A DINÂMICA DOS TERMOS DE TROCA E DA BALANÇA COMERCIAL: CURVA S NA EUROPA?

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1 Prospecva e Planeameno, 7 2 A DINÂMICA DOS TERMOS DE TROCA E DA BALANÇA COMERCIAL: CURVA S NA EUROPA? Alda Ro Drecção Geral de Esudos e Prevsão Alexandra Deparameno de Prospecva e Planeameno Tago Sequera Bolsero da Fundação para a Cênca e Tecnologa na Faculdade de Economa/UNL. INTRODUÇÃO A nernaconalzação das economas desenvolvdas em permdo a observação de crescenes neracções económcas enre os países. Não só os secores exernos são cada vez mas mporanes para explcar as fluuações das economas modernas, mas ambém se noa a crescene endênca para as economas apresenarem sncrona nos cclos (ver por exemplo Danhne e Grardn (989), Blackburn e Ravn (99), Backus e Kehoe (989), Backus, Kehoe e Kydland (992) e Orega (998)). Backus, Kehoe e Kydland (994) mosraram evdênca da exsênca de uma função de correlação cruzada enre a balança comercal e os ermos de roca em forma de S nos prncpas países desenvolvdos, so é, a evdênca de que os ermos de roca esão posvamene relaconados com os movmenos presenes e fuuros na balança comercal e negavamene relaconados com os movmenos passados. No mesmo argo, apresenam um modelo de equlíbro geral no qual a balança comercal e os ermos de roca são endógenos e que perme explcar esa caracerísca dos dados xana@dpp.p

2 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera Ese argo em dos objecvos. Prmero, caracerzar os movmenos cíclcos da balança comercal, dos ermos de roca e do produo dos quaro países da Coesão perencenes à Unão Europea (UE) (Espanha, Gréca, Irlanda e Porugal), verfcando as smludes e dferenças enre esas economas em comparação com a economa da Unão. Tal como Orega (998) fez para Espanha, esa análse perme ober uma referênca empírca sobre a convenênca de deermnadas polícas comuns ou dsnas num conexo de crescene negração económca e moneára para eses quaro países. Para além dsso, a análse conjuna dos cclos das economas mas vulneráves da Unão perme um melhor conhecmeno das semelhanças e dferenças na dnâmca do produo, da balança comercal e dos ermos de roca. Segundo, proceder à aplcação do modelo de Backus, Kehoe e Kydland (994) à análse das caraceríscas cíclcas da balança comercal, dos ermos de roca e do produo deses países, avalando a adapabldade do modelo na replcação de dados empírcos de economas menos desenvolvdas, mas num processo de fore negração no comérco nernaconal. A secção 2 preende responder ao prmero objecvo do argo. São calculadas as meddas padrão de volaldade, perssênca e correlação e é consruída a Curva S para cada um dos 4 países de forma a esudar o comporameno da Espanha, Gréca, Irlanda e Porugal face aos prncpas países desenvolvdos (Alemanha, França, Iála e Reno Undo) e à Unão Europea. São anda calculadas as meddas de correlação enre as varáves dos város países de modo a avalar a sncrona dos cclos desas varáves. A secção 3 apresena o modelo desenvolvdo por Backus, Kehoe e Kydland (994) aplcado aos quaro países em esudo e avala váras versões do mesmo modelo quano à replcação das caraceríscas cíclcas das varáves e da Curva S. 2. CARACTERIZAÇÃO DOS FACTOS DA BALANÇA COMERCIAL DA ESPANHA, GRÉCIA, IRLANDA E PORTUGAL: CURVA S? 2.. A Balança Comercal e a Curva S As varáves ulzadas para a análse da dnâmca da balança comercal são: ermos de roca (P), que são defndos como o preço relavo das mporações em relação às exporações, ulzando os deflaores dos preços mplícos das mporações e exporações, produo nerno bruo (PIB) a preços consanes (Y), (em logarmos) e balança comercal em percenagem do produo, a preços correnes, (NX). 88

3 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? Quadro CARACTERÍSTICAS DO CICLO ECONÓMICO DOS PAÍSES DA COESÃO: EXPORTAÇÕES LIQUÍDAS, PRODUTO REAL E OS TERMOS DE TROCA País Desvo Padrão (%) Auocorrelação Correlação nx y p nx y p (nx,y) (nx,p) (y,p) Espanha 2,78,9 4,6,83,93,9 -,44 -,5,2 Gréca 2,36,7 2,7 -,5,68,75,3,2 -, Irlanda 2,22,63,84,44,7,76 -,25 -,29,3 Porugal 2,24,64 2,5,66,7,58 -,28 -,36,5 Unão Europea 4 + (UE4),54,5 2,39,75,8,83 -,42 -,54 -, Unão Europea (UE),54,2,9,8,86,85 -,34 -,62 -,7 Medana (exclu UE e UE4) 2,3,64 2,34,55,7,75 -,26 -,22,3 Noas: Annual and Quarerly Naonal Accous, Man Economc Indcaors (OCDE) Espanha (97:-98:4), Gréca (968:-97:4), Irlanda (975:3-97:4), Porugal (977:-98:4), Unão Europea (969:-98:4), Unão Europea 4+ (97--98:3) Todos os dados foram dessazonalzados aravés do procedmeno X-ARIMA e fo-lhes rerada a endênca pelo flro de Hodrck-Presco Unão Europea 4+ é a soma das varáves da Alemanha, França, Iála e Reno Undo O quadro apresena os resulados relavos à volaldade, perssênca e correlação enre as referdas varáves para os países em esudo. A presença do agregado das prncpas economas da Unão Europea jusfca-se pela ulzação dese para a verfcação do modelo. Demonsra-se no enano, que as caraceríscas cíclcas das varáves são basane semelhanes enre o agregado dos qunze países da Unão e o grupo dos quaro prncpas países. Os valores enconrados para ese úlmo agregado confrmam ambém os resulados obdos por Orega (998) para o mesmo agregado. Doravane, desgnar-se-ão os dos agregados ndferenemene por Unão Europea. A volaldade da balança comercal é, nos países em esudo, basane superor à apresenada pela Unão Europea, quer quando represenada por odos os países membros, quer quando represenada apenas pelas quaro prncpas economas, e à de odos os ouros países esudados por Backus, Kehoe e Kydland (994) e apresena valores semelhanes aos apresenados para a Fnlânda por eses auores. A balança comercal neses quaro países é porano, subsancalmene mas volál do que nos 89

