Mensuração do poder de mercado no comércio internacional de soja em grãos

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1 MENSURAÇÃO DO ODER DE MERCADO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL DE SOJA EM GRÃOS ARESENTACAO ORAL-Economa e Gesão no Agronegóco ALEXANDRE GERVÁSIO DE SOUSA ; MARCELO JOSÉ BRAGA 2..IEA, BRASÍLIA - DF - BRASIL; 2.UFV, VIÇOSA - MG - BRASIL. Mensuração do poder de mercado no comérco nernaconal de soja em grãos Grupo de esqusa: Economa e Gesão no Agronegóco Resumo Brasl, Argenna e EUA domnam o mercado nernaconal de soja em grãos, sendo responsáves por cerca de 90% de oda a soja comercalzada no mundo. Dada esa ala concenração de mercado, o esudo adoa a abordagem da Nova Organzação Indusral Empírca (NEIO) para medr o poder de mercado ndvdual deses rês produores na exporação de soja em grãos para Chna e Unão Européa - 5. Ulzou-se o méodo de Mínmos Quadrados em Dos Eságos (2SLS) para a esmava da curva de demanda por exporação e das relações de ofera de exporação. Os resulados ndcam que deve-se rejear a hpóese de que Brasl, Argenna e EUA ajam compevamene ou como olgopolsas de Courno, exercendo, porano, um poder de mercado nermedáro enre esses dos modelos, conudo mas próxmos da compeção perfea que de um olgopólo de Courno. alavras-chave: oder de mercado; NEIO; Commodes agrícolas; Soja. JEL Classfcaon: C32, F2, L3. Absrac Brazl, Argenna and he USA domnae he nernaonal rade of soybeans. They have abou 90% of hs marke ogeher. Due o hs hgh marke share, he New Emprcal Indusral Organzaon (NEIO) approach was used o measure he ndvdual marke power of hese hree producers n soybeans expor o Chna and European Unon - 5. The Two Sages Leas Squares (2SLS) mehod was used o esmae he demand curve for expor and he relaons of expor offer. The resuls ndcae ha he hypohess ha Brazl, Argenna and he USA ac compevely or as Courno olgopolss should be rejeced. Therefore hese hree producers pracce an nermedae marke power, among ha expeced for hose models, however closer o perfec compeon han o a Courno olgopoly. Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural

2 Key-Words: Marke power; NEIO; Agrculural commodes; Soybeans. Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural 2

3 . Inrodução As commodes agrícolas são comumene produzdas em ceros países, devdo às condções nauras favoráves, e consumdas por oda pare do mundo. Esa suação perme que um pequeno número de países, ou aé mesmo que apenas um país domne as exporações no mercado mundal, o que, poencalmene, nduz o exercíco do poder de mercado. Além dsso, muos mercados agrícolas nernaconas esão sujeos a nervenções governamenas, grandes nermedáros comercas e acordos nernaconas. Com sso, quano mas os governos e nermedáros comercas esverem envolvdos no comérco, maor é a probabldade que exsam dsorções que possblem que o mercado dvrja do modelo compevo (SCHMITZ, 986 apud McCalla, 98). O mercado mundal de soja em grãos é caracerzado pela ala concenração de mercado. Como mosra a Tabela, na prmera meade da década de 980, os EUA domnavam o mercado mundal desa oleagnosa. Apesar da parcpação oal no mercado de EUA, Brasl e Argenna não er sofrdo grandes varações, observou-se, nas úlmas duas décadas, uma grande mudança na parcpação de mercado dos rês maores exporadores de soja em grãos (Tabela ). Tabela : arcpação no mercado mundal de soja em grãos. aíses EUA 80% 40% Brasl 5% 35% Argenna 0% 5% Toal 95% 90% Fone: FAO, Com a consoldação do Brasl e da Argenna como grandes exporadores de soja em grãos esse mercado dexou de ser caracerzado como um mercado com uma frma domnane para ser caracerzado como um mercado em olgopólo. Nese conexo, ck e ark (99) esudaram o mercado dos EUA, desenvolvendo uma abordagem baseada nas decsões de preços, a qual possblou o ese esaísco do poder de mercado; e Susano (2006) ulzou um modelo baseado na Nova Organzação Indusral Empírca (NEIO) com o nuo de verfcar e mensurar o exercíco de poder de mercado. Ambos os esudos concluíram que o mercado nernaconal de soja em grão e farelo é compevo. Conudo, o rabalho de ck e ark (99) lmou-se à analse do mercado dos EUA e apesar de Susano (2006) er esudado o mercado mundal da soja, o fao de se er ulzado dados agregados de ofera e demanda (para o mercado como um odo), não há verfcação do poder de mercado ndvdual. Dessa forma, a prncpal conrbução dese rabalho é a verfcação da exsênca e a mensuração do poder de mercado ndvdual dos EUA, Brasl e Argenna na exporação de soja para Chna e UE-5, defndos como mercado relevane, poso que, em conjuno, mporam cerca de 70% de oda a soja Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural 3

