Avaliação do PROEX para obtenção da Vantagem Comparativa Brasileira do Setor Agrícola Brasileiro:

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1 Avalação do PROEX para obtenção da Vantagem Comparatva Braslera do Setor Agrícola Braslero: Resumo: Snézo Fernandes Maa Mayra Bezerra Rodrgues Carla Calxto da Slva Este trabalho analsa o desempenho do comérco externo do Brasl de forma a dentfcar o aprovetamento das vantagens comparatvas de produtos dos setores agrícolas e não-agrícolas entre o período de 1980 até Avala também um projeto de polítcas públcas de exportação: o caso do Programa de Fnancamento das Exportações (PROEX). O objetvo prncpal é verfcar se o PROEX fo capaz de além de aumentar as exportações brasleras, anda conqustar vantagem comparatva em setores seleconados da agrcultura vs-a-vs a setores seleconados não-agrícolas. Para sso, foram calculados os ndcadores de Vantagem Comparatva Revelada e o índce de Comérco Intra-Industra, bem como foram estmados modelos econométrcos. O ntuto fo examnar se o esforço em mplementar polítcas de ncentvos ao comérco explca os resultados satsfatóros do desempenho recente da balança comercal braslera, sobretudo de forma qualtatva. Palavras-Chave: Vantagem Comparatva, PROEX, Exportações Agrícolas. 1. Introdução A economa braslera tem passado por sgnfcatvas transformações e desequlíbros nos últmos 20 anos. O setor externo tem contrbuído sgnfcatvamente para a evolução das contas do balanço de pagamentos e aos esforços de establzação da economa. De um lado o crescmento acentuado das mportações como conseqüênca dos processos de lberalzação comercal e dos programas de establzação macroeconômca e, do outro, as exportações desempenhando um papel fundamental de equlíbro e redução de nossa vulnerabldade externa. A stuação tem permeado uma questão fundamental: a ntervenção com o ntuto de promover tpos de atvdades produtvas voltadas para a exportação, levando em consderação que o mercado, por s só, não tende a ser efcente. Segundo Morera e Santos (2001), embora as novações tecnológcas, condções de nfra-estrutura, qualfcação de mão-de-obra e desoneração fscal sejam mportantes determnantes para ncrementar as exportações, as polítcas comercas com enfoque aos fnancamentos do setor exportador têm apresentado tão sgnfcatvos quanto os tradconas mecansmos para o aumento das vendas externas. Por consegunte os anos 90 foram marcados pela ênfase a uma polítca de lberalzação do comérco externo com o objetvo de nserção do país no contexto das

2 economas globalzadas, bem como promover a establzação nterna. Este processo caracterzou-se pela revogação de regmes especas de mportação, elmnação de barreras não-tarfáras e redução da alíquota méda das tarfas de mportação. Fo assm ntroduzda uma ampla reforma na polítca comercal braslera após váras décadas de relatva proteção, que redundou na remoção de proteção não-tarfára e foram reduzdas tarfas nomnas e efetvas. Assocada à valorzação cambal no níco dos anos 90, a penetração das mportações duplcou em apenas cnco anos, saltando de 5,5% em 1990, para 10,7% em Este processo desencadeou em um ambente mas compettvo nduzndo a adoção de novas técncas produtvas. Este cenáro econômco tem provocado uma necessdade do governo em aumentar as exportações brasleras através de mplementação de polítcas no sentdo de buscar novas formas de ncentvar ndústras e empresas a colocarem seus produtos no mercado nternaconal. O argumento é de que o maor objetvo de exportar é consegur dvsas para pagar as mportações e promover o desenvolvmento econômco do país exportador. Alguns mecansmos promotores de exportações foram mplementados, tas como: estímulos para que o sstema de crédto se orente ao setor exportador; ncentvos às exportações de produtos com maor valor adconado; e a cração da Agênca de Promoção de Exportações (APEX) com objetvo de apoar as pequenas e médas empresas na logístca de comercalzação. Dessa forma, o aumento da compettvdade das vendas externas só poderá ser alcançado a partr de um programa audacoso de fnancamento do setor. Neste sentdo, fo pensado o Programa de Fnancamento às Exportações (PROEX), que vem fnancando as exportações desde O Programa fo crado pela Le n o de junho de 1991 cujo objetvo fo proporconar às exportações brasleras, condções de fnancamento equvalentes às do mercado nternaconal. O PROEX fnanca dretamente o exportador e/ou o mportador de bens e servços brasleros. Observa-se no Gráfco 1 a evolução dos recursos lberados para o Programa, desde sua cração, em mlhões de dólares. Gráfco 1: Programa de Fnancamento às Exportações - PROEX ( ) US$ Mlhões Fonte: Morera e Santos (2001) É mportante comparar com a polítca de estímulo ao setor exportador, representado aqu pelo PROEX, se o volume de comérco tem sdo sensível à este programa. Segundo dados do Banco Central houve um ncremento do valor das exportações de 1980 até 2003, na ordem de US$ 20,1 para US$ 73,1 blhões, respectvamente. Do lado das mportações observa-se também um crescmento de US$ 23,1 blhões de 1980 para US$ 48,2 blhões em 2