4 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera países esudados por Backus, Kehoe e Kydland (994). Confrmam-se, no enano, os resulados da comparação fea por Correa, Neves e Rebelo (992) enre Porugal e os países mas desenvolvdos da OCDE e os resulados apresenados por Chrsodoulaks, Dmels e Kollnzas (993) na comparação enre o cclo económco grego e dos prncpas países da OCDE. A volaldade do produo e dos ermos de roca não apresena dferenças subsancas com a Unão Europea nem com os esudos anerores (Backus, Kehoe e Kydland (994), Chrsodoulaks, Dmels e Kollnzas (993), Correa, Neves e Rebelo (992) e Orega (998)). Os resulados de perssênca da balança comercal, do produo e dos ermos de roca confrmam as evdêncas da leraura, nomeadamene as que vêm sendo cadas a ese respeo (Backus, Kehoe e Kydland (994), Correa, Neves e Rebelo (992) e Orega (998)), embora eses países apresenem níves lgeramene mas baxos. A nexsênca de uma auocorrelação posva na balança comercal da Gréca apresena-se como excepção, quer nas evdêncas do quadro, quer nas apresenadas pelos rabalhos cados para ouros países. Não foram enconradas evdêncas anerores desa medda para a Gréca que permam a sua comparação. A correlação enre a balança comercal e o produo apresena valores denro do nervalo que fo enconrado por Backus, Kehoe e Kydland (994), à excepção da Gréca, que apresena uma balança comercal pró-cíclca, embora o valor eseja próxmo de zero. Os dados de Chrsodoulaks, Dmels e Kollnzas (993) permem chegar a um valor reduzdo, mas negavo para esa medda (-,6). Alás, segundo eses auores, as correlações com a balança comercal com lags de ordem um e dos e leads de ordem dos e rês são negavos e próxmos de zero. A caracerísca conra-cíclca da balança comercal é confrmada para a Espanha, Irlanda e Porugal. A correlação enre o produo e os ermos de roca é basane baxa, al como a apresenada por Backus, Kehoe e Kydland (994) para os países mas desenvolvdos da OCDE, à excepção da Irlanda, que se juna assm à Iála e à Suíça com evdênca de que os ermos de roca são pró-cíclcos (valores na ordem dos 4%). Os valores da correlação enre a balança comercal e os ermos de roca enconrados para os países da Coesão são mas baxos do que os enconrados para a méda da Unão Europea. Confrma-se anda a endênca para a balança comercal ser negavamene correlaconada com os movmenos acuas dos ermos de roca, com nova excepção para a Gréca que se juna assm aos Esados Undos e ao Canadá, segundo os valores calculados por Backus, Kehoe e Kydland (994). O esudo da função de correlação da balança comercal com os ermos de roca deses países confrma a endênca para correlações negavas da balança comercal com movmenos fuuros dos ermos de roca e posvas com os movmenos passados, dando orgem à curva S em Espanha, Irlanda, Porugal e Unão Europea. Para a Gréca a verfcação dese faco não é ão clara. De seguda, apresenam-se os gráfcos das funções de correlação enre a balança comercal e os ermos de roca que se 9

5 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? assemelham às referdas Curvas S e que susenam a evdênca de que uma deprecação não causa no medao uma melhora no saldo comercal exerno (Gráfco ). Para a Gréca, apresena-se um número maor de desfasamenos para uma melhor análse da referda função. Gráfco FUNÇÕES DE CORRELAÇÃO CRUZADA ENTRE BALANÇA COMERCIAL E OS TERMOS DE TROCA Espanha Irlanda,75,5,25, -,25 -,5 -, ,75,5,25, -,25 -,5 -, Gréca Porugal,75,5,25, -,25 -,5 -, ,75,5,25, -,25 -,5 -, Unão Europea Unão Europea 4+,6,4,2 -,2 -,4 -,6 -, ,6,4,2 -,2 -,4 -, CORR (P nx + k). 9

6 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera 2.2. Os movmenos conjunos da balança comercal, ermos de roca e produo Nesa secção preende-se comparar o comporameno cíclco das varáves enre as economas em esudo e a Unão Europea. Por ouro lado, preende-se mosrar que o cclo das varáves em quesão na Unão Europea é em udo semelhane ao mesmo cclo meddo nas 4 maores economas da Unão (Alemanha, Iála, França e Reno Undo), o que serve de jusfcação para se usar ese agregado na smulação do modelo eórco. Os gráfcos segunes confrmam a sncrona das componenes cíclcas de odas as varáves enre a Unão Europea e o agregado UE4 2. Gráfco 2 COMPARAÇÃO ENTRE CICLO DA UNIÃO EUROPEIA (5) E O CICLO DAS QUATRO MAIORES ECONOMIAS DA UNIÃO EUROPEIA (4) Produo Inerno Bruo Termos de roca,4,3,2, -, -,2 -,3 -,4 UE4 UE5,,5 -,5 UE4 UE5 -, Balança Comercal,2, -, UE4 UE5 -,2 97.T 972.T3 975.T 977.T3 98.T 982.T3 985.T 987.T3 99.T 992.T3 995Q 997Q3 Noe-se ambém a sncrona da componene cíclca do produo e dos ermos de roca de cada um dos quaro países em análse com a Unão Europea 3. Porém, a componene cíclca da balança comercal de cada um dos países da Coesão não apresena uma fore 2 A balança comercal da Unão Europea (5) nclu o comérco enre os dversos países, pelo que a comparação com o agregado das quaro maores economas não perde conssênca, no sendo em que nese agregado, o comérco enre os países ambém é consderado. 3 Vde Gráfcos.. a.4. e 2.. a 2.4. Apêndce. 92

7 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? lgação com a componene cíclca da balança comercal da Unão Europea 4. Selecconouse o caso de Porugal para apresenar de seguda, uma vez que esas evdêncas não vão ser objeco de análse exausva. Gráfco 3 COMPARAÇÃO ENTRE CICLO DA UNIÃO EUROPEIA (4) E O CICLO PORTUGUÊS Produo Inerno Bruo Termos de Troca,5,4,3,2, -, -,2 -,3 -,4 UE4 PORT,,5 -,5 UE4 PORT -, Balança comercal,5 -,5 -, UE4 PORT 977.T 978.T4 98.T3 982.T2 984.T 985.T4 987.T3 989.T2 99.T 992.T4 994Q3 996Q2 A correlação enre o produo dos países da Coesão e da Unão reforça a evdênca de sncrona 5. A Espanha é, dos países em esudo, o que apresena uma maor correlação do produo com a Unão Europea, seguda da Gréca, Porugal e Irlanda, respecvamene. Enquano que a componene cíclca do produo da Espanha, Porugal e Irlanda acompanha um aumeno da mesma varável na Unão, na Gréca, a componene cíclca do produo anecpa essa varação. No que se refere à balança comercal e consequenemene aos ermos de roca, as maores correlações com a Unão são de Espanha e Porugal, apresenando a Gréca os valores mas baxos, sendo ese o únco país que anecpa as componenes cíclcas da balança comercal e dos ermos de roca da Unão. 4 Vde Gráfcos 3.. a 3.4. Apêndce. 5 Vde Quadro.. Apêndce. 93

