VISUALIZAÇÃO EM TEMPO-REAL DA SUPERFÍCIE DO MAR UTILIZANDO ESPECTROS DIRECCIONAIS DE ONDAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VISUALIZAÇÃO EM TEMPO-REAL DA SUPERFÍCIE DO MAR UTILIZANDO ESPECTROS DIRECCIONAIS DE ONDAS"

Transcrição

1 VISUALIZAÇÃO EM TEMPO-REAL DA SUPERFÍCIE DO MAR UTILIZANDO ESPECTROS DIRECCIONAIS DE ONDAS J. M. Varela e C. Guedes Soares Uidade de Egeharia e Tecologia Naval, Istituto Superior Técico, Av. Rovisco Pais, Lisboa Eail: varela@ar.ist.utl.pt; guedess@ar.ist.utl.pt Resuo Actualete é aceite que a fora ais eficaz de represetação realista e tepo real da superfície do ar baseia-se a iforação obtida através de observações reais que, após aálise e processaeto estatístico é covertida e fuções de eergia de oda (proporcioal à sua altura) o doíio da frequêcia, ou seja, e espectros de eergia de oda. No etato, eso recorredo à iforação cotida os espectros é ecessário proceder a ua selecção cuidadosa dos parâetros que ifluecia o estado do ar para se coseguir obter ua superfície realista cuja deforação possa ser efectuada e tepo real. É apresetado o étodo que perite represetar a superfície do ar utilizado espectros direccioais de odas sedo dado êfase à aplicação de diferetes espectros ua esa superfície de odo a obter-se o estado de ar pretedido, e à utilização de diferetes grelhas para auetar o ível de detalhe local. 1 Itrodução A represetação da superfície do ar e tepo real é u eleeto fudaetal o desevolvieto de siuladores de pote de avios ode as copoetes visual e física da siulação tê que ser o ais realistas possível. A copoete visual tora-se fudaetal e siuladores de treio dado que se pretede que o utilizador se isira o abiete virtual coo se se tratasse dua situação real. Esta copoete recai sobretudo a luiosidade do eio abiete e as propriedades ópticas da água das quais há a realçar o reflexo, a difracção e a cor (defiida pela sua coposição). A copoete física da siulação, abordada o presete artigo, está relacioada co a deforação da superfície do ar. Esta deforação ocorre devido à costate acção de forças de perturbação sobre u eio fluido (deforável) às quais se opõe forças de restituição que tede a ater o equilíbrio origial. A represetação e tepo real de abas as copoetes e utilizado coputadores pessoais requer a aplicação de diversas siplificações e soluções de equilíbrio etre o realiso da siulação e o desepeho da aplicação cofore é descrito e Varela e Guedes Soares (5).

2 Apesar de existire diferetes forças de perturbação co u vasto leque de itesidades, aquela que gera a aparêcia irregular da superfície do ar usualete observada, é o veto. As rajadas de veto co aior ou eor itesidade e e diferetes direcções coeça por gerar ua pequea odulação co ua altura a orde dos cetíetros chaada de rugosidade. Nesta altura as tesões de superfície desepeha aida u papel iportate coo forças de restituição. No etato, à edida que estas odas vão sedo atigidas por ovas rajadas de veto, a eergia trasferida para o eio fluido é cada vez aior e a altura das vagas vai auetado progressivaete. A acção da gravidade passa etão a ter u papel prepoderate coo força de restituição, sedo geradas vagas cada vez aiores co diferetes frequêcias, alturas e direcções e origiado a superfície bastate irregular oralete observada. Salvo excepções e que se preteda estudar u tipo particular de estado de ar, estas são as odas oralete cosideradas pelos siuladores de pote de avios. As vagas geradas pelo veto ocorre ua deteriada zoa deoiada de zoa de geração (fetch) que correspode à área da superfície afectada pelas rajadas de veto. No etato, a eergia trasferida para as vagas a zoa de geração propaga-se para alé desta gerado u ovo tipo de odas oralete deoiado de odulação (swell). A odulação é gerada a partir das vagas que devido à ausêcia ou a u decréscio substacial do veto, tede a agrupar-se e frequêcias seelhates. Ua vez que se ecotra fora da zoa de propagação, as odas que copõe a odulação tede a ter direcções de propagação seelhates coferido assi ua fora bastate ais regular à superfície do ar. Apesar da eergia trasportada pela odulação se ir dissipado ao logo do seu percurso, as odas de aior aplitude pode propagar-se por ilhares de quilóetros até atigir a zoa costeira ode etão toda a sua eergia é dissipada co a rebetação das odas. A fora coo a trasferêcia é feita aquado da geração das vagas é aida alvo de ivestigação tedo sido propostos vários odelos, Phillips (1957), as que aida ão reúe coseso a couidade cietífica, a aioria dos casos devido às discrepâcias existetes e relação ao crescieto das vagas e fução do tepo etre os odelos propostos e as observações reais. Assi, e de fora a colatar a iexistêcia de odelos físicos de geração de vagas da superfície do ar, tê sido desevolvidos odelos estatísticos que tê coo base registos de observações e edições de odas e vários locais do Mudo. Estes odelos parte do pricípio que a superfície do ar pode ser descrita coo a soa de u cojuto de odas regulares de pequea aplitude baseadas a teoria liear deduzida por Airy (1845) e itroduzida a Coputação Gráfica por Paechey (1986), co diferetes frequêcias, alturas e direcções, sedo esta ua hipótese fudaetal o étodo apresetado. Espectro de odas Da aálise e trataeto estatístico dos dados recolhidos que iclue u eore úero de registos de odas recolhidos através de bóias, sesores ou radares, são desevolvidos espectros de odas. A figura 1, represeta o espectro JONSWAP

3 desevolvido o âbito du prograa de observação e registo da odulação para o Mar do Norte (Hassela et al. 1973) e utilizado o étodo proposto. O espectro apresetado é calculado para ua altura de doa sigificativa, H s =1.5, u período de pico, T p=5.5 s, e u factor de itesificação do pico, γ=3.3. Figura 1 Espectro de odas (JONSWAP) O espectro de odas, S(ω), idica a distribuição da eergia das odas e fução da sua frequêcia agular ω, assuido que o ar é costituído por u úero ifiito de odas. A distribuição apresetada a figura 1, represeta a eergia das odas apeas e fução da sua frequêcia e idepedeteete da sua direcção de propagação, e que a eergia total, E, é igual a: S d E (1) A distribuição da eergia das odas e fução apeas da frequêcia, ou seja, idepedeteete da direcção de propagação, correspode a u espectro de frequêcia, ao passo que se a distribuição de eergia for dada e fução da frequêcia e da direcção de propagação, correspode a u espectro direccioal de frequêcia. No etato, cosiderado ua superfície de ar irregular, existe ifiitas direcções de propagação que varia etre os valores de e π e coo tal a superfície do ar ão pode ser descrita apeas pelo espectro de frequêcia. Na realidade a represetação do ar recorredo apeas a u espectro de frequêcia co ua dada direcção, origiaria ua superfície co odas de cristas rectas e paralelas seelhate à represetada a figura, o que apesar de icluir u leque cosiderável de frequêcias e alturas de oda, o facto de ser uidireccioal cofere ua aparêcia bastate irrealista.

