UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ECONOMIA E FINANÇAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ECONOMIA E FINANÇAS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ECONOMIA E FINANÇAS OS DETERMINANTES DOS FLUOS MUNDIAIS DE COMÉRCIO DE CARNE DE FRANGO Marcus Flávo Sousa Lma Floranópols, novembro de 2003.

2 MARCUS FLÁVIO SOUSA LIMA OS DETERMINANTES DOS FLUOS MUNDIAIS DE COMÉRCIO DE CARNE DE FRANGO Dssertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Economa da Unversdade Federal de Santa Catarna, como requsto parcal para a obtenção do Título de Mestre em Economa, Área de concentração: Economa e Fnanças. Orentador: Prof. Dr. Fernando Seabra Floranópols, novembro de 2003.

3 OS DETERMINANTES DOS FLUOS MUNDIAIS DE COMÉRCIO DE CARNE DE FRANGO MARCUS FLÁVIO SOUSA LIMA Esta dssertação fo ulgada adequada para a obtenção do Título de MESTRE EM ECONOMIA e aprovada em sua forma fnal pelo Programa de Pós-Graduação em Economa da Unversdade Federal de Santa Catarna-UFSC. Prof. Dr.Sílvo Antôno Ferraz Caro Coordenador do Curso Apresentada à Comssão Examnadora ntegrada pelos professores: Prof. Dr. Fernando Seabra PPGE/UFSC Orentador Prof. Dr.Celso Leonardo Weydmann PPGE/UFSC Membro da Banca Prof. Dr. Luz Carlos de Carvalho Júnor PPGE/UFSC Membro da Banca

4 v DEDICATÓRIA Aos meus pas, Lma e Margarda.

5 v AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pela força, paz e sabedora e, prncpalmente, pela humldade exstente no mundo. Obrgado, senhor! Aos meus pas, eternos companheros e amgos. Sem vocês, tudo sso não exstra. Do coração, agradeço! Ao meu orentador e professor Fernando Seabra, o verdadero mestre dessa hstóra. Pela auda, pacênca e sabedora dspensadas na confecção desta dssertação, sou eternamente grato a você! A todos os professores da UFSC e, em especal, ao professor e amgo Celso que contrbuíram para o amadurecmento do meu conhecmento e da mnha pessoa, agradeço! Aos meus rmãos, Francsco e Rafael, colaboradores e batalhadores, contnuem sempre assm! A toda calangada do cerrado que contrbuu para a elaboração deste trabalho, em especal, aos amgos e rmãos de fé e de guerra João P., Alexandre, Safad, Fabano, Sereo, Marão e Jame. Aos meus amgos João, Marcelo e Chco da UnB que, nconscentemente ou não, contrbuíram para a mnha ornada em Floranópols. Aos amgos Álvaro, Adrano, Jefferson, Evelze, Shand, Ana, Annha, Carlnha e André da UFSC, sofredores guas e amgos a serem lembrados. Aos amgos Otávo e Fabano, companheros em város momentos de dúvdas e prontos para audar. Valeu pela força! A todos que de alguma forma audaram na realzação deste trabalho. Ao surf, nsprador e alucnante! Muto obrgado!

6 v SUMÁRIO Lsta de Tabelas e Gráfcos... v Lsta de Apêndces...v Lsta de Sglas...x Resumo...x. Introdução O Mercado Mundal de Carne de Frango: Uma Análse Descrtva O Desenvolvmento da Avcultura Mundal A Produção Mundal de Carnes A Produção Mundal de Carne de Frango O Comérco Mundal de Carne de Frango O Consumo Mundal de Carne de Frango As Polítcas Comercas e o Mercado Mundal de Carne de Frango Revsão de Lteratura: O Modelo Gravtaconal Abordagens Empírcas das Relações Mundas de Comérco O Desenvolvmento Orgnal do MG e seus Prncípos Báscos Os Mcrofundamentos Teórcos do Modelo Gravtaconal O Modelo Gravtaconal e os Efetos das Polítcas Comercas O Modelo Gravtaconal Teórco e sua Dervação O Modelo de Equlíbro Geral do Comérco Mundal Resolvendo a Equação Gravtaconal: O Modelo de Equlíbro Parcal Estmação do Modelo e Análse dos Resultados Especfcação do Modelo Os Determnantes dos Fluxos Mundas de Carne de Frango e construção das varáves Análse Econométrca Descrção da amostra Resultados da Estmação do Modelo Gravtaconal Conclusões...73 Referêncas...78 Apêndces...82

7 v Lsta de Tabelas e Gráfcos Tabelas Tabela 2. - Produção Mundal de Carnes - Período, (em mlhões de ton.)... Tabela Produção Mundal de Carne de Frango Prncpas Países, (em ml toneladas)...2 Tabela Exportações Mundas de Carne de Frango Prncpas Países, (em ml toneladas)...4 Tabela Importações Mundas de Carne de Frango Prncpas Países, (em ml toneladas)...6 Tabela 2.5 Consumo per capta mundal de Carne de Frango Prncpas Países, (em Kg/pessoa/ano)...8 Tabela 4. Lsta dos países ncluídos na análse dos fluxos de comérco de carne de frango no mercado mundal...65 Tabela Resultados da Equação Gravtaconal Estmada...68 Gráfcos Gráfco 4. Preço Médo da Carne de Frango - Prncpas Países Importadores, 200 (em US$/tonelada)...59

8 v Lsta de Apêndces Apêndce A Dervação do Modelo Gravtaconal Teórco...82

9 x Lsta de Sglas AELC: Assocação Européa de Lvre Comérco APEC: Asean Pacfc Economc Comunty BIRD:Banco Interamercano para Reconstrução e Desenvolvmento BNT: Barreras Não-Tarfáras CEE: Comundade Econômca Européa CES: Constant Elastcty of Substtuton CET: Constant Elastcty of Transformaton CIF: Cost Insurance and Freght COMTRADE: Commodtes Trade FAO: Food and Agrcultural Organzaton FOB: Free on Board GATT: General Agreement on Tarffs and Trade MDIC: Mnstéro do Desenvolvmento, Indústra e Comérco Exteror MQO: Mínmos Quadrados Ordnáros NAFTA: North Amercan Free Trade Agreement OECD: Organzaton for Economc Co-operaton and Development OMC: Organzação Mundal do Comérco ONU: Organzação das Nações Undas PIB: Produto Interno Bruto SH: Sstema Harmonzado SITC: Standart Internatonal Trade Classcaton TRAINS: Trade Analyss Informaton System UE: Unão Européa UNCTAD: Unted Natons Conference on Trade and Development

10 USDA: Unted States Department of Agrculture x

11 x RESUMO O obetvo do presente estudo é avalar os determnantes dos fluxos mundas de comérco de carne de frango. Baseando-se na utlzação de um modelo gravtaconal, ncorpora-se entre os determnantes das relações comercas blateras, por um lado, fatores econômcos que nfluencam o comérco de carne de frango nos países de orgem desses fluxos e, por outro lado, fatores econômcos que nfluencam os fluxos comercas nos países de destno desses fluxos, além de fatores naturas ou artfcas que atuam no sentdo de estmular ou dfcultar a realzação das trocas entre os países. A partr da estmação de um modelo gravtaconal do tpo cross-secton para o ano de 200, os resultados da estmação do modelo mostram que os fluxos mundas de comérco de carne de frango são determnados pela renda dos países exportadores, pelos preços percebdos pelos países exportadores, pelos preços percebdos pelos países mportadores, pelas barreras tarfáras e pelas barreras nãotarfáras. Deste modo, os fluxos mundas de carne de frango são determnados prncpalmente por condções favoráves de preços tanto em termos de um preço de exportação mas alto quanto um preço de mportação mas baxo e, anda, pelas barreras comercas que restrngem e dstorcem os fluxos de comérco de carne de frango.

