2012 O ESTADO DOS MUNICÍPIOS

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1 2012 O ESTADO DOS MUNICÍIOS Metodologa

2 MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO AULO INSTITUTO DO LEGISLATIVO AULISTA Deputado Barros Munhoz resdente Deputado Ru Falcão 1 o Secretáro Aldo Demarch 2 o Secretáro Maurílo Maldonado Dretor-resdente edro de Lma Marn Dretor Executvo Desrée Sépe de Marco Dretora Executva

3 A Mesa Dretora da Assemblea Legslatva do Estado de São aulo tem a honra e o prazer de apresentar à socedade paulsta a edção 2012 do Índce aulsta de Responsabldade Socal e reafrma o acerto da parcera do oder Legslatvo aulsta com a Fundação Seade, quando propôs a cração deste índce, no âmbto do Fórum São aulo Século XXI, realzado em O IRS, já reconhecdo pelos pesqusadores e por organsmos nternaconas, é um sstema de ndcadores consstentes e atualzados de todos os 645 muncípos paulstas que nos permte pensar o desenvolvmento do Estado de São aulo, levando em consderação o que mas mporta: os dados sobre o desenvolvmento humano dos muncípos as condções de vda da população. Isto porque, para a população, não é sufcente que a cdade onde vve esteja bem posconada quanto ao nível de rqueza; a melhora da qualdade de vda das pessoas é o objetvo fnal e prortáro da ação públca. Atualzado a cada dos anos, o IRS é uma ferramenta poderosa não só para os deputados estaduas, mas também e prncpalmente para os agentes públcos muncpas. Seus dados fornecem subsídos para a defnção de prordades e auxlam na formulação e mplementação de polítcas públcas. E, na comparação dos dados entre os bênos, é possível reavalar as polítcas públcas já exstentes e corrgr os rumos, quando necessáro. É, enfm, um excelente nstrumento de gestão que a Assemblea Legslatva de São aulo oferece aos admnstradores públcos muncpas paulstas, que podem melhorar a fscalzação e a efcênca dos gastos de recursos públcos e as condções de vda da população. A classfcação dos muncípos e sua stuação na regão admnstratva podem também auxlar os gestores na troca de nformações para buscar prátcas bem-suceddas em muncípos com problemas semelhantes. A Alesp, por meo do seu Insttuto do Legslatvo aulsta (IL), encontra-se de portas abertas para auxlar os agentes públcos muncpas nesse processo, proporconando espaços para amplação do debate e dssemnação de boas prátcas de gestão muncpal. Deputado Barros Munhoz resdente da Assemblea Legslatva

4 A Assemblea Legslatva do Estado de São aulo, por meo do Insttuto do Legslatvo aulsta (IL), apresenta a edção 2012 do Índce aulsta de Responsabldade Socal (IRS), produzdo em parcera com a Fundação Seade desde A consoldação de uma sére hstórca para o ndcador já permte aos estudosos e agentes públcos dentfcar as prncpas tendêncas na evolução da stuação dos muncípos ao longo da últma década. Trata-se de um sstema de ndcadores socas nternaconalmente reconhecdo, consstente e atualzado, que abrange o conjunto dos muncípos paulstas. Segue o paradgma do Índce de Desenvolvmento Humano (IDH), proposto pelo rograma das Nações Undas para o Desenvolvmento (NUD), cujo conceto de desenvolvmento consdera não somente a renda per capta, mas também as condções objetvas que mpactam dretamente a qualdade vda da população. Assm, o IRS mensura as dmensões escolardade (educação), longevdade (saúde) e rqueza dos muncípos paulstas. Construído a partr de regstros admnstratvos, o IRS permte a atualzação de dados num espaço de tempo muto menor do que o IDH, que depende de nformações censtáras. Ao ntermedar a relação entre a Alesp e a Fundação Seade para a produção do IRS, o IL cumpre seu papel de subsdar os trabalhos parlamentares, qualfcando o debate polítco no âmbto do oder Legslatvo. A Alesp, por sua vez, exerce sua atrbução de avalar e fscalzar polítcas públcas no Estado de São aulo, além de oferecer uma excelente ferramenta de gestão aos agentes públcos muncpas. Com a dvulgação do IRS junto à socedade cvl, às unversdades e a nsttutos de pesqusa, o IL espera fortalecer os mecansmos de partcpação popular e de controle socal dos gastos públcos. retende também fomentar a produção de novas reflexões, pesqusas, conhecmentos e modelos de análse que possam enrquecer e amplar nossa compreensão sobre as ações governamentas e o desenvolvmento humano nos muncípos. O melhor entendmento dos fatores que levam ao desenvolvmento humano, e como eles funconam, é necessáro e urgente. O IRS, construído sobre uma base de dados atualzada e confável, é uma mportante ferramenta nesse sentdo. Maurílo Maldonado Dretor-resdente do Insttuto do Legslatvo aulsta

5 Governador do Estado Geraldo Alckmn Vce-Governador do Estado Gulherme Aff Domngos Secretáro de lanejamento e Desenvolvmento Regonal Julo Semeghn SEADE Fundação Sstema Estadual de Análse de Dados Dretora Executva Mara Helena Gumarães de Castro Dretora Adjunta Admnstratva e Fnancera Slva Anette Knep Dretor Adjunto de Análse e Dssemnação de Informações Haroldo da Gama Torres Dretora Adjunta de Metodologa e rodução de Dados Margareth Izum Watanabe Chefa de Gabnete Ana Celeste de Alvarenga Cruz Conselho de Curadores Carlos Antono Luque (resdente), Antono de ádua rado Junor, Geraldo Basoto Junor, Hubert Alquéres, José Carlos de Souza Braga, José aulo Zeetano Chahad, Luz Antono Vane, Márca Furqum de Almeda, edro erera Benvenuto e Sérgo Besserman Vanna Conselho Fscal Shgueru Kuzuhara, Mrella Mcon e Nelson Ferrera Smões S 2013 Coordenação geral Mara aula Ferrera Coordenação técnca Marcelo T. tta Edney Celc Das (Coordenação da análse do Volume 1: O Estado dos Muncípos ) Equpe técnca Alexandre Constantno, Ana Lúca de Squera Brto, Antono Etevaldo Texera Junor, Edna Yukko Tara, Neuc Arzono, Bernadette Cunha Waldvogel, Carlos Roberto Almeda França, Elane Garca Mnuc, Gustavo de O. Coelho de Souza, Ilma Edna erera Sdney, Izabel Crstna Navarro Gurgel raxedes, Rafael de Sousa Camelo, Teresnha Sanae Shmabukuro Oh e Vagner de Carvalho Bessa Colaboradores Fernando Melon de Olvera, Llane Varanda erera, Marla Koprowsk Molna, Martm Nagayama Noguera, Nlclene de Olvera Mendes e Tago Barreros de Fretas

