SIMULAÇÃO DO ÂNGULO DE REPOUSO ESTÁTICO DE RESÍDUO DE ACEROLA EMPREGANDO O MÉTODO DE ELEMENTOS DISCRETOS RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SIMULAÇÃO DO ÂNGULO DE REPOUSO ESTÁTICO DE RESÍDUO DE ACEROLA EMPREGANDO O MÉTODO DE ELEMENTOS DISCRETOS RESUMO"

Transcrição

1 SIMULAÇÃO DO ÂNGULO DE REPOUSO ESTÁTICO DE RESÍDUO DE ACEROLA EMPREGANDO O MÉTODO DE ELEMENTOS DISCRETOS K. G. SANTOS 1, M. C. C. FRANCISQUETTI 2, L. V. FERREIRA 2, R. C. SANTANA 2, M. A. S. BARROZO 2 1 Unversdade Federal do Trângulo Mnero, Departamento de Engenhara Químca 2 Unversdade Federal de Uberlânda, Faculdade de Engenhara Químca e-mal: kassagsantos@gmal.com RESUMO O ângulo de repouso estátco é uma característca própra do materal partculado e é uma função da densdade da partícula, área superfcal e forma, além do coefcente de atrto do materal. Neste trabalho, o ângulo de repouso estátco de sementes de acerola foram obtdos expermentalmente e por smulação smulados empregando o Método de Elementos Dscretos, através do software EDEM. As forças de contato entre as partículas foram representadas pelo Modelo Hertz-Mndln. A fm de verfcar como os parâmetros do modelo de força de contato nfluencavam o valor do ângulo de repouso, a técnca de planejamento composto central fo empregada para delnear as smulações. Os resultados mostraram que quas os parâmetros que mas nfluencam o comportamento granular da acerola. Também fo possível encontrar um conjunto de valores para os parâmetros que produzram um resultado smulado muto próxmo ao valor expermental. 1 INTRODUÇÃO O conhecmento da dnâmca das partículas em equpamentos como secador em tambor rotatvo, letos fxo e letos móves, pode favorecer o projeto e otmzação de dversos processos nesses equpamentos, desde que sejam calbrados os parâmetros de força de contato entre as partículas. A descrção matemátca do escoamento de sstemas multfáscos granulares é atualmente uma ferramenta com grande potencal para auxlar na compreensão do processo de transporte de sóldos. Essa modelagem é complexa e pode ser efetuada por dferentes abordagens (Lagrangeana e a Eulerana), que apresentam vantagens e lmtações (SANTOS et al., 2009). Nas smulações de sstemas multfáscos pela abordagem Euler-Lagrange, o movmento de cada partícula é descrto pela equação de Newton (balanço de forças). Sempre que surgr uma resultante de forças, ocorrerá uma varação da quantdade de movmento, ocasonando uma aceleração da partícula. Há duas vas de acoplamento entre a fase partculada e fluda. A va únca (one way) consdera apenas a nfluênca do fludo sobre a partícula, por meo da força de arraste. Já o acoplamento por duas vas (two way) é aquele em que além da nfluênca do fludo sobre a partícula, esta também nfluenca a dnâmca do fludo através da nclusão de termos fonte nas equações de Naver-Stokes, que descrevem o movmento do fludos Newtonanos. Quando o sstema a ser smulado é de empacotamento denso, o acoplamento entre a fase fluda e partculada é de duas vas e as forças de contato partícula-partícula

2 nterferem sgnfcatvamente na dnâmca das partículas e do fludo. O Método de Elementos Dscretos (DEM) tem se mostrado uma boa alternatva para a modelagem de sstemas partculados densos, pos contablza o efeto do tamanho e da forma real da partícula, além de permtr uma modelagem detalhada da colsão entre as partículas com outras partículas e com a parede do recpente (SILVÉRIO et al., 2014). No entanto, a abordagem DEM necessta de uma calbração préva dos parâmetros do modelo de força de contato entre partículas, a fm de que o choque destas na smulação seja smlar ao que ocorre expermentalmente. Para tal, empregam-se testes expermentas smples, como por exemplo os ângulos de repouso estátco e dnâmco das partículas. Sendo assm, o objetvo deste trabalho consste na calbração dos parâmetros do modelo de força de contato de partículas do resíduo de acerola, empregando testes de ângulo de repouso estátco. Esta calbração fo realzada por meo de smulações DEM e é necessára para as futuras etapas de smulação desse materal em outros equpamentos, como o leto de jorro. A fm de verfcar como os parâmetros do modelo de força de contato nfluencavam o valor do ângulo de repouso, a técnca de planejamento composto central fo empregada para delnear as smulações. Como as partículas do resíduo de acerola são úmdas, as forças de contato entre as partículas foram representadas pelo Modelo Hertz-Mndln com Modelo Coesvo JKR. 2 O MÉTODO DE ELEMENTOS DISCRETOS O Método de Elementos Dscretos (DEM) envolve a descrção do movmento de cada partícula no escoamento e a modelagem da colsão entre as partículas e os contornos rígdos, sendo o método mas adequado para ldar com problemas de natureza descontínua, e ao mesmo tempo com grandes níves de deformação, como é o caso do escoamento granular. A metodologa DEM e suas varantes estão bem estabelecdas e são descrtas em detalhes por Cleary (2008). O algortmo do DEM é bastante smples e pode ser descrto conforme mostra ao esquema da Fgura 1. Fgura 1 - Etapas báscas do cclo de cálculo do Método de Elementos Dscreto O modelo de contato, usado para contablzar as forças de nteração entre duas esferas rígdas que pertencem a duas dferentes partículas, é baseado no modelo de Hertz-Mndln, que caracterza as nterações por meo de três coefcentes: coefcente de resttução, coefcente de atrto estátco e coefcente de atrto de rolamento. No modelo de colsão de Hertz-Mndln, a componente normal da força é baseada na teora de contato de Hertz (1882), enquanto a força tangencal é baseada no trabalho de Mndln (1949). Tanto no cálculo da força normal, quanto da tangencal, há um termo de amortecmento do sstema, relaconado ao coefcente de resttução (TSUJI et al., 1992), que relacona a velocdade de separação e a velocdade de aproxmação de uma ou mas partículas em uma colsão.

3 A força normal ( ) é uma função da sobreposção na dreção normal ( n ) dada por: Fn E R n (1) 3 no qual o módulo Equvalente de Young ( e o rao equvalente ( ) são defndos como: j E E E j R F n E ) (2) R R R (3) j onde E,, R e,, são o modulo de Young, razão de Posson e o rao de cada partícula em contato. Adconalmente, há a força normal de amortecmento ( ) dada por: E j j 5 ln e F 2 (2 E R ) m 6 ln e R j d F n d rel n n n 2 2 onde 1 m m m (4) é a massa equvalente, é velocdade relatva na dreção normal e e é o coefcente de resttução. A força tangencal depende da sobreposção na dreção tangencal ( ) e constante de rgdez ( ): t t t t n S t F S 8G R (5) no qual é o módulo csalhante. A força de amortecmento tangencal, conhecda também como força de repulsão, é dada por: F G 5 ln e 2 6 ln e S m d rel t t t 2 2 F t t (6) rel sendo t, a velocdade relatva tangencal. A força tangencal é lmtada pelo atrto estátco defndo por Coulomb ( sfn), onde é o coefcente de atrto estátco. s O coefcente de atrto de rolamento modela o efeto da rugosdade da superfíce de partículas não esfércas. De fato, como a partícula rregular é representada por um conjunto de esferas (método multesfera), elas não podem rolar umas sobre as outras sem a defnção deste coefcente. Para tal, o coefcente de atrto de rolamento ntroduz um torque artfcal que no modelo de contato que se opõe ao movmento de rolamento, como segue: rfr n (7) no qual é o coefcente de atrto de rolamento, é a dstânca entre o ponto de contato e o centro de massa da partícula e é a vetor untáro da velocdade angular no ponto de contato. Para contablzar o efeto de coesão entre as partículas, que é sgnfcatvo no caso de pós e materas úmdos, emprega-se o Modelo Johnson-Kendall-Roberts (JKR), que realza aos mesmos cálculos que o modelo Hertz-Mndln (sem deslzamento na parede) para representar a força elástca tangencal, a força de dsspação normal e tangencal. Para contablzar a coesão, a força de elástca na dreção normal ( ) é baseada na teora reportada por Johnson, Kendall e Roberts (1971). Essa força depende da sobreposção ( ) e da energa de superfíce ( ) da segunte forma: r R F JKR 3 2 4E 3 FJKR 4 E a a (8) 3R 2 a 4 a E (9) R O valor máxmo da força coesva ocorre quando as partículas não estão em contato e é dado por: F 3 2 pullout R (10)

4 No modelo coesvo JKR, a força de frcção depende da parte repulsva postva da força normal. Como resultado, o modelo a força de atrto no modelo JKR fornece maores força de atrto quando a componente de coesão está presente. 3 METODOLOGIA 3.1 Procedmento Expermental O ângulo de repouso estátco é defndo como o ângulo nterno entre a superfíce de uma plha de partículas e a superfíce horzontal e está dretamente relaconado à densdade, área superfcal e formato da partícula, bem como ao coefcente de atrto do materal. As partículas do resíduo de acerola eram compostas bascamente pelas sementes úmdas (cerca de 65% de umdade). Os teste de pcnometra com éter de petróleo resultaram em uma densdade aparente das partículas de 738 kg/m 3. O dâmetro médo de Sauter, obtdo por peneramento, fo de 7,38 ±0,13 mm. A esfercdade das partículas do resíduo fo obtda por meo de um analsador óptco de tamanho de partículas, o HAVER CPA3-2, resultando em no valor de 0,68 ± 0,02. Neste trabalho, o ângulo de repouso estátco fo meddo usando o método do funl fxo, a partr do rao e da altura do cone formado pelas partículas. O valor expermental do ângulo de repouso estátco da acerola fo obtdo pela méda de ses meddas obtdas por meo de análse de magens. 3.2 Procedmento de Smulação O ângulo de repouso estátco fo reproduzdo por meo de smulações computaconas empregando DEM, dsponível no software EDEM 2.3. O passo de tempo em todas as smulações fo fxado 20% acma do passo de tempo crítco calculado pelo tempo de Raylegh. O comportamento de materas granulares é fortemente dependente do tamanho e da forma da partícula, requerendo uma representação realístca da partícula. Nas smulações realzadas, o formato da semente de acerola fo aproxmado pelo método multesfera (Faver et al., 1999). A partícula fo representada por um conjunto de 17 esferas, resultando em uma partícula de volume médo de m 3. A Fgura 2 mostra as resíduo de acerola cradas pelo método multesfera. A smulação do ângulo de repouso estátco consstu no empacotamento de 691 partículas em um clndro de 0,1 m de dâmetro. Em seguda, a parede do clndro fo removda, permtndo a formação da plha de partículas. Fgura 2 - Forma das partículas do resíduo de acerola, obtdas pelo método multesfera. A fm de orentar as smulações e obter um modelo matemátco capaz de ndcar o modo como a varação dos parâmetros de smulação nfluencam no ângulo de repouso estátco, fo proposto um planejamento composto central (PCC) para os quatro parâmetros nvestgados: módulo de csalhamento (G), coefcente de atrto estátco (µs), coefcente de atrto de rolamento (r) e energa de superfíce (). A relação entre os níves do PCC e os valores de cada parâmetro encontram-se na Tabela 1. Valores extremos do PCC foram baseados em trabalhos da lteratura e na faxa possível para varação desses parâmetros. Então, nem todas as combnações entre os parâmetros necessaramente conduzem a resultados fscamente consstentes, mas

5 permtem verfcar o efeto ndvdual dos parâmetros e suas nterações sobre a resposta. Tabela 1 Relação entre os níves do PCC e os valores reas de cada varável. Nível G [Pa] µs r [J/m 2 ] -1,607 1, ,018 0,004 0,002-1,000 3, ,200 0,050 0,024 0,000 6, ,500 0,125 0,060 +1,000 9, ,800 0,200 0,096 +1,607 1, ,982 0,246 0,118 4 RESULTADOS Neste trabalho, foram avalados os efetos dos parâmetros do Modelo Hertz- Mndln com Modelo Coesvo JKR sobre o comportamento do ângulo de repouso estátco smulado do resíduo de acerola, por meo da técnca de superfíce de resposta. A Tabela 2 apresenta o PCC que guou as smulações, na qual também encontram-se os resultados de ângulo de repouso estátco obtdos nas smulações DEM ( ) e o desvo DEM entre o valor expermental e o smulado. O valor expermental do ARE do resíduo de acerola fo de 39,2 ± 1,4. Tabela 2 PCC empregado nas smulações e resultados smulados do ângulo de repouso estátco do resíduo de acerola (com a Razão de Poson constante gual a 0,25; coefcente de resttução de 0,8). X1 Smulação ( [Pa]) (µs) (r) ( [J/m 2 ]) DEM % S ,000-1,000-1,000 31,19 ±0,58 20,36 S 2-1,000-1,000-1,000 1,000 28,39 ±1,89 27,52 S 3-1,000-1,000 1,000-1,000 32,98 ±0,91 15,80 S 4-1,000-1,000 1,000 1,000 43,41 ±2,67-10,83 S 5-1,000 1,000-1,000-1,000 31,39 ±3,65 19,86 S 6-1,000 1,000-1,000 1,000 30,76 ±0,99 21,45 S 7-1,000 1,000 1,000-1,000 42,36 ±0,87 8,15 S 8-1,000 1,000 1,000 1,000 39,89 ±1,46 1,84 S 9 1,000-1,000-1,000-1,000 29,99 ±1,37 23,44 S 10 1,000-1,000-1,000 1,000 31,87 ±1,71 18,63 S 11 1,000-1,000 1,000-1,000 34,88 ±0,24 10,95 S 12 1,000-1,000 1,000 1,000 44,92 ±1,92 14,69 S 13 1,000 1,000-1,000-1,000 34,69 ±0,51 11,44 S 14 1,000 1,000-1,000 1,000 29,89 ±0,35 23,68 S 15 1,000 1,000 1,000-1,000 49,26 ±17,67 25,78 S 16 1,000 1,000 1,000 1,000 39,75 ±6,87 1,49 S 17-1,607 0,000 0,000 0,000 33,75 ±1,45 13,84 S 18 1,607 0,000 0,000 0,000 35,59 ±1,15 9,13 S 19 0,000-1,607 0,000 0,000 0,00 ±0,00 - S 20 0,000 1,607 0,000 0,000 39,09 ±3,79 0,20 S 21 0,000 0,000-1,607 0,000 24,50 ±0,15 37,45 S 22 0,000 0,000 1,607 0,000 50,93 ±5,15 30,04 S 23 0,000 0,000 0,000-1,607 37,15 ±0,20 5,14 S 24 0,000 0,000 0,000 1,607 34,24 ±0,26 12,57 S 25 0,000 0,000 0,000 0,000 31,87 ±0,11 18,62 S 26 0,000 0,000 0,000 0,000 36,71 ±0,20 6,27 S 27 0,000 0,000 0,000 0,000 36,97 ±1,27 5,61 S 28 0,000 0,000 0,000 0,000 36,56 ±0,69 6,65 G X2 X3 X4

6 A Fgura 3 mostra os ângulos de repouso obtdos nas smulações DEM. A partr dos dados da Tabela 2 e Fgura 3, podese observar que o ângulo de repouso estátco smulado vara sgnfcatvamente de uma smulação pra outra, compreendendo valores entre 0 º e 50º. Fgura 3 Ângulos de repouso estátco (ARE) smulados com os parâmetros do PCC (Tabela 2).

7 A Smulação S19 fo a únca em que não se formou uma plha com o materal, mostrando que valores de coefcente de atrto estátco próxmos de zero não permtram a formação da plha de partículas. O maor valor do ARE encontrado fo referente às smulações S15 e S22, sendo esta na condção do maor nível do coefcente de atrto de rolamento. Uma análse de regressão múltpla fo realzada para quantfcar o efeto dos parâmetros do modelo de forças de contato de Hertz-Mndln sobre o ângulo de repouso estátco smulado. A fm de obter a equação que descreve a resposta em função das varáves ndependentes, um teste de hpóteses usando a estatístca t de Student para dentfcar os parâmetros sgnfcatvos. Os coefcentes da equação estmados pelo método de mínmos quadrados com nível de sgnfcânca maor que 10%, (p>0,1) foram neglgencados. A equação de ajuste para o ARE smulado, é dada por (R 2 =0,817): também concluíram eu o ARE aumenta com o aumento do coefcente de atrto de rolamento. A Fgura 4 mostra a comparação do ARE smulado e expermental, no qual podese observar uma grande smlardade no ângulo formado. Fgura 4 Comparação entre os ângulos de repouso estátco: (a) expermental, (b) smulado (S8). (a) DEM 36,37 1, 78X 5, 75X 2, 63X X (11) Pode-se observar que o ARE do resíduo aumenta com o aumento dos coefcentes de atrto estátco e de rolamento, sendo este últmo a varável que mas nfluenca a resposta. Já o aumento do termo de nteração entre o coefcente de atrto estátco e a energa de superfíce dmnuem o valor do ângulo smulado. O coefcente de atrto de rolamento é também conhecdo como a resstênca ao rolamento. Por sso um aumento da resstênca ao rolamento produz uma plha com maor angulação (SOUZA et al., 1995). Zhou et al. (2002) e Santos et al. (2012) smularam o ângulo de repouso estátco de esferas de vdro de dversos dâmetros e (b) Quando comparados os valores smulados e a medda expermental do ARE, as smulações S8 (39,89º) e S20 (39,09 ) foram as que mas se aproxmaram do valor expermental de 39,2, apresentando erro de 1,84% e 0,2% respectvamente. Segundo Zouza et al (1995), o coefcente de atrto estátco pode ser calculado como a tangente do ARE. Assm, o valor expermental do coefcente de atrto estátco sera 0,81, muto próxmo do valor

8 encontrado pela smulação 8, consderada uma das duas melhores condções smuladas. Assm, optou-se por escolher os parâmetros dessa smulação como os que melhor representam o contato entre as partículas do resíduo de acerola. 5 CONCLUSÕES Neste trabalho, propôs-se encontrar os parâmetros do Modelo Hertz-Mndln que melhor representam o comportamento fludodnâmco do resíduo de acerola. Para tal, empregou-se na calbração a medda do ângulo de repouso estátco. Um PCC fo proposto para nvestgar os resultados de uma larga faxa dos parâmetros. A análse de regressão múltpla dos ângulos obtdos nas smulações revelaram que neste sstema, o coefcente de atrto de rolamento é o parâmetro que mas nfluenca o ARE. O Aumento dos coefcentes de atrto estátco e de rolamento aumentam o ângulo de repouso smulado. Uma das condções smuladas (S8) fo seleconada por representar adequadamente o ARE e por ter uma coefcente de atrto estátco próxmo do valor expermental. Este tpo de calbração de parâmetros é uma etapa necessára, sendo que os valores desses parâmetros podem ser empregados em smulações de dversos sstemas granulares contendo o resíduo, como é o caso de secadores de letos móves. NOMENCLATURA ARE Ângulo de repouso estátco [ ] e E E j F, F n t E Coefcente de Resttução Módulo de Young das partículas e j e Módulo de Young equvalente [Pa] Forças normal e tangencal [N] d F n dampng force [N] Fpull out pull-out force [N] F JKR Força de contato elástca normal [N] G H 0 R, R, R V d j rel, n rel t Módulo csalhante equvalente [Pa] Altura de leto estátco [m] Rao das partículas e j e rao equvalente [m] Fração volumétrca do resíduo de acerola Componentes normal e tangencal da velocdade relatve [ms -1 ] Símbolos Porosdade ncal do leto, n t, Sobreposção normal e tangencal Sobreposção máxma entre partículas c com força não nula Esfercdade s r, j Coefcente de atrto estátco Coefcente de atrto de rolamento Razão de Posson Torque na superfíce de contato [Nm -1 ] Energa de superfíce ou nterface [Jm -2 ] REFERÊNCIAS CLEARY, P. W. Predctng charge moton, power draw, segregaton and wear n ball mlls usng dscrete element methods. Mn. Eng., v. 11, p. 1061, FAVIER, J.F., ABBASPOUR-FARD, M.H., KREMMER, M., RAJI, A. Shape representaton of ax-symmetrcal, nonsphercal partcles n dscrete element smulaton usng mult-element model partcles. Eng. Computatons, v. 6, p , HERTZ, H. On the contact of elastc solds. J. rene und angewandte Mathematk, v. 92, p , 1882.

9 JOHNSON, K. L.; KENDALL, K.; ROBERTS, D. Surface Energy and the Contact of Elastc Solds. Proceedngs of the Royal Socety of London. Seres A, Mathematcal and Physcal Scences, v. 324, p , AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Capes pela Bolsa de pós-doutorado PNPD Insttuconal e ao CNPq pela Bolsa PIBIC de Incação Centífca. MINDLIN, R.D. Complance of elastc bodes n contact. J. Appl. Mech., v.16, p , SANTOS, E.G.; MESQUITA, A.L.A.; GOMES, L.M.; NETO, E. F.; MAFRA, M.P. Análse da forma geométrca da partícula na aplcação do Método de Elementos Dscretos- DEM. VII Congresso Naconal de Engenhara Mecânca - CONEM, São Lus do Maranhão, SANTOS, K. G.; MURATA, V. V.; BARROZO, M. A. S. Three-dmensonal computatonal flud dynamcs modelng of spouted bed. Can. J. Chem. Eng., v.87, p , SILVÉRIO, B. C.; SANTOS, K. G.; DUARTE, C.R., BARROZO, M. A. S.. Effect of the Frcton, Elastc, and Resttuton Coeffcents on the Flud Dynamcs Behavor of a Rotary Dryer Operatng wth Fertlzer. Industral & Engneerng Chemstry Research, v.53, p , SOUZA, J. S. I.; PEIXOTO, A.M.; TOLEDO, F.F. Encclopéda agrícola braslera: A-B, Vol. 1, EdUSP, TSUJI, Y., TANAKA, T.; ISHIDA, T. Lagrangan numercal smulaton of plug flow of cohesonless partcles n a horzontal ppe. Powder Technol., v. 71, p , ZHOU, Y.C., XU, B.H. YU, A.B.; ZULLI, P., An expermental and numercal study of the angle of repose of coarse spheres. Elsever. Powder Technology, v. 125, p , 2002.

EFEITO DOS PARÂMETROS DO MODELO DE HERTZ-MINDLIN DE FORÇAS DE CONTATO ENTRE PARTÍCULAS SOBRE O ÂNGULO DE REPOUSO ESTÁTICO DA SOJA

EFEITO DOS PARÂMETROS DO MODELO DE HERTZ-MINDLIN DE FORÇAS DE CONTATO ENTRE PARTÍCULAS SOBRE O ÂNGULO DE REPOUSO ESTÁTICO DA SOJA EFEITO DOS PARÂMETROS DO MODELO DE HERTZ-MINDLIN DE FORÇAS DE CONTATO ENTRE PARTÍCULAS SOBRE O ÂNGULO DE REPOUSO ESTÁTICO DA SOJA R. C. SANTANA 1, K. G. SANTOS 2, A. V. P. CAMPOS 1, L. V. FERREIRA 1, O.

Leia mais

ANÁLISE DA FORMA GEOMÉTRICA DA PARTÍCULA NA APLICAÇÃO DO MÉTODO DOS ELEMENTOS DISCRETOS - DEM

ANÁLISE DA FORMA GEOMÉTRICA DA PARTÍCULA NA APLICAÇÃO DO MÉTODO DOS ELEMENTOS DISCRETOS - DEM ANÁLISE DA FORMA GEOMÉTRICA DA PARTÍCULA NA APLICAÇÃO DO MÉTODO DOS ELEMENTOS DISCRETOS - DEM Elas Gomes dos Santos, salemarab@hotmal.com 1 André Luz A. Mesquta, andream@ufpa.br 1 Luz Morera Gomes, luzmg@ufpa.br

Leia mais

SIMULAÇÃO DEM DO EMPACOTAMENTO DE SEMENTES DE ACEROLA

SIMULAÇÃO DEM DO EMPACOTAMENTO DE SEMENTES DE ACEROLA SIMULAÇÃO DEM DO EMPACOTAMENTO DE SEMENTES DE ACEROLA B. S. A. ARAÚJO 1, M. C. C. FRANCISQUETTI 2, M. A. S. BARROZO 2, K. G. SANTOS 1 1 Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Departamento de Engenharia

Leia mais

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017 7/06/07 REGRESSÃO NÃO LINEAR CUIABÁ, MT 07/ Os modelos de regressão não lnear dferencam-se dos modelos lneares, tanto smples como múltplos, pelo fato de suas varáves ndependentes não estarem separados

Leia mais

4 Discretização e Linearização

4 Discretização e Linearização 4 Dscretzação e Lnearzação Uma vez defndas as equações dferencas do problema, o passo segunte consste no processo de dscretzação e lnearzação das mesmas para que seja montado um sstema de equações algébrcas

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

Análise Dinâmica de uma Viga de Euler-Bernoulli Submetida a Impacto no Centro após Queda Livre Através do Método de Diferenças Finitas

Análise Dinâmica de uma Viga de Euler-Bernoulli Submetida a Impacto no Centro após Queda Livre Através do Método de Diferenças Finitas Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Appled and Computatonal Mathematcs, Vol. 4, N., 06. Trabalho apresentado no DINCON, Natal - RN, 05. Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Computatonal and Appled

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos Laboratóro de Mecânca Aplcada I Estátca: Roldanas e Equlíbro de Momentos 1 Introdução O conhecmento das condções de equlíbro de um corpo é mprescndível em númeras stuações. Por exemplo, o estudo do equlíbro

Leia mais

SC de Física I Nota Q Nota Q2 Nota Q3 NOME: DRE Teste 1

SC de Física I Nota Q Nota Q2 Nota Q3 NOME: DRE Teste 1 SC de Físca I - 2017-2 Nota Q1 88888 Nota Q2 Nota Q3 NOME: DRE Teste 1 Assnatura: Questão 1 - [3,5 pontos] Uma partícula de massa m se move sobre uma calha horzontal lsa com velocdade constante de módulo

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Unversdade Estadual do Sudoeste da Baha Departamento de Cêncas Exatas e Naturas 5 - Rotações, Centro de Massa, Momento, Colsões, Impulso e Torque Físca I Ferrera Índce 1. Movmento Crcular Unformemente

Leia mais

ESCOAMENTO TRIFÁSICO NÃO-ISOTÉRMICO EM DUTO VERTICAL COM VAZAMENTO VIA CFX: ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA RUGOSIDADE DA PAREDE DO DUTO

ESCOAMENTO TRIFÁSICO NÃO-ISOTÉRMICO EM DUTO VERTICAL COM VAZAMENTO VIA CFX: ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA RUGOSIDADE DA PAREDE DO DUTO ESCOAMENTO TRIFÁSICO NÃO-ISOTÉRMICO EM DUTO VERTICAL COM VAZAMENTO VIA CFX: ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA RUGOSIDADE DA PAREDE DO DUTO W. R. G. SANTOS 1, H. G. ALVES 2, S. R. FARIAS NETO 3 e A. G. B. LIMA 4

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Eletroquímica 2017/3. Professores: Renato Camargo Matos Hélio Ferreira dos Santos.

Eletroquímica 2017/3. Professores: Renato Camargo Matos Hélio Ferreira dos Santos. Eletroquímca 2017/3 Professores: Renato Camargo Matos Hélo Ferrera dos Santos http://www.ufjf.br/nups/ Data Conteúdo 07/08 Estatístca aplcada à Químca Analítca Parte 2 14/08 Introdução à eletroquímca 21/08

Leia mais

Dinâmica do Movimento de Rotação

Dinâmica do Movimento de Rotação Dnâmca do Movmento de Rotação - ntrodução Neste Capítulo vamos defnr uma nova grandeza físca, o torque, que descreve a ação gratóra ou o efeto de rotação de uma força. Verfcaremos que o torque efetvo que

Leia mais

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se:

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se: 1 RELATÓRIO - MODIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO DE CONTORNO DE ENTRADA: MODELOS PARCIALMENTE CATALÍTICO E NÃO CATALÍTICO PARA ESCOAMENTOS COM TAXA FINITA DE REAÇÃO 1. Condções de contorno Em escoamentos reatvos,

Leia mais

2ª PARTE Estudo do choque elástico e inelástico.

2ª PARTE Estudo do choque elástico e inelástico. 2ª PARTE Estudo do choque elástco e nelástco. Introdução Consderemos dos corpos de massas m 1 e m 2, anmados de velocdades v 1 e v 2, respectvamente, movmentando-se em rota de colsão. Na colsão, os corpos

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial 3 Método Numérco O presente capítulo apresenta a dscretação da equação dferencal para o campo de pressão e a ntegração numérca da expressão obtda anterormente para a Vscosdade Newtonana Equvalente possbltando

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

ESTUDO GRANULOMÉTRICO DE CHOCOLATES ARTESANAIS ELABORADOS EM DIFERENTES MOINHOS

ESTUDO GRANULOMÉTRICO DE CHOCOLATES ARTESANAIS ELABORADOS EM DIFERENTES MOINHOS XII Congresso Braslero de Engenhara Químca em Incação Centífca ESTUDO GRANULOMÉTRICO DE CHOCOLATES ARTESANAIS ELABORADOS EM DIFERENTES MOINHOS L. A. QUEMELLI 1*, B. P. NASCIMENTO 1, L. S. ARRIECHE 2 1

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

Mecânica Estatística. - Leis da Física Macroscópica - Propriedades dos sistemas macroscópicos

Mecânica Estatística. - Leis da Física Macroscópica - Propriedades dos sistemas macroscópicos Mecânca Estatístca Tal como a Termodnâmca Clássca, também a Mecânca Estatístca se dedca ao estudo das propredades físcas dos sstemas macroscópcos. Tratase de sstemas com um número muto elevado de partículas

Leia mais

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples Contalometra Aula 8 Regressão Lnear Smples Orgem hstórca do termo Regressão Le da Regressão Unversal de Galton 1885 Galton verfcou que, apesar da tendênca de que pas altos tvessem flhos altos e pas axos

Leia mais

3 Método dos Elementos Discretos (DEM)

3 Método dos Elementos Discretos (DEM) 3 Método dos Elementos Dscretos (DEM) O método dos elementos dscretos fo ncalmente ntroduzdo por Cundall [19]; nsprado na solução de problemas geomecâncos como geotécncos Este método tem a capacdade de

Leia mais

PROBLEMA DE DIFUSÃO DE CALOR RESOLVIDO POR MEIO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS PARABÓLICAS

PROBLEMA DE DIFUSÃO DE CALOR RESOLVIDO POR MEIO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS PARABÓLICAS PROBLEMA DE DIFUSÃO DE CALOR RESOLVIDO POR MEIO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS PARABÓLICAS Renato S. Gomde 1, Luz F. B. Loja 1, Edna L. Flôres 1 1 Unversdade Federal de Uberlânda, Departamento de Engenhara

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: traçar dagramas de dspersão, para avalar possíves relações entre as duas varáves; calcular o coefcente de correlação entre as duas

Leia mais

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório Programa de Certfcação de Meddas de um laboratóro Tratamento de dados Elmnação de dervas Programa de calbração entre laboratóros Programa nterno de calbração justes de meddas a curvas Tratamento dos resultados

Leia mais

ESCOAMENTO EM UMA ESTRUTURA POROSA FORMADA POR UM ARRANJO INFINITO DE HASTES CILÍNDRICAS. Rodolfo Oliveira 1, Renato A. Silva 2

ESCOAMENTO EM UMA ESTRUTURA POROSA FORMADA POR UM ARRANJO INFINITO DE HASTES CILÍNDRICAS. Rodolfo Oliveira 1, Renato A. Silva 2 ESCOAMENTO EM UMA ESTRUTURA POROSA FORMAA POR UM ARRANJO INFINITO E HASTES CILÍNRICAS Rodolfo Olvera 1, Renato A. Slva Unversdade Federal do Espírto Santo Centro Unverstáro Norte do Espírto Santo epartamento

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

Leis de conservação em forma integral

Leis de conservação em forma integral Les de conservação em forma ntegral J. L. Balño Departamento de Engenhara Mecânca Escola Poltécnca - Unversdade de São Paulo Apostla de aula Rev. 10/08/2017 Les de conservação em forma ntegral 1 / 26 Sumáro

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

do Semi-Árido - UFERSA

do Semi-Árido - UFERSA Unversdade Federal Rural do Sem-Árdo - UFERSA Temperatura e Calor Subêna Karne de Mederos Mossoró, Outubro de 2009 Defnção: A Termodnâmca explca as prncpas propredades damatéra e a correlação entre estas

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CIÊNCIAS ECONÔMICAS ECONOMETRIA (04-II) PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS Exercícos do Gujarat Exercíco 5 Capítulo Capítulo Exercíco 3 4 5 7 0 5 Capítulo 3 As duas prmeras demonstrações

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO Físca Expermental Prof o José Wlson Vera wlson.vera@upe.br AULA 01: PROCESSOS DE ANÁLISE GRÁFICA E NUMÉRICA MODELO LINEAR Recfe, agosto de 2015

Leia mais

3 Animação de fluidos com SPH

3 Animação de fluidos com SPH 3 Anmação de fludos com SPH O SPH (Smoothed Partcle Hydrodynamcs) é um método Lagrangeano baseado em partículas, proposto orgnalmente para smulação de problemas astrofíscos por Gngold e Monaghan (1977)

Leia mais

Estudo do Acoplamento Poço-Reservatório com Fluidodinâmica Computacional

Estudo do Acoplamento Poço-Reservatório com Fluidodinâmica Computacional Estudo do Acoplamento Poço-Reservatóro com Fludodnâmca Computaconal R. T. MARQUES, A. R. de MELO, T. S. KLEIN, R. A. MEDRONHO Unversdade Federal do Ro de Janero, Departamento de Engenhara Químca E-mal

Leia mais

Aerodinâmica I. Verificação de Códigos. Objectivo: verificar que o programa não tem erros

Aerodinâmica I. Verificação de Códigos. Objectivo: verificar que o programa não tem erros e Verfcação de Códgos Objectvo: verfcar que o programa não tem erros - O erro numérco tende para zero quando o tamanho da malha / passo no tempo tendem para zero? p ( φ ) = φ φ e + αh exact - A ordem de

Leia mais

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite 5 Relação entre Análse Lmte e Programação Lnear 5.. Modelo Matemátco para Análse Lmte Como fo explcado anterormente, a análse lmte oferece a facldade para o cálculo da carga de ruptura pelo fato de utlzar

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

γ = C P C V = C V + R = q = 2 γ 1 = 2 S gas = dw = W isotermico

γ = C P C V = C V + R = q = 2 γ 1 = 2 S gas = dw = W isotermico Q1 Um clndro feto de materal com alta condutvdade térmca e de capacdade térmca desprezível possu um êmbolo móvel de massa desprezível ncalmente fxo por um pno. O rao nterno do clndro é r = 10 cm, a altura

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação Regressão Múltpla Parte I: Modelo Geral e Estmação Regressão lnear múltpla Exemplos: Num estudo sobre a produtvdade de trabalhadores ( em aeronave, navos) o pesqusador deseja controlar o número desses

Leia mais

VALIDAÇÃO DE UM CÓDIGO NUMÉRICO 3D PARA ANÁLISE DE PROBLEMAS DE DINÂMICA DOS FLUIDOS

VALIDAÇÃO DE UM CÓDIGO NUMÉRICO 3D PARA ANÁLISE DE PROBLEMAS DE DINÂMICA DOS FLUIDOS 4 POSMEC - Smpóso do Programa de Pós-Graduação em Engenhara Mecânca Unversdade Federal de Uberlânda Faculdade de Engenhara Mecânca VALIDAÇÃO DE UM CÓDIGO NUMÉRICO 3D PARA ANÁLISE DE PROBLEMAS DE DINÂMICA

Leia mais

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1. Obtenha os estmadores dos coefcentes lnear e angular de um modelo de regressão lnear smples utlzando o método

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Ajuste de um modelo linear aos dados:

Ajuste de um modelo linear aos dados: Propagação de erros Suponhamos que se pretende determnar uma quantdade Z, a partr da medda drecta das grandezas A, B, C,, com as quas se relacona através de Z = f(a,b,c, ). Se os erros assocados a A, B,

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude 6 Análses de probabldade de ruptura de um talude 6.. Introdução No presente capítulo, apresentam-se prevsões de probabldades de ruptura para o talude de jusante da Barragem de Benguê mostrada na fgura

Leia mais

4 Sistemas de partículas

4 Sistemas de partículas 4 Sstemas de partículas Nota: será feta a segunte convenção: uma letra em bold representa um vector,.e. b b Nesta secção estudaremos a generalzação das les de Newton a um sstema de váras partículas e as

Leia mais

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha)

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha) Estatístca p/ Admnstração II - Profª Ana Cláuda Melo Undade : Probabldade Aula: 3 Varável Aleatóra. Varáves Aleatóras Ao descrever um espaço amostral de um expermento, não especfcamos que um resultado

Leia mais

Introdução às Medidas em Física a Aula

Introdução às Medidas em Física a Aula Introdução às Meddas em Físca 4300152 8 a Aula Objetvos: Experênca Curvas Característcas Meddas de grandezas elétrcas: Estudar curvas característcas de elementos resstvos Utlzação de um multímetro Influênca

Leia mais

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS 177 DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS Antôno Carlos da Slva Flho Un-FACEF Introdução Trend Strps (TS) são uma nova técnca de análse da dnâmca de um sstema,

Leia mais

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vtóra-ES, 015. Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Computatonal and Appled Mathematcs Procedmento Recursvo do Método dos Elementos de Contorno Aplcado em Problemas

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA

DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA Pedro Luz Rocha Evandro Parente Junor pedroluzrr04@gmal.com evandroparentejr@gmal.com Laboratóro de Mecânca Computaconal e Vsualzação, Unversdade

Leia mais

2003/2004. então o momento total das forças exercidas sobre o sistema é dado por. F ij = r i F (e)

2003/2004. então o momento total das forças exercidas sobre o sistema é dado por. F ij = r i F (e) Resolução da Frequênca de Mecânca Clássca I/Mecânca Clássca 2003/2004 I Consdere um sstema de N partículas de massas m, =,..., N. a Demonstre que, se a força nterna exercda sobre a partícula pela partícula

Leia mais

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s)

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s) 4 Estudo de Caso O estudo de caso, para avalar o método de estmação de parâmetros trdmensonal fo realzado em um modelo de referênca de três camadas, e foram realzados os seguntes passos: Descrção do modelo

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

Avaliação de Propriedades Convectivas e Térmicas de Elemento Emissor de Infravermelho Usado em Alvo Aéreo

Avaliação de Propriedades Convectivas e Térmicas de Elemento Emissor de Infravermelho Usado em Alvo Aéreo Avalação de Propredades Convectvas e Térmcas de Elemento Emssor de Infravermelho Usado em Alvo Aéreo João Paulo Das *, Francsco Srcll ** e Francsco D. Rocamora Jr **. *Insttuto de Aeronáutca e Espaço (IAE),

Leia mais

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES Capítulo. Aproxmações numércas 1D em malhas unformes 9 Capítulo. AROXIMAÇÕS NUMÉRICAS 1D M MALHAS UNIFORMS O prncípo fundamental do método das dferenças fntas (MDF é aproxmar através de expressões algébrcas

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

EXPANSÃO TÉRMICA DOS LÍQUIDOS

EXPANSÃO TÉRMICA DOS LÍQUIDOS Físca II Protocolos das Aulas Prátcas 01 DF - Unversdade do Algarve EXPANSÃO ÉRMICA DOS ÍQUIDOS 1 Resumo Estuda-se a expansão térmca da água destlada e do glcerol utlzando um pcnómetro. Ao aquecer-se,

Leia mais

USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES

USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES INTRODUÇÃO O fejão caup é a prncpal legumnosa cultvada no Nordeste.

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Curvas Horizontais e Verticais

Curvas Horizontais e Verticais Insttução: Faculdade de Tecnologa e Cêncas Professor: Dego Queroz de Sousa Dscplna: Topografa Curvas Horzontas e ertcas 1. Introdução Exstem dversas ocasões na engenhara em que os projetos são desenvolvs

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EPERIMENTOS Professor: Rodrgo A. Scarpel rodrgo@ta.br www.mec.ta.br/~rodrgo Prncípos de cração de modelos empírcos: Modelos (matemátcos, lógcos, ) são comumente utlzados na

Leia mais

1º Exame de Mecânica Aplicada II

1º Exame de Mecânica Aplicada II 1º Exame de Mecânca Aplcada II Este exame é consttuído por 4 perguntas e tem a duração de três horas. Justfque convenentemente todas as respostas apresentando cálculos ntermédos. Responda a cada pergunta

Leia mais

CÁLCULO DE VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS COM A EDE CUBIC- PLUS-ASSOCIATION INCORPORADA AO MODELO EYRING

CÁLCULO DE VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS COM A EDE CUBIC- PLUS-ASSOCIATION INCORPORADA AO MODELO EYRING CÁLCULO DE VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS COM A EDE CUBIC- PLUS-ASSOCIATION INCORPORADA AO MODELO EYRING I. Q. MATOS 1, J. P. L. SANTOS 1 e G. F. SILVA 1 1 Unversdade Federal de Sergpe, Departamento de Engenhara

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-11b UNICAMP IFGW

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-11b UNICAMP IFGW F-18 Físca Geral I Aula exploratóra-11b UNICAMP IFGW username@f.uncamp.br Momento Angular = r p O momento angular de uma partícula de momento em relação ao ponto O é: p (Note que a partícula não precsa

Leia mais

MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DE EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO

MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DE EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DE EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO Lorena Resende Olvera 1 ; Douglas Azevedo Castro 2 1 Aluna do Curso de Engenhara de Boprocessos e Botecnologa; Campus

Leia mais

Representação e Descrição de Regiões

Representação e Descrição de Regiões Depos de uma magem ter sdo segmentada em regões é necessáro representar e descrever cada regão para posteror processamento A escolha da representação de uma regão envolve a escolha dos elementos que são

Leia mais

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária.

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária. Modelagem multvarável com varáves quanttatvas e qualtatvas, com resposta bnára. O modelo de regressão não lnear logístco ou modelo logístco é utlzado quando a varável resposta é qualtatva com dos resultados

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 7. Teorema de Liouville Fluxo no Espaço de Fases Sistemas Caóticos Lagrangeano com Potencial Vetor

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 7. Teorema de Liouville Fluxo no Espaço de Fases Sistemas Caóticos Lagrangeano com Potencial Vetor 1 MECÂNICA CLÁSSICA AULA N o 7 Teorema de Louvlle Fluo no Espaço de Fases Sstemas Caótcos Lagrangeano com Potencal Vetor Voltando mas uma ve ao assunto das les admssíves na Físca, acrescentamos que, nos

Leia mais

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO Semnáro Anual de Pesqusas Geodéscas na UFRGS, 2. 2007. UFRGS METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL Iran Carlos Stallvere Corrêa Insttuto de Geocêncas UFRGS Departamento

Leia mais

3.1. Conceitos de força e massa

3.1. Conceitos de força e massa CAPÍTULO 3 Les de Newton 3.1. Concetos de força e massa Uma força representa a acção de um corpo sobre outro,.e. a nteracção físca entre dos corpos. Como grandeza vectoral que é, só fca caracterzada pelo

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

Fone:

Fone: Prof. Valdr Gumarães Físca para Engenhara FEP111 (4300111) 1º Semestre de 013 nsttuto de Físca- Unversdade de São Paulo Aula 8 Rotação, momento nérca e torque Professor: Valdr Gumarães E-mal: valdrg@f.usp.br

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla VII

Análise de Regressão Linear Múltipla VII Análse de Regressão Lnear Múltpla VII Aula 1 Hej et al., 4 Seções 3. e 3.4 Hpótese Lnear Geral Seja y = + 1 x 1 + x +... + k x k +, = 1,,..., n. um modelo de regressão lnear múltpla, que pode ser escrto

Leia mais

Métodos Experimentais em Ciências Mecânicas

Métodos Experimentais em Ciências Mecânicas Métodos Expermentas em Cêncas Mecâncas Professor Jorge Luz A. Ferrera Sumáro.. Dagrama de Dspersão. Coefcente de Correlação Lnear de Pearson. Flosofa assocada a medda da Estatstca. este de Hpótese 3. Exemplos.

Leia mais

TURBULÊNCIA COQ-744 Aula 1. Profa. Tânia Suaiden Klein

TURBULÊNCIA COQ-744 Aula 1. Profa. Tânia Suaiden Klein TURBULÊNCIA COQ-744 Aula 1 Profa. Tâna Suaden Klen tana@eq.ufrj.br Introdução Expermento de Reynolds Introdução Lamnar Turbulento Lamnar Turbulento Introdução Conclusões do Expermento de Reynolds: Defnu-se

Leia mais

TECNOLOGIA EM MEDIÇÃO POR COORDENADAS

TECNOLOGIA EM MEDIÇÃO POR COORDENADAS TECNOLOGIA EM MEDIÇÃO POR COORDENADAS Prof. Alessandro Marques www.metrologa.ufpr.br MEDIÇÃO UNI-DIMENSIONAL Paquímetro e Mcrômetro, Máquna de Medção Horzontal, Máquna de Medção Vertcal e Interferômetro

Leia mais

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anas Eletrônco ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anderson Takash Hara, Heraldo Takao Hashgut, Antôno Carlos Andrade

Leia mais