3 2003. Entretanto, é nteressante observar a relação do coefcente de comérco braslero (exportações somados à mportações em relação ao PIB). Observa-se, no Gráfco 2, que o crescmento fo de 18,1% em 1980 para 26,4% em Isto sgnfca um volume expressvo do comérco como partcpação na composção do PIB braslero, sobretudo nos últmos anos. Gráfco 2: Brasl - Coefcente de Comérco % Fonte: Elaboração Própra O Gráfco 2 sugere que a partr de 1991 há uma nversão de tendênca do coefcente de comérco. Assm, o padrão de comérco passa a ser o objeto de análse. Esse comérco tem se dvddo entre; de um lado, especalzação ntersetoral, onde dversos testes empírcos da teora do comérco nternaconal de Heckscher-Ohln têm sdo feto para a economa braslera (Hdalgo,1985; Machado,1997). Do outro lado, o ntercâmbo de produtos manufaturados dentro de um mesmo setor ndustral tem mostrado uma partcpação crescente, ou seja, o comérco ntra-ndústra (Olvera, 1986, Lerda 1988, Hdalgo, 1990, 1993 e 2000; Nonnemberg, 1995). Estes ndcadores retratam bem o padrão de comérco do Brasl nos últmos vnte anos, passando de uma economa tradconal para uma economa moderna e compettva em setores de maores valores agregados. O objetvo deste trabalho é dentfcar as vantagens comparatvas de produtos exportáves (agrícolas e não-agrícolas), bem como destacar os prncpas determnantes destas vantagens comparatvas. Ressalta-se a mportânca do programa de fnancamento às exportações. Especfcamente pretende-se analsar se as vantagens comparatvas do País foram sensíves ao PROEX, tanto quanto fo o volume de comérco nos últmos anos. O trabalho, em seqüênca a esta ntrodução, está assm dstrbuído: a seção 2 apresenta a metodologa de abordagem para análse de vantagem comparatva revelada, comérco nter e ntra-ndústra e o modelo econométrco com suas respectvas varáves determnantes. A seção 3 apresenta os resultados e alguns comentáros dos índces obtdos e os modelos econométrcos; na seção 4 são apresentadas as consderações fnas do trabalho e, por fm, as referêncas bblográfcas. 2. Métodos e Dados 2.1 Vantagem Comparatva 3

4 As orgens das dscussões teórcas a respeto do comérco nternaconal vêm do período pré-clássco que abrangem os séculos XVI, XVII e XVIII. A doutrna de Estado Forte estabeleceu o crescmento econômco por ntermédo de saldos favoráves em sua balança comercal, sobretudo para aqueles estados que não dspunham de mnas de metas precosos. Esta doutrna pregava que a economa de uma nação só aufera benefícos em detrmento da perda sofrda por outras nações. Afrmatvas dessa natureza foram duramente crtcadas pelos economstas clásscos a partr do século XVIII. Dos prncpas autores da teora clássca de comérco nternaconal (Davd Hume, Adam Smth, Henry Thornton, Robert Torrens, Davd Rcardo e John Stuart Mll), Adam Smth e Davd Rcardo são consderados os construtores das formulações clásscas das explcações do comérco. O prmero estabeleceu o conceto de vantagens absolutas, enquanto o segundo se deteve na teora das vantagens comparatvas. A teora desenvolvda por Rcardo é hoje o ponto de partda de modelos de comérco nternaconal e consttu-se em forte argumento em favor da abertura dos países para o comérco nternaconal e contra meddas proteconstas. Este modelo, entretanto, fornece uma explcação para o padrão de comérco nternaconal, o qual se é estabelecdo com base no lado da oferta dos países. Os países exportarão e se especalzarão na produção dos bens cujo custo for comparatvamente menor em relação aos demas países (Krugman e Obstfeld, 2000). Assm, o modelo salenta que é com base nas dferenças tecnológcas relatvas que exstem trocas nternaconas. A extensão do modelo de Rcardo, está o modelo de Hecksher-Ohln (H-O) enfatzando que o comérco nternaconal é conduzdo bascamente por dferenças entre os recursos dos países, ou seja, cada país se especalza e exporta o bem que requer utlzação mas ntensa de seu fator abundante de produção ; esta é a teora conhecda como teora das proporções dos fatores. É consderada a mas mportante e nfluente explcação para o comérco, depos da teora das vantagens comparatvas de Rcardo. Entretanto, a teora H-O justfca, como a teora clássca, a lberalzação do comérco entre países, explcando que a troca no comérco nternaconal eleva as economas por meo da especalzação da produção nos setores mas vantajosos em termos tecnológcos ou da dotação de fatores. Novas explcações surgram para explcar o comérco nternaconal. Dos autores destacam-se na busca por explcações complementares: Paul Krugman e Staffan Lnder. O argumento está na exstênca de ntenso comérco entre países com gual dotação de recursos e crescentes trocas de produtos semelhantes. A essa negocação, baseadas em economas de escala e dferencação de produtos, observada por Krugman, dá-se o nome de comérco ntra-ndústra e caracterza-se por troca de produtos semelhantes, mas não homogêneo. A questão fundamental, atualmente, é a dentfcação da vantagem comparatva. Os países exportam dversos produtos que, mutas vezes consttuem excedentes nternos e, não tem certeza de seu padrão de produtvdade está compatível com os demas países produtores e exportadores. Como forma de mensurar esta vantagem comparatva será utlzado, neste trabalho, dos ndcadores: índce de vantagem comparatva revelada e o índce de Grubel e Lloyd. 2.2 Vantagem Comparatva Revelada 4