12 . Introdução O comérco nternaconal tem se desenvolvdo rapdamente desde o fnal da Segunda Guerra Mundal, acumulando um crescmento total de quase 900% no período 950/990. Dados da Unctad (995) revelam que esse rtmo de crescmento fo superor em mas de 00% ao acréscmo do produto mundal no mesmo período. Esse ncremento sgnfcatvo nas trocas comercas entre nações deve-se, sobretudo, ao processo recente de globalzação da economa mundal, resultado de mudanças nos padrões dos fluxos comercas, produtvos e fnanceros nternaconas assocados prncpalmente ao desenvolvmento de novas tecnologas. Não obstante a evolução sgnfcatva nos fluxos mundas de comérco, os dversos países se defrontaram com um processo de regulação do comérco mundal através das rodadas de negocações realzadas a partr do fnal da Segunda Guerra, período em que a organzação nternaconal da economa captalsta sofreu grandes modfcações com a fundação do Banco Mundal (BIRD), Fundo Monetáro Internaconal e o Acordo Geral sobre Tarfas e Comérco (GATT). Este últmo, sendo mas tarde substtuído pela Organzação Mundal do Comérco (OMC), assume um papel de suma mportânca ao defender como foro únco e supranaconal a regulamentação e lberalzação multlateral do comérco no âmbto de bens e servços. Apesar dos esforços dos países na dreção de um comérco mas lvre entre as nações defenddo amplamente nas rodadas multlateras de comérco promovdas pela OMC, na prátca o que se percebe é a mposção delberada de nstrumentos polítcos que restrngem e dfcultam a realzação das trocas comercas entre os países. O proteconsmo comercal mplícto e explícto em subsídos nternos, barreras tarfáras e meddas não-tarfáras

13 2 adotadas, prncpalmente, pelos países desenvolvdos provoca preuízos econômcos causados pelas dstorções que sso representa ao comérco e a socedade. Sobretudo no que se refere ao comérco de produtos prmáros que, até a Rodada Urugua no fnal dos anos 80, eram pratcamente gnorados nas negocações multlateras. Mesmo com a redução de algumas polítcas proteconstas pós-rodada Urugua, entretanto, o grande proteconsmo pratcado nesse setor prncpalmente pelos países desenvolvdos fca evdencado quando se observam os pcos tarfáros pratcados nestes países. Nos Estados Undos, por exemplo, esses valores chegam a 350%, na Unão Européa a 800% enquanto no Japão chega a alcançar o patamar de 900% (Rodrgues e De Lucena, 2003). Em relação aos subsídos nternos fornecdos pelos países da OCDE, por exemplo, à produção local desses países, percebe-se uma sgnfcatva ntervenção nesse mercado sendo que o montante total de apoo governamental no ano de 200 fo de aproxmadamente US$ 33 blhões, depos de US$ 32 blhões e US$ 357 blhões nos anos anterores (OCDE, 2002). Dante da adoção multlateral de polítcas comercas restrtvas e dstorcvas, um setor que se encontra sueto aos entraves das polítcas proteconstas adotadas pelos países desenvolvdos, em detrmento dos países menos desenvolvdos e emergentes, é o setor de carnes, em especal no que se refere ao segmento da carne de frango. Vale destacar que o comérco desse produto entre os dversos países sofre as mas varadas meddas proteconstas caracterzadas pela adoção de barreras ao lvre comérco. No que se refere às barreras tarfáras, as estruturas tarfáras dos países caracterzam-se por apresentarem níves heterogêneos e bastante díspares entre s. Destacam-se, nesse caso, as vantagens alcançadas por alguns países provenentes dos benefícos resultantes das preferêncas tarfáras estabelecdas em acordos regonas ou blateras de comérco. Esse é o caso de países como a Alemanha e Espanha que ao serem membros partcpantes da Unão Européa benefcam-se de tarfa zero nas compras provenentes de seus parceros comercas do bloco como, por

14 3 exemplo, a França, qunta maor produtora mundal de carne de frango. Caso contráro, as mportações orundas de outros países são taxadas com uma tarfa específca que, nesse caso, pode varar entre 37,00/tonelada e.024,00/tonelada, dependendo do tpo do produto comercalzado (TRAINS, 200). Por outro lado, deve-se salentar o peso que as barreras não-tarfáras (BNT) exercem no comérco nternaconal de carne de frango. Apesar de não serem defndas a pror com a ntenção de restrngr o comérco, mas smplesmente regulá-lo ou mpedr ações desleas, essas meddas têm sdo freqüentemente utlzadas com fns proteconstas. Entre as dferentes formas assumdas pelas BNT, o mercado de frango é afetado não somente pela mposção de quotas de mportação e controle sobre a exstênca de hormônos de crescmento ou uso de antbótcos na carne vendda, no caso da Unão Européa, mas também pela mposção de certfcados de nspeção santára e exgêncas de atestado quanto à erradcação da doença de New Castle, no caso dos Estados Undos (Santn, 2003). Apesar da exstênca de númeras barreras comercas ncdentes sobre o produto, o comérco mundal de carne de frango cresceu sgnfcatvamente nos últmos anos. No níco da década de 90, as exportações de carne de frango totalzaram 2,3 mlhões de toneladas comercalzadas entre os países, representando US$ 3,7 blhões de dólares. Em 200, contudo, o volume do produto comercalzado nternaconalmente á era de 7,5 mlhões de toneladas ou US$ 4,8 blhões (FAO). Em lnhas geras, as prncpas mudanças no mercado nternaconal de carne de frango estão relaconadas com a adoção em grande escala de novações tecnológcas no setor e novos processos de produção alcançados nas últmas décadas e, mas recentemente, à mudança nos hábtos e preferêncas dos consumdores na dreção do consumo desta proteína anmal. Nesse contexto, exste na lteratura uma vasta gama de trabalhos empírcos destnados a estudar os fluxos de comérco entre os dversos países. Uma parte sgnfcatva destes

15 4 trabalhos concentra suas análses baseada em modelos de equlíbro parcal, a partr da especfcação smultânea de funções de oferta de exportações e demanda por mportações (Braga e Markwald (983), Zn Jr. (988), Amazonas e Barros (996)). Outros estudos, entretanto, focalzam as análses das relações blateras de comérco na construção de índces que possbltam determnar a ntensdade e orentação dos fluxos de comérco sendo bastante utlzados em nferêncas a respeto da cração e desvo de comérco resultantes de acordos comercas regonas (Anderson (983), Yeats (998)). Um enfoque alternatvo bastante utlzado nos últmos anos basea-se na análse dos fluxos blateras de comérco por meo da especfcação e estmação de uma equação gravtaconal. Buscando mensurar o comportamento das relações comercas entre um conunto de países, o modelo gravtaconal é representado por relações expressas em uma equação, que leva em consderação fatores tdos como mportantes na determnação dos fluxos blateras de comérco. Nesse modelo, o comérco é explcado por forças econômcas localzadas na orgem e no destno do fluxo comercal. Assm, o comérco entre dos países, ou regões, é determnado pelo tamanho econômco dos parceros comercas, geralmente defndo pela renda ou pelo produto naconal bruto, pela dstânca entre os países ou regões e, adconalmente, por outros fatores gualmente mportantes como as barreras comercas (Lnnemann, (966), Bergstrand (985), Haveman, Nar-Rechert e Thursby (999)). Nesse sentdo, o problema de pesqusa está relaconado ao aumento sgnfcatvo das trocas blateras de comérco entre os dversos países no que tange ao produto carne de frango, assm como ao caráter restrtvo das barreras comercas adotadas multlateralmente e ncdentes nesse mercado. Em termos de avalação empírca dos determnantes dos fluxos comercas de carne de frango, busca-se assm a aplcação de um modelo gravtaconal utlzado em análses de fluxos comercas de commodtes.

16 5 Os modelos gravtaconas são tradconalmente aplcados às análses dos fluxos blateras totas de bens (todos os produtos). Nesse trabalho, contudo, a análse consste na estmação de uma equação gravtaconal desagregada aplcada especfcamente ao estudo do comportamento dos fluxos de comérco do produto carne de frango. Além das varáves tradconas do modelo, sto é, a renda de cada um dos países e a dstânca geográfca entre eles (proxy dos custos de transporte e de outros custos de transação assocados à dstânca entre os parceros comercas) nclu-se na análse outras varáves como as barreras comercas tarfáras e não-tarfáras, o preço do produto em cada mercado e a taxa real de câmbo por serem consderadas varáves-chaves na determnação dos fluxos de comérco blateras em questão. Dessa forma, o obetvo geral deste trabalho é avalar os prncpas fatores que nfluencam os fluxos de comérco de carne de frango no contexto do mercado nternaconal, durante o ano de 200. Em termos mas específcos, os obetvos deste trabalho podem ser descrtos como: () proceder a análse descrtva do mercado mundal de carne de frango em termos de produção, comercalzação e consumo do produto assm como destacar as barreras comercas ncdentes nesse mercado; () Revsar a lteratura relaconada à análse empírca das relações de comérco nternaconal e, em especal, a abordagem do modelo gravtaconal de forma a fundamentar teorcamente o presente trabalho; () Estmar uma equação gravtaconal desagregada com o ntuto de analsar os prncpas determnantes dos fluxos comercas de carne de frango, em especal os mpactos que as barreras comercas tarfáras e não-tarfáras exercem na comercalzação nternaconal deste produto.

