5 Modelo de Previsão de Temperatura

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "5 Modelo de Previsão de Temperatura"

Transcrição

1 5 Modelo de Prevsão de Temperaura 5. Prevsão de Clma As varações do clma nfluencam os preços das commodes pela nfluênca na demanda. Todava, a correlação enre eses preços e o parâmero de clma não são perfeos, pos crcunsâncas além da demanda nfluencam o mercado, como legslação governamenal, equlíbro do mercado, rede de dsrbução, enre ouros. Asseldonk, 003, explca que no caso parcular da energa elérca, o clma é a prncpal nfluênca nesa demanda em parcular, o que evdenca a mporânca dos dervavos clmácos como ferramena para o gerencameno do rsco volumérco nese seor. O uso aproprado das prevsões podem aumenar a expecava de lucro e reduzr o rsco de perdas. O pono prncpal é que a prevsão pode ser usada para deermnar o melhor curso de ação e o dervavo de clma pode prevenr conra uma prevsão errada. O empo pode ser consderado como as condções em um dado local, da a da, com mudanças conínuas das condções amosfércas. O clma, ao conráro, é um sumáro esaísco dos evenos do empo ocorrdos em um dado mês, esação, ano ou mas. ormalmene, o clma é prevso em períodos que varam de horas a város meses. A nformação e a écnca ulzada pelo prevsor é foremene dependene do horzone de prevsão que se deseja. Conforme Dschel, 00b, as prevsões de empo são de curo-prazo e devem ser usadas em decsões que requerem um horzone pequeno de empo. o mercado de dervavos clmácos eles fornecem pouca nformação por causa do período da maora dos conraos negocados ser grande. Logo a prevsão clmáca é mas aproprada. o mercado de rsco do clma, o valor do nsrumeno é calculado pelas esmavas dos resulados fuuros e os dados relevanes são as probabldades dos evenos meeorológcos. Para esmar esas probabldades, o empo é projeado para a frene baseado nas décadas passadas e nas meddas da prevsão do clma. Sabe-se que prever o clma é uma arefa complcada por causa da exsênca de múlplas varáves que governam as caraceríscas do empo. o enano,

2 Capíulo 5 Modelo de prevsão de emperaura 44 olhando para o passado, podemos ober nformações precosas sobre o possível comporameno dese, pos é possível assumr um comporameno regular devdo as mudanças no clma segurem um cclo anual com cera varabldade, como explca Garca e Surzenegger, 00. Os faores clmácos serão sempre mprevsíves. Logo uma boa prevsão deve capurar a ncereza na esmação das probabldades dos múlplos cenáros possíves. Bascamene, para esmar a probabldade do clma projeam-se as séres hsórcas da varável modelada no fuuro, esmando-se uma prevsão desa. Os valores dos dervavos de clma são calculados com base na esmação da probabldade que podem se dferencar em cada caso por cona do desenvolvmeno das esmavas e das dferenes dscplnas dos modeladores e prevsores. Um dos maores problemas é enar achar uma manera unversal de mensurar as condções do clma envolvdas no negóco. 5.. Inrodução à Prevsão Meeorológca. As prevsões de mudanças nos preços do mercado fnancero são possíves e podem aé ser efcenes. o enano há um feedback enre a prevsão e o preço, o que, com o decorrer do empo, gera falha nas prevsões devdo as expecavas raconas dos agenes do mercado. O clma, por ouro lado, não é afeado pelas prevsões clmácas e os faores que governam o empo são consanes e ndependenes de qualquer nerferênca humana. Os conraos de dervavos clmácos são baseados em meddas precsas feas em esações ndvduas, e consequenemene as prevsões usadas na precfcação de dervavos clmácos êm que refler sso. ormalmene, as prevsões meeorológcas são dvulgadas sem uma defnção maemáca clara do que elas esão represenando. Para o objevo dese esudo é mas úl que as prevsões represenem a méda e a expecava da dsrbução dos cenáros fuuros. As prevsões podem ser obdas de dversas maneras e os usuáros da prevsão êm que esar apos a comparar as prevsões e defnr qual a melhor. Assume-se que a habldade no passado mplca na habldade no fuuro e comparando o modelo no passado podemos decdr qual modelo va se comporar

3 Capíulo 5 Modelo de prevsão de emperaura 45 melhor no fuuro. Ese pressuposo é razoável na maora das vezes, no enano o ssema de prevsão é connuamene aprmorado e por esse movo a decsão de qual prevsão ulzar deve esar sempre sendo revsa. Os méodos mas smples para medrmos a habldade da prevsão são os que envolvem a comparação das prevsões de emperaura com os valores observados. A prmera medda que vamos consderar é o vés e as ouras são o erro quadráco médo (RMSE), o erro absoluo médo (MAD) e o erro médo absoluo percenual (MAPE). Escrevendo a prevsão da emperaura no da como f, e a emperaura real como T, enão o erro de prevsão é dado por: e = f T O desvo na méda é defndo como a esperança dese erro. E ( e ) = E ( f T ) = E ( f ) E ( T ) Uma manera práca de esmar o vés na méda de uma prevsão é pegar a prevsão de das anerores e comparar com os das de observações e calcular o erro médo. e = e = = = ( f T ) = f T O RMSE e o MAE rão nos razer nformações sobre como a prevsão se compora em relação à méda durane o período analsado. O erro médo ao quadrado (MSE) de uma prevsão é defndo como: MSE = E [( ) ] f T E pode ser esmado para das de prevsão do passado como:

4 Capíulo 5 Modelo de prevsão de emperaura 46 MSE = ( f T ) = O RMSE é a raz quadrada do MSE e mede o amanho do erro de prevsão, assm como em a mesma undade dese. Uma alernava ao RMSE é o MAE, defndo como: MAE = E ( ) f T E esmado por: MAE = = f T Oura mporane esaísca a se consderar é o MAPE, que é o erro médo absoluo percenual. Ese é defndo pela equação abaxo: MAPE = n = f T T n *00 O MAE é menos afeado por erros grandes do que o RMSE e pode varar de uma aplcação para oura. O RMSE é foremene nfluencado pelo nível de varabldade da emperaura em uma locação parcular e por sso não pode ser consderado bom para comparação. Uma boa esaísca para comparação de ajuse enre os modelos é o MAPE pos é dado em valores percenuas. 5. Modelos de Prevsão Com o objevo de enconrar o modelo mas ajusado a sére e que ofereça uma boa prevsão, o presene rabalho pesqusou duas das prncpas écncas unvaradas benchmark, Hol-Wners e Box & Jenkns, e mas o ajuse pela Transformação de Fourer. o caso da modelagem por Hol-Wners fo ulzado

