Acórdão do Tribunal da Relação do Porto. 1- Introdução

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Transcrição:

PN 932.021; Ap.: TC. FM. Matosinhos, 6º juízo; Ap.e2: Ap.a3:. Acórdão do Tribunal da Relação do Porto 1- Introdução (a) A Ap.e discorda da decisão pela qual foi condenada a restituir a quantia de Pte. 10 000 000$00, ou seja, 4 9 879,79, nulo o mútuo por vício de forma. (b) Ar gumentou a sentença recorrida: [ a] A causa de pedir nesta acção tal como vem configurada pela [Ap.a] e assim aceite pelo [Ap.o], é o contrato de mútuo; [ b] Como o mútuo em causa se reporta a valor superior a Pte. 400 000$00, o mesmo só seria válido se fosse celebrado por escritura pública, art. 1143 CC, red. ant. 1998; [ c] Sendo assim tal contrato é nulo..., o que impõe a restituição de tudo o que tenha sido prestado, que no caso foi a quantia emprestada, e a realizar pela [ Ap.e] ; [ d] Encontra-se esta obrigada ainda aos juros de mora, desde a citação, à taxa legal. 2- Conclusões4: 1 Vistos: Des. 520); Des. (1329). 2 Adv.: Dr. 3 Adv.: Dr.. 4 Juntou transcrição dos depoimentos gravados. 1

(a) Por Acórdão da Relação do Porto foi orden ada a ampliação da matéria de facto, mediante quesito adicional: Q7 A [Ap.a] entregou ao falecido a quantia referida no documento contrato mútuo? (b) Tal quantia, como se vê do referido escrito era de Pte. 10 000 000$00, em dinheiro; (c) Realizada a audiência de julgamento foi dada resposta provado ao quesito em causa; (d) É este, e só este, o único ponto de facto que se considera incorr ectamente julgado, pois a resposta d everia ter sido não provado; (e) Sendo certo que os concretos meios prob atórios a impunham e impõem: depoimentos das três testemunhas ouvidas em audiência, todas oferecidas pela Ap.a e únicas que depuseram ao dito quesito5; (f) Vejamos: testemunha não v iu, nem tão pouco tem conhecimento da entrega dos Pte. 10 000 000$00, desconhecendo quanto tinha sido emprestado na totalidade, e p resenciou apenas a três ou quatro entregas de dinheiro no montante de Pte. 1 000 000$0 cada uma; (g) E acrescentou que tais entregas e empréstimos foram efectuados pela também testemunha que à data vivia maritalmente com a Ap.a; (h) Testemunha : contrariou o que a anterior e posterior disseram; afirmou que embora não tivesse presenciado a entrega do dinheiro, assistiu ao pedido do falecido no sentid o de a Ap.a lhe emprestar Pte. 10 000 000$00, mas também disse que lhe r eferiu Ter sido o companheiro desta que lhe havia emprestado, de uma vez só, Pte. 10 000 000$00; (i) Testemunha, à data dos factos, companheiro da Ap.a, e à época do depoimento já marido: contrariou abertamente a testemunha anterior, e afirmou que os Pte. 10 000 000$00 foram emprestados por diversas vezes, ao longo do tempo, na casa em que todos residiam, ou no banco, em cheques, transferências e dinheiro, não podendo contudo precisar as datas, nem tão pouco os montantes de tais empréstimos parcelares; (j) Acrescentou que era ele quem entregava e emprestava o dinheiro, tendo o montante de contrato mútuo ficado em nome da recorrid a, por estar a divorciar- 2

se: o dinheiro emprestado pertencia-lhe, mas como vivia maritalmente com a Ap.a era dos dois6; (k) Desde logo, esta testemunha devia ter sido A. na presente acção e, consequentemente, era pessoa interessadíssima no desfecho da causa; (l) Ora, o que indagava o Q7, era se a Ap.a entregou a o a quantia referida no escrito, ou seja, se ela e só ela, lhe entregou, em 86/01/02, e em dinheiro, Pte. 10 000 000$00, a título de empréstimo; (m) Mas da prova produzida resulta, antes do mais, que não foi a Ap.a quem entregou (emprestou), o que quer que fosse ao falecido, naquela data, ou em qualquer outra data; (n) Na verdade, a ter existido entregas e empréstimos, os mesmos foram efectuados pela testemunha (o) Por outro lado, não se provou mesmo que em 86/01/02, ou em qualquer outra data, a Ap.a ou tenham entregue e emprestado Pte. 10 000 000$00 ao falecido; (p) Quando muito, terá ficado provado que a testemunha, por diversas vezes, entregou quantias não apuradas a, sendo certo que o mesmo ia pagando os empréstimos efectuados; (q) Termos em que nunca se deveria ter dado como provado que a Ap.a, 86/01/02, entregou ao falecido a quantia de Pte. 10 000 000$00, como consta da sentença; (r) Deve esta ser revogada, dando-se como não provado Q7, e julgado improcedente o pedido. 3- Contra-alegações (a) Da inquirição feita às testemunhas, mormente a, não pode extrair-se a ilação pretendida pela Ap.e; (b) Tanto mais que, como resulta da transcrição (e ainda mais da gravação) a instância foi levada a cabo em moldes e de forma a retirar-lhe credibilidade; 5 A Ap.e prescindiu da audição das testemunhas por si indicadas. 6 Frisou que não era só da recorrida. 3

