UM MODELO DE OTIMIZAÇÃO PARA ALOCAÇÃO DE CAPITAL REGULATÓRIO DE BASILÉIA

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1 UM MODELO DE OTIMIZAÇÃO PARA ALOCAÇÃO DE CAPITAL REGULATÓRIO DE BASILÉIA HENRY ELIE CHIOUHAMI - hchouham@gmal.com UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP - POLI JOÃO LUIZ CHELA - hchouham@hotmal.com UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CELMA DE OLIVEIRA RIBEIRO - celma@usp.br UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP - POLI Resumo: ESTE TRABALHO TEM POR OBJETIVO AVALIAR OS IMPACTOS DOS NOVOS REQUERIMENTOS DE CAPITAL DETERMINADOS PELO COMITÊ DE BASILÉIA NO MERCADO FINANCEIRO, COM BASE EM UM MODELO DE OTIMIZAÇÃO. O MODELO DE OTIMIZAÇÃO PROPOSTO POSSIBILITA QUE SE ANALISSE O USO DE CAPITAL REGULATÓRIO DE BASILEIA POR PARTE DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS QUE ESTÃO SUJEITAS AS EXIGÊNCIAS DE CAPITAL PARA COBERTURA DE RISCO DE CRÉDITO. COM BASE EM UM CONJUNTO DE DADOS REAIS, ANALISARAM-SE ALOCAÇÕES DE PORTFÓLIOS DE ATIVOS DE CRÉDITO QUE MAXIMIZAM O RETORNO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DENTRO DOS LIMITES OPERACIONAIS DE CAPITAL REGULATÓRIO.A PARTIR DAS SIMULAÇÕES REALIZADAS, PODE-SE IDENTIFICAR QUE O SIMPLES ENQUADRAMENTO AOS REQUERIMENTOS DE CAPITAL NÃO GARANTEM UMA GESTÃO DE RISCO DE CRÉDITO EFICIENTE PARA A INSTITUIÇÃO E QUE AS RELAÇÕES DE RISCO RETORNO DEVEM SER OBSERVADAS PARA UMA ALOCAÇÃO EFICIENTE Palavras-chaves: ACORDOS DE CAPITAL DE BASILÉIA, CAPITAL REGULATÓRIO, GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS, OTIMIZAÇÃO EM FINANÇAS, RISCO DE CRÉDITO Área: 3 - GESTÃO ECONÔMICA Sub-Área: GESTÃO DE INVESTIMENTOS

2 XXI SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MODEL OPTIMIZATION FOR REGULATORY CAPITAL ALLOCATION OF BASEL Abstract: THIS WORK AIMS TO EVALUATE THE IMPACT OF THE NEW CAPITAL REQUIREMENTS DETERMINED BY THE BASEL COMMITTEE ON THE FINANCIAL MARKET, BASED ON AN OPTIMIZATION MODEL. THE PROPOSED OPTIMIZATION MODEL MAKES IT POSSIBLE TO ANALYZE THE USE OF REGULATTORY CAPITAL BY THE BASEL BANKING FINANCIAL INSTITUTIONS THAT ARE SUBJECT TO CAPITAL REQUIREMENTS TO COVER CREDIT RISK. BASED ON A REAL DATA SET, WE ANALYZED THE ALLOCATION OF PORTFOLIOS OF CREDIT ASSETS, MAXIMIZE RETURN THE FINANCIAL INSTITUTION OPERATING WITHIN THE LIMITS OF REGULATORY CAPITAL. FROM THE SIMULATIONS, IT CAN IDENTIFY THE SIMPLE FRAMEWORK FOR CAPITAL REQUIREMENTS NOT GUARANTEE A RISK MANAGEMENT EFFICIENT CREDIT TO THE INSTITUTION AND THAT THE RISK- RETURN RELATIONSHIP SHOULD BE OBSERVED FOR EFFICIENT ALLOCATION Keyword: REGULATORY CAPITAL, FINANCIAL RISK MANAGEMENT, OPTIMIZATION IN FINANCE, CREDIT RISK 2