17 6 Para se concretzar os obetvos propostos, a metodologa utlzada neste trabalho consste na estmação de um modelo econométrco do tpo gravtaconal aplcada a análse dos fluxos de comérco de carne de frango. A análse empírca é fundamentada em uma especfcação do tpo cross-secton com a utlzação dos dados referentes ao comérco em sua forma desagregada. A ustfcatva para o uso desse modelo consste na sua boa capacdade de análse empírca dos fluxos blateras de comérco, consttundo-se em um dos mas populares nstrumentos de análse dos fluxos de comérco nternaconal. A carênca de estudos baseados na estmação de uma equação gravtaconal desagregada em termos de produtos, e partcularmente aplcada ao estudo do mercado de carne de frango, com o obetvo de nvestgar os efetos das barreras tarfáras e não-tarfáras sobre os fluxos blateras de comérco destaca-se como uma lacuna a ser preenchda neste trabalho. Neste caso, uma análse dos fluxos comercas de forma desagregada por produtos (defndos a 6 dígtos segundo a classfcação do Sstema Harmonzado-SH) defne o nível de desagregação adequado na medda em que reflete de manera específca a decsão de polítca comercal de cada país. Exste uma vasta lteratura empírca que se destna a estudar os efetos das barreras comercas tarfáras e não-tarfáras sobre os fluxos de comérco. Os resultados encontrados na lteratura sugerem dferentes nterpretações e magntudes no que se refere aos mpactos das tarfas e das barreras não-tarfáras nas transações comercas entre os países. Contudo, exste um consenso no sentdo de que as barreras comercas, mpostas prncpalmente pelos países desenvolvdos, atuam de manera a restrngr ou dfcultar as realzações comercas entre os países, redundando em perdas de efcênca e bem-estar para a socedade. Este trabalho está dvddo da segunte manera: no capítulo 2 é realzada uma análse descrtva do mercado mundal de carne de frango. Trata-se de evdencar o cenáro O Sstema Harmonzado é uma nomenclatura estabelecda pela Organzação Mundal de Comérco - OMC com o ntuto de classfcar e padronzar o comérco mundal de bens.

18 7 nternaconal desse produto dvddo-o nas esferas da produção, comercalzação e consumo, destacando-se os prncpas países em cada esfera. Comenta-se também, em lnhas geras, as barreras comercas ncdentes nesse mercado. O capítulo 3 apresentará uma revsão teórca de modelos dedcados a analsar emprcamente as relações comercas entre os países e, em especal, os modelos gravtaconas, dscutndo-se não somente as suas dferentes aplcações, mas também, e prncpalmente, destacando-se os modelos utlzados na lteratura com o obetvo de nvestgar os mpactos das barreras comercas sobre os fluxos de comérco. Adconalmente, derva-se um modelo gravtaconal específco para análses de fluxos comercas de commodtes. No capítulo 4 será apresentada a equação gravtaconal utlzada para analsar os fluxos de comérco de carne de frango, bem como a sua estmação e a nterpretação dos resultados obtdos. Fnalmente, no capítulo 5 são apresentadas as conclusões fnas do trabalho.

19 8 2. O Mercado Mundal de Carne de Frango: Uma Análse Descrtva Esse capítulo tem como obetvo analsar o mercado mundal de carne de frango a partr das esferas da produção, comercalzação e consumo, assm como evdencar as prncpas polítcas comercas adotadas pelos países e ncdentes sobre o produto. Assm, num prmero momento é analsado o desenvolvmento da avcultura no cenáro nternaconal. Num segundo momento, é enfocada a produção mundal de carnes para posterormente realzar uma análse da produção, comercalzação e consumo de carne de frango a nível mundal. Por fm, a últma seção dscute as prncpas barreras comercas mpostas pelos dversos países sobre a carne de frango e os seus efetos sobre o comérco nternaconal do produto. 2. O Desenvolvmento da Avcultura Mundal O Sstema Agrondustral da carne, consttuído pelos complexos agrondustras da carne bovna, de aves e de suínos vem passando por rápdas e mportantes transformações nos últmos anos. Segundo Santn (2003), as mudanças recentes nos ambentes nsttuconal, tecnológco e organzaconal deste sstema têm alterado o seu padrão concorrencal na medda em que são ncorporadas novas dnâmcas de desenvolvmento em cada um dos seus segmentos. Dessa forma, os agentes consttuntes do sstema agrondustral de carnes têm procurado responder de manera efcaz e efcente às mudanças globas nos hábtos de consumo e às novações tecnológcas de produto, processo e gestão. Neste contexto, o complexo agrondustral avícola tem se destacado por apresentar nas últmas décadas um alto grau de dnamsmo em termos de produção, consumo e comérco

20 9 nternaconal. A substtução da cração doméstca de aves ncada na década de 30 pela produção em escala ndustral com a adoção de sstemas ntensvos de produção (estabulação e rações) se deu pratcamente na década de cnqüenta após a Segunda Guerra Mundal, quando houve a retomada do crescmento econômco. Grande parte desse dnamsmo fo possível somente à adoção em grande escala de váras novações tecnológcas tanto na área bológca e santára como no campo econômco. Dentre os prncpas avanços tecnológcos desenvolvdos no setor avícola, Coelho e Borges (999) destacam os seguntes desenvolvmentos: na área da genétca, com os cruzamentos e a obtenção de híbrdos; na área santára, com a proflaxa (uso de vacnas); na nutrção, com o aperfeçoamento e redução dos custos das rações e na cração de um meoambente favorável ao crescmento das aves, por meo da nstalação de equpamentos desenhados especfcamente para atender as novas exgêncas da produção em larga escala. Dessa forma, o setor destacou-se pela sua elevada capacdade em consegur absorver com rapdez as novas tecnologas e os novos sstemas ntegrados de produção e de transfer-los com efcênca na forma de preços baxos e de elevado padrão de qualdade para os seus consumdores fnas. Ao lado do progresso técnco e das melhoras na efcênca da atvdade produtva, a produção avícola fo mpulsonada pelo crescmento nos níves de demanda global assocado a mudanças nos padrões de consumo, com o processo de substtução da carne vermelha pela carne branca. A alteração das preferêncas e dos hábtos dos consumdores na dreção da carne de frango pode ser atrbuída aos seguntes fatores: () ao seu baxo preço relatvo frente aos outros tpos de carnes; () a sua magem de produto saudável unto ao consumdor (carne branca com baxo teor de gordura), e () a sua acetação pela maora das culturas e relgões, dferentemente da carne vermelha (IPARDES, IBQP e GEPAI 2002).

21 0 Atualmente, o fator dferencação segudo da qualdade do produto representa o que está se defnndo como a nova dnâmca do setor avícola mundal, fazendo com que a varável-preço não denote grande relevânca em termos de concorrênca, como ocorrdo em tempos anterores. O foco, agora, consste na aplcação cada vez maor de técncas de dferencação de produtos e na colocação de produtos com maor valor agregado, prontos para o consumo, de acordo com as exgêncas de cada faxa de mercado. Dessa forma, elementos como dferencação, qualdade e facldade no preparo do almento começam a chamar a atenção dos consumdores na hora da compra. 2.2 A Produção Mundal de Carnes A tabela 2. abaxo mostra os dados referentes à produção dos prncpas tpos de carnes ao longo dos últmos oto anos. De acordo com os dados, nota-se que a produção mundal de carnes passou de 208,5 mlhões de toneladas em 995 para 247,7 mlhões de toneladas em 2002, com uma taxa de crescmento méda no período de cerca de 2,63%. Apesar da carne suína ser a mas produzda no mundo, a carne de frango vem ganhando cada vez mas espaço entre as demas carnes. Em 995, os montantes produzdos de carne de frango contablzavam 54,9 mlhões de toneladas, o que garanta a tercera posção entre as carnes mas produzdas. Entretanto, em 2002 a carne de frango á ocupava o segundo lugar em termos de produção, com uma taxa de crescmento méda anual de aproxmadamente 4,5% no período , resultado bem superor ao alcançada pelas carnes suína e bovna, que apresentaram taxas de crescmento méda no período consderado de 2,4% e,32%, respectvamente.

