Boletim Planner. Investment Research. Mercados... Altas e baixas do Ibovespa. Hoje no Boletim Planner... Mercado Futuro

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1 ago-10 out-10 dez-10 fev-11 abr-11 jun-11 ago-11 out-11 dez-11 fev-12 Investment Research Quinta-feira, 08 de Março de 2012 Mercados... Bolsa - Depois de cair quase 4% em dois dias, a Bovespa retomou o caminho de alta ontem fechando com ganho de 1,39% aos pontos, puxada no final do dia pelo avanço em NY e expectativa do corte maior na Selic, o que aconteceu mais tarde. O volume financeiro ficou em R$ 7,25 bilhões. A confirmação da redução da taxa Selic em 0,75 pp, somada aos avanços da negociações para a dívida da Grécia e expectativa de indicadores favoráveis na agenda dos EUA hoje, deverão permitir mais uma alta na Bovespa hoje. Altas e baixas do Ibovespa MRFG3 RSID3 MRVE3 4.7% TRPL4 4.7% 7.0% 8.4% Câmbio - Mesmo com a ausência do Banco Central no mercado pelo segundo dia consecutivo e um fluxo cambial positivo, o dólar encerrou em alta ante o real, pela quarta sessão seguida, em meio ao forte aumento de negócios à vista. Na BM&F, o dólar à vista também terminou esta quarta-feira na mínima do dia, de R$ 1,7653 (+0,30%). Juros Ontem, o Banco Central confirmou as apostas do mercado futuro de juros de um corte agressivo na Selic de 0,75 pp, recuando a taxa básica para 9,75% ao ano. Na BM&F, o DI jan/13 ficou em 8,90%, ante 9,01% no ajuste, enquanto o DI jan/14 marcou 9,52%, de 9,60% na véspera. CYRE3 CIEL3 USIM5 BRAP4 CPFE3 MMXM3-2.3% -2.2% -2.1% -1.9% -1.0% 4.6% Hoje no... - Análise de Empresas e Setores: CCR, Energias do Brasil, MRV Engenharia, Multiplan, Ambev, Copom Agenda, commodities e índices internacionais... Brasil Referência Expectativa Apurado Anterior 08:00 FGV - IPC-S (m/m) 7-mar 0,30% 0,24% CNI - Utilização da capacidade instalada Janeiro 81,70% 81,30% Estados Unidos Referência Expectativa Apurado Anterior 09:30 Challenger - redução postos de trabalho (a/a) Fevereiro 38,90% 10:30 Novos pedidos seguro-desemprego 3-mar 351mil 353 mil Europa Referência Expectativa Apurado Anterior 09:45 BCE - taxa de refinanciamento 8-mar 1,00% 1,00% China Referência Expectativa Apurado Anterior 22:30 Índice preços do produtor (a/a) Fevereiro 0,10% 0,70% 22:30 Índice de preços ao consumidor (a/a) Fevereiro 3,40% 4,50% Mercado Futuro Contratos em Aberto - Ibovespa Futuro I. Não Residentes I. Institucionais Compra Venda Líquido (15.883) Ibovespa x Dow Jones (em dólar) Índices: Ibovespa x Dow Jones (em dólar) Fech. * Dia (%) Mês (%) Ano (%) Fech. * Dia (%) Mês (%) Ano (%) Ibovespa 66, Dólar - vista R$ (5.4) Ibovespa Fut. 66, Dólar Futuro R$ (5.4) Nasdaq 2, (1.1) 12.7 Dólar/Euro $ (1.3) 1.5 DJIA 12, (0.9) 5.1 Euro R$ (3.9) S&P 500 1, (1.0) 7.6 Ouro $1, (0.7) 7.8 Tóquio 9, Petróleo Brent $ Xangai 2, (0.3) 10.0 Petróleo WTI $ (0.8) 7.4 Frankfurt 6, (2.7) 13.1 Niquel $18, (5.5) 3.5 Londres 5, (1.4) 3.9 Cobre $8,261 (1.0) (3.8) 9.1 Mexico 37, (0.7) 1.3 CRB 314 (0.1) (2.5) 2.9 India 17,146 (0.2) (3.4) 10.9 VIX 19 (8.6) 3.5 (18.5) Rússia 1, (3.3) 21.4 * Dia anterior, exceto Ásia Dow Jones Ibovespa Orientação Gráfica de Curto Prazo Ibovespa Suporte Resistência Imediato Principal IFR (9 dias) 58,3 Também no... - Fluxo de capital estrangeiro - Agenda da semana 1

2 Análise de Empresas e Setores CCR ON (CCRO3) A CCR apresentou seu resultado do 4T11 e consolidado 2011, os números apresentados pela empresa foram bons. O tráfego de veículos equivalentes no 4T11 atingiu 247,46 milhões (+4,4% A/A), com destaque para o crescimento da RodoNorte (+9,0% A/A), ViaLagos (+6,2% A/A) e NovaDutra (+4,4% A/A). No 4T11 a composição veículos leves x comerciais ficou em 46,6% x 53,4%. O consolidado de 2011 atingiu 962,37 milhões de veículos equivalentes (+10,8% A/A), impactado pelo incremento da SPVias e pelos bons desempenhos de NovaDutra, RodoNorte e RodoAnel. Na área de mobilidade urbana, o STP (Sem Parar) atingiu 3,24 milhões de tag s ativos (+26,4% A/A). No 4T11 o Controlar inspecionou 867,9 mil veículos (-14,8% A/A), sendo que em 2011 o total de veículos inspecionados foi de 3,20 milhões (-0,6% A/A). A ViaQuatro, concessionária responsável pela Linha 4 do metrô em São Paulo segue em ritmo forte de expansão com a entrada de novas estações em operação, o volume de passageiros transportados no 4T11 chegou a 34,3 milhões, e totalizou 51,7 milhões em Com o bom desempenho operacional, a CCR atingiu uma receita líquida de R$ 1,22 bilhão no 4T11 (+15,6% A/A). Os custos totais da empresa apresentaram uma queda de 24,8% A/A no 4T11, atingindo R$ 710,5 milhões, que foram impactados por uma redução de 23,6% em serviços de terceiros e também em -27,3% com custo de construção. Com isso, o EBITDA no 4T11 chegou a R$ 787,5 milhões (+31,3% A/A), com uma margem EBITDA de 64,3% (+7,7pp A/A). No 4T11 houve uma melhora de 8,1% A/A no resultado financeiro da empresa, sendo uma despesa líquida de R$ 237,0 milhões. Assim, com um bom crescimento de receita, menores custos e melhor resultado financeiro, o lucro líquido da CCR no 4T11 chegou a R$ 294,7 milhões. Em 2011, a CCR encerrou o ano com uma receita líquida de R$ 4,57 bilhões (+21,2% A/A), um EBITDA de R$ 2,27 bilhões, com uma margem EBITDA de 64,1% (+4,3pp A/A) e um lucro líquido de R$ 899,4 milhões (+33,9% A/A). A empresa encerrou 2011 com uma relação de 2,1x Dívida Líquida/EBITDA. Pelo consenso de mercado, as ações CCRO3 têm sido negociadas a 20,4x P/L e 9,2x EV/EBITDA 2012, a 7x Valor Patrimonial. Julgamos esses múltiplos justos para a empresa, mesmo considerando as expectativas de crescimento, principalmente em relação ao volume de passageiros transportados pela Linha 4. Assim, seguimos com uma visão neutra para as ações CCRO3. (Rafael Andreata, CNPI) Energias do Brasil ON (ENBR3) A Energias do Brasil apresentou seu resultado do 4T11 e o consolidado 2011, os números divulgados vieram abaixo das expectativas. O volume de geração e distribuição foi mais fraco durante o 4T11, além disso, a empresa divulgou um nível de custos acima do esperado, com isso seu EBITDA ficou prejudicado e também um maior nível de despesas financeiras levou a um lucro líquido abaixo das expectativas. Portanto esperamos uma reação negativa para suas ações. No segmento de geração, o volume de energia vendida no 4T11 chegou a 2.201,7 GWh (-7,7% A/A), devido à sazonalização adotada para o ano. O preço médio para o 4T11 foi 14,4% superior ao praticado no 4T10. No segmento de distribuição o volume de energia vendida a clientes finais chegou a 3.634,4 GWh (+0,8% A/A), um baixo crescimento no período. Já no segmento de comercialização do volume negociado atingiu 2.339,3 GWh no 4T11 (+5,2% A/A), com um aumento de 8,7% A/A no preço médio negociado. No entanto, dado o peso dos segmentos de distribuição e geração no resultado da empresa, a receita líquida no 4T11 chegou a R$ 1,35 bilhão (-0,6% A/A). Os custos e despesas operacionais da empresa chegaram a R$ 1,13 bilhão no 4T11 (+9,3% A/A), sendo que os custos não gerenciáveis cresceram 3,1% A/A, porém os custos e despesas gerenciáveis tiveram um forte aumento de 28,0% A/A, com 2

3 elevados incrementos na conta pessoal (+40,3% A/A), serviços de terceiros (+16,9% A/A) e provisões (+98,2% A/A). Com isso, o EBITDA da empresa no 4T11 atingiu R$ 300,5 milhões (-21,3% A/A), com uma margem EBITDA de apenas 22,2% (-5,8pp A/A). O resultado financeiro no 4T11 foi uma despesa líquida de R$ 82,6 milhões, contra uma despesa de R$ 48,8 milhões no 4T10, o que levou a empresa a encerrar o 4T11 com um lucro líquido de R$ 81,8 milhões (-59,2% A/A). A Energias do Brasil encerrou 2011 com uma receita líquida de R$ 5,4 bilhões (+7,3% A/A), um EBITDA de R$ 1,53 bilhões (+1,9% A/A), com uma margem EBITDA de 28,5% (-1,5pp A/A) e um lucro líquido de R$ 490,7 milhões (-15,8% A/A). A empresa encerrou o 4T11 com uma relação de 1,8x dívida líquida/ebitda. Além disso, também na AGO de Abril será votada a proposta de desdobramento das ações da empresa na proporção de 3 para 1. A empresa anunciou que levará a AGO (10/04/12) a proposta de distribuição de R$ 370,2 milhões em proventos aos acionistas, sendo R$ 131,0 milhões na forma de JSCP e R$ 239,2 milhões na forma de dividendos. O valor total equivale a R$ 2,34/ação, representado um yield de 5,5%. As ações ENBR3 são negociadas a 10,5x P/L e 6,4x EV/EBITDA 2012, a 1,3x Valor Patrimonial. Nesse nível de múltiplos preferimos outras opções no setor elétrico, dentre as integradas citados CPLE6 que é negociada a múltiplos inferiores. No entanto, visto o dividendo proposto pela empresa, no caso de correção, as ações ENBR3 podem ser uma oportunidade de curto prazo para investidores focados em dividendos. (Rafael Andreata, CNPI) MRV Engenharia ON (MRVE3) A companhia registrou bons resultados em 2011, em linha com as expectativas. As vendas contratadas da companhia somaram R$ 1,44 bi no 4T11 (+25% sobre o 4T10) e no ano, totalizaram R$ 4,32 bilhões, aumento de 15% sobre o ano de A velocidade de vendas subiu de 25% no 3T11 para 29% no 4T11. O volume de lançamentos atingiu R$ 4,63 bilhões em 2011, evolução de 1% sobre 2010 e no 4T11 somaram R$ 1,38 bilhão, menos 25% em relação ao 4T10 e menos 4,1% em relação ao 3T11. O volume de unidades lançadas também reduziu nos períodos comparativos. O banco de terrenos em 31/12 totalizava um VGV potencial de 17,0 bilhões, dos quais 70% comprados através de permutas. A receita líquida do 4T11 foi de R$ 1,16 bilhão no 4T11, uma evolução de 30,9% sobre o 4T10 e de R$ 4,0 bilhões em 2011, aumento de 32,9% sobre A margem caiu de 31,6% no 4T10 para 239,1% no 4T11 e no ano a redução foi de 32,3% para 31,1%. Apesar desta queda os números da MRV ainda estão entre as empresas com maior margem bruta no setor. O EBITDA do 4T11 subiu em relação ao 4T10 e no ano somou R$ 1,0 bilhão, um aumento de 31,3% em relação ao 2010, conseguindo sustentar a margem no mesmo nível de 2010 (26%). O lucro líquido do 4T11 foi de R$ 209 milhões, um crescimento de 37,5% em relação ao 4T10 e no ano foi de R$ 760 milhões, evolução de 19,8% em relação a A margem cedeu de 21,0% em 2010 para 18,9% em

4 A Companhia continua focando suas operações majoritariamente no Programa Habitacional do Governo, Minha Casa Minha Vida. O consumo de caixa (cash burn) das operações da MRV no segmento residencial, no quarto trimestre de 2011, foi de R$ 339 milhões. Como efeito da operação da LOG com o Starwood Capital Global Group, a avaliação do negócio aliado à diluição de participação da MRV resultaram em uma redução de R$ 66 milhões da dívida líquida consolidada da MRV neste trimestre. Com isso, foi concluída a operação da LOG com o Starwood. Este ganho não foi considerado para fins de cálculo do cash burn do segmento residencial da Companhia. Em 31 de dezembro de 2011, o endividamento total da Companhia era de R$2.677 milhões e totalmente denominado em reais, substancialmente indexados à variação do certificado de depósito interbancário e taxa referencial. A dívida líquida ficou em R$ 1,56 bilhão um aumento de 24,9% em relação ao 3T11, equivalente a 42,5% do patrimônio líquido e 1,49x o Ebitda anualizado. Com a valorização recente da ação o preço ficou bem próximo do nosso preço alvo, que estará sendo revisado. Acreditamos que a MRV continuará registrando bom desempenho em 2012, mesmo com o setor em ritmo mais lento. Multiplan ON (MULT3) A companhia confirmou fortes resultados no exercício de Do lado operacional as vendas nos shopping centers cresceram 13,4% no 4T11 contra o 4T10, especialmente considerando a forte base de No comparativo anual as vendas cresceram 13,2% sobre A empresa teve crescimento forte nas vendas de mesma área e em aluguéis nas mesmas lojas, em Mostrou ganho de eficiência com redução de despesas de shopping centers em relação à receita, reflexo de ganho de escala e itens não recorrentes. A empresa registrou crescimento expressivo em todos os itens formadores da receita, locação de lojas, serviços, cessão de direitos, estacionamentos, vendas de imóveis, etc. A receita líquida do 4T11 foi de R$ 194,1 milhões, um aumento de R$ 178,4 milhões +12,0%) e no ano de 2011 totalizou R$ 676,3 milhões contra 604,4 milhões (+11,9%). O EBITDA foi de R$ 133,7 milhões no 4T11, aumento de 20,5% sobre os R$ 111,0 milhões do 4T10 e no ano somou R$ 455,3 milhões, evolução e 30,0% sobre O lucro líquido somou R$ 108,1 milhões no 4T11 contra R$ 72,3 milhões no 4T10, aumento de 49,4% e no acumulado de 12 meses o lucro totalizou R$ 298 milhões contra R$ 218,4 milhões de 2010, (+36,5%). A dívida líquida aumentou para R$ 443,9 milhões, ou 0,98x dívida líquida/ EBITDA dos últimos 12 meses, como conseqüência de investimentos totais de R$689,1 milhões em

5 Os eventos recentes marcaram a venda de torre comercial: Em janeiro de 2012, o Morumbi Business Center, localizado em frente ao MorumbiShopping, em São Paulo, foi vendido por R$165,0 milhões, equivalentes a R$17,6 mil/m², considerando-se uma área privativa de 9.383m². Aquisição de 30% do Shopping Vila Olímpia: Em fevereiro de 2012, a Multiplan investiu R$175 milhões para aumentar sua participação para 60% no shopping, que deverá tornar ainda mais eficiente a administração do shopping center. Adicionalmente aos Juros sobre Capital Próprio de R$100 milhões, será submetido à aprovação na AGO um montante de R$ 49,0 milhões em dividendos. Continuamos acreditando que o setor de shopping center ainda registrará taxas expressivas de crescimento nos próximos anos no Brasil, pelas condições bastantes favoráveis ao setor, com destaque para a melhoria da renda, baixa taxa de desemprego, e pela própria atratividade dos shopping centers para a população. A Multiplan atingiu nosso preço alvo e também estará sendo revisada. AMBEV PN (AMBV4) A AMBEV divulgou o resultado do 4T11 e do consolidado do ano. No último trimestre do ano a receita líquida cresceu 12,4% em relação ao 4T10, atingindo R$ 8,4 bilhões. O lucro bruto foi de R$ 5,8 bilhões (+16,8%), com margem de 69,7% ante 67,1% registrada no mesmo período do ano passado. O EBITDA fechou o trimestre em R$ 4,5 bilhões, o que representa um aumento de 19,6%, com margem de 53,7% (+3,2 p.p.). Com isso, o lucro líquido foi de R$ 3,0 bilhões, aumento de 17,3% sobre o 4T10 (R$ 3,8 bilhões). Considerando o lucro líquido normalizado (antes de receitas e despesas especiais) o aumento foi de 14,8%. Em 2011 a receita líquida cresceu 7,5%, atingindo R$ 27,1 bilhões. O lucro bruto foi de R$ 18,3 bilhões (+9,2% sobre 2010). E o EBITDA ficou em R$ 13,2 bilhões, crescimento de 13,6% em relação a 2010, a margem EBITDA aumentou de 45,9% para 48,5% no mesmo período. Com isso, a AMBEV registrou um lucro líquido no ano de R$ 8,6 bilhões, 14,3% superior ao registrado no ano anterior. Considerando o lucro líquido normalizado (antes de receitas e despesas especiais) o aumento foi de 11,7%. No Brasil, o volume de cerveja da AMBEV aumentou 0,9% no trimestre, devido, sobretudo, ao aumento da indústria e perda market share (participação de mercado). A empresa fechou o ano com 69,0% do mercado. Contudo, o volume de refrigerantes e não-alcoólicos reduziu 0,7% devido à contração da indústria, apesar de a empresa ter aumentado a sua participação no mercado em 2 p.p. Considerando todas as operações da AMBEV, o volume cresceu 0,2% no trimestre e retraiu 0,1% no ano. As despesas comerciais aumentaram 0,7% no 4T11 em relação ao 4T10, ficando em R$ 1,6 bilhão. Já as despesas administrativas somaram R$ 369,9 milhões, aumento de 41,9% no mesmo período. Em 2011, as despesas comerciais aumentaram atingiram R$ 6,2 bilhões (+3,5% sobre 2010) e as despesas administrativas R$ 1,2 bilhão (-1,4%). O resultado da AMBEV foi bom, em linha com as expectativas do mercado. Destaque positivo para melhora nas margens da empresa (bruta, líquida e EBITDA). 5

6 Copom Ao final da reunião dos dias 6 e 7 de março, o Copom decidiu reduzir a taxa Selic em 75 pontos-base, corte maior do que o esperado pelo mercado, de 50 p.b., levando a taxa básica de juros brasileira a 9,75%, influenciado pelas divulgações na semana do fraco desempenho do PIB, da forte contração da indústria em janeiro e da desaceleração da inflação acumulada em 12 meses. Apesar de o BC já ter reduzido a Selic ao patamar de um dígito, o comunicado da decisão inicia-se com dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o que pode indicar novos cortes de juros para as próximas reuniões. O corte maior do que o esperado sinaliza que os estímulos à recuperação da economia devem partir majoritariamente do lado monetário, enquanto o fiscal deve seguir controlado, tendo como objetivo principal a obtenção da meta de superávit primário em 2012, sem ajustes. Desse modo, considerando o fraco desempenho da atividade econômica (segundo o próprio presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, o PIB brasileiro cresceu abaixo do potencial nos dois últimos trimestres de 2011 e deve permanecer abaixo no 1T12), espera-se que o Copom mantenha a redução da taxa de juros nas próximas reuniões. Outro fator que contribuiu para a decisão foi o aumento da liquidez internacional, com a nova expansão monetária realizada pelo Banco Central Europeu, que tem agravado o atual cenário que pressiona a taxa de câmbio brasileira (haja vista a forte entrada de recursos por operações de arbitragem, que se aproveitam do diferencial de juros entre dois países), também prejudicando a indústria local. No entanto, ainda existe um entrave para a redução da taxa de juros (que impediu a redução da Selic em 2009 a menos de 8,75%), que é a remuneração oferecida pela caderneta de poupança, de 6,17% ao ano adicionado da TR, sem cobrança de juros, que pode reduzir a atratividade dos títulos públicos e fundos DI quando a Selic estiver baixa. Assim, eventuais alterações que o governo venha a fazer na remuneração da poupança podem indicar a intenção de realizar uma redução maior da Selic do que o observado no início da crise internacional. Dessa forma, o Banco Central demonstra a intenção de intensificar o alívio monetário até o meio do ano, enquanto a inflação acumulada em 12 meses deve apresentar tendência declinante, preocupado com a possibilidade de novas pressões sobre o nível de preços surgirem no segundo semestre. Contudo, o mercado já projeta a retomada do aperto monetário no início de 2013, levando a Selic a 10,50% ao final do ano que vem, segundo projeções do boletim Focus do BC. 6

7 Indicadores Técnicos Potencial de Alta Potencial de Baixa Empresa Tipo Código Bovespa Cotação - R$ Oscilação % IFR Volume Código Cotação - R$ Oscilação % Empresa Tipo 7/3/ dia 1 semana 30 dias 9 dias R$ Mi Bovespa 7/3/ dia 1 semana 30 dias IFR 9 dias Volume R$ Mi Anhanguera ON AEDU3 20,30 0,00 (10,10) (15,40) ,37 JBS ON JBSS3 8,24 1,40 12,90 17, ,97 Anhanguera ON DU11+AED 20,30 0,00 (10,10) (15,40) ,37 Dufry Ag ON DAGB11 214,50 2,20 3,10 2, ,87 Daycoval PN DAYC4 10,35 (1,20) (3,00) 1, ,77 Alpargatas PN ALPA4 16,65 2,50 6,30 16, ,73 Cetip ON CTIP3 33,10 0,50 3,40 13, ,03 Tractebel ON TBLE3 32,48 0,50 6,90 10, ,43 BHG ON BHGR3 20,45 1,70 7,60 26, ,47 Ambev ON AMBV3 59,25 2,70 3,30 15, ,10 Equatorial ON EQTL3 12,86 1,30 3,30 6, ,50 Abc Brasil PN ABCB4 14,14 3,30 2,50 8, ,03 Cosan ON CSAN3 31,50 0,90 2,40 8, ,00 Souza Cruz ON CRUZ3 27,18 (0,10) 5,70 15, ,80 Tran Paulist PN TRPL4 60,40 4,70 4,40 14, ,87 Ecorodovias ON ECOR3 15,21 2,40 9,80 11, ,27 Helbor ON HBOR3 27,64 0,50 5,30 15, ,93 Sao Martinho ON SMTO3 22,20 4,10 5,30 11, ,73 Comgas PNA CGAS5 46,05 0,30 4,80 6, ,40 Essas sugestões estão baseadas apenas em indicadores da tabela, tendo como base inicial o conceito de IFR - Índice de Força Relativa, combinado com oscilações percentuais relevantes e volume negociado. 7

8 6-mai 12-mai 18-mai 24-mai 30-mai 3-jun 9-jun 15-jun 21-jun 28-jun 4-jul 8-jul 14-jul 20-jul 26-jul 1-ago 5-ago 11-ago 17-ago 23-ago 29-ago 2-set 9-set 15-set 21-set 27-set 3-out 7-out 13-out 19-out 25-out 31-out 4-nov 10-nov 16-nov 22-nov 28-nov 2-dez 8-dez 14-dez 22-dez 28-dez 3-jan 9-jan 13-jan 19-jan 26-jan 1-fev 7-fev 13-fev 17-fev 23-fev 29-fev Investment Research Fluxo de capital estrangeiro Evolução mensal do fluxo líquido de capital estrangeiro na Bovespa (R$ milhões) (2.000) (4.000) (344) (399) (250) (1.116) (1.095) (2.422) abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 Fonte: Ibovespa, dados até 05/03/2012 Fluxo de capital estrangeiro (R$ milhões) 05/03/12 30 dias Mês Ano Saldo (179,556) (1.916) 62, ,7 Fonte: BMFBovespa Contratos em Aberto - Ibovespa Futuro (10.000) (40.000) (70.000) ( ) ( ) Investidores Não Residentes Investidores Insitucionais 8

9 Agenda da semana Data Horário País / Região Indicador Referência Expectativa Anterior Sexta-feira 9/3/ :00 BR FGV - Prévia IGP-M (m/m) 8/mar 0,15% -0,11% 10:00 BR IBGE - IPCA (m/m) Fevereiro 0,45% 0,56% 10:30 EUA Variação na folha de pagamento (exc. agrícola) Fevereiro 210 mil 243 mil 10:30 EUA Variação na folha de pagamento privada Fevereiro 225 mil 257 mil 10:30 EUA Taxa de desemprego Fevereiro 8,30% 8,30% 10:30 EUA Salário por hora médio (m/m) - todos empregados Fevereiro 0,20% 0,20% 12:00 EUA Estoques no atacado Janeiro 0,60% 1,00% 02:30 CH Produção industrial (a/a) Fevereiro 12,50% 12,80% 02:30 CH Vendas a varejo (a/a) Fevereiro 17,40% 18,10% Segunda-feira 08:30 BR BC - Pesquisa Focus (semanal) 12/3/2012 Terça-feira 13/3/ :00 BR Balança comercial (FOB) - semanal 11/mar 15:00 EUA Orçamento mensal Fevereiro -231,0 bilhões -222,5 bilhões 08:30 EUA NFIB - Otimismo pequenos negócios Fevereiro 93,9 09:30 EUA Vendas a varejo antecipadas Fevereiro 1,00% 0,40% 11:00 EUA IBD/TIPP - Otimismo econômico Março 49,4 11:00 EUA JOLTs - Ofertas de emprego Janeiro :00 EUA Estoques de empresas Janeiro 0,60% 0,40% 15:15 EUA FOMC - Decisão sobre a taxa de juros 13/mar 0,25% Quarta-feira 14/3/ :00 EURO Levantamento ZEW - Sentimento Econômico Março -8,1 08:00 EUA MBA - Solicitações de empréstimos hipotecários 9/mar -1,20% 09:30 EUA Índice de preços de importação (m/m) Fevereiro 0,60% 0,30% 09:30 EUA Saldo em conta corrente 4T -114,0 bilhões -110,3 bilhões 07:00 EURO Zona Euro - IPC (m/m) Fevereiro -0,80% 07:00 EURO Zona Euro - Produção Industrial (m/m) - SA Janeiro -1,20% 9

10 Parâmetros do Rating da Ação Nossos parâmetros de rating levam em consideração o potencial de valorização da ação, do mercado, aqui refletido pelo Índice Bovespa, e um prêmio, adotado neste caso como a taxa de juro real no Brasil, e se necessário ponderação do analista. Dessa forma teremos: Compra: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for superior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Neutro: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for em linha com o potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Venda: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for inferior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Equity Research Ricardo Tadeu Martins, CNPI (55 11) rmartins@plannercorretora.com.br Mario Roberto Mariante (55 11) mmariante@plannercorretora.com.br Rafael Andreata, CNPI (55 11) randreata@plannercorretora.com.br Priscila Grossi Andrade (55 11) pandrade@plannercorretora.com.br Gustavo Pereira Serra (55 11) gserra@plannercorretora.com.br ( Filiais Araras (55 19) aoliveira@plannercorretora.com.br Jaú (55 14) damaral@plannercorretora.com.br Assis (55 18) ealmeida@plannercorretora.com.br Piracicaba (55 19) comercial@plannercorretora.com.br Bauru (55 14) flara@plannercorretora.com.br Porto Alegre (55 51) mmorais@plannercorretora.com.br Belo Horizonte (55 31) ecarvalho@plannercorretora.com.br Presidente Prudente (55 18) fsantos@plannercorretora.com.br Blumenau (55 47) aristides@multiplanner.com.br Ribeirão Preto (55 16) rcruz@plannercorretora.com.br Brasília (55 61) asouza@plannercorretora.com.br Rio de Janeiro (55 21) crsantos@plannercorretora.com.br Campinas (55 19) apereira@plannercorretora.com.br Rio Claro (55 19) arusso@plannercorretora.com.br Catanduva (55 17) agerlack@plannercorretora.com.br São Carlos (55 16) obenatti@plannercorretora.com.br Curitiba (55 41) evandro@plannerpr.com.br São José dos Campos (55 12) plannersjc@plannercorretora.com.br Florianópolis (55 48) mmastrorocco@plannercorretora.com.br São José do Rio Preto (55 17) eettiopi@plannercorretora.com.br Franca (55 16) dpaiva@plannercorretora.com.br Sorocaba (55 15) sorocaba@plannercorretora.com.br Itapetininga (55 15) rcruz@plannercorretora.com.br Uberaba (55 34) kleal@planner.com.br Itú (55 11) bcampanha@plannercorretora.com.br Uberlândia (55 34) rbarbosa@plannercorretora.com.b Disclosure Este relatório foi preparado pela e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da Declaração do(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento), nos termos do art. 17 da ICVM 483 O(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento) envolvido(s) na elaboração deste relatório declara(m) que as recomendações contidas neste refletem única e exclusivamente sua(s) opinião(ões) pessoal(is) sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à e demais empresas do Grupo. Declaração do empregador do analista, nos termos do art. 18 da ICVM 483 A e demais empresas do Grupo declaram que podem ser remuneradas por serviços prestados à(s) companhia(s) analisada(s) neste relatório. 10