Competitividade das exportações da carne bovina dos países do Mercosul: uma análise a partir do Constant-Market-Share

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1 Perspectva Econômca, 10(2):94-106, ulho-dezembro by Unsnos - do: /pe Compettvdade das exportações da carne bovna dos países do Mercosul: uma análse a partr do Constant-Market-Share Compettveness of meat exports of the Mercosur countres: An analyss from the Constant Market-Share Ana Paula Buhse 1 Unversdade Federal de Santa Mara, Brasl anapaulabuhse@hotmal.com Resol Bender Flho 1 Unversdade Federal de Santa Mara, Brasl resolbender@yahoo.com.br Taze de Andrade Machado Lopes 2 Centro Unverstáro Francscano, Brasl prof.taze@gmal.com Bruna Machado Moraes 1 Unversdade Federal de Santa Mara, Brasl brunammoraes@hotmal.com Resumo. A carne bovna está entre os prncpas produtos da pauta exportadora dos países do Mercosul, sobremanera do Brasl. Logo, analsar o comportamento e a compettvdade dessa commodty no mercado nternaconal torna-se relevante, consttundo-se no obetvo central deste texto. O período analítco estendeu-se de 1991 a 2011, porém, foram consderados três subperíodos, cua fnaldade fo obter nformações característcas das mudanças do cenáro externo à explcação do comportamento dos fluxos de comérco de carne bovna dos países do Bloco. Para sso, utlzou-se o modelo Constant Market-Share, tendo como resultados, tanto na análse da decomposção das fontes de crescmento do período II em relação ao período I quanto do perí- Abstract. The meat of bovne anmals s one of the manly products exported by the countres of Mercosur, ncludng Brazl, ths way, analyzng ths commodty s behavor and compettveness n the nternatonal market s consdered relevant, thereby becomng the obectve of ths text. The analytcal perod extended from 1991 to 2011, but three sub-perods were consdered to obtan characterstc nformaton of changes n the external scenaro to explan the behavor of bovne meat trade flows n the countres of ths group. To acheve the obectve, a Constant Market-Share model has been used, whch has shown results for the sources of growth s breakdown analyss n perod II n relaton to perod I, as well as perod III n relaton 1 Unversdade Federal de Santa Mara. Av. Rorama, 1000, , Santa Mara, RS, Brasl. 2 Centro Unverstáro Francscano. Rua Slva Jardm, 1175, , Santa Mara, RS, Brasl. Este é um artgo de acesso aberto, lcencado por Creatve Commons Attrbuton Lcense (CC-BY 3.0), sendo permtdas reprodução, adaptação e dstrbução desde que o autor e a fonte orgnas seam credtados.

2 Ana Paula Buhse, Resol Bender Flho, Taze de Andrade Machado Lopes, Bruna Machado Moraes odo III em relação ao período II, que os efetos do crescmento do comérco mundal e da compettvdade são postvos, enquanto o efeto do destno das exportações fo negatvo. Palavras-chave: exportações carne bovna, Mercosul, market-share. to perod II, that the growth of trade effects and compettveness are postve, whle the destne of exports effect has been negatve. Keywords: meat exports, Mercosur, market-share. 1 Introdução A década de 1990 fo marcada pela ntensfcação do processo de nternaconalzação, determnando o aumento das transações fnanceras, a maor volatldade do captal, o acrramento da concorrênca, a expansão dos fluxos de comérco e captal e a queda das proteções tarfáras. Nessa lnha, Gonçalves (1999) enfatzou que a globalzação pode ser defnda como a nteração de três processos dstntos, que têm ocorrdo ao longo dos últmos vnte anos, e afetam as dmensões fnancera, produtvo real, comercal e tecnológca das relações econômcas nternaconas. Ao mesmo tempo, tem-se observado a regonalzação da economa, ao passo que os países vêm ntegrando-se em blocos econômcos e comercas, no ntuto de terem maor compettvdade no contexto macroeconômco nternaconal e, com sso, obterem benefícos econômcos ntrabloco. Para Adams (1990), as vantagens de um processo de ntegração relaconam-se com as possbldades de ganhos de escala orundas de um mercado maor; da exploração das vantagens comparatvas de cada um dos países; da exstênca de recursos complementares em cada uma das nações e do somatóro dos países em busca de maores nvestmentos e desenvolvmento. Nessa estera, nos últmos vnte anos, observou-se a formação de dversos blocos econômcos e de Acordos Regonas de Comérco (ARC), no ntuto de os países receberem esses benefícos ntrabloco. Destacam-se a Unão Europea (UE), o Acordo de Lvre Comérco da Amérca do Norte (NAFTA), o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e o Foro de Cooperação Econômca na Ása e no Pacífco (APEC). O Mercado Comum do Sul, crado em 1991, pelo Tratado de Assunção, fo ratfcado pelo tratado de Ouro Preto, em 1994, e tnha como membros Argentna, Brasl, Paragua e Urugua. Contudo, em 2012, ocorreu à prmera amplação do bloco, com a entrada da Venezuela, e, em 2013, a Bolíva assnou o Protocolo de Adesão e, após ncorporada ao ordenamento urídco, fará parte desse mercado, sendo o sexto membro (Mercosul, 2014). De acordo com Almeda (1993), os obetvos do bloco são a maor nserção dos países membros no comérco mundal e a vablzação de economas de escala, tornando possíves ganhos de produtvdade entre os países- -membros e a amplação dos nvestmentos. De acordo com Líro e Campos (2003), o Mercosul tem mportânca no mercado nternaconal e vem apresentando vantagens comparatvas no que tange ao agronegóco. Dentre os produtos transaconados, merecem destaque a carne bovna, os latcínos, o suco de larana e a soa em grão. Para Olvera e Fretas (2005), o comérco de orgem anmal as carnes, em especal passa por um rígdo crtéro e exgênca de qualdade, o que acaba por nfluencar os níves de comérco e os volumes de transação, não apenas no mercado naconal como também externamente, e, como consequênca, o mercado