4 comercalzada no mundo no período de 985 a 2005 (FAO, 2008), ulzando-se como nsrumenal um modelo esruural da NEIO. O argo esa organzado em rês seções, além desa nrodução: na próxma são apresenadas as prncpas crcas e lmações da abordagem Esruura-Condua- Desempenho (ECD) e desenvolve-se o modelo esruural básco da NEIO, além dsso, apresenam-se os modelos economércos, o méodo de esmação e relaconam-se as fones dos dados ulzados; nas duas seções segunes apresenam-se, respecvamene, os resulados e dscussões; e as conclusões do esudo. 2. Meodologa 2.. Referencal Teórco Uma medda aproprada do poder de mercado é a dsanca enre preço () e o cuso margnal ( CMg ), ou seja, a habldade de uma frma ou ndúsra de pracar um preço acma do cuso margnal. Uma medda admensonal do poder de mercado é o índce de Lerner (BRAGANÇA, 2005). O índce de Lerner pode ser meddo dreamene quando dados adequados do cuso margnal das frmas esão dsponíves. Conudo, ese po de nformação raramene esá dsponível. Grande pare das pesqusas ulzando a abordagem da ECD adoa uma proxy para o índce de Lerner, ulzando-se o cuso varável médo ao nvés do cuso margnal. Enreano, exceo para frmas compevas em equlíbro de longo prazo, o cuso varável médo não é uma boa aproxmação do cuso margnal (DEODHAR e ANDEY, 2006). Ademas, meddas de lucro e de axas de reorno obdos a parr de dados conábes ambém não são bons subsuos como proxy do desempenho. O uso de dados conábes é crcado, prncpalmene, por defnções dferenes de cuso e capal, emprego de regras arbráras de deprecação e o raameno nadequado de gasos com propaganda e esqusa e Desenvolvmeno (&D) (CARLTON e ERLOFF, 2005). Oura críca ao paradgma da ECD é relaconada à valdade dos eses do modelo da ECD. A assmera ecnológca e a efcênca corporava podem causar a observada correlação posva enre a concenração da ndúsra e o desempenho. Iso é, algumas frmas são mas efcenes que ouras, produzndo a um cuso menor. As frmas efcenes crescem com o empo, resulando em frmas maores e mas efcenes e, porano, aumenando a concenração de mercado (va expansão de sua parcpação). Duas mplcações desa hpóese é que, nese caso: o sucesso de uma frma é explcado por sua parcpação de mercado e não pela concenração da ndúsra; e maor concenração e lucros não são resulado de um comporameno colusvo. Consequenemene, a relação posva enre concenração de mercado e lucros pode ser espúra (LEE, 2007). O surgmeno da NEIO fo movado por essas crícas. A NEIO ulza modelos economércos esruuras compleos baseados na eora formal de maxmzação de lucro para se esmar o grau de poder de mercado em uma ndúsra ou de cada frma O índce de Lerner é expresso por L CMg =. Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural 4

5 ndvdualmene. No modelo ulzado nese argo, o objevo é se esmar o poder de mercado de cada agene econômco, ulzando-se um modelo esruural. Supondo-se um mercado em olgopólo, o problema da -ésma frma é dado por Arg max q [ R ( Q, q, Z) C ( q, W )] () onde R é a recea oal e para o problema () é C é o cuso oal desa frma. A condção de prmera ordem RMg = CMg (2) A recea oal pode ser descra pela equação (3) R = ( Q, Z) q (3) onde ( Q, Z) é a demanda nversa do mercado dado como função da quandade oal = demandada pelo mercado ( Q q ) ; Z é uma varável deslocadora da demanda (normalmene a renda); q é a quandade produzda pela -ésma frma; e W, na equação (), é uma varável deslocadora do cuso. Da equação (3), obém-se a recea margnal da -ésma frma: RMg Q = + q Q q (4) onde Q q q j = + = ( +ν ) = λ j q (5) o que perme reescrever a equação (4) como: RMg = + λq Q (6) Na equação (5), ν é a varação conjunural. Ela expressa a expecava da -ésma frma quano à varação na quandade oal oferada no mercado dada uma varação em sua produção q ). Da varação conjunural, obém-se o chamado parâmero de ( comporameno ( λ ). Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural 5