4 Figura Represetação das odas du espectro de frequêcia uidireccioal Tora-se assi ecessário aplicar o espectro de frequêcia para as diferetes direcções de propagação possíveis. Para tal, é itroduzida ua fução de distribuição direccioal, G(θ ω), que vai afectar os valores da eergia das odas depededo a direcção de propagação, Mitsuyasu et al.(1975). Assi, passa a existir u espectro direccioal de frequêcia, S(ω,θ), dado por:, S G S () Verifica-se que a fução de distribuição direccioal varia co a frequêcia e coo tal depede de ω. Esta fução ão te diesões e é oralizada da seguite fora: d 1 G (3) e que ω=πf e a frequêcia agular de oda e θ correspode ao âgulo etre a direcção de propagação da oda cosiderada e a direcção de propagação pricipal que oralete coicide co a direcção pricipal do veto a zoa de geração. Assi, o espectro de frequêcia S(ω) idica o valor absoluto da desidade de eergia de oda, que por sua vez é afectado por G(θ ω) que represeta a itesidade relativa da distribuição direccioal da eergia de oda a direcção θ. A eergia total dada pelo espectro direccioal de frequêcia é igual a: E t S, dd (4) Noralete, e estudos de egeharia, a fução de distribuição direccioal apeas é defiida para valores de θ etre π/ e π/ sedo igual a zero para os

5 restates âgulos. Tal leva a que ão seja represetadas odas co direcções de propagação cotrárias à direcção pricipal do veto. Aplicado a equação calcula-se a eergia para qualquer oda de frequêcia ω e co ua direcção de propagação θ. A partir do espectro direccioal é possível relacioar a eergia das diferetes copoetes (odas) co a sua aplitude. O cálculo das aplitudes baseia-se a fora coo o espectro é defiido e que a eergia relacioa-se co a elevação da superfície do seguite odo: var S (5) d Para u processo co o valor édio igual a zero coo é o caso das odas siusoidais utilizadas a deforação da superfície, a variâcia é dada por: var x x, (6) rs e que x rs é a édia quadrática dos valores. Por sua vez a relação etre a variâcia e a édia aritética é dada por: var x x x (7) rs Dado que para ua oda siusoidal, var(x)= e que o valor édio é igual etade da altura de oda, ve que substituido x pela aplitude de oda, a: a a rs (8) Dado que a elevação da superfície do ar correspode à soa de várias odas co fases aleatórias idepedetes, a variâcia da elevação da superfície, var(η) é igual à soa das variâcias das diferetes odas. Ou seja, se o espectro de odas for discretizado e N fracções ve que a variâcia da elevação da superfície é igual a: var N N a 1 1 vara (9) Para ua esa discretização, cosiderado a equação (5) ve que: var N f 1 S d (1) Assi, o valor da aplitude para cada oda é dado por:

6 S df S a (11) Cosiderado o espectro direccioal de odas ve que a aplitude dua oda para a discretização cosiderada é igual a: a, S, dd S, (1) 3 Discretização do espectro O eso espectro direccioal de frequêcia pode origiar siulações da superfície do ar bastate diferetes. Na realidade, apesar da eergia total da superfície ser a esa quado de aplica o espectro, a sua distribuição pelas diferetes odas represetadas pode ão ser igual. Assi, a eergia atribuída a cada oda represetada depede do úero de odas cosideradas e da sua distribuição ao logo do espectro. A figura 3 represeta ua possível discretização du espectro de frequêcia e N fracções (1 odas represetadas). Figura 3 Discretização do espectro de frequêcia e N copoetes Da figura depreede-se que quato aior for o úero de odas eor tede a ser o valor de Δf e coo tal eor tede a ser a eergia atribuída a cada oda. Tabé se verifica que os valores de Δf são diferetes para as diferetes odas. Tal verificase porque cada oda represetada te que coter toda a eergia existete etre as odas represetadas co frequêcia iediataete abaixo e iediataete acia da oda cosiderada. Assi, se por exeplo o espectro for discretizado e apeas ua oda, esta te que coter toda a eergia da superfície etre a frequêcia íia e áxia cosideradas. Naturalete que quato eor for o úero de odas represetado eos precisa será a aproxiação à eergia total do espectro sedo assi a represetação eos exacta.

7 A abordage ais siples e directa seria discretizar o espectro o aior úero de odas possível calcular as aplitudes de cada oda e aplicar a seguite equação para calcular a elevação da superfície do ar e cada poto x x, y u deteriado oeto t: N x t a cos x, t 1, (13) e que é o vector de oda, é o úero de oda (igual à agitude do vector de oda) e é a fase e x, e t=. A frequêcia ω relacioa-se co o úero de oda, pela relação de dispersão para águas profudas. Para obter odas co cristas ais afiladas, pode-se utilizar odas trocoidais defiidas por vo Gerster e 184 e itroduzidas o capo da Coputação Gráfica por Fourier e Reeves (1986), dadas pela seguite fução: x z N x, t x a se x t 1 N x, t z a cos x t 1 A aplicação directa destas equações paraétricas, utilizado alhas co u úero de potos cosiderável a orde de 1 4 (ecessário para que se obteha ua represetação iiaete realista) e tedo e cota que a equação 13 te que ser aplicada a todos os potos da alha, tora o cálculo extreaete pesado e leva a que utilizado o hardware actualete existete, facilete se atija u desepeho ão aceitável para ua siulação e tepo-real. Utilizado esta abordage, o úero de odas represetadas rodará as poucas dezeas o que é u úero bastate baixo para obter ua superfície irregular seelhate à observada a realidade. No etato, as Trasforadas de Fourier usadas por Tessedorf (1) o cálculo da soa das várias odas é substacialete ais rápido e perite cosiderar u úero de odas uito superior. Aplicado as Trasforadas de Fourier, u cojuto de NxM úeros coplexos F, são trasforados outro cojuto de úeros coplexos f p,q de tal fora que: f p, q N M 1 1 F, e p q i N M A represetação da elevação da superfície baseada as Trasforadas de Fourier, expressa a altura de oda h x, t u deteriado poto x x, y coo a soa de siusóides co aplitudes coplexas depedetes do tepo: (14) (15)

8 ~ x t h, te h ix, (16) Se a superfície for represetada ua grelha de NxM potos e que a cada poto correspode u vector de oda,, Lx Ly e que cada poto x Lx p N,, Substituido h, x, Ly q M e é igual a: x,, N N ~, t h, t, 1 1, dado pela seguite expressão:, (17), (18) a equação 16, ve que:, e p q i N M, (19) ~ sedo possível aplicar a equação 15 e que F h t.,,, E otação coplexa e utilizado recorredo à relação de dispersão h ~, t é dada por: aplitude ~ i t, t h e ~,,, h Substituido a equação a equação 19 ve que: h N N ~ i t, t h e, h, 1 1 e que,, e p q i N M ~ correspode à aplitude da oda cujo vector é igual a é dada pela equação 1. () (1), a, e que Noralete os espectros de frequêcia ão são expriidos e fução de, as si e fução de ω. Assi, seguido o étodo de Fréchot (6) tora-se ecessário coverter o espectro S ω(ω) para o espectro S () utilizado para tal a relação de dispersão para águas profudas:

9 S d S S d d d S g d 1 g d Acrescetado a copoete direccioal do espectro, este é covertido de coordeadas polares para coordeadas cartesiaas da seguite fora: () d S, 1 S dd, (3) Fialete obté-se o espectro direccioal dua oda cujo vector é igual a fução de g e de θ:, e S, 1 S, g (4) 4 Níveis de detalhe A utilização das Trasforadas de Fourier o cálculo da soa das várias copoetes, liita a escolha das frequêcias represetadas a superfície, ua vez que estas depede das diesões e do espaçaeto defiido para a grelha. Assi, os vectores de oda das odas represetadas são defiidos pelos vectores etre o poto cetral da grelha e os restates potos. Os coprietos da aior e da eor oda represetada vão depeder da distâcia etre o poto cetral da grelha e o poto ais próxio (que correspode ao espaçaeto desta) e da distâcia etre o poto cetral e o poto ais distate da grelha (correspodete a etade da diagoal) respectivaete coo ostra a figura 4. Tal deve-se ao facto do coprieto de oda ser iversaete proporcioal ao úero de oda defiido pela agitude do vector de oda. Os coprietos da aior e da eor oda represetada pela grelha são dados por: L áx ; i L i (5) áx

10 Figura 4 Defiição dos vectores de oda a partir dua grelha de co NxM potos Esta liitação leva a que para se obter ua represetação ais vasta de frequêcias de oda, se teha que auetar as diesões da grelha e diiuir o espaçaeto da esa. Coo tal, o úero de potos aueta substacialete podedo colocar e risco o desepeho e tepo-real da aplicação. Para ão auetar deasiadaete o úero de potos da grelha, ter-se-á que escolher etre u espaçaeto e diesões da grelha ais reduzidos (o que leva a que seja represetadas odas represetadas co ua frequêcia ais elevada), e u espaçaeto e diesões ais elevados (o que leva a que seja represetadas odas de eor frequêcia). Para se represetar siultaeaete odas de alta e de baixa frequêcia, pode-se defiir várias grelhas co espaçaetos e diesões diferetes cofore ostra a figura 5. Figura 5 Grelhas co diferetes íveis de detalhe; distribuição o espectro das frequêcias represetadas

11 Neste caso o leque de frequêcias represetados é aior as as odas co frequêcias ais elevadas apeas são represetadas e áreas ais reduzidas para ão auetar o úero de potos total das grelhas. As grelhas são defiidas hierarquicaete coeçado pela de aiores diesões até à grelha ais reduzida que será que represetará as odas co ua frequêcia ais elevada. Cada grelha te ua grelha base que correspoderá àquela que lhe é hierarquicaete superior. A prieira grelha (de aiores diesões) te coo base ua grelha cujos potos são coicidetes e (x,y) as que se situa o plao z=. Assi, a elevação de cada grelha vai ser dada por: x t x, t h x t i, i 1 i, (6) e que a elevação da grelha aterior os potos ão coicidetes co a grelha cosiderada é calculada por iterpolação liear etre os potos adjacetes. Este étodo perite defiir localete zoas co aior ível de detalhe e que a elevação correspodete às odas co eor frequêcia é calculada para as grelhas hierarquicaete superiores sedo soada sucessivaete à elevação correspodete às odas co aior frequêcia calculas para as grelhas co eor diesão e espaçaeto. Na zoa de froteira etre as duas grelhas vai existir ua descotiuidade da elevação da superfície que te que oitida. Para tal, a elevação dos potos da grelha hierarquicaete superior é igualada à dos potos coicidetes (evideciados a figura 5) e (x,y,) a froteira da grelha hierarquicaete iferior. Os restates potos (ão coicidetes) a froteira da grelha hierarquicaete iferior é calculada por iterpolação liear etre os potos adjacetes da froteira. A figura 6 apreseta ua represetação da superfície do ar ode são utilizadas grelhas co diferetes íveis de detalhe.

12 Figura 6 Represetação da superfície do ar utilizado grelhas co diferetes íveis de detalhe 5 Extesibilidade A represetação da superfície do ar para efeitos de utilização u siulador de pote do avio, iplica a sua visualização até à liha do horizote. Ou seja, a represetação dua área uito extesa que pode atigir dezeas de quilóetros quadrados. Naturalete que quato aior for a distâcia ao observador eor poderá ser o ível de detalhe utilizado e coo tal pode ser utilizado u sistea de grelhas siilar ao apresetado a secção aterior e que o observador (ou avio) se situa o cetro da grelha co aior ível de detalhe. Se o poto de vista situado a pote do avio se ativer a esa posição, o detalhe apresetado até-se relativaete ao observador. No etato, quado o avio de desloca, o poto de vista aproxia-se dua das froteiras da grelha cetral e coo cosequêcia as zoas co eos detalhe pertecetes às grelhas exteriores passa a estar ais próxias e a ser ais visíveis. A solução para ater o eso ível de detalhe relativaete ao observador, passa por deslocar solidariaete o cojuto de grelhas co o avio. Deste odo, o avio situa-se sepre o cetro da grelha co aior detalhe. Assi, o cálculo do âgulo de fase de cada oda para cada poto da grelha apresetado a equação te que ter e cota a traslação horizotal do poto devido à alteração da posição da grelha, passado a aplitude h ~, t a ser dada pela seguite expressão: ~ i t, t h e ~,, x h,, (7)

13 e que x correspode à traslação do cojuto de grelhas. 6 Resultados Foi apresetado u étodo siples e directo para represetação e tepo real das odas de superfície do ar através de espectros direccioais de frequêcia. Apeas foi focada a deforação da superfície do ar ão tedo sido icluído o estudo aspecto relacioados co as propriedades ópticas da água que aturalete terão que ser cosideradas ua fase posterior para obter u Abiete Virtual realista. Para testar o étodo foi testado o espectro de JONSWAP co as alterações de Goda (1988) sujeito a ua fução de distribuição direccioal. As figura 7 ostra os resultados obtidos para ua grelha quadrada co 3 etros e u espaçaeto de.5 etros quado aplicados diferetes parâetros do espectro. H s=3. γ=3.3 U=4. /s θ=. rads Mar co odulação regular (swell) H s=5. γ=3.3 U=15. /s θ=. rads Mar co odulação irregular (swell) H s=3. γ=3.3 U=3. /s θ=. rads Mar co vagas (zoa de geração) Figura 7 Resultados da aplicação de diferetes parâetros do espectro a siulação

14 Foi aida testada a aplicação de dois cojutos de parâetros diferetes e siultâeo para a esa grelha. Tal pode siular u estado de ar co odulação (swell) regular ua dada direcção que atige ua ova zoa de geração de vagas ode o veto pode ter ua direcção pricipal diferete da direcção de propagação da odulação. O resultado é apresetado a figura 8. H s= 7. / 3. γ= 3.3 / 3.3 U= 4./s / 3. /s θ=.3 rad / 4. rad Figura 8 Estado de ar isto odulação regular co vagas geradas pelo veto e direcção cotrária O desepeho da aplicação utilizado u processador Petiu 4 a 3GHz para a grelha ecioada roda os ciclos por segudo. No etato se se utilizare as capacidades de prograação das placas gráficas oderas (progra shaders) este desepeho deverá elhorar substacialete. 7 Coclusão O facto do étodo apresetado utilizar apeas a eergia de cada oda defiida pelo espectro de frequêcia para calcular a sua aplitude faz co que este possa ser aplicado para qualquer outros espectros coo o de Bretscheider, Pierso e Mosovitz, Mitsuyasu, Ochi e Hubble, etc. A utilização de u sistea hierárquico de grelhas para represetar u leque aior de frequêcias e deteriadas zoas locais se auetar substacialete o cálculo coputacioal parece ser u boa opção oeadaete para siuladores de pote de avios ode o ível de detalhe elevado se pode cigir à zoa circudate ao avio. No etato esta solução ecessita de ser testada ais exaustivaete para deteriar as relações ideais etre as diesões e os espaçaetos das várias grelhar para deteriados parâetros do espectro utilizado. A siulação e tepo real por equato ão dispesa a utilização de FFTs o cálculo das soas das aplitudes podedo-se utilizar as equações paraétricas para siulações ão iteractivas visto que são de aplicação ais fácil e ão tê liitações relativaete à cofiguração da alha utilizada.

15 8 Referêcias Airy, G. B. (1845). Tides ad waves. I Ecyclopaedia Metropolitaa. Vol. 5, Cap. 19, pp Fréchot, J. (6). Realistic Siulatio of Ocea Surface Usig Wave Spectra, Iteratioal Coferece o Coputer Graphics Theory ad Applicatios, Setúbal, Fevereiro 6. Fourier, A. e Reeves, W. (1986). A Siple Model of Ocea Waves. Coputer Graphics, vol., Nº 4, pp Goda, Y. (1988). Statistical variability of sea state paraeters as a fuctio of a wave spectru. Coatal Egieerig i Japa. Vol. 31, Nº 1, pp Hassela, K. et al. (1973). Measureets of wid-wave growth ad swell decay durig the Joit North Sea Wave Project (JONSWAP), Dtsch. Hydrogr. Z. Suppl., 1, A8, 95p. Mitsuyasu, H. et al. (1975). Observatio of Directioal Spectru of Ocea Waves Usig a Coverleaf Buoy. Joural of Physical Oceaography., Vol. 5, No. 4, Peachey, D. R. (1986). Modelig Waves ad Surf. SIGRAPH Coputer Graphics. Vol., Nº 4, pp Phillips, O. M. (1957). O the geeratio of waves by Turbulet Wid. Joural of Fluid Mechaics, Vol., pp Preoze, S. ad Ashihi, M. (1). Rederig Natural Waters. Coputer Graphics Foru. Vol., Nº 4, pp Tessedorf, J. (1). Siulatig Ocea Water. ACM SIGRAPH course otes. Varela, J. M. e Guedes Soares, C. (5). Survey of Techiques for Real-Tie Visualizatio of the Ocea Surface, Maritie Trasportatio ad Exploitatio of Ocea ad Coastal Resources (IMAM 5), 6-3 Setebro 5, Lisboa- Portugal, C. Guedes Soares, Y. Garbatov, N. Foseca (Eds.), Vol., pp

Operadores Lineares e Matrizes

Operadores Lineares e Matrizes Operadores Lieares e Matrizes Ua Distição Fudaetal e Álgebra Liear Prof Carlos R Paiva Operadores Lieares e Matrizes Coeceos por apresetar a defiição de operador liear etre dois espaços lieares (ou vectoriais)

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos Aula 2: Função de Complexidade Notação Assintótica (GPV 0.3)

Projeto e Análise de Algoritmos Aula 2: Função de Complexidade Notação Assintótica (GPV 0.3) Projeto e Aálise de Algoritos Aula 2: Fução de Coplexidade Notação Assitótica (GPV 0.3) DECOM/UFOP 202/2 5º. Período Aderso Aleida Ferreira Material desevolvido por Adréa Iabrudi Tavares BCC 24/202-2 BCC

Leia mais

Projeto de Acopladores Coaxiais de Banda Larga Modelados pelo Polinômio de Tschebyscheff

Projeto de Acopladores Coaxiais de Banda Larga Modelados pelo Polinômio de Tschebyscheff Departaeto de Egeharia Elétrica - Cetuc Projeto de Acopladores Coaxiais de Bada arga Modelados pelo Poliôio de Tschebyscheff Aluo: Adré uiz dos Satos ia Orietador: José R. Berga Itrodução Trasforadores

Leia mais

Problema de transporte

Problema de transporte Departaeto de Egeharia de Produção UFPR 38 Problea de trasporte Visa iiizar o custo total do trasporte ecessário para abastecer cetros cosuidores (destios) a partir de cetros forecedores (origes) a1, a2,...,

Leia mais

propriedade _ elástica _ do _ meio propriedade _ inercial

propriedade _ elástica _ do _ meio propriedade _ inercial Cap 17 (8 a edição) Odas Sooras II Odas ecâicas: ecessita de u eio de propagação. Elas pode ser trasersais e logitudiais. Oda soora: Logitudial (so, soar, radar) Neste capítulo: odas se propaga o ar e

Leia mais

Análise de Sistemas no Domínio do Tempo

Análise de Sistemas no Domínio do Tempo CAPÍTULO 4 Aálise de Sisteas o Doíio do Tepo 4. Itrodução A resposta o tepo de u sistea de cotrolo é iportate dado que é este doíio que os sisteas opera. O étodo clássico da aálise da resposta o tepo ivestiga

Leia mais

- Processamento digital de sinais Capítulo 4 Transformada discreta de Fourier

- Processamento digital de sinais Capítulo 4 Transformada discreta de Fourier - Processaeto digital de siais Capítulo Trasforada discreta de Fourier O que vereos 1 Itrodução Etededo a equação da DFT 3 Sietria da DFT Liearidade e agitude da DFT 5 Eio da frequêcia 6 Iversa da DFT

Leia mais

Matemática FUVEST ETAPA QUESTÃO 1. b) Como f(x) = = 0 + x = 1 e. Dados m e n inteiros, considere a função f definida por m

Matemática FUVEST ETAPA QUESTÃO 1. b) Como f(x) = = 0 + x = 1 e. Dados m e n inteiros, considere a função f definida por m Mateática FUVEST QUESTÃO 1 Dados e iteiros, cosidere a fução f defiida por fx (), x para x. a) No caso e que, ostre que a igualdade f( ) se verifica. b) No caso e que, ache as iterseções do gráfico de

Leia mais

Verificação e Validação

Verificação e Validação Verificação e Validação Verificação correto do poto de vista de ateático Verificação do código: verificar se o código respode corretaete a orde de precisão dos odelos ipleetados Verificação dos cálculos:

Leia mais

Condução Bidimensional em Regime Estacionário

Condução Bidimensional em Regime Estacionário Codução Bidiesioal e Regie Estacioário Euações de Difereças Fiitas E certos casos os étodos aalíticos pode ser usados a obteção de soluções ateáticas eatas para probleas de codução bidiesioal e regie estacioário.

Leia mais

Número de regressores do Método DFA

Número de regressores do Método DFA Núero de regressores do Método DFA Raquel Roes Lihares 1 Sílvia Regia Costa Lopes 2 1 Itrodução O étodo da aálise de flutuações destedeciadas (Detreded Fluctuatio Aalysis - DFA), proposto por Peg et al.

Leia mais

Análise de Sensibilidade da Taxa de Acidente de uma Planta Industrial por Cadeias de Markov e Teoria de Perturbação Generalizada (GPT)

Análise de Sensibilidade da Taxa de Acidente de uma Planta Industrial por Cadeias de Markov e Teoria de Perturbação Generalizada (GPT) Trabalho apresetado o CNMAC, Graado - RS, 26. Proceedig Series of the Brazilia Society of Coputatioal ad Applied Matheatics Aálise de Sesibilidade da Taxa de Acidete de ua Plata Idustrial por Cadeias de

Leia mais

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA X e S

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA X e S Setor de Tecologia Departaeto de Egeharia de Produção Prof. Dr. Marcos Augusto Medes Marques GRÁFICOS DE CONTROLE PARA X e S E duas situações os gráficos de cotrole X e S são preferíveis e relação aos

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA RESOLUÇÃO E RESPOSTA

MATEMÁTICA APLICADA RESOLUÇÃO E RESPOSTA GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - SP 4/6/7 A Deostre que, se escolheros três úeros iteiros positivos quaisquer, sepre eistirão dois deles cuja difereça é u úero últiplo de. B Cosidere u triâgulo

Leia mais

XXIX OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 3 (Ensino Médio) GABARITO

XXIX OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 3 (Ensino Médio) GABARITO XXIX OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL (Esio Médio) GABARITO GABARITO NÍVEL ) A ) C ) B ) A ) E ) C ) E ) D ) E ) D ) A ) E ) B ) D ) B ) A ) E ) E ) B ) Aulada ) A 0) D ) A 0) B )

Leia mais

Placas. Placas e Cascas (10377/10397) 2018 Pedro V. Gamboa. Departamento de Ciências Aeroespaciais

Placas. Placas e Cascas (10377/10397) 2018 Pedro V. Gamboa. Departamento de Ciências Aeroespaciais Placas Placas e Cascas (0377/0397) 08 . Teoria de fleão de placas Ua placa é u corpo tridiesioal co: ua das suas diesões uito eor do que as outras duas a curvatura da sua superfície édia a cofiguração

Leia mais

ESTIMAÇÃO INTERVALAR. O intervalo aleatório [T 1,T 2 ] é chamado um intervalo de 100(1 α)% de confiança para

ESTIMAÇÃO INTERVALAR. O intervalo aleatório [T 1,T 2 ] é chamado um intervalo de 100(1 α)% de confiança para SUMÁRIO Estiação Itervalar. Quatidade ivotal................................... Método da Quatidade ivotal....................... 3.. Itervalos para opulações Norais - ua aostra............ 4..3 Itervalos

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS. Ajuste de Curvas

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS. Ajuste de Curvas INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS Ajuste de Curvas Itrodução No capítulo aterior vios ua fora de trabalhar co ua fução defiida por ua tabela de valores, a iterpolação polioial. Cotudo, e sepre a iterpolação

Leia mais

Exercícios de Matemática Binômio de Newton

Exercícios de Matemática Binômio de Newton Exercícios de Mateática Biôio de Newto ) (ESPM-995) Ua lachoete especializada e hot dogs oferece ao freguês 0 tipos diferetes de olhos coo tepero adicioal, que pode ser usados à votade. O tipos de hot

Leia mais

Dinâmica Estocástica. Setembro de Aula 11. Tânia - Din Estoc

Dinâmica Estocástica. Setembro de Aula 11. Tânia - Din Estoc Diâica Estocástica Aula 11 Setebro de 2015 âia - Di Estoc - 2015 1 1 rocesso arkoviao e atriz estocástica 2 âia - Di Estoc - 2015 2 rocesso Markoviao 1 1 obtida a últia aula 1 robabilidade do estado o

Leia mais

Algoritmos de Iluminação Global

Algoritmos de Iluminação Global Sistemas Gráficos/ Computação Gráfica e Iterfaces Objectivo: calcular a cor de cada poto a partir da ilumiação directa de uma fote de luz, mais a soma de todas as reflexões das superfícies próximas. Nos

Leia mais

UFSC ( ) Física (Amarela) 21) Resposta: 19. Comentário

UFSC ( ) Física (Amarela) 21) Resposta: 19. Comentário UFSC Física (Aarela) 1) Resposta: 19 Coetário No Everest o valor da aceleração da gravidade é eor, e portato o período de oscilação ficará aior, provocado u atraso o horário do relógio B. 0. Correta. Devido

Leia mais

Capítulo 4 CONDUÇÃO BI-DIMENSIONAL, REGIME PERMANENTE. ρc p. Equação de calor (k cte e sem geração, coordenadas cartesianas): $ # % y k T.

Capítulo 4 CONDUÇÃO BI-DIMENSIONAL, REGIME PERMANENTE. ρc p. Equação de calor (k cte e sem geração, coordenadas cartesianas): $ # % y k T. Capítulo 4 CONDUÇÃO BI-DIMENSIONAL REGIME PERMANENE ρc p t =! # x k " x $ &! # % y k " y $ &! % z k $ # &!q " z % < q Equação de calor (k cte e se geração coordeadas cartesiaas): x y = 4.- Método de separação

Leia mais

Elaboração: Prof. Octamar Marques Resolução: Profa. Maria Antônia Gouveia

Elaboração: Prof. Octamar Marques Resolução: Profa. Maria Antônia Gouveia SALVADOR-BA Forado pessoas para trasforar o udo. Tarefa: RESOLUÇÃO DA ª AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA ALUNOA: ª série do esio édio Elaboração: Prof. Octaar Marques Resolução: Profa. Maria Atôia Gouveia Tura:

Leia mais

1 o SIMULADO NACIONAL AFA - SISTEMA SEI

1 o SIMULADO NACIONAL AFA - SISTEMA SEI Istruções 1. Para a realização das provas do Siulado Nacioal AFA Sistea SEI, o usuário deverá estar cadastrado, e o seu cadastro, ativado.. E cojuto co esse arquivo de questões, está sedo dispoibilizado

Leia mais

REGULAMENTO. Selecção de fornecedores qualificados para apresentação de propostas em concursos limitados de empreitadas de construção de linhas da RNT

REGULAMENTO. Selecção de fornecedores qualificados para apresentação de propostas em concursos limitados de empreitadas de construção de linhas da RNT REGULAMENTO Selecção de forecedores qualificados para apresetação de propostas e cocursos liitados de epreitadas de costrução de lihas da RNT Agosto 2010 Ídice 1. ÂMBITO E DISPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS...

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA NOÇÃO DE FUNÇÃO HOMOGÉNEA

A IMPORTÂNCIA DA NOÇÃO DE FUNÇÃO HOMOGÉNEA A IMPORTÂNCIA DA NOÇÃO DE FUNÇÃO HOMOGÉNEA A oção de fução hoogéea surge logo o prieiro ao dos cursos de liceciatura ode ua disciplia de Aálise Mateática esteja presete. Tal coo é apresetada, trata-se

Leia mais

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra.

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra. Jaete Pereira Amador Itrodução A aálise de regressão tem por objetivo descrever através de um modelo matemático, a relação existete etre duas variáveis, a partir de observações dessas viráveis. A aálise

Leia mais

Questão 01. 4, com a e b números reais positivos. Determine o valor de m, número real, para que a. Considere log

Questão 01. 4, com a e b números reais positivos. Determine o valor de m, número real, para que a. Considere log 0 IME "A ateática é o alfabeto co que Deus escreveu o udo" Galileu Galilei Questão 0 Cosidere log b a 4, co a e b úeros reais positivos. Deterie o valor de, úero real, para que a equação x 8 x log b ab

Leia mais

AMPLIAÇÃO DO PORTO DE PESCA DE RABO DE PEIXE

AMPLIAÇÃO DO PORTO DE PESCA DE RABO DE PEIXE AÊNDICE II RESULTADOS DO MODELO MATEMÁTICO MIKE (ROAGAÇÃO DA AGITAÇÃO LOCAL ARA O INTERIOR DA BACIA) ÍNDICE DO AÊNDICE II Fig. -II Modelo DHI/MIKE-BW Batimetria Situação de Referêcia Fig. -II Modelo DHI/MIKE-BW

Leia mais

2- Resolução de Sistemas Não-lineares.

2- Resolução de Sistemas Não-lineares. MÉTODOS NUMÉRICOS PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS - Resolução de Sisteas Não-lieares..- Método de Newto..- Método da Iteração. 3.3- Método do Gradiete. - Sisteas Não Lieares de Equações Cosidere u

Leia mais

= { 1, 2,..., n} { 1, 2,..., m}

= { 1, 2,..., n} { 1, 2,..., m} IME ITA Apostila ITA E 0 Matrizes Ua atriz de orde é, iforalete, ua tabela co lihas e coluas, e que lihas são as filas horizotais e coluas são as filas verticais Co esta idéia teos a seguite represetação

Leia mais

PREVISÃO EM SÉRIES TEMPORAIS COM OUTLIERS

PREVISÃO EM SÉRIES TEMPORAIS COM OUTLIERS Capítulo 6 PREVISÃO EM SÉRIES TEMPORAIS COM OUTLIERS São substacialete reduzidos os estudos e séries teporais sobre o efeito dos outliers a previsão. Hiller (1984 estudou a fora de cotrolar e ajustar as

Leia mais

CONDIÇÕES DE CONTORNO TIPO ALBEDO EM CÁLCULOS GLOBAIS DE REATORES NUCLEARES EM GEOMETRIA CARTESIANA X, Y NA FOMULAÇÃO DE ORDENADAS DISCRETAS

CONDIÇÕES DE CONTORNO TIPO ALBEDO EM CÁLCULOS GLOBAIS DE REATORES NUCLEARES EM GEOMETRIA CARTESIANA X, Y NA FOMULAÇÃO DE ORDENADAS DISCRETAS CONDIÇÕES DE CONTORNO TIPO ALBEDO E CÁLCULOS GLOBAIS DE REATORES NUCLEARES E GEOETRIA CARTESIANA X, Y NA FOULAÇÃO DE ORDENADAS DISCRETAS Heres Alves Filho halves@ipr.uer.br Ricardo C. Barros ricardob@ipr.uer.br

Leia mais

CCI-22 CCI-22 DEFINIÇÃO REGRA DO RETÂNGULO FÓRMULAS DE NEWTON-COTES CCI - 22 MATEMÁTICA COMPUTACIONAL INTEGRAÇÃO NUMÉRICA.

CCI-22 CCI-22 DEFINIÇÃO REGRA DO RETÂNGULO FÓRMULAS DE NEWTON-COTES CCI - 22 MATEMÁTICA COMPUTACIONAL INTEGRAÇÃO NUMÉRICA. CCI - MATMÁTICA COMPUTACIONAL INTGRAÇÃO NUMÉRICA CCI- Fórulas de Newto-Cotes Regras de Sipso Regra de Sipso de / Regra de Sipso de / Fórula geral de Newto-Cotes stiativas de erros DFINIÇÃO deteriadas situações,

Leia mais

Síntese de Transformadores de Quarto de Onda

Síntese de Transformadores de Quarto de Onda . Sítese de rasforadores de Quarto de Oda. Itrodução rasforadores de guia de oda são aplaete epregados o projeto de copoetes e oda guiada e são ecotrados e praticaete todas as cadeias alietadoras de ateas

Leia mais

A SOLUÇÃO PARTICULAR DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

A SOLUÇÃO PARTICULAR DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS A SOLUÇÃO PARTICULAR DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS HÉLIO BERNARDO LOPES O tea das equações difereciais está resete a esagadora aioria dos laos de estudos dos cursos de liceciatura ode se estuda teas ateáticos.

Leia mais

BM&F Câmara de Ativos Taxas de Referência e Seus Limites de Variação Para a Determinação do Túnel de Taxas do Sisbex. - Versão 3.

BM&F Câmara de Ativos Taxas de Referência e Seus Limites de Variação Para a Determinação do Túnel de Taxas do Sisbex. - Versão 3. BM&F Câara de Ativos s de Referêcia e Seus Liites de Variação Para a Deteriação do Túel de s do Sisbex - Versão 3.0-1 Itrodução. Neste docueto apresetaos u procedieto pelo qual as taxas de referêcia da

Leia mais

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 19. Modos Normais de Vibração e Análise de Fourier

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 19. Modos Normais de Vibração e Análise de Fourier 597 Física II Odas, Fluidos e erodiâica USP Prof. Atôio Roque Aula 9 Modos Norais de Vibração e Aálise de Fourier Na aula 6 deduzios a equação de oda e diesão: y ( t) (, t) t y,. () Nesta aula, aos procurar

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 1o Ao 00 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I 1. Como a probabilidade do João acertar em cada tetativa é 0,, a probabilidade do João acertar as tetativas é 0, 0, 0, 0,

Leia mais

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil Ciêcia e Natura ISSN: 000-807 cieciaeaturarevista@gailco Uiversidade Federal de Sata Maria Brasil Dattori da Silva, Paulo Leadro; Gálio Spolaor, Silvaa de Lourdes U irracioal: oúero de Euler Ciêcia e Natura,

Leia mais

binomial seria quase simétrica. Nestas condições será também melhor a aproximação pela distribuição normal.

binomial seria quase simétrica. Nestas condições será também melhor a aproximação pela distribuição normal. biomial seria quase simétrica. Nestas codições será também melhor a aproximação pela distribuição ormal. Na prática, quado e p > 7, a distribuição ormal com parâmetros: µ p 99 σ p ( p) costitui uma boa

Leia mais

O MÉTODO DE VARIAÇÃO DAS CONSTANTES

O MÉTODO DE VARIAÇÃO DAS CONSTANTES O MÉTODO DE VARIAÇÃO DAS CONSTANTES HÉLIO BERNARDO LOPES O tea das equações difereciais está resete a esagadora aioria dos laos de estudos dos cursos de liceciatura ode se estuda teas ateáticos. E o eso

Leia mais

Capítulo III TRANSFORMAÇÕES LINEARES

Capítulo III TRANSFORMAÇÕES LINEARES Capítlo III RANSFORAÇÕES LINEARES Capítlo III rasforações Lieares Capítlo III rasforações o Aplicações Seja dois cojtos A e B Se a cada eleeto a A for associado e só eleeto b B dir-se-á qe foi defiida

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES. Sessão Prática 4: Amostragem

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES. Sessão Prática 4: Amostragem Mestrado Itegrado em Egeharia Civil Disciplia: TRNSPORTES Prof. Resposável: José Mauel Viegas Sessão Prática 4: mostragem Istituto Superior Técico / Mestrado Itegrado Egª Civil Trasportes ulas Práticas

Leia mais

Problemas fundamentais da teoria da aproximação funcional

Problemas fundamentais da teoria da aproximação funcional . 24 GAZETA DE MATEM ATIÇA Cosequêcias : ) Caso b>a. a É claro que o acotecieto A 2 Ai é -0 a certeza, isto é, j?(.í4) =. Coo para é AiAj = 0, podeos escrever: * a F- p(a) ^ ou ou aida &

Leia mais

DFS Série Discreta de Fourier DFT Transformada Discreta de Fourier Convolução Circular

DFS Série Discreta de Fourier DFT Transformada Discreta de Fourier Convolução Circular Sistemas de Processameto Digital Egeharia de Sistemas e Iformática Ficha 4 5/6 4º Ao/ º Semestre DFS Série Discreta de Fourier DFT Trasformada Discreta de Fourier Covolução Circular Para calcular a DFT,

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Itervalo Amostragem e iferêcia estatística População: cosiste a totalidade das observações em que estamos iteressados. Nº de observações a população é deomiado tamaho=n. Amostra:

Leia mais

x 2 r f (1) + D t x 2 ( 2 x x 2 (4) Esquemas pseudo-implícitos: são esquemas implícitos em sua formulação, mas explícitos na realização.?

x 2 r f (1) + D t x 2 ( 2 x x 2 (4) Esquemas pseudo-implícitos: são esquemas implícitos em sua formulação, mas explícitos na realização.? IO 5 - Modelage Nuérica e Oceaogra a ª Lista de exercícios Aluo: Dailo Rodrigues Vieira ) O que são esqueas uéricos explícitos, iplícitos, sei-iplícitos, pseudo-iplícitos e iterativos? Quais são as vatages

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

Endereço. Dados. Mem Read Mem select

Endereço. Dados. Mem Read Mem select Parte IV Sistea de Meória Os sisteas de coputação utiliza vários tipos de dispositivos para arazeaeto de dados e de istruções. Os dispositivos de arazeaeto cosiste e eória pricipal e eória secudária. A

Leia mais

Massa atômica, molecular e mol

Massa atômica, molecular e mol assa atôica, olecular e ol Gabarito: Resposta da questão 1: [A] Tereos: O bóso de Higgs, apesar de ser ua partícula fudaetal da atureza, te assa da orde de 16 vezes aior que a do próto, etão: etade da

Leia mais

Prova-Modelo de Matemática

Prova-Modelo de Matemática Prova-Modelo de Matemática PROVA Págias Esio Secudário DURAÇÃO DA PROVA: miutos TOLERÂNCIA: miutos Cotações GRUPO I O quarto úmero de uma certa liha do triâgulo de Pascal é. A soma dos quatro primeiros

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - o Ao 08 - a Fase Proposta de resolução Cadero... Como P µ σ < X < µ + σ 0,94, logo como P X < µ σ P X > µ + σ, temos que: P X < µ σ 0,94 E assim, vem que: P X > µ σ P X

Leia mais

1. Definição e conceitos básicos de equações diferenciais

1. Definição e conceitos básicos de equações diferenciais Capítulo 7: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias, egearias, ecoomia, etc., são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar

Leia mais

MÓDULO VIII. EP.01) Simplifique (100 2 ) EP.02) (Vunesp) Calcule o valor de m, sabendo que. EP.03) Encontrando o valor de

MÓDULO VIII. EP.01) Simplifique (100 2 ) EP.02) (Vunesp) Calcule o valor de m, sabendo que. EP.03) Encontrando o valor de MÓDULO VIII. Potêcias de NOTAÇÃO CIENTÍFICA Ua potêcia cuja base é u úero últiplo de é deoiado de potêcia de. Veja algus exeplos de potêcias de :.000.000.000 =.000.000.000 = 9 0.000.000 = 8.000.000 = 7.000.000

Leia mais

Lista 7.3 Optimização com Restrições de Igualdade

Lista 7.3 Optimização com Restrições de Igualdade Faculdade de Ecooia da Uiversidade Nova de Lisboa Apotaetos Cálculo II Lista 7.3 Optiização co Restrições de Igualdade. Problea de optiização de ua ução escalar, de variáveis reais, co restrições de igualdade:

Leia mais

5 Modelo Proposto Para o Tratamento de Múltiplas Barras Swing

5 Modelo Proposto Para o Tratamento de Múltiplas Barras Swing odelo roposto ara o Trataeto de últiplas Barras Swi. Itrodução A ecessidade de desevolvieto de ferraetas que elhore as codições de aálise acopaha o crescete aueto da coplexidade dos sisteas elétricos de

Leia mais

TRANSPORTES. Sessão Prática 4 Amostragem de escalares

TRANSPORTES. Sessão Prática 4 Amostragem de escalares Mestrado Itegrado em Egeharia Civil TRNPORTE Prof. Resposável: Luis Picado atos essão Prática 4 mostragem de escalares Istituto uperior Técico / Mestrado Itegrado Egeharia Civil Trasportes ulas Práticas

Leia mais

objetivo Exercícios Meta da aula Pré-requisitos

objetivo Exercícios Meta da aula Pré-requisitos Exercícios A U L A 6 Meta da aula Aplicar o formalismo quâtico estudado as Aulas a 5 deste módulo à resolução de um cojuto de exercícios. objetivo Esperamos que, após o térmio desta aula, você teha cosolidado

Leia mais

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias 0. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias egearias ecoomia etc. são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

Equações Recorrentes

Equações Recorrentes Filipe Rodrigues de S oreira Graduado e Egeharia ecâica Istituto Tecológico de Aeroáutica (ITA) Julho 6 Equações Recorretes Itrodução Dada ua seqüêcia uérica, uitas vezes quereos deteriar ua lei ateática,

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 21

Sumário. 2 Índice Remissivo 21 i Suário 1 Pricipais Distribuições Discretas 1 1.1 A Distribuição Beroulli................................ 1 1.2 A Distribuição Bioial................................ 2 1.3 A Distribuição Geoétrica...............................

Leia mais

Matemática para Economia Les 201

Matemática para Economia Les 201 Mateática para Ecooia Les Aulas 4 e 5 Márcia Azaha Ferraz Dias de Moraes 5 e 3//6 (co restrição) Otiização Não Codicioada: Métodos de otiização dos extreos relativos da fução objetivo: Todas as variáveis

Leia mais

GABARITO COMENTÁRIO. Prova de Matemática (SIMULADO ITA/2007) QUESTÕES OBJETIVAS

GABARITO COMENTÁRIO. Prova de Matemática (SIMULADO ITA/2007) QUESTÕES OBJETIVAS C/007/MATEMATICA/ITAIME/MAT599ita(res)/ Cleo 5607 o Esio Médio Prova de Mateática (SIMULADO ITA/007) GABARITO COMENTÁRIO QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÃO 0 LETRA D Coo e y são iteiros, só podeos ter ( ) é u

Leia mais

Série Trigonométrica de Fourier

Série Trigonométrica de Fourier studo sobre a Série rigoométrica de Fourier Série rigoométrica de Fourier Uma fução periódica f( pode ser decomposta em um somatório de seos e seos eqüivaletes à fução dada f ( o ( ( se ( ) ode: o valor

Leia mais

Introdução ao cálculo de curto-circuito em. sistemas elétricos de potência

Introdução ao cálculo de curto-circuito em. sistemas elétricos de potência Uiversidade Federal de Goiás Escola de Egeharia Elétrica, Mecâica e de Coputação trodução ao cálculo de curto-circuito e sisteas elétricos de potêcia O que é u curto-circuito As perturbações ais cous e

Leia mais

TRABALHO1 MEDIÇÕES, ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E ERROS.

TRABALHO1 MEDIÇÕES, ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E ERROS. TRABALHO1 MEDIÇÕES, ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E ERROS. 1.1 Objectivos Medir gradezas físicas, utilizado os istrumetos adequados. Apresetar correctamete os resultados das medições, ao ível da utilização

Leia mais

Disciplina: TRANSPORTES. Sessão Prática 4 (Tipo A): Amostragem

Disciplina: TRANSPORTES. Sessão Prática 4 (Tipo A): Amostragem Mestrado Itegrado em Egeharia Civil Disciplia: TRANSPORTES Prof. Resposável: José Mauel Viegas Sessão Prática 4 (Tipo A): Amostragem 008 / 009 Istituto Superior Técico / Mestrado Itegrado Egª Civil Trasportes

Leia mais

Matrizes e Polinômios

Matrizes e Polinômios Matrizes e oliôios Duas atrizes A, B Mat R) são seelhates quado existe ua atriz ivertível Mat R) tal que B = A Matrizes seelhates possue o eso poliôio característico, já que: det A λ ) = det A λ ) ) =

Leia mais

Tópicos: Análise e Processamento de BioSinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade de Coimbra

Tópicos: Análise e Processamento de BioSinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade de Coimbra Cap. 5-Trasformada de Z Uiversidade de Coimbra Aálise e Processameto de BioSiais Mestrado Itegrado em Egeharia Biomédica Faculdade de Ciêcias e Tecologia Uiversidade de Coimbra Slide Aálise e Processameto

Leia mais

Distribuições Amostrais

Distribuições Amostrais 9/3/06 Uiversidade Federal do Pará Istituto de Tecologia Estatística Aplicada I Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Egeharia Mecâica 3/09/06 3:38 ESTATÍSTICA APLICADA I - Teoria

Leia mais

21037 : e-fólio A- proposta de resolução

21037 : e-fólio A- proposta de resolução 21037 : e-fólio A- proposta de resolução 1. Os motates de depósito a prazo, em uidades codificadas (UC), correspodem a uma variável quatitativa cotíua, e estão orgaizados em classes com a mesma amplitude.

Leia mais

Secção 1. Introdução às equações diferenciais

Secção 1. Introdução às equações diferenciais Secção. Itrodução às equações difereciais (Farlow: Sec..,.) Cosideremos um exemplo simples de um feómeo que pode ser descrito por uma equação diferecial. A velocidade de um corpo é defiida como o espaço

Leia mais

EXERCÍCIO: ONDAS INTERMITENTES

EXERCÍCIO: ONDAS INTERMITENTES EXERCÍCIO: ONDAS INTERMITENTES Egeharia de Tráfego 1 Cosidere ua aproxiação de u ruzaeto seaforizado o apaidade igual a 1750/h, e adita ua situação e ue a deada a hora-pio as aproxiações da ia priipal

Leia mais

Distribuições Amostrais

Distribuições Amostrais 7/3/07 Uiversidade Federal do Pará Istituto de Tecologia Estatística Aplicada I Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Egeharia Mecâica 3/07/07 09:3 ESTATÍSTICA APLICADA I - Teoria

Leia mais

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço.

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço. Note bem: a leitura destes apotametos ão dispesa de modo algum a leitura ateta da bibliografia pricipal da cadeira TÓPICOS Subespaço. ALA Chama-se a ateção para a importâcia do trabalho pessoal a realizar

Leia mais

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM 6 AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM Quado se pretede estudar uma determiada população, aalisam-se certas características ou variáveis dessa população. Essas variáveis poderão ser discretas

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

Inclusão do Efeito da Freqüência nas Equações de Estado de Linhas Bifásicas: Análise no Domínio do Tempo

Inclusão do Efeito da Freqüência nas Equações de Estado de Linhas Bifásicas: Análise no Domínio do Tempo Capus de Ilha Solteira PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Iclusão do Efeito da Freqüêcia as Equações de Estado de Lihas Bifásicas: Aálise o Doíio do Tepo FÁBIO NORIO RAZÉ YAMANAKA Orietador:

Leia mais

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real.

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real. Resumo. O estudo das séries de termos reais, estudado as disciplias de Aálise Matemática da grade geeralidade dos cursos técicos de liceciatura, é aqui estedido ao corpo complexo, bem como ao caso em que

Leia mais

Princípios da Dualidade para Análise por Envoltória de Dados

Princípios da Dualidade para Análise por Envoltória de Dados Pricípios da Dualidade para Aálise por Evoltória de Dados Eo B. Mariao (EESC/USP) eo.ariao@gail.co Mariaa R. Aleida (EESC/USP) aleidaariaa@yahoo.co Daisy A. N. Rebelatto (EESC/USP) daisy@prod.eesc.usp.br

Leia mais

SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS

SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS Notas de aula- Física II Profs. Amauri e Ricardo SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS Superposição de Odas O pricípio de superposição é uma propriedade do movimeto odulatório. Este pricípio afirma

Leia mais

PROGNÓSTICO DE DANOS: TÉCNICAS NUMÉRICAS PARA DETECÇÃO DE FALHAS E PREDICÃO DE VIDA ÚTIL EM ESTRUTURAS SIMPLES

PROGNÓSTICO DE DANOS: TÉCNICAS NUMÉRICAS PARA DETECÇÃO DE FALHAS E PREDICÃO DE VIDA ÚTIL EM ESTRUTURAS SIMPLES CMNE/CILAMCE 7 Porto, 3 a 5 de Juho, 7 APMTAC, Portugal 7 PROGNÓSTICO DE DANOS: TÉCNICAS NUMÉRICAS PARA DETECÇÃO DE FALHAS E PREDICÃO DE VIDA ÚTIL EM ESTRUTURAS SIMPLES Flavio A. Presezia *, Jua E. Perez

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 17

Sumário. 2 Índice Remissivo 17 i Sumário 1 Itrodução à Iferêcia Estatística 1 1.1 Defiições Básicas................................... 1 1.2 Amostragem....................................... 2 1.2.1 Tipos de Amostragem.............................

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 65) ª FASE DE JULHO 016 GRUPO I 1. Sabe-se que: P ( A B ) 0, 6 P A B P A Logo, 0, + 0, P A B Como P P 0, 6 P A B 1 0,

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº11 (entregar no dia 20 de Maio de 2011) 1ª Parte

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº11 (entregar no dia 20 de Maio de 2011) 1ª Parte Escola Secudária com 3º ciclo D. Diis º Ao de Matemática A Tema III Sucessões Reais TPC º (etregar o dia 0 de Maio de 0) ª Parte As cico questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas

Leia mais

Instituto Politécnico de Bragança - Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico de Bragança - Escola Superior de Tecnologia e Gestão Problema a) (igual ao problema.6 das aulas práticas 004/005) São cohecidas as tesões ormais em direcções defiidas. É pedido o tesor das tesões. omo relacioar tesão ormal, direcção e tesor das tesões? º

Leia mais

Hidráulica Geral (ESA024A)

Hidráulica Geral (ESA024A) Faculdade de Egeharia epartaeto de Egeharia Saitária e Abietal Hidráulica Geral (ESA04A) Prof Hoero Soares º seestre 0 Terças de 0 às h Quitas de 08 às 0 h Uiversidade Federal de Juiz de Fora - UFJF Faculdade

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

Vibrações em Sistemas Mecânicos

Vibrações em Sistemas Mecânicos Notas de aulas Vibrações e Sisteas Mecâicos. 0......... Deslocaeto () 0 0 0-0 - 0-3 0 50 500 750 000 50 500 750 000 Node() E C /E F 0.005 Node() E C /E F 0.05 Node() E C /E F 0.5 Freq (Hz) Deslocaeto []

Leia mais

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10.1 Itrodução Localizado o cetro de uma distribuição de dados, o próximo passo será verificar a dispersão desses dados, buscado uma medida para essa dispersão.

Leia mais

2 OPERAÇÕES E REPRESENTAÇÃO BÁSICAS EM 2D

2 OPERAÇÕES E REPRESENTAÇÃO BÁSICAS EM 2D 2 OPERAÇÕES E REPRESENTAÇÃO BÁSICAS EM 2D Neste capítulo abordaremos os aspectos pricipais em um sistema gráfico 2D: Trasformações 2D e o Sistema de Coordeadas Homogêeo Como Modelamos as Traformações de

Leia mais

( ) ( ) Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste [abril 2018] CADERNO 1 (É permitido o uso de calculadora gráfica)

( ) ( ) Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste [abril 2018] CADERNO 1 (É permitido o uso de calculadora gráfica) Proposta de Teste [abril 08] Nome: Ao / Turma: N.º: Data: - - Não é permitido o uso de corretor. Deves riscar aquilo que pretedes que ão seja classificado. A prova iclui um formulário. As cotações dos

Leia mais

ESTATÍSTICA- II DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA. 1- CONCEITO É a série estatística que tem o tempo, o espaço e a espécie como variáveis dependentes.

ESTATÍSTICA- II DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA. 1- CONCEITO É a série estatística que tem o tempo, o espaço e a espécie como variáveis dependentes. ESTATÍSTICA- II DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA 1- CONCEITO É a série estatística que tem o tempo, o espaço e a espécie como variáveis depedetes. - DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA a) Dados Brutos É um cojuto resultate

Leia mais

Aplicações lineares. Capítulo Seja T: a) Quais dos seguintes vectores estão em Im( T )? 1 i) 4. 3 iii) ii)

Aplicações lineares. Capítulo Seja T: a) Quais dos seguintes vectores estão em Im( T )? 1 i) 4. 3 iii) ii) Capítulo Aplicações lieares Seja T: R R a multiplicação por 8 a) Quais dos seguites vectores estão em Im( T )? i) ii) 5 iii) b) Quais dos seguites vectores estão em Ker( T)? i) ii) iii) c) Qual a dimesão

Leia mais

4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS

4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS 4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS Muitas vezes os experimetos requerem medidas de gradezas físicas que variam com o tempo. Para a correta medição destas gradezas, é ecessário cohecer as propriedades

Leia mais