6 Fruto de uma parcera da Assemblea Legslatva do Estado de São aulo (Alesp) com a Fundação Seade, o Índce aulsta de Responsabldade Socal (IRS) chega à sua sétma edção, com o objetvo de avalar a qualdade de vda nos muncípos paulstas e fornecer subsídos para os gestores na formulação de polítcas públcas. O IRS é um ndcador nsprado no Índce de Desenvolvmento Humano (IDH) e exprme sntetcamente um conjunto de dmensões para mensurar as condções de vda da população. Assm, consderam-se as dmensões rqueza, longevdade e escolardade, de forma a caracterzar a posção de dada undade terrtoral (muncípo, Regão Admnstratva, Estado) de acordo com sua stuação em cada dmensão e também dentro de uma tpologa elaborada a partr da combnação dessas dmensões. No que se refere ao ndcador de rqueza, o Estado de São aulo atngu em 2010 a marca de 45 pontos, um avanço de três pontos em relação a 2008, o que reflete o crescmento da economa paulsta no período. Depos da crse nternaconal que se ncou no últmo trmestre de 2008 e se prolongou durante 2009, a economa do Estado mostrou forte capacdade de recuperação em 2010, regstrando expansão de 7,9% em comparação a Na longevdade, o Estado chegou a 69 pontos em 2010, com aumento de um ponto em relação a Essa pequena mudança na pontuação se explca pela relatva establdade nos quatro componentes dessa dmensão, embora com tendênca de redução em todos eles no período: a taxa de mortaldade nfantl dmnuu de 12,7 para 12,0 óbtos por ml nascdos vvos (ou decréscmo de 5,5%); a taxa de mortaldade pernatal passou de 13,9 para 13,3 óbtos por ml nascdos (queda de 4,3%); a taxa de mortaldade das pessoas de 15 a 39 anos varou de 1,38 para 1,35 óbto por ml habtantes nessa faxa etára (retração de 2,2%); e a taxa de mortaldade da população de 60 a 69 anos passou de 16,8 para 16,6 óbtos por ml pessoas (redução de 1,2%). Em escolardade, o Estado atngu a marca de 48 pontos em 2010, um avanço de oto pontos em relação a A melhora no ndcador estadual reflete o bom desempenho dos três aspectos tratados nessa dmensão do IRS: cobertura, desempenho e fluxo. Verfcam- -se, no entanto, comportamentos bastante desguas entre regões e entre os muncípos, ndcando que o desafo da melhora do ensno envolve a cração de mecansmos que permtam gerr melhor os recursos, prncpalmente em redes de ensno maores e mas complexas. Tal desafo está colocado tanto para os governos muncpas, responsáves pela educação nfantl e pela maor parte do ensno fundamental, quanto para o governo estadual, que admnstra o ensno médo. Enfm, essas dversas dmensões, consderadas em seus recortes específcos, fornecem um conjunto valoso para orentação das ações dos gestores, de forma que as escolhas de polítcas públcas sejam mas bem entenddas e dreconadas. Esta é a prncpal razão de ser deste projeto e uma das grandes contrbuções da Alesp e da Fundação Seade para os cdadãos do Estado de São aulo. Mara Helena Gumarães de Castro Dretora Executva da Fundação Seade

7 SUMÁRIO Introdução Elementos centras do IRS Aspectos operaconas Referêncas bblográfcas Anexo SEADE 6

8 INTRODUÇÃO Num cenáro em que a produção de estatístcas é cada vez mas demandada tanto por órgãos públcos como pela mída, a Fundação Seade recebeu da Assemblea Legslatva do Estado de São aulo, no âmbto do Fórum São aulo, em 2000, a ncumbênca de construr um ndcador que mensurasse o grau de desenvolvmento humano de todos os muncípos paulstas. Tal nstrumento fornecera à Assemblea mas subsídos para refletr a respeto dos elementos que nduzem dferentes desempenhos econômcos e socas dos muncípos do Estado. O ndcador devera traçar um retrato detalhado do Estado de São aulo em termos de desenvolvmento humano, compartlhando com o Índce de Desenvolvmento Humano IDH 1 o entendmento de que este processo complexo deve consderar, ao lado dos aspectos econômcos, as dmensões relatvas à vda socal e à qualdade de vda dos ndvíduos. rocurou-se, assm, construr um ndcador que dentfcasse o estágo de desenvolvmento de determnado muncípo nas três dmensões consderadas pelo IDH: renda, escolardade e longevdade. ara o Estado de São aulo, no entanto, ncorporaram-se três mportantes novações decorrentes das suas condções partculares: nclusão de varáves capazes de caracterzar mudanças num prazo mas curto, captando, na medda do possível, os resultados dos esforços dos muncípos em avançar nas três dmensões consderadas pelo ndcador; construção de uma tpologa que permte conhecer smultaneamente o estágo de desenvolvmento de determnado muncípo nas três dmensões, possbltando a medata dentfcação dos seus prncpas problemas econômcos e socas; adoção de uma estrutura de escalas compatível com a realdade dos 645 muncípos do Estado de São aulo, apresentando, assm, um quadro mas complexo e detalhado da dversdade dos muncípos paulstas. 1 Esse ndcador fo concebdo pelo rograma das Nações Undas para o Desenvolvmento (NUD), sendo dvulgado anualmente pelo Relatóro do Desenvolvmento Humano. SEADE 7