(c) Por outro lado, o contrato de mútuo em que assenta a presente acção, não tendo sido posto em causa quanto à sua fidedignidade, é nulo por vício de forma; (d) E esta é a base concreta, definitiva e real para a condenação de a restituir a quantia de Pte. 10 000 000$00, correspond ente a 49 879,79, acrescida de juros à taxa legal desde a citação e até integral p agamento; (e) Ou seja, deve a sentença recorrida ser confirmada. 4.1.- Matéria assente: (1) A folhas 4 dos autos encontra-se um documento, assinado pela Ap.a e pelo falecido, datado 86/01/02... intitulado Contrato de Mútuo, e do qual consta que entre a primeira, na qualidade de mutuante, e este último, na qualidade de mutuário, foi celebrado um contrato de mútuo, mediante o qual ela a ele lhe emprestou a qu antia de Pte. 10 000 000$00, que este restituiria em 87/01/02, podendo o prazo ser renovado até que a Ap.a exigisse a liquidação; (2) A Ap.a entregou ao falecido a quantia referida no documento Contrato de Mútuo. 4.2.- Justificação: Os factos provados basearam-se na globalidade dos depoimentos prestados em audiência, conjugados designadamente co m a prova documental: (a), por ser das relações da Ap.a e ter conhecido, e assistido por várias vezes a pedidos que aquela a este dirigia de devolução de dinheiro emprestado, enquanto assistiu [mesmo] à entrega de dinheiro emprestado: testemunha isenta e principalmente lógica; (b), da Ap.a e do falecido ; relatou que este lhe disse que àquela devia dinheiro, capital destinado a um negócio de chapa de cobre: foi apenas nesta parte que o depoimento foi tomado em consideração; (c), marido da Ap.a; afirmou peremptoriamente ter entregue, por conta dela, por várias vezes, dinheiro ao falecido ; e entre os anos de 1978 e 1986, entregou-lhe a quantia global de cerca de Pte. 20 000 000$00, 4

enquanto o montante em debate resulta de uma substituição de letra de câmbio, na sequência da qual foi escrito o contrato de mútuo junto com a p.i.: depoimento conforme à experiência e à no rmalidade. 5- Recurso: pronto para julgamento. 6- Final: (1) A recorrente quer demonstrar a relevância nula dos 3 depoimentos da audiência, que afinal justificariam a cor recção táctica de ter prescindido das testemunhas indicadas por si. Por outro lado, diz a recorrida que apenas se firmou no fim de contas na desconstrução do d epoimento do hoje marido desta, mas inutilizado pela forma inaceitável da instân cia. Quer a audição da fita gravad a, quer a leitura do depoimento transcrito integralmente e oferecido à crítica na minuta das alegações do recurso, apesar de tudo, indicam que o depoente foi submetido a uma pressão desadequada à inteligibilidade do acto e sobretudo à idade da testemunha (63 anos): o absurdo do texto, conjugado com o presente entendimento do alcan ce instrumental da acusação deduzida no processocrime, instaurado por motivo de depoimento precedente, e em audiência anulada, exigem até que nem se atenda ao menor relevo, anotado na justificação da resposta a q 7. C ontudo, mas fazendo apelo justamente a este despacho, ter emos de convir na exactidão das utilidades tiradas pelo tribunal dos outros dois depoimentos: anotemos que a Ap.e prescindiu das testemunhas depois de ouvidas aquelas duas. Ora, é daqui, desses dois depoimentos, bastando a síntese do mérito relativo de cada um deles, que resulta o convencimento da justeza quanto ao fixar do único ponto de facto em dúvida: não há razão alguma, pois, nas conclusões do recurso. Na verdade, em face de não ter logrado d esfazer este nó problemático, depois, o direito aplicável inquestionado está, e bem. (2) Por conseguinte, visto o disposto nos artºs 712 CPC e 220,280/1, 289/1, 1143 CC, decidem manter inteiramente a sentença recorrida. 5

7. Custas: pela Ap.e, sucumbente. 6