5 A Vantagem Comparatva Revelada, (VCR), proposta Balassa (1965,1977), especfca os preços pós-comérco e, é um dos métodos mas utlzado para determnar a vantagem comparatva. É uma medda revelada, tendo em vsta que seu cálculo está baseado em dados observados ex-post ao comérco. A déa é que o comérco revela vantagens comparatvas. Segundo Balassa (1965), o desempenho relatvo das exportações de um país em uma categora de produtos ndvduas fo tomado como refletndo suas vantagens comparatvas reveladas naquele setor analsado. Em outras palavras, os índces de VCR servem para descrever os padrões de comérco que estão tendo lugar na economa, mas eles não permtem (anda) dzer se esses padrões são ótmos ou não. Especfcamente, X representa o valor das exportações do país para o mundo; M o valor das mportações e () o grupo de mercadoras ou setor ndustral. X M VCR = 100 (1) X + M a nterpretação está entre o ntervalo de 100 e +100, sto é, quanto mas próxmo de +100 for o valor, maor a VCR do País naquela categora específca de produto ou setor ndustral: VCR 100 VCR < 0 desvantagem comparatva; VCR VCR > 0 vantagem comparatva. O índce de VCR fornece um ndcador da estrutura relatva das exportações de uma regão ou país. Quando uma regão exporta um volume grande de um determnado produto, em relação ao que é exportado pelo país desse mesmo produto, sso sugere que a regão conta com vantagem comparatva na produção desse bem. Pesqusas mas recentes levaram a outro índce para medr as vantagens comparatvas reveladas baseadas em suas dotações de fatores. Este ndcador permte avalar se a economa local está negocando com países com característcas dferentes e, ou comercalzando com países com mesmo parque ndustral. Este ndcador reflete a explcação de Heckscher-Ohln sobre a teora das dotações de fatores, e pode ser meddo pelo índce de comérco ntra-ndústra Comérco Intra-Indústra Os dversos modelos teórcos exstentes sobre comérco ntra-ndústra, como por exemplo, Krugman (1979, 1980, 1981), Lancaster (1980), Helpman (1981), Bergstrand (1983) destacam a economa de escala e a dferencação dos produtos como elementos mportantes na explcação do fluxo comercal ntra-ndústra. Além destas duas varáves exstem também as barreras comercas e as dferenças de gostos e tecnologas entre países para explcar essa modaldade de comérco. Os dados têm mostrado índces crescentes de comérco ntra-ndústra, não apenas em países desenvolvdos, mas também para países em desenvolvmento. A análse destes índces representa uma forma de caracterzar o comérco de uma regão. 5

6 O conceto de comérco ntra-ndústra consste nas operações de exportações e mportações smultâneas de produtos classfcados dentro de uma mesma ndústra. Para mensurar este comérco utlza-se, com freqüênca, o índce sugerdo por Grubel e Lloyd (1975). Esta é uma medda vesada para menos, no caso do comérco total do país estar desequlbrado, mas apresenta a vantagem de ser um dos índces mas utlzados a nível nternaconal, permtndo assm comparações entre países (Aquno, 1978; Kol e Mennes, 1993; Hdalgo, 1990). Este índce é obtdo da segunte forma: consdere-se X e M como sendo o valor das exportações e mportações do produto (), respectvamente. Então o valor absoluto da dferença entre X e M corresponderá à parte do comérco nternaconal que não está equlbrada, característcas de comérco nterndústra ( X M ). O comérco ntrandústra corresponderá à parte remanescente do comérco total, após a subtração do comérco nterndústra ( ( X + M ) X M ). Grubel e Lloyd construíram o ndcador para a mensuração do comérco ntra-ndústra, da segunte forma: M ( X + M ) X M G L = ( X + M ) ( X + M ) CII = (2) X A prmera fórmula apresenta um índce normalzado e expresso em percentagem, assumndo valores entre 0 e 100. Assm, se o produto () não é exportado, então o índce assume valor 0 e todo o comérco será do tpo nterndústra. Se X =M, então o valor do índce será gual a 100% e todo o comérco será do tpo ntra-ndústra. A segunda fórmula é apresentada para obter índces de comérco ntra-ndústra a nível de agregação maor que o nível de produto. O valor numérco desse índce stua-se no ntervalo entre zero e a undade. Se o índce for a undade, teremos comérco ntra-ndústra perfeto. Se o índce for zero, todo o comérco será nterndústra (ou do tpo Heckscher- Ohln). Para o cálculo dos ndcadores descrtos acma, utlzou-se a base de dados da Secretara de Comérco Exteror do Mnstéro da Indústra e Comérco (SECEX/MICT) apresentados em forma de Anuáros de Comérco Exteror para o período de 1980 até 1988 e, apresentado no ste do AlceWeb do MDIC para os anos de 1989 até Os valores coletados de exportações e mportações para os grupos estão em dólares correntes e, estão ordenados de acordo com a Nomenclatura Braslera de Mercadoras (NBM). Foram consderados 99 produtos de acordo com o Sstema Harmonzado de Classfcação PROEX e o Modelo Econométrco A análse empírca dos determnantes da vantagem comparatva revelada e do índce de Grubel e Lloyd fo efetuada a partr de formulações teórcas relatvas às exportações e mportações. Dvde-se dos grandes setores para análse (com três grupos cada um) com 6