9 A partr desses parâmetros, compôs-se o IRS de quatro ndcadores: três ndcadores sntétcos setoras, que mensuram as condções atuas do muncípo em termos de renda, escolardade e longevdade permtndo o ordenamento dos 645 muncípos do Estado segundo cada uma dessas dmensões ; e uma tpologa consttuída de cnco grupos, denomnada grupos do IRS, que resume a stuação dos muncípos segundo os três exos consderados, sem, no entanto, ordenálos. Na edção de 2004, foram ncorporadas algumas mudanças ao IRS, vsando seu aprmoramento como nstrumento efcaz de avalação e montoramento de polítcas públcas. A prncpal alteração fo a geração do ndcador de escolardade baseado em regstros admnstratvos. Isso porque, nas edções anterores do IRS, esse ndcador consderava quase exclusvamente as nformações do Censo Demográfco, o que mpossbltava sua reprodução para os anos ntercenstáros. Da mesma forma, alteraram-se as faxas etáras consderadas nos seus componentes, com a fnaldade de garantr a adequação dos ndcadores à realdade do Estado de São aulo. Tal mudança mpôs a necessdade de refazer os ndcadores do IRS de 2000, no sentdo de permtr a comparação entre 2000 e Na edção posteror, 2006, não houve modfcações na metodologa de construção do ndcador. ara a edção de 2008 foram fetas pequenas modfcações no cálculo do ndcador de escolardade, com o objetvo de adequá-lo à realdade do sstema educaconal exstente no Estado de São aulo: ajuste no cálculo da taxa de atendmento da pré-escola, vsando adequar a medda à mplantação do ensno fundamental de nove anos; ajuste das estmatvas das proporções de adolescentes de 15 a 17 anos com ensno fundamental completo e de jovens de 18 a 19 anos com ensno médo completo para os valores observados na esqusa Naconal por Amostra de Domcílos NAD, para o Estado de São aulo em Em 2010, a mudança ntroduzda em 2007, na forma de coleta do SEADE 8

10 Censo Escolar, mpossbltou a obtenção dos dados de concluntes dos ensnos fundamental e médo por muncípo. Assm, os ndcadores proporções de adolescentes de 15 a 17 anos com ensno fundamental completo e de jovens de 18 a 19 anos com ensno médo completo foram obtdos por meo de um modelo estatístco de mputação de dados. Esse sstema de ndcadores está em sua sétma edção. A prmera ocorreu em 2000, quando se apresentaram os resultados para 1992 e 1997; em 2002, 2004, 2006, 2008 e 2010 dvulgaram-se os dados de 2000, 2002, 2004, 2006 e 2008, respectvamente. A edção de 2012 trouxe alterações aos componentes do IRS, vsando ncorporar o índce as mudanças ocorrdas nas condções de vda dos paulstas ao longo da década de 2000 e as novas fontes de nformações exstentes em nível muncpal. Entre as alterações estão a nova estrutura de ponderação no cômputo do ndcador de rqueza muncpal, a substtução de um dos componentes do ndcador de longevdade e o novo ndcador de escolardade (Quadro 1). Essas mudanças mplcam uma nova sére do ndcador com níco em 2008, mpossbltando dessa forma qualquer comparabldade retrospectva. É mportante destacar que os parâmetros concetuas nos quas se baseou a construção orgnal do IRS foram mantdos. No ndcador de longevdade a taxa de mortaldade de pessoas de 60 a 69 anos, em substtução à taxa de mortaldade de pessoas maores de 60 anos das edções precedentes, mede o rsco de morte na prmera década da tercera dade de uma população, o que pode ser nterpretado como uma mortaldade precoce dos dosos. Taxas maores de mortaldade na população de 60 a 69 anos expressam desgualdades de condções de vda, nclundo as dfculdades de acesso aos servços de saúde, às ações de promoção, prevenção, dagnóstco e tratamentos adequados das prncpas doenças e agravos mas prevalentes nos adultos. (RO-ADESS rojeto de Metodologa de Avalação do Desempenho do Sstema de Saúde Braslero). A partr dessa taxa, é possível avalar, ndretamente, o acesso e a efetvdade dos servços de saúde ao longo da vda, além das ações de prevenção (MS/CENEI). SEADE 9

11 Já no ndcador escolardade, o consenso quanto à mportânca da educação escolar como elemento de reforma mcroeconômca e à necessdade em atender às exgêncas do mercado de trabalho, em constante mutação, levou-nos a nclur índces de desempenho escolar. O desafo atual do ensno fundamental não se stua mas em termos de acesso à escola, mas sm na oferta de um ensno que atenda a padrões mínmos de qualdade. Assm, os ndcadores de acesso à escola das edções anterores dão lugar, nesta edção, aos ndcadores de desempenho escolar. ara tanto, foram utlzadas nformações do sstema de avalação escolar externa baseado em testes padronzados constantes da rova Brasl, que consttu uma avalação naconal do rendmento escolar, aplcada censtaramente aos alunos de 5º e 9º anos do ensno fundamental públco, nas redes estaduas, muncpas e federas, de área rural e urbana, em escolas que tenham no mínmo 20 alunos matrculados na sére avalada. Foram ncluídos dos ndcadores de desempenho escolar: méda da proporção de alunos da rede públca que atngram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemátca (5º ano do ensno fundamental); e méda da proporção de alunos da rede públca que atngram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemátca (9º ano do ensno fundamental). ara o ensno médo utlzouse a defasagem dade-sere que reflete a qualdade da oferta do sstema de ensno. A segur descrevem-se os elementos centras que levaram ao desenho do IRS, bem como a metodologa de construção dos ndcadores que ntegram o sstema IRS. ELEMENTOS CENTRAIS DO IRS O IRS tem como fnaldade caracterzar os muncípos paulstas no que se refere ao desenvolvmento humano, por meo de ndcadores sensíves a varações de curto prazo e capazes de ncorporar nformações referentes às dversas dmensões que compõem o índce. Nesse sentdo, ele preserva as três dmensões consagradas pelo IDH renda, longevdade e escolardade. SEADE 10