6 arndo-se da expressão do índce de Lerner e das relações (2) e (4), o índce de Lerner pode ser reescro como: CMg Q λq Q λs λs L = = = = Q ε ε (7) Ou seja, o índce de Lerner da -ésma frma pode ser reescro como uma função de S e da seu parâmero comporamenal ( ) elascdade-preço do mercado em quesão ( ) λ, de sua parcpação no mercado ( ) ε. Assm, a expecava eórca para o parâmero comporamenal, a varação conjunural e o índce de Lerner de uma frma é apresenada na Tabela 2. Tabela 2: Expecavas eórcas para o parâmero comporamenal, a varação conjunural e o índce de Lerner de uma frma, segundo alguns modelos eórcos. Modelos Teórcos λ ν Concorrenca erfea 0-0 Courno + 0 n ε Carel + n n- ε Fone: Elaborado pelo auor. Noa: + n represena o número de frmas no mercado. Supondo-se uma equação de demanda nversa especfcada de forma lnear como = α + α + α + α + (8) 0 Q 2Z 3ZQ u L onde é o preço de mercado; e u é um ermo de erro aleaóro, obém-se a recea margnal da -ésma frma: RMg = + λ q = + ( α + α 3Z ) λq Q (9) Supondo-se, anda, que a função de cuso margnal assuma a segune forma funconal CMg = 0 + βq + β 2W + u2 β, (0) Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural 6

7 onde u 2 é um ermo de erro aleaóro, e ulzado-se a equação (2) e (9) chega-se à segune expressão para a relação de ofera: = β ( β u () 0 + β αλ ) q λα 3Zq + 2W + 2 Dessa forma, o modelo exge que se esme a curva de demanda de mercado, equação (8), e as relações de ofera, equação (), para que se possa ober uma esmava do grau de poder de mercado exercdo por cada frma. Dada a especfcação do modelo, o parâmero α 3 da equação de demanda deve ser esascamene sgnfcavo para que o parâmero comporamenal ( λ ) seja denfcado, a parr da razão enre o coefcene da varável Zq da relação de ofera e o parâmero α 3 da curva de demanda de mercado. Apesar de er sdo orgnalmene concebdo para o esudo do poder de mercado em uma ndúsra, ese modelo ambém em sdo aplcado à eora do comérco nernaconal, como no rabalho de aerson e Abbo (994), onde se esuda o mercado de um produo específco, com os índces das equações de () a () represenando os países parcpanes do mercado, não mas as frmas Modelo Economérco O modelo economérco para a curva de demanda seguu a especfcação lnear, como na equação (8), mas acrescenando-se ouros deermnanes, como se segue (2) Sunflwr Ol _ mpor = α 0 + αq + α 2Z + α 3Z Q + α 4 + α 5 + α 6Q + η Nese modelo, é o preço nernaconal da soja em grãos em valores reas, em US$/; é o preço nernaconal da soja em grãos em valores reas, em US$/, defasado de um período; Q é a quandade de soja mporada pela Chna e UE-5, em 000; Z é a axa de crescmeno médo do roduo Naconal Bruo (NB) da Chna e da UE-5; é o preço nernaconal do grassol em valores reas, em US$/; Sunflwr Ol mpor Q _ é a quandade de óleo de soja mporada pela Chna e EU-5, em 000; η é um ermo de erro aleaóro. O modelo para a esmava das relações de ofera seguu a especfcação da equação (), endo-se β ( + η (3) eroleo = 0 + β αλ ) q λα 3Z q + β 2 + β3 2 Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural 7