3 1. Introdução XXI SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A ocorrênca de crses no sstema bancáro-fnancero de um país trás grandes prejuízos para socedade. Os bancos exercem dos grandes papés nas transações econômcas: são agentes fnancadores dos mas dversos setores econômcos e também cradores de moeda. Um aspecto relevante que se deve destacar nas entdades bancáras é o seu elevado grau de alavancagem: a maor parte do passvo dos bancos é orunda do setor real da economa, ou seja, de pessoas físcas e/ou jurídcas e outras entdades não bancáras. Assm sendo, crses e colapsos no sstema fnancero têm conseqüêncas adversas para a socedade como um todo. Estas partculardades da atvdade bancára e credtíca em relação às de outros setores da economa mpõem a necessdade de uma regulação e supervsão dferencada em relação aos demas segmentos econômcos. Neste sentdo, os Acordos de Captas de Basléa tem desempenhado um papel fundamental como referênca em governança bancára, establdade do sstema fnancero, regulação e outras questões pertnentes a rscos bancáros. O 1º Acordo de Captas de Basléa, ofcalmente denomnado Internatonal Convergence of Captal Measurement and Captal Standards fo dvulgado em Tnha como o objetvo crar exgêncas mínmas de captal para nsttuções fnanceras como forma de fazer face ao rsco de crédto. Em 2004, o BCBS dvulgou uma revsão do Acordo de Captas de Basléa I, conhecda como Basléa II, com o objetvo de buscar uma medda mas precsa dos rscos ncorrdos pelos bancos nternaconalmente atvos. Foram ncluídos novos requermentos de captal para cobertura dos rscos operaconal e de mercado, além de outras meddas normatvas e prescrtvas. Em resposta a crse dos subprmes em 2008, o acordo de Basléa II passou por uma revsão em 2009 e uma nova reforma de regulamentação bancára fo dvulgada em 2010, denomnada Basléa III. Esta nova reforma fo motvada pela constatação de que a severdade da crse se explca, em grande parte, pelo crescmento excessvo dos valores apresentadas nos balanços dos bancos (e também fora dos balanços, nos dervatvos, por exemplo), ao mesmo tempo em que caíam o nível e a qualdade dos recursos própros destnados a cobrr os rscos. Além dsso, mutas nsttuções não dspunham de reservas sufcentes para fazer face a uma crse de lqudez. O acordo de Basléa III aumentará os requermentos de captal em relação aos acordos anterores, pos os bancos terão que trplcar o total de reservas em relação ao exgdo pelo acordo de Basléa II. Este trabalho tem por objetvo propor um modelo de otmzação de captal regulamentar de Basléa para nsttuções fnanceras. Utlzando o nstrumental da pesqusa operaconal, busca-se encontrar um portfólo de atvos de crédto que maxmza o retorno da nsttução fnancero dentro dos lmtes operaconas regulamentares de captal. O tema de pesqusa se justfca pelo fato aumentos de captal regulatóro com a mplantação da Basléa III até 2019 faz com que os Bancos necesstem otmzar a utlzação do captal regulatóro para sustentar o crescmento dos seus negócos sem necessdade de aportes sgnfcatvos de captal própro dos aconstas. A lteratura sobre os aspectos regulatóros dos acordos de Basléa é bastante extensa. Entre as produções recentes ctar Galatt e Moessner (2012) que dscutem as crses nternaconas e a questão da supervsão e regulação bancára, Blundell-Wgnall, A. & Atknson, P. (2010) que fazem uma análse crítca do acordo e Bruce (2010) que dscute a necessdade macroeconômca de ncorporação dos acordos de Basléa pelos países. Estudos sobre otmzação de captal regulatóro e do balanço dos bancos estão 3