7 base nas seções na NBM/NCM consderados de acordo com o volume de comérco nos últmos anos. O Setor 1 está relaconado produtos do setor agrícola (grupo 02: Produtos do Reno Vegetal; grupo 03: Gorduras, óleos e ceras anmas e vegetas; grupo 04: Produtos Almentícos, bebdas e fumos) e o Setor 2 (grupo 06: Produtos da Indústra Químca e Conexa; grupo 16: Máqunas e aparelhos, materal elétrco; grupo 17: Materal de transporte) está relaconado o que chamamos, aqu, de setor não-agrícola. O objetvo é verfcar se as varáves hpotétcas consttuem determnantes nas vantagens comparatvas obtdas pelo Brasl em seu comérco nternaconal e, se são de mpactos dferentes para os dos grupos. A partr dos cálculos dos índces de Vantagem Comparatva Revelada (VCR) elabora-se um modelo econométrco, levando em consderação este ndcador como varável dependente. Admte-se, por hpótese, que o país adqure vantagem comparatva de acordo com a teora tradconal de comérco nternaconal: por especalzação dos fatores. Do ponto de vsta teórco, a lsta de possíves varáves condconantes da VCR não é muto longa. Trata-se bascamente de algumas varáves relatvas ao gasto com fnancamentos à exportação e os gastos para conqustas de produtvdade. Para a conqusta de produtvdade, a varável-chave determnante é o gasto com a educação. Este gasto fo coletado em proporção ao PIB do respectvo ano junto ao IBGE. Argumenta-se que o país que nveste em educação tem uma probabldade maor de adqurr um grau de especalzação que permte uma maor compettvdade no mercado nternaconal. Isto é, se o País aumentar o tempo médo de sua população na escola (e, conseqüentemente o nível educaconal) espera-se um ganho de vantagem comparatva. A segunda varável explcatva de destaque da vantagem comparatva está assocada ao contexto econômco. Admtndo-se que o resultado de um conjunto de meddas lberalzantes causou um sgnfcatvo aumento das mportações, somadas às nstabldades cambal e ao Plano Real (que gerou crescmento do nível da atvdade econômca e amplação dos fnancamentos externos) supõe-se que as perturbações verfcadas na balança comercal fossem nevtáves. Polítca públca de ncentvos às exportações fo crada com o objetvo de conqustar novos mercados e controlar a deteroração do saldo da balança comercal. Especfcamente para o setor agrícola, alguns nstrumentos foram de vtal mportânca para o crescmento das exportações, tas como a polítca monetára restrtva do Plano Real que provocou dferencal de juros nternos e externos muto elevados, benefcando os exportadores através dos Adantamentos sobre Contratos de Câmbo (ACC). Este nstrumento representa antecpação parcal (ou total) de recursos aos exportadores para que possam fazer face às dversas etapas do processo de produção e comercalzação da mercadora exportada. O grande benefcáro nas exportações são os seguntes produtos, açúcar, café, cacau, soja e dervados, fumo, suco de laranja, mlho, óleo de palma em que o embarque pode ocorrer em até 360 das contados da data de lqudação do contrato de câmbo. Somada a este nstrumento, destaca-se a polítca mplementada de promoção de exportações Programa de Fnancamento das Exportações PROEX. Segundo Fonseca (2004), basta observar o crescmento da partcpação braslera no comérco de produtos seleconados para verfcar a mportânca de fatores que estmulem as exportações. No níco dos anos 90 o Brasl apresentava uma partcpação acma de 5% nas vendas mundas de suco de laranja, 16% de soja e dervados, 14% de café, 17% de cacau e dervados, 11% de fumo e 9% de carnes de aves. Já nos anos 1995 a exportação de café 7