está cada vez mas restrtvo à colocação de produtos almentícos. Com a desconfança da carne bovna exportada pelos Estados Undos e pela Europa, a commodty do Mercosul tornou-se referênca de qualdade, de forma que o bloco tornou-se o grande comercante no mercado mundal, ao passo que atualmente é o prncpal produtor de carne bovna n natura e o segundo maor exportador mundal. Dadas essa mportânca e a conuntura atual, o obetvo geral consstu em examnar os determnantes das exportações da carne bovna da Argentna, Brasl e Urugua, os três prncpas países exportadores da commodty do Mercosul entre 1991 e 2011, sendo o ano ncal determnado pela cração do Mercosul. Complementarmente, defnram-se obetvos específcos, os quas são: () traçar o panorama do agronegóco da carne bovna e verfcar a partcpação que o Mercosul desempenha no comérco global e () analsar a evolução e a tendênca das exportações da carne bovna produzda no Mercosul. Perspectva Econômca, vol. 10, N. 2, p , ul/dez

3 Compettvdade das exportações da carne bovna dos países do Mercosul Além desta ntrodução, o trabalho está desenvolvdo em outras ses seções. A segunda aborda o referencal teórco, que tem como base a teora dos ganhos do comérco nternaconal e a compettvdade no mercado nternaconal. Na tercera, é abordado o panorama do agronegóco da carne bovna nos países do Mercosul. A quarta apresenta a metodologa, a qual está baseada no modelo Constant-Market- -Share. Na qunta, apresentam-se os prncpas resultados e, por fm, na sexta, as consderações fnas. 2 Teora dos ganhos do comérco nternaconal Para análse do comérco nternaconal, é relevante a constatação dos determnantes do comérco, sendo que alguns questonamentos são mportantes, como o porquê da exstênca de comérco entre as nações, seus fundamentos báscos, o padrão de comérco, quas os preços das exportações/mportações, que quantdades são ou poderam ser exportadas/ mportadas e quas são as dretrzes determnantes da polítca comercal dos países. Para responder esses questonamentos, as teoras buscam demonstrar o porquê da exstênca do comérco e quas são seus benefícos reas e os seus custos para o crescmento econômco da nação (Olvera, 2007). Adam Smth, em 1776, publcou o lvro Rqueza das Nações, dando a dea de que a especalzação advnda da dvsão socal do trabalho se torna fundamental para o aumento da produtvdade do trabalho na economa. Dessa forma, Smth apresenta a teora das trocas nternaconas fundamentada na dea de vantagem absoluta de custos. Nessa teora, os países auferem ganhos de renda e de bem-estar, pos mantêm uma stuação de lvre-comérco entre s, sendo que cada país deve se especalzar na produção e na exportação dos bens que produz com custos nferores, comparados em termos absolutos com os de seus parceros (Sarqus, 2011). Por sua vez, nessa teora, não exste comérco quando uma das nações apresenta vantagem absoluta em dos produtos em questão. Conforme Carvalho e Slva (2004), Rcardo, em 1817, apresentou a teora das vantagens comparatvas na obra nttulada como Prncípos de Economa Polítca e Trbutação, explcando o comérco entre as nações sem vantagem absoluta na produção de um bem. Segundo Souza et al. (2008), Rcardo analsou a alocação de fatores, chegando à conclusão de que ela deve ser determnada por meo das vantagens comparatvas, pos cada país deve se especalzar nas atvdades em que possu produtvdade comparada (relatva) mas elevada, por mas que o país possua vantagens absolutas em outras atvdades. Dessa forma, nessa teora, a não exstênca de comérco não sera uma stuação defntva. Porém, a teora das vantagens comparatvas, segundo Olvera (2007), é crtcada em suas bases rrealstas e específcas sobre tecnologa, estrutura ndustral e condções macroeconômcas e mobldade dos fatores trabalho e captal. Krugman e Obstfeld (2005) apresentam alguns motvos pelos quas a especalzação na economa nternaconal do mundo real não é observada em uma especalzação extrema: () a exstênca de mas de um fator de produção reduz a tendênca à especalzação; () os países às vezes protegem suas ndústras da concorrênca estrangera; () é caro transportar bens e servços, e, em alguns casos, o custo do transporte é sufcente para levar os países à autossufcênca em alguns setores. Para Carvalho e Slva (2004), a teora das vantagens comparatvas apresentava certas lmtações, sendo resolvdas somente no século XX, com a teora de Heckscher-Ohln, pos o comérco nternaconal pode ser analsado por meo do rendmento de fatores dferente das vantagens comparatvas que dependeram das dotações ncas de fatores (captal e trabalho) ou das proporções de fatores, pos acabaram por afetar as dferenças de custo de produção de uma mesma mercadora em países dferentes (Souza et al., 2008). Essa teora também pode ser chamada de teora das proporções de fatores, pos ressalta a nter-relação entre as proporções, ou sea, os fatores de produção dferentes estão dsponíves em dferentes países e são utlzados na produção de dferentes bens (Krugman e Obstfeld, 2005). Para Carvalho e Slva (2004), a teora de Heckscher-Ohln explca que o país rá se especalzar e exportar o bem que requer maor utlzação do seu fator de produção abundante, trabalho e captal, que, sendo utlzados em conunto, acabam por determnar a função de produção de cada país para cada produto. O teorema de Heckscher-Ohln supõe duas nações que produzem as mesmas mercadoras, empregando dos fatores de produção, captal e trabalho. Os fatores de produção dessas nações são dstntos e empregam tecnologa dêntca, com retornos constantes de escala. 96 Perspectva Econômca, vol. 10, N. 2, p , ul/dez 2014

