Revista Brasileira de Energia Vol. 12 N o 2 Emissões de CO2 na Economia Brasileira: uma Análise de Decomposição 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revista Brasileira de Energia Vol. 12 N o 2 Emissões de CO2 na Economia Brasileira: uma Análise de Decomposição 1"

Transcrição

1 Hércules Souza de Mederos Danela Arduno Dezdera 3 RESUMO O trabalho tem como objetvo estmar as emssões dretas e ndretas de gás carbônco através dos dados ofcas da economa braslera e de dados orundos do Balanço Energétco Naconal (BEN), procurando correlaconar os resultados. Para tanto, fo utlzada a metodologa de decomposção por índces (IDA), realzando avalações nas varações temporas de ndcadores como: coefcente de emssões, ntensdade energétca, efeto estrutura e atvdade econômca. Além da avalação temporal dos resultados consderando os dados dsponíves entre 970 e 00, foram comparados os resultados obtdos em outros estudos smlares, cujas economas dos países estudados possuem relatva semelhança com a economa braslera. Os resultados demonstraram que tanto no Brasl como nos demas países onde a metodologa fo aplcada obteve se como prncpal ndcador nas alterações das emssões de CO o nível de crescmento econômco de cada economa. Isto, para o Brasl, também é realdade, mas está ponderado em cada período por outros fatores. Outra mportante comparação está na ntensdade de carbono de cada uma das duas economas comparadas. Identfcou, anda, que a matrz energétca braslera, pelas suas característcas, propca mpacto postvo sobre o resultados das emssões. Demonstrou também que o aumento da partcpação do gás natural na matrz pode mtgar o efeto ntensdade de carbono, prncpalmente como alternatva para a geração de energa e para o transporte. A utlzação de combustíves mas lmpos, a aplcação de tecnologas de geração dstrbuída e a co geração podem ser boas alternatvas para o futuro e o estudo dos índces auxla na escolha de alternatvas mas váves e responsáves. ABSTRACT The artcle ntends to estmate the drect and ndrect emssons of carbon gas through of the Brazlan economy offcal data and data from the Natonal Energy Balance (BEN), tryng to correlate the results. For ths, the decomposton methodology wll be used by ndexes (IDA), accomplshng evaluatons n the temporary varatons of ndcators as: polluton coeffcent, energy ntensty, effect structures and economcal actvty. Besdes the temporary evaluaton of the results consderng the avalable data between 970 and 00, the results were compared wth other smlar studes, whose savngs of the studed countres possess relatve smlarty wth the Brazlan economy. The results demonstrated that so n Brazl as n other countres where the methodology was appled was obtaned the level of economcal growth as man ndcator of the CO emssons alteratons for each economy. For Brazl, t s also realty, but t s consdered n each perod by other factors. Another mportant comparson s n the carbon ntensty of each one of the two compared savngs. The Brazlan energetc matrx, for ther characterstcs, proptates postve mpact on carbon emssons results. It also demonstrated that the ncrease of the partcpaton of the natural gas n the matrx can mtgate the carbon ntensty effect, manly as alternatve for the power generaton and transport. The use of cleaner fuels and the applcaton of dstrbuted generaton and the co generaton energy technologes can be good alternatves for the future and the study of the ndexes can help to end whch vable and responsble alternatves. INTRODUÇÃO As mudanças clmátcas globas representam um dos maores desafos atuas da humandade. A crescente emssão de carbono quer seja através do dóxdo de carbono (CO), gás metano (CH) ou óxdo ntroso (NO), além de outros GEE (gases de efeto estufa), gera séros problemas a atmosfera do planeta. Atualmente a humandade lança algo em torno de sete blhões de toneladas de CO por ano na atmosfera e, devdo a sso, o CO é o gás que mas contrbu para o aquecmento global. Sua emssão representa aproxmadamente 55% do total de emssões totas dos gases de efeto estufa e o seu tempo de permanênca na atmosfera é estmado entre 50 e 00 anos (COOPER, 000). Isto sgnfca que os trabalho orentado pelo Prof. Doutor José Antono Scaramucc (UNICAMP) Iqara Energy Servces Ltda (BG do Brasl) e aluno do Programa de pós graduação em planejamento de sstemas energétcos 3 aluna do Programa de pós graduação em planejamento de sstemas energétcos