8 passou a representar 17,8% das exportações mundas, a soja a representar 25,7%, o açúcar a 13,5% e o suco de laranja a representar 80% das exportações mundas. Por esse motvo, admte-se a hpótese de que uma segunda varável mportante para explcar a evolução das exportações agrícolas, bem como a trajetóra das VCR, sejam os gastos com o PROEX. Admte-se que a polítca governamental que busca ncentvar o setor exportador, baseada em ncentvos fnanceros, tende a aumentar a vantagem comparatva do setor que se benefca do programa. Como o Programa fo mplantado somente a partr de 1991, espera-se que tanto o saldo das exportações quanto a vantagem comparatva revelada (VCR), respondam postvamente a esta varável a partr deste período. Outras varáves foram ncorporadas ao modelo econométrco, entretanto são varáves tradconas teorcamente como, por exemplo, a renda mundal e a renda nterna. Incorpora-se também, para fns de estmação, uma varável tendênca que tem como prerrogatva captar trajetóras semelhantes entre as varáves ao longo do tempo, evtando assm o problema de regressão espúra. O modelo econométrco fo defndo da segunte forma, para cada setor agrícola e não-agrícola: VCR = α0 + α1ge + α2d1+ α3te + α4rm + α 5PIB + µ (3) onde, VCR = Vantagem Comparatva Revelada por grupo NBM/NCM (); GE = Gastos com educação em pontos percentuas do PIB; D1 = varável bnára para o PROEX (D=0 de 1980 até 1990; D=1 de 1991 até 2002); Te = Varável Tendênca; RM = Importação Mundal como proxy da Renda Mundal em US$ blhões; PIB = Renda Naconal (PIB em US$ blhões); µ = termo de perturbação aleatóra; α 0, α 1, α 2, α 3, α 4 e α 5 = são os parâmetros a serem estmados. 3. Análse dos Resultados Na década de 90, o Brasl passou por uma reestruturação do setor produtvo e, com o processo de transformação estrutural e crescmento qualtatvo do processo produtvo, alguns setores tornaram-se mas dnâmcos. A partr de 1994, aumentaram as decsões de nvestmentos, levando à nstalações de novas plantas, amplações e modernzações. O País se preparou para o comérco exteror especalzando em exportações tanto de produtos báscos quanto de produtos manufaturados. O resultado está apresentado no comportamento das exportações e mportações representados no Gráfco 3. 8

9 Gráfco 3: Brasl - Exportações e Importações em US$ Blhões ( ) Exportações Importações US$ B Fonte:Elaboração Própra Os dados orgnas 1, em mlhões de dólares correntes que consttuíram esta Fgura, apresentaram taxas médas de crescmentos das exportações em 263% de 1980 até 2003 e das mportações aumentando em 109% em valores nomnas em dólares. No que se refere à estrutura do comérco, os dados mostram que houve mudanças sgnfcatvas na composção dos grupos das mportações. O grupo de produtos Mneras apresentou uma partcpação decrescente de 45,62% em 1980 para 9,69% em 1998 retornando para 16,57% em Em síntese, observa-se pela pesqusa que a estrutura do setor agrícola sofreu alteração de partcpação no total geral exportado pelo Brasl entre os anos 80 e 90. O grupo de produtos almentícos, bebdas e fumos que, na década de 80 representava algo em torno de 20% (em méda), passou para ordem de 15% (em méda) nos anos 90. E assm estão todos os outros grupos que caracterzam o setor agrícola. Por outro lado, o grupo de Máqunas e aparelhos, materal elétrco e etc. que representava algo em torno de 9% das exportações da década de 80, passou para algo em torno de 12% (em méda) na década de 90. Da mesma forma, o materal de transporte também apresentou elevada taxa de partcpação das exportações globas na últma década. Já do lado das mportações, o grupo de produtos agrícolas representa alta na partcpação global das mportações. O grupo de produtos almentícos, bebdas e fumo que em méda mportava 0,30% (em méda) na década de 80, passou a mportar algo em torno de 1,90% (em méda) para a década de 90. Mas observa-se também um crescmento sgnfcatvo das mportações de máqunas e aparelhos da ordem de 16% (em méda anual) para algo em torno de 29% na década de 90. Estas nformações permtem retratar bem uma mudança sgnfcatva da partcpação do setor agrícola e não-agrícola no comérco nternaconal. Percebe-se uma mudança estrutural na partcpação de setores na economa braslera, apesar de em volume, todos os setores apresentarem crescmento sgnfcatvo nas transações nternaconas. 1 O dados orgnas encontram-se a dsposção dos autores, por e-mal: snezo@ccsa.ufpb.br 9

10 3.1 Vantagem Comparatva Revelada Para analsar as vantagens comparatvas dos dversos setores da economa braslera, em partcular para os setores relaconados à agrcultura, apresenta-se prmeramente a evolução do índce de vantagens comparatvas reveladas de Balassa por meo da Tabela 1 (Anexo 1). Esta Tabela mostra a trajetóra do índce para o Brasl em anos seleconados, enfatzando os últmos ses anos da economa braslera. A vantagem comparatva revelada fo calculada aqu com base na expressão (1), que quantfca a partcpação do País no comérco mundal. Revela-se sua vantagem comparatva se este índce for próxmo de 100, ou sua desvantagem se este índce for próxmo de No período de 1980 à 1990, verfcou-se vantagem comparatva nos grupos 2, 3 e 4, referentes à produtos do reno vegetal; gorduras óleos e ceras anmas e vegetas; e produtos almentícos bebdas e fumos respectvamente. O grupo 2 varou de 30,88 em 1980 para 37,90 em 1990, no grupo 3 regstrou-se uma pequena queda da VCR, partndo de 73,40 para 71,87 em O grupo 4 também dmnuu sua VCR, passando do patamar de 98,72 em 1980 para 87,73 em Quanto aos grupos do setor não agrícola, o resultado fo de desvantagem comparatva e estão representados pelas seções 6, 16 e 17, que correspondem à produtos da ndústra químca e conexas; máqunas aparelhos e materal elétrco; e materas de transporte, respectvamente. O que se observou fo que seus índces obtveram ganhos de vantagem no período anteror à abertura econômca. O grupo 6 passou de -70,1 em 1980 para -29,68 em O grupo 16 aumentou sua vantagem de -31,42 para -19,20, e, o grupo 17, apesar de não ter snal negatvo característco do índce de desvantagem comparatva, está nserdo neste grupo devdo ao baxíssmo volume de comérco nternaconal em relação aos outros grupos, este passou de 28,49 para 50,52. O aumento da VCR no grupo 2 ocorreu devdo a uma dmnução das mportações que passou de US$ 1,6 blhões em 1980 para US$ 1,05 blhões em Porém as exportações também dmnuíram, passando de US$ 3,1 blhões para US$ 2,3 blhões em A dmnução das mportações totas fo determnada especfcamente pela queda nas mportações de cereas, sementes e frutos oleagnosos, já que neste grupo houve aumento das mportações nos outros setores. Quanto à exportação do grupo, sua queda ocorreu devdo a dmnução das exportações de produtos hortícolas, plantas e raízes, café, chá, mate e especaras e de cereas, apesar de ter aumentado as exportações dos outros setores deste grupo. Então apesar da VCR neste grupo ter aumentado, houve uma dmnução no volume do comérco. No grupo 3, no período de 1980 à 1990 também verfcou-se uma dmnução do volume de comérco. As exportações passaram de US$ 694 mlhões para US$ 497 mlhões. E as mportações passaram de US$ 106 mlhões para US$ 81 mlhões no período em questão. A queda da VCR neste grupo fo determnada pela dmnução das exportações do setor de gorduras óleos e ceras anmas e vegetas. No grupo 4 o volume do comérco aumentou, pos aumentaram as mportações. As exportações permaneceram relatvamente constantes comparando-se 1980 e 1990, conseqüentemente, sto ocasonou uma dmnução da VCR deste grupo. O volume de mportações subu de US$ 33 mlhões para US$ 81 mlhões em 1990, e as exportações em 10

11 1980 fo de US$ 5,1 blhões, e em 1990 regstrou-se um volume de US$ 5,2 blhões. Todos os setores deste grupo tveram suas mportações mas que trplcadas neste período. O ganho de vantagem no comérco do grupo 6 ocorreu devdo ao grande aumento do volume de exportações, passando de US$ 498 mlhões para US$ 1,5 blhões, sendo que nos setores de adubos, fertlzantes, matéras albumnódes, colas e enzmas o volume de exportações aumentou mas de sete vezes. Quanto as mportações deste grupo, não verfcou-se mudança sgnfcatva. O grupo 16 obteve ganho de vantagem através do aumento das exportações que em 1980 era de US$ 1,8 blhões e em 1990 passou a ser US$ 3,5 blhões, tendo como prncpal responsável por esse aumento o setor de reatores nucleares. Nas mportações também regstrou-se aumento, porém em um volume pouco menor que o das exportações, àquela passou de US$ 3,5 blhão em 1980 para US$ 5,1 blhão em 1990, sendo o setor de reatores nucleares também o maor mportador. A exportação do grupo 17 em 1980 era de US$ 1,5 blhão e em 1990 alcançou o patamar de US$ 2,2 blhão, tendo o setor de aeronaves contrbuído exclusvamente para este aumento da vantagem através do aumento de suas exportações. As mportações deste grupo dmnuíram, passando de US$ 842 mlhões para US$ 755 mlhões em 1990, as maores dmnuções das mportações foram nos setores de veículos, materas para vas férreas, embarcações e estruturas flutuantes. 3.2 Comérco Intra-Indústra O índce de comérco ntra-ndústra para a economa braslera fo calculado com base na expressão (2) para grandes grupos de produtos. Os resultados estão expressos na Tabela 2 e, representam o comérco dentro de um mesmo setor ndustral, quando o ndcador for superor a 0,50. Essa modaldade de comérco é explcada pela dferencação dos produtos, pelas economas de escala e pela ntegração econômca. Segundo Hdalgo (1998), o conhecmento mas aprofundado do comérco ntrandústra torna-se mportante para a defnção da melhor estratéga de nserção e da polítca comercal, prncpalmente, quando se delnea um mundo formado por grandes blocos comercas e onde o fluxo comercal é caracterzado por um crescente comérco ntrandústra. No agregado o índce de comérco ntra-ndústra do grupo de Produtos Almentícos, passou de 0,0128 em 1980 para 0,1227 em 1990 e, de 0,1540 em 1991 para 0,1436 em Sgnfca dzer que o setor de almentos contnua sendo um setor consderado comérco puramente nter-ndústra (do tpo Heckscher-Ohln). Já os produtos do grupo 2, produtos do reno vegetal, que em 1980 apresentava índce de Grubel e Lloyd de 0,69 (característca ntra-ndústra) passa para 2003 em 0,49 (característca nterndústra). Este movmento não fo suave, pos se observam grandes osclações ao longo da década de 80, para este setor. Pode-se dzer que a abertura econômca propcou um ntercâmbo maor do setor com outros países, tornando o setor mas dnâmco. Em tese, os produtos de setores 11