4 Ana Paula Buhse, Resol Bender Flho, Taze de Andrade Machado Lopes, Bruna Machado Moraes No mercado de bens e no de fatores, em ambas as nações, prevalecem as condções de mercado perfeto há lvre mobldade de fatores no nteror de cada nação, porém, não exste mobldade nternaconal de fatores e não há reversbldade na ntensdade de uso de fatores para o mesmo produto em nível mundal. Por fm, o teorema requer balança comercal equlbrada e nexstênca de obstáculos ao comérco (Machado e Amm, 2005). Segundo Machado e Amm (2005), os pressupostos da teora neoclássca não foram sufcentes para explcar os padrões do comérco nternaconal na presença de economas de escala. Dessa forma, há a necessdade de novas teoras para se compreender a parcela do comérco nternaconal que não fo explcada pela teora Heckscher-Ohln, sendo uma dessas teoras denomnada Nova Economa Internaconal. As novas teoras do comérco se caracterzam por contemplar as economas de escalas, podendo advr de fatores tecnológcos e de estruturas dos mercados, pos, tpcamente, esses fatores se complementam. Entre 1978 e 1985, as novas teoras do comérco começaram ser elaboradas, em artgos semnas de Krugman (1979, 1980) e Helpman (1981), entre outros. Essas novas teoras substtuíram as hpóteses de concorrênca perfeta por hpóteses de concorrênca mperfeta, como base de funconamento dos mercados, e, sendo assm, assumram economas de escala ou rendmentos crescentes de escala (Sarqus, 2011). 3 O agronegóco da carne bovna nos países do Mercosul Por meo do desenvolvmento de técncas novadoras da bovnocultura e da evolução genétca anmal, vem ocorrendo o aumento da qualdade nas atvdades frgorífcas, bem como o aumento da qualdade da carne no cenáro mundal. Porém, anda exstem obstáculos que o mercado nternaconal precsa enfrentar, como as barreras tarfáras e não tarfáras que mutos países mpõem para a entrada do produto naconal em seus mercados doméstcos, conforme dscute Abreu et al. (2006). A ustfcatva está em torno das questões santáras, prncpalmente, em relação à febre aftosa e a questões étcas e socas, tas como mão de obra escrava e o desmatamento da Floresta Amazônca para a formação de pastos. A carne bovna é um desses produtos, embora o mercado nternaconal tenha expanddo nas duas últmas décadas. Na Fgura 1, observa-se a produção de carne bovna dos prncpas países ntegrantes do Mercosul, no período de 1991 a A produção do Brasl é a mas sgnfcatva dentro do bloco, sendo que, a partr de 2001, alavancou sgnfcatvamente. Já a Argentna e o Urugua apresentam produção consderável, porém, produção pratcamente constante no período. Cabe ressaltar que o Paragua não tem representatvdade no mercado de carne, fato pelo qual não está ncluído na análse. No que tange à produção da carne bovna no Brasl, o aumento na década de 1990 e 2000 possbltou o abastecmento nterno e a redução da dependênca das mportações para complementar o mercado doméstco, gerando, nclusve, excedentes exportáves. O crescmento da produção do país deu-se por fatores como nvestmento em tecnologas genétcas, gerencamento, maneo e nutrção (Machado e Amn, 2005). Segundo o Mnstéro da Agrcultura, Pecuára e Abastecmento (MAPA, 2014), a nova legslação prevê a fscalzação da qualdade do produto e o esforço por parte do país para erradcar as doenças que contrbuem para o aumento da produção. Como exemplo, tem-se que, em 2008, aproxmadamente 59% do terrtóro braslero fo consderado pela Organzação Internaconal de Epzootas (OIE), lvre da febre aftosa. Logo, exste uma maor confança em relação à produção da carne bovna no país. A Argentna, segundo Thomé et al. (2013), é o prmero país a apresentar dfculdades em sua ascensão, sendo que houve establdade entre os anos de 2005 e 2006, e, em 2010, consderável queda, fechando o ano de 2011 com aumento pouco expressvo. Porém, o crescmento em volume baxo reduzu o total exportado. Em relação ao Urugua, há um panorama estável até 2006, porém regstram-se quedas nos últmos anos da década de 2000, e, em 2011, houve um aumento, porém, de pouca expressvdade. O Mercosul, com sua força na cadea produtva de carnes, a partr de 2000, apresenta grande mportânca em nível global em relação às exportações totas desse produto, sendo que o bloco é, atualmente, o segundo maor exportador de carne bovna. Segundo Olvera e Fretas (2005), a confança apresentada em relação à qualdade da carne transformou-se em status de produto nobre, convertendo o Mercosul em grande provedor do mercado mundal, respondendo por uma parcela mportante das exportações totas do produto. Dessa forma, por meo Fgura 2, é possível observar as ex- Perspectva Econômca, vol. 10, N. 2, p , ul/dez

5 Compettvdade das exportações da carne bovna dos países do Mercosul Fgura 1. Produção de carne bovna dos prncpas países do Mercosul em toneladas métrcas (1000) ( ). Fgure 1. Producton of beef n the man countres of Mercosur n metrc tons (1000) ( ). Fonte: USDA (2014). Fgura 2. Total das exportações de carne bovna n natura dos três prncpas representantes do Mercosul, em 1000 US$ ( ). Fgure 2. Total exports of fresh beef of the three man representatves of Mercosur, n 1,000 US$ ( ). Fonte: FAOSTAT (2014). portações dos prncpas países representantes do Mercosul, a partr do ano da sua cração. O Brasl é um dos membros mas atuantes do Mercosul e vem aparecendo entre os prncpas países exportadores de carne bovna do mundo. Porém, fo a partr do fm da década de 1990 que o país tornou-se o prncpal exportador de carne bovna do bloco, sendo que houve uma evolução de 492% nas exportações do país entre 1998 e Segundo Machado e Amn (2005), o crescmento das exportações de carne n natura (refrgerada e congelada) contrbuu para o país tornar-se o maor exportador de carne bovna. Como ustfcatva, tem-se a conqusta de novos mercados consumdores e o aumento do volume exportado para países para os quas o Brasl á comercalzava. Especfcamente entre 2004 e 2008, o Brasl apresentou aumento consderável nas exportações. Brandão (2007) afrma que um grande fator que estmulou as vendas externas nesse período fo a cração do selo Brazlan Beef 3, 3 O selo vsa o conhecmento da carne bovna através do reconhecmento da sua qualdade, ou sea, cração do gado a pasto, segurança almentar e sandade. Ao posconar o Brazlan Beef como bom para o consumdor e bom para o planeta, a estratéga nca a reversão da tão propalada magem do bo braslero sobre a Amazôna desmatada, apresentando aos grandes compradores e à mprensa nternaconal uma cadea produtva que nveste cada vez mas em produtvdade e sustentabldade (ABIEC, 2012). 98 Perspectva Econômca, vol. 10, N. 2, p , ul/dez 2014