12 Tal opção metodológca levou à avalação de um grande rol de varáves, com a fnaldade de seleconar aquelas mas consstentes com os objetvos do projeto e que estvessem dsponíves para todos os muncípos. Assm, as varáves escolhdas para compor o sstema IRS são dstntas das empregadas no cálculo do IDH, apesar de representarem os mesmos aspectos: renda, longevdade e escolardade. ara cada uma dessas dmensões fo crado um ndcador sntétco que permte a herarquzação dos muncípos paulstas de acordo com a sua stuação. Os três ndcadores sntétcos são expressos em uma escala de 0 a 100, consttundo-se em uma combnação lnear de um conjunto específco de varáves. A estrutura de ponderação fo obtda de acordo com um modelo de análse fatoral, no qual se estuda o grau de nterdependênca entre dversas varáves. FONTES DE DADOS A necessdade de atualzação peródca dos ndcadores mpôs lmtes à utlzação do Censo Demográfco como fonte prmára de nformação, uma vez que o referdo levantamento ocorre a cada dez anos. Da mesma forma, não é possível utlzar nformações provenentes de levantamentos amostras, como, por exemplo, a esqusa Naconal por Amostra de Domcílos (NAD), pos estes não permtem a desagregação dos dados para cada um dos 645 muncípos do Estado de São aulo. Esses dos fatores perodcdade e cobertura exgram a avalação de dversas fontes alternatvas, em especal de regstros admnstratvos, que possbltaram a cração de ndcadores muncpas, passíves de atualzação em períodos nferores aos Censos Demográfcos e abrangendo todos os muncípos do Estado. Indcador de rqueza muncpal: regstros admnstratvos fornecdos anualmente pelas Secretaras de Estado dos Negócos da Fazenda e da Energa do Estado de São aulo e do Mnstéro do Trabalho e Emprego. Indcador de longevdade: projeções populaconas e dados do Regstro Cvl produzdos anualmente pela Fundação Seade. SEADE 11

13 Indcador de escolardade: dados provenentes dos Censos Demográfcos produzdos pelo IBGE e nformações referentes ao Censo Escolar, realzado anualmente pelo Insttuto Naconal de Estudos e esqusas Educaconas (Inep), órgão pertencente ao Mnstéro da Educação (MEC). RIQUEZA MUNICIAL O ndcador de rqueza muncpal é composto por quatro varáves: consumo anual de energa elétrca por lgações resdencas; consumo de energa elétrca na agrcultura, no comérco e nos servços por lgações; valor adconado fscal per capta; e remuneração méda dos empregados com cartera assnada e do setor públco. O peso de cada uma dessas varáves na combnação lnear que resulta no ndcador sntétco fo obtdo por meo do modelo de estatístca multvarada, denomnado Análse Fatoral. De modo a facltar o manuseo dos dados e a comparação de muncípos, o ndcador fo transformado em uma escala que vara de 0 a 100. Com esses componentes pretendeu-se captar, smultaneamente, a rqueza muncpal por meo dos ndcadores de consumo de energa elétrca na agrcultura, no comérco e nos servços e do valor adconado fscal per capta e a renda famlar com a utlzação do consumo resdencal de energa elétrca e do rendmento médo dos empregados no setor formal da economa local. Tal dstnção tem um mportante sgnfcado do ponto de vsta das polítcas públcas, pos, enquanto as varáves relatvas à renda famlar são típcas de resultado, sto é, refletem ncatvas e nvestmentos pretértos, aquelas referentes à rqueza muncpal podem ser assocadas à capacdade do muncípo de produzr novos esforços em prol do desenvolvmento local. LONGEVIDADE O ndcador de longevdade adotado no IRS compõe-se da combnação de quatro taxas de mortaldade específcas a determnadas faxas etáras: mortaldade pernatal; nfantl; de pessoas de 15 a 39 anos; e de pessoas de 60 a 69 anos. Também neste caso, o ndcador sntétco SEADE 12

14 de longevdade é o resultado da combnação dessas quatro varáves, sendo que o peso de cada uma delas fo obtdo por meo do modelo de estatístca multvarada, denomnado Análse Fatoral, com a respectva transformação do ndcador em uma escala que vara de 0 a 100. Optou-se pela não utlzação da esperança de vda ao nascer, uma vez que esse ndcador carrega um forte componente nercal, tornando-o pouco sensível a varações conjunturas e, portanto, ncapaz de revelar as partculardades que a mortaldade assume em dferentes locas do Estado de São aulo. Dessa forma, por meo das quatro taxas de mortaldade, buscou-se decompor a esperança de vda ao nascer para permtr o acompanhamento mas precso da dmensão longevdade no âmbto dos muncípos paulstas. Assm, a taxa de mortaldade nfantl reflete as condções geras de saneamento, escolardade das mães e renda famlar. A mortaldade pernatal relacona-se, prncpalmente, a característcas do sstema de assstênca à saúde materno-nfantl, enquanto a mortaldade de dosos ndca os problemas lgados a hábtos almentares, vda sedentára e fumo, além daqueles referentes ao sstema de saúde. A mortaldade de jovens e adultos na faxa etára de 15 a 39 anos relacona-se às mortes por causas externas (acdentes e homcídos) e por Ads. Assm, essa composção do ndcador de longevdade destaca determnados aspectos da mortaldade que parecem muto relevantes no caso paulsta e que devem ser objeto de dstntas polítcas públcas que vsem sua redução. ESCOLARIDADE Nesta edção, o ndcador de escolardade nova em sua composção, com a nclusão de componentes que captam a oferta, o rendmento e o atraso escolar na educação básca. Essa opção justfca-se pelo fato de que ndcadores de desempenho escolar e defasagem dadesere refletem a qualdade da oferta do sstema de ensno. Este exo compreende o segunte elenco de ndcadores: SEADE 13