2 resultados das emssões de hoje podem ter efetos no regme clmátco ao longo de séculos, como já é possível testemunhar. Estma se que, em 990, o Brasl tenha emtdo, pelo menos 85 mlhões de toneladas de carbono, das quas 08 mlhões com fns energétcos, sendo cerca de 55 mlhões resultantes da quema de combustíves fósses e 5 mlhões da quema de bomassa, conforme ndcado em ROSA (00). Atualmente a possbldade da substtução de combustíves é uma das alternatvas para a redução de emssões, prncpalmente nos grandes centros urbanos. O uso do gás natural em deslocamento do óleo desel, dferente de outras tantas possbldades, é real e factível com benefícos econômcos e ambentas. Neste momento dscute se a necessdade de dversfcação da matrz energétca e ntegração de fontes, a geração dstrbuída e a co geração, os problemas dos sstemas de transportes baseados em combustíves poluentes e a degradação da qualdade do ar das grandes cdades. As polítcas públcas até o momento voltadas para a raconalzação e efcênca energétca, por s só, não têm sdo sufcentes para garantr um adequado nível de desenvolvmento econômco e socal assocado a sustentabldade do meo ambente. Assm sendo é necessáro pensar novas alternatvas e possbldades de desenvolvmento sustentável. IMPORTÂNCIA DO TRABALHO O presente trabalho pretende dentfcar e avalar, para o caso braslero, quas são os fatores que nfluencam as emssões de CO (o gás que mas contrbu para o efeto estufa no planeta) utlzando metodologas de decomposção já aplcadas em economas semelhantes a do Brasl. Como em outras economas dtas emergentes, no Brasl anda não se deu à devda atenção aos estudos de análse por decomposção dos agregados energétcos do ponto de vsta do uso, bem como da sua relação com as emssões de gás carbônco. Como o assunto é vasto e permte uma sére de possbldades, prncpalmente consderando a metodologa a ser aplcada, a déa é a técnca de decomposção por índces (Index Decomposton Analyss) já usada em estudos para os casos da Índa e Turqua. PAUL e BHATTACHARYA (00) aplcaram a análse de decomposção por índces (Complete Decomposton Index), orgnalmente desenvolvda por SUN (998), para a Índa. Esta mesma técnca também fo adotada por LIZE (00) para estudar as relações entre desenvolvmento econômco e emssões de CO na Turqua entre 980 e 003. Logo, este trabalho se mpõe como de nteressante resultado para demonstrar quas os resultados para o caso braslero ao longo das últmas décadas e quas relações podem ser estabelecdas entre a economa naconal e algumas varáves como polução, ntensdade energétca, PIB, nível de atvdade da economa, entre outras. Pode se anda, fruto dos resultados obtdos pela aplcação da técnca de decomposção proposta, avalar qual delas reflete de manera mas adequada a economa braslera e sua matrz energétca e, também, quas as semelhanças e dferenças fundamentas com os países estudados sob a ótca destas metodologas e cuja economa guarda alguma semelhança com a economa braslera. ANÁLISE DE DECOMPOSIÇÃO: METODOLOGIA APLICADA A análse de decomposção é uma mportante ferramenta para avalar em uma dada economa, quas as nfluencas do crescmento econômco, alterações nos setores e agentes econômcos, mpactos tecnológcos e polítcas públcas sobre ndcadores socoeconômcos, energétcos e ambentas, cabendo, no entanto, observar que para uma mesma metodologa de decomposção podem ser aplcadas dstntas técncas. A IDA é uma metodologa estátca e comparatva que se basea em séres hstórcas com nformações agregadas da economa ncorporando bascamente efetos dretos da demanda fnal nos resultados. Entendem se como efetos dretos da demanda fnal como o aumento da produção de um certo produto fruto das necessdades mpostas pelo mercado de maor oferta do referdo produto, ou seja, aumento da demanda fnal. Com a aplcação da IDA sobre a economa braslera podem se obter efetos sobre nível de atvdade (que expressa as varações na produção total do país), ntensdade (que dentfca o nível de uso de um determnado ndcador neste trabalho estamos nteressados em ndcadores como ntensdade energétca e emssões) e estrutura (que demonstra resultados de produção específcos de um determnado setor). Para efeto da análse de decomposção utlzando a técnca de decomposção completa será demonstrada a decomposção de emssões CO () em função do PIB ( Gross Domestc

3 Product), através da dentdade de Kaya. Para garantr um pleno entendmento, serão usadas termnologas normalmente usadas nos artgos nternaconas. = () Fazendo então as dervações para cada componente da equação, temos: = + + () Pode se exprmr () como sendo: = + + (3) Assm, Efeto ntensdade de emssões; Efeto de escala, e; Termo resdual. Matematcamente o surgmento do termo resdual, como efeto da aplcação da técnca de decomposção, não consste em grande problema quando observado emprcamente. geral, esta observação sera nefcaz do ponto de vsta algébrco quando avalando condções deas, o que não se verfca na prátca. Do ponto de vsta econômco, o surgmento do termo resdual não possu qualquer sgnfcado claro, expondo a fragldade do modelo para exprmr a realdade. Assm sendo, uma análse de decomposção completa deve propor adequadamente a elmnação dos termos resduas e, como proposto por SUN (998), o procedmento aplcado é a dstrbução lnear e comum entre os termos dervados da dentdade de Kaya, conhecdo como o prncípo conjuntamente crado e gualmente dstrbuído (jontly created and equally dstrbuted). Ou seja: = Consderando as adaptações necessáras a fm de avalar os efetos sem as dstorções causadas pelos resíduos, a dentdade de Kaya assume: () AV EU = = P Pop Pop AV EU G I E (5) Onde: Efeto Escala (P) = Pop ; AV Efeto Composção (G) = ; EU Efeto Intensdade Energétca (I) = AV ; Efeto Intensdade Carbono (E) = EU ; Para estabelecer as varações das emssões de CO ao longo do período, defnem se P, G, I e E como as respectvas dferenças de índces consderando o ano base de 990, como defndo 3

4 pelo Protocolo de Kyoto, conforme ndcado em ROSA (00). Assm, é possível decompor a partr de (5) as varações nos níves de emssões através dos quatro índces defndos. Prmero efeto escala (P), representa o ncremento de emssões função do crescmento econômco. Se o efeto escala for domnante sgnfca que é lnearmente dependente de (PIB). Segundo efeto composção ou estrutural (G), representa a varação de emssões função da composção da economa. Se a economa está baseada em setores especalzados em produção lmpa, então sgnfca que deve decrescer ao longo do tempo. Tercero efeto ntensdade energétca (I), representa a varação de emssões função das varações de ntensdade energétca na economa. Este índce tem estreta relação com o grau de tecnologa empregado na economa. Quarto efeto ntensdade de carbono (E), representa a varação de emssões função das varações de ntensdade de carbono. Este índce está dretamente atrelado com as característcas da matrz energétca do país estudado. É mportante frsar que os dos últmos índces são bastante suscetíves a varações ou mudanças tecnológcas. A varação das emssões de CO ao longo do período [0,t] é dada como a somatóra dos coefcentes P, G, I e E, como demonstrado abaxo: Ct = P + G + I + E (6) Logo, as equações (7), (8), (9) e (0) a segur descrtas serão usadas para os cálculos, os quas serão reproduzdos em planlha eletrônca. EfetoP = P EfetoG = EfetoI = P GIE + 3 G 3 ( GIE + G IE + GI E ) + ( G IE + GI E + G I E ) + ( G I E ) G PIE + I 3 ( PIE + P IE + PI E ) + ( P IE + PI E + P I E ) + ( P I E ) I PGE + EfetoE = E PGI + E 3 ( PGE + P GE + PG E ) + ( P GE + PG E + P G E ) + ( P G E ) ( PGI + P GI + PG I ) + ( P GI + PG I + P G I ) + ( P G I ) (7) (8) (9) (0) RESULTADOS E AVALIAÇÕES Para avalar de forma quanttatva e qualtatva os resultados obtdos através da análse de decomposção aplcada aos números da economa naconal sob o ponto de vsta energétco e de emssões é mportante que sejam verfcados os dados usados e de que forma foram aplcados aos cálculos, os cálculos propramente dtos, executando as rotnas propostas pelos autores e, por fm, a mensuração e entendmentos dos resultados obtdos, tanto do ponto de vsta econômco como energétco e ambental. Dar se á especal atenção aos dados orundos do gás natural. No trabalho que deu orgem a este artgo foram avalados os resultados a partr da segunte caracterzação: por fonte e por setor, ou seja, as fontes dvddas em: fontes não renováves (petróleo e dervados, gás natural, carvão mneral e dervados, urâno e dervados) e fontes renováves (hdráulca,

5 lenha e carvão vegetal, cana de açúcar e dervados, outros renováves); e os setores dvddos em: agropecuára, ndustra, transportes e energétco. Para fns deste artgo não serão apresentados todos os resultados por setor estudado... DADOS UTILIZADOS Para a coleta de dados foram usadas dferentes fontes, desde as tabelas do SCN (Sstema de Contas Naconas) do IBGE (Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca) até o BEN (Balanço Energétco Naconal) edtado pelo MME (Mnstéro de Mnas e Energa) para cada ano avalado neste trabalho. Assm temos, para o período de 970 a 00, os seguntes dados: População braslera (em mlhões de habtantes); Produto Interno Bruto (em blhões de reas); Total de energa prmára fornecda por fonte (em tep), e; Total de energa prmára consumda por setor (em tep)... CÁLCULO DE EMISSÕES Para o cálculo das emssões, foram utlzados os dados e a metodologa utlzada pelo IPCC, que foram expressos no estudo realzado pela COPPE UFRJ quando da elaboração do prmero nventáro braslero de emssões antrópcas de gases de efeto estufa (ROSA, 00). O total das emssões de carbono é expresso como sendo: j ( t ) = OIE FEC [tc] () Obs: tep Padrão =,868 x 0 3 TJ (BEN, 998)..3. AVALIAÇÃO ECONÔMICA E TEMPORAL DOS RESULTADOS Uma vez encontrados os resultados a partr da metodologa proposta, é precso, agora, avalar qualtatvamente as prncpas consderações que rão conduzr a aplcação para o caso braslero. Naturalmente, o período analsado (970 a 00) retrata a dsponbldade de dados, mas talvez seja o período mas mportante em termos econômcos, pos anterormente talvez não fossem sgnfcatvos os resultados, tendo em vsta que, para o período estudado, são claras as mudanças polítcas, econômcas, socas e tecnológcas. Contudo, pratcamente todos os estudos que tratam da questão da decomposção semelhante àquela com que se trabalha aqu têm mostrado que os resultados se deteroram quando o ntervalo analsado é demasado grande (MENDONÇA e GUTIERREZ, 000). Assm, os períodos foram dvddos da segunte forma, consderando os aspectos hstórcos relevantes e o adequado enquadramento dos dados obtdos: Período de 970/75, conhecdo como período de energa barata. Durante os três prmeros anos da década de 970, o preço do petróleo, prncpal nsumo energétco, era bastante acessível. Consdera se que, dante da alta do preço do petróleo no mercado nternaconal, devdo ao prmero choque, não houve mpacto sgnfcatvo e medato na economa braslera função de uma polítca desenvolvmentsta baseada na estratéga de crescmento com endvdamento. Essa opção só fo possível graças à dsponbldade de recursos fnanceros orundos de bancos prvados nternaconas. Período de 975/80 dá contnudade à polítca desenvolvmentsta seguda pelos governos mltares. Fo mplantado o II Plano Naconal de Desenvolvmento (PND), que tnha como objetvo a nstalação de um parque ndustral consoldado, de modo a assegurar o crescmento econômco numa base mas sólda. O II PND consderava prortáros os setores de bens de equpamentos, eletrônca, ndústra pesada e bens ntermedáros. Período de 980/85 é marcado pelo níco de um processo frme de ajuste, deflagrado em conseqüênca da crse econômca mundal gerada pela polítca de elevação da taxa de juros adotada nos Estados Undos. O aumento das taxas de juros no mercado amercano tnha como objetvo conter a retomada da nflação advnda do segundo choque do petróleo. Fo nesse período que entrou em operação o programa do álcool (Pró álcool) como alternatva perante a mportação de petróleo. Também a partr de 980, houve um crescmento acentuado da produção nterna de petróleo. A combnação desses dos eventos, mas a queda da demanda nterna, contrbuu sgnfcatvamente para uma acentuada dmnução da dependênca externa de petróleo e, em longo prazo, acabou sendo, juntamente 5

6 6 com a queda contínua do preço nternaconal do barrl de petróleo, um dos fatores de níco do declíno do programa do álcool. Período de 985/90, apesar de marcar o retorno à democraca, está lgado a um momento de alto desequlíbro macroeconômco. Decorre daí que as metas de polítca econômca estavam voltadas bascamente para a solução de problemas conjunturas como, por exemplo, o controle da nflação. Todos os planos governamentas do período partlhavam desse objetvo, e nenhum teve uma proposta de ação de cunho estrutural. Quanto ao setor energétco, em nível mundal, é nesse período que se observa uma mudança na tendênca de alta do preço do petróleo. No plano nterno há a consoldação e, ao mesmo, estagnação do programa do álcool e o aumento da mportação de petróleo decorrente da recuperação do nível da atvdade econômca. Período de 990/95, apesar de conturbado no panorama polítco, pode ser relaconado, em termos puramente econômcos, com o momento que marca uma mudança em dreção a um processo de abertura comercal da economa que se nstalou a partr de 990. Houve assm, a reestruturação do setor ndustral, tendo em vsta uma sére de fatores, nclundo o uso da energa. Nessa procura pela maor efcênca, a ndústra naconal tera de ntroduzr formas mas raconas de produção, resultando, no plano energétco, num consumo menos ntensvo em energa. Período de 995/000 é marcado pelo mpacto do plano de reestruturação econômca de 99 e pela crse desencadeada em 999 pelo ataque especulatvo que ocorreu ao longo das economas do mundo, caso da Ása e Europa do leste. No Brasl, função das meddas de restrção de nvestmentos do estado, houve um completo desarranjo no setor elétrco, culmnando com a crse de 00. Período de 000/0 é marcado pelo mpacto provocado pela crse energétca de 00. Do ponto de vsta econômco, anda muto recente para uma consoldação prátca, mas poltcamente marcado pela transção de governo de 00 que trouxe certo ncômodo ao mercado nterno. Conhecdos os períodos e os prncpas fatos pelos quas passou a economa braslera serão demonstrados e dscutdos os resultados obtdos a partr da metodologa de decomposção aplcada aos períodos assnalados e setores escolhdos para análse. A Tabela apresenta os resultados da decomposção agregada de CO pela aplcação da metodologa proposta por SUN (998). Note que foram determnados dos agregados de emssões, um orundo das contrbuções totas da matrz energétca e outro especfcamente da contrbução do gás natural. ESPECIFICAÇÃO UN. Tabela Resultados da Decomposção Agregada Efeto Escala P GN tc,9 3,37,68 0,3 5,0,86,80 Efeto Escala P TOT tc 0,9 900,38 06,59 9,9 80,6 6,96 65,3 Efeto Composção G GN tc,0 6,98,6,59 7,73 9,5,00 Efeto Composção G TOT tc 77,77 39,83 58, 5,7 335,97 63,3 397,96 Efeto Intensdade Energétca I GN tc,00 6,7 3,3 3,53 7,9 7,89 3,58 Efeto Intensdade Energétca I TOT tc 56,9 37,8 379,8 87,9 38,78 36,33 605,38 Efeto Intensdade de Carbono E GN tc 6,87 6,8 8,36 0,0 5,59 6,96 9,88 Efeto Intensdade de Carbono E TOT tc 556, 60,6 365,3 5,5 95, 8,30 0,5 Total Agregado D GN tc 9, 8,95 3,5 8,9 0,37 66,6 09,6 D TOT tc 6,8 37,76 66,,89 68,0 3,6 6, Fonte: Elaboração Própra. Como pode ser vsto na tabela, o emprego da metodologa de decomposção mostrou se bastante razoável. É provável que o bom nível dos resultados tenha sdo conseqüênca da partção de

7 todo o período em ntervalos aproprados, ou seja, cnco anos, que é o ntervalo que fo empregado nesse estudo. Anda observando os resultados da Tabela, város pontos merecem destaque: Pelos cálculos, os níves de emssões da economa braslera atual (000/0) encontram se semelhantes aos níves do período 970/75. Verfcando se cada um dos efetos, houve uma contrbução de todos, mas preponderantemente função do efeto estrutural da economa e do equlíbro na matrz energétca; Um aumento sgnfcatvo de 9,63% na partcpação do gás natural na matrz energétca naconal; No agregado total, vê se de forma latente, que nos períodos em que houve restrção econômca acentuada, mudança de paradgmas tecnológcos ou econômcos ou, anda, crse energétca, o índce é vertgnosamente menor que nos demas períodos, chegando a ser negatvo no período de 985/90; Algumas mudanças de paradgmas tecnológcos são parte do resultado composto, como no período de 985/90, onde houve uma consoldação do Pró álcool e da geração hídrca, perfetamente captada pela redução do efeto ntensdade energétca; Também é possível captar pelo método, nos períodos de 980/85 e 985/90, os resultados danosos à economa braslera da polítca desenvolvmentsta dos governos mltares, que culmnou com a profunda crse agravada pelos sucessíves planos econômcos fracassados. Partcularmente os efetos escala e composção são bastante sensíves aos fatores econômcos. Os resultados determnam que o efeto escala vem sendo reduzdo, apesar de permanecer anda como responsável por 0% das emssões totas. Que a ntensdade de carbono é um efeto que vem crescendo sgnfcatvamente apesar anda de se mostrar margnal por ser negatvo e que, o efeto ntensdade energétca permanece preponderante na economa naconal como mas efetvo na contrbução das emssões de CO. Do ponto de vsta da análse temporal, a sére usada mostra se bastante aderente à realdade. Dos setores estudados, para cada sub período, os efetos atuam cada qual com dferentes perspectvas. O efeto ntensdade de carbono é predomnantemente negatvo em pratcamente todos os períodos das mas de três décadas estudadas, mostrando que a matrz energétca é uma forte componente no resultado fnal de emssões. A componente escala é crescente ao longo do período a menos dos períodos de dfculdades econômcas do país. Numa análse geral, os valores agregados mostram que, ao longo do período analsado, não houve uma deteroração acentuada da ntensdade agregada de CO na economa braslera. Entretanto, deve se estar atento para a evolução futura desses ndcadores. O CO é o mas mportante gás de efeto estufa, e o seu montoramento é fundamental para contrbur na defnção de ndcadores de sustentabldade que podem ser um mportante passo no sentdo de garantr a redução gradual e contínua das emssões mundas. A prmera mportante e decsva tarefa neste sentdo sera a dferencação na utlzação de fontes de energa não renováves em contraposção às fontes dtas renováves. relação a outros estudos verfcados, o Brasl encontra se numa posção confortável em relação ao balanço entre fontes renováves e não renováves. A maora dos países que possuem uma posção econômca semelhante à braslera possu desvantagens compettvas em relação a matrz energétca. O uso da IDA para avalar as emssões pode ser útl também para determnar quas as ferramentas mas adequadas para a determnação de um índce de sustentabldade adequado... COMPARAÇÃO COM OUTROS ESTUDOS Este estudo surgu do nteresse de se realzar para o caso braslero uma abordagem metodológca usada em economas semelhantes, mas que não necessaramente apresentaram resultados que expressam a mesma composção de emssões. A prmera grande observação está no fato do tamanho e mportânca das economas abordadas nos estudos de LIZE (00) na Turqua e BHATTACHARYA e USSANARASSAMEE (005) na Índa. ambos os casos são países que possuem realdades bastante dstntas, culturas absolutamente dferentes e posções dstntas na economa nternaconal, com bases estruturas dferentes entre s e em relação ao Brasl. Outra mportante observação refere se aos setores escolhdos para análse e os períodos estudados, para os quas não haverá comparações nos sub períodos. Não obstante aos fatores menconados, fca claro comparando os resultados obtdos em cada trabalho que tanto para a Turqua quanto para Índa o mas mportante ndcador nas alterações das emssões de CO é o efeto escala, que denota o nível de crescmento econômco de cada economa. Isto, para o Brasl, também é realdade, mas está ponderado em cada período por outros fatores. Outra mportante comparação está na ntensdade de carbono de cada uma das duas economas comparadas. No caso braslero, sto deve ser levado como uma grande vantagem, que é pouco explorada, tendo em vsta que tanto a Turqua quanto a Índa possuem matrzes energétcas predomnantemente baseadas em energa não renovável. 7

8 CONCLUSÕES Este trabalho procurou apresentar o uso de uma metodologa de decomposção por índces econômcos capaz de avalar a nfluenca de alterações no uso energétco e na economa braslera para as emssões de CO. Os fatores que contrbuem para as referdas alterações são o efeto escala (atvdade econômca), o efeto ntensdade energétca, o efeto composção da economa naconal (estrutura) e o efeto ntensdade de carbono, que exprme o teor de carbono contdo na matrz energétca do país. Identfcou que na economa braslera, apesar das característcas da matrz energétca naconal, as constantes flutuações da economa naconal anda são o grande fator de mpacto sobre o resultados das emssões, mas não o únco, demonstrado ao longo do período estudado e cuja sensbldade durante os períodos de crse fo latente. Demonstrou anda que o uso do gás natural em detrmento de outros combustíves fósses na geração de energa e nos transportes é uma medda nteressante e tende a mtgar o efeto ntensdade de carbono, pos em termos de mercado tende a deslocar combustíves fosses mas pesados e poluentes para gerar energa e proporconar transporte públco efcente. Pela análse do exposto é necessáro avalar melhor os resultados desta pesqusa e verfcar todos os efetos de emssões, do ponto de vsta da metodologa aplcada e da composção dos dados obtdos e avalar se, talvez, sejam adequados da forma como foram utlzados. Outra mportante medda para calbrar os resultados é o uso de outras técncas e metodologas. Desta forma, garantndo a qualdade dos dados e dos cálculos, restara avalar os resultados de forma mas precsa em todos os aspectos. Outra mportante avalação que necessta ser realzada com mas detalhe é a contrbução do gás natural, que fo destacado neste estudo, tendo este energétco uma ampltude que está sendo maxmzada e se apresenta neste momento como uma mportante alternatva energétca para o país. Porém, para tornar mas completos os resultados das análses de decomposção, há que se encontrar um camnho no qual a IDA possa contrbur de forma mas efetva para o estabelecmento de ndcadores de sustentabldade econômca e ambental. Este é um mportante desafo para o qual o Brasl está numa posção prvlegada e poderá contrbur decsvamente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BHATTACHARYA, S.C. e USSANARASSAMEE, A Changes n the Energy Intenstes of Tha Industry between 98 and 000: a Decomposton Analyss n Energy Polcy 33, p , 005. BEN Balanço Energétco Naconal MME, 005. COOPER, R. N. Internatonal Approaches to Global Clmate Change, n Research Observer, vol.5, number, 000. LISE, W. Decomposton of CO ssons over n Turkey n Energy Polcy, 00. MENDONÇA, M.J.C e GUTIERREZ, M.B.S O Efeto Estufa e o Setor Energétco Braslero n Texto para Dscussão, IPEA, Ro de Janero, 000. PAUL, S., BHATTACHARYA, R.N. CO sson from Energy Use n Inda: a Decomposton Analyss n Energy Polcy 3, p , 00. ROSA, L.P...et al ssões de Dóxdo de Carbono por Quema de Combustíves: Abordagem Top down n Prmero Inventáro Braslero de ssões Antrópcas de Gases de Efeto Estufa, COPPE UFRJ, Ro de Janero, 00. SUN, J.W Changes n Energy Consumpton and Energy Intensty: a Complete Decomposton Model n Energy Economcs 0, p , 998. WACHSMANN, U. Mudanças no Consumo de Energa e nas ssões Assocadas de CO no Brasl entre 970 e 996 Uma Análse de Decomposção Estrutural ; Tese de Doutorado, COPPE UFRJ, Ro de Janero,

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1 DISPARIDADE DO VALOR BRUTO DOS PRODUTOS MADEIREIROS NATIVOS PARA AS MESORREGIÕES DA PARAÍBA DISPARITY OF THE GROSS VALUE OF THE NATIVE WOOD PRODUCTS FOR THE MESORREGIONS OF PARAÍBA Santos Júnor, EP 1 ;

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

Introdução às Medidas em Física a Aula

Introdução às Medidas em Física a Aula Introdução às Meddas em Físca 4300152 8 a Aula Objetvos: Experênca Curvas Característcas Meddas de grandezas elétrcas: Estudar curvas característcas de elementos resstvos Utlzação de um multímetro Influênca

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

2 Referencial Teórico

2 Referencial Teórico Referencal Teórco O obetvo deste capítulo é apresentar os concetos de rsco, correlação e dversfcação no contexto da Teora oderna de Carteras e os últmos estudos a respeto das correlações entre mercados

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

CONTROLADORES FUZZY. Um sistema de controle típico é representado pelo diagrama de blocos abaixo:

CONTROLADORES FUZZY. Um sistema de controle típico é representado pelo diagrama de blocos abaixo: CONTROLADORES FUZZY Um sstema de controle típco é representado pelo dagrama de blocos abaxo: entrada ou referênca - erro CONTROLADOR snal de controle PLANTA saída A entrada ou referênca expressa a saída

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

MODELO DE DESPACHO TERMELÉTRICO CONSIDERANDO RESTRIÇÕES NO SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL

MODELO DE DESPACHO TERMELÉTRICO CONSIDERANDO RESTRIÇÕES NO SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL MODELO DE DESPACHO TERMELÉTRICO CONSIDERANDO RESTRIÇÕES NO SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL ODERSON DIAS DE MELLO Departamento de Engenhara de Sstemas - Faculdade de Engenhara Elétrca e de Computação - Unversdade

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias.

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias. QUANTFCAÇÃO E SENSORAMENTO REMOTO NA NVESTGAÇÃO GEOGRÁFCA A evolução recente da cênca tem colocado, com certa frequênca, o nvestgador em stuação crítca face à massa de nformações, dados e meos para sua

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

METODOLOGIA DO ÍNDICE CARBONO EFICIENTE (ICO2)

METODOLOGIA DO ÍNDICE CARBONO EFICIENTE (ICO2) METODOLOGIA DO ÍNDICE CARBONO Abrl/2015 [data] METODOLOGIA DO ÍNDICE CARBONO O ICO2 é o resultado de uma cartera teórca de atvos, elaborada de acordo com os crtéros estabelecdos nesta metodologa. Os índces

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctricas de distribuição com Produção em Regime Especial

Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctricas de distribuição com Produção em Regime Especial Capítulo 5 Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctrcas de dstrbução com Produção em Regme Especal Neste capítulo propõe-se uma metodologa para efectuar a alocação das perdas de uma rede

Leia mais

INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO

INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL Potencal de dversfcação das empresas dentfcadas e de seus grupos econômcos, suas estratégas de negócos e trajetóras tecnológcas

Leia mais

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial 3 Método Numérco O presente capítulo apresenta a dscretação da equação dferencal para o campo de pressão e a ntegração numérca da expressão obtda anterormente para a Vscosdade Newtonana Equvalente possbltando

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

METOLOGIA. 1. Histórico

METOLOGIA. 1. Histórico METOLOGIA A Sondagem da Construção Cvl do RS é uma sondagem de opnão empresaral realzada mensalmente e fo crada pela Confederação Naconal da Indústra (CNI) com o apoo da Câmara Braslera da Indústra da

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Aberta. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 5

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Aberta. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 5 Teora Econômca II: Macroeconoma Economa Aberta Além, A.C., Macroeconoma, SP: Elsever, 2010 Capítulo 5 Modelo IS-LM-BP O modelo IS-LM-BP expande a determnação do nível de produto consderando uma economa

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vtóra-ES, 015. Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Computatonal and Appled Mathematcs Procedmento Recursvo do Método dos Elementos de Contorno Aplcado em Problemas

Leia mais

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas Gestão Avançada ada de Sstemas de Abastecmento de Água Avalação de Económca de Projectos e Cálculo de Tarfas Antóno Jorge Montero 26 de Mao de 2008 Aula 5-1 COCEITO DE PROJECTO Processo específco utlzado

Leia mais

Texto para discussão nº 05/2011

Texto para discussão nº 05/2011 Texto para dscussão nº 05/2011 A INSERÇÃO DO SETOR PRODUÇÃO DE ENERGIA NA ECONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO Marco Antono Montoya Cássa Aparecda Pasqual Náda Bogon 1 A INSERÇÃO

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

), demonstrado no capítulo 3, para

), demonstrado no capítulo 3, para 6 Conclusão Neste trabalho foram realzados cnco estudos de casos como meo de nvestgar a nfluênca de trbutos no processo decsóro de localzação. Buscou-se realzar as entrevstas em dferentes negócos para

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO

TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO Danelson Jorge Delgado Neves 13, Jeane Rafaele Araúo Lma 1, Lncoln Elo de Araúo 2, Pedro Vera de Azevedo 1 1 UFCG DCA, Campna Grande

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

Índices de Concentração 1

Índices de Concentração 1 Índces de Concentração Crstane Alkmn Junquera Schmdt arcos André de Lma 3 arço / 00 Este documento expressa as opnões pessoas dos autores e não reflete as posções ofcas da Secretara de Acompanhamento Econômco

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

2 Análise de Campos Modais em Guias de Onda Arbitrários

2 Análise de Campos Modais em Guias de Onda Arbitrários Análse de Campos Modas em Guas de Onda Arbtráros Neste capítulo serão analsados os campos modas em guas de onda de seção arbtrára. A seção transversal do gua é apromada por um polígono conveo descrto por

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

8 - Medidas Descritivas

8 - Medidas Descritivas 8 - Meddas Descrtvas 8. Introdução Ao descrevemos um conjunto de dados por meo de tabelas e gráfcos temos muto mas nformações sobre o comportamento de uma varável do que a própra sére orgnal de dados.