6 Ana Paula Buhse, Resol Bender Flho, Taze de Andrade Machado Lopes, Bruna Machado Moraes que vsa dexar à mostra a qualdade da carne braslera: cração do gado a pasto, segurança almentar e sandade. Outro fato que pode ter nfluencado no crescmento das exportações de carne bovna a partr de 2004 fo a cração do Sstema Braslero de Orgem Bovna e Bubalna (SISBOV), no ano de 2002, que tnha por meta, até o ano de 2005, rastrear todos os bovnos e bubalnos de terrtóro naconal (Brandão, 2007). Em 2009, o Brasl apresentou um decréscmo nas exportações. Como ustfcatva, tem-se a crse subprme que afetou a economa de todo o mundo. Porém, em 2010, as exportações brasleras voltaram a crescer, sendo que, em 2011, o país apresentou seu maor valor nas exportações, representando mas de US$ 4 blhões. Segundo o MAPA (2014), a partcpação braslera no comérco nternaconal vem crescendo, tendo como destaque a produção de carne bovna. A expectatva é de que a produção naconal suprrá 44,5% do mercado mundal, sendo que as estmatvas ndcam que o país pode manter a posção de prmero exportador mundal. Na década de 1990, a Argentna era o prncpal país exportador de carne bovna do Mercosul, porém, o país começou a perder espaço para o Brasl a partr de Dessa forma, a Argentna se tornou o segundo prncpal exportador, porém, com um valor bem nferor ao do Brasl. Em 2001, com a ocorrênca de febre aftosa, o país perdeu sgnfcatva parcela no mercado mundal de carne. Como consequênca, o Brasl, por apresentar garanta de sandade do rebanho, acabou por conqustar a parte do mercado que a Argentna perdeu. Um desses mercados é o Chle, que era abastecdo pela Argentna e agora mporta o produto braslero (Machado e Amn, 2005). Em relação ao Urugua, nas décadas de 1990 e 2000, o país fo o tercero prncpal exportador de carne bovna no Mercosul, porém, seus números são nferores em relação ao Brasl e à Argentna. A partr dos últmos anos, o país vem apresentando maor crescmento, sendo que a produção de carne bovna no país tem sdo voltada ao abastecmento dos mercados de exportação, que representam cerca de 65% da produção total. 4 Metodologa 4.1 Modelo Constant-Market-Share Os trabalhos baseados em modelos Constant-Market-Share (CMS), conforme Coronel (2008), tem como obetvo avalar a partcpação de um país ou regão no fluxo mundal ou regonal de comérco e desagregar as tendêncas de crescmento das exportações e/ou mportações de acordo com seus determnantes. Nesse sentdo, o modelo CMS tem sdo utlzado para análses da determnação dos fatores que contrbuíram para o desempenho das exportações de um país ou bloco econômco em determnado período. O pressuposto básco do modelo é que cada país ou bloco mantém constante sua parcela no comérco mundal. Se houver alteração nessa parcela, ela deve estar mplícta no modelo, e sua performance é atrbuída à compettvdade, assocada aos preços relatvos (Leamer e Stern, 1970). No entendmento de Leamer e Stern (1970), os fatores que colaboram para que as exportações de um país não acompanhem a méda mundal são a concentração das exportações em mercadoras cua demanda cresça mas lentamente que a méda dos produtos; as exportações destnadas a regões estagnadas; e a falta de condções de o país competr com os seus concorrentes no mercado nternaconal. Além dsso, a relação de preços de dos países exportadores no comérco nternaconal também determna a escolha dos países mportadores, o que pode ser escrto da segunte forma: q1 q2 p1 p2 = f com f < 0 (1) A equação (1) é orunda da relação básca da elastcdade de substtução, em que q1 e q2 são as quantdades venddas pelos exportadores 1 e 2 e p1 e p2, seus respectvos preços. A equação (1) pode ser representada na forma de market-share, multplcando-a por p1/p2. p1q1 p2q2 = p1 p1 * f (2) p2 p2 A equação (2) ndca que o market-share do país permanece constante, caso não haa alterações nos preços relatvos p1/p2, representando o prncípo do modelo Constant-Market-Share para um determnado período de tempo. Contudo, se o país não mantver sua parcela no mercado mundal, o termo poderá ser negatvo, ndcando que os preços estão subndo mas rapdamente para o país em relação aos seus concorrentes no mercado nternaconal. Tanto Leamer e Stern (1970) quanto Rchardson (1971), utlzando-se do nstrumental matemátco, decompôs as taxas de crescmento das exportações em quatro efetos, a saber: Perspectva Econômca, vol. 10, N. 2, p , ul/dez