12 agrícolas predomnam um comérco com base na ntensdade dos fatores e de característca das característcas tradconas da economa, não permtndo a dferencação de produtos em economas de escalas. O que pode explcar o comérco nter-ndústra nos anos 80, desse grupo, é que a exportação e mportação de um mesmo produto pode ocorrer também no caso de produtos homogêneos, devdo a problemas de sazonaldade, ntermedação no consumo ou devdo a custos de transportes elevados, o que assegura para o setor de produtos agrícolas uma dreção ao comérco ntra-ndústra em alguns anos. Além destes grupos agrícolas, há também a seção 03: Gorduras, Óleos e Ceras Anmas e Vegetas que passou a década de 80 de 0,26 em 1980 para 0,28 em Já na década de 90 passou de 0,28 para 0,20 em Isto também representa uma contnudade com o padrão de comérco nter-ndústra. Os dos grandes setores exportadores de produtos prmáros do Brasl, tveram grandes osclações (ou ajustamentos) de padrões nos dos períodos analsados. Isto mostra o quanto este setor é sensível às alterações de polítcas comercas adotadas no país, sobretudo para uma maor lberalzação. Observando os setores não-agrícolas, estão mas próxmos do comérco ntrandústra: os grupos de produtos mneras, máqunas e aparelhos, materal elétrco e materal de transporte, permanecem próxmo da undade para os dos períodos dstntos da economa braslera. Sgnfca dzer que não houve transformações sgnfcatvas entre os dos períodos. O padrão de comérco braslero está bem defndo: para os produtos agrícolas, há um comérco nter-ndústra do tpo prevsto pela teora de Heckscher-Ohln. Já para os setores ndustras, o padrão de comérco é do tpo ntra-ndústra, ou seja, dferencação dos produtos, economas de escala e ntegração econômca. 3.3 Estmações Econométrcas O Objetvo desta seção de resultados econométrcos é apresentar uma explcação sobre as trajetóras das vantagens comparatvas reveladas. Destaca-se a mportânca dada ao programa de fnancamento das exportações (PROEX), e aos gastos com educação. Enfatza-se o esforço da polítca públca de fnancamento como uma varável capaz de alterar contemporaneamente os índces de vantagem comparatva e, conseqüentemente, o padrão de comérco representando pelo índce de comérco ntra-ndústra. Observa-se a partr de 1990 aumentos da VCR nos grupos 2, 3 e 4, e perda da VCR nos demas grupos em questão. O grupo 2 passou de 17,89 em 1991 para 50,52 em 2003, a VCR do grupo 3 mudou de 45,68 em 1991 para 79,29 em As exportações do grupo 2, que em 1991 era de US$ 2,1 blhões, passou a ser US$ 5,1 blhões em 2002, destacando-se como maores exportadores, os setores de produtos hortícolas, plantas e raízes, o setor de produtos da ndustra de moagem e malte e o de sementes, frutos oleagnosos e grãos. As mportações deste grupo, se relaconado às exportações, tveram um aumento não muto sgnfcatvo. O grupo 3 também obteve aumento do comérco, tanto as exportações quanto as mportações aumentaram. Estas últmas passaram de US$ 128 mlhões em 1991 para US$ 176 mlhões em 2002, e as exportações passaram de US$ 344 mlhões para US$ 880 mlhões em O maor aumento do volume das exportações reverteu-se em VCR para este grupo. 12

13 A VCR do grupo 4 apresentou uma pequena queda, em 1991 este índce era de 84,6 e em 2002 passou a ser 84,12 e em 2003 um pequeno aumento para 85,64. Porém o volume do comérco aumentou, às exportações passaram de US$ 4,5 blhões para US$ 7,8 blhões. E as mportações em 1991 eram de US$ 382 mlhões e em 2002 passou a ser US$ 676 mlhões. O grupo 6, cuja VCR dmnuu de -32,78 para -46,52 em 2002, também verfcou-se aumento no comérco, mas, as mportações aumentaram em maor proporção que as exportações. Em 1991 as mportações deste grupo eram de US$ 3,04 blhões, passando a ser US$ 8,2 blhões em 2002, e suas exportações mudaram de US$ 1,5 blhão para US$ 3,02 blhões neste período. Como maor setor mportador, destacam-se os produtos químcos orgâncos, os produtos farmacêutcos e os adubos e fertlzantes. A queda da VCR do grupo 16, que em 1991 era de -15,84 passando a ser -34,98 em 2002, também teve como causa o maor volume das mportações. Tal número em 1991 era US$ 5,1 blhões e em 2002 era US$ 15,1 blhões. Porém as exportações deste grupo também aumentaram, passando de US$ 3,6 blhões para US$ 7,3 blhões no período em questão. Ambos os setores deste grupo tveram aumentos sgnfcatvos no comérco nternaconal. A VCR do grupo 17 passou de 38,06 em 1991 para 35,71 em Porém tanto as exportações quanto as mportações tveram aumento sgnfcatvo, sendo esta últma responsável pela queda da VCR. As mportações deste grupo em 1991 eram de US$ 994 mlhões, e em 2002 era de US$ 3,4 blhões, o setor de veículos automóves fo o que obteve maor aumento das mportações. Quanto às exportações, em 1991 era de US$ 2,2 blhões passando a ser US$ 7,3 blhões em 2002, os setores de veículos automóves e aeronaves foram os que mas aumentaram às exportações. Portanto, fazendo um paralelo com os gastos do programa PROEX, observa-se uma reversão dos seus nvestmentos em vantagem comparatva aos grupos de produtos do reno vegetal, ao grupo de gorduras, óleos e ceras vegetas e anmas e ao grupo de produtos almentícos. Mesmo aqueles grupos que não tveram ganhos de vantagem como um todo, alguns de seus setores foram benefcados pelo aumento das exportações, é o caso do grupo de materas de transporte, que apesar de sua VCR ter dmnuído, os setores de veículos automóves e aeronaves conseguram aumentar suas exportações. E no geral, a relação sugere que o PROEX contrbuu para aumentar o volume do comérco nternaconal, bem como os índces de vantagem comparatva do setor agrícola. Os modelos Econométrcos estmados ajudam a mensurar estas observações sugerdas. Observa-se pelo Quadro 01 as varáves que se admtem causar as Vantagens Comparatvas Reveladas dos grupos 02, 03, 04 (setor agrícola) e 06, 16 e 17 (setor nãoagrícola). Destaca-se para análse da varável D1 (Dummy), que representa os gastos com o PROEX para fnancar as exportações e, por sso, julga-se contrbur postvamente com a VCR. Entretanto, o que se verfca é a partcpação negatva do PROEX para a obtenção da vantagem comparatva. Uma explcação para sso está na teora de Wllamson (1993) e Neven e Seabrght (1995) que afrmam que a efetvdade de nstrumentos de promoção à exportação tem um período de maturação superor a cnco anos, devdo a fatores que envolvem desde o exportador e mportador como, aspectos de mercados. O que se percebe é que no Brasl este período tem-se prolongado bem acma dos 5 anos. O fator complcador para esse snal negatvo, também pode ser a redução nesperada do volume dsponblzado para o PROEX no ano de 1996 (vde gráfco 1). Outra possível explcação está no fato de que os 13

14 fnancamentos efetuados têm contrbuído mas para o aumento das mportações dos produtos agrícolas do que para o aumento das exportações. É razoável magnar este argumento, pos os setores exportadores estaram se modernzando, nos anos 90, para enfrentar a compettvdade mundal. O que chama a atenção também é a magntude dos parâmetros para o setor agrícola em comparação com o setor não-agrícola. O PROEX tem prejudcado a obtenção da vantagem comparatva muto mas no setor agrícola do que no setor não-agrícola (dentre eles o setor de produtos almentícos). Já o gastos com educação fo representatvo nas estmações da maora dos modelos examnados. Os grupos 3 e 17 além de sgnfcatvos a 5% e os grupos 2 e 4, sgnfcatvos a 10% sugerem que um maor nível educaconal conduz o setor para a conqusta da vantagem comparatva. Este fato está prevsto na teora da vantagem comparatva e, se repete para o caso braslero. Quadro 1: Resultados das Estmações dos Modelos Econométrcos Vantagem Comparatva Revelada - VCR() constante VCR2 VCR3 VCR4 VCR6 VCR16 VCR17 GE.482 ** * ** * **.742 * D * * * * * * Te * ** ** RM * * * * * * PIB * * * * * * R² D (*) sgnfcatvo a 5% (**) sgnfcatvo a 10% GE: Gasto com Educação; D1: Dummy para o PROEX; TT: Impostos de Importação; Te: Tendênca; RM: Renda Mundal; PIB: Pb Braslero em Dólares. Chama-se a atenção da sgnfcânca estatístca do PIB para a composção da vantagem comparatva revelada. Espera-se que o aumento da renda nterna, proporcone um aumento da mportação e, conseqüentemente, uma redução da vantagem comparatva revelada. O que se observa no Quadro 1 é exatamente a contrbução negatva da renda naconal em relação a VCR, o que é sugerdo teorcamente, com exceção do grupo Consderações Fnas A teora tradconal das vantagens comparatvas prevê a dvsão nternaconal do trabalho e a especalzação, com base nas dotações relatvas de fatores de produção. Este prncípo mplca que um país exportará uma gama de produtos e mportará outra com um conteúdo fatoral dferente. As vantagens comparatvas reveladas permtem avalar o quanto a economa está nvestndo em um determnado segmento ou, dexando de nvestr em um potencal setor que apresente característcas de ganhos de fatas de mercados. Entretanto, tem-se observado uma troca de produtos muto parecdos, mesmo em países em desenvolvmento. Esse comérco ntra-ndustra pode ser vsto com certo otmsmo por 14

15 parte dos países em desenvolvmento que não terão de lmtar sua capacdade de exportação a alguns produtos específcos. O Brasl do passado apresentou como característca prncpal um comérco para a especalzação ntersetoral. O País chegou a exportar 85% de produtos prmáros e mportar 79% de produtos ndustras. Em anos recentes a estrutura e a natureza do comérco apresentaram mudanças. Dessa forma, os índces calculados desenharam um perfl do padrão de especalzação da economa braslera. Esses índces revelaram a mportânca de grupos de produtos que apresentam smultaneamente, índces de vantagens comparatvas, postvos e negatvos. Além dsso, destaca os grupos de produtos em que o comérco é caracterzado pela especalzação