22 Tabela 2. - Produção Mundal de Carnes - Período, *(em mlhões de ton.) TIPOS DE CARNES * Carne Bovna 56,0 56,7 57,4 58,3 59,0 59,6 59,4 6,3 6,2 Carne Suína 83,2 78,5 80,6 88,0 89,8 89,6 9,7 94,3 95,8 Carne de Frango 54,9 56,2 59,7 6,5 64,9 67,7 70,4 72,9 74,5 Outras carnes 4,4 4,4 4,8 5,3 5,2 5,6 6,0 6,2 6,2 Total 208,5 205,8 22,5 223, 228,9 232,5 237,5 244,7 247,7 Fonte: FAO, város anos. * Prevsão. Para o mercado mundal de carnes, o ano de 200 em especal pode ser consderado como um período de fraco desempenho em relação à produção total de carnes e comercalzação do produto. Nesse ano, a produção mundal de carnes regstrou um baxo nível de crescmento em comparação aos anos anterores e um desempenho consderado estagnante no que se refere ao comérco, afetado prncpalmente por dstorções de mercado e desvos de comérco. O baxo crescmento da economa global e, prncpalmente, a ocorrênca de casos de doenças nos anmas dos prncpas mercados ustfcaram o baxo desempenho da ndústra mundal de carnes ao longo de 200. De acordo com a tabela 2. acma, pode-se verfcar que a produção mundal de carnes cresceu 8,67% em 200 quando comparada à produção méda do período , totalzando 237,5 mlhões de toneladas produzdas este ano. Destaca-se, nesse caso, o bom desempenho da carne de frango dentre as demas carnes, que obteve um ncremento de 5,76% na sua produção total em detrmento da carne suína que cresceu 7,95% e da carne bovna que apresentou um aumento de apenas 2,7% na produção total em relação à méda do período consderado. No que se refere à partcpação percentual sobre o total das carnes produzdas, o que se percebe é um aumento da partcpação da carne de frango na produção total de carnes, ao contráro das carnes bovna e suína. A carne de frango, que possuía um market share de

23 2 26,33% em 995, passou a representar 29,64% da produção total em 200. Por sua vez, as carnes bovna e suína apresentaram quedas nas suas partcpações relatvas, passando de 26,86% e 39,90% em 995 para 25,0% e 38,6% em 200, respectvamente. Dessa forma, o que se observa é uma parcela cada vez maor da produção total de carnes sendo destnada à produção de carne de frango. Os casos de doenças nos anmas e preocupações com questões santáras a respeto da qualdade da carne bovna, partcularmente na Ása e Europa, contrbuíram para uma mudança nas preferêncas dos consumdores e na expansão do market share da carne de frango no mercado mundal de carnes. Os problemas enfrentados no mercado de carne bovna estmularam uma forte demanda pela carne de frango e um aumento nos preços relatvos deste produto que, combnado com os custos estáves nos nsumos de produção em város países, possbltaram um rápdo crescmento na produção, consumo e comercalzação desse tpo de carne. 2.3 A Produção Mundal de Carne de Frango A produção mundal de carnes de frango segundo os maores produtores do mundo é mostrada na Tabela 2.2 abaxo. Tabela Produção Mundal de Carne de Frango Prncpas Países, (em ml toneladas) Países * 2003** EUA Brasl Chna Méxco França Reno Undo Índa Outros Países Total Fonte: USDA extraído de ANUALPEC (2003, p. 270) * Prelmnar ** Prevsão

24 3 De acordo com a tabela acma, os Estados Undos destacam-se como o maor produtor mundal de carne de frango, sendo responsável por mas de um qunto de toda a produção, bem à frente dos patamares alcançados pelos seus maores concorrentes. Produzndo mas de 6,5 mlhões de toneladas de carne de frango em 200, o Brasl aparece em segundo lugar, com uma partcpação de 3,8% na produção global. Com um mercado em expansão mpulsonado por uma sgnfcatva demanda reprmda e ao adotar na dversfcação e na dferencação a estratéga do seu crescmento, o Brasl vem consegundo obter um crescmento expressvo na produção de carnes de frango ao longo dos últmos anos. A compettvdade braslera no setor resulta, em grande parte, da sua dsponbldade de grãos, das suas condções clmátcas favoráves e da sua capacdade de gerr adequadamente a cadea produtva (Santn, 2003). A Chna aparece em tercero lugar entre os maores países produtores com 0,92% do total produzdo em 200, sendo benefcada prncpalmente pela sua vasta extensão terrtoral e amplo mercado nterno. Em seguda encontram-se Méxco e França com uma partcpação de 4,34% e 2,94% na produção total realzada em 200, respectvamente. No caso do Méxco, este país mantém um bom rtmo de crescmento na produção desta proteína desde 995, ao contráro da França, que regstrou uma pequena queda na produção em 2002 e que tende à establzação nos montantes produzdos ou até uma pequena queda na sua partcpação relatva devdo, prncpalmente, ao seu lmtado espaço físco, demanda nterna sacada ou por motvos ecológcos e santáros. Neste sentdo, o que se observa é uma grande concentração da produção em poucos países produtores. A soma dos montantes produzdos nos cnco maores mercados corresponde a 6,47% do total produzdo em 200. A partr do momento em que se nclu a produção dos outros 5 países que mas produzem, respectvamente Reno Undo, Índa, Talânda, Japão e Espanha, esses países produzram 73,73% do total ou 35, das 47,6 mlhões de toneladas produzdas este ano.

25 4 2.4 O Comérco Mundal de Carne de Frango A mudança das preferêncas dos consumdores na dreção da carne de frango estmulou o comérco mundal deste produto que regstrou um crescmento de aproxmadamente 5% em 200, totalzando 5,6 mlhões de toneladas. Com uma partcpação de 43% no comérco mundal de carnes, esta proteína vem adqurndo cada vez mas espaço nos hábtos dos consumdores em todo o mundo. A tabela 2.3 abaxo apresenta as exportações mundas de carne de frango segundo os prncpas países exportadores. Tabela Exportações Mundas de Carne de Frango Prncpas Países, (em ml toneladas) Países * 2003** EUA Brasl Chna Talânda França Holanda Canadá Outros Países Total Fonte: USDA extraído de ANUALPEC (2003, p. 27) * Prelmnar ** Prevsão De forma semelhante à produção, quando se observam os dados relaconados às exportações mundas de carne de frango, o que se nota é uma grande concentração das exportações também em torno de poucos países. Somente os dos prncpas países exportadores (Estados Undos e Brasl) representaram cerca de 67% de todas as embarcações de carne de frango realzadas em 200. Por outro lado, a partcpação das exportações na produção total cresceu um pouco mas de ponto porcentual em relação ao ano anteror, para aproxmadamente,8% em 200. Deve-se notar que entre os maores exportadores de carne de frango estão aqueles países com a maor capacdade de produção do produto, caracterzando o mercado externo como boa alternatva de venda para esses países. Os Estados Undos, país que detém a

26 5 lderança mundal na produção de carne de frango, destacam-se também como os maores exportadores do produto, sendo que aproxmadamente 45% do total exportado em 200 fo realzado ndvdualmente por este país. Ou sea, mas que o dobro pratcado pelo Brasl, seu maor concorrente nesse mercado. O papel de destaque dos EUA no mercado mundal de carne de frango encontra-se nas vantagens compettvas adqurdas pelo país neste mercado, assocadas prncpalmente à sua efcênca no abate, apresentação do produto e auto-sufcênca na produção de mlho, nsumo que responde aproxmadamente por 50% do custo total de produção. Além dsso, o desenvolvmento de tecnologas relaconadas ao processo produtvo, prncpalmente as botecnologas lgadas à melhor efcênca na cração do anmal, garante aos Estados Undos uma maor compettvdade em áreas onde os demas países são mas vulneráves (Santn, 2003). O Brasl, segundo maor país exportador de carne de frango do mundo, fo responsável por 22,3% do total exportado em 200, com,2 mlhão de toneladas embarcadas. As exportações brasleras, nesse caso, foram mpulsonadas por um rápdo e sgnfcatvo aumento na demanda em alguns países, prncpalmente nos mercados russo e europeu. A cada ano, o Brasl vem consegundo aumentar a sua partcpação nas exportações totas mundas, com um alto potencal de expansão nesse setor. Em seguda está a Chna que vem aumentando ano a ano as suas exportações de carne de frango para o mundo. Embora sea o tercero maor país exportador do globo, as exportações chnesas representaram somente 8,72% do total das exportações mundas, regstrando uma pequena queda em termos relatvos em comparação ao período anteror. A recente redução do market share da Chna deve-se prncpalmente a problemas de ordem santára que lmtaram as exportações do país.

27 6 Dentre os outros prncpas países exportadores, a Talânda obteve crescmentos nas suas exportações totas ao longo dos últmos anos, com 425 ml toneladas exportadas ou 7,58% do total embarcado em 200. Assm como a Chna, a Talânda benefca-se da sua proxmdade geográfca com os prncpas mercados mportadores do mundo, o que faclta as relações de comérco blateras ao mnmzar, por exemplo, os custos assocados à realzação das transações comercas. Já a França e Holanda, apesar de serem grandes países exportadores de carne de frango, vêm regstrando subseqüentes quedas nas quantdades exportadas nos últmos anos, com um market share de 4,55% e 3,85% em 200, respectvamente. Desde meados dos anos 90, o comérco nternaconal de carne de frango vem sendo mpulsonado por um rápdo aumento na demanda por mportações em város países, de forma a compensar prncpalmente os défcts na produção nterna. Embora mutos países tenham uma capacdade de produção lmtada e nsufcente para abastecer seus própros mercados, as mportações mundas estão concentradas em grande parte em poucos mercados. Conforme mostra a tabela 2.4, somente três países, a saber, Rússa, Japão e Chna, detêm mas da metade das mportações mundas, ou sea, em conunto eles mportaram 56,% de um total de 4,3 mlhões de toneladas mportadas em 200. Mas anda assm, cabe ressaltar que as mportações mundas são mas dstrbuídas entre um número maor de países do que as exportações. Tabela Importações Mundas de Carne de Frango Prncpas Países, (em ml toneladas) Países * 2003** Rússa Japão Chna Arába Saudta Méxco Hong Kong Alemanha Outros Países Total Fonte: USDA extraído de ANUALPEC (2003, p. 27) * Prelmnar ** Prevsão

28 7 A Rússa destaca-se como o maor mportador de carne de frango, sendo responsável por 29,7% das mportações totas em 200. Embora o quadro de nstabldade macroeconômca nstalado no país após a desvalorzação do Rublo em 997 tenha resultado em mpactos negatvos nas mportações de carne de frango nos anos subseqüentes, a Rússa logrou uma forte retomada na demanda por mportações deste produto em 200, consttundose no prncpal mercado de destno para as exportações norte-amercanas. Ocupando o segundo lugar no rankng dos prncpas países mportadores, o Japão obteve uma partcpação de 6,7% no total mportado em 200. A elevada demanda doméstca aponesa pode ser explcada pela baxa produção nterna de aves e grãos no país devdo, prncpalmente, à sua lmtação quanto ao espaço físco e a escassez de recursos hídrcos. Apesar de ser um dos prncpas produtores mundas de carne de frango, a Chna também se destaca como um grande mportador desta proteína, dado o seu elevado nível de consumo per capta. Devdo a problemas essencalmente de ordem santára ocorrdos no país em 200, a Chna vu lmtada às suas possbldades de exportação de carne de frango o que provocou um excesso de oferta no mercado nterno que, por sua vez, reduzu os preços doméstcos, sacando a alta demanda por mportações de carne de frango no país. Apesar dsso, as mportações chnesas corresponderam a 0,77% do total mportado no mundo em 200 (FAO, 2002). Em seguda, com uma partcpação de 9,09% nas mportações totas em 200, a Arába Saudta aparece como um mportante país mportador de carne de frango. O crescmento recente da partcpação da Arába Saudta no cenáro mundal de carnes deve-se, sobretudo, à desvalorzação da moeda braslera que estmulou fortemente o comérco com o Brasl, seu prncpal mercado fornecedor. Por sua vez, as mportações do Méxco corresponderam a 5,35% de todas as mportações realzadas no mundo em 200. A partcpação deste país no comérco mundal de

29 8 carne de frango vem crescendo sgnfcatvamente ao longo dos últmos anos devdo não somente à sua retomada do crescmento econômco após a crse fnancera enfrentada pelo país em 994 mas também e, prncpalmente, pela sua proxmdade com o maor mercado produtor e exportador do mundo e das preferêncas tarfáras decorrentes do NAFTA (North- Amercan Free Trade Agreement) que benefca as mportações provenentes dos EUA, tornando-o o prncpal parcero comercal do país. Entretanto, com um market share bem próxmo ao do Méxco, Hong Kong aparece em seguda como um dos maores mercados mportadores de carne de frango. Hong Kong destaca-se como um grande país mportador deste produto pelo fato do país representar um mportante entreposto comercal da regão. Dessa forma, grande parte do produto mportado pelo país é re-exportado para os países vznhos como a Chna, Vetnam e Flpnas (Coelho e Borges, 999). 2.5 O Consumo Mundal de Carne de Frango Em relação ao consumo mundal de carnes, a tabela 2.5 mostra os prncpas países do mundo em consumo per capta de carne de frango no período Tabela 2.5 Consumo per capta mundal de Carne de Frango Prncpas Países, (em Kg/pessoa/ano) Países * 2003** Hong Kong 39,4 46,7 49,3 47,3 64,9 42,7 40,6 40,7 40,7 EUA 35,4 36,4 37, ,3 40,6 40,5 42,6 42,6 Arába Saudta 3, 30,9 34, ,7 32,8 35,3 34,7 34,5 Brasl 22, 2 22,7 22,8 27, ,2 32,2 Canadá 24,8 24, 25, 25, ,5 29,3 29,6 30,2 Austrála 24,5 24,4 25,6 27,4 28,4 29,2 28,4 3 3,2 Espanha 2,7 22,2 25,7 26,4 25,8 26,4 27,8 28,2 28,3 Fonte: USDA extraído de ANUALPEC (2003, p. 273) * Prelmnar ** Prevsão

30 9 Hong Kong destaca-se como o país que mas consumu carne de frango no mundo em termos per capta em 200. Apesar dsso, o país apresenta reduções no seu consumo per capta do produto desde 999, o que pode resultar na perda da posção de maor consumdor mundal per capta de carne de frango para os EUA, que ocupam o segundo lugar com um consumo de cerca de 40Kg/ndvíduo no ano de 200. Em seguda aparecem a Arába Saudta e o Brasl com um consumo de aproxmadamente 35 e 30 Kg/pessoa em 200, respectvamente. Acompanhados de Canadá e Espanha, estes países consttuem-se nos prncpas consumdores de carne de frango em termos per capta do mundo. Um fato nteressante, nesse caso, é que entre os países lstados acma somente os EUA e o Brasl são auto-sufcentes na produção de carne de frango sendo que, para os demas países, torna-se necessáro recorrer ao mercado externo como forma de suprr os défcts na produção nterna. Em termos de estrutura de consumo, os países consumdores de carne de frango podem ser dvddos em dos grupos: o dos países desenvolvdos e dos países em desenvolvmento. No caso dos países desenvolvdos, o crescmento do consumo per capta fo em grande parte devdo à queda expressva nos níves de preços desse produto (efeto-preço) causado por ganhos de produtvdade, redução nos preços dos nsumos e pela redução de algumas polítcas proteconstas após os acordos multlateras de comérco da OMC (em especal a Rodada Urugua). Já no grupo dos países em desenvolvmento, composto por Chna, Brasl e Méxco dentre outros, o aumento do consumo per capta fo conseqüênca prncpalmente do crescmento da renda per capta nesses países (efeto-renda) ou devdo a alguma mudança mportante no contexto macroeconômco do país, como no caso do Brasl que ao adotar com relatvo sucesso polítcas de establzação econômca garantu benefícos para a população de menor poder aqustvo (Coelho e Borges, 999).

31 As Polítcas Comercas e o Mercado Mundal de Carne de Frango Vale ressaltar, entretanto, o papel que as polítcas proteconstas adotadas pelos dversos países exercem no comérco nternaconal de carne de frango na medda em que restrngem, parcal ou totalmente, a expansão da atvdade á exstente nesses mercados ou até mesmo mpedem o acesso a novos mercados. Estados Undos e Unão Européa, por exemplo, possuem uma produção de aves tradconalmente subsdada, com programas de apoo e promoção às exportações e nvestmentos governamentas dretos no setor produtvo local, com o obetvo de dar maor compettvdade aos seus produtos doméstcos. As barreras comercas adotadas pelos países referentes ao produto carne de frango são bastante evdentes e dscutdas nas negocações comercas. A maora dos países mpõe dferentes tpos de meddas como estratégas de proteção à ndústra local. Em geral, as barreras tarfáras consttuem-se na prátca mas utlzada entre os países. Nesse caso, as dferenças nas estruturas tarfáras de cada país permtem que alguns países cobrem tarfas ad valorem sobre o produto mportado (defndas como uma percentagem do valor das mportações) ou então um determnado valor por quantdade mportada (tarfas específcas). No prmero caso, por exemplo, a Romêna mpõe uma tarfa méda de 60% para a mportação de carne de frango de outros países. Ao contráro da Unão Européa que, por sua vez, cobra uma tarfa específca podendo varar entre 37,00/tonelada e.024,00/tonelada, dependendo do tpo do produto mportado (TRAINS, 200). Além da mposção de barreras tarfáras é comum que os países adotem também barreras não-tarfáras caracterzadas, nesse caso, sob as mas varadas formas. Um exemplo recente, neste sentdo, é o caso da Rússa que defnu quotas de mportação segundo os seus parceros comercas restrngndo as quantdades mportadas de carne de frango de acordo

32 2 com o seu país de orgem, ustfcando a medda vsto a necessdade do país em fornecer maor segurança à produção naconal. Outro exemplo são as meddas adotadas pela Unão Européa uma vez que o bloco econômco também mpõe restrções sobre a carne de frango mportada sea por controles rgorosos sobre a exstênca de hormônos de crescmento ou pelo uso de antbótcos probdos na carne vendda. Da mesma manera, os Estados Undos regulam o comérco do produto a partr de nspeções santáras sobre a sua qualdade quando produzdo em outros mercados ao mesmo tempo em que são cobrados certfcados de sandade anmal. Mutas dessas meddas, contudo, não são defndas a prncípo com a ntenção de restrngr o comérco entre os dversos países, mas smplesmente regulá-lo ou mpedr ações desleas. Em mutas ocasões, entretanto, e em especal no caso das barreras não-tarfáras, essas meddas são usadas de forma dstorcda e com fns puramente proteconstas, redundando em perdas de efcênca e bem-estar para ambos os parceros comercas.

33 22 3. Revsão de Lteratura: O Modelo Gravtaconal O obeto deste capítulo é revsar teorcamente a lteratura referente ao modelo gravtaconal assm como apresentar outras abordagens empírcas relaconadas à análse das relações de comérco nternaconal. A prmera seção refere-se à apresentação de algumas abordagens empírcas relaconadas ao estudo das transações comercas entre países. A segunda seção dscute o desenvolvmento orgnal do modelo gravtaconal e apresenta os seus prncípos elementares. Na tercera seção destaca-se os fundamentos mcroeconômcos apresentados por dversos autores de forma a embasar teorcamente as aplcações empírcas do modelo gravtaconal. A relação entre o modelo gravtaconal e os efetos das polítcas comercas sobre os fluxos de comérco nternaconal é analsada na quarta seção. Por fm, na últma seção derva-se um modelo gravtaconal teórco a partr de um modelo de equlíbro geral do comérco mundal. 3. Abordagens Empírcas das Relações Mundas de Comérco As relações comercas no contexto do mercado nternaconal têm se ntensfcado sgnfcatvamente nos últmos anos. Nesse sentdo, dversos autores têm se dedcado a estudar o comportamento dos fluxos de comérco entre os város países. Em geral, o obetvo nerente às análses de comérco exteror é uma compreensão de manera mas sgnfcatva dos fatores determnantes dos fluxos mundas de comérco. Nesse contexto, dversos trabalhos empírcos são dedcados a estudar as relações de comérco nternaconal. As análses são conduzdas sob as mas dferentes abordagens. Uma parte destes trabalhos concentra suas análses baseada em modelos de equlíbro parcal, a

34 23 partr da especfcação de funções de oferta de exportações e demanda por mportações. Amazonas e Barros (995), por exemplo, constroem um modelo de oferta e demanda para os determnantes das exportações de produtos manufaturados pelo Brasl. O período consderado na análse compreende o ntervalo entre os anos 965 e 988. Os resultados encontrados pelos autores sugerem que os preços efetvos, a demanda nternaconal e a produção ndustral doméstca são mportantes determnantes das exportações brasleras de produtos manufaturados. Por outro lado, outros estudos focalzam as análses das relações de comérco exteror baseados na utlzação de certos índces que possbltam determnar a ntensdade e a orentação dos fluxos de comérco, assm como as vantagens comparatvas entre os países. Nesse caso, esse tpo de abordagem permte realzar nferêncas a respeto da cração e desvo de comérco resultantes de acordos comercas regonas. Ao analsar as possíves causas para o crescmento sgnfcatvo do comérco ntra-bloco no caso do Mercosul devdo ao estabelecmento do acordo regonal de comérco, Yeats (998) analsa o comérco entre os países consttuntes do bloco econômco durante o período A partr da utlzação dos índces de ntensdade e orentação regonal de comérco e o índce de vantagem comparatva revelada, o autor conclu que as mudanças nos padrões de comérco entre os países do Mercosul resultaram das mudanças na polítca comercal e nos benefícos decorrentes das preferêncas tarfáras decorrentes do acordo comercal. Um enfoque alternatvo bastante utlzado nos últmos anos, entretanto, consste na análse dos fluxos blateras de comérco por meo da especfcação e estmação de um modelo gravtaconal, sendo bastante utlzado em análses empírcas de comérco nternaconal. O desenvolvmento teórco do modelo gravtaconal e as suas dferentes aplcações são apresentados nas próxmas seções a segur.

35 24 Báscos 3.2 O Desenvolvmento Orgnal do Modelo Gravtaconal e seus Prncípos Não obstante as dferentes abordagens empírcas de comérco exteror, o uso do modelo gravtaconal como ferramenta de análse ustfca-se pela sua boa capacdade de análse empírca consttundo-se, atualmente, em um dos mas populares nstrumentos de análse dos fluxos de comérco nternaconal. As prmeras aplcações do modelo gravtaconal ao comérco nternaconal surgram na lteratura no níco dos anos Tnbergen (962), Poyhönen (963) e Lnnemann (966) realzaram os prmeros estudos econométrcos sobre fluxos de comérco baseados na estmação de uma equação gravtaconal. A déa subacente é explcar o comérco segundo forças econômcas localzadas na orgem e no destno do fluxo comercal. Assm, esses autores estabeleceram três varáves determnantes das relações blateras de comérco: a demanda do país mportador, a oferta do país exportador e os fatores de resstênca ao comérco entre ambos. 3 Insprados na teora gravtaconal da Físca desenvolvda por Isaac Newton, os modelos gravtaconas são baseados na déa de elementos de atração e repulsão, sendo a atração entre dos corpos dretamente proporconal ao produto de suas massas e nversamente proporconal à dstânca entre eles. Nesse caso, o comérco entre dos países (ou regões) depende dretamente do tamanho econômco dos parceros comercas, geralmente defndo pela renda, e nversamente da dstânca entre eles. 2 O modelo gravtaconal tem, entretanto, uma longa hstóra nas cêncas socas. Desde a últma metade do século I, esse modelo tem sdo usado para explcar os fluxos socas, em especal os movmentos mgratóros entre regões. 3 Dentre os obstáculos naturas destacam-se os custos de transporte (sendo o fator mas conhecdo), o tempo envolvdo no transporte (que gera ncertezas) e os custos de nformação (desconhecmento do mercado, nsttuções, les, hábtos, entre outros). Estes três fatores são representados pela dstânca geográfca, como se verá mas adante. Quanto aos obstáculos artfcas podemos ctar as tarfas de mportação, restrções quanttatvas e outras, dferentes em tamanho e natureza para dferentes fluxos de comérco.

36 25 Dessa forma, a fórmula funconal orgnal da equação gravtaconal pode ser expressa da segunte manera: b c Y Y = a (3.) D d onde representa o fluxo blateral de comérco entre o país/regão e ; Y e Y representam a renda do país e a renda do país, respectvamente; D é a dstânca entre eles e, a, b, c e d são valores constantes. A varável dstânca, nesse caso, é defnda como uma proxy dos custos de transporte e de outros custos de transação assocados à dstânca entre os parceros comercas. Para efetos de estmação, a equação (3.) acma é geralmente expressa na forma funconal log-lnear conforme mostrado abaxo: log x = A + b log y + c log y + d log d + log e (3.2) onde, além das varáves descrtas acma, e representa o termo erro normal. A partr desse modelo básco, novas varáves foram ntroduzdas com o obetvo de captar os efetos de outros fatores que nfluencam os fluxos blateras como, por exemplo, domas comuns, fronteras geográfcas comuns, nvestmento dreto estrangero, barreras tarfáras, barreras não-tarfáras, entre outros. 4 Dessa forma, as equações estmadas ncluem outros determnantes que podem representar característcas mportantes no comérco nternaconal. 4 Sobre barreras comercas e comérco vde, por exemplo, Castlho (200) e sobre as aplcações referentes às relações nvestmento e comérco vde, por exemplo, Brenton, D Mauro e Lücke (998).

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

METOLOGIA. 1. Histórico

METOLOGIA. 1. Histórico METOLOGIA A Sondagem da Construção Cvl do RS é uma sondagem de opnão empresaral realzada mensalmente e fo crada pela Confederação Naconal da Indústra (CNI) com o apoo da Câmara Braslera da Indústra da

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Aberta. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 5

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Aberta. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 5 Teora Econômca II: Macroeconoma Economa Aberta Além, A.C., Macroeconoma, SP: Elsever, 2010 Capítulo 5 Modelo IS-LM-BP O modelo IS-LM-BP expande a determnação do nível de produto consderando uma economa

Leia mais

), demonstrado no capítulo 3, para

), demonstrado no capítulo 3, para 6 Conclusão Neste trabalho foram realzados cnco estudos de casos como meo de nvestgar a nfluênca de trbutos no processo decsóro de localzação. Buscou-se realzar as entrevstas em dferentes negócos para

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

Análise da curva de crescimento de ovinos cruzados

Análise da curva de crescimento de ovinos cruzados Análse da curva de crescmento de ovnos cruzados Dana Campos de Olvera DEX, UFLA Antôno Polcarpo Souza Carnero DET, UFV Joel Augusto Munz DEX, UFLA Introdução Os ovnos, assm como grande maora dos anmas

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1 DISPARIDADE DO VALOR BRUTO DOS PRODUTOS MADEIREIROS NATIVOS PARA AS MESORREGIÕES DA PARAÍBA DISPARITY OF THE GROSS VALUE OF THE NATIVE WOOD PRODUCTS FOR THE MESORREGIONS OF PARAÍBA Santos Júnor, EP 1 ;

Leia mais

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

Competitividade internacional do açúcar brasileiro: uma análise de market share constante 1

Competitividade internacional do açúcar brasileiro: uma análise de market share constante 1 Compettvdade nternaconal do açúcar braslero: uma análse de market share constante 1 Mauro Vrgno de Sena e Slva CPF: 260340108-45 Mestrando no Programa de pós-graduação em Economa Aplcada da Escola Superor

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

Introdução às Medidas em Física a Aula

Introdução às Medidas em Física a Aula Introdução às Meddas em Físca 4300152 8 a Aula Objetvos: Experênca Curvas Característcas Meddas de grandezas elétrcas: Estudar curvas característcas de elementos resstvos Utlzação de um multímetro Influênca

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados Identdade dos parâmetros de modelos segmentados Dana Campos de Olvera Antono Polcarpo Souza Carnero Joel Augusto Munz Fabyano Fonseca e Slva 4 Introdução No Brasl, dentre os anmas de médo porte, os ovnos

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconoma I 1º Semestre de 2016 Professores: Fernando Rugtsky e Glberto Tadeu Lma Gabarto

Leia mais

23/8/2010. Bem Estar e Poder de Mercado: 1. Eficiência alocativa; 2. Eficiência produtiva e 3. Eficiência dinâmica (progresso técnico).

23/8/2010. Bem Estar e Poder de Mercado: 1. Eficiência alocativa; 2. Eficiência produtiva e 3. Eficiência dinâmica (progresso técnico). I. Análse de equlíbro geral vs equlíbro parcal; Aula 3 II. Bem Estar e Poder de Mercado:. Efcênca alocatva; 2. Efcênca produtva e 3. Efcênca dnâmca (progresso técnco). III. Defnção de mercado relevante

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

ESTIMATIVAS DA OFERTA AGRÍCOLA AGREGADA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

ESTIMATIVAS DA OFERTA AGRÍCOLA AGREGADA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO ESTIMATIVAS DA OFERTA AGRÍCOLA AGREGADA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO Cleyzer Adran Cunha Economsta, Msc e Doutorando em Economa Aplcada UFV Professor da PUC-MG, Famnas- BH, Faculdade Estáco de Sá-BH End:

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

ANÁLISE DA COMPETITIVIDADE DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE MEL

ANÁLISE DA COMPETITIVIDADE DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE MEL ANÁLISE DA COMPETITIVIDADE DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE MEL Dogo Altoé Zandonad CPF: 087919467-78 Graduando em Cêncas Econômcas na Unversdade Federal de Vçosa UFV Rua Santa Luza, 200/02. Centro.

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS Rodolfo Hoffmann * Vctor Hugo da Fonseca Porto ** SINOPSE Neste trabalho deduz-se qual é o

Leia mais

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO Semnáro Anual de Pesqusas Geodéscas na UFRGS, 2. 2007. UFRGS METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL Iran Carlos Stallvere Corrêa Insttuto de Geocêncas UFRGS Departamento

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7 Economa Industral Prof. Marcelo Matos Aula 7 Concentração de Mercado Resende e Boff [cap 5 de K&H, 2013]; Ferguson e Ferguson cap.3; Meddas de Concentração: característcas Possbldade de classfcar meddas

Leia mais

SUBSÍDIO CRUZADO SOBRE AS EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR DA UNIÃO EUROPÉIA E IMPACTO NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS 1

SUBSÍDIO CRUZADO SOBRE AS EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR DA UNIÃO EUROPÉIA E IMPACTO NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS 1 SUBSÍDIO CRUZADO SOBRE AS EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR DA UNIÃO EUROPÉIA E IMPACTO NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS 1 Cntha Cabral da Costa Helosa Lee Burnqust RESUMO Os subsídos fornecdos aos produtores na Unão Européa

Leia mais

Exercícios. Utilizando um novo critério, essa banca avaliadora resolveu descartar a maior e a menor notas atribuídas ao professor.

Exercícios. Utilizando um novo critério, essa banca avaliadora resolveu descartar a maior e a menor notas atribuídas ao professor. Estatístca Exercícos 1. (Enem 013) Fo realzado um levantamento nos 00 hotés de uma cdade, no qual foram anotados os valores, em reas, das dáras para um quarto padrão de casal e a quantdade de hotés para

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

O modelo Mundell-Fleming

O modelo Mundell-Fleming O modelo Mundell-Flemng ou IS-LM-BP 1 O Setor Externo: modelo IS-LM-BP O modelo mas completo, chamado de Mundell-Flemng, nclu a chamada curva BP, que, analogamente às curvas IS e LM, representa as combnações

Leia mais

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anas Eletrônco ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anderson Takash Hara, Heraldo Takao Hashgut, Antôno Carlos Andrade

Leia mais

ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO (SCP) vs. NOVA O.I. EMPÍRICA (NEIO)

ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO (SCP) vs. NOVA O.I. EMPÍRICA (NEIO) ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO (SCP) vs. NOVA O.I. EMPÍRICA (NEIO) Dscplna: Organzação de Mercados Prof. Eduardo P.S. Fuza EPGE-FGV o SCP parte de relação de causa e efeto; o Conduta é a mesma em todo o

Leia mais

INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO

INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL Potencal de dversfcação das empresas dentfcadas e de seus grupos econômcos, suas estratégas de negócos e trajetóras tecnológcas

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Célio Hiratuka 1 Fernanda De Negri 2

Célio Hiratuka 1 Fernanda De Negri 2 NOTAS SOBRE A INFLUÊNCIA DA ORIGEM DO CAPITAL SOBRE OS PADRÕES REGIONAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO Célo Hratuka 1 Fernanda De Negr 2 INTRODUÇÃO A elevada nternaconalzação da estrutura produtva braslera,

Leia mais

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas Gestão Avançada ada de Sstemas de Abastecmento de Água Avalação de Económca de Projectos e Cálculo de Tarfas Antóno Jorge Montero 26 de Mao de 2008 Aula 5-1 COCEITO DE PROJECTO Processo específco utlzado

Leia mais

2 Referencial Teórico

2 Referencial Teórico Referencal Teórco O obetvo deste capítulo é apresentar os concetos de rsco, correlação e dversfcação no contexto da Teora oderna de Carteras e os últmos estudos a respeto das correlações entre mercados

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

Aula 2. aula passada. Bibliografia: VVH (1995), cap 4; Motta (2005), Cap 2, 3; 1. Definição, objetivos; 2. Defesa da concorrência no Brasil;

Aula 2. aula passada. Bibliografia: VVH (1995), cap 4; Motta (2005), Cap 2, 3; 1. Definição, objetivos; 2. Defesa da concorrência no Brasil; Aula 2 Bblografa: VVH (1995), cap 4; Motta (2005), Cap 2, 3; aula passada 1. Defnção, objetvos; 2. Defesa da concorrênca no Brasl; 3. Defesa da concorrênca em pases em desenvolvmento. 1 Plano da aula I.

Leia mais

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Modelo de Alocação de Vagas Docentes Reunão Comssão de Estudos de Alocação de Vagas Docentes da UFV Portara 0400/2016 de 04/05/2016 20 de mao de 2016 Comssão de Estudos das Planlhas de Alocação de Vagas e Recursos Ato nº 009/2006/PPO 19/05/2006

Leia mais

A industrialização da pauta de exportação brasileira entre 1964 e 1974: novos dados e índices para o comércio exterior brasileiro do período

A industrialização da pauta de exportação brasileira entre 1964 e 1974: novos dados e índices para o comércio exterior brasileiro do período Revsta de Economa Polítca, vol. 27, nº 2 (106), pp. 184-192, abrl-junho/2007 A ndustralzação da pauta de exportação braslera entre 1964 e 1974: novos dados e índces para o comérco exteror braslero do período

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos Laboratóro de Mecânca Aplcada I Estátca: Roldanas e Equlíbro de Momentos 1 Introdução O conhecmento das condções de equlíbro de um corpo é mprescndível em númeras stuações. Por exemplo, o estudo do equlíbro

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

3 Desenvolvimento do Modelo

3 Desenvolvimento do Modelo 3 Desenvolvmento do Modelo Neste capítulo apresentaremos como está estruturado o modelo desenvolvdo nesta dssertação para otmzar o despacho de geradores dstrbuídos com o obetvo de reduzr os custos da rede

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: traçar dagramas de dspersão, para avalar possíves relações entre as duas varáves; calcular o coefcente de correlação entre as duas

Leia mais

PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 2013 PROTOCOLO

PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 2013 PROTOCOLO PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 013 PROTOCOLO CT-Floresta - LPC - FOI/004 7/11/01 Aprovado: Mara Luza Otero D'Almeda / SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 1 PÚBLICO ALVO...

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4)

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4) 1 Notas de aulas de Sstemas de Transportes (parte 4) Helo Marcos Fernandes Vana Tema: Demanda por transportes (2. o Parte) Conteúdo da parte 4 1 Acuráca (ou precsão) nas prevsões da demanda 2 Modelos sequencas

Leia mais

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letvo de 010 e 1 o semestre letvo de 011 CURSO de ESTATÍSTICA Gabarto INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verfque se este caderno contém: PROVA DE REDAÇÃO com

Leia mais

PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 2013 PROTOCOLO

PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 2013 PROTOCOLO PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO CICLO 013 PROTOCOLO CT-Floresta - LPC - FOI/004 05/0/013 Aprovado: Mara Luza Otero D'Almeda / SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 1 PÚBLICO ALVO...

Leia mais

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus Dana Marques de Olvera ; Ellezer Almeda Mello ; Carolne Stephany Inocênco ; Adrano Rbero Mendonça Bolssta PBIC/UEG, graduandos do Curso

Leia mais

MODELO DE DESPACHO TERMELÉTRICO CONSIDERANDO RESTRIÇÕES NO SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL

MODELO DE DESPACHO TERMELÉTRICO CONSIDERANDO RESTRIÇÕES NO SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL MODELO DE DESPACHO TERMELÉTRICO CONSIDERANDO RESTRIÇÕES NO SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL ODERSON DIAS DE MELLO Departamento de Engenhara de Sstemas - Faculdade de Engenhara Elétrca e de Computação - Unversdade

Leia mais

Das ideias ao sucesso

Das ideias ao sucesso www.pwc.pt Das deas ao sucesso PwC Startup Portugal 1 mllon fund project Busness Plan FY 2014/2015 Crou recentemente uma empresa com forte capacdade de crescmento? Tem espírto empreendedor com deas novadoras?

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

Fundação Getulio Vargas - Graduação em Economia Finanças Internacionais 2o semestre 2009 Prof.: Marcio Janot Gabarito da Lista

Fundação Getulio Vargas - Graduação em Economia Finanças Internacionais 2o semestre 2009 Prof.: Marcio Janot Gabarito da Lista Fundação Getulo Vargas - Graduação em Economa Fnanças Internaconas 2o semestre 2009 Prof.: Marco Janot Gabarto da Lsta 1 2009-2 1) I) CC = - 240 A) BC= - 500e + 200h = - 300 B) BS = + 10g C) Rendas = -

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

Índices de Concentração 1

Índices de Concentração 1 Índces de Concentração Crstane Alkmn Junquera Schmdt arcos André de Lma 3 arço / 00 Este documento expressa as opnões pessoas dos autores e não reflete as posções ofcas da Secretara de Acompanhamento Econômco

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s)

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s) 4 Estudo de Caso O estudo de caso, para avalar o método de estmação de parâmetros trdmensonal fo realzado em um modelo de referênca de três camadas, e foram realzados os seguntes passos: Descrção do modelo

Leia mais

EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA MAMONEIRA PRECOCE, CULTIVAR BRS ENERGIA, SOB DIFERENTES REGIMES DE IRRIGAÇÃO

EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA MAMONEIRA PRECOCE, CULTIVAR BRS ENERGIA, SOB DIFERENTES REGIMES DE IRRIGAÇÃO EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA MAMONEIRA PRECOCE, CULTIVAR BRS ENERGIA, SOB DIFERENTES REGIMES DE IRRIGAÇÃO José Marcelo Das 1, José Renato Cortez Bezerra 1, Napoleão Esberard de Macedo Beltrão 1, Tarcíso Marcos

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Resumo: Qualdade é hoje uma palavra chave para as organzações. Sob o símbolo da Qualdade abrgam-se flosofas, sstemas

Leia mais

Competitividade das exportações da carne bovina dos países do Mercosul: uma análise a partir do Constant-Market-Share

Competitividade das exportações da carne bovina dos países do Mercosul: uma análise a partir do Constant-Market-Share Perspectva Econômca, 10(2):94-106, ulho-dezembro 2014 2014 by Unsnos - do: 10.4013/pe.2014.102.03 Compettvdade das exportações da carne bovna dos países do Mercosul: uma análse a partr do Constant-Market-Share

Leia mais

Produção Agrícola Agregada do Estado do Paraná em Luiz Batista Alves

Produção Agrícola Agregada do Estado do Paraná em Luiz Batista Alves Produção Agrícola Agregada do Estado do Paraná em 1995. Luz Batsta Alves PRODUÇÃO AGRÍCOLA AGREGADA DO ESTADO DO PARANÁ EM 1995 Resumo Luz Batsta Alves 1 A proposta básca deste trabalho é estmar e analsar

Leia mais

3. Estatística descritiva bidimensional

3. Estatística descritiva bidimensional 3. Estatístca descrtva bdmensonal (Tabelas, Gráfcos e números) Análse bvarada (ou bdmensonal): avala o comportamento de uma varável em função da outra, por exemplo: Quantas TV Phlps são venddas na regão

Leia mais

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples Contalometra Aula 8 Regressão Lnear Smples Orgem hstórca do termo Regressão Le da Regressão Unversal de Galton 1885 Galton verfcou que, apesar da tendênca de que pas altos tvessem flhos altos e pas axos

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES MIISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMETO DE DESEVOLVIMETO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO CÁLCULO DO ALUO EQUIVALETE PARA FIS DE AÁLISE DE CUSTOS DE MAUTEÇÃO DAS IFES

Leia mais

4 Análise termoeconômica

4 Análise termoeconômica 4 Análse termoeconômca Os capítulos precedentes abordaram questões emnentemente térmcas da aplcação de nanofludos em sstemas ndretos de refrgeração. Ao tratar das magntudes relatvas e da natureza das componentes

Leia mais

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias.

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias. QUANTFCAÇÃO E SENSORAMENTO REMOTO NA NVESTGAÇÃO GEOGRÁFCA A evolução recente da cênca tem colocado, com certa frequênca, o nvestgador em stuação crítca face à massa de nformações, dados e meos para sua

Leia mais

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP, NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE Jáder da Slva Jale Joselme Fernandes Gouvea Alne Santos de Melo Denns Marnho O R Souza Kléber Napoleão Nunes de

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Determinação de Centros de Gravidade

Laboratório de Mecânica Aplicada I Determinação de Centros de Gravidade Laboratóro de Mecânca Aplcada I Determnação de Centros de Gravdade Em mutos problemas de mecânca o efeto do peso dos corpos é representado por um únco vector, aplcado num ponto denomnado centro de gravdade.

Leia mais

Chapter 9 Location INTRODUÇÃO. Localização de Instalações. Problemas de comunicação

Chapter 9 Location INTRODUÇÃO. Localização de Instalações.  Problemas de comunicação Chapter 9 Locaton Localzação de Instalações Problemas de comuncação http://www.youtube.com/watch?v=h_qnu4rwlvu INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Analsar padrões de localzação pode ser nteressante Porque a Whte Castle,

Leia mais

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório Programa de Certfcação de Meddas de um laboratóro Tratamento de dados Elmnação de dervas Programa de calbração entre laboratóros Programa nterno de calbração justes de meddas a curvas Tratamento dos resultados

Leia mais

ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER. Reinaldo Bomfim da Silveira 1 Juliana Maria Duarte Mol 1 RESUMO

ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER. Reinaldo Bomfim da Silveira 1 Juliana Maria Duarte Mol 1 RESUMO ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER Renaldo Bomfm da Slvera 1 Julana Mara Duarte Mol 1 RESUMO Este trabalho propõe um método para avalar a qualdade das prevsões

Leia mais

3 Animação de fluidos com SPH

3 Animação de fluidos com SPH 3 Anmação de fludos com SPH O SPH (Smoothed Partcle Hydrodynamcs) é um método Lagrangeano baseado em partículas, proposto orgnalmente para smulação de problemas astrofíscos por Gngold e Monaghan (1977)

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

METODOLOGIA DO ÍNDICE CARBONO EFICIENTE (ICO2)

METODOLOGIA DO ÍNDICE CARBONO EFICIENTE (ICO2) METODOLOGIA DO ÍNDICE CARBONO Abrl/2015 [data] METODOLOGIA DO ÍNDICE CARBONO O ICO2 é o resultado de uma cartera teórca de atvos, elaborada de acordo com os crtéros estabelecdos nesta metodologa. Os índces

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

PROPOSTA METODOLÓGICA PARA MODELAGEM DAS DISTORÇÕES NA REDE GEODÉSICA BRASILEIRA

PROPOSTA METODOLÓGICA PARA MODELAGEM DAS DISTORÇÕES NA REDE GEODÉSICA BRASILEIRA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA MODELAGEM DAS DISTORÇÕES NA REDE GEODÉSICA BRASILEIRA C A P E S VII GEGE Anual - O Estado da Arte das Pesqusas do Grupo de Estudos de Geodésa Espacal Presdente Prudente 07/1/007

Leia mais

Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 8 Modelos Conexionistas com tempo contínuo

Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 8 Modelos Conexionistas com tempo contínuo Modelos Conexonstas com tempo contínuo Mutos fenômenos de aprendzado assocatvo podem ser explcados por modelos em que o tempo é uma varável dscreta como nos casos vstos nas aulas anterores. Tas modelos

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais