9. Apêndice. 9.1 O Método de Rietveld. 2θ.

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1 9.1 O Método de Retveld. 9. Apêndce O Método de Retveld [7] é um método de efnamento de estutuas cstalnas, que faz uso de dados de dfação de Raos X ou nêutons, po meo do método do pó. A estutua é efnada, de foma a faze com que o dfatogama, calculado com base na estutua cstalna, se apoxme o melo possível do dfatogama obsevado. Este dfatogama deve se obtdo num pocesso de vaedua passo-a-passo com gual ncemento θ. Se defnmos y 0 como o ponto meddo do dfatogama, e y c como a ntensdade calculada paa esse ponto duante o efnamento de Retveld, temos que a ntensdade calculada é dada pela equação 1: y = φ SJ Lp F G a P + c s y b (1) onde φ s é a coeção da ugosdade supefcal no ponto, S é o fato de escala, J é a multplcdade da efleção, Lp é o fato de Loentz e de polazação; F é o fato de estutua; G e a são, espectvamente, os valoes da função de pefl e da função de assmeta no ponto, P é a função paa cog a oentação pefeencal; e y b a ntensdade da adação de fundo no ponto. Nessa equação consdeamos que somente um pco de Bagg está contbundo paa a ntensdade nesse ponto, mas, como a supeposção de pcos é muto comum, uma manea mas geal de calcula y c é soma sobe todas as eflexões que contbuem paa a ntensdade do ponto. Tal como ocoe na equação : y J Lp F G a P + = φ S c s y b () 109

2 É comum também a pesença de mas de uma fase, e pode acontece que a ntensdade de um ponto tena a contbução de pcos supepostos petencentes a todas as fases. Nesse caso, mas uma sumatóa deve se ncluída à equação, paa leva em conta a supeposção povocada po todas as fases cstalnas pesentes na amosta. É assm que cegamos à equação 3: y J Lp F G a P + y c = φs Sφ φ φ φ φ (3) O conjunto de paâmetos P ao ngesa envolve todos os paâmetos necessáos paa calcula-se a equação 1. Assm, paa cada um dos n pontos do dfactogama é calculada uma ntensdade y, a qual é compaada com a ntensdade obsevada y 0. Contudo vaações nos paâmetos podem causa vaações tanto na foma quanto na ntensdade dos pcos. Deste modo o que o método de Retveld á faze é vaa os paâmetos de foma a faze com que a soma do quadado da dfeença ente a ntensdade obsevada e calculada, y y o, atnja um valo mínmo. Ou seja, os paâmetos seão efnados atavés do método de mínmos quadados; logo, a quantdade a se mnmzada é dada pela equação 4, camada função de mnmzação: M ( y y ) = w j j 0 j cj Consdeando que o peso w j = 1/y 0j (4) Essa soma se estende po todos os pontos do dfatogama. A teoa do método de mínmos quadados eque que as equações sejam lneaes e os pontos lneamente ndependentes. Como se pode nota, pela equação 1, as ntensdades vaam de foma não lnea com os paâmetos. Assm, é necessáo lneazá-la desenvolvendo-a em sée de Taylo e elmnando os temos acma da pmea odem. O desenvolvmento na sée de Taylo é feto em tono de um conjunto de paâmetos, os quas devem se póxmos ao valo eal. Logo, com a função de mnmzação lneazada, na equação 4, obtém-se o mínmo devando M com elação a cada paâmeto e gualando-o a zeo. Isto ocoe tal como vemos na equação 5: φ φ φ b 110

3 M = 0 p j (5) Uma equação seá cada paa cada paâmeto efnado, e então aveá de monta-se um sstema de m equações e m paâmetos. Resolvendose o sstema, novos valoes paa os paâmetos do conjunto P seão geados. O novo conjunto de paâmetos seá tomado como conjunto ncal paa um novo cclo de efnamentos. Assm, de cclo em cclo, os paâmetos são efnados até que a convegênca dos paâmetos seja obtda. O pogama que se usou paa o efnamento dos dfatogamas fo o GSAS (Geal Stuctue Analyss System), baseado no método de Retveld [8]. As nfomações estutuas como: gupo espacal, posções atômcas, paâmetos de ede, ocupação, etc., são fonecdas ao pogama em um aquvo de fomato.cf. Inclusve as nfomações nstumentas como o tpo de adação, compmentos de onda, faxa angula, passo, etc., são fonecdos em outo aquvo de fomato.pn. No entanto, os dados dos pontos y 0 devem enta num aquvo de fomato.gsa. Ao fm, todas estas nfomações são usadas paa monta o pefl ncal do padão de dfação. O fundo do dfatogama pode se modelado segundo uma função polnomal, ou não, cujo tamano é detemnado segundo a necessdade,além de seus paâmetos seem ajustados po o pogama. 111

4 9. O Efeto Mössbaue O efeto Mössbaue [3] é uma técnca que estuda, atavés da adação eletomagnétca emtda ou absovda po um tpo de átomo, a tansção ente os váos estados de enega dos elétons vznos ao núcleo do mesmo detemnado tpo de átomo. Neste contexto, tata-se de outa foma de espectoscopa que se basea no fenómeno de fluoescênca essonante, sto é: um núcleo em estado exctado, que deca ao estado fundamental, emtndo um fóton de enega ν = E 0. Outo núcleo dêntco, no estado fundamental, absove esse fóton passando ao estado exctado. Se os dos núcleos se encontassen mesos numa matz sólda, então esse pocesso de absoção e emssão de enega γ pode se consdeado sem peda de enega, pelo conseqüente ecúo dos núcleos. Mas á outas dfeenças de enega ente o núcleo emsso e o absovedo que se devem aos deslocamentos e desdobamentos dos níves atómcos, poduzdo pelas nteações eletomagnétcas ente o núcleo e os elétons que le são póxmos, ou mesmo nteações nucleaes poduzdas pelas petubações causadas pelos elétons sobe os níves nucleaes. Essas dfeenças de enegas são compensadas modulando a enega dos fótons atavés do efeto Dopple, que dze, compensa dando um movmento lnea à fonte de fótons com velocdade contolada. Esses deslocamentos e desdobamentos também são camados de nteações pefnas, as quas têm tês tpos: 1) Desvo Isoméco (IS) Se consdeamos a enega eletostátca de nteação do potencal nuclea, com a caga dos elétons que o envolve, então devemos leva em conta a equação 6: 3 Ee n = Vn ( ) ρ e ( ) d onde ρ = eψ e ( ) (6) 11

5 Onde V n é o potencal eletostátco cado pelo núcleo, e ρ e é a densdade de caga eletônca. Essa equação, poduz um temo de deslocamento de enega quando fazemos a coeção do potencal devdo ao ao fnto do núcleo, sendo que o ψ(0) de seu átomo está na egão do núcleo e pode te valo constante. 1 E = Ze R 10ε O delocamento da enegía na equação 7 é também camado sotope sft e está pesente tanto no estado fundamental como no exctado do núcleo, onde o ao nuclea R é R g e R e, espectvamente. Se medmos a enega E 0 de um estado nuclea somente detemnaemos a dfeença de enegas de ogem nuclea mas as dfeenças dos deslocamentos E po causa de os aos fundamental e exctado. Mas esse valo de E 0 seá dfeente paa o núcleo fonte e o mesmo tpo de núcleo absovedo, pos as funções de onda de seus átomos são dfeentes. Então aveá uma dfeença de enega nuclea ente o núcleo emsso em elação ao absovedo, o que pode se expessado pela equação 8: Ze δe = 10ε 0 0 [ ] ( ) ψ ( 0) ψ ( 0) R e R g ψ [ 0] a onde R e e R g, são os aos nucleaes dos estados exctados e fundamental, ψ(0) a, ψ(0) s, são funções de onda eletôncas do absovedo e do emsso pesentes na egão do núcleo. O deslocamento de enega δe em velocdade seá: δv = c(δe/e 0 ), que consttu o deslocamento soméco. Este deslocamento se soma ao deslocamento Dopple de segunda odem, dado po δv = u /c; onde u é a velocdade quadátca méda assocada ao movmento vbaconal do núcleo no cstal, que adota um pequeno valo se o absovedo e a fonte estveem à mesma tempeatua. s (7) (8) 113

6 ) Inteação Quadupola (DQ) Em seguda, se consdeamos a enega eletostátca de nteação ente o potencal eletônco e a caga nuclea, obteemos a equação 9. E e n = V e ρ ( ) ( ) n d 3 Onde V e é o potencal eletônco e ρ n é a densdade de caga nuclea. Já se expandmos o potencal V e até a segunda odem nas coodenadas, obteemos um pmeo temo constante; o segundo é o momento de dpolo elétco do núcleo e vale zeo, e um teceo temo, cujo tenso gadente de campo elétco V j, po se eal e smétco, pode se dagonalzado. Este teceo temo é a equação 10: (9) E ( ) e n = 1 V ρ n x V V = x x d 3 (10) Equação que pode se eescta numa segunda foma se somamos e tamos 1/3, desdobando-a em dos temos; o pmeo temo é o deslocamento de enega da equação 7, e o segundo temo desceve a nteação quadupola que ogna a equação 11: E Q 1 3 = 6 ( )( 3x ) d e V ρ = n 1 6 V Q (11) Onde Q é o momento quádupolo do núcleo e, neste caso, é um tenso dagonal po se eal e smétco. O tenso gadente de campo elétco V tem popedades de smeta Impotantes, e conveconalmente os exos pncpas são escoldos de foma que V 33 > V V 11. Os paâmetos que descevem no completamente são defndos como o gadente de campo elétco : V 33 = eq e o paâmeto de assmeta : η=(v 11 V )/V 33, onde 0 η

7 Passando-se a um tatamento quântco de Q, temos a equação 1: Q Ψ = 3Z op ( 3x ) Ψd I, M Q I M j j, j Sendo que a somatóa em j se efee às coodenadas dos Z pótons contdos no núcleo e Q op, que é um opeado que atuante nas funções de onda nucleaes, autoestados de I e de I z. O valo medo deste opeado no estado I,I é Q. Então o amltoneano quadupola é tal como na equação 13: e qq H [ ( ) ( )] Q = 3I I I η I I 3 1 4I(I 1) (13) No caso do 57 Fe, a matz do amltoneano é de 4 x 4 e pode dagonalza-se faclmente. A nteação electostátca do momento quadupola do núcleo é gual a Q, com a gadente de campo eléctco cado pelos elétons gual a eq, gadente que poduz somente um desdobamento de nível nuclea com spn I = 3/ em dos subníves, cujas enegas são dadas pela equação 14: (14) (1) E Q 1/ e qq η = ± Sabendo-se que o nível fundamental: I=1/ não sofe desdobamento,então o deslocamento em velocdade seá: v 1, = c/e 0 (δe 7E Q ), onde δe é o deslocamento soméco, e E 0 é a enega do pmeo nível exctado do núcleo do 57 Fe gual a 14.4 Kev. 3) Inteação Hpefna Magnétca A nteação do momento magnétco do núcleo µ, com um campo magnétco B, poduz o desdobamento dos níves nucleaes que estavam degeneados poduzndo (I+1) níves gualmente espaçados. O amltoneano, em que se escole o exo z como a deção do campo magnétco, é calculado pela equação 15: 115

8 H = µ B = g M µ n os autovaloes são dados pela equação 16: I z B (15) E M = gµ BM n M = I, I 1,..., I (16) O campo magnétco B pode se poduzdo no laboatóo ou pode se o campo nteno B f, o camado campo magnétco pefno. Este últmo é geado pelos elétons póxmos ao núcleo e atavés da enega magnestotátca geada pela nteação ente duas dstbuções de coentes, tal como vemos na equação 17: U mag 3 = A d 3 ( J A) d ( J A + M ) e Onde Ā é o potencal veto cado pelo momento nuclea, e J é a densdade de coente eletônca que se compõe de dos temos: a coente de tanspote assocada ao movmento obtal do eléton, e a coente de magnetzação assocada ao momento magnétco do spn eletônco. Com o temo obtal, substtundo-se o valo do potencal veto pelo valo conecdo do poduto vetoal do momento magnétco, µ x o veto, e, ademas, substtundo o valo conecdo da coente pela velocdade x densdade, etc; então, depos de ntega a enega U L coespondente a íons com camada ncompleta vem a equação 18. Com sso, também se pode defn o campo pefno obtal B L. U B L L µ 0 = µ µ B 4π µ 0 3 = µ L B π L 3 Com o segundo temo, na contbução do spn eletônco, devemos substtu o momento magnétco do spn de um eléton pelo valo, do poduto da ampltude da pobabldade x, meda do espn eletônco e pelo magneton de s (17) (18) 116

9 Bon. E, depos de usa as popedades do tple poduto escala, substtumos o otaconal do potencal veto pelo campo magnétco geado po um dpolo. Daí esulta uma ntegal com snguladade na ogem, que, po sua vez gea dos temos como ndcamos na equação 19: U S µ ( )( s ) s 0 16π 3 µ µ 3 = µ ψ ( 0) s µ + ψ d B 5 3 4π 3 (19) O pmeo temo camado de contato de Fem pode se assocado a um campo magnétco efetvo B c da equação 0. O segundo temo camado dpola é nulo paa uma camada cea; seu valo é gealmente pequeno compaado com o pmeo temo. U S µ 16π = 4π 3 0 µ ψ 0 B ( ) s Regessando-se à equação 16, no caso de 57 Fe, o nível nuclea I= 3/ é desdobado em quato níves, e o estado fundamental I= ½ em dos níves; logo, aplcando-se as egas de seleção, teemos ses lnas de essonânca com gual sepaação. Po tanto, de ocoeem nteações magnétcas e quadupolaes combnadas, as posções das lnas de essonânca seão assmétcas. (0) 117

10 9.3 Vdos de Spn Ente os dfeentes tpos de odem magnétca que os sstemas magnétcos apesentam temos: feomagnetsmo (F), antfeomagnetsmo (AF), paamagnetsmo (P), em como a odem magnétca dos vdos de spn (SG) [41-45] obsevadas em baxas tempeatuas. Os pmeos vdos de spn foam obsevados em lgas bnáas, fomadas pela unão de metal nobe com metal de tansção, tas como AuFe, AuMn, CuMn, AgMn [39,40,46-54], usulamente efedos como vdos de spn canôncos. Outos vdos de spn têm sdo obsevados em amofos alumnslcatos [55,56]. Os stemas Eu 0.4 S 0.6 S [57], Sc-RE [58], Cd(C 0.85 In 0.15 ) S 4 [60,61], (La, Gd)Al [6,63], Mn 7 Sn 4 [59]. Os ntemetálcos de fase de Laves: Y(Fe,Al) [71,7], Z(Fe,Co) [73,74], ZFeC [75]. Outos sstemas de nanopatículas possuem uma nteação magnétca ente as patículas pequenas [64-70]; logo, as patículas mantêm-se elaconadas com o compotamento de vdo de spn. Todos os sstemas com compotamentos vdo de spn podem se dentfcados pelas sguentes caateístcas [41,4,44,76]: 1) A tavés da cuva de suscetbldade AC, em baxo campo e baxa feqüênca, que apesenta um pco agudo a uma tempeatua T p. Este pco tona-se aedondado ao aplca-se um campo magnétco pequeno. ) Nenuma anomala com o pco agudo em tono a T p é obsevada no calo específco. 3) Em tempeatuas acma do pco, a cuva de suscetbldade começa a desva-se da le de Cue-Wess. Le válda paa tempeatuas maoes de T p. 4) Abaxo de T p, a esposta magnétca depende da stóa péva. Isto é, a suscetbldade de uma amosta esfada em campo é mao do que aquela esfada em campo nulo. 5) Abaxo de T p, são obsevados efetos de steese e emanênca magnétca que decaem lentamente com o tempo. 118

11 6) Abaxo de T p, é obsevado desdobamento magnétco pefno em meddas po espectoscopa Mössbaue. 7) Abaxo de T p, é obsevada a ausênca de odem magnétca de longo alcance po meddas de espalamento de nêutons. Os vdos de spn tem sdo estudados a pat de dos modelos: o modelo de tansção de fase temodnâmco e o modelo de bloqueo supepaamagnétco. O modelo de tansção de fase, admte que a passagem ao estado vdo de spn seja consdeada uma tansção de fase temodnâmca. Este modelo fo ncalmente poposto po Edwads e Andeson (EA) [4,77]. Nele, o paâmeto de odem que caacteza o estado dnâmco, é dado pela expessão (0): q EA ( t ) = S ( t ) S ( t ) (0) Onde o baket epesenta a méda temodnâmca, e a baa supeo é a méda da população de spns S. A expessão q EA é uma medda da autocoelação de cada spn [4,77]. Usando a teoa fenomenológca de Gnzbug-Landao paa a tansção de fase, no caso de vdos de spn de Isng [4], tem-se encontado os paâmetos de odem M (magnetzação) e q EA paa as fases paamagnétcas (P), vdo de spn (SG) e feomagnétca (F), assm: M = 0, q EA = 0 (P) M = 0, q EA 0 (SG) M 0, q EA 0 (F) Pode-se vsualza a dfeença dos dos tpos de odem oentaconal P, SG do segunte modo [4]: 119

12 Supona-se que é possível ta fotogafas nstantâneas da confguação de spns, em ambos tpos de odem magnétca e em sucessvos ntevalos de tempo, Po um lado as sucessvas fotogafas de SG passam a se dêntcas ente s. Na ealdade, exstão flutuações témcas anda em T quando fo póxmo de 0, ou seja, cada spn etém a sua oentação po longos peíodos de tempo. Po outo lado, na fase P não só a oentação elatva ente os spns, senão também a oentação de um mesmo spn em sucessvos ntevalos de tempo acontece ao acaso. Este modelo de tansção de fases nas suas dfeentes vaantes tem sdo aplcado em meddas expementas paa avala os expoentes cítcos que caactezam o estado temodnâmco SG [57,58,78,79], e examna as lnas cítcas de tansção ou coexstênca de fases magnétcas [60,80,81]. O modelo de bloqueo supepaamagnétco fo poposto po Tolence e Toune [4,44] e Wolfat [8,83]; onde o estado vdo de spn é smla ao fenômeno de bloqueo ou congelamento de patículas de um únco domíno magnétco (supepaamagnetsmo de Néel). Em altas tempeatuas, essas patículas compotam-se paamagnetcamente; onde cada uma possu um gande númeo de átomos magnétcos coelaconados, ganando o nome de supe-paamagneto. Cada patícula tem seu pópo tempo de elaxação, dado pela le de Aenus, poém, em um sstema eal, exste uma dstbução destes tempos. O congelamento ocoe quando, ao esfa-se a amosta, é atngda uma tempeatua de bloqueo T B, onde as patículas mono-domíno ndvdual não podem vence a baea de enega E B, govenada pela ansotopa e a nteação com o campo aplcado. A ansotopa pode te ogem em um acoplamento dpola [39], em efetos de supefíce [4,83], em efetos de foma [4], etc. Potanto a dstbução de tempos de elaxação das patículas conduz a uma lenta elaxação da magnetzação [47,84-86] e da steese [48]. As nteações ente patículas que afetam o compotamento supepaamagnétco podem se avaladas, neste modelo, po uma tempeatua efetva, usando a le de Voge-Fulce poposta po Stkman e Wofat [87]. 10

13 Expementalmente, exste um ctéo paa aboda o poblema, baseado no tempo de medda. Paa cada tpo de expeênca, á um tempo caacteístco de medda τ m, tal que, se o tempo de elaxação τ do sstema a se meddo fo meno que τ m, o sstema apaentaá esta em equlíbo temodnâmco. Se, ao contáo, o tempo de elaxação τ do sstema a se meddo fo mao que τ m, o sstema estaá foa de equlíbo ou congelado. Potanto, a tempeatua T p, sea aquela em que as patículas começaam a bloquea-se, ou seja, em que τ τ m. Po consegunte, a tempeatua do pco devea depende da feqüênca de medda 1/τ m, sendo mas alta paa feqüêncas maoes. O nteesse ncal no estudo de Vdos de Spn (Spn Glass) fo despetado pela obsevação expemental de uma cúspde [88] (V. Cannella e J. A. Mydos, 197) na suscetbldade magnétca (em campos baxos) numa lga de Cu(Mn) com baxa dlução de Mn. Estudos po dfação de nêutons não mostaam pcos de Bagg em nenum compmento de onda abaxo de T g, que é a tempeatua onde ocoe a cúspde (T g ou T p, T f ). Dsmnundo-se a tempeatua, ao apoxma-se de T g, os tempos de elaxação tonam-se muto longos e o sstema começa a exb evesbldade [89], o que sugee que T g é algum tpo de tempeatua de congelamento. Abaxo de T g, a esposta a um campo magnétco é dependente da stóa temomagnétca da amosta. Deslgando-se o campo, a magnetzação emanente deca com o tempo. Emboa estes fenômenos team sdo obsevados pela pmea vez em amostas metálcas dluídas, fenômenos smlaes são obsevados em outos sstemas. Tas como: magnetos solantes [90], magnetos dpolaes [91], mstuas de mateas de feo e antfeoelétcos [9] e ceâmcas supecondutoas de alta tempeatua cítca. Atualmente, estas caacteístcas são econecdas como un ctéo paa a dentfção do compotamento SG. Paa explca os fenômenos obsevados nos SG, Edwad e Andeson [77] (1975) atbuam estes fenômenos à competção ente nteações de feo e antfeomagnétcas, dstbuídas aleatoamente na ede 11

14 cstalna. Eles fomulaan a ípotese de que a cúspde e o congelamento apaente em T g estão assocados a uma tansção de fase paa um estado, com uma dstbução de campos moleculaes que detemna a oentação de cada spn. Po exemplo, na lga metálca dluída Cu(Mn), a competção ente as nteações apaece devdo às osclações em snal da nteação de longo alcance RKKY ente os spns dos íons magnétcos aleatoamente posconados. Tal competção faz com que os spns, abaxo de T g, adquam oentações desodenadas. Desenvolvendo uma solução de campo médo, apesa de explca a cúspde na suscetbldade obsevada expementalmente, a teoa de Edwad e Andeson não pode explca os fenómenos de evesbldade nem os longos tempos de elaxação obsevados. Entetanto, sugu uma teoía mcoscópca constuída paa un modelo com nteações de alcance nfnto, poposto po Sengton e Kkpatc [93] (1975). Na teoa mcoscópca as pncpas popedades dos SG podem se qualtatvamente desctas pelo modelo de alcance nfnto. A edução em tempeatua é acompanada, neste modelo, po uma tansção de fase de um estado paamagnétco ou magnétcamente odenado paa uma fase que pode se camada não egódca. O estado fundamental é nfntamente degeneado, sto é, á um númeo nfnto de conjuntos de oentações de spn que coespondem à mesma enega no límte macoscópco. As baeas ente as dfeentes ealzações do estado fundamental são também nfntas. As popedades deste tpo de estado são desctas não po um, mas po um conjunto nfnto de paâmetos de odem. A degeneescênca do estado fundamental em um SG vem da fustação ente os acoplamentos magnétcos. Tanto tentatvas de apoxma o modelo de alcance nfnto paa SG eas, quanto modelos de cuto alcance com nteações ente pmeos vznos, pemanecem com elevânca não claa na descção quanttatva dos esultados expementas. Emboa uma teoa paa SG eas com nteações fntas anda não esteja acabada, de um modo geal, acedta se que as fases SG epesentam um novo estado físco da matea. 1

15 Fatos Expementas A suscetbldade magnétca DC é evesível em todos os SG estudados e consttu o cítéo mas smples paa dentfca uma fase SG. A tempeatua T g, onde ocoe a evesbldade, é consdeada a tempeatua de tansção coespondente. Na pesença de um campo magnétco exteno baxo, a suscetbldade pemanece evesível, mas começa a ocoe nclusve a tempeatuas mas baxas quando o campo aumenta [94]. Outa caacteístca fundamental nos SG é seu compotamento dnâmco, caactezado po longos tempos de elaxação. Po exemplo, a pate eal da suscetbldade AC, χ (ω) tem fote dependênca com a feqüênca ω [37]. O pco em T g (ω) alaga se e desloca se paa tempeatuas mas altas e quando ω aumenta decesce sua ampltude [95]. No entanto, a una fequênca fxa, o aumento do campo magnétco não desloca o pco, somente o alaga. A dspesão em fequênca de χ (ω) é acompanada po absoção de potênca, de modo que a pate magnáa χ (ω) da suscetbldade é dfeente de zeo en SG [96]. A técnca expemental mas usada paa estuda a dnâmca de SG é sem dúvda a do espalamento de nêutons (NS), que possblta a obsevação deta da evolução da coelação de spns numa faxa de tempo (~10 1 s), bem mas baxo do que a faxa obsevada em meddas de suscetbldade AC (~10 4 s). O uso da espectoscopa Mössbaue (MS) que apesenta tempos caacteístcos (~10 6 s), tempos ntemedáos em elação aos tempos das técncas acma, são muto nteessantes paa estudos de dnâmca de SG. Mas a aplcação desta técnca em alguns sstemas apesenta ceta dfculdade paa dstngu-se os efetos de elaxação de uma dstbução estátca de campos pefnos, gealmente pesentes em SG. A dstnção a se feta nestes casos é: pmeo, ente os efetos de elaxação que são obsevados quando o campo pefno é dependente do tempo, e segundo, ente os efetos causados pela natualeza dnâmca do congelamento SG. Tal dstnção é devdo ao tempo caacteístco de medda da espectoscopía Mössbaue. E este tempo, po sua 13

16 vez é esultado de uma tansção magnétca bem mas alta do que a obsevada po suscetbldade DC. Uma questão muto mpotante, dz espeto à natueza da fontea ente a fase SG e a odem magnétca coespondente. É um fato demonstado, expementalmente, que a tansção paa uma fase SG é possível não somente na fase paamagnétca, mas também nos estados magnétcamente odenados. Sendo que este últmo tpo de tansção é usualmente camado de e-entante [8]. 14

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