4 XXI SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO presentes na lteratura desde a mplantação dos prmeros acordos de Basléa, mas os novos requermentos de Basléa III mpulsonaram produções mas recentes, entre as quas podemos ctar o trabalho de Brge e Judce (2012), em que os autores buscam propor um modelo dnâmco que engloba os prncpas rscos dos balanços dos bancos de uma forma ntegrada, Halaj (2012) que propõe um modelo de estrutura ótma de balanços dos bancos para explcar o comportamento estratégco e otmzação de bancos em cenáros de stress, Pokuta e Schmaltz que descrevem o planejamento das nsttuções fnanceras como um problema de otmzação formal, onde requstos mínmos de Basléa III entram como restrções. 2. O Conceto de Captal em Insttuções Fnanceras e o acordo de Basléa III: Pode-se defnr o Captal de uma nsttução fnancera como o montante de atvos que a mesma possu versus a necessdade de margem de captal necessára para cobertura de perdas fnanceras decorrentes de rscos nesperados. O requermento de captal é, portanto a margem de segurança mínma de captal que deve provdencar proteção contra prejuízos nesperados. A correta apuração do captal das nsttuções fnanceras é de suma mportânca para a montoração dos níves mínmos de captal requerdo e dos níves de cobertura em caso de materalzação de perdas. A defnção de captal está contda no documento Basel III: A global regulatory framework for more reslent banks and bankng systems; Basel III: Internatonal framework for lqudty rsk measurement, standards and montorng e Gudance for natonal authortes operatng the countercyclcal captal buffer, elaborado pelo Comtê de Supervsão Bancára de Basléa. A metodologa de cálculo do captal, proposta pelo Comtê de Basléa objetva prvlegar o captal de maor qualdade (de maor lqudez e que garantem a solvênca da nsttução e pronta dsponbldade para cobertura de rscos) e atrbur uma menor partcpação do captal de menor qualdade. O montante de captal apurado basea-se em crtéros contábes a partr de tens patrmonas do balanço das nsttuções fnanceras (que são denomnados tens on-balance) e algumas deduções (que podem ser de saldos do balanço ou por ndcadores a parte das demonstrações fnanceras,( os últmos são denomnados tens off- balance). Os crtéros de apuração do captal objetvam prvlegar o captal de maor qualdade (de maor lqudez e que garantem a solvênca da nsttução e pronta dsponbldade para cobertura de rscos) e atrbur uma menor partcpação do captal de menor qualdade. A razão para a exstênca de uma margem de segurança de captal, é de que esta deverá oferecer níves de cobertura contra prejuízos nesperados. No Brasl, as prncpas meddas regulamentares para controle e montoramento dos níves de captal regulatóro são o Patrmôno de Referênca (PR), o Patrmôno de Referênca Exgdo (PRE) e o Índce de Basléa IB. 2.1 O Patrmôno de Referênca (PR): Patrmôno de Referênca (PR) é uma medda de captal regulamentar utlzada para montorar o enquadramento dos lmtes operaconas das nsttuções e conglomerados fnanceros e demas nsttuções autorzadas a funconar pelo Banco Central do Brasl. O PR fo defndo pela a Resolução do CMN nº 3.444, de 28 de feverero de 2007 e é 4

5 XXI SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO dado somatóro do captal de nível I e do captal de nível II, com as deduções prevstas na resolução. 2.2 O Patrmôno de Referênca Exgdo (PRE) O Patrmôno de Referênca Exgdo (PRE) fo defndo pela Resolução do CMN 3.490, de 2007 e é o patrmôno exgdo das nsttuções e dos conglomerados fnanceros, decorrente da exposção aos rscos nerentes às atvdades desenvolvdas. O cálculo do PRE consdera os regstros nas contas atvas, passvas e de compensação e é dado pela soma das parcelas de patrmôno exgdo para a cobertura das exposções aos dversos rscos, de acordo com a equação abaxo: PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR + AdcBC (equação 1) Onde: PEPR - exposções ponderadas pelo nível de rsco a elas atrbuído. O fator de ponderação para cada exposção é defndo pela norma vgente (Crcular Bacen) e é denomnado FPR; PCAM - exposções em ouro, moeda estrangera e em operações sujetas à varação cambal; PJUR - operações sujetas à varação das taxas de juros; PCOM - operações sujetas à varação do preço das mercadoras - commodtes; PACS - operações sujetas à varação do preço de ações; POPR - patrmôno exgdo para cobertura do rsco operaconal. AdcBC é o aumento do valor do PRE da nsttução que o BC poderá determnar eventualmente. Este trabalho explora alternatvas para o cálculo da parcela PEPR que corresponde ao rsco de crédto. 2.2 O Índce de Basléa (Índce de Adequação de Captal): O Índce de Basléa (IB) é um conceto defndo pelo Comtê de Basléa que recomenda a relação mínma de 8% entre o Patrmôno de Referênca (PR) e o Patrmôno de Referênca Exgdo (PRE). No Brasl, a relação mínma exgda é dada pelo fator F, de acordo com a Resolução do CMN nº 3.490, de 29 de agosto de 2007, e Crcular do BC n 3.360, de 12 de setembro de 2007, devendo ser observados os seguntes valores: a) 0,11 (onze centésmos), para as nsttuções fnanceras e as demas nsttuções autorzadas a funconar pelo BC, exceto cooperatvas de crédto não fladas a cooperatvas centras de crédto; e b) 0,15 (qunze centésmos), para cooperatvas de crédto sngulares não fladas a cooperatvas centras de crédto. O cálculo do índce é efetuado de acordo com a expressão abaxo: (Equação 2)...A nsttução ou conglomerado fnancero que detver Patrmôno de Referênca (PR) nferor ao Patrmôno de Referênca Exgdo (PRE) está desenquadrada em relação ao Índce de Basléa, ou seja, seu patrmôno é nsufcente para cobrr os rscos exstentes em suas operações atvas, passvas e regstradas em contas de compensação... Banco Central do Brasl 5

6 3. O Modelo Proposto XXI SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO As nsttuções fnanceras buscam construr um portfólo que ofereça ao aconsta o maor nível de rentabldade com o menor nível de alocação de captal regulatóro. O modelo proposto determna a alocação das exposções em cada lnha de negóco que maxmza o retorno do aconsta e mnmza a necessdade de utlzação de captal regulatóro. Ou seja, objetva-se maxmzar o retorno do portfólo de crédto ajustado ao captal alocado para fns de cobertura de rsco de crédto. As exgêncas do modelo de alocação de captal regulatóro de Basléa, para fns de cobertura rsco, não levam em conta a probabldade de perda decorrente de eventos de crédto. Assm, o modelo aqu proposto analsa o problema sob a ótca de uma nsttução fnancera bancára sem consderar meddas probablístcas de rsco de crédto. 3.1 Varáves de Decsão: Assume-se a exstênca de n lnhas de negóco. As exposções em cada lnha de negóco são as varáves de decsão do modelo de otmzação, ou seja, o valor fnancero alocado em cada lnha de negóco é a varável controlada pelo tomador de decsão. Assm, consdera-se que Exp a exposção à -ésma lnha de negóco, 1,2,...,n Exp Exp 1 2 t Exp n e o vetor de decsão será 3.2 Parâmetros O montante de captal regulatóro a ser alocado para cobertura do rsco de crédto é dado pela parcela PEPR do cálculo do Patrmôno de Referênca Exgdo (PRE), nsttuída pela Resolução do Banco Central do Brasl. O detalhamento do cálculo da parcela PEPR, bem como a defnção dos fatores de ponderação foram estabelecdos pela Crcular Bacen. De acordo com a crcular o a parcela PEPR deve ser, no mínmo, gual a: PEPR = F x EPR, onde EPR =, onde = exposções em cada lnha de negóco, = fator de ponderação de cada lnha negóco, de acordo com a Crcular Bacen Os parâmetros do modelo são: N número de lnhas de negóco consderadas - spread bancáro hstórco da lnha de negóco, líqudo de trbutação (é descontado spread hstórco uma alíquota de trbutação méda, para obtenção do retorno esperado líqudo para o aconsta). Esse parâmetro é determnado pela méda hstórca do mercado fator de ponderação de cada lnha negóco, de acordo com a Crcular Bacen (tabela 1) montante de que a nsttução dspõe para alocar em uma cartera de atvos de crédto. O fator F é uma constante defnda através de norma do Banco Central do Brasl, ( no Brasl F = 0,11) 3.3 Função Objetvo O retorno de uma determnada lnha de negóco é meddo através do spread bancáro. Entende-se por spread bancáro a dferença entre a taxa de juros cobrada aos tomadores de crédto e a taxa de juros paga aos depostantes pelos bancos (Otero et Al, 2006). A função de retorno médo do portfólo de crédto de uma nsttução fnancera é dada pela equação: 6

7 Ret(Exp) = n S 1 XXI SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Exp (Equação 3) valor esperado (saldo a valor presente) da exposção ao rsco de crédto de cada lnha negóco. A fm de ajustar o retorno do portfólo ao rsco consderou-se a segunte função: (Exp) Ret(Exp) - Exp 2 A constante η é um parâmetro de aversão a rsco, como tradconalmente empregado em modelos de composção de carteras. Os parâmetros fornecem uma medda relatva de cada um dos fatores de ponderação de rsco, segundo a expressão: FPR n 1 FPR Assm o modelo consste em: max (Exp) Exp 3.4 Restrções O conjunto de pontos váves do problema, o conjunto, é defndo através de um conjunto de restrções lneares como segue: a. Não Negatvdade: Assume-se que as varáves de decsão são não negatvas, ou seja, adota-se a premssa de que o portfólo de crédto é consttuído apenas de posções atvas da nsttução e não por posções passvas ou vendas a descoberto. Essa hpótese é natural uma vez que operações desta natureza não alocam captal para rsco de crédto e, portanto não pertencem ao escopo funconal do modelo. (Equação 4) b. Lmte de Exposção As nsttuções fnanceras possuem um montante lmtado de recursos a serem a locados em um portfólo de crédto, de modo que o somatóro das exposções não poderá ser superor a este montante (M): (Equação 5) c. Índce de Basléa Vmos que IB (Equação 2) é o prncpal ndcador do Banco Central de enquadramento das nsttuções fnanceras com relação à alocação de captas de Basléa, o que o torna a restrção mas relevante do modelo proposto: A alocação das exposções afeta as varáves do índce de Baslea IB de duas formas: O valor do PR se altera em função das varações da rentabldade do portfólo de crédto, que alteram as contas de resultado credoras do balanço que consttuem o valor do PR. Varações do PEPR tem efeto dreto no valor do PRE. Para fns de smplfcação, desconsderar-se-ão os efetos da alocação do portfólo de crédto sobre as demas parcelas que consttuem o PRE. (Equação 6) >=0,11 7

8 4 RESULTADOS XXI SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Para analsar o comportamento do modelo consderaram-se dados relatvos a uma nsttução fnancera que no balanço do 1º semestre de 2013 apresentava a segunte confguração: TABELA 1: Composção do Portfólo de Crédto Total de Crédtos Total de Provsões Lnhas de Negóco / Produtos Saldo Contábl Crédto pessoal Crédto pessoal vnculados a cessão Captal de gro Hot-money Fname 86 CDC - Pessoas físcas e jurídcas 349 Desconto de títulos 198 Adantamentos a depostantes 11 Conta garantda Operações com cartões de crédto Outros 214 Total TABELA 2 - : Níves de Captal Regulamentar Patrmôno de Referênca (PR) ,00 Patrmôno de Referênca Exgdo (PRE) ,00 PEPR ,00 Índce de Basléa 17,15% Como podemos observar a a nsttução possua uma cartera de atvos de crédto relatvamente dversfcada em 11 lnhas de negóco dstntas. Nota-se que todas as exposções stuam-se no fator de ponderação FPR de 0,75. O presente estudo teve por objetvo verfcar se uma alocação em uma quantdade maor de lnhas de negóco e com fatores de ponderação mas dversfcados podera conduzr a um maor retorno ajustado ao rsco para o aconsta. Foram consderadas 25 lnhas de negóco denotadas por Exp. Estas modaldades de negóco foram escolhdas em função da dsponbldade de dados referentes a rentabldade das mesma. O Banco Central do Brasl dvulga perodcamente um rankng de taxas de juros pratcadas em operações de crédto pelas nsttuções fnanceras para cada uma das nodaldades. Para fns deste estudo assummos que a rentabldade méda das lnhas de negóco é méda das taxas pratcadas pelas nsttuções partcpantes do rankng. Sobre as taxas médas aplcamos um desconto de 23,5% referentes a trbutação e o custo de captação para obtermos uma aproxmação do spread líqudo que podera ser obtda com cada uma das modaldades de credto. Consderaram-se duas funções objetvo, mantendo as mesmas restrções lstadas acma: Caso 1: Maxmzação de Ret(Exp) n 2 Caso 2: Maxmzação de Ret(Exp) - Exp, 1 8

9 XXI SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO TABELA 3 - Varáves de Entrada no Modelo de Otmzação A prmera stuação tem por fnaldade determnar uma alocação ótma em uma vsão míope à relação rsco retorno, ou seja, gnorando custos de oportundade nerentes a posções de maor rsco. A únca preocupação do tomador de decsão nesse caso é a de maxmzar retorno obedecendo a restrção regulamentar do enquadramento do índce de Basléa. Para o caso 1 obtvemos uma solução trval: 100% do portfólo fo alocado na modaldade Crédto Pessoal Não Consgnado - Pré-fxado, com um índce de Basléa de 17,74% e um retorno de $ ,62. Este resultado demonstra que em uma vsão míope a relação rsco retorno, as nsttuções tenderão a consttur portfólos de crédto concentrados em atvos de elevado rsco de crédto com sobra de captal regulamentar. Do ponto de vsta da nsttução fnancera, um portfólo de crédto concentrado em um determnado perfl de tomadores de crédto pode tornar a nsttução susceptível à atvdade econômca dos credores um rsco que podera ser evtado pela dversfcação de perfs de tomadores. Em geral, as nsttuções fnanceras controlam a concentração através da defnção de polítcas de concessão de crédto que estpulam lmtes operaconas que restrngem a alocação ou defnem uma alocação mínma em cada lnha de negóco. Afm de refnar o modelo para habltá-lo a fornecer nsumos para prescrções dos referdos lmtes, ntroduzmos a dedução do termo da função objetvo, que tem por fnaldade penalzar a concentração em modaldades de crédto de maor FPR. Com esta alteração na especfcação funconal chegamos a um portfólo de crédto completamente dversfcado, com alocações nas 25 lnhas de negóco. O índce de Basléa do portfólo fo de 19,35 % e o nível de retorno ,40, razoávelmente nferor ao modelo ncal. 4.1 Análse de Sensbldade: Foram realzadas 890 smulações com o objetvo de avalar a relação exstente entre o índce de Basléa e o retorno fnancero de um portfólo de crédto. Alteramos a restrção maor gual do Índce de Basléa para uma restrção de gualdade para um ntervalo dscreto varando 0,01 de 11% a 100%. Gráfco 1 : Retorno para cada IB Embora se verfque uma relação nversa entre rentabldade e Índce de Basléa, que nos ndca que maores rentabldades demandam maor consumo de captal regulatóro, a cartera de maor retorno não fo a de menor IB. 9

10 XXI SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A smulação que apresentou maor retorno tem um IB de 15,90%. Todas as smulações com consumos de captal maores exbram retornos menores. Altos índces de Basléa são em geral vstos como ndcadores de nefcênca porque ndcam desperdíco de captal regulatóro. Algumas nsttuções estpulam uma meta para o IB, geralmente um pouco acma do lmte regulamentar. As smulações realzadas demonstraram que a cartera de maor retorno pode apresentar níves de cobertura razoavelmente acma do nível exgdo. 5. CONCLUSÕES: O modelo proposto neste trabalho busca maxmzar o retorno esperado ajustado ao captal regulamentar. A alocação de atvos de crédto com menor FPR lbera captal própro do aconsta, que pode nclusve aumentar o portfólo de crédto. Observa-se que os requermentos de captal de Basléa para cobertura de rsco de crédto não geraram ncentvos para a alocação em atvos de crédto de menor rsco e podem nclusve consttur ncentvo para tomada de posções de maor rsco, caso a nsttução opte por uma polítca de concessão de crédto míope ao rsco. A partr dos resultados obtdos em todas as smulações, concluímos que o smples enquadramento nos requermentos regulatóros de captal, não asseguram a gestão de rsco de crédto da nsttução que deve prescrever polítcas de concessão de crédto que evtem o rsco de concentração de crédto. A análse de sensbldade sugere que exsta uma relação nversa entre IB e a rentabldade do portfólo entretanto está não é uma premssa válda sempre, de modo que o IB não pode ser consderado um ndcador razoável de efcênca de utlzação de captal regulamentar. Por fm conclu-se que a estratéga que melhor otmza a alocação de portfólo de crédto é a que consdera as relações de rsco retorno, alada a uma polítca adequada de concessão de crédto. 6. Referêncas Bblográfcas: POKUTTA, S., AND SCHMALTZ, C. Optmal bank plannng under Basel III regulatons (2011). HALAJ,GREGORZ Optmal Balance Sheet Structure of a Bank { Bank Reactons to Stressful Market Condtons (2012) BIRGE R. J, JUDICE P, Long-Term Bank Balance Sheet Management: Estmaton and Smulaton of Rsk-Factors (2012) Blundell-Wgnall, A. & Atknson, P. (2010) Thnkng beyond Basel III: Necessary solutons for captal and lqudty, Fnancal Market Trends, Vol Issue 1 Gabrele Galat1, Rchhld Moessner MACROPRUDENTIAL POLICY A LITERATURE REVIEW (2012) OTEIRO C. J. L, COSTA SILVA JONAS, HONO, HIDEKI F Determnantes macroeconômcos do spread bancáro no Brasl: teora e evdênca recente,. Economa Aplcada, vol. 10 n 4 Rberão Preto, out-dez 2006, p

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