8 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera Os países da Coesão apresenam enre s correlações posvas do produo, sendo Porugal e Espanha as economas mas correlaconadas. São ambém de desacar as correlações exsenes enre o produo da Espanha e o da Irlanda. A balança comercal não apresena correlações sgnfcavas enre os quaro países mas os ermos de roca de Porugal e Espanha esão foremene correlaconados, apresenando correlações posvas, embora em menor grau, com os ermos de roca da Irlanda. Os quadros 2.., 2.2. e 2.3. snezam a nformação salenando as maores correlações verfcadas e o respecvo desfasameno. Mas uma vez aparece desacada a fore correlação enre os cclos das varáves da Unão Europea (5) e da Unão Europea (4), a fore sncrona enre o produo da Unão e o da Espanha, bem como desa com Porugal e a Irlanda, uma relação posva enre os ermos de roca de Espanha, Irlanda e Porugal enre eles e com a Unão e, por fm, a fraca relação da balança comercal dos países da Coesão com a da Unão Europea. 3. ECONOMIAS TEÓRICAS 3.. Modelo A segunda pare do argo em como objecvo avalar a adapação do modelo de dos países, desenvolvdo por Backus, Kehoe e Kydland (994) ao esudo dos cclos económcos dos países menos desenvolvdos da Unão Europea. É um modelo de dos países, cada um habado por um número elevado de agenes dêncos. Cada país produz um bem dferene com a ecnologa que em dsponível, sendo o rabalho o únco facor de produção que é nernaconalmene móvel. O capal é o ouro facor ulzado na produção dos bens. As fluuações da economa são provocadas por choques de produvdade e/ou choques governamenas, aravés da compra de bens e servços. As preferêncas do agene represenavo em cada país ( =,2) são caracerzadas por funções de uldade da forma: E = µ γ β U ( c, n ),onde U ( c, n) = [ c ( n) ] / γ () µ Onde c e n são consumo e horas de rabalho, respecvamene, em cada país. 94

9 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? Relavamene à ecnologa, cada país especalza-se na produção de um únco bem, desgnado a para o país e b para o país 2. Os bens são produzdos usando rabalho, n, capal, k, e ecnologa, z, com funções de produção lneares e homogéneas. Iso mplca as segunes resrções de recursos: ( k n ) a a2 = y = z F, + (2) ( k n ) b b2 = y2 = z2 F 2, 2 + (3) nos países e 2 respecvamene de acordo com funções de produção Cobb-Douglas: θ θ F( k, n) = z k n (4) onde θ represena a proporção de capal ulzada na produção do bem de cada país. A quandade y represena o produo nerno bruo no país, meddo em undades do bem local. a e b são as ulzações dos dos bens no país. A produção de cada país é em pare consumda nernamene e em pare exporada, sendo ncalmene normalzada para a undade. Assm, por exemplo a 2 são as exporações do país para o país 2 e b são as mporações para o país. O vecor (z,z 2 ) é um choque esocásco de produvdade, ou ecnológco. Consumo, nvesmeno e gasos do esado, respecvamene c, x e g, são composos por bens naconas e exernos: ( b ) ( a ) c x + g = G a, + (5) c2 x2 + g 2 = G b2, 2 + (6) A despesa nerna é gualada a uma função dos bens dsponíves no país (bem consumdo e produzdo no país e bem mporado do ouro país), aravés do Agregador de Armngon (cf. Armngon (969)) com a forma funconal: ρ ρ / ρ [ ω a + ω ] G ( a, b) = b (7) 2 Onde os ω (=,2) são pesos da componene nerna e exerna da despesa nerna. Eses pesos são calculados usando a fórmula do agregador, consderando que em seady sae a despesa nerna é gual ao produo e como al gual ao agregador. É anda necessáro usar o ráco dos ermos de roca (gual à undade, em seady-sae), que é gualado à axa margnal de ransformação enre os dos bens do país, defnda da segune forma: G / b TMT = G / a (8) 95

10 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera Assm, verfca-se a segune gualdade: q q 2 ω b = ω 2 a / σ em que σ = + ρ (9) O sock de capal calcula-se de acordo com o capal acumulado aé ao período aneror, desconando a sua deprecação e adconando o nvesmeno em projecos (s) que conrbuem para o sock de capal no ano +J, represenando J o período de concrezação dos projecos: se J=, os projecos ncados no ano aneror (-), serão adconados no ano segune () ao sock de capal. Formalmene, vem:, + = ( ) k, + s, J + k () Uma undade adconada ao sock de capal daqu a J rmesres envolve compras do bem fnal de /J undades por J rmesres consecuvos. No período, a despesa de formação de capal oal é a soma das despesas de capal dos projecos acvos: J j= x = J s (),, j O problema do consumdor consse na maxmzação da função de uldade neremporal sujea às resrções (2)-(3), (5)-(6), () e (). A abordagem de resolução do problema baseou-se numa aproxmação log-lnear ao esado esaconáro 6. O processo esocásco da ecnologa é regdo por um VAR () do po: z z+ Az + + = ε (2) Em que ε z respea uma dsrbução normal e ndependene ao longo do empo e z é o vecor dos resíduos de Solow dos dos países. O processo dos gasos de esado segue um VAR() do po: + = Bg + + g ε (3) para cada um dos países. A resposa aos choques sugere uma explcação nuva para a caracerísca conracíclca da balança comercal, bem como para a Curva S. Um choque ecnológco posvo na economa domésca aumena o seu produo nerno, fazendo decrescer o preço relavo, 6 As equações do modelo log-lnearzadas apresenam-se no apêndce 2. 96

11 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? deerorando os seus ermos de roca 7. Uma vez que o choque de produvdade é perssene, o consumo aumena (na medda em que prevalece o efeo de subsução neremporal) e o nvesmeno aumena (porque o capal é nvesdo nos secores mas produvos). O crescmeno do consumo e do nvesmeno é maor que o crescmeno do produo, pelo que, não obsane a deeroração dos ermos de roca, a balança comercal apresena um défce durane ese período de crescmeno do produo. Essencal para esa abordagem é o papel do capal na economa. Sem capal, as caraceríscas da economa real não serão replcadas, uma vez que a dnâmca da balança comercal será o espelho da dnâmca do produo e do alsameno neremporal do consumo. A orgem do choque é ambém crucal. De faco, o papel dos choques do governo em relação à dnâmca do nvesmeno é conráro ao papel dos choques de produvdade. Uma possível dmnução do consumo e do nvesmeno com ese po de choque pode orgnar um excedene na balança comercal em smulâneo com o aumeno dos ermos de roca, (p) conrarando a forma da Curva S Calbração A calbração do modelo é fea de modo a que ese perma a reprodução das propredades de longo prazo para as quaro economas em análse. Foram calculados valores para os parâmeros das preferêncas, ecnologa e fnalmene para os processos que resulam de choques de produvdade e/ou de gasos do esado. Comparam-se os resulados obdos com os de ouros auores para os parâmeros dos dversos países em esudo (para a Irlanda não foram enconradas referêncas de calbração de modelos de Real Busness Cycles (RBC)). Preferêncas Relavamene aos parâmeros das preferêncas, foram efecuados cálculos para o coefcene de preferênca neremporal (ou axa de descono, ß) e para a share do consumo (µ). Para o coefcene de aversão ao rsco relavo (-γ), o valor ulzado fo, al como para Backus, Kehoe e Kydland (994) (BKK), de 2. Ese parâmero é um dos mas dfíces de medr e calcular com os dados empírcos. O coefcene de preferênca neremporal, β=/(+r), em que r é a axa de juro real de longo prazo, apresena para Espanha um valor de,987, para a Gréca um valor de,984, para a Irlanda um valor de,985 e para Porugal de,982. Para Espanha, Orega (998) chegou a um valor de,988; Kollnzas e Vasslaos (996) deermnaram o valor, Iso é, aumenando P, uma vez que nese modelo os ermos de roca são defndos como o ráco enre o deflaor do preço das mporações em relação ao deflaor do preço das exporações. 97

12 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera para a Gréca e Correa, Neves e Rebelo (992) apresenaram para Porugal um valor de,9824. As axas de juros reas rmesras de longo prazo enconradas para eses países (e que jusfcam o valor do coefcene de preferênca neremporal para cada um dos países) foram respecvamene:,38% para a Espanha,,65% para a Gréca,,83% para Porugal e,53% para a Irlanda. A axa de juro real que serve de base para o cálculo do coefcene de preferênca neremporal apresenado por BKK para os EUA (99%) é mas baxa (%). O valor da share do rabalho ( µ ) para Espanha é de,362, para a Gréca é de,383, para a Irlanda é de,37 e para Porugal é de,386, valores lgeramene mas elevados do que o apresenado para a economa dos EUA por BKK (,34). Ese parâmero represena a proporção que cada agene rabalha por ano quando o rabalho é ndvsível. Fo calculada como a proporção enre o número de horas que efecvamene se rabalha (4 horas semanas) e o número de horas dsponíves para rabalhar, (.e., 7x4, sendo 7 número de das da semana e 4 doação de empo), mulplcada pela axa de emprego 8. O méodo de cálculo para ese parâmero seguu Correa, Neves e Rebelo (992). Tecnologa No que dz respeo aos parâmeros referenes à ecnologa, os valores para a share do capal (θ) enconrados para os países em esudo foram,338 para Espanha,,26 para a Irlanda,,466 para a Gréca e,364 para Porugal, sensvelmene guas (com excepção da Irlanda para menos e da Gréca para mas) ao referdo por Backus, Kehoe e Kydland (994) para os EUA (,36). Para o cálculo dese parâmero ulzam-se esaíscas referenes às shares do rendmeno do capal no secor prvado. Para Espanha, Orega (998), ulzou o valor de,276. Para Porugal, Correa, Neves e Rebelo (992) enconraram um valor para ese parâmero de,47. Kollnzas e Vasslaos (996) chegaram a um valor de,4376 para a Gréca. Para a axa de deprecação rmesral do capal, o valor anual enconrado para a Espanha é de,2%, para a Gréca é de 2,33%, para Porugal é de,85% e para a Irlanda é de,3%, valores nferores aos radconalmene apresenados para os EUA de 2,5%. A axa de deprecação espanhola enconrada por Orega (998) fo de 2,2%. No caso grego, os cálculos de Kollnzas e Vasslaos (996) resularam num valor de 2,79%. Para Porugal, Correa, Neves e Rebelo (992) chegam a um valor de,25% 9. 8 A fórmula ulzada fo µ = (4/(7*4))*axa de emprego. 9 Para o cálculo dese parâmero fo ulzada a fórmula K = ( - δ)k (-) + I. 98

13 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? Para os parâmeros respeanes ao agregador de Armngon, a elascdade de subsução enre os bens produzdos nerna e exernamene (σ) fo defnda como sendo,5, al como em Backus, Kehoe e Kydland (994). São expermenados poserormene alguns valores de modo a avalar a sensbldade do modelo a ese parâmero. Orega (998), ulza ambém o mesmo valor para ese parâmero. Alás, alguns esudos revelam que para os Esados Undos, esa elascdade sua-se enre e 2, sendo mas baxa para o Japão e para o agregado dos países europeus. Para a share das mporações no produo nerno bruo (PIB), os valores calculados apresenam para Espanha um valor 7,3%, para a Gréca um valor de 8,8%, para a Irlanda 43,2% e para Porugal cerca de 32,4%, odas superores aos 5% apresenados por BKK para os EUA. Orega (998), apresena um valor de 2% para a Espanha, enquano Correa, Neves e Rebelo (992), calcularam um valor de 34,6% para Porugal. Para cada país fo calculado o peso dos gasos do esado (G) no PIB para se ober a respecva share desa mesma varável. Os valores obdos foram: para a Espanha 2,3%, para a Gréca,5%, para a Irlanda 5,2% e para Porugal 3,8%, valores nferores aos 2% apresenados por BKK para a economa amercana. Ese parâmero será ulzado quando forem nroduzdos no modelo choques relavos aos gasos do esado. O esudo de Orega (998) apresena um valor de 4% para a Espanha e para Porugal, Correa, Neves e Rebelo (992) calculam um valor de 2%. O quadro abaxo apresenado resume os valores rmesras para a calbração dos quaro países em esudo. Quadro 2 CALIBRAÇÃO Sg ß µ γ θ δ (%) φ Quoa de mporação Taxa de juro real (%) Gréca,5,984,38 -,466 2,3,5,88,65 Porugal,38,982,39 -,364,85,5,324,83 Espanha,23,987,36 -,338,2,5,73,35 Irlanda,52,985,37 -,26,3,5,432,53 Coesão4,3,985,38 -,35,2,5,256,59 Nas dversas comparações realzadas enre cada um dos países e um grupo de países, o objecvo é o de avalar se o modelo replca os facos apresenados no quadro e é 99

14 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera aplcável à explcação das propredades dos cclos da balança comercal e ermos de roca deses países. Resíduo de Solow e gasos de esado Para o cálculo do resíduo de Solow do agregado, consderou-se a equação ln( Z) = ln( Y ) ( θ ) *ln( L) em que ln(z) são os resíduos de Solow, ln(y) é o logarmo naural do produo e ln(l) é o logarmo naural do emprego, depos de aplcar o flro Hodrck-Presco a cada uma desas varáves. Produo e emprego foram dessazonalzados sempre que as séres orgnas apresenavam ndícos de sazonaldade. Aplca-se o VAR(), já enuncado, aos resíduos de Solow. Os socks de capal não foram consderados no cálculo dos resíduos de Solow, não só porque as esmavas para esa varável são das como pouco fáves, mas essencalmene porque as varações de curo prazo do referdo agregado podem ser neglgencadas, segundo a opção de Backus, Kehoe e Kydland (994) e Orega (998). No caso dos agregados, convereu-se o produo dos dversos países em euros endo como base a axa de câmbo real rmesral (ano base 995) e somou-se o emprego dos referdos países. A calbração dos choques ecnológcos (marz A e marz de varânca-covarânca dos choques) é a que se segue (sendo o prmero país aquele que esá em análse): Espanha:.85 A = Var _ Cov =...22 Gréca:.5 A = Var _ Cov = Sendo o agregado o conjuno dos países mas desenvolvdos da Unão Europea Alemanha, França, Iála e Reno Undo. 2

15 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? Irlanda:.74 A = Var _ Cov = Porugal:.35 A = Var _ Cov = País represenavo dos países da Coesão (C4):.62 A = Var _ Cov = Para o cálculo dos processos que regem os choques governamenas foram consderados apenas os dos países que apresenam dados rmesras de gasos de esado: Espanha e Porugal. Esmou-se o VAR() menconado na secção aneror, depos de aplcar o flro Hodrck-Presco às varáves. A calbração dos choques governamenas é a que se segue, para o país represenavo (C2):.84 B = Var _ Cov = Dscussão Consderam-se países cuja preferênca em consumr hoje é menor (uma vez que a axa de juro real é superor) e o número de horas rabalhadas é maor que nos EUA. No que dz respeo à ecnologa, a prncpal dferença resde na axa de deprecação do capal, nferor nos países em análse. São anda países com uma maor peneração de mporações e com um menor peso do Esado do que os EUA. As auocorrelações (de ordem ) dos resíduos de Solow são lgeramene menores. Os spllovers no sendo Europa país da Coesão são subsancalmene maores do que os apresenados por BKK, 2

16 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera sendo próxmos de zero os que medem o efeo conráro, como sera de esperar. Esas caraceríscas parecem corresponder ao grau de negração das economas consderadas. Os VAR dos choques dos gasos de esado são conssenes com o que em sdo cado na leraura nernaconal, mas com correlações cruzadas mas elevadas no sendo agregado país da Coesão, que podem esar assocadas às relações dos países aravés do orçameno europeu e ambém e prncpalmene, ao faco de esarmos a comparar um agregado de países com menor dmensão económca, com um ouro agregado de maor dmensão económca Propredades das economas eórcas Apresenam-se nesa secção os resulados da aplcação do modelo descro em 3.. aos países em esudo. Quadro 3 PROPRIEDADES DAS EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS, PRODUTO REAL E OS TERMOS DE TROCA PARA ESPANHA, PORTUGAL, IRLANDA E GRÉCIA Economa Desvo Padrão (%) Auocorrelação Correlação nx y p nx y p (nx,y) (nx,p) (y,p) Espanha,,7,5,49,77,8 -,9 -,9,63 Porugal,2,4,28,5,2,73 -,9 -,3,6 Irlanda,49,62,7,35,6,75 -,47 -,23,93 Gréca,33,67,26,47,46,82 -,89 -,9,55 C4,6,54,3,44,49,82 -,86 -,24,64 O prmero objecvo que se em em vsa com a análse dos resulados da smulação das economas eórcas é a avalação da robusez do modelo a uma calbração que represene as economas em esudo. As volaldades das varáves são reproduzdas ao mesmo nível para o produo e a níves nferores para a balança comercal e os ermos de roca, al como em Backus, Kehoe e Kydland (994). Para a Espanha, em vrude da anomala deecada e documenada na calbração dos choques ecnológcos, nomeadamene no que se refere à baxa varânca Noe-se que os resíduos da Espanha apresenam uma excepção a ese nível, muo embora esa seja a maor economa das quaro países esudados. Também para ese país as varâncas são subsancalmene mas baxas do que as enconradas para os ouros países. 22

17 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? do choque, as varâncas reporadas pelo modelo são subsancalmene mas baxas de que as apresenadas pelos dados 2. No que se refere à perssênca, os valores da balança comercal e do produo são lgeramene mas baxos do que os verfcados nos dados (,44 e,49 no modelo 3 e,55 e,7 nos dados), mas os valores das auocorrelações dos ermos de roca são semelhanes (,82 no modelo e,75 nos dados). Os países que apresenam um nível mas baxo de perssênca nos choques ecnológcos (Porugal apresena o nível mas baxo) apresenam ambém níves relavamene mas baxos de perssênca nesas varáves. São ambém eses os países que apresenam auocorrelações mas baxas nos dados do quadro. A caracerísca conra-cíclca da balança comercal é reporada para odos os países, mas a um nível basane superor do que o apresenado pelos dados, ambém como já nha sdo deecado por Backus, Kehoe e Kydland (994). A correlação enre o produo e os ermos de roca em um valor posvo de,64 no modelo, embora nos dados os valores sejam muo mas baxos e o padrão não seja defndo, so é, verfcam-se valores negavos e posvos. No enano, as dferenças enre os países são correcamene nerpreadas no modelo. A correlação negava enre a balança comercal e os ermos de roca repora com basane proxmdade os dados do modelo para odos os países, o que parece sgnfcar que o modelo é sensível à aleração de parâmeros no seu melhor resulado: replca com basane proxmdade as correlações enre a balança comercal e os ermos de roca de cada país. A prncpal caracerísca do modelo, a verfcação da Curva S que mosra a assmera da função de correlação cruzada da balança comercal e dos ermos de roca, é ambém verfcada com a calbração fea para os países da Coesão. Embora o modelo mosre para odos os países a desgnada Curva S, não é robuso às dferenças nas funções de correlação cruzada (Curva S) enre os város países esudados, so é, o modelo não reproduz bem as dferenças exsenes na realdade enre as Curvas S de cada país. 2 Fo esada a calbração usada por Orega (998) para ese país que, embora endo varâncas mas elevadas, resula nas mesmas conclusões. 3 Sempre que se apresenam dados do modelo sem referênca a que país perencem, eles referemse ao país represenavo (C4). 23

18 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera De seguda, analsar-se-á a dnâmca do modelo quando aplcado ao país represenavo. Um choque de % (gráfco ) no país em quesão provoca um aumeno de produção de cerca de,5% (gráfco 2), o que orna o produo nerno relavamene mas barao face ao produo mporado, fazendo melhorar os ermos de roca em,8% (gráfco 3). Os ermos de roca connuam a melhorar nos períodos segunes enquano o produo connua a crescer subsancalmene. Um aumeno basane sgnfcavo do nvesmeno (gráfco 4) e do consumo (gráfco 5), devdo a um aumeno da produvdade e ao faco de que o efeo rendmeno é superor ao efeo subsução, respecvamene, face a um aumeno mas modeso da produção, faz com que ncalmene as mporações aumenem muo, provocando um défce na balança comercal (gráfco 6). Com o decorrer do empo, o aumeno do nvesmeno dsspa-se, e a balança comercal orna-se posva. Ese padrão dá orgem à correlação negava enre os ermos de roca e a balança comercal e porano à Curva S (gráfco 9). Quando os ermos de roca esão mas elevados (o preço do bem naconal esá mas baxo) a balança comercal esá em défce; quando os ermos de roca dmnuem a balança comercal apresena excedene. Nos prmeros períodos, o sock de capal (gráfco 7) aumena em relação ao seady-sae, à medda que o nvesmeno cresce. O padrão apresenado pelo consumo e pelas horas rabalhadas (gráfco 8) deve-se à fraca auocorrelação dos choques de produvdade do países em análse, cuja nfluênca é deermnane na volaldade das varáves. De seguda são analsadas dferenes exensões de forma a melhorar a adapabldade do modelo às economas reas. Os resulados das exensões são apresenados na abela 4 e a análse dos resulados é acompanhada pela explcação das alerações ao modelo subjacenes a cada exensão. 24

19 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? Grá f. - Choques.5 Grá f.2 - Produç ã o m e Grá f.3 - Termos de Troca 2 3 m e m e Grá f.4 - Invesm eno m e.4 Grá f.5 - Consumo.2 Grá f.6 - Balanç a Com ercal me Grá f.7 - Sock de Capal 2 3 me me Grá f.8 - Nº Horas Trabalhadas me 25

20 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera Quadro 4 PROPRIEDADES DAS EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS, PRODUTO REAL E OS TERMOS DE TROCA NAS ECONOMIAS TEÓRICAS Economa Desvo Padrão (%) Auocorrelação Correlação nx y p nx y p (nx,y) (nx,p) (y,p) Benchmark (C4),6,54,3,44,49,82 -,86 -,24,64 Elascdade Elevada,64,55,2,44,5,84 -,83 -,2,59 Elascdade Reduzda,6,48,56,44,5,79 -,92 -,47,7 Dos Choques,6,55,32,47,52,83 -,85 -,24,65 Tme o Buld,5,4,33,39,43,24 -,8 -,26,7 Sem Capal,39,25,9,56,4,46,95,99,97 Choques Governamenas,,,,64,64,7 -,57,98 -,46 Subsuos Perfeos 2,68,83,2 -,27,62,67 -,23 -,8,97 As duas prmeras exensões (elascdade elevada σ = 2,5 - e elascdade reduzda σ =,5) enam avalar a sensbldade do modelo a varações num dos parâmeros mas mporanes para a relação enre a balança comercal e os ermos de roca: a elascdade de subsução enre o bem produzdo nernamene e o bem mporado. O prncpal efeo da aleração dese parâmero é o deslocameno para a esquerda (elascdade elevada) ou para a drea (elascdade reduzda) da curva S 4. Ese efeo ocorre porque face a uma dmnução dos ermos de roca (aumeno do preço do bem naconal face ao preço do bem mporado), o consumdor roca mas rapdamene o bem naconal pelo bem mporado no seu cabaz de consumo, o que faz aumenar o saldo da balança comercal, conrbundo assm para uma correlação menos negava enre ermos de roca e a balança comercal. Whalley (985) apresena valores de elascdade de subsução superores para os Esados Undos do que para a Europa e Japão. Backus, Kehoe e Kydland (994) ambém sugerem que a elascdade aplcada aos EUA e ao Canadá será maor do que a aplcada à Europa, à Ausrála e ao Japão, uma vez que os dados empírcos mosram correlações conemporâneas posvas enre os ermos de roca e a balança comercal daqueles países, so é, mosram uma curva S mas à esquerda do que as dos ouros países. Esa experênca complemena a nução dos auores: para os países aqu esudados, a elascdade usada (σ =,5) perme uma boa replcação dos dados empírcos, al como em Backus, Kehoe e Kydland (994) replcava os dados dos países da Europa, Japão e 4 Vde gráfcos e 2 Apêndce 3. 26

21 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? Ausrála. Sugere enão que se deve usar uma elascdade de subsução de mporações superor para os EUA e Canadá, sendo,5 um valor adequado para a Europa. Gráfco 9 CORRELAÇÃO CRUZADA ENTRE nx E p me. Exensões Realsas Uma poencal fone de choques exógenos nas economas é o Governo, fone essa que aé agora fo excluída da análse. A exensão dos choques ena ncorporar ese efeo, ncorporando, além do choque de produvdade, um choque nos gasos do esado, sendo a marz dos choques a referda anerormene como Marz B. Conudo, apesar da nclusão de mas um facor de perurbação, a maor pare das caraceríscas das economas eórcas são mandas quando se nroduzem os choques governamenas. A vanagem na explcação das economas reas advém do faco da Curva S fcar menos nclnada, aproxmando-se mas das verfcadas aravés dos dados 5. Oura exensão analsada é a que consdera um desfasameno superor do período de mplemenação dos projecos (J = 2), o que vem nroduzr mas uma varável dnâmca ao modelo, os projecos em fase de realzação na economa (varável s). A consequênca desa aleração, é a deslocação para a drea da Curva S, nroduzndo algumas 5 Vde gráfco 3 Apêndce 3. 27

22 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera rregulardades na forma da referda curva, provocadas pelo aumeno do número de períodos que leva um projeco a enrar no sock de capal (gráfco ). Gráfco CORRELAÇÃO CRUZADA ENTRE nx E p(j=2) me 2. Exensões Exremas A prmera exensão aqu consderada é a que rera o capal da economa, com o objecvo de verfcar se o modelo é sensível à mporânca da formação de capal no comérco exerno. Backus, Kehoe e Kydland (994) cam város auores que se referram a ese faco, mas a exensão aneror mosra exacamene a mporânca da formação de capal para a dnâmca do comérco exerno: a função de correlação cruzada enre os ermos de roca e a balança comercal modfca a sua forma quando se alera o processo de acumulação de capal. Nesa exensão consdera-se θ =,. Tal como em Backus, Kehoe e Kydland (994) a balança comercal é foremene pró-cíclca, bem como a correlação enre a balança comercal e os ermos de roca, não havendo evdênca de curva S quando o capal não assume mporânca na ecnologa: a função de correlação cruzada apresena a forma de enda (gráfco ), angndo o máxmo para um desfasameno de k =. As propredades económcas desa exensão, podem ser enenddas na sua maora, pelo desejo dos agenes económcos de alsarem o consumo ao longo do empo 6. Um choque de produvdade na economa naconal, provoca um aumeno do produo, e um aumeno do consumo nferor ao do produo, provocando assm 6 Vde gráfco 4, 5, 6, 7 e 8 Apêndce 3. 28

23 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? um excedene na balança comercal. O preço relavo do bem produzdo nernamene desce, devdo ao aumeno de ofera, provocando assm um aumeno dos ermos de roca. Os ermos de roca são assm posvamene correlaconados com a balança comercal, mas com correlações desfasadas menores que a conemporânea. Gráfco CORRELAÇÃO CRUZADA ENTRE nx e p (S em K) me Uma segunda exensão preende verfcar a dependênca dos resulados em relação ao po de choques que são mposos à economa. Assm, consderou-se uma economa apenas sujea a choques governamenas. Os efeos desa exensão não são muo dferenes dos da aneror: a correlação conemporânea enre ermos de roca e balança comercal orna-se foremene posva e dexa de haver evdênca de Curva S, endo esa função uma confguração semelhane à apresenada na exensão aneror com máxmo em zero 7. A prncpal dferença enre a economa com choques ecnológcos e esa esá no papel do nvesmeno: a segur a um choque do governo, o nvesmeno decresce ao conráro do que aconeca a segur a um choque ecnológco. Ese faco esá assocado ao efeo negavo que um aumeno de gasos do esado em sobre o nvesmeno prvado 8, provocando um efeo de crowdng-ou. 7 Vde gráfco 9 Apêndce 3. 8 Vde gráfco Apêndce 3. 29

24 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera 3. Paradoxos da Economa Inernaconal Quadro 5 PROPRIEDADES DOS CICLOS ECONÓMICOS DAS ECONOMIAS TEÓRICAS Ráco do desvo padrão da varável em relação ao do produo Correlação Economa c x (c,y) (x,y) (y,y2) (c,c2) Dados,7 23,73,68,72,6,55 Benchmark,9 8,2,96,98,23,52 Elascdade Elevada,9 8,28,97,98,2,58 Elascdade Reduzda,2 8,2,94,98,32,3 Dos Choques,9 8,,96,98,23,57 Tme o Buld,22 7,75,94,97,2,56 Sem Capal,58 654,,98,7 -,6,9 Choques Governamenas,9 28,8 -,78 -,85,63,97 Subsuos Perfeos,7 5,3,96,34 -,47,5 A prmera lnha da abela refere-se aos dados empírcos calculados para o país represenavo dos países da Coesão. Neses países, a varânca do consumo ende a ser gual à varânca do produo ao conráro do que aconece para os EUA e para os países mas desenvolvdos da Europa ocdenal. Todos os ouros dados vêm de enconro às caraceríscas conhecdas das esaíscas: o nvesmeno é mas volál que o consumo (quando comparados com a volaldade do produo) e é mas correlaconado com o produo que o consumo. Todos os valores de correlações são mas baxos do que os apresenados por Backus, Kehoe e Kydland (994), à excepção da correlação enre o consumo dos dos países. Em relação aos valores das economas eórcas, connua a verfcar-se que a correlação enre o produo dos dos países consderados é nferor à correlação enre o consumo enre países ao conráro do que mosram os dados. As rês prmeras exensões consderadas preendem analsar a sensbldade do modelo a varações da elascdade de subsução das mporações, de forma a enar resolver ese paradoxo da economa nernaconal. Backus, Kehoe e Kydland (992) descobrram que, quando os bens comercalzados enre os países são subsuos perfeos, a volaldade do nvesmeno é muo maor do que a enconrada nos dados. Os resulados dese argo confrmam e reforçam esa conclusão para a calbração adapada aos países europeus, o que esá possvelmene assocado a uma maor lgação dos mercados de capas e a axas de juro mas elevadas. A adconar a 2

25 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? so, a subsubldade perfea (σ = ) (gráfco 2) ou elevada (σ = 2,5) aumenam a dscrepânca exsene enre modelo e realdade no que se refere às correlações do consumo e do produo. A complemenardade enre os bens aproxma eses valores, sendo para eses países a correlação enre os produos é lgeramene superor (,32) à correlação enre os consumos (,3). Gráfco 2 CORRELAÇÃO CRUZADA ENTRE nk E p (SUBST. Perf) me 4 PRINCIPAIS CONCLUSÕES Ese esudo vem acrescenar aos anda poucos esudos de busness cycles da Europa um raameno conssene e conjuno dos cclos económcos dos países da Coesão e a aplcação do modelo de Backus, Kehoe e Kydland (994) sobre balança comercal a eses países. Apresenam-se dados sobre as volaldades, perssêncas dos ermos de roca, balança comercal e produo, bem como correlações enre esas varáves para os 4 países menos desenvolvdos da Unão Europea, para a Unão Europea e para um agregado das quaro prncpas economas da Unão. Esuda-se de seguda a sncrona dos cclos económcos deses países e da Unão no que dz respeo às varáves drecamene relaconadas com a dnâmca da balança comercal, conclundo-se que as propredades de cclo das varáves esão basane correlaconadas enre os países. Conclu-se que o cclo económco do agregado dos quaro prncpas países é represenavo do cclo da economa da Unão. Eses dados servem para susenar algumas das opções feas na análse do modelo. Aplcou-se o modelo de Backus, Kehoe e Kydland (994) para cada uma das economas esudadas e para uma economa represenava das mesmas. Os resulados confrmam a 2

26 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera adapabldade do modelo a ouras economas, nomeadamene nas suas prncpas vanagens: a caracerísca conra-cíclca da balança comercal e a correlação negava enre ermos de roca e balança comercal, mas é apenas ese resulado que é sensível às dferenças apresenadas enre países nos dados empírcos. A nvesgação fuura sobre cclos económcos neses países deve adapar o modelo a uma realdade caracerzada por países dferenes e analsar mpacos de choques ocorrdos nos países cenras nas economas perfércas, aravés da nerlgação da balança comercal e do nvesmeno. Noas Meodológcas Os dados empírcos ulzados para ese rabalho foram rerados das Conas Naconas, da Organzação para Cooperação e Desenvolvmeno Económco (OCDE). Os mesmos foram rerados de uma base de dados desgnada Olsne. As varáves analsadas são: Produo nerno bruo a preços consanes; Exporações lqudas a preços correnes (como peso do produo) ráco enre a dferença enre exporações a preços correnes e mporações a preços correnes e o Produo; Termos de roca ráco enre o deflaor mplíco dos preços das mporações e o deflaor mplíco dos preços das exporações, cujos deflaores são calculados como o ráco enre as mporações a preços correnes e a preços consanes e o ráco das exporações a preços correnes e a preços consanes. Os dados referenes a Porugal, Gréca e Irlanda foram ajusados sazonalmene pelo méodo de X-ARIMA, ulzando o sofware economérco E-Vews. Os dados do produo, das exporações e das mporações a preços correnes e consanes, para Alemanha, Espanha, Iála, França, Porugal, Reno Undo e Unão Europea (5) foram rerados drecamene das Quarerly Naonal Accouns, base de dados Olsne da OCDE 9. Para a Irlanda e a Gréca não exsem dados rmesras dsponíves, excepo para as exporações e mporações a preços correnes. A rmesralzação dos dados fo fea com base nos valores anuas das varáves referdas, ulzando as Annual Naonal Accouns, (ambém dsponíves na mesma base de dados), e nos padrões sazonas de algumas varáves que se enconravam dsponíves rmesralmene, e que se julgaram ser 9 Ulzaram-se preços consanes de 995 com PPP s 995 ambém consanes na análse da Unão Europea (5). 22

27 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? as que êm uma maor relação com as varáves a rmesralzar. Descreve-se de seguda a meodologa de rmesralzação para cada uma das varáves das Conas Naconas da Gréca e Irlanda: Produo nerno bruo a preços consanes fo rmesralzado ulzando o padrão sazonal do índce de produção ndusral rmesral (Ano base 99 =), segundo Chrsodoulaks, Dmels e Kollnzas (993). Produo nerno bruo a preços correnes a meodologa de rmesralzação desa varável eve como base a rmesralzação do deflaor mplíco do produo, ulzando o padrão sazonal do índce de preços do consumdor. Poserormene mulplcou-se o produo nerno bruo a preços consanes prevamene rmesralzado, pelo deflaor mplíco do produo ambém já rmesralzado, para ober o produo nerno bruo a preços correnes. Exporações a preços correnes reradas da publcação Man Economc Indcaors, da base de dados da OCDE Olsne. Exporações a preços consanes ulzou-se o padrão sazonal das exporações a preços correnes rmesras. Imporações a preços correnes reradas da publcação Man Economc Indcaors, da base de dados da OCDE Olsne. Imporações a preços consanes ulzou-se o padrão sazonal das mporações a preços correnes rmesras. Os dados necessáros para a calbração do modelo foram ambém rerados da base de dados referda. Foram ulzadas séres longas de 96 a 997, para o cálculo dos parâmeros do modelo. Para o cálculo do resíduo de Solow para a Gréca e a Irlanda, mas uma vez surgu a dfculdade de rmesralzar os dados para o emprego, necessáros para o cálculo do resíduo de Solow rmesral. A rmesralzação do emprego para os países em que não esava dsponível fo realzada da segune forma: os dados foram rmesralzados com base no padrão sazonal do índce de emprego cvl, se dsponível, ou do índce de emprego do secor ndusral. O agregado das quaro maores economas da Unão Europea consruu-se como em Orega (998), converendo odas as séres (em preços consanes de 995) aravés da méda da axa de câmbo face ao euro de

28

29 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? APÊNDICE Gráfcos,2,3 COMPARAÇÃO DAS COMPONENTES DO PRODUTO, DOS TERMOS DE TROCA E DA BALANÇA COMERCIAL,5,4,3,2, -, -,2 -,3 -,4 Gráf.. - comparação de cclos do produo UE4 PORT,,5 -,5 -, Gráf..2 - comparação de cclos dos ermos de roca UE4 PORT Gráf..2 - comparação de cclos do produo Gráf com paração de cclos dos erm os de roca,4,3,2, -, -,2 -,3 -,4 UE4 ESP,5,,5 -,5 -, -,5 UE4 ESP Gráf..3 - comparação de cclos do produo Gráf comparação de cclos dos ermos de roca,4,2 -,2 -,4 -,6 UE4 IRL,6,4,2 -,2 -,4 -,6 UE4 IRL Gráf..4 - comparação de cclos do produo Gráf comparação de cclos dos ermos de roca,6,4,2 -,2 -,4 -,6 UE4 GRE,,5 -,5 -, 97.T 972.T3 975.T 977.T3 98.T 982.T3 985.T 987.T3 99.T 992.T3 995Q 997Q3 UE4 GRE 25

30 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera Gráf.3. - comparação de cclos da balança comercal,5 -,5 -, UE4 PORT 977.T 978.T4 98.T3 982.T2 984.T 985.T4 987.T3 989.T2 99.T 992.T4 994Q3 996Q2 Gráf comparação de cclos da balança comercal,5,,5 -,5 -, -,5 UE4 ESP 97.T 972.T3 975.T 977.T3 98.T 982.T3 985.T 987.T3 99.T 992.T3 995Q 997Q3 Gráf comparação de cclos da balança comercal,8,6,4,2 -,2 -,4 -,6 -,8 -, UE4 IRL Gráf comparação de cclos da balança comercal,,5 UE4 -,5 -, 97.T 972.T3 975.T 977.T3 98.T 982.T3 985.T 987.T3 99.T 992.T3 995Q 997Q3 GRE 26

31 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? QUADROS E 2 Quadro. FUNÇÃO CORRELAÇÃO ENTRE O PRODUTO DOS DIFERENTES PAÍSES Y PORT(), ESP(+k),27,33,389,432,477,524,538,48,382,278,86 PORT(), GREC(+k),372,486,42,4,289,277,24,57,9 -,98 -,64 PORT(), IRL(+k),48,393,47,47,398,276,46,55,86,3 -,22 PORT(), UE(+k),522,552,589,583,554,489,389,26,3 -,3 -,3 PORT(), UE4(+k),483,549,563,543,59,463,373,232,72 -,72 -,46 ESP(), GREC(+k),289,34,324,274,29,32,7 -, -,66 -,3 -,4 ESP(), IRL(+k),9,78,266,333,39,458,59,495,42,346,266 ESP(), UE(+k),22,35,486,6,659,645,566,426,264, -,22 ESP(), UE4(+k),25,36,474,57,6,57,497,363,26,47 -,59 GRE(), IRL(+k),72,29,27,329,34,363,46,433,458,437,326 GRE(), UE(+k) -,3 -,67,79,98,363,57,554,62,62,537,365 GRE(), UE4(+k) -,87 -,63,96,236,397,569,547,56,592,56,36 IRL(), UE(+k),246,333,449,568,53,488,395,353,292,269,22 IRL(), UE4(+k),23,272,42,53,497,447,348,35,29,285,235 27

32 Alda Ro, Alexandra Ferrera, Tago Sequera Quadro.2 FUNÇÃO CORRELAÇÃO ENTRE OS TERMOS DE TROCA DOS DIFERENTES PAÍSES P PORT(), ESP(+k),45,23,378,58,623,67,63,468,28,2 -,2 PORT(), GREC(+k) -,222 -,66 -,32 -,8 -,38 -,7,3,7,24,278,266 PORT(), IRL(+k),2,259,287,33,344,36,339,282,56 -,26 -,36 PORT(), UE(+k),58,226,36,47,59,657,633,499,37,48,49 PORT(), UE4(+k),3,89,332,434,569,667,697,546,377,235,7 ESP(), GREC(+k) -,2 -,72 -,4 -,,22,65,5,7,28,229,228 ESP(), IRL(+k),239,337,423,48,48,439,323,67,5 -,24 -,27 ESP(), UE(+k),32,337,567,76,85,87,655,433,26,35 -,4 ESP(), UE4(+k),75,265,442,692,793,778,64,449,264,7 -,7 GRE(), IRL(+k) -,3,3, -,6 -,5 -, -,3 -,7,27,48,48 GRE(), UE(+k),248,288,294,256,2,5,64 -,7 -,8 -,56 -,7 GRE(), UE4(+k),274,34,32,276,25,77,67 -,35 -,7 -,86 -,95 IRL(), UE(+k) -,55,6,62,36,465,578,569,5,427,355,233 IRL(), UE4(+k) -,48 -,7,3,272,42,58,53,436,378,3,24 28

33 A Dnâmca dos Termos de Troca e da Balança Comercal: Curva S" na Europa? Quadro.3 FUNÇÃO CORRELAÇÃO ENTRE A BALANÇA COMERCIAL DOS DIFERENTES PAÍSES NX PORT(), ESP(+k),573,58,544,487,386,27,8,3,5,3 -,7 PORT(), GREC(+k) -, -,68 -,93 -,3 -,3 -,6 -,65 -,82,48,9,76 PORT(), IRL(+k),426,47,259,286,82 -,35 -,83 -,5 -,22 -,47 -,22 PORT(), UE(+k),385,456,54,59,458,435,3,27,82 -,,2 PORT(), UE4(+k),338,387,393,363,33,33,2,5,2,3,24 ESP(), GREC(+k),46,72,83,6,55,59,65,7,5,,28 ESP(), IRL(+k),257,299,36,286,227,6,,45 -,56 -,67 -,264 ESP(), UE(+k) -,5 -,3,5,294,47,595,63,549,49,262, ESP(), UE4(+k) -,74 -,5,27,28,45,483,476,368,22,8 -,45 GRE(), IRL(+k),55 -,42,77,58 -,3,34,32 -,8 -,6,,6 GRE(), UE(+k),84,54,9,65,3 -,5 -,52,8 -,6 -,26,6 GRE(), UE4(+k) -,74 -,73 -,36 -,27 -,84 -,3,2,46,46,2,48 IRL(), UE(+k) -,2 -,55 -,54,6,72,55,284,394,396,45,363 IRL(), UE4(+k),88 -,8,65,47,7,56,83,272,98,23,7 29

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