8 onde o índce refere-se aos países: Brasl, Argenna e EUA. Fo esmada uma relação de ofera de exporação de soja em grãos para cada um deses países. As novas varáves ncluídas em (3) são defndas como q é a quandade de soja em grãos exporada pelo país, em 000; Z q é o produo enre Z e q ; eroleo é o preço do peróleo no país, expressos na moeda correne por barrl, em valores reas; η é um ermo de erro aleaóro. 2 Na equação (2), esperou-se que se relaconasse posvamene com Ol mpor e Q _ e negavamene com, Q, Z Q esperou-se que se relaconasse posvamene com odos seus regressores: eroleo e. Z, Sunflwr ; enquano que nas relações de ofera q, Z q, 2.3. Méodo de Esmação 2 A especfcação de curvas de demanda e relações de ofera leva nevavelmene à consrução de modelos economércos com varáves endógenas como explcavas, pos, nese caso, preço e quandade são deermnados smulaneamene. O problema da endogenedade de uma varável explcava é sua correlação como o ermo de erro. Seguese, porano, que a aplcação do méodo Mínmos Quadrados Ordnáros (OLS) conduz a esmavas vesadas e não conssenes dos esmadores do modelo. O méodo Mínmos Quadrados em Dos Eságos (2SLS) é uma alernava para a esmava conssene deses esmadores. Escrevendo o modelo economérco como y = Yβ + X γ + u (4) onde y é o veor Tx da varável dependene, Y é a marz das observações das varáves endógenas correnes que enram como varáves explcavas no modelo, X é a marz de observações das varáves explcavas exógenas e β e γ são os coefcenes do modelo. A equação (4) pode ser reescra do segune modo: y = Z α + u (5) onde Z = [ Y X ] e α ' = [ β ' γ '] endógenas pode ser escra como [ ]. A marz de dados para odas as varáves não X = X X 2, onde X 2 é a marz das observações das varáves nsrumenas (IV), nclundo varáves exógenas não ncluídas no modelo economérco e varáves endógenas defasadas (predeermnadas). Assm, em-se 2 O desenvolvmeno do esmador 2SLS esá baseado em Johnson e Dnardo (200) e Judge e al. (988). Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural 8

9 X ( X ' X ) X ' Y = X = Yˆ = Y v φ (6) Na equação (6), Yˆ é o veor de varáves endógenas nsrumenalzadas e v é um veor de erros aleaóros decorrenes desa nsrumenalzação. Como Yˆ é uma combnação lnear de varáves exógenas e predeermnadas, esa não será correlaconada com o ermo de erro u do modelo (4). Dessa forma, fazendo Z ˆ = [ Yˆ X ], o esmador 2SLS pode ser especfcado como ' ' ˆ α = ( Zˆ Z ˆ ) Zˆ y (7) 2.4. Fone de Dados Sunflwr Ol mpor Os valores referenes às varáves, Q,, Q _ e q veram como fone o Food and Agrculure Organzaon of he Uned Naons (FAO), que se enconra dsponível em FAO (2008). A varável Z fo consruída a parr dos ndcadores de desenvolvmeno do The World Bank (2004). A varável orgem o InfraonDaa (2008). eroleo, por sua vez, eve como 3. Resulados e Dscussão 3.. Esaíscas Descrvas das Varáves Empregadas no Esudo A Tabela 3 apresena as esaíscas descrvas das varáves ulzadas no esudo, referenes ao período de 985 a Esmação da Curva de Demanda por Exporação e das Relações de Ofera de Exporação A curva de demanda fo esmada pelo modelo (2), pelo méodo 2SLS, a fm de se ober esmavas conssenes dos esmadores, vso que, a smulanedade na deermnação das varáves preço e quandade é esperada em equações de demanda e relações de ofera. Nesa esmava, a varável quandade ( ) Q fo defnda como endógena, sendo nsrumenalzada pelas varáves exógenas da equação e pela própra varável defasada de e 2 períodos. A Tabela 4 apresena os prncpas resulados da esmação. Os resulados mosram que a varável preço defasada de um período ( ) sgnfcava na explcação da varável preço ( ) demandada ( ) não fo, na curva de demanda. A quandade Q é sgnfcava e apresenou o snal esperado. Do coefcene de Q, emse que o aumeno da quandade demanda em oneladas devera ser concomane com uma redução de 4,3 US$/ no preço da soja. No grupo de varáves deslocadoras da demanda, em-se a axa de crescmeno médo do NB da UE-5 e da Chna ( Z ), que um grande mpaco sobre o preço: um aumeno de % em Z eleva os preços em 7,38 US$/. O grassol é um subsuo da soja, Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural 9