5 Capíulo 5 Modelo de prevsão de emperaura 47 um modelo sem endênca com cclo anual. Pela écnca de Box & Jenkns, a modelagem fo mplemenada a esruura SARIMA ao modelo, devdo a ncorporação do cclo anual verfcado. o ouro modelo a sazonaldade fo capada pela Transformação de Fourer. A nenção é averguar a capacdade predva do modelo 9 passo-à-frene (3 meses). Esse capíulo enconra-se subdvddo em rês pares. Prmero, coloca-se os aspecos eórcos relavos à modelagem Hol-Wners radconal. Poserormene, apresena-se as prncpas caraceríscas da modelagem de Box & Jenkns. Para fnalzar é exposo a modelagem pela ransformação de Fourer com algumas adapações para melhorar o ajuse do modelo. 5.. Hol-Wners A écnca Hol-Wners faz pare de um conjuno de modelos para a prevsão abrangdo pelo Méodo de Amorecmeno Exponencal (MAE), que normalmene é empregado para modelar endênca e/ou sazonaldade exsenes na sére emporal. Porano, neressa fazer uma breve descrção do MAE e, ao mesmo empo, jusfcar a necessdade de rabalhar com a sua forma sazonal na enava de ober prevsões melhores quando a referênca são dados dáros como os que esão sendo nvesgados. O Méodo de Amorecmeno Exponencal ganhou desaque em 970 possblando realzar a modelagem unvarada dos dados, so é, fazer as prevsões de uma sére consderando somene os seus valores defasados. São modelos de valdade local e, por sso, o horzone de prevsão não deve ser muo grande. Segundo Taylor (00), o MAE é um procedmeno basane dfunddo, especalmene em aplcações cujas séres necessam de um procedmeno auomáco de aualzação, devdo a robusez e a exadão de suas esmavas. O MAE corrge os pesos do conjuno de dados conforme a dade dos mesmos dando pesos maores às nformações mas recenes e pesos menores às observações mas angas. O méodo pode ser aplcado ano em séres não sazonas modelando apenas nível e/ou endênca (méodo de Brown), quano em séres sazonas (méodo de Wners).

6 Capíulo 5 Modelo de prevsão de emperaura 48 De acordo com o méodo de Brown, os modelos podem ser consanes (nível médo da sére consane no empo), lneares (quando a sére apresena alguma endênca no empo crescene ou decrescene) ou quadrácos (o modelo é represenado por uma função quadráca do empo). O MAE arbu pesos dferenes aos dados conforme a sua dade. Desa forma, nos modelos exsem os parâmeros (medda numérca que descreve alguma caracerísca da sére como nível, endênca e sazonaldade e que vara no empo sendo aualzado a odo nsane) e os hperparâmeros (quandade fxa e desconhecda que não vara no empo e que necessa ser prevamene esmada para se esmar o parâmero). Todo hperparâmero é obdo mnmzando o erro de prevsão 0 passo à frene. Um desdobrameno dos modelos de Brown é o méodo de Hol que consdera exclusvamene os modelos lneares. a modelagem de Hol há dos hperparâmeros: para a aualzação seqüencal do nível, α, e para a aualzação seqüencal da endênca, ß. Em se raando de séres sazonas, uma das alernavas do méodo de amorecmeno exponencal para realzar ese po de modelagem é aplcar a écnca de Wners. Cabe lembrar que sazonaldade refere-se a um po de repeção peródca defnda que esá relaconada às esações do ano. Segundo o méodo de Wners, a modelagem é fea ulzando valores dscreos, va faores sazonas, que caracerzam o período sazonal. Eses faores podem ser ncorporados aos modelos de forma adva ou mulplcava. Os esmadores dos faores sazonas são seqüencalmene defndos ulzando o méodo de amorecmeno exponencal. As equações de aualzação passam a consderar rês parâmeros e, respecvamene, rês hperparâmeros. A formulação do modelo Hol-Wners convenconal e sua respecva equação de prevsão seguem abaxo: Z = a + a ) * ρ + ε ( Onde ρ :são os faores sazonas. Z + τ Z ˆ + τ ( ) = E = E ( a + aˆ ) ρ Z τ + τ ε + Z + τ τ

7 Capíulo 5 Modelo de prevsão de emperaura 49 Zˆ ( ) = ( a ( ) ˆ a ( )) * m( ) ( ) + τ + ρ + τ A parr desa equação de prevsão odos os faores sazonas são esmados, mas somene aquele correspondene à nformação recebda é aualzado. Iso pode ser verfcado pelas equações abaxo. ível: â () ; hperparâmero α Z aˆ ( ) * ( )[ ˆ ( ) ˆ = α + α a + a ( )] ˆ ρ m( ) + ks ( ) Tendênca: â () ; hperparâmero β [ aˆ ( ) aˆ ( ) ] + ( β ) * aˆ ( ) aˆ ( ) = β * ; β [0,] Faores sazonas ρˆ j () j =,, 3,... ; hperparâmero γ Z ( ) = γ * + ( ) * ˆ ( ( ) ˆ( ) γ ρm a * ˆ m( ) ) ρ ˆ ρ * j ( ) = ˆ ρ ( ) j * ˆ j ( ) ˆ j ( ) ρ ρ = * S ; S * ˆ j ( ) j = ρ γ [0,] ˆ ) * Onde: ρ m( ( ) faor sazonal correspondene ao mês da nformação Z recebda; ˆ ρ * j ( ) = ˆ ρ ( ) ; j =,,...L; j m(): faores sazonas esmados e j não aualzados. É mporane salenar que para a soma dos faores sazonas se gualar ao comprmeno L da sazonaldade, é precso normalzá-los. A normalzação é úl por permr nerprear os faores. Sabe-se que para as séres não sazonas odos

8 Capíulo 5 Modelo de prevsão de emperaura 50 os valores são guas a um. Enão, supondo o caso da emperaura, no verão, os faores assumem índces maores que, ndcando um consumo acma da méda. o nverno, os valores nferores a mosram um consumo abaxo da méda esperada. Essa análse só é possível porque os faores sazonas esão normalzados. ese caso, a dferença enre ρ j ( ) e ˆ ρ ( ) esá sendo dsrbuída enre odos os L faores sazonas. A equação de normalzação é dada por: ˆ * j ˆ ρ j ( ) ˆ ρ ( ) = S ˆ j j ( ) = ρ j * L Uma vez apresenados os aspecos eórcos dos modelos pode-se parr para a sua avalação empírca. Para sso, é precso defnr as esmavas ncas dos parâmeros â (0), â (0) e dos faores sazonas C. Wners propõe as segunes equações: ( S + ) aˆ (0) ˆ = Z a (0) aˆ (0) = [ Z Z ] ( j) () [( j ) * S] C = Z Z ( S + ) * ˆ m( ) ( ) a (0) O méodo de amorecmeno exponencal possbla ober uma modelagem robusa devdo aos parâmeros serem aualzados a odo nsane, o que orna os modelos adapavos. Toda a eora da écnca radconal Hol-Wners evdenca que o méodo compora apenas um únco padrão cíclco relaconado às varações observadas na sére em vrude de mudanças nas esações do ano. As nformações exbdas nesa seção esão baseadas na leura de Monegomery, 976, e Souza, 983.

9 Capíulo 5 Modelo de prevsão de emperaura Box & Jenkns A compreensão da écnca Box & Jenkns (BJ) exposa nesse capíulo fo adqurda a parr de Box, G.E.P., Jenkns, GM, 970, Souza & Camargo, 004. O fundameno eórco da écnca de prevsão por Box & Jenkns é gerar um processo esaconáro de ª ordem passando um ruído branco por um flro lnear de memóra nfna. A déa é que um modelo com nfnos parâmeros não é mplemenável dado a mpossbldade de esmar amanha quandade de parâmeros. Assm, a modelagem BJ consse em enconrar a esruura de auocorrelação presene na sére emporal e a auocorrelação exsene enre os ermos do erro aleaóro. Desa forma, nfnos parâmeros são colocados como a razão de dos fnos parâmeros, como é exposo na dagramação abaxo:: a ψ (B) Z Z = ψ (B) a θ ( B) Ψ( B) = Φ( B) Ф (B) Z = θ (B) a θ ( B) Onde: ψ(b): nfnos parâmeros; : fnos parâmeros; sendo Ф(B) o Φ( B) parâmero da pare auorregressva (AR) e θ(b) o parâmero da pare méda móvel (MA) do modelo, que se refere à modelagem da auocorrelação enre os ermos do erro do modelo. Porano, modelar uma sére pelo méodo BJ consse em defnr a esruura ARMA mas adequada para descrever os dados em esudo. A condção essencal para a aplcação dessa écnca é que a sére seja esaconára de ª ordem. Caso conráro, do conjuno orgnal de dados, cra-se uma nova sére realzando sucessvas dferenças. Essas dferenças represenam o que se chama de dervada para uma varável dscrea. Se a sére em um crescmeno lnear, com a ª dferença fcará horzonal. Se o crescmeno é quadráco, será precso fazer a ª dferença.

10 Capíulo 5 Modelo de prevsão de emperaura 5 Maemacamene essas dferencações são represenadas pelo operador dferença d. O índce sobrescro d dz respeo ao número de dferenças que horzonalzam a sére, ornando-a esaconára de ª ordem. Z = d X. Onde: X é sére orgnal anes de aplcar as dferenças, d : operador dferença e Z: sére esaconára após aplcar as dferenças. O número de dferencações aplcadas à sére para orná-la esaconára é represenado na esruura de modelagem pela lera I. a práca execuam-se quanas dferenças forem necessáras para chegar a uma sére esaconára. Em geral, quando for precso aplcar 3 ou 4 dferenças, a sére não é adequada para ser modelada por Box & Jenkns. Porano, uma esruura ARMA(p,q) é ulzada para modelar séres orgnalmene esaconáras de ª ordem, sendo represenada pelo segune modelo: [Ф (B) X = θ (B) a] Já uma esruura ARIMA(p,d,q) é ulzada para modelar séres orgnalmene não esaconáras pela aplcação de sucessvas dferencações, sendo represenada pelo modelo abaxo: [Ф (B) d Xd = θ (B) a] Quando for precso nclur a componene de sazonaldade no modelo, sso pode ser feo recorrendo à modelagem SARIMA. Esa esruura, além de modelar a correlação convenconal das pares AR(p) e MA(q) do modelo, ambém observa a correlação presene enre os períodos sazonas. Porano, para descrever a sazonaldade exsem esmadores específcos com esa fnaldade para as pares AR(P) e MA(Q) sazonal. As leras maúsculas P e Q smbolzam a ordem sazonal do modelo. Esa ordem é denfcada observando exclusvamene os lags

11 Capíulo 5 Modelo de prevsão de emperaura 53 sazonas. A noação para represenar o modelo com um cclo sazonal e sua esruura são especfcados abaxo: SARIMA (p, d, q) * (P, D, Q)s = (φ, d, θ) * (Φ, D, Θ ) φ (B) Φ (BS) d D X = θ (B) Θ (BS) a As ordens p e q podem ser deermnadas respecvamene nos gráfcos desenhados pela FACP (função de auocorrelação parcal) e pela FAC (função de auocorrelação oal). Para ano, é precso esar aeno a forma de decréscmo da sére e em qual lag aconece o core brusco. Ese core se dá no lag cuja correlação é mas sgnfcava deermnando a ordem do modelo. O padrão eórco de um AR é represenado por um decréscmo exponencal na FAC e um core brusco na FACP no lag correspondene a ordem do modelo. O padrão MA é verfcado a parr de um core brusco na FAC e um decréscmo exponencal na FACP. o modelo ARMA verfca-se a presença de um core brusco ano na FAC quano na FACP. Com respeo a denfcação da ordem sazonal do modelo, o conceo descro no parágrafo aneror permanece o mesmo. Conudo, nese caso, apenas os lags sazonas devem ser avalados. Idenfcada a ordem do modelo, é precso ober as esmavas dos seus parâmeros. De acordo com Souza & Camargo, 004, na pare AR, os parâmeros são lneares e um méodo smples como o de Mínmos Quadrados Ordnáros resolvera faclmene o problema. Porém a pare MA do modelo não é lnear e exge méodos mas complexos para efeuar a esmação de forma sasfaóra. Sendo assm, uma écnca empregada para execuar essa arefa pode ser o Méodo de Máxma Verossmlhança que produz esmadores com mporanes propredades que os ornam araenes para gerar as esmavas. O fundameno eórco desa meodologa é que oda a nformação populaconal absorvda pelos dados enconra-se na função de verossmlhança desde que o modelo enha sdo denfcado correamene. Esmado o modelo é mporane verfcar a sua adequação para realzar as prevsões preenddas. Para sso exsem eses esaíscos baseados,

12 Capíulo 5 Modelo de prevsão de emperaura 54 prncpalmene, na análse dos ruídos que no caso represenam os erros de prevsão. Para sso são realzados eses e análses das esaíscas do modelo para ver o ajuse aos dados. Se a modelagem é boa, os ruídos devem formar uma sére do po ruído branco. O suação deal é enconrar o melhor modelo, sendo ese parcmonoso, ou seja, com menor número de parâmeros Transfomação de Fourer O presene esudo apresena uma adapação da ransformada de Fourer baseado em varações da meodologa de Campbell e Debold (00) para a prevsão de emperauras dáras. A ransformação mosrada na equação abaxo mapea a emperaura no domíno da freqüênca para ober nformações adconas que não esão dreamene dsponíves no formao do domíno emporal. πk F( k) = f ( ) e d Onde f() é a sére emporal orgnal e k é a freqüênca. A ransformação de Fourer busca a correlação enre f() e a funções seno e cosseno exponencal complexa de dferenes frequêncas. F(k) é proporconal a varânca explcada em f(). Pelo cálculo dos cefcenes de Fourer de dferenes freqüêncas, a sére emporal pode ser expressa como negras da amplude randômca e não correlaconada nas váras freqüêncas. A regressão é fea de acordo com o modelo proposo por Campbell e Debold (00), com adapações para um melhor ajuse do modelo aos dados prncpalmene na equação da varânca. Dessa forma a regressão é fea nos ermos de endênca, sazonaldade e cclo na sére de méda dára de emperaura orgnal. A ordem das harmôncas de Fourer e a exensão dos lags auorregressvos são seleconados pela análse especral e pelas esaíscas de ajuse a sére de dados, respecvamene. O foco da modelagem reca sobre o comporameno dnâmco da méda, com conrbuções vndas de componenes cíclcos, de volaldade e de endênca. A varação sazonal fo aproxmada ulzando a sére de Fourer e o componene

13 Capíulo 5 Modelo de prevsão de emperaura 55 cíclco da varânca por um processo GARCH. Dessa forma a esruura do modelo se compõe por consane, endênca, sazonaldade e cclo, represenado por uma função degrau de 365 das, como represenado na equação a segur: T = Cons + Tendênca + Sazonaldade + L l = ρ lt l + σ ε Tendênca = β m m Sazonaldade I d( ) = ( δ c, cos(π ) + δ s, 365 = d( ) sn(π )) 365 T 4 L d( ) d( ) = 0 + β + )) ( δc, cos(π ) + δ s, sn(π + ρ T + β = l σε σ = α 0 + αε. + φσ ε ~ d(0,) A equação pode ser consderada uma decomposção clássca de séres emporas, onde o erro é dsrbuído como uma varável padrão normal, ndependene e dencamene dsrbuída(..d.). A função degrau d() gera varáves dummy para cada da do ano, sendo que não foram consderados na anãlse os das 9 de feverero dos anos bssexos. O componene cíclco é adconado para a conablzação do comporameno auorregressvo de longoprazo, enquano que a capura do componene cíclco de curo-prazo é fea pela ulzação de lags auorregressvos. A esmação do modelo de regressão é realzada com dsúrbos modelados pelo processo GARCH por mínmos quadrados ordnáros.

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI)

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI) Solução numérca de equações derencas ordnáras Problema de valor ncal PVI 4 5 Inrodução 4 5 Uma equação derencal ordnára é denda como uma equação que envolve uma unção ncógna e algumas das suas dervadas

Leia mais

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS Economera Semesre 200.0 40 CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS OBJETIVOS Consderar modelos em que uma ou mas varáves explcavas são varáves nomnas (ambém chamadas de ndcadores, varáves

Leia mais

5 Avaliação da Eficiência Computacional

5 Avaliação da Eficiência Computacional 5 Avalação da fcênca Compuaconal 5.1 Inrodução É desejado ncorporar o cálculo dos índces de adequação de ações de conrole de ensão ao programa SAN. O programa SAN esá sendo mplemenado com a esruura aual

Leia mais

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo 5 Apreçameno de ESOs com preço de exercíco fxo Ese capíulo rá explorar os prncpas modelos de apreçameno das ESOs ulzados hoje em da. Neses modelos a regra de decsão é esruurada em orno da maxmzação do

Leia mais

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES AGG-3 SÍSMICA I 0 SÍSMICA DE REFLEXÃO AÁLISE DE ELOCIDADES O objevo da análse de velocdades é deermnar as velocdades sísmcas das camadas geológcas em subsuperfíce. As velocdades sísmcas são ulzadas em

Leia mais

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo 2 Value-a-Rsk Anes de adenrar na seara que raa o ermo cenral dese capíulo, é neressane realzar uma cação da evolução hsórca do esudo do rsco. Joron (2003, p. 10) resume os prncpas rabalhos aravés da abela

Leia mais

2 Revisão Bibliográfica dos Modelos de Previsão

2 Revisão Bibliográfica dos Modelos de Previsão 19 2 Revsão Bblográfca dos Modelos de Prevsão Nese capíulo, são abordados alguns modelos e conceos ulzados na leraura para realzar prevsão de carga elérca. Denre os modelos lneares exsenes, serão examnados

Leia mais

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços Anono Lcha 4/março/07 Neo-fsheranos e eora fscal do nível de preços O objevo desas noas é desacar os prncpas elemenos da abordagem neofsherana e da eora fscal do nível de preços. Desacamos 4 pequenos modelos

Leia mais

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU 1 PUCPR- Ponfíca Unversdade Caólca Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informáca Aplcada PROF. DR. JACQUES FACON IMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WUU Resumo: Uma nova écnca de marzação baseada em

Leia mais

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira)

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira) Módulo : Méodos Numércos Equações dferencas ordnáras problemas de valores ncas e problemas de condções-fronera Modelação Compuaconal de Maeras -5. Equações dferencas ordnáras - Inrodução Uma equação algébrca

Leia mais

Olinda - Pernambuco - Brasil. Gestão da Previsão de Consumo e Energia Não Faturada. Glauber Renato Colnago Rodolfo Miyasaki Edson Amaral

Olinda - Pernambuco - Brasil. Gestão da Previsão de Consumo e Energia Não Faturada. Glauber Renato Colnago Rodolfo Miyasaki Edson Amaral XVIII Semnáro Naconal de Dsrbução de Energa Elérca SENDI 008-06 a 10 de ouubro Olnda - Pernambuco - Brasl Gesão da Prevsão de Consumo e Energa Não Faurada Carlos Albero Fróes Lma Marley Apolnáro Sarava

Leia mais

3 Análise de Demanda Condicionada

3 Análise de Demanda Condicionada 3 Análse de Demanda Condconada 3.1 Inrodução A análse Condconada da Demanda é uma écnca que quebra o consumo resdencal em pares, cada uma assocada a um uso fnal ou a um deermnado equpameno em parcular.

Leia mais

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Noa Técnca sobre a rcular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Meodologa ulzada no processo de apuração do valor da volaldade padrão e do mulplcador para o da, dvulgados daramene pelo Banco enral do Brasl.

Leia mais

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI)

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI) 5 Avalação do Tíulo Conversível pelo Méodo de Dferenças Fnas Implíco (DFI) 5. Meodologa - Premssas Ese modelo desenvolvdo para apreçameno do LYON faz uso da eora de opções desenvolvda por Black and Scholes

Leia mais

Análises de ciclos econômicos no Brasil

Análises de ciclos econômicos no Brasil Análses de cclos econômcos no Brasl 1980-2009 Armando Vaz Sampao RESUMO - As sequêncas de expansões e conrações da avdade econômca são conhecdas como cclos econômcos e afeam odos os agenes econômcos. O

Leia mais

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Fundamenos de CA 14. FUNDAENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Aé o momeno nos preocupamos somene com ensões e correnes conínuas, ou seja, aquelas que possuem módulo e sendo consanes no empo, conforme exemplos

Leia mais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais Capíulo 5 PCA e IMPCA 5. Consderações Incas A análse de componenes prncpas (PCA) [URK, M. A. & PENLAND, A. P. (99)] é uma ransformação lnear orogonal de um espaço q-dmensonal para um espaço n-dmensonal,

Leia mais

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos 5 Ssemas Lneares com Coecenes Peródcos Ese capíulo raa de forma suscna do esudo da esabldade de soluções peródcas de ssemas dnâmcos não-lneares. Segundo Rand [83], a eora de Floque é a eora mas geral que

Leia mais

EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA

EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA Processameno de Snas em Arranjos Técncas de processameno consderando snas provenenes de um grupo de sensores espacalmene dsrbuídos. Poencal para melhorar SNR/ Cancelameno de

Leia mais

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA CAPÍTULO 2 PLANEJAMEO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIO DE ENERIA ELÉTRICA 2. IRODUÇÃO Ese capíulo apresena um resumo dos prncpas conceos relaconados ao planeameno da operação

Leia mais

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos Inserção de Varáves Ambenas no Planejameno da Operação de Ssemas Hdroérmcos VALLE, Ana Cláuda Marques, Escola de Engenhara Elérca e de Compuação, UFG, douoranda em Cencas Ambenas, PRPPG, UFG AGUIAR, Mara

Leia mais

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina:

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina: Deparameno de Informáca Dscplna: Modelagem Analíca do Desempenho de Ssemas de Compuação Fluxos de Enrada Fluxos de Saída Le de Lle Faor de Ulzação rof. Sérgo Colcher colcher@nf.puc-ro.br rocesso de Chegada

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara Insuo de Físca USP Físca V Aula 30 Professora: Maé Bechara Aula 30 Tópco IV - Posulados e equação básca da Mecânca quânca 1. Os posulados báscos da Mecânca Quânca e a nerpreação probablísca de Ma Born.

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12 Traaeno de Dados º Seesre 5/6 Tópcos de Resolução do Trabalho Quesão a Para agrupar os dados e classes ora consderados os valores das rendas aé 5. ua vez que a parr dese valor os dados se enconra basane

Leia mais

5.1 O Processo TAR. é definida como um processo limiar auto-regressivo com h. regimes se puder ser representada por (5) ). Os termos ,...

5.1 O Processo TAR. é definida como um processo limiar auto-regressivo com h. regimes se puder ser representada por (5) ). Os termos ,... 5 O Modelo Não-Lnear Como vso no capíulo aneror, há espaço para uma análse mas profunda da função de reação do Banco Cenral do Brasl. Auores como Clarda, Gal e Gerler (2000) e Cogley e Sargen (2001) examnam

Leia mais

Díodo: Regime Dinâmico

Díodo: Regime Dinâmico Díodo: eme Dnâmco (exo apoo ao laboraóro) Inrodução Quando se esabelece m crcuo uma ensão ou correne varáves no empo o pono de funconameno em repouso do díodo ambém va varar no empo. A frequênca e amplude

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS UNIVARIADAS NO APOIO À TOMADA DE DECISÃO: UM ESTUDO DE CASO

UTILIZAÇÃO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS UNIVARIADAS NO APOIO À TOMADA DE DECISÃO: UM ESTUDO DE CASO UTILIZAÇÃO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS UNIVARIADAS NO APOIO À TOMADA DE DECISÃO: UM ESTUDO DE CASO ALAN FIGUEIREDO DE ARÊDES; ALESSANDRO DE ASSIS SANTOS OLIVEIRA ALESSANDRO; SÔNIA MARIA LEITE RIBEIRO

Leia mais

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos onceos Báscos de rcuos lércos. nrodução Nesa aposla são apresenados os conceos e defnções fundamenas ulzados na análse de crcuos elércos. O correo enendmeno e nerpreação deses conceos é essencal para o

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos MECÂNICA CÁSSICA AUA N o 3 agrangeano Prncípo da Mínma Ação Exemplos Todas as les da Físca êm uma esruura em comum: as les de uma parícula em movmeno sob a ação da gravdade, o movmeno dado pela equação

Leia mais

Sistema de Suporte à Decisão para Predição de Cargas e Modelagem de Dependência em Sistemas Elétricos de Potência

Sistema de Suporte à Decisão para Predição de Cargas e Modelagem de Dependência em Sistemas Elétricos de Potência Anas do XXVI Congresso da SBC SEMISH l XXXIII Semnáro Inegrado de Sofware e Hardware 14 a 20 de julho de 2006 Campo Grande, MS Ssema de Supore à Decsão para Predção de Cargas e Modelagem de Dependênca

Leia mais

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton 9 CPÍTUL 4 DINÂMIC D PRTÍCUL: IMPULS E QUNTIDDE DE MVIMENT Nese capíulo será analsada a le de Newon na forma de negral no domíno do empo, aplcada ao momeno de parículas. Defne-se o conceo de mpulso e quandade

Leia mais

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho Aprendzagem Esaísca de Dados Francsco Carvalho A função de Densdade Normal Valor Esperado Caso conínuo [ f ] Caso dscreo f p d [ f ] f p D A função de Densdade Normal Caso Unvarado função de densdade p

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC

Análise de Projectos ESAPL / IPVC Análse de Proecos ESAPL / IPV Tempo, apal, Juro e Taxa de Juro Juros Smples e Juros omposos apalzação e Facor de apalzação Descono e Facor de Acualzação As aplcações do rendmeno onsumo Não Geram Rendmenos

Leia mais

Controle Cinemático de Robôs Manipuladores

Controle Cinemático de Robôs Manipuladores Conrole Cnemáco de Robôs Manpuladores Funconameno Básco pos de rajeóra rajeóras Pono a Pono rajeóras Coordenadas ou Isócronas rajeóras Conínuas Geração de rajeóras Caresanas Inerpolação de rajeóras Inerpoladores

Leia mais

3 Modelo de Amortecimento Direto

3 Modelo de Amortecimento Direto 3 Modelo de Amorecmeno Dreo 3. Inrodução Alguns os de séres não aresenam bons resulados quando modeladas or funções uramene olnomas. As séres sazonas aresenam esse o de roblema, e denre elas, as séres

Leia mais

Calibração Virtual de Projetores

Calibração Virtual de Projetores Dsseração de Mesrado Calbração Vrual de Projeores Aluno: Orenador: Pablo Alfredo Sap Baer Paulo Cezar Pno Carvalho 9 de Seembro de Sumáro Ø Movação e descrção do problema Ø Objevo Ø Calbração da câmera

Leia mais

Propagação de dano no modelo de Ising unidimensional

Propagação de dano no modelo de Ising unidimensional Capíulo 4 Propagação de dano no modelo de Isng undmensonal 4. Propagação de dano O méodo da propagação de dano é uma écnca relavamene nova, nroduzda por Kauffman 68 no conexo dos auômaos celulares, que

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Parca Mara Borolon. Sc. Modelos de ados em Panel Fone: GUJARATI;. N. Economera Básca: 4ª Edção. Ro de Janero. Elsever- Campus 006 efnções Geras Nos dados em panel a mesma undade de core

Leia mais

5 Programação Matemática Princípios Básicos

5 Programação Matemática Princípios Básicos 5 Programação Maemáca Prncípos Báscos 5. Consderações Geras Ese capíulo em por objevo apresenar os conceos báscos de Programação Maemáca (PM), necessáros à compreensão do processo de omzação de dmensões,

Leia mais

Análise da Confiabilidade de Componentes Não Reparáveis

Análise da Confiabilidade de Componentes Não Reparáveis Análse da onfabldade de omponenes Não Reparáves. omponenes versus Ssemas! Ssema é um conjuno de dos ou mas componenes nerconecados para a realzação de uma ou mas funções! A dsnção enre ssema, sub-ssema

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

2 O Modelo Teórico O Modelo Básico

2 O Modelo Teórico O Modelo Básico O Modelo Teórco Nese capíulo serão apresenadas as dversas hpóeses e as abordagens eórcas a serem esudadas nese rabalho. Prmeramene, será apresenado o modelo básco, que supõe separabldade neremporal. m

Leia mais

Estudo da temperatura da transição de Fase do modelo de potts bidimensional

Estudo da temperatura da transição de Fase do modelo de potts bidimensional Esudo da emperaura da ransção de Fase do modelo de pos bdmensonal Wharley osa Gomes 1, Sergo Murlo da Slva Braga Marns Junor 2, Fred Jorge arvalho Lma 3, Anono Soares dos Anjos Flho 4 1 Graduando em Lcencaura

Leia mais

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n 1 CAPÍTULO 1 REPREENTAÇÃO E CLAIFICAÇÃO DE ITEMA 1.1. Represenação de ssemas 1.1.1. semas com uma enrada e uma saída (IO) e sema monovarável IO = ngle Inpu ngle Oupu s e = enrada s = saída = ssema 1.1..

Leia mais

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES O USO DA ANÁLISE DE INTERVENÇÃO EM SÉRIES TEMPORAIS UNIVARIADAS: UMA APLICAÇÃO EMPÍRICA NO MERCADO AUTOMOBILÍSTICO BRASILEIRO Rober Wayne Samohyl, Ph.D. Professor do Deparameno de Engenhara de Produção

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO

XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO II ECOTRO ACIOAL DE EGEHARIA DE PRODUCAO Desenvolvmeno Susenável e Responsabldade Socal: As Conrbuções da Engenhara de Produção Beno Gonçalves, RS, Brasl, 15 a 18 de ouubro de 01. APLICAÇÃO DE GRÁFICOS

Leia mais

Matemática Financeira e Instrumentos de Gestão

Matemática Financeira e Instrumentos de Gestão Lcencaura em Gesão Maemáca Fnancera e Insrumenos de Gesão [] Carlos Francsco Alves 2007-2008. Insrumenos Báscos de Análse de Dados. Conceos Inroduóros População ou Unverso: Uma população (ou um unverso)

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação MECÂNIC CLÁSSIC UL N o 4 Carga de Noeher- Smeras e Conservação Vamos ver o caso de uma parícula movendo-se no plano, porém descrevendo-a agora em coordenadas polares: r r d dr T T m dr m d r d d m r m

Leia mais

tmax tmin tmax A seguir, com base nas equações apresentadas, uma nova abordagem para o cálculo do ponto de pedido será formulada.

tmax tmin tmax A seguir, com base nas equações apresentadas, uma nova abordagem para o cálculo do ponto de pedido será formulada. A pesqusa Operaconal e os Recursos Renováves 4 a 7 de novembro de 003, Naal-RN PONTO DE PEDIDO BASEADO EM PREVISÕES Eduardo Saggoro Garca Unversdade Federal do Ro de Janero UFRJ edsg@ufr.br Vrgílo José

Leia mais

ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE A VOLATILIDADE HISTÓRICA E IMPLÍCITA E A VOLATILIDADE REALIZADA DO ÍNDICE PSI-20

ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE A VOLATILIDADE HISTÓRICA E IMPLÍCITA E A VOLATILIDADE REALIZADA DO ÍNDICE PSI-20 ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE A VOLATILIDADE HISTÓRICA E IMPLÍCITA E A VOLATILIDADE REALIZADA DO ÍNDICE PSI-20 Elsabee Fernanda Mendes Duare, Insuo Polécnco de Lera RESUMO A volaldade desempenha um papel

Leia mais

Capítulo 3. Dinâmica crítica do modelo de Baxter-Wu. 3.1 O Modelo

Capítulo 3. Dinâmica crítica do modelo de Baxter-Wu. 3.1 O Modelo Capíulo 3 Dnâmca críca do modelo de Baxer-Wu 3.1 O Modelo O modelo de Baxer-Wu fo nroduzdo por Wood e Grffhs 56 e resolvdo exaameno no conexo de mecânca esaísca de equlíbro por R.J. Baxer e F.Y.Wu em 1973

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física def deparameno de físca Laboraóros de Físca www.def.sep.pp.p Equações de Fresnel Insuo Superor de Engenhara do Poro Deparameno de Físca Rua Dr. Anóno Bernardno de Almeda, 431 400-07 Poro. Tel. 8 340 500.

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experênca IV (aulas 06 e 07) Queda lvre 1. Obevos. Inrodução 3. Procedmeno expermenal 4. Análse de dados 5. Quesões 6. Referêncas 1. Obevos Nesa experênca esudaremos o movmeno da queda de um corpo, comparando

Leia mais

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos 3 Dados e Modelo Economérco 3.1. A amosra de funconáros públcos Os dados usados nese esudo êm como fone a Pesqusa Naconal de Amosra por Domcílo (PNAD, uma pesqusa domclar realzada anualmene no Brasl pelo

Leia mais

DANIELE DA ROCHA FONSECA

DANIELE DA ROCHA FONSECA DANIELE DA ROCHA FONSECA UM NOVO MECANISMO PARA A TRANSFORMAÇÃO DE RESULTADOS PROVENIENTES DE TESTES DE VIDA ACELERADO PARA RESULTADOS ESTIMADOS EM UMA CONDIÇÃO NORMAL DE USO ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DA LEI

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FIM DE CURSO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FIM DE CURSO POTIFÍCIA UIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JAEIRO DEPARTAMETO DE ECOOMIA MOOGRAFIA DE FIM DE CURSO PREVISÃO DE VOLATILIDADE REALIZADA UTILIZADO PREVISÃO MÉDIA COM CORREÇÃO DE VIÉS Breno de Casro Vera Marícula:

Leia mais

Uma análise da não-linearidade da função de reação do Banco Central do Brasil: Avesso a Inflação ou a Recessão?

Uma análise da não-linearidade da função de reação do Banco Central do Brasil: Avesso a Inflação ou a Recessão? Uma análse da não-lneardade da função de reação do Banco Cenral do Brasl: Avesso a Inflação ou a Recessão? Terence de Almeda Pagano José Luz Ross Júnor Insper Workng Paper WPE: 88/9 Coprgh Insper. Todos

Leia mais

5 Endogeneidade A Literatura

5 Endogeneidade A Literatura 5 Endogenedade No capíulo aneror esmamos a varânca condconal da axa de câmbo, levando em cona os possíves efeos das nervenções do Banco Cenral do Brasl nese mercado. Enreano, nesa análse gnorou-se o provável

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

3 Modelos de Apreçamento de Opções

3 Modelos de Apreçamento de Opções 3 Modelos de Apreçameno de Opções Preços de fuuros na Bolsa de Valores, na práca, são defndos de forma lvre na BM&FBOVESPA a parr das relações apresenadas enre ofera e demanda. Para que a formação de as

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE MODELOS NEURAIS AUTÔNOMOS PARA PREVISÃO DE CARGA ELÉTRICA. Vitor Hugo Ferreira TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS

DESENVOLVIMENTO DE MODELOS NEURAIS AUTÔNOMOS PARA PREVISÃO DE CARGA ELÉTRICA. Vitor Hugo Ferreira TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS DESENVOLVIMENTO DE MODELOS NEURAIS AUTÔNOMOS PARA PREVISÃO DE CARGA ELÉTRICA Vor Hugo Ferrera TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE

Leia mais

ESTIMAÇÃO DA VOLATILIDADE PARA A SÉRIE DO IBOVESPA: APLICAÇÃO DE MODELOS DE MEMÓRIA CURTA

ESTIMAÇÃO DA VOLATILIDADE PARA A SÉRIE DO IBOVESPA: APLICAÇÃO DE MODELOS DE MEMÓRIA CURTA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maurdade e desafos da Engenhara de Produção: compevdade das empresas, condções de rabalho, meo ambene. São Carlos, SP, Brasl, a5 de ouubro de. ESTIMAÇÃO

Leia mais

x () ξ de uma variável aleatória X ser um número real, enquanto que uma realização do

x () ξ de uma variável aleatória X ser um número real, enquanto que uma realização do 3 Snas Aleaóros em empo Conínuo. Pare II: Modelos de Fones de Informação e de uído. No capíulo aneror vemos oporundade de recordar os conceos báscos da eora das probabldades e das varáves aleaóras. Nese

Leia mais

A VOLATILIDADE DOS PREÇOS À VISTA DO BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS

A VOLATILIDADE DOS PREÇOS À VISTA DO BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS A VOLATILIDADE DOS PREÇOS À VISTA DO BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS Léo da Rocha Ferrera Professor Tular, Unversdade do Esado do Ro de Janero (UERJ), Ro de

Leia mais

3.2 Processo de Wiener

3.2 Processo de Wiener 3. Proceo de Wener Proceo de Wener, ou Movmeno Brownano, é um po parcular de Proceo de Markov, muo ulzado na fíca para decrever o movmeno de uma parícula que eá ujea a um grande número de pequeno choque

Leia mais

Projeções de inflação

Projeções de inflação Projeções de nflação A experênca do Banco Cenral do Brasl Leonardo Po Perez Banco Cenral do Brasl Depep III Fórum Baano de Economa Aplcada Agoso de 23 Sumáro ) Inrodução Regme de Meas para Inflação no

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR)

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR) Quesões Agráras, Educação no Campo e Desenvolvmeno CRESCIMENTO DO PRODUTO AGROPECUÁRIO: UMA APLICAÇÃO DO VETOR AUTO-REGRESSIVO (VAR) CARLOS ALBERTO GONÇALVES DA SILVA; LÉO DA ROCHA FERREIRA; PAULO FERNANDO

Leia mais

Capítulo 1 Introdução

Capítulo 1 Introdução Capíulo Inrodução No mercado braslero de prevdênca complemenar abera e de seguro, regulado e fscalzado pela Supernendênca de Seguros Prvados SUSEP, os planos de prevdênca e de seguro de vda que possuam

Leia mais

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC eparameno de Engenhara Elérca Aula. onversor Buck Prof. João Amérco lela Bblografa BAB, vo. & MANS enzar ruz. onversores - Báscos Não-solados. ª edção, UFS,. MOHAN Ned; UNEAN ore M.; OBBNS Wllam P. Power

Leia mais

Modelo de Precificação de Capital: Segmento de Commodities Agrícola

Modelo de Precificação de Capital: Segmento de Commodities Agrícola Modelo de Precfcação de Capal: Segmeno de Commodes Agrícola Capal Asse Prcng Model: Secor of Agrculural Commodes Táco Auguso Faras 1 Luz Eduardo Nascmeno Fgueredo Fábo Rodrgues Moura 3 Resumo: O objevo

Leia mais

2 Sistemas de Reconhecimento de Voz

2 Sistemas de Reconhecimento de Voz 2 Ssemas de Reconhecmeno de Voz O desenvolvmeno de nerfaces homem-máquna conroladas pela voz vsa subsur, em ceras aplcações, as nerfaces radconas as como eclados, panés e dsposvos smlares. Nese cenáro

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE O EFEITO TAMANHO NOS RETORNOS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA UTILIZANDO O MODELO GARCH-M

UM ESTUDO SOBRE O EFEITO TAMANHO NOS RETORNOS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA UTILIZANDO O MODELO GARCH-M 1 Gusavo Amorm Anunes UM ESTUDO SOBRE O EFEITO TAMANHO NOS RETORNOS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA UTILIZANDO O MODELO GARCH-M Monografa apresenada ao Deparameno de Cêncas Econômcas da Faculdade de Cêncas

Leia mais

DINÂMICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS COM O FILTRO DE KALMAN

DINÂMICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS COM O FILTRO DE KALMAN XXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DINÂICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COODITIES AGRÍCOLAS CO O FILTRO DE KALAN Flávo Pnhero Corsn (POLI-USP) flavo.corsn@gmal.com Celma de Olvera Rbero (POLI-USP)

Leia mais

Testes De Não Estacionariedade Em Séries Financeiras Com Dados Em Painel: Uma Síntese Aplicada

Testes De Não Estacionariedade Em Séries Financeiras Com Dados Em Painel: Uma Síntese Aplicada eses De Não Esaconaredade Em Séres Fnanceras Com Dados Em Panel: Uma Sínese Aplcada Rober Aldo Iquapaza Cenro De Pós-Graduação E Pesqusas Em Admnsração Cepead, Unversdade Federal De Mnas Geras rquapaza@gmal.com;rbal@ufmg.br

Leia mais

RISCO E RETORNO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA

RISCO E RETORNO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA RISCO E RETORNO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA AURELIANO ANGEL BRESSAN; DÉBORA CRISTIANE SANTOS; WAGNER MOURA LAMOUNIER; ROBERT ALDO IQUIAPAZA; UFMG BELO HORIZONTE

Leia mais

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017 7/06/07 REGRESSÃO NÃO LINEAR CUIABÁ, MT 07/ Os modelos de regressão não lnear dferencam-se dos modelos lneares, tanto smples como múltplos, pelo fato de suas varáves ndependentes não estarem separados

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS ANÁLISE DO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO Poro Alegre 13 CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS

Leia mais

XLVI Pesquisa Operacional na Gestão da Segurança Pública

XLVI Pesquisa Operacional na Gestão da Segurança Pública PREDIÇÃO DE ÍNDICES ACIONÁRIOS AOS BRICS ARAÉS DE UMA PROPOSA DE MEODOLOGIA PARA ANÁLISE ESPECRAL SINGULAR MULIARIADA aler de Senna Carlos Albero Orge Pnhero RESUMO A pesqusa obeva, a parr da proposa de

Leia mais

A VOLATILIDADE DOS PREÇOS À VISTA DO BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS

A VOLATILIDADE DOS PREÇOS À VISTA DO BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS A VOLATILIDADE DOS PREÇOS À VISTA DO BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS Carlos Albero Gonçalves da Slva Professor Vsane, Unversdade do Esado do Ro de Janero (UERJ),

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

Métodos Avançados em Epidemiologia

Métodos Avançados em Epidemiologia Unversdade Federal de Mnas Geras Insttuto de Cêncas Exatas Departamento de Estatístca Métodos Avançados em Epdemologa Aula 5-1 Regressão Lnear Smples: Estmação e Interpretação da Reta Tabela ANOVA e R

Leia mais

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-10a UNICAMP IFGW

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-10a UNICAMP IFGW F-8 Físca Geral I Aula exploraóra-a UNICAMP IFGW username@f.uncamp.br Varáves roaconas Cada pono do corpo rígdo execua um movmeno crcular de rao r em orno do exo. Fgura: s=r Deslocameno angular: em radanos

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao índice de custos da mão-de-obra

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao índice de custos da mão-de-obra COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 23.07.2001 COM(2001) 418 fnal 2001/0166 (COD) Proposa de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relavo ao índce de cusos da mão-de-obra (apresenada

Leia mais

Parte III. Objetivo: estudar o deslocamento de um corpo quando esta rolando

Parte III. Objetivo: estudar o deslocamento de um corpo quando esta rolando Pare Objevo: esudar o deslocameno de um corpo quando esa rolando 1 Coneúdo programáco: 6. Movmeno de Roação Varáves da roação, Relação enre Cnemáca Lnear e Cnemáca Angular, Energa cnéca de roação, nérca

Leia mais

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010.

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010. ANEXO III Noa Técnca nº 148/21-SRE/ANEEL Brasíla, 24 de mao de 21. M E T O D O L O G I A E Á L U L O D O F A T O R X ANEXO II Noa Técnca n o 148/21 SRE/ANEEL Em 24 de mao de 21. Processo nº 485.269/26-61

Leia mais

Métodos de ajuste sazonal para séries de Business Tendency: um estudo de caso para a Sondagem da Indústria utilizando o método X13-ARIMA- SEATS

Métodos de ajuste sazonal para séries de Business Tendency: um estudo de caso para a Sondagem da Indústria utilizando o método X13-ARIMA- SEATS Méodos de ajuse sazonal para séres de Busness Tendency: um esudo de caso para a Sondagem da Indúsra ulzando o méodo X13-ARIMA- SEATS NMEC/SUEP IBRE (nmec.bre@fgv.br) Prof. Pedro Cosa Ferrera José Lsboa

Leia mais

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães Físca I º Semesre de 03 Insuo de Físca- Unversdade de São Paulo Aula 5 Trabalho e energa Proessor: Valdr Gumarães E-mal: valdrg@.usp.br Fone: 309.704 Trabalho realzado por uma orça consane Derenemene

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Gustavo Passarelli Giroud Joaquim

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Gustavo Passarelli Giroud Joaquim Insper Insuo de Ensno e Pesqusa Faculdade de Economa e Admnsração Gusavo Passarell Groud Joaqum ANÁLISE DA DINÂMICA DE RISCO E RETORNO DE FUNDOS MULTIMERCADO BRASILEIROS São Paulo 0 Gusavo Passarell Groud

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

Iluminação e FotoRealismo: Radiosidade

Iluminação e FotoRealismo: Radiosidade Ilumnação e oorealsmo: Radosdade Luís Paulo Pexoo dos Sanos hp://gec.d.umnho.p/mcgav/fr Premssas Todas as neracções dos obecos com a luz são dfusas L( x Θ) = L( x), Θ Ω Podemos enão quanfcar a radosdade

Leia mais

TÉCNICAS DE OTIMIZAÇÃO DE PROBLEMAS COM MÚLTIPLOS OBJETIVOS UM ESTUDO SOBRE O MÉTODO DE MINIMIZAÇÃO DE ENERGIA E SUAS VARIANTES

TÉCNICAS DE OTIMIZAÇÃO DE PROBLEMAS COM MÚLTIPLOS OBJETIVOS UM ESTUDO SOBRE O MÉTODO DE MINIMIZAÇÃO DE ENERGIA E SUAS VARIANTES TÉCNICA DE OTIMIZAÇÃO DE PROBLEMA COM MÚLTIPLO OBJETIVO UM ETUDO OBRE O MÉTODO DE MINIMIZAÇÃO DE ENERGIA E UA VARIANTE Mlon Jonahan Marco Aurélo Cavalcane Pacheco ICA: Núcleo de Pesqusa em Inelgênca Compuaconal

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

t +1. Cabe mencionar que, N representa o número de observações da série temporal

t +1. Cabe mencionar que, N representa o número de observações da série temporal 35 3 Méodos de Prevsão de Séres Temporas 3. Séres Temporas Pode-se defnr uma sére emporal como sendo um conuno de dados observados e ordenados segundo parâmero de empo e com dependênca seral, sendo esse

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

2 Programação Matemática Princípios Básicos

2 Programação Matemática Princípios Básicos Programação Maemáca Prncípos Báscos. Consderações Geras Os objevos dese capíulo são apresenar os conceos de Programação Maemáca (PM) necessáros à compreensão do processo de omzação de dmensões e descrever

Leia mais