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus Dana Marques de Olvera ; Ellezer Almeda Mello ; Carolne Stephany Inocênco ; Adrano Rbero Mendonça Bolssta PBIC/UEG, graduandos do Curso

Leia mais

4. MODELAMENTOS EM POLUIÇÃO DO AR: PREDITIVOS E RECEPTORES

4. MODELAMENTOS EM POLUIÇÃO DO AR: PREDITIVOS E RECEPTORES 4. MODELAMENTOS EM POLUIÇÃO DO AR: PREDITIVOS E RECEPTORES Para o Curso de Físca da Polução do Ar FAP346, º Semestre/006 Prof. Amérco Sansgolo Kerr Montora: Mara Emíla Rehder aver 4. INTRODUÇÃO No modelamento

Leia mais

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Modelo de Alocação de Vagas Docentes Reunão Comssão de Estudos de Alocação de Vagas Docentes da UFV Portara 0400/2016 de 04/05/2016 20 de mao de 2016 Comssão de Estudos das Planlhas de Alocação de Vagas e Recursos Ato nº 009/2006/PPO 19/05/2006

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA MAMONEIRA PRECOCE, CULTIVAR BRS ENERGIA, SOB DIFERENTES REGIMES DE IRRIGAÇÃO

EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA MAMONEIRA PRECOCE, CULTIVAR BRS ENERGIA, SOB DIFERENTES REGIMES DE IRRIGAÇÃO EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA MAMONEIRA PRECOCE, CULTIVAR BRS ENERGIA, SOB DIFERENTES REGIMES DE IRRIGAÇÃO José Marcelo Das 1, José Renato Cortez Bezerra 1, Napoleão Esberard de Macedo Beltrão 1, Tarcíso Marcos

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconoma I 1º Semestre de 2016 Professores: Fernando Rugtsky e Glberto Tadeu Lma Gabarto

Leia mais

Preço Base = 2,581 US$/MMBTU x TMD 0

Preço Base = 2,581 US$/MMBTU x TMD 0 Portara Intermnsteral MME/MF/nº 176, de 01 de junho de 2001. OS MINISTROS DE ESTADO DE MINAS E ENERGIA E DA FAZENDA, no uso das atrbuções que lhes são conferdas pelo art. 87, parágrafo únco, ncso II, da

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL AGÊNCIA NACIONAL D NGIA LÉTRICA ANL RSOLUÇÃO N o, D D D 2004. stabelece os procedmentos para a obtenção da nerga de Referênca das Centras Geradoras de nerga létrca, para fns de partcpação no Programa de

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches 1 ; Adrana Betâna de Paula Molgora 1 Estudante do Curso de Cênca da Computação da UEMS, Undade Unverstára de Dourados;

Leia mais

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anas Eletrônco ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anderson Takash Hara, Heraldo Takao Hashgut, Antôno Carlos Andrade

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Revsta Matz Onlne ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Valera Ap. Martns Ferrera Vvane Carla Fortulan Valéra Aparecda Martns. Mestre em Cêncas pela Unversdade de São Paulo- USP.

Leia mais

O modelo Mundell-Fleming

O modelo Mundell-Fleming O modelo Mundell-Flemng ou IS-LM-BP 1 O Setor Externo: modelo IS-LM-BP O modelo mas completo, chamado de Mundell-Flemng, nclu a chamada curva BP, que, analogamente às curvas IS e LM, representa as combnações

Leia mais

ÍNDICE RELATIVO DE QUALIDADE DE SAÚDE NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS

ÍNDICE RELATIVO DE QUALIDADE DE SAÚDE NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS ÍNDICE RELATIVO DE QUALIDADE DE SAÚDE NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS BRENO CARRILLO SILVEIRA; AURILENE OLIVEIRA DE ARAÚJO SILVEIRA; UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE - UFAC RIO

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO E MUDANÇA ESTRUTURAL NA ECONOMIA GAÚCHA: UMA ANALISE DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO.

FONTES DE CRESCIMENTO E MUDANÇA ESTRUTURAL NA ECONOMIA GAÚCHA: UMA ANALISE DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO. Texto para dscussão nº 03/2010 FONTES DE CRESCIMENTO E MUDANÇA ESTRUTURAL NA ECONOMIA GAÚCHA: UMA ANALISE DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO. Marco Antono Montoya Eduardo Belsáro Fnamore Cássa Aparecda

Leia mais

ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER. Reinaldo Bomfim da Silveira 1 Juliana Maria Duarte Mol 1 RESUMO

ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER. Reinaldo Bomfim da Silveira 1 Juliana Maria Duarte Mol 1 RESUMO ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER Renaldo Bomfm da Slvera 1 Julana Mara Duarte Mol 1 RESUMO Este trabalho propõe um método para avalar a qualdade das prevsões

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

4 Análise termoeconômica

4 Análise termoeconômica 4 Análse termoeconômca Os capítulos precedentes abordaram questões emnentemente térmcas da aplcação de nanofludos em sstemas ndretos de refrgeração. Ao tratar das magntudes relatvas e da natureza das componentes

Leia mais

Cálculo de Índices de Preços do Setor Sucroalcooleiro

Cálculo de Índices de Preços do Setor Sucroalcooleiro Cálculo de Índces de reços do Setor Sucroalcoolero Introdução O projeto tem como objetvo desenvolver uma metodologa que mensure a nflação mensal dos processos de produção de cana-deaçúcar, açúcar e etanol.

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Determinação de Centros de Gravidade

Laboratório de Mecânica Aplicada I Determinação de Centros de Gravidade Laboratóro de Mecânca Aplcada I Determnação de Centros de Gravdade Em mutos problemas de mecânca o efeto do peso dos corpos é representado por um únco vector, aplcado num ponto denomnado centro de gravdade.

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite 5 Relação entre Análse Lmte e Programação Lnear 5.. Modelo Matemátco para Análse Lmte Como fo explcado anterormente, a análse lmte oferece a facldade para o cálculo da carga de ruptura pelo fato de utlzar

Leia mais

O íon lantanídeo no acoplamento Russell-Saunders e a classificação de seus estados segundo os subgrupos do grupo GL(4

O íon lantanídeo no acoplamento Russell-Saunders e a classificação de seus estados segundo os subgrupos do grupo GL(4 O íon lantanídeo no acoplamento Russell-aunders e a classfcação de seus estados segundo os subgrupos do grupo G(4 ) O hamltonano, H, dos íons lantanídeos contém uma parte que corresponde ao campo central,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA

DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA Pedro Luz Rocha Evandro Parente Junor pedroluzrr04@gmal.com evandroparentejr@gmal.com Laboratóro de Mecânca Computaconal e Vsualzação, Unversdade

Leia mais

PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 2013 PROTOCOLO

PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 2013 PROTOCOLO PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 013 PROTOCOLO CT-Floresta - LPC - FOI/004 7/11/01 Aprovado: Mara Luza Otero D'Almeda / SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 1 PÚBLICO ALVO...

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

2 Agregação Dinâmica de Modelos de Turbinas e Reguladores de Velocidade: Teoria

2 Agregação Dinâmica de Modelos de Turbinas e Reguladores de Velocidade: Teoria Agregação Dnâmca de Modelos de urbnas e Reguladores de elocdade: eora. Introdução O objetvo da agregação dnâmca de turbnas e reguladores de velocdade é a obtenção dos parâmetros do modelo equvalente, dados

Leia mais

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4)

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4) 1 Notas de aulas de Sstemas de Transportes (parte 4) Helo Marcos Fernandes Vana Tema: Demanda por transportes (2. o Parte) Conteúdo da parte 4 1 Acuráca (ou precsão) nas prevsões da demanda 2 Modelos sequencas

Leia mais

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução Eletrotécnca UL Nº Introdução INTRODUÇÃO PRODUÇÃO DE ENERGI ELÉTRIC GERDOR ESTÇÃO ELEVDOR Lnha de Transmssão ESTÇÃO IXDOR Equpamentos Elétrcos Crcuto Elétrco: camnho percorrdo por uma corrente elétrca

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 2013 PROTOCOLO

PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 2013 PROTOCOLO PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 013 PROTOCOLO CT-Floresta - LPC - FOI/004 05/0/013 Aprovado: Mara Luza Otero D'Almeda / SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 1 PÚBLICO ALVO...

Leia mais

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 Rcardo Kuresk 2 Glson Martns 3 Rossana Lott Rodrgues 4 1 - INTRODUÇÃO 1 2 3 4 O nteresse analítco pelo agronegóco exportador

Leia mais

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS DECvl ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO ÉTODO DE CROSS Orlando J. B. A. Perera 20 de ao de 206 2 . Introdução O método teratvo ntroduzdo por Hardy Cross (Analyss of Contnuous Frames by Dstrbutng Fxed-End

Leia mais

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira Meddas de Tendênca Central Prof.: Ademlson Texera ademlson.texera@fsc.edu.br 1 Servem para descrever característcas báscas de um estudo com dados quanttatvos e comparar resultados. Meddas de Tendênca Central

Leia mais

Utilização de técnicas de regressão linear na estimação do PIB no Amazonas

Utilização de técnicas de regressão linear na estimação do PIB no Amazonas Utlzação de técncas de regressão lnear na estmação do PIB no Amazonas Sdney Costa Unversdade Federal do Amazonas Departamento de Admnstração. Geraldo L. de Souza Jr. Prefetura de Manaus SEPLAN. Waldemar

Leia mais

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA ",, 1," ;,,," 1, C?5lMnstérO Públco do "':'1"') Trabalho PRT 23,! Superlntenrlenca RegonaJ do Ma:toGro$So!! (', ' \_ \ '1 j t t' 1 PROJETO: Qualfcação e Renserção Profssonal dos Resgatados do Trabalho

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva Teora da Regressão Espacal Aplcada a Modelos Genércos Sérgo Alberto Pres da Slva ITENS DE RELACIONAMENTOS Tópcos Báscos da Regressão Espacal; Banco de Dados Geo-Referencados; Modelos Genércos Robustos;

Leia mais

6 Modelo Proposto Introdução

6 Modelo Proposto Introdução 6 Modelo Proposto 6.1. Introdução Neste capítulo serão apresentados detalhes do modelo proposto nesta dssertação de mestrado, onde será utlzado um modelo híbrdo para se obter prevsão de carga curto prazo

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Implementação Bayesiana

Implementação Bayesiana Implementação Bayesana Defnção 1 O perfl de estratégas s.) = s 1.),..., s I.)) é um equlíbro Nash-Bayesano do mecansmo Γ = S 1,..., S I, g.)) se, para todo e todo θ Θ, u gs θ ), s θ )), θ ) θ Eθ u gŝ,

Leia mais

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados Identdade dos parâmetros de modelos segmentados Dana Campos de Olvera Antono Polcarpo Souza Carnero Joel Augusto Munz Fabyano Fonseca e Slva 4 Introdução No Brasl, dentre os anmas de médo porte, os ovnos

Leia mais

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS Rodolfo Hoffmann * Vctor Hugo da Fonseca Porto ** SINOPSE Neste trabalho deduz-se qual é o

Leia mais

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017 7/06/07 REGRESSÃO NÃO LINEAR CUIABÁ, MT 07/ Os modelos de regressão não lnear dferencam-se dos modelos lneares, tanto smples como múltplos, pelo fato de suas varáves ndependentes não estarem separados

Leia mais

NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO

NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO I Congresso Baano de Engenhara Santára e Ambental - I COBESA NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO Marcos Vnícus Almeda Narcso (1)

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais