PROPOSTA DE REVISÃO REGULAMENTAR

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1 PROPOSTA DE REVISÃO REGULAMENTAR REGULAMENTO DAS RELAÇÕES COMERCIAIS (RRC) E REGULAMENTO TARIFÁRIO (RT) Lisboa, Julho de 2008

2 Índice 1. ESTRUTURA TARIFÁRIA 1.1. Novas opções arifárias 1.2. Tarifa Social 1.3. Ajusamenos arifários rimesrais 1.4. Mecanismo de convergência das arifas de venda a clienes finais para as arifas adiivas 1.5. Sincronização dos ajusamenos da arifa de energia e da arifa de acesso às redes 2. REGULAÇÃO ECONÓMICA 2.1. Modelo de regulação económica das enidades reguladas Uso da axa EURIBOR a 1 mês como indexane 2.2. Remuneração das necessidades de fundo de maneio 2.3. Taxa de inflação 2.4. Aquisição da energia elécrica dos micro-produores 2.5. Incenivos à eficiência e limiação dos ouros cusos à inflação 2.6. Riscos nas acividades do Comercializador de Úlimo Recurso Aquisição de energia elécrica Risco com incobráveis 2.7. Margem de comercialização

3 3. OUTROS TEMAS RELEVANTES 3.1. Logóipos e páginas na Inerne disinas para Operador de Rede de Disribuição (ORD) e Comercializador de Úlimo Recurso 3.2. Separação de canais de aendimeno 3.3. Especificação de regras sobre procedimenos de aendimeno nos Códigos de Condua 3.4. Roulagem de Energia Elécrica 3.5. Serviços de sisema 3.6. Previsões de consumo a disponibilizar pelo Gesor de Sisema (REN Redes Energéicas Nacionais) 3.7. Esipulação de Recomendações às Empresas Reguladas 3.8. Audiorias de verificação do cumprimeno dos regulamenos 3.9. Audioria às conas Incenivo à melhoria das práicas comerciais do Operador de Rede de Disribuição (ORD) e do Comercializador de Úlimo Recurso, com ofera de níveis de serviço diferenciados, novos serviços e opções, de serviço e arifárias, parilhando os ganhos com os clienes Aplicação dos Cusos para a Manuenção do Equilíbrio Conraual (CMEC) aos fornecimenos de Iluminação Pública (IP) 4. PROVEITOS PERMITIDOS NA ACTIVIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO

4 A EDP Serviço Universal, S.A., (EDP SU) considera genericamene posiiva a proposa de revisão regulamenar promovida pela Enidade Reguladora dos Serviços Energéicos (ERSE), no âmbio da preparação do novo período de regulação. A EDP SU congraula-se com o acolhimeno de algumas medidas aneriormene aponadas pela empresa como indispensáveis à melhoria da regulação do secor elécrico, designadamene quano à necessidade de se assegurar o equilíbrio económico-financeiro das empresas reguladas, bem como a própria susenabilidade do secor elécrico. Segue-se um conjuno de comenários e sugesões às várias quesões formuladas pela ERSE, na presene discussão pública. 1. ESTRUTURA TARIFÁRIA 1.1. Novas opções arifárias As novas opções arifárias devem ser precedidas de esudos conemplando, nomeadamene, uma análise cuso/benefício, endo em aenção não só a lógica associada à acual esruura, mas ambém o número de clienes abrangidos. Essa análise prévia e fundamenada para cada nova opção arifária deverá er em aenção a coexisência com as acuais opções arifárias para o segmeno em apreço. 1 Concepualmene, o esabelecimeno de novas opções arifárias, para além de ampliar as escolhas ao dispor dos clienes, poderá promover a adequação dos serviços conraados às necessidades dos clienes, opimizando os cusos com a energia elécrica e promovendo comporamenos mais eficienes na uilização da elecricidade. No enano, da experiência já adquirida no secor elécrico, ressala que deverá aender-se às caracerísicas da elasicidade dos consumos face ao preço, bem como ao acréscimo de cusos decorrene da inrodução de novas opções arifárias, para alguns segmenos de clienes. Adicionalmene, e face ao exposo, a EDP SU considera que deverá proceder- -se à realização de esudos que validem a aderência dos horários de aplicação dos períodos horários aos acuais padrões de consumo e aos seus 1 No caso da Baixa Tensão Normal (BTN), por exemplo, há que equacionar a coexisência de uma evenual arifa ri-horária com a opção bi-horária e arifa simples. 1

5 efeios sobre o diagrama de cargas, com visa a avaliar o poencial de racionalização a induzir para incremeno da eficiência do sisema elécrico Tarifa Social A EDP SU considera ser ese um ema da maior relevância, na medida em que é imporane assegurar uma proecção adequada aos consumidores de elecricidade mais desfavorecidos. Conudo, a idenificação adequada dos consumidores vulneráveis não é conseguida mediane o recurso apenas a grandezas físicas (poência, quanidade de consumo, ec.) anes exigindo criérios de naureza económica e social que permiam reflecir a capacidade financeira dos agregados familiares em apreço. Assim, a proposa da ERSE de aplicação direca de regras de facuração como único criério de definição do universo de beneficiários da arifa social não nos parece adequada por ser passível de gerar injusiças relaivas, pois decero incluirá segundas habiações, garagens e ouros casos em nada relacionadas com a necessidade de proecção dos segmenos mais vulneráveis de consumidores. Adicionalmene, considera-se ambém que não devem ser as empresas a ficar com a responsabilidade e o encargo da ramiação burocráica da verificação das condições de elegibilidade dos clienes da arifa social. Quano à repercussão dos sobrecusos associados à arifa social na arifa de Uso Global do Sisema (UGS), considera-se adequada a proposa apresenada pela ERSE, aendendo ao princípio da solidariedade e coesão do secor elécrico Ajusamenos arifários rimesrais Do pono de visa concepual, jusifica-se a criação de ajusamenos arifários rimesrais de forma a miigar desvios inra-anuais na acividade do Comercializador de Úlimo Recurso (CUR) e pela imporância da correca sinalização aos clienes da evolução dos cusos com a energia elécrica, de modo a assegurar uma maior aderência das arifas aos cusos. Impora, nese pono, disinguir claramene que os desvios ineranuais devem ser objeco de oura abordagem, nomeadamene aravés da fixação anual de arifas ou no âmbio de revisões exraordinárias que se jusifiquem em função de condições excepcionais. 2

6 Para eviar impacos indesejáveis decorrenes de uma variabilidade significaiva, os ajusamenos poderão configurar-se denro de uma banda a esabelecer e nunca incorporando siuações conjunurais exraordinárias. Considerando os ermos da proposa formulada pela ERSE, sugere-se uma clarificação das condições de aplicação da revisão exraordinária (figura já conemplada acualmene no Regulameno Tarifário em vigor) e das revisões rimesrais, que deverão caracerizar-se pelo seu carácer recorrene e periódico, com auonomia face a siuações de carácer exraordinário Mecanismo de convergência das arifas de venda a clienes finais para as arifas adiivas O aperfeiçoameno da convergência das arifas de venda a clienes finais para as arifas adiivas é posiivo. Conudo, no algorimo de convergência a adopar, as opções arifárias deverão ser consideradas em conjuno com a evolução arifária global por nível de ensão. Adicionalmene, ese mecanismo deverá permiir uma evolução consisene de cada variável de facuração de forma a acelerar o processo de convergência, endo no enano em consideração que al evolução deverá ser feia com impacos arifários enre limies adequados. Esse processo deverá ainda ser realizado de forma a garanir uma variação arifária razoável para cada cliene Sincronização dos ajusamenos da arifa de energia e da arifa de acesso às redes A aleração proposa pela ERSE relaivamene à sincronização dos ajusamenos da compra e venda de energia elécrica e do sobrecuso dos Produores em Regime Especial (PRE), permie sinalizar mais adequadamene juno dos clienes a evolução dos cusos efecivos com a Aquisição de Energia Elécrica. Por ouro lado, o sisema ambém beneficia por efeio da redução dos cusos financeiros induzida pelo menor período de recuperação dos desvios. Adicionalmene, a previsão a priori de odos os cusos a reflecir na arifa designadamene inerrupibilidade, Plano de Promoção do Desempenho Ambienal (PPDA), Plano de Promoção da Eficiência no Consumo (PPEC), incenivos do Agene Comercial permie eviar desvios significaivos e os correspondenes encargos financeiros. 3

7 2. REGULAÇÃO ECONÓMICA 2.1. Modelo de regulação económica das enidades reguladas A proposa de inclusão, nos novos modelos de regulação equacionados pela ERSE no âmbio da preparação de um novo período de regulação, de incenivos com meas exequíveis, vem concreizar um princípio fundamenal da regulação económica: o esabelecimeno de objecivos alcançáveis pelos agenes desinaários da regulação. Com efeio, só a efeciva fixação de objecivos baseados na realidade das empresas poderá assegurar um quadro de remuneração adequada e eviar a ocorrência de desequilíbrios económico-financeiros nas empresas reguladas, proporcionando condições para melhorar o seu desempenho e gerar benefícios para os consumidores. No enano, impora salienar que para além da dimensão concepual dos modelos, é fundamenal que a sua aplicação em concreo assegure níveis adequados de remuneração, incluindo os fundos de maneio necessários às acividades, aravés da definição de um cuso de capial adequado ao risco que os modelos pressupõem Uso da axa EURIBOR a 1 mês como indexane Os desvios arifários gerados em resulado das acividades operacionais são recuperados (ou devolvidos) nas arifas, passados 1 a 2 anos, pelo que se orna necessário o financiameno pela empresa do monane do desvio arifário, juno de insiuições financeiras, durane os períodos acima mencionados. Tendo por base o funcionameno dos mercados financeiros, considera-se desadequada a proposa de aleração do indexane da axa EURIBOR (Euro Inerbank Offered Rae) a 3 meses para a axa EURIBOR a 1 mês, para coberura dos encargos financeiros associados ao financiameno dos desvios a 1 ou 2 anos. De faco, a uilização da EURIBOR a 1 mês não reflece a práica do mercado, que recorre à EURIBOR a 3 meses ou à EURIBOR a 6 meses como indexanes na conraação de financiamenos. Nese senido, a EDP SU propõe a manuenção da meodologia aplicada aneriormene, e recenemene alargada ao secor do gás. 4

8 No úlimo ano, em-se assisido a uma crise nos mercados financeiros inernacionais, com reflexos negaivos no comporameno dos spreads, que êm apresenado uma endência de agravameno acompanhada de um aumeno da volailidade. Na figura seguine observa-se que os spreads de mercado secundário para emissões a 5 e 10 anos se agravaram em cerca de 0,35 ponos percenuais (p.p.), ao longo dos úlimos 12 meses. Tendo em consideração que novos financiamenos requerem um prémio de emissão de pelo menos 0,25 p.p., o spread de financiameno siuar-se-á acima dos 0,8 p.p. No seguimeno do acima exposo, a EDP SU considera necessário que se proceda a uma revisão em ala do spread que remunera os desvios arifários, reflecindo a deerioração das condições de financiameno disponíveis no mercado. 100 Evolução de spreads Uiliy A 5y Composie A 5y Uiliy A 10y Composie A 10y Fone: Bloomberg 2.2. Remuneração das necessidades de fundo de maneio Para uma empresa, o fundo de maneio é ão relevane como qualquer acivo fixo, pelo que deve er um raameno remuneraório adequado. No caso da EDP SU, saliena-se que as significaivas necessidades de fundo de maneio derivadas da diferença enre os prazos médios de pagameno e de recebimeno, decorrenes essencialmene da regulamenação em vigor, acrescidas do desfasameno emporal enre consumo e facuração, prazos de finishing e envio posal (figura seguine), devem ser consideradas como um 5

9 invesimeno esruurane do sisema, a remunerar a uma axa equivalene ao cuso de capial ou superior, consoane os riscos associados. Nauralmene, não deverá deixar de ser ido em cona que aos prazos regulamenares acrescem períodos variáveis que nem sempre são conroláveis. Por essa razão, as necessidades efecivas de fundo de maneio são forçosamene superiores ao seu nível eórico, calculado exclusivamene em função dos prazos formais esabelecidos na regulamenação. Prazo médio de recebimenos composo por 15 dias enre o consumo e a facuração para facura mensal e cona cera, 30 dias enre o consumo e a facuração para facura bimesral 3 dias CTT*** 1 dia finishing*** Prazo de recebimenos regulamenar por nível de ensão (15 e 26 dias para BTN/IP*** e MAT/AT/ MT/BTE, respecivamene) Prazo médio de pagamenos composo por 15 dias enre o consumo e a facuração (excepo na OMEL e CESUR que é de 3,5 dias) Prazo de pagamenos desde a facura (final do período de fornecimeno) por ipo de fornecedor Peso no oal** (%) Peso no oal** (%) 38 BTN/IP 41 PRE MAT/AT/MT/BTE OMEL 32 Acesso à rede dias* - 20 dias 20 dias de financiameno em fundo de maneio * Os prazos médios de recebimenos reais da EDP são ainda superiores a ese valor ** Peso no oal de compras e vendas nos meses de Janeiro a Maio de 2008 *** Excepo Cona Cera 2.3. Taxa de inflação Aendendo à acual divulgação aempada do deflaor do PIB, concorda-se com a uilização dese indexane como o mais adequado para represenar a evolução dos cusos das acividades, designadamene na fórmula dos proveios permiidos. Na formulação dos mecanismos com impaco na variação das arifas de venda a clienes finais deveria ser uilizado o IPC índice de preços no consumidor, sem habiação, no coninene indicador com mais aderência ao universo a que se desina. 6

10 2.4. Aquisição da energia elécrica dos micro-produores A proposa da ERSE é no senido de acrescenar a aquisição de energia da microgeração às modalidades de compra do CUR, que deverá informar a ERSE das quanidades e condições de compra. Na proposa apresenada, a ERSE considera que o Decreo-Lei nº 363/2007 é omisso quano à alocação do sobrecuso com a microprodução e opa pela não aplicação, a eses cusos, do regime esauído pelo Decreo-Lei nº 90/2006. Porém, o Decreo-Lei nº 90/2006 esipula um regime específico de alocação dos sobrecusos para as energias de fone renovável, denro do âmbio do regime especial. A microgeração, sendo produção em regime especial, em formas de produção de fones renováveis e não renováveis, razão pela qual a ERSE deverá evenualmene, soliciar um esclarecimeno sobre a forma de alocação dos sobrecusos associados a cada uma desas formas de produção. Por ouro lado, de harmonia com o disposo no arigo 18º do Decreo-Lei nº 29/2006, de 15 de Fevereiro, a microgeração corresponde a produção em regime especial, pelo que se enquadra na obrigação de compra pelo CUR, ao abrigo do arigo 55º do Decreo-Lei nº 172/2006, de 23 de Agoso, na redacção que lhe foi dada pelo Decreo-Lei nº 264/2007, de 24 de Junho. Assim, a EDP SU considera que o assuno deve ser objeco de aprofundameno e clarificação. Relaivamene ao acréscimo de cusos associados a esa nova acividade, ineressa ainda omar em cona os cusos com o desenvolvimeno de sisemas Incenivos à eficiência e limiação dos ouros cusos à inflação A definição de incenivos à eficiência dos cusos associados aos processos comerciais e a limiação dos resanes cusos à inflação, no âmbio de uma regulação por preço máximo, consiuem um insrumeno de regulação que deve incenivar uma melhoria de desempenho do CUR. No enano, esses incenivos devem er em aenção não só o modo como os diversos cusos de exploração evoluem ao longo dos anos como ambém a definição de níveis de exigência realisas e fundamenados, que sejam alcançáveis pelos agenes a que se desinam. Relaivamene à separação, no cálculo dos proveios permiidos, enre uma componene fixa e oura variável, é imporane idenificar correcamene os cusos fixos independenes da variação do número de clienes. 7

11 Com efeio, a ERSE apresena nesa proposa uma desagregação dos cusos de exploração do CUR enre: (i) cusos dos processos comerciais que serão acualizados anualmene com a inflação, a variação do número de clienes e um facor de eficiência anual, e por isso, se enende como fazendo pare da componene variável da fórmula de proveios permiidos à acividade de Comercialização e (ii) os resanes cusos de exploração, que, variando só com a inflação e um facor de eficiência, se pressupõe que englobam a componene fixa da referida fórmula. Os processos comerciais em quesão são odos execuados por presadores de serviços, pelo que a deerminação do valor da componene fixa e da componene variável deses cusos deverá basear-se na respeciva esruura. Indubiavelmene, os cusos com facuração, cobrança e cores são cusos variáveis. Relaivamene aos ouros cusos, haverá alguns que são claramene fixos, como é o caso dos sisemas e cusos de esruura. Ineressa no enano sublinhar a exisência de um conjuno de cusos que sendo, por naureza, variáveis (função do número de clienes que permanece no mercado regulado), êm uma parcela fixa que resula da necessidade de exisência de uma esruura mínima indispensável à acividade do Comercializador de Úlimo Recurso, mesmo que a maior pare dos clienes ope pelo mercado livre. Nese conexo, a percenagem de cusos fixos será ceramene uma parcela significaiva do oal Riscos nas acividades do Comercializador de Úlimo Recurso Aquisição de energia elécrica As compras de energia elécrica pelo CUR para abasecimeno aos seus clienes são esauídas pela legislação, que garane a repercussão arifária dos cusos reais, razão porque a EDP SU considera desadequada a proposa regulamenar de aribuição ao CUR de qualquer risco na acividade de aquisição de energia elécrica. Acresce que as modalidades de aquisição de elecricidade para abasecimeno aos clienes do mercado regulado esão definidas na legislação em ermos harmonizados no âmbio do Mercado Ibérico de Elecricidade (MIBEL), esando o CUR obrigado a adquirir deerminadas quanidades previamene fixadas em diplomas legais ou regulamenares emiidos pelas enidades oficiais compeenes. 8

12 Sublinha-se ainda que as modalidades mencionadas incluem a conraação em mercados organizados, à visa e a prazo, pelo que a acividade de aquisição de energia elécrica já incorpora o efeio dos mecanismos de mercado, aravés do preço, o qual deverá ser repercuido ão depressa quano possível nos clienes, para eviar sobrecusos de naureza financeira. Assim, uma vez que as modalidades de compra de energia pelo CUR esão suficienemene esabelecidas na legislação, com os respecivos cusos devidamene reconhecidos, a EDP SU considera que a proposa da ERSE não se enquadra nem se adequa ao modelo legal definido para as acividades da EDP SU Risco com incobráveis A ERSE, já no âmbio da aleração regulamenar de Junho de 2007, inha perspecivado reequacionar ese ema aquando da revisão do Regulameno Tarifário, oporunidade que agora se verifica. Sublinha-se que no âmbio do processo de aleração regulamenar de Junho de 2007, a EDP SU enfaizou a necessidade do reconhecimeno de um nível sandard de cusos com incobráveis, uma vez que o nível de eficiência já alcançado é muio superior à generalidade dos ouros secores económicos e em linha com as melhores práicas das congéneres do secor elécrico. A elevada eficiência já alcançada na manuenção de um baixo nível de incobráveis reflece a grande evolução e crescene aenção dedicada a ese processo. De faco, uma vez ulrapassadas as daas limie de pagameno das facuras sem que enha sido efecuado o respecivo pagameno, desenvolvem-se uma série de mecanismos endenes a regularizar a siuação: 1º - Emissão auomáica de cara de aviso de core, 1 a 11 dias após a daa limie de pagameno da facura. 2º- Conaco elefónico com os maiores devedores. 3º- Geração auomáica da ordem de serviço de core 14 a 17 dias após a emissão da cara de aviso de core. 4º- Após efecivação do core, são desenvolvidas as seguines acções: Conacos elefónicos com a maioria dos devedores 9

13 Emissão (a pedido no sisema) de caras de aviso de dívida e cara de aviso de envio para conencioso Desenvolvimeno de acções de cobrança (conacos elefónicos e envio de caras de aviso) por empresas que presam serviços especializados de cobrança, conraadas pela EDP para ese efeio. 5º- Proposiura de acção judicial, nomeadamene com recurso a injunções, nos casos em que o valor da dívida o jusifique. Após odos eses passos, as dívidas só são conabilizadas como incobráveis nas seguines condições: Em BTN, para os casos em que endo sida inerposa acção judicial e o desfecho da mesma enha sido negaivo para a EDP SU e, em odos os ouros casos, ao fim de 24 meses de aniguidade da dívida. Em NT, para os casos em que endo sida inerposa acção judicial e o desfecho da mesma enha sido negaivo para a EDP SU e, em odos os casos, com parecer jurídico negaivo quano à viabilidade da sua cobrança. Face à consaação desa realidade, a ERSE reconheceu enão o princípio e sinalizou que o ema seria definido no âmbio da revisão do Regulameno Tarifário, a que respeia precisamene a presene consula pública. A ese propósio, a EDP SU relembra que a sua consiuição veio evidenciar a insuficiência da remuneração esabelecida pela ERSE para as suas acividades (aneriormene a cargo da EDP Disribuição), sendo conhecida a siuação deficiária que afeca negaivamene o parimónio social da empresa. Nese conexo, o problema do não reconhecimeno dos cusos respeianes ao remanescene de crédios incobráveis em nível eficiene consiui mais um facor na origem do desequilíbrio económico-financeiro da EDP SU. Na realidade, impora aender à especificidade da acividade de comercialização de úlimo recurso, sujeia a obrigações de serviço universal pelas quais em que fornecer energia elécrica a odos os clienes que lha requisiem, presando o respecivo serviço de fornecimeno de energia elécrica anecipadamene ao pagameno (a regulamenação dos prazos de facuração, cobrança e comunicações prévias à inerrupção do fornecimeno implicam um risco de consumo sem pagameno durane cerca de 90 dias) e com significaivas limiações quano à possibilidade de soliciar cauções. Adicionalmene, recorda-se que a práica económica generalizada em qualquer ouro secor de acividade, segundo criérios de gesão empresarial, 10

14 consise na incorporação dos diferenes cusos e riscos, incluindo obviamene os decorrenes dos crédios incobráveis, no preço dos produos ou serviços dos agenes económicos. Sendo a comercialização de úlimo recurso uma acividade regulada, o CUR não poderá uilizar essa via para a coberura dos riscos de incobrabilidade. Eses cusos e riscos erão enão que ser reconhecidos regulaoriamene, uma vez fixado o nível de eficiência considerado adequado, ou, em alernaiva, esabelecer-se uma margem (sobre os cusos, nauralmene) de nível correspondene ao grau de risco que se preenda definir para os crédios incobráveis desa acividade. Assinala-se, nese âmbio, que o reconhecimeno do risco de cobrança associado ao serviço universal consiui um mecanismo apropriado e ransparene de assegurar o equilíbrio económico-financeiro de operadores de serviços essenciais e é uma práica regulaória correne nouros secores económicos, como as elecomunicações e os seguros (vide o Fundo de Garania Auomóvel), bem como no secor elécrico de diversos países europeus, por exemplo a Irlanda, a Holanda, a Dinamarca e a Noruega.!" # Nível de incobráveis efecivamene aceies Percenagem Valor Proposa médio da EDP dos SU úlimos é de anos: 0,3% 0,3% das vendas vendas 0,75 0,90 0,30 0,40* 0,50 0 Porugal Irlanda Noruega Holanda Dinamarca Enidades reguladoras reconhecem os incobráveis como um cuso inerene à acividade de comercialização É definido um eco, sendo o comercializador apenas penalizado por um valor de incobráveis acima do referido eco (al como aconece, por exemplo, com as perdas de energia em rede) * Referene a comercialização de redes apenas Fone: Reguladores de cada país Reomando a quesão fundamenal do equilíbrio económico-financeiro do CUR, que não foi possível assegurar pelo modelo de regulação ainda em vigor, a EDP SU em vindo a demonsrar a sua preocupação com a necessidade de se garanir uma remuneração adequada das acividades em apreço. A coberura do risco de cobrança, cuja quanificação é represenada pelos cusos com incobráveis, esimados em cerca de 13 M anuais, é jusificável face à naureza específica do CUR, sujeio a obrigações de serviço universal. 11

15 Considerando o risco de cobrança majorado pelas obrigações específicas do CUR, já acima mencionadas, ese deve ser reconhecido ou direcamene ou aravés de uma axa de remuneração mais elevada que o WACC (Weighed Average Cos of Capial), compaível com o risco inerene. Ese aspeco reforça a necessidade de aplicação de uma axa de WACC ao fundo de maneio da EDP SU, de modo a assegurar uma renabilidade correspondene aos riscos decorrenes do ipo de regulação proposo Margem de comercialização A fixação de uma margem de comercialização para o CUR, endo em visa o respecivo equilíbrio económico-financeiro, deve remunerar adequadamene odas as suas acividades: compra e venda de energia elécrica, compra e venda de acessos às redes de ranspore e disribuição, comercialização. Uma vez que o CUR não em acivos fixos significaivos, considera-se que o respecivo fundo de maneio (acivo circulane líquido do passivo circulane) deve ser remunerado mediane uma axa igual ou superior ao cuso de capial, decorrene dos riscos associados. Considera-se que as acividades reguladas assumidas pela EDP SU, a meio do acual período de regulação ( ), êm vindo a ser remuneradas de forma insuficiene, faco que se orna ainda mais evidene pela sua auonomização da EDP Disribuição. Em concreo, e para o ano de 2007, os resulados da EDP SU conduziram a um EBITDA negaivo em cerca de 28 milhões de euros e um EBIT negaivo em cerca de 43 milhões de euros, valores insusenáveis para a empresa e que é urgene corrigir de forma a assegurar o seu equilíbrio económico-financeiro. Tendo-se já demonsrado o elevado nível de eficiência da acividade de Comercialização quando comparada com referências nacionais e inernacionais, a EDP SU considera oporuno no âmbio da discussão do novo período de regulação, soliciar à ERSE o reconhecimeno inegral dos seus cusos, salienando que o acual plano de negócios incorpora já níveis de eficiência basane significaivos, mesmo apesar das recenes alerações legislaivas, que vêm colocar uma pressão acrescida sobre a sua base de cusos. A EDP SU apresena um fundo de maneio (respeiane às necessidades de financiameno das acividades de compra e venda de energia elécrica, de compra e venda do acesso às redes de ranspore e disribuição e de comercialização de elecricidade) de aproximadamene 305 milhões de euros, que remunerados a WACC implicam uma margem, para o próximo período regulaório, equivalene a pelo menos 0,5% das suas vendas de energia elécrica. 12

16 Nese conexo, a EDP SU considera que o modelo a esabelecer deverá ser orienado para o esabelecimeno efecivo de uma margem adequada para assegurar o equilíbrio económico-financeiro e remunerar devidamene as acividades do CUR. 3. OUTROS TEMAS RELEVANTES 3.1. Logóipos e páginas na Inerne disinas para Operador de Rede de Disribuição (ORD) e Comercializador de Úlimo Recurso Esa proposa, embora invocando a necessidade de ransparência nas relações comerciais, não em como fundameno qualquer caso concreo relacionado com o cumprimeno dos objecivos de independência preconizados pela Direciva europeia aplicável. Especificamene quano ao CUR, convém realçar que não se enconra definido o modelo da comercialização após o desaparecimeno das arifas de venda a clienes finais. Adicionalmene, ese ipo de medidas é dificilmene jusificável no esádio acual de desenvolvimeno do mercado pois o principal obsáculo à concorrência resula do baixo nível das arifas de venda a clienes finais. Nauralmene, a definição e implemenação de novos logóipos e ouras alerações de imagem consiui um cuso muio considerável que os consumidores dificilmene aceiariam suporar, numa simples análise de cuso/benefício desa medida. Sempre se considera, no enano, que o logóipo é um dos elemenos da composição de uma marca, em cuja formação pode haver ouros elemenos associados, como é o caso da designação social. A EDP SU já uiliza a sua designação social como elemeno disinivo, aspeco que impede a confundibilidade com qualquer oura enidade. A aplicação desse procedimeno de idenificação poderá nauralmene ser reforçada Separação de canais de aendimeno A organização de canais de aendimeno ao dispor dos clienes do comercializador de úlimo recurso foi já objeco de uma apresenação à ERSE. Nesse âmbio, foi oporunamene ransmiido que o faco de alguns canais servirem para o aendimeno de clienes do CUR e do mercado liberalizado, em fundameno no objecivo do aproveiameno de sinergias que 13

17 objecivamene e de modo verificável eviam a duplicação de cusos e por essa via beneficiam globalmene os consumidores à arifa. Noe-se que já exisem canais de aendimeno separados para diferenes ipos de clienes, à arifa e em mercado livre, sempre que os cusos associados sejam moderados, como é o caso do aendimeno elefónico. Com efeio, a criação de esruuras exclusivas para aendimeno aos clienes do CUR implicaria um fardo desnecessário sobre esses clienes. Nesse senido, foi criada a EDP Soluções Comerciais, com possibilidade de servir ouros secores e empresas fora do Grupo EDP (com a inerene parilha ou diluição de cusos fixos, assim beneficiando os clienes do CUR e o sisema elécrico em geral), regendo-se por criérios de mercado, designadamene no que respeia aos preços praicados e níveis de serviço proporcionados. Dese faco em a ERSE conhecimeno aravés dos documenos enviados anualmene no âmbio da informação presada pelas empresas reguladas. Acresce a esa moivação económica que a EDP Soluções Comerciais exerce a sua acividade numa ópica de oal respeio pelos princípios da independência, ransparência, imparcialidade, confidencialidade e sã concorrência. Nesse senido, para além da formalização conraual dos ermos em que são presados ais serviços, a EDP Soluções Comerciais dispõe ainda de um Código de Condua aplicável a odos os seus colaboradores e presadores de serviços que garane a exclusão de comporamenos discriminaórios. Adicionalmene, o aendimeno presado aos clienes observa um conjuno de procedimenos dealhados em Manuais específicos, expressamene elaborados para o efeio, segundo os normaivos da legislação, dos regulamenos da ERSE e da licença de comercializador de úlimo recurso, de que a EDP Serviço Universal é iular. Nauralmene, os referidos procedimenos asseguram a esanquicidade e o raameno confidencial da informação, de forma comprovável. Por esas razões, é forçoso considerar que os objecivos de independência e de ransparência das relações comerciais são já acualmene conseguidos de forma robusa e economicamene opimizada. Desa forma, considera-se desnecessária e onerosa para os clienes a criação de canais separados. 14

18 3.3. Especificação de regras sobre procedimenos de aendimeno nos Códigos de Condua Esa proposa ena dealhar as disposições já consanes dos Códigos de Condua, que esabelecem de modo genérico os princípios de sã concorrência. A ERSE preconiza a inclusão de normas mais paricularizadas, especialmene dirigidas a eviar vanagens compeiivas do comercializador livre do mesmo grupo económico do CUR, designadamene ao nível dos serviços de aendimeno. Relaivamene a várias siuações, já exisem Manuais de Procedimenos que incorporam normas relaivas a comporamenos em maéria de concorrência. As práicas dos Códigos de Condua podem ambém ser objeco de audiorias nos ermos preconizados pela ERSE. Assim, a EDP SU considera que a solução mais adequada seria a de reservar os Códigos de Condua para os princípios e regras principais, deixando para o nível de procedimenos os dealhes de acuação e as normas concreizadoras dos princípios, como aliás é boa práica de disribuição dos disposiivos normaivos enre os diversos documenos que enformam a organização e funcionameno das empresas Roulagem de Energia Elécrica Cumpre salienar que a ERSE ainda não disponibilizou na sua página da Inerne os elemenos essenciais para o cumprimeno inegral, pelos comercializadores, das obrigações de informação previsas no Guia de Boas Práicas da Roulagem divulgado pela ERSE na sua Recomendação nº 1/2008. Por ouro lado, enconrando-se em curso, na Assembleia da República, uma iniciaiva legislaiva nesa maéria, considera-se que a regulamenação da roulagem deverá compaibilizar-se com a legislação que vier a ser esabelecida e bem assim de forma harmonizada no mercado ibérico Serviços de sisema A proposa da ERSE preconiza a incorporação dos cusos com os serviços de sisema na acividade de aquisição de energia, em vez da sua impuação à UGS, dando ênfase à harmonização regulaória no âmbio do MIBEL. Conudo, esa maéria coninua sujeia a uma grande indefinição regulaória e operaiva, sendo acualmene a valorização dos serviços de sisema objeco de informação insuficiene para os agenes que acuam no mercado e para 15

19 os quais é fundamenal um conhecimeno adequado para a omada de decisão e para a eficiência do sisema. A EDP SU considera que, no âmbio do novo período regulaório, os serviços de sisema deverão ser objeco de maior concreização em ermos regulamenares e, sobreudo, em ermos da sua efeciva aplicação e remuneração, em condições de dinamização do respecivo mercado Previsões de consumo a disponibilizar pelo Gesor de Sisema (REN Redes Energéicas Nacionais) A EDP SU considera posiivo o senido da proposa de divulgação das previsões de consumo formulada pela ERSE, uma vez que para os agenes é imporane dispor de previsões fiáveis e jusificadas, sendo o Gesor do Sisema a enidade melhor posicionada para a sua realização e disponibilização aos agenes do secor. Enfaiza-se ainda que as previsões são efecuadas numa base horária, o que se raduz numa complexidade acrescida mas é fundamenal para a informação necessária aos agenes, designadamene para a acividade de compra de energia pelo CUR, que se realiza igualmene numa base horária. As previsões do Gesor do Sisema são ambém relevanes para uma correca aplicação do regime de serviços de sisema e ao cômpuo dos respecivos cusos, associados aos desvios. No que respeia à obrigação de jusificação dos desvios, considera-se adequada, igualmene numa base horária, na medida em que exisirão sempre variáveis não conroláveis, designadamene as evoluções imprevisíveis das condições de emperaura que podem afecar de forma deerminane o consumo real face ao previso. No enano, a EDP SU considera fundamenal deerminar-se que a jusificação incida sobre os desvios enre o consumo real e a previsão efecuada no dia D-2, pelo impaco nas oferas a efecuar pelos agenes no mercado diário, bem como sobre os desvios enre a previsão D-2 e as acualizações subsequenes, pelo impaco no mercado inradiário Esipulação de Recomendações às Empresas Reguladas A proposa da ERSE vem proceder à formalização regulamenar de uma práica já iniciada, à semelhança de ouras enidades reguladoras, que aravés de Recomendações visam ransmiir aos agenes regulados a 16

20 posição do Regulador sobre a acuação a desenvolver para dar cumprimeno às regras aplicáveis. No enano, face ao eor dos Esauos da ERSE, considera-se conveniene uma melhor expliciação do alcance dese ipo de inervenção, designadamene quano ao grau de vinculação e necessidade de presação de explicações por pare dos agenes, bem como ao modo de assegurar a sua adequada e prévia audição Audiorias de verificação do cumprimeno dos regulamenos A EDP SU considera que devem ser clarificados, no Regulameno Tarifário, os ermos exacos da repercussão arifária deses cusos, principalmene em modelos de price cap ou revenue cap, em que são definidos, à priori para o riénio, os parâmeros endo em cona a base de cusos da empresa que não pode conemplar nauralmene cusos com audiorias não possíveis de prever Audioria às conas De acordo com a proposa, o coneúdo das audiorias e os criérios de selecção dos Audiores passam a ser aprovados pela ERSE, sob proposa das Empresas Reguladas, alerando a práica acual. Aena a naureza e as obrigações de enidades com valores coados em bolsa, a EDP SU saliena que a proposa deverá ser reformulada no senido de clarificar que os Audiores que cumpram os requisios para audioria esauária da informação financeira deverão ser reconhecidos no âmbio da preparação das conas reguladas, sob pena de inrodução, por esa via, de sobrecusos emporais, organizacionais e moneários desnecessários Incenivo à melhoria das práicas comerciais do Operador de Rede de Disribuição (ORD) e do Comercializador de Úlimo Recurso, com ofera de níveis de serviço diferenciados, novos serviços e opções, de serviço e arifárias, parilhando os ganhos com os clienes Considera-se que a inrodução de incenivos à melhoria das práicas comerciais do ORD e do CUR, consiui, numa primeira análise, uma medida posiiva pois permie proporcionar níveis de serviço mais elevados a um universo alargado de clienes. 17

21 Conudo, é imporane que seja feia uma clara definição da base de cusos reconhecida, bem como a avaliação do invesimeno necessário para as oferas de serviços diferenciados Aplicação dos Cusos para a Manuenção do Equilíbrio Conraual (CMEC) aos fornecimenos de Iluminação Pública (IP) A aleração da regra de aplicação dos CMEC aos fornecimenos de IP consiui um aspeco que impora clarificar. No enano, cumpre salienar que a repercussão dos CMEC no ermo fixo (e não no consumo) é um aspeco fundamenal da aprovação do modelo juno da Comissão Europeia mas a proposa da ERSE não configura a solução adequada cfr. nº 10 do arº 5º do Decreo-Lei nº 240/2004, de 27 de Dezembro. Uma possível solução será a ransformação da acual arifa monómia de IP (/kwh) em arifas binómias de IP, em Baixa Tensão Normal (BTN) e Baixa Tensão Especial (BTE), não considerando os acuais escalões de poência mas anes uma poência linear em /kva, de modo a eviar impacos na variação arifária nese segmeno e permiir a recuperação explícia das parcelas fixa e de acero na poência conraada (ermo fixo) e nunca aravés do consumo. 4. PROVEITOS PERMITIDOS NA ACTIVIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO De modo a garanir consisência e ransparência na fórmula dos proveios permiidos da Comercialização, propõe-se a aleração assinalada: Arigo 89.º Proveios da acividade de Comercialização 1 - Os proveios permiidos da acividade de Comercialização, no ano, são dados pela expressão: ~ CR ~ CR RC, = RC, j, = 2 em que: ~ CR R C, j ~ ~ ~ ~ CR ( FC, + VC NCC + RCC + PEFC + MC C RC j ) j,, j,, j,, j,, j,, j,,, j - Proveios permiidos da acividade de Comercialização, previsos para o ano J - Níveis de ensão ou ipo de fornecimeno NT (MAT, AT e MT), BTE e BTN 18

22 ~ CR R C, j, - Proveios permiidos, por nível de ensão ou ipo de fornecimeno j, previsos para o ano F C j,, - Componene fixa dos proveios da acividade de Comercialização, no ano, por nível de ensão ou ipo de fornecimeno j V C j,, - Componene variável uniária dos proveios da acividade de Comercialização, no nível de ensão ou ipo de fornecimeno j, no ano, em Euros por consumidor ~ N C C, j, fornecimeno j ~ R C C, j, fornecimeno j ~ P EF C, j, - Número de consumidores médio, previso para o ano, no nível de ensão ou ipo de - Componene associada ao risco de cobrança, no ano, no nível de ensão ou ipo de - Cusos com os planos de reesruuração de efecivos afecos à acividade de Comercialização, aceies pela ERSE, no nível de ensão ou ipo de fornecimeno j, previsos para o ano ~ M C C, j, - Componene associada à margem da comercialização, previsa para o ano, no nível de ensão ou ipo de fornecimeno j CR RC, j, 2 - Ajusameno no ano dos proveios da acividade de Comercialização, por nível de ensão ou ipo de fornecimeno j, relaiva ao ano -2. M C C, 6 - A componene associada à margem de comercialização (, j ) é calculada de acordo com a seguine expressão: ~ ~ r CR c, r M CC, j, = δ C, /365 RE, j, ( 68 ) 100 Em que: δ - Diferencial enre o prazo médio de recebimenos e o prazo médio de pagamenos no ano, em C, dias ~ CR R E, j, - Cusos com a aquisição de energia elécrica da acividade de Compra e Venda de Energia Elécrica do comercializador de úlimo recurso, e cusos com a acividade de Compra e Venda do Acesso à Rede de Transpore e Disribuição, previsos para o ano, calculados de acordo com o Arigo 87.º e 88º, respecivamene r, - Taxa de remuneração a aplicar às necessidades de fundo de maneio, fixada para o período de c r regulação r, em percenagem ~ 19

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