10 Sunflwr porano, esperava-se que o preço do grassol ( ) esvesse posvamene Sunflwr correlaconada com. Os resulados ndcam que o aumeno de US$/ em produz um aumeno de 0,5 US$/ em. Além dsso, em-se que a demanda de Ol mpor exporações de óleo de soja ( ) aumeno de oneladas em Q _ é posvamene correlaconada com Ol mpor Q _ leva a um aumeno de 2,28 US$/ em Q. Um O coefcene da varável Z não possu uma nerpreação econômca, conudo espera-se que ese coefcene seja negavo e sgnfcavo. Sua sgnfcânca é mporane λ de cada país.. para que se obenha a denfcação do parâmero comporamenal ( ) O cálculo da elascdade-preço da demanda 3 ( = 0,47) ε revela que a demanda por exporações de soja em grão pelo mercado defndo por Chna e UE-5 é nelásca. Iso levara a uma redução menos que proporconal na mplca que um aumeno nos preços ( ) quandade demandada ( Q ) mercado.. Ese é um dos condconanes para o exercíco de poder de Tabela 3: Esaíscas descrvas para as varáves envolvdas no esudo, Varável Undade Méda Desvo adrão Mínmo Máxmo n + US$/ 259,63 36, ,67 345,23 2 Q , ,97 989, ,03 2 Z ++ % 6,2603,3686 3,5609 8,993 2 Sunflwr US$/ 700,74 523,2 259,7 2080,8 2 Ol mpor Q _ ,72 822,74 364,78 368,77 2 q AR , ,67 448,24 995,34 2 q ,87 662,66 200,5 995,34 2 BR q , ,87 589,67 3,47 2 EUA eroleo +++ AR $/bbl 53,799 47,26 5,34 56,3 2 eroleo BR R$/bbl 58,64 38,75 8,55 25,86 2 eroleo EUA US$/bbl 28,98 0,32 5,35 53,77 2 Noa: + n é o número de observações; ++ Os valores de da sére foram nerpolados pela axa geomérca de crescmeno do período; +++ Expresso em pesos argennos. Fone: Resulados da esqusa. 3 Dada a especfcação da curva de demanda equação (2), a elascdade-preço da demanda é expressa por ε ( α + α 3 Z ) Q =. Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural 0

11 As relações de ofera, por sua vez, foram esmadas pelo modelo (3), ulzando-se o méodo 2SLS, poso que, assm como nas curvas de demanda, ambém se espera a smulanedade na deermnação das varáves preço e quandade nas relações de ofera. Fo esmada uma relação de ofera para cada grande exporador: Brasl, Argenna e EUA. Nesas esmavas, a varável quandade exporada ( q - onde o índce represena o país analsado) fo defnda como endógena, sendo nsrumenalzada pelas varáves exógenas de cada equação, pela própra varável defasada de e 2 períodos e pelas prod varáves quandade produzda ( Q, defnda em 000) e área planada ( AC, defnda em hecares), referene a cada país. A Tabela 5 apresena os prncpas resulados da esmação. Tabela 4: Esmava da demanda de exporações de soja em grãos por 2SLS com como varável dependene, equação (2). Varável Q Z Coefcenes 0,0795 (0,43) -0,0043*** (-3,40) 7,3765** (2,45) Z Q -0,0033*** (-3,27) Sunflwr 0,539*** (2,57) mpor Q _ 0,0228** Ol Consane (,97) 275,25*** (4,32) R² = 0,8540 Tese de Sargan: χ² (5) = 8,384 (p-val = 0,363) ε = -0,47 Insrumenos: varáves exógenas e a varável endógena defasada de e 2 períodos. Noa: *** sgnfcavo a %; ** Sgnfcavo a 5%; * sgnfcavo a 0%; Os valores enre parêneses referem-se à esaísca. Fone: Resulados da esqusa. Nas relações de ofera, a varável preço defasada de um período ( ) fo sgnfcava como varável explcava do preço ( ). A quandade oferada ( q ) mosrou-se sgnfcava e posvamene correlaconada com. Os coefcenes de q revelam que a Argenna aumenara sua quandade exporada em oneladas Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural

12 medane um aumeno em de 7,0 US$/; o Brasl exgra um aumeno de 4,4 US$/ para aumenar suas exporações nese monane; enquano que os EUA aumenaram sua quandade exporada em oneladas medane um aumeno de apenas 0,7 US$/ eroleo mosrou-se sgnfcava apenas para a no preço. A varável preço do peróleo ( ) deermnação da relação de ofera dos EUA, ndcando uma correlação posva com. Tabela 5: Esmava das relações de ofera de exporação de soja em grãos para Argenna, Brasl, EUA por 2SLS com como varável dependene, equação (3). Varável Argenna Brasl EUA 0,424*** 0,874** 0,207*** (2,70) (,9) (3,6) 0,0070*** 0,0044*** 0,0007** q (3,84) (2,03) (,82) Z q 0,0005** 0,0004* 0,00006 eroleo Consane (,97) (,65) (,4) 0,2239 0,266 0,235* (0,62) (,05) (,7) 200,4949*** 95,62*** 8,2255*** (6,62) (6,09) (4,83) R² 0,888 0,8927 0,9266 Tese de Sargan - χ² () 4,862 6,746 6,2 (p-val = 0,889) (p-val = 0,56) (p-val = 0,335) Insrumenos: varáves exógenas, quandade produzda, área planada e as varáves endógenas defasadas de e 2 períodos. Noa: *** sgnfcavo a %; ** Sgnfcavo a 5%; * sgnfcavo a 0%; Os valores enre parêneses referem-se à esaísca. Fone: Resulados da esqusa. A varável Z q, assm como Z Q, não possu uma nerpreação econômca. Enreano, espera-se que ela apresene um coefcene posvo quando ncluída na relação de ofera. A parr do coefcene de Z q não se pode nferr dreamene sobre a exsênca de poder de mercado, poso que, não se em uma esmava da varânca do parâmero comporamenal ( λ ). O parâmero λ é obdo pelo negavo da razão enre os coefcenes da varável Z q, da relação de ofera, e Z Q, da curva de demanda Verfcação e Mensuração do oder de Mercado Dada a consrução do modelo, a esmação da curva de demanda e das relações de λ. ofera não fornecem uma esmava drea da varânca do parâmero comporamenal ( ) A fm de se ober uma esmava da varânca de λ, realzou-se o procedmeno de Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural 2

13 boosrap. Ese procedmeno é um méodo não paramérco de nferênca esaísca baseada na reamosragem dos dados (JOHNSTON e DINARDO, 200). Nese rabalho, o procedmeno fo realzado com 000 erações para os modelos (2) e (3), onde λ fo calculado em cada eração, obendo-se, assm, uma esmava da varânca. Os desvos padrão de cada λ são apresenados na Tabela 6. De acordo com os resulados, deve-se rejear a hpóese de que os rês maores exporadores de soja em grãos ajam como omadores de preço ( λ = 0), no mercado nernaconal. Ademas, rejea-se a hpóese de que os países analsados comporem-se como em um mercado em olgopólo de Courno ( λ = ). Há, porano, uma clara ndcação de que Brasl, Argenna e EUA exerçam um poder de mercado nermedáro, enre um mercado em concorrênca perfea e em olgopólo de Courno, nas exporações de soja em grão para UE-5 e Chna. Tabela 6: Esmava de λ e seu desvo padrão por boosrap, índce de Lerner e ese de hpóese para concorrênca perfea (C) e olgopólo de Courno. aís λ Desvo adrão Índce de Lerner + C H : λ ( 0) 0 = Courno H : λ ( ) 0 = Argenna 0,2468 0,9324 0,0632 (8,37)*** (-25,53)*** Brasl 0,659 0,6879 0,047 (7,62)*** (-38,32)*** EUA 0,0308 0,4 0,034 (8,53)*** (-268,60)*** Noa: + calculado segundo a equação (7); *** sgnfcavo a %; Os valores enre parêneses referem-se à esaísca. Fone: Resulados da esqusa Analsando-se os valores de λ e os índces de Lerner, em-se que os EUA, apesar de possuírem a maor concenração de mercado, é o país que possu os menores valores do parâmero comporamenal e do índce de Lerner. Ese resulado pode ser jusfcado pelos alos subsídos recebdos pelos agrculores dese país. O que faz com que as decsões de exporação de soja nos EUA se baseem menos em um possível comporameno esraégco. Em relação ao Brasl e à Argenna, ese possu um parâmero comporamenal maor, mas devdo à sua menor parcpação de mercado, no período analsado (veja a Tabela para valores das parcpações de mercado de 2005), a Argenna possu um índce de Lerner menor que o do Brasl. Ese ndíco de exercíco de poder de mercado ajuda a jusfcar a rápda expansão da parcpação de mercado de Brasl e Argenna no mercado da soja em grãos nas úlmas duas décadas. Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural 3

14 4. Conclusões Nese esudo adoou-se a abordagem da Nova Organzação Indusral Empírca (NEIO) para verfcar a exsênca e mensurar o poder de mercado ndvdual de Brasl, Argenna e EUA na exporação de soja em grãos para Chna e UE-5. Ulzou-se o méodo de 2SLS para a esmava da curva de demanda por exporação e das relações de ofera de exporação, com o nuo de se evar o vés causado pela endogenedade das varáves preço e quandade. Na análse dese mercado, rejea-se a hpóese de que Brasl, Argenna e EUA ajam como omadores de preço ou como em um mercado em olgopólo de Courno. Há, porano, uma clara ndcação de que os rês maores exporadores de soja exerçam um poder de mercado nermedáro, enre um mercado em concorrênca perfea e em olgopólo de Courno, nas exporações de soja em grão para UE-5 e Chna. Os EUA exbem o menor parâmero comporamenal enre os países analsados, sendo aquele que mas se aproxma da compeção perfea, apesar de possur a maor parcpação de mercado. Da mesma forma, a despeo de exercerem um poder de mercado sgnfcavo, o comporameno de Brasl e Argenna esá mas próxmo de omador de preço do que de olgopolsa de Courno. Ese resulado é mporane na mplemenação de polícas públcas voladas para o seor, pos esas devem consderar que Brasl, Argenna e EUA são capazes de exercer um poder de mercado sgnfcavo nas exporações de soja em grão para Chna e UE-5. Referêncas Bblográfcas BRAGANÇA, G. G. F. oder de mercado va demanda resdual: o café braslero nos EUA. In: BRAGA, M. J.; AGUIAR, D. R. D.; TEIXEIRA, E. C. (Ed.) Defesa da concorrênca e poder de mercado no agronegóco. Vçosa: UFV, p CARLTON, D. W; ERLOFF, J. M. Modern Indusral Organzaon. 4 h ed. Upper Saddle Rver: earson, p. DEODHAR, S. Y.; ANDEY, V. Degree of Insan Compeon: Esmaon of Marke ower n Inda's Insan Coffee Marke. Indan Insue of Managemen. Workng aper n , Índa, Dsponível em: <hp:// n/publcaons/daa/ _sdeodhar.pdf>. Acesso em: 2 de jun de FAO. FAOSTAT Food and Agrculure Organzaon of he Uned Naons Sascal Daabase. Iála, Dsponível em: <hp:// Acesso em: 2 de jun de INFLATIONDATA. Annual Average Crude Ol rces. EUA, Dsponível em: <hp:// Acesso em: 2 de jun de Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural 4

15 JOHNSTON, J.; DINARDO, J. Méodos Economércos. 4ª ed. Lsboa: Edora McGraw- Hll, p. JUDGE, G.G.; GRIFFITHS, W. E.; HILL, R. C.; LÜTKEOHL, H. Inroducon o he Theory and racce of Economercs. New York: John Wley, p. LEE, C. SC, NEIO and Beyond. The Inernaonal Cenre for he Sudy of Eas Asan Developmen. Workng aper Seres Vol Malása, 2007 Dsponível em: <hp:// Acesso em: 2 de jun de ATTERSON,. M.; ABBOTT,. C. Furher Evdence on Compeon n he US Gran Expor Trade. The Journal of Indusral Economcs. Dec 994, v.42, n.4, p ICK, D. H.; ARK, T. A. The compeve srucure of US agrculural expors. Amercan Journal of Agrculural Economcs. Feb 99, v.73, n., p.33-4 SCHMITZ, A. Markeng Insuons n Inernaonal Commody Markes. Souhern Journal of Agrculural Economcs. Jul 986, v.8, n., p.4-8. SUSANTO, D. Measurng he Degree of Marke ower n he Expor Demand for Soybean Complex. Lousana: Deparmen of Agrculural Economcs and Agrbusness, p. (Tese) THE WORLD BANK. World Developmen Indcaors Washngon, (CD- ROM). Socedade Braslera de Economa, Admnsração e Socologa Rural 5

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