15 méda da proporção de alunos da rede públca que atngram o nível adequado nas provas de português e matemátca (5º ano do ensno fundamental); méda da proporção de alunos da rede públca que atngram o nível adequado nas provas de português e matemátca (9º ano do ensno fundamental); taxa de dstorção dade-sére no ensno médo este ndcador dmensona o atraso escolar relatvo ao fluxo tanto no Ensno Médo quanto no Ensno Fundamental; taxa de atendmento escolar na faxa de 4 a 5 anos este ndcador reflete o esforço muncpal em busca do acesso unversal à educação nfantl. A nclusão dos dos prmeros ndcadores responde à necessdade de ncorporar nformação sobre o rendmento escolar, captado a partr dos resultados da rova Brasl, que consste em avalação para dagnóstco, em larga escala, desenvolvda pelo Insttuto Naconal de Estudos e esqusas Educaconas Aníso Texera (Inep/MEC). Tem o objetvo de avalar a qualdade do ensno oferecdo pelo sstema educaconal braslero a partr de testes padronzados. Nos testes aplcados na quarta e otava séres (qunto e nono anos) do ensno fundamental e na tercera sére do ensno médo, os estudantes respondem a questões de língua portuguesa, com foco em letura, e matemátca, com foco na resolução de problemas. 2 Analogamente aos ndcadores de rqueza e longevdade, o ndcador sntétco de escolardade é o resultado da combnação de quatro varáves, sendo que o peso de cada uma delas fo obtdo por meo do modelo de 2 A rova Brasl, organzada pelo Inep/MEC e aplcada a cada dos anos desde 2005 consste em um teste preparado para medr o desempenho em letura e matemátca dos alunos do ensno fundamental. São testados os alunos das escolas públcas brasleras da quarta e otava séres (qunto e nono anos) das escolas públcas urbanas com mas de 20 alunos na sére. Os resultados são dvulgados agregados por escola, muncípos e redes de ensno. O desempenho dos alunos na rova Brasl é meddo nas escalas ofcas de profcênca do Sstema de Avalação da Educação Básca (Saeb). SEADE 14

16 estatístca multvarada, denomnado Análse Fatoral, com a transformação do ndcador em uma escala que vara de 0 a 100. O Quadro 1 sntetza as varáves consderadas em cada uma das dmensões do IRS e a estrutura de ponderação utlzada. Quadro 1 Varáves seleconadas, por contrbução para o ndcador sntétco, segundo dmensões do IRS Dmensões Rqueza muncpal Longevdade Contrbução para Componentes o ndcador sntétco Consumo resdencal de energa elétrca 25% Consumo de energa elétrca na agrcultura, 25% no comérco e nos servços Remuneração méda dos empregados com 25% cartera assnada e do setor públco Valor adconado fscal per capta 25% Mortaldade pernatal 30% Mortaldade nfantl 30% Mortaldade de pessoas de 15 a 39 anos 20% Mortaldade de pessoas de 60 a 69 anos 20% Méda da proporção de alunos da rede públca 31% que atngram o nível adequado nas provas de português e matemátca (5º ano do EF) Escolardade Méda da proporção de alunos da rede públca que atngram o nível adequado nas provas de português e matemátca (9º ano do EF) Taxa de atendmento escolar na faxa de 4 a 5 anos Taxa de dstorção dade-sére no ensno médo 31% 19% 19% Fonte: Fundação Seade. Índce aulsta de Responsabldade Socal IRS. OS GRUOS DE MUNICÍIOS IRS Um dos prncpas problemas na construção dos grupos de muncípos para o IRS refera-se à combnação das dferentes dmensões em um únco ndcador. No IDH, optou-se pela méda artmétca dos três componentes, devdamente padronzados e, portanto, comparáves entre s. Esse procedmento permte a construção de rankngs, que consttuem nstrumentos de fácl comuncação. No entanto, a smples posção no SEADE 15

17 rankng não nforma medatamente os motvos da classfcação, dependendo, portanto, da decomposção do índce e da análse ndvdualzada de seus componentes para dentfcar tas razões. A abordagem metodológca do IDH não fo usada na construção dos grupos de muncípos do IRS, pos se partu do pressuposto de que a mensuração da qualdade de vda deve consderar város aspectos não transferíves entre s, ou seja, nenhuma das dmensões consderadas podera ser utlzada para substtur outra. Logo, não seram passíves de herarquzação. Tal opção deve-se ao fato de que o objetvo do IRS não era apenas chamar a atenção para os város aspectos da vda não contemplados pelo roduto Interno Bruto (IB), mas também proporconar uma ferramenta analítca que revelasse a stuação de cada um dos muncípos paulstas nas dmensões centras do desenvolvmento humano. Consttu, assm, um nstrumento de avalação da stuação dos muncípos que aponta dretamente para as oportundades, os lmtes e os desafos exstentes. Em outros termos, buscou-se, com o IRS, a construção de um nstrumento de gestão públca. ara tanto, o IRS sntetza as três dmensões que o compõem, agrupando os muncípos paulstas segundo a smlardade de suas stuações. A partr da aplcação de uma análse de agrupamentos (cluster analyss), 3 foram dentfcados cnco grupos de muncípos, defndos segundo o Quadro 2. 3 Técnca estatístca que se aplca à dvsão de determnada matrz de dados em uma certa partção, defnda a partr de crtéros de smlardade conjunta. SEADE 16

18 Quadro 2 Crtéros adotados para a formação dos grupos de muncípos do IRS Grupos Categoras Alta rqueza, alta longevdade e méda escolardade Alta rqueza, alta longevdade e alta escolardade Grupo 1 Alta rqueza, méda longevdade e méda escolardade Alta rqueza, méda longevdade e alta escolardade Alta rqueza, baxa longevdade e baxa escolardade Alta rqueza, baxa longevdade e méda escolardade Grupo 2 Alta rqueza, baxa longevdade e alta escolardade Alta rqueza, méda longevdade e baxa escolardade Alta rqueza, alta longevdade e baxa escolardade Baxa rqueza, alta longevdade e alta escolardade Baxa rqueza, alta longevdade e méda escolardade Grupo 3 Baxa rqueza, méda longevdade e alta escolardade Baxa rqueza, méda longevdade e méda escolardade Baxa rqueza, baxa longevdade e méda escolardade Baxa rqueza, baxa longevdade e alta escolardade Grupo 4 Baxa rqueza, méda longevdade e baxa escolardade Baxa rqueza, alta longevdade e baxa escolardade Grupo 5 Baxa rqueza, baxa longevdade e baxa escolardade Fonte: Fundação Seade. Índce aulsta de Responsabldade Socal IRS. O CARÁTER RELATIVO DO IRS O IRS, dferentemente de ndcadores baseados em crtéros normatvos, é um ndcador relatvo, sto é, seus parâmetros norteadores são defndos a partr dos própros dados que lhe dão orgem. Em outras palavras, as categoras baxa, méda e alta que caracterzam os grupos de muncípos são estabelecdas segundo a realdade dos 645 muncípos paulstas no ano em análse. or exemplo, para um muncípo ser classfcado como de alta escolardade, em 2008, a confguração dos componentes do ndcador sntétco de escolardade mnmamente desejável era representada pelo escore gual ou superor a 46. Assm, todos os muncípos que obtvessem, no mínmo, esse escore seram consderados de alta escolardade. Já em 2010, a dstrbução dos muncípos mostrou que, para serem ncluídos no grupo de alta escolardade, teram que atngr o escore gual ou superor a 54, e não mas 46. Esse novo valor ndca que o cenáro consderado bom em 2008 já fo superado por mutas localdades, em 2010, e as que se destacam em escolardade já se dstancaram, em muto, dos níves anterores. SEADE 17