7 Compettvdade das exportações da carne bovna dos países do Mercosul (a) crescmento do comérco nternaconal, (b) composção da pauta de exportações, (c) destno das exportações e (d) compettvdade. A forma mas smples do CMS defne que a parcela de mercado de um país depende de sua compettvdade relatva. Isso pode ser mas bem observado na equação (3): S Q q = f(c), f(c) > 0 (3) C em que S é a parcela de mercado do país em questão; q,q quantdade total exportada pelo país A e pelo mundo, respectvamente; c,c = compettvdade do país A e do mundo, respectvamente. Rearranando-se os termos e dervando-se em relação ao tempo, tem-se: c q SQ + Qf (4) C De acordo com a dentdade (4), a varação total da quantdade exportada do país A (q) é explcada pelo efeto crescmento das exportações mundas (SQ) e pelo efeto compettvdade (SQ). O prmero representa o crescmento nas exportações, desde que sea mantda constante a parcela do mercado, e o segundo representa o crescmento adconal atrbuído às mudanças na compettvdade relatva. A estrutura das exportações de um país pode estar afetando sua compettvdade, anda que não ocorram mudanças na compettvdade relatva. O país pode estar concentrando suas exportações em mercadoras cua demanda está crescendo mas rapdamente ou destnando-se às regões de crescmento mas dnâmco. Nesse sentdo, a dentdade (4) se tornara: S q c = f Q C, f > 0 (5) em que = mercadora comercalzada pelo país A e = mercado de destno. Nesse sentdo, o crescmento total das exportações passa a ser dado por q S Q + Q S (6) Conforme Rchardson (1971), expandndo- -se, tem-se que: q SQ + S Q S Q + S Q S Q + Q S (7) (a) (b) (c) (d) A dentdade em (7) mostra que o crescmento das exportações é decomposto no crescmento das exportações mundas, favorável ou desfavorável, assocados à estrutura das mercadoras ou mercados e às mudanças na compettvdade relatva. Especfcamente, o termo (a) ndca o efeto crescmento do mercado, (b) o efeto mercadora, (c) o efeto mercado e (d) o efeto compettvdade. O efeto compettvdade, quando assocado apenas às alterações nos preços relatvos, ndca que os países ou regões mportadoras tendem a substtur o consumo de mercadoras que se tornam mas caras por aquelas cuos preços se tornam relatvamente mas baxos. Para representar matematcamente o modelo Constant-Market-Share, faz-se necessáro consderar como varável básca o valor das exportações. Prmeramente, parte das exportações não dferencadas por mercadoras e regões, de modo que se pode escrever a segunte dentdade para a -ésma mercadora: V. V. rv. + (V. V. rv.) (8) em que V. = valor das exportações da mercadora () do pas ou regão A no período t; V. = valor das exportações da mercadora () do país ou regão A no período t + 1; r = mudança percentual nas exportações mundas da mercadora () para o país ou regão () do período t para o período t + 1. A expressão em (8) pode ser agrupada em: V.. V. rv. + (V. V. rv.) (rv..) + (r r) V. + (V. V. rv.) (9) (a) (b) (c) Com base na equação (9), pode-se nferr que o crescmento das exportações do país A está relaconado com (a) o crescmento das exportações mundas, (b) a pauta das exportações do país ou regão A no período (I) e o efeto resdual orundo da dferença entre a varação efetva e a varação esperada nas exportações de cada grupo de bens. 100 Perspectva Econômca, vol. 10, N. 2, p , ul/dez 2014

8 Ana Paula Buhse, Resol Bender Flho, Taze de Andrade Machado Lopes, Bruna Machado Moraes Ademas, a desagregação do modelo Constant-Market-Share consdera tanto a dferencação por tpo de mercadora comercalzada quanto aquela por países ou regões de destno (). Nesse sentdo, ao consderar a dferencação das exportações por destno e por tpo de mercadora, chega-se à expressão: V V rv + (V V r V) (10) sendo V = valor das exportações da mercadora () do país ou regão A para o país ou regão () no período (I); V = valor das exportações da mercadora () do país ou regão A para o país ou regão () no período (II); r = mudança percentual nas exportações mundas da mercadora () para o país ou regão () do período (I) para o período (II). Rearranando os termos, tem-se a dentdade em (11): V.. V rv + (V V r V) rv.. + (r r) V. + (r r) V + (V V rv) (11) (a) (b) (c) (d) Essa dentdade permte decompor a taxa de crescmento das exportações do país A em quatro efetos, a saber: o efeto (a) é o crescmento do comérco mundal, ocorre se as exportações do país A tverem crescdo à mesma taxa do comérco mundal; o efeto (b) composção da pauta ndca que, se as exportações mundas do produto () aumentarem mas que a méda mundal para todas as mercadoras exportadas, (r r) é postvo. O resultado tornará forte esse efeto se V for relatvamente grande, ou sea, o efeto composção da pauta será postvo se as exportações do país A estverem concentradas no produto de maor expansão, ou quando a taxa de crescmento for superor à méda mundal. O efeto (c) é destno das exportações, e será postvo se o país A tver concentrado suas exportações em mercados que expermentaram maor dnamsmo no período analsado, e negatvo se concentrado em regões mas estagnadas; e o efeto (d) compettvdade sgnfca que uma economa é compettva na produção de determnada commodty quando consegue pelo menos gualar-se aos padrões de efcênca vgentes no resto do mundo quanto à utlzação de recursos e à qualdade do bem. A dferença entre o crescmento das exportações verfcado pelo modelo CMS e o crescmento efetvo das exportações é atrbuída ao efeto compettvdade. A medda deste efeto está relaconada com mudanças nos preços relatvos p1/p2. Nesse sentdo, quando um país dexa de manter sua parcela no mercado mundal, o termo compettvdade torna-se negatvo e ndca o fracasso do país em manter sua parcela no mercado mundal, bem como também que os preços estão aumentando para o país em questão em proporção maor do que a de seus competdores, ou sea, os mportadores tendem a substtur o consumo das commodtes cuos preços se elevaram pelo consumo daqueles com preços menores em termos relatvos. Conforme Leamer e Stern (1970), o efeto compettvdade, além dos preços relatvos, recebe nfluênca de outros fatores, tas como mudanças tecnológcas, meddas de ncentvo, maores ações de marketng, aprmoramento dos mecansmos de fnancamento e crédto e habldade para atender com prontdão as encomendas dos mportadores. 4.2 Dados e fontes Foram utlzados os dados das exportações do Brasl, da Argentna e do Urugua obtdos por meo dos dados do Sstema de Análse das Informações de Comérco Exteror (ALI- CEWEB, Mercosul, 2014) e do Mnstéro do Desenvolvmento, Indústra e Comérco Exteror (MDIC/SECEX, s.d.), em dólares Free on Board (FOB). Em relação às exportações e mportações de carne bovna da Argentna, do Urugua e do mundo, foram utlzados os dados da Food and Agrculture Organzaton of the Unted Natons (FAOSTAT), em dólares, entre 1991 e Para tanto, dvdu-se os anos de análse em três subperíodos, cada um representando a méda de sete anos, tendo como ustfcatva os fatos relevantes do contexto econômco, sendo eles: (a) prmero período 1991 a 1997: representa a fase da cração do Mercosul e os prmeros anos da abertura comercal; (b) segundo período 1998 a 2004: representa o período em que nca o crescmento das exportações de carne bovna dos países do Mer- Perspectva Econômca, vol. 10, N. 2, p , ul/dez

9 Compettvdade das exportações da carne bovna dos países do Mercosul cosul e a crse da febre aftosa na Argentna, e; (c) tercero período 2005 a 2011: representa o período em que houve mudanças na economa dos países, sobremanera no Brasl, tanto polítcas quanto econômcas, como também a crse econômca mundal. Em relação à carne bovna, são os anos com maor crescmento das exportações. 5 Resultados e dscussões Dado o prncpal obetvo deste trabalho examnar os determnantes das exportações da carne bovna da Argentna, Brasl e Urugua, a aplcação do modelo Constant-Market-Share em relação às exportações de carne bovna n natura dos três prncpas países do Mercosul permtu fazer a análse da decomposção e da contrbução dos efetos relaconados ao crescmento do comérco mundal nos três períodos consderados, ou sea, o período II em relação ao período I e o período III em relação ao período II. Por meo da análse do panorama do agronegóco nos países do Mercosul, fo observado que a produção de carne bovna apresentou crescmento no Brasl a partr da década de 1990, tendo ultrapassado a Argentna, em valores exportados, no níco da década de Além dsto, fo verfcado que, em relação ao Mercosul, o Urugua mantém-se ocupando o tercero lugar no rankng dos maores exportadores da commodty. Em parte, os dados demonstrados na Fgura 2 (ver seção 3) são corroborados pelos resultados encontrados neste texto. De acordo com a Tabela 1, a Argentna, no prmero período ( ) representava 5,30% das exportações mundas de carne bovna n natura, enquanto sso, a partcpação do Brasl e do Urugua fcava em torno de 1,10% e 2,12%, respectvamente. Porém, no período segunte, a Argentna perdeu 1,16 pontos percentuas na partcpação das exportações mundas, enquanto o Brasl apresentou um crescmento, passando para 7,58%, alcançando a méda de US$ 5,8 blhões nas exportações da carne bovna exportada. Já no Urugua, o aumento fo de 0,73 pontos percentuas. Sabe-se que o aumento nos dos países (no período II em relação ao período I) deu-se, prncpalmente, pela perda de mercado da Argentna, que sofreu com a febre aftosa no começo da década de Especfcamente, no Brasl, em 1999, houve mudança no regme cambal, acompanhado da desvalorzação da moeda, o que também pode ter estmulado o aumento das exportações do país. De acordo com Lma de Paula e Faveret Flho (2001), na prmera metade da década de 1990, o Brasl obteve taxas de crescmento postvas e conseguu manter desempenho semelhante no restante da década, embora em rtmo menor. Assm, o país conqustou novos mercados, aprovetando-se do espaço dexado pela crse europea, provocada pela ncdênca de encefalopata espongforme bovna ( doença da vaca louca ) no rebanho bovno nglês, bem como pela dmnução da presença argentna no mercado nternaconal, devdo à propagação de febre aftosa. Com base na Tabela 1, observa-se que o market-share do Período III ( ) em relação ao Período II ( ) aumentou sg- Tabela 1. Valor médo das exportações mundas, argentnas, brasleras e uruguaas de carne bovna, em US$, e partcpação da Argentna, do Brasl e do Urugua nas exportações mundas ( ). Table 1. Average value of world exports from Argentnan, Brazlan and Uruguayan beef, n US$, and partcpaton of Argentna, Brazl and Uruguay n world exports ( ). P I 1991 a 1997 P II 1998 a 2004 P III 2005 a 2011 Exportações Mundas Exportações Argentna Market-Share Argentna (%) Exportações Brasl Market-Share Brasl (%) Exportações Urugua Market-Share Urugua (%) Fonte: Elaborado pelos autores com os resultados da pesqusa. 102 Perspectva Econômca, vol. 10, N. 2, p , ul/dez 2014

10 Ana Paula Buhse, Resol Bender Flho, Taze de Andrade Machado Lopes, Bruna Machado Moraes nfcatvamente para os três países analsados. Entretanto, dentre esses países, novamente o Brasl destaca-se pelo aumento de sua partcpação no mercado nternaconal, pratcamente duplcando seu market-share. Além desse expressvo crescmento, a perspectva contnua postva, dado que o MAPA (2014) estma que, em 2018/2019, as exportações brasleras de carne bovna representarão cerca de 60% do comérco nternaconal. Isso sera acompanhado do aumento no número do rebanho bovno, além das cerca de 200 mlhões de cabeças atuas, montante que coloca o Brasl na segunda posção global. 5.1 Decomposção das fontes de crescmento das exportações da carne bovna (a) Período II em relação ao período I Quando analsada a decomposção das fontes de crescmento da carne bovna n natura, do período II ( ) em relação ao período I ( ), conforme Tabela 2, é possível verfcar que os efetos do crescmento do comérco mundal e a compettvdade foram postvos; porém, o efeto do destno das exportações fo negatvo. Dessa forma, os resultados ndcam que os países em análse apresentaram posção compettva no mercado nternaconal da commodty. Por meo desses resultados, pode-se nferr que o efeto crescmento do comérco mundal e o efeto compettvdade acabam por serem os fatores explcatvos para o aumento das exportações dos países do Mercosul nos anos fnas da década de 1990 e níco da década segunte. Quanto ao efeto do crescmento do comérco mundal, este pode ser ustfcado pelo aumento da produção da carne bovna braslera nos anos referentes aos períodos I e II. De acordo com Machado e Amn (2005), esse crescmento pode ser explcado por fatores como nvestmento em tecnologas da genétca, gerencamento, maneo e nutrção. Outra ustfcatva consste no aumento sgnfcatvo das exportações do Brasl e do Urugua a partr de 2008 (período II). No caso das exportações brasleras, nas décadas de 1990 e 2000, que compreende os períodos I e II, ocorreu crescmento acentuado, tanto em valor quanto em volume. Segundo Slva et al. (2011), esse crescmento relaconou-se com as mudanças na bovnocultura braslera, as quas foram Tabela 2. Fonte de crescmento das exportações de carne bovna (período II-I). Table 2. Source of growth n beef exports (perod II-I). Período II-I Crescmento do comérco mundal 3,42 Destno das exportações -0,13 Compettvdade 96,58 Fonte: Elaborado pelos autores com os resultados da pesqusa. desenvolvdas com base em ações governamentas e na adoção do programa de erradcação da febre aftosa pelo Brasl em 1992, tendo resultados nos anos posterores. Em relação à Argentna, no período II, ocorreu decréscmo nas exportações de carne bovna, sendo que, em relação às exportações do Brasl para a Argentna, ocorreu aumento sgnfcatvo em relação ao período I. Já o Urugua, ao passar dos anos, apresentou aumento nas exportações, porém, tal crescmento se tornou sgnfcatvo somente a partr do período III. De acordo com Slva et al. (2011), nos últmos anos, o crescmento do comérco nternaconal da carne bovna tem sdo expressvo, tendo o Brasl como um dos prncpas players. Ademas, os autores reteram que a abertura de mercados, a redução de tarfas alfandegáras, o aumento da efcênca na produção das fazendas e a elevação da renda mundal tveram mportantes contrbuções no aumento de volume da carne bovna comercalzada no mundo nos últmos anos. Com sso, a pecuára bovna braslera tem se modernzado, tornando-se mas compettva. Na contramão desse movmento, as barreras tarfáras e não tarfáras mpostas por alguns blocos econômcos vêm preudcando a compettvdade braslera, lmtando a partcpação do país no mercado global da commodty. Já o efeto compettvdade contrbuu com 96,58% da explcação do comportamento das exportações de carne bovna n natura do Mercosul, confrmando que o bloco é compettvo na produção da commodty. Por sua vez, o efeto destno das exportações refletu negatvamente nas exportações de carne bovna, o que, segundo Fres et al. (2013) sgnfca que as taxas de mportação dos prncpas mercados mportadores do Mercosul cresceram a taxas menores que as mportações mundas. Perspectva Econômca, vol. 10, N. 2, p , ul/dez

11 Compettvdade das exportações da carne bovna dos países do Mercosul (b) Período III em relação ao período II Tabela 3. Fonte de crescmento das exportações de carne bovna (períodos III-II). Table 3. Source of growth of beef exports (perods III-II). Períodos III-II Crescmento do comérco 28,85 mundal Destno das exportações -0,47 Compettvdade 71,15 Fonte: Elaborado pelos autores com os resultados da pesqusa. No tercero período, os três países apresentaram aumento na partcpação das exportações mundas (ver Tabela 1). Porém, o Brasl fo o que apresentou o maor crescmento, atngndo partcpação de 15,95%. Dessa forma, o país apresentou elevação de US$ 18,2 blhões em suas exportações de carne bovna n natura, comportamento observado também com relação à Argentna e ao Urugua, porém, em rtmo menor. Cabe frsar que, quando somados, os três países membros do Mercosul representaram cerca de um quarto das exportações mundas de carne bovna n natura no tercero período, compreendendo uma partcpação méda cerca de 70% maor do que a do período anteror. Já na análse da decomposção das fontes de crescmento da carne bovna no período III em relação ao período II (ver Tabela 3), tem-se novamente que os efetos do crescmento do comérco mundal e da compettvdade foram postvos, enquanto que o efeto do destno das exportações fo negatvo. Porém, comparatvamente ao do período II em relação ao I, o efeto crescmento do comérco mundal é superor, o que sgnfca que ocorreu um aumento na partcpação do Brasl no total mundal comercalzado, sendo esse o prncpal fator explcatvo das exportações brasleras de carne, com 28,85%. O efeto destno das exportações contnuou negatvo, porém, reduzu-se para -0,47, chegando a taxa menor que o período anteror (-0,13). Isso é em função de as taxas de mportação dos prncpas mercados mportadores terem crescdo a taxas menores que as mportações mundas, ndcatvo de que o Mercosul concentrou suas vendas em mercados menos dnâmcos. No entanto, quando analsado o efeto compettvdade, tem-se uma contrbução de 71,15% para explcar o comportamento das exportações de carne bovna no Mercosul dessa forma, ocorreu queda no efeto em relação ao período anteror, que era de 96,58%. A partr do período III, a Argentna apresentou um sgnfcatvo aumento em relação às suas exportações, sendo que os snas de recuperação das exportações da commodty começaram em 2004, quando o país pratcamente duplcou suas exportações, voltando a comercalzar carne bovna n natura com os parceros tradconas. No período III, o Brasl, a Argentna e o Urugua apresentaram sgnfcatvo aumento em suas exportações em relação ao período anteror, chegando a 411,48%, 265,40% e 232,51%, respectvamente. Em resposta ao aumento das exportações dos três países, tem-se que as mportações da Argentna e do Brasl dmnuíram sgnfcatvamente, dferentemente do Urugua, que apresentou aumento em suas exportações, mas que, no entanto, anda é dependente das mportações brasleras. O aumento sgnfcatvo em relação ao crescmento do comérco mundal, no período III em relação ao período II, deu-se pela relevânca do Mercosul na cadea de carnes em relação às exportações totas desse produto. Em suma, os resultados apresentados ndcam que Argentna, Brasl e Urugua, untos, apresentam grande partcpação do comérco nternaconal como exportadores de carne bovna n natura (5,62%, 15,95% e 3,39%, respectvamente, para o período III) e, tanto no período II em relação ao período I, como no período III em relação ao período II, apresentaram como prncpal fonte de crescmento o fator compettvdade. Especfcamente, no que se refere ao Brasl, o país tem obtdo compettvdade mesmo sofrendo restrções comercas às exportações de carne bovna. Porém, conforme ressalva Slva et al. (2011), o Brasl anda não dspora de um sstema de rastreabldade e de certfcação confável, o que dfculta a amplação ou a abertura de mercados. Dessa forma, verfca-se que é necessáro prossegur com as dscussões e os acordos unto à Organzação Mundal do Comérco, com vstas à redução das barreras comercas, bem como à promoção de maor efcênca na cadea produtva da carne bovna, com o ntuto de aumentar a compettvdade braslera, como também a do Mercosul no exteror, á que os países não podem contar exclusvamente com o crescmento do comérco nternaconal ou dos preços das commodtes para alcançar bom desempenho em suas vendas externas. 104 Perspectva Econômca, vol. 10, N. 2, p , ul/dez 2014

12 Ana Paula Buhse, Resol Bender Flho, Taze de Andrade Machado Lopes, Bruna Machado Moraes 6 Conclusões A carne bovna n natura tem se tornado um dos prncpas produtos de exportação dos países do Mercosul (Argentna, Brasl e Urugua), ao passo que a partcpação nas exportações mundas á atnge cerca de um quarto do total. Dada essa mportânca, este artgo obetvou analsar os determnantes das exportações dessa commodty ao longo das duas últmas décadas (1991 a 2011). Para atngr esse obetvo, fez-se uso do modelo Constant-Market-Share, sendo utlzado para análse da determnação dos fatores que contrbuíram para o desempenho das exportações dos países estudados. Na análse da partcpação da Argentna, Brasl e Urugua, encontrou-se que a Argentna apresentava maor partcpação nas exportações mundas no níco da década de 1990, enquanto a representatvdade do Brasl e do Urugua era nferor. A partr de 1998, decorrente de problema de sandade anmal, a Argentna perdeu espaço para o Brasl, que passou a suprr parte do mercado atenddo pela carne argentna. No período mas recente, os três países apresentaram aumento na partcpação das exportações mundas, porém, a partcpação do Brasl aproxmou-se dos 16% das exportações mundas, enquanto que a Argentna e o Urugua apresentaram crescmento das exportações, porém, em rtmo menor. Os resultados da decomposção das fontes de crescmento da carne bovna n natura, do período II em relação ao período I, permtu nferr que os efetos do crescmento do comérco mundal e a compettvdade foram postvos, enquanto que o efeto do destno das exportações fo negatvo. Logo, tem-se que o bloco manteve posção compettva no mercado nternaconal da commodty, com os efetos crescmento do comérco mundal e compettvdade sendo os fatores explcatvos do aumento das exportações dos países do Mercosul nos anos fnas da década de 1990 e níco da década segunte. A partr da análse da decomposção das fontes de crescmento do período III em relação ao período II encontraram-se novamente os efetos do crescmento do comérco mundal e da compettvdade postvos, enquanto que o efeto do destno das exportações fo negatvo. Partcularmente, verfcou-se expressvo aumento do comérco mundal, comparatvamente superor ao período anteror, decorrente de um aumento na partcpação do Brasl no total mundal comercalzado, enquanto que o efeto destno das exportações reduzu-se, ndcatvo de que o Brasl concentrou suas vendas em mercados menos dnâmcos. Por fm, salenta-se que o texto compreendeu os três prncpas países do Mercosul, haa vsta que Paragua, país-membro, não fo ncluído, por apresentar reduzda partcpação nas exportações e no comérco nternaconal de carne bovna; da mesma forma a Venezuela, pos ngressou no bloco em 2012, período posteror ao do estudo. Pela mportânca das exportações da carne bovna n natura no Mercosul, e prncpalmente no Brasl, tem-se como sugestão para trabalhos futuros desenvolver estudo sobre a compettvdade dos países-membros em relação aos prncpas países produtores e exportadores mundas de commodty, assm como também dscutr a nserção em mercados anda não acessíves, o que permtra a contnudade do crescmento do setor. Referêncas ABREU, A. de; HERRA, V.E.; TEIXEIRA, M.A Mercado mundal de carne bovna: partcpação braslera e barreras à exportação. In: Congresso da Socedade Braslera de Economa e Socologa Rural, XLIV, Fortaleza, Anas... SO- BER, XLIV:1-19. ADAMS, R Agrcultura e agrondústra no Cone Sul. In: SEITENFUS, V.M.P.; BONI, L.A. de (coords.), Temas de ntegração Latno Amercana. Petrópols, Vozes, p ALICEWEB/MERCOSUL Dsponível em: Acesso em: 30/03/2014. ALMEIDA, P.R O Mercosul no contexto regonal e nternaconal. São Paulo, Aduaneras, 204 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS EXPORTADORAS DE CARNE (ABIEC) Posconamento e magem setoral no exteror. Dsponível em: br/magens/case-apex pdf. Acesso em: 04/04/2014. BRANDÃO, F.T Exportação da carne bovna naconal: os desafos que o setor enfrentará nos próxmos anos frente às novas exgêncas do mercado nternaconal. Revsta de Cêncas Empresaras, 4(2):7-14. CARVALHO, M.A. de; SILVA, C.R.L. da Economa nternaconal. 3ª ed., São Paulo, Sarava, 300 p. CORONEL, D.A Fontes de crescmento e orentação regonal das exportações brasleras do complexo soa. Porto Alegre, RS. Dssertação de Mestrado. Unversdade Federal do Ro Grande do Sul, 113 p. FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS (FAOSTAT) Banco de Dados Agregados. Dsponível em: Acesso em: 15/01/2014. Perspectva Econômca, vol. 10, N. 2, p , ul/dez

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