa Luiz Ferado Campo Ramos Martha Jaime Tupiassú Piho de Castro Alexadre Atoio

Leia mais

Uma classe de estimadores do parâmetro de escala de segunda

Uma classe de estimadores do parâmetro de escala de segunda Actas o XII Cogresso Aual a SPE 3 Uma classe e estimaores o parâmetro e escala e segua orem Freerico Caeiro Dep. e Matemática e C.M.A., Faculae e Ciêcias e Tecologia - Uiversiae Nova e Lisboa M. Ivette

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO: A PARTÍCULA EM UMA CAIXA

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO: A PARTÍCULA EM UMA CAIXA MOVIMNTO D TRANSAÇÃO: A PARTÍCUA M UMA CAIA Prof. Harle P. Martis Filo Partícula livre oveo-se e ua iesão Ae ik Be ik k Não á restrições às soluções a equação e Scröiger A e B poe assuir qualquer valor

Leia mais

Virgílio Mendonça da Costa e Silva

Virgílio Mendonça da Costa e Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA VIBRAÇÕES DOS SISTEMAS MECÂNICOS VIBRAÇÕES LIVRES COM AMORTECIMENTO DE SISTEMAS DE GL NOTAS DE AULAS Virgílio Medoça

Leia mais

ESTIMAÇÃO DA PROPORÇÃO POPULACIONAL p

ESTIMAÇÃO DA PROPORÇÃO POPULACIONAL p ESTIMAÇÃO DA PROPORÇÃO POPULACIONAL p Objetivo Estimar uma proporção p (descohecida) de elemetos em uma população, apresetado certa característica de iteresse, a partir da iformação forecida por uma amostra.

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Itervalo Amostragem e iferêcia estatística População: cosiste a totalidade das observações em que estamos iteressados. Nº de observações a população é deomiado tamaho=n. Amostra:

Leia mais

Distribuições de Estatísticas Amostrais e Teorema Central do Limite

Distribuições de Estatísticas Amostrais e Teorema Central do Limite Distribuições de Estatísticas Amostrais e Teorema Cetral do Limite Vamos começar com um exemplo: A mega-sea de 996 a N 894 úmeros de a 6: Média: m 588 Desvio padrão: 756 49 amostras de 6 elemetos Frequêcia

Leia mais

Figura 4.53 Sinais coletados para as componentes da velocidade (a) u, (b) v e (c) w na sonda 1 estação A do escoamento a Re =

Figura 4.53 Sinais coletados para as componentes da velocidade (a) u, (b) v e (c) w na sonda 1 estação A do escoamento a Re = 90 a) b) c) Figura 4.53 Siais coletados para as compoetes da velocidade (a) u, (b) v e (c) w a soda 1 estação A do escoameto a Re = 1.000. 91 Figura 4.54 Variação do úmero de Strouhal em fução do úmero

Leia mais

ESCUTANDO O COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO E A ACELERAÇÃO

ESCUTANDO O COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO E A ACELERAÇÃO ESCUANDO O COEFICIENE DE RESIUIÇÃO E A ACELERAÇÃO GRAVIACIONAL DE UMA BOLA Carlos Eduardo Aguiar [carlos@if.ufrj.br] Fracisco Laudares [f_laudares@hotmail.com] Istituto de Física, Uiversidade Federal do

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Distribuições Comus Avaliação de Desempeho de Sistemas Discretos Probabilidade e Estatística 2 Uiforme Normal Poisso Hipergeométrica Biomial Studet's Geométrica Logormal Expoecial Beta Gamma Qui-Quadrado

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E ESTIMAÇÃO PONTUAL INTRODUÇÃO ROTEIRO POPULAÇÃO E AMOSTRA. Estatística Aplicada à Engenharia

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E ESTIMAÇÃO PONTUAL INTRODUÇÃO ROTEIRO POPULAÇÃO E AMOSTRA. Estatística Aplicada à Engenharia ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E ESTIMAÇÃO PONTUAL 1. Itrodução. Teorema Cetral do Limite 3. Coceitos de estimação potual 4. Métodos de estimação potual 5. Referêcias Estatística Aplicada à Egeharia 1 Estatística

Leia mais

UMA INTRODUÇÃO À TEORIA DE PONTOS CRÍTICOS

UMA INTRODUÇÃO À TEORIA DE PONTOS CRÍTICOS UMA INTRODUÇÃO À TEORIA DE PONTOS CRÍTICOS INTRODUÇÃO Carlos Herique Togo e Atôio Carlos Nogueira Hoje em dia, um dos mais produtivos e atraetes ramos da Matemática é a Teoria de Sigularidades A Teoria

Leia mais

Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI)

Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI) Faculdades Adamatieses Itegradas (FAI) www.fai.com.br BAZÃO, Vaderléa Rodrigues; MEIRA, Suetôio de Almeida; NOGUEIRA, José Roberto. Aálise de Fourier para o estudo aalítico da equação da oda. Omia Exatas,

Leia mais

1 Estimação de Parâmetros

1 Estimação de Parâmetros 1 Estimação de arâmetros Vários tipos de estudos tem o objetivo de obter coclusões fazer iferêcias a respeito de parâmetros de uma população. A impossibilidade de avaliar toda a população faz com que a

Leia mais

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço.

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço. Note bem: a leitura destes apotametos ão dispesa de modo algum a leitura ateta da bibliografia pricipal da cadeira TÓPICOS Subespaço. ALA Chama-se a ateção para a importâcia do trabalho pessoal a realizar

Leia mais

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10.1 Itrodução Localizado o cetro de uma distribuição de dados, o próximo passo será verificar a dispersão desses dados, buscado uma medida para essa dispersão.

Leia mais

Eletrônica 1. Aula 05 (Amplificador Classe A) CIn-UPPE

Eletrônica 1. Aula 05 (Amplificador Classe A) CIn-UPPE Eletrôica 1 Aula 05 (Amplificador Classe A) CI-UPPE Amplificador básico (classe A) Amplificador básico É um circuito eletrôico, baseado em um compoete ativo, como o trasistor ou a válvula, que tem como

Leia mais

SOLENÓIDE E INDUTÂNCIA

SOLENÓIDE E INDUTÂNCIA 81 1 SOLENÓDE E NDUTÂNCA 1.1 - O SOLENÓDE Campos magnéticos prouzios por simples conutores, ou por uma única espira são, para efeitos práticos, bastante fracos. Uma forma e se prouzir campos magnéticos

Leia mais

Teorema do limite central e es/mação da proporção populacional p

Teorema do limite central e es/mação da proporção populacional p Teorema do limite cetral e es/mação da proporção populacioal p 1 RESULTADO 1: Relembrado resultados importates Seja uma amostra aleatória de tamaho de uma variável aleatória X, com média µ e variâcia σ.temos

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CESPE/UB FUB/0 fa 5 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 60 As distribuições B e C possuem os mesmos valores para os quartis Q e Q, e o quartil superior em B correspode ao quartil cetral (Q ) da distribuição A.

Leia mais

1. Objetivo: determinar as tensões normais nas seções transversais de uma viga sujeita a flexão pura e flexão simples.

1. Objetivo: determinar as tensões normais nas seções transversais de uma viga sujeita a flexão pura e flexão simples. FACULDADES NTEGRADAS ENSTEN DE LMERA Curso de Graduação em Egeharia Civil Resistêcia dos Materiais - 0 Prof. José Atoio Schiavo, MSc. NOTAS DE AULA Aula : Flexão Pura e Flexão Simples. Objetivo: determiar

Leia mais

MÉTODOS ESPECTRAIS PARA SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DE BURGERS

MÉTODOS ESPECTRAIS PARA SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DE BURGERS POSMEC 015 Simpósio do Programa de Pós-Graduação em Egeharia Mecâica Faculdade de Egeharia Mecâica Uiversidade Federal de Uberlâdia 18 e 19 de ovembro de 015, Uberlâdia - MG MÉTODOS ESPECTRAIS PARA SOLUÇÃO

Leia mais

1 a Lista de PE Solução

1 a Lista de PE Solução Uiversidade de Brasília Departameto de Estatística 1 a Lista de PE Solução 1. a) Qualitativa omial. b) Quatitativa discreta. c) Quatitativa discreta. d) Quatitativa cotíua. e) Quatitativa cotíua. f) Qualitativa

Leia mais

Física B Semi-Extensivo V. 4

Física B Semi-Extensivo V. 4 Semi-Extesio V 4 Exercícios ) 9 Correta correta Como os dois estão emitido sos com a mesma altura, as freqüêcias emitidas pelo iolio e pela flauta são iguais 4 Correta 8 Correta 6 Correta correta Tato

Leia mais

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois - Antes

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois - Antes Prof. Lorí Viali, Dr. http://www.pucrs.br/famat/viali/ viali@pucrs.br O teste de McNemar O teste de McNemar para a sigificâcia de mudaças é particularmete aplicável aos experimetos do tipo "ates e depois"

Leia mais

Estimativa de Parâmetros

Estimativa de Parâmetros Estimativa de Parâmetros ENG09004 04/ Prof. Alexadre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Trabalho em Grupo Primeira Etrega: 7/0/04. Plao de Amostragem - Cotexto - Tipo de dado, frequêcia de coleta, quatidade

Leia mais

Estimação da média populacional

Estimação da média populacional Estimação da média populacioal 1 MÉTODO ESTATÍSTICO Aálise Descritiva Teoria das Probabilidades Iferêcia Os dados efetivamete observados parecem mostrar que...? Se a distribuição dos dados seguir uma certa

Leia mais

. Dessa forma, quanto menor o MSE, mais a imagem

. Dessa forma, quanto menor o MSE, mais a imagem Uiversidade Federal de Perambuco CI / CCEN - Área II 1 o Exercício de Cálculo Numérico ( 18 / 06 / 2014 ) Aluo(a) 1- Questão 1 (2,5 potos) Cosidere uma imagem digital como uma matriz bidimesioal de dimesões

Leia mais

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004 V I I S E M E A D P E S Q U I S A Q U A N T I T A T I V A F I N A N Ç A S O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE

Leia mais

Solução de Blasius para a equação da camada limite laminar para placa plana com dp e /dx=0

Solução de Blasius para a equação da camada limite laminar para placa plana com dp e /dx=0 limite lamiar para placa plaa com p e / Eqações e camaa limite lamiar D elgaa (

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 2011 RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 2011 RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 0 Profa Maria Atôia Gouveia 6 A figura represeta um cabo de aço preso as etremidades de duas hastes de mesma altura h em relação a uma plataforma horizotal A represetação

Leia mais

4Parte OBJETIVO GERAL. Parte I Preparação da atividade laboratorial

4Parte OBJETIVO GERAL. Parte I Preparação da atividade laboratorial Relatórios das atividades laboratoriais AL 3.1 ONDAS: ABSORÇÃO, REFLEXÃO, REFRAÇÃO E REFLEXÃO TOTAL OBJETIVO GERAL Ivestig os feómeos de absorção, reflexão, refração e reflexão total, determi o ídice de

Leia mais

PROVA 1 27/10/ Os dados apresentados na seqüência mostram os resultados de colesterol

PROVA 1 27/10/ Os dados apresentados na seqüência mostram os resultados de colesterol PROVA 1 7/10/009 Nome: GABARITO 1. Os dados apresetados a seqüêcia mostram os resultados de colesterol mg /100ml em dois grupos de aimais. O grupo A é formado por 10 total ( ) aimais submetidos a um cotrole

Leia mais

Uso do Método das Interfaces Coesivas na Simulação do Processo de Propagação de Trincas por Fadiga

Uso do Método das Interfaces Coesivas na Simulação do Processo de Propagação de Trincas por Fadiga UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHERIA CIVIL Uso do Método das Iterfaces Coesivas a Simulação do Processo de Propagação de Tricas por Fadiga

Leia mais

+ INTRODUÇÃO À REOLOGIA. n Ciência que: n surgiu em Marcus Reimer e Eugene Bingham. n ramo de estudo da mecânica de fluidos + DEFORMAÇÃO

+ INTRODUÇÃO À REOLOGIA. n Ciência que: n surgiu em Marcus Reimer e Eugene Bingham. n ramo de estudo da mecânica de fluidos + DEFORMAÇÃO INTRODUÇÃO À REOLOGIA Ciêcia que: surgiu em 1929 - Marcus Reimer e Eugee Bigham ramo de estudo da mecâica de fluidos estuda a deformação/ escoameto de um corpo (sólido, líquido ou gasoso) quado submetido

Leia mais

Estudando complexidade de algoritmos

Estudando complexidade de algoritmos Estudado complexidade de algoritmos Dailo de Oliveira Domigos wwwdadomicombr Notas de aula de Estrutura de Dados e Aálise de Algoritmos (Professor Adré Bala, mestrado UFABC) Durate os estudos de complexidade

Leia mais