19 Quadro 3 arâmetros para a classfcação dos muncípos, por dmensões do IRS, segundo categoras Estado de São aulo Dmensões do IRS Categoras Ano Rqueza muncpal Longevdade Escolardade Baxa Méda 2008 Até 36 Até 64 Até Até 39 Até 65 Até a a a a e mas 68 e mas 46 e mas Alta e mas 69 e mas 54 e mas Fonte: Fundação Seade. Índce aulsta de Responsabldade Socal IRS. ASECTOS OERACIONAIS Os ndcadores que compõem o IRS foram obtdos por meo de dos modelos estatístcos análse fatoral e análse de agrupamentos. O prmero gerou os três ndcadores sntétcos setoras e o últmo, a tpologa de muncípos que consttu o IRS. As populações consderadas resultam de um modelo de projeção demográfca elaborado pela Fundação Seade, baseado nos resultados dos Censos Demográfcos, nas Contagens opulaconas e em ndcadores gerados a partr das Estatístcas Vtas processadas pela Fundação Seade. A segur são descrtos os procedmentos operaconas utlzados na construção desses ndcadores. DEFINIÇÃO OERACIONAL DOS COMONENTES DOS INDICADORES SINTÉTICOS DE RIQUEZA, LONGEVIDADE E ESCOLARIDADE V 1 : consumo anual de energa elétrca por lgação resdencal razão entre o consumo resdencal anual de energa elétrca e o total de consumdores resdencas. Consumdores resdencas são undades resdencas urbanas, ncluídas as nstalações de uso comum de prédo ou conjunto em que predomne este tpo de undade. SEADE 18

20 TCR V1 [1] TL Sendo: V 1 = consumo anual de energa elétrca por lgação resdencal; TCR = total do consumo resdencal anual de energa elétrca; TL = total de lgações resdencas; = 1, 2,..., 578, representando os muncípos do Estado de São aulo não classfcados como estâncas turístcas. ara os muncípos turístcos: 4 V 1 TCR DUO 1 1 TL TD [2] Sendo: DUO = total de domcílos de uso ocasonal (estmatva); TD = total de domcílos (estmatva); = 1, 2,..., 67, representando os 67 muncípos do Estado de São aulo classfcados como estâncas turístcas. V 2 : consumo anual de energa elétrca no comérco, na agrcultura e nos servços por lgação razão entre o consumo anual de energa elétrca e o total de consumdores desses ramos de atvdade. Entende-se por consumdores no comérco e nos servços as undades em que são desenvolvdas atvdades comercas ou de prestação de servços (excluídos os servços públcos de água, esgoto, saneamento, tração elétrca urbana e/ou ferrovára). Consumdores na agrcultura englobam undades que desenvolvem exploração econômca de agrcultura e/ou pecuára, ncluídas as resdêncas al stuadas; cooperatvas de eletrfcação rural; ndústras 4 De acordo com solctação do Fórum Legslatvo de Desenvolvmento Econômco Sustentado, alterou-se a forma de cálculo dessa varável para os 67 muncípos defndos por le como turístcos. A relação desses muncípos está no Anexo (Tabela 2). SEADE 19

21 stuadas fora do perímetro urbano que desenvolvem atvdades de transformação e/ou benefcamento de produtos de agrcultura e/ou pecuára, com capacdade em transformadores não superor a 75 KVA. TCC V2 [3] TLC Sendo: V 2 = consumo anual de energa elétrca no comérco, na agrcultura e nos servços por lgação; TCC = total do consumo anual de energa elétrca no comérco, na agrcultura e nos servços; TLC = total de lgações nesse ramo de atvdade; = 1, 2,..., 645, representando os 645 muncípos do Estado de São aulo. V 3 : Remuneração méda dos empregados com cartera assnada e do setor públco razão entre a massa salaral de dezembro e o número de vínculos empregatícos com contrato formal de trabalho nesse mês. or vínculo empregatíco entende-se o número de postos de trabalho do setor formal. MS V3 [4] TV Sendo: V 3 = remuneração méda dos empregados com cartera assnada e do setor públco; MS = massa salaral; TV = número de vínculos empregatícos; = 1, 2,..., 645, representando os 645 muncípos do Estado de São aulo. SEADE 20

22 V 4 : valor adconado fscal per capta razão entre o total anual do valor adconado fscal do muncípo e sua população total (projeção). O valor adconado corresponde ao valor das saídas de mercadoras, acrescdo do valor das prestações de servços em seu terrtóro, deduzdo o valor das entradas de mercadoras, em cada ano cvl. O valor adconado é utlzado, pela Secretara da Fazenda, como um dos crtéros para a defnção do Índce de artcpação dos muncípos no produto de arrecadação do ICMS. VA V4 [5] Sendo: V 4 = valor adconado fscal per capta; VA = total anual do valor adconado fscal; = população total (projeção para 1 º de julho); = 1, 2,..., 645, representando os 645 muncípos do Estado de São aulo. V 5 : taxa de mortaldade nfantl razão entre o total de óbtos de menores de um ano ocorrdos no período e o total de nascdos vvos no mesmo período, multplcada por ara os muncípos com menos de habtantes consderou-se período de sete anos e, para os demas, três anos. V O [6] NV 5 Sendo: V 5 = taxa de mortaldade nfantl; O = total de óbtos de menores de um ano no período; NV = total de nascdos vvos no período; = 1, 2,..., 645, representando os 645 muncípos do Estado de São aulo. SEADE 21

23 V 6 : taxa de mortaldade pernatal razão entre o total de óbtos de menores de ses das e natmortos ocorrdos no período e o total de nascdos vvos e natmortos no mesmo período, multplcada por ara os muncípos com menos de habtantes consderou-se período de sete anos e, para os demas, três anos. V OS NM [7] NV NM 6 Sendo: V 6 = taxa de mortaldade pernatal; OS = total de óbtos de menores de ses das no período; NV = total de nascdos vvos no período; NM = total de natmortos no período; = 1, 2,..., 645, representando os 645 muncípos do Estado de São aulo. V 7 : taxa de mortaldade das pessoas de 15 a 39 anos razão entre o total de óbtos entre os ndvíduos dessa faxa etára ocorrdos no período e o total de pessoas nessa faxa etára na população (projeção), multplcada por Consderou-se a méda dos óbtos de três anos. As projeções populaconas são referentes ao ano do meo do período. V O [8] Sendo: V 7 = taxa de mortaldade das pessoas de 15 a 39 anos; O = total de óbtos de pessoas de 15 a 39 anos; = população de 15 a 39 anos (projeção para 1 º de julho); SEADE 22

24 = 1, 2,..., 645, representando os 645 muncípos do Estado de São aulo. V 8 : taxa de mortaldade das pessoas de 60 a 69 anos razão entre o total de óbtos dos ndvíduos dessa faxa etára ocorrdos no período e o total de pessoas dessa faxa etára na população projetada, multplcada por Consderou-se a méda dos óbtos de três anos. As projeções populaconas são referentes ao ano do meo do período. Sendo: O V [9] V 8 = taxa de mortaldade das pessoas de 60 a 69 anos; O = total de óbtos de pessoas de 60 a 69 anos; = população de 60 a 69 anos (projeção para 1 º de julho); = 1, 2,..., 645, representando os 645 muncípos do Estado de São aulo. V 9 : taxa de atendmento escolar na faxa de 4 a 5 anos Sendo: 4 5 M V [10] 4 5 V 9 = taxa de atendmento escolar de cranças de 4 e 5 anos; 4 5 M = total de matrículas de cranças de 4 e 5 anos; 4 5 = população de 4 e 5 anos (projeção para 1 º de julho); = 1, 2,..., 645, representando os 645 muncípos do Estado de São aulo. SEADE 23

25 V 10 : méda da proporção de alunos da rede públca que atngram o nível adequado nas provas de português e matemátca (5º ano do EF) AdeqL AlunosL 5EF 5EF AdeqMat AlunosMat 5EF 5EF Sendo: = méda da proporção de alunos da rede públca que atngram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemátca (5º ano do EF); = total de alunos do 5º ano do ensno fundamental, da rede públca, que atngram pelo menos o nível adequado, ou seja, com profcênca maor ou gual a 200, na avalação de Língua ortuguesa da rova Brasl; = total de alunos do 5º ano do ensno fundamental, da rede públca, que fzeram a avalação de Língua ortuguesa da rova Brasl; = total de alunos do 5º ano do ensno fundamental, da rede públca, que atngram pelo menos o nível adequado, ou seja, com profcênca maor ou gual a 225, na avalação de Matemátca da rova Brasl; = total de alunos do 5º ano do ensno fundamental, da rede públca, que fzeram a avalação de Matemátca da rova Brasl; = 1, 2,..., 645, representando os 645 muncípos do Estado de São aulo. V 11: méda da proporção de alunos da rede públca que atngram o nível adequado nas provas de Língua ortuguesa e Matemátca (9º ano do EF) AdeqL AlunosL 9EF 9EF AdeqMat AlunosMat 9EF 9EF Sendo: SEADE 24

26 = méda da proporção de alunos da rede públca que atngram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemátca (9º ano do EF); = total de alunos do 9º ano do ensno fundamental, da rede públca, que atngram pelo menos o nível adequado, ou seja, com profcênca maor ou gual a 275, na avalação de Língua ortuguesa da rova Brasl; = total de alunos do 9º ano do ensno fundamental, da rede públca, que fzeram a avalação de Língua ortuguesa da rova Brasl; = total de alunos do 9º ano do ensno fundamental, da rede públca, que atngram pelo menos o nível adequado, ou seja, com profcênca maor ou gual a 300, na avalação de Matemátca da rova Brasl. = total de alunos do 9º ano do ensno fundamental, da rede públca, que fzeram a avalação de Matemátca da rova Brasl; = 1, 2,..., 645, representando os 645 muncípos do Estado de São aulo. Sendo: V 12: taxa de dstorção dade-sére no ensno médo 3 k A k 1 V 12 EM M 100 [13] V 12 = taxa de dstorção dade-sére no ensno médo; k A = alunos com pelo menos dos anos mas que a dade adequada para cursar a k-ésma sére do ensno médo; EM M = total de matrículas no ensno médo; = 1, 2,..., 645, representando os 645 muncípos do Estado de São aulo. SEADE 25

27 CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES SINTÉTICOS DE RIQUEZA, LONGEVIDADE E ESCOLARIDADE As estruturas de pesos dos ndcadores sntétcos de renda, longevdade e escolardade foram obtdas por meo de análse fatoral, uma técnca estatístca de análse multvarada que se aplca à dentfcação de constructos. ara os ndcadores de renda e longevdade, esses pesos foram defndos a partr das nformações referentes a ara o ndcador de escolardade, refeto devdo à mudança de suas fontes de dados, a estrutura de pesos fo obtda a partr dos dados de Obtevese uma explcação da varânca total de 61%, para o componente rqueza, de 48%, para longevdade, e de 49%, para escolardade. ara a construção do ndcador de rqueza fo utlzada a transformação logarítmca nos dados referentes a: consumo de energa elétrca na agrcultura, no comérco e nos servços por lgação; remuneração méda dos empregados com cartera assnada e daqueles do setor públco; e valor adconado fscal per capta. A utlzação dessa função matemátca teve por objetvo corrgr a forte assmetra das dstrbuções dessas varáves, mnmzando, assm, a nfluênca de observações aberrantes (muto grandes ou muto pequenas), que poderam comprometer os resultados fnas. ara fns de nterpretação, os pesos dos componentes correspondentes a cada um dos três ndcadores sntétcos foram padronzados para que somassem um. A contrbução de cada varável no ndcador sntétco é apresentada no Quadro 1. Os três ndcadores sntétcos podem ser escrtos como: Rqueza: Longevdade: Escolardade: R 0,2500V1 0,2500V2 0,2500V3 0, 2500V4 L 0,3000V5 0,3000V6 0,2000V 7 0, 2000V8 E 0,1900V9 0,3100V10 0,3100V 11 0, 1900V12 Na composção dos três ndcadores sntétcos, todos os componentes foram padronzados na escala de 0 a 100, a fm de facltar a nterpretação dos dados. ara tanto, utlzou-se a segunte padronzação: SEADE 26

28 V j Vj Vj,Mn x 100 [14] V V j,max j,mn Sendo: j = 1, 2,..., 12 e =1, 2,..., 645. Os valores mínmos e máxmos utlzados na padronzação são apresentados no Anexo (Tabela 1). CONSTRUÇÃO DOS GRUOS DE MUNICÍIOS A classfcação dos muncípos do Estado de São aulo em grupos com característcas smlares de rqueza, longevdade e escolardade fo obtda por meo de análse de agrupamentos, técnca estatístca de análse multvarada. A partr do perfl dos cnco grupos segundo os três ndcadores setoras, craram-se as categoras para cada um desses ndcadores e a combnação dessas categoras gerou os agrupamentos fnas (Quadro 2). Orgnalmente os pontos de corte que geraram as categoras baxa, méda e alta foram defndos segundo o período para os ndcadores de longevdade e rqueza; para escolardade utlzaram-se dados de Esses pontos são atualzados em cada edção do IRS por meo de um modelo de regressão lnear smples. Os pontos de corte são apresentados no Quadro 3. SEADE 27

29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALES. Cadernos do Fórum São aulo: Século XXI. São aulo: Alesp, Fórum Legslatvo de Desenvolvmento Econômco Sustentado reflexões e perspectvas para o desenvolvmento paulsta. São aulo: Alesp, FUNDAÇÃO SEADE. Índce aulsta de Responsabldade Socal. São aulo: Fundação Seade, Índce aulsta de Responsabldade Socal: contnudade e desdobramentos Atualzação. São aulo: Fundação Seade, FONSECA, G. L. B. Qualdade dos ndcadores educaconas para avalação de escolas e redes públcas de ensno básco no Brasl. Tese (Mestrado). Faculdade de Educação da Unversdade Federal de Juz de Fora Dsponível em: <http// Fonseca-2010.pdf>. INE. Censo Escolar 2001 documentação. Brasíla, Censo Escolar 2002 documentação. Brasíla, KLEIN, R; FONTANIVE, N. Alguns ndcadores educaconas de qualdade no Brasl de hoje. São aulo em erspectva, v. 23, n. 1, p , jan./jun AZ, F. M. O IDEB e a qualdade da educação no ensno fundamental: fundamentos, problemas e prmeras análses comparatvas. Revstas Eletrôncas Dsponível em: 3/2082>. VIACAVA, F. et al. Uma metodologa de avalação do desempenho do sstema de saúde braslero. Cênca & Saúde Coletva, v. 9, n. 3, p , Dsponível em: RO-ADESS. rojeto: Desenvolvmento de metodologa de avalação do desempenho do sstema de saúde braslero. Relatóro Fnal. Ro de SEADE 28

30 Janero, agosto de Dsponível em: <http// NUD. Relatóro do desenvolvmento humano e condções de vda: ndcadores brasleros. Brasíla: NUD, Relatóro do desenvolvmento humano Lsboa: Trnova Edtora, Relatóro do desenvolvmento humano Lsboa: Trnova Edtora, Relatóro do desenvolvmento humano Dsponível em: <http// Acesso em: nov SOARES, J. F. Análse dos pressupostos educaconas e estatístcos do Índce de Desenvolvmento da Educação Básca (IDEB). In: 10 ENCONTRO DE ESQUISA EM EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUDESTE. ós Graduação em Educação na Regão Sudeste em suas múltplas dmensões. Ro de Janero, TORRES, H. G.; FERREIRA, M..; DINI, N.. Indcadores socas: por que construr ndcadores como o IRS. São aulo em erspectva, v. 17, n. 3-4, SEADE 29

31 Anexo

32 Tabela 1 Valores para a adronzação dos Componentes dos Indcadores Sntétcos Dmensões/Indcadores Rqueza Muncpal Consumo anual de energa elétrca no comérco, agrcultura e nos servços por lgação Consumo anual de energa elétrca resdencal por lgação Rendmento médo do emprego formal Valor adconado fscal per capta Longevdade Undade MW Ano de Referênca 2008 e 2010 Inflator - Transformação Logartmo neperano MW - - Reas de dezembro de 2010 Reas de 2010 Taxa de mortaldade nfantl Em nascdos vvos Taxa de mortaldade pernatal Em Taxa de mortaldade da população de 15 a 39 anos Taxa de mortaldade da população de 60 e 69 anos nascdos Em pessoas Em pessoas 2007/09 e 2009/11 INC IBGE IG-DI méda anual Logartmo neperano Logartmo neperano arâmetros para Cálculo Mínmo Máxmo 0,20 6,00 0,50 7,00 6,00 9,00 6,00 14,00 0,00 52,00 0,00 40,00 0,00 4,00 3,00 40,00 Escolardade Taxa de atendmento escolar na faxa de 4 a 5 anos % 2008 e , Méda da proporção de alunos da rede públca que atngram o nível adequado nas provas de português e matemátca (5º do Ensno Fundamental) Méda da proporção de alunos da rede públca que atngram o nível adequado nas provas de português e matemátca (9º do Ensno Fundamental) % % 2007 e e , ,88 66,36 Taxa de dstorção dade-sére no 2008 e % ensno médo 2010 Fonte: Fundação Seade. Índce aulsta de Responsabldade Socal IRS - - 2,60 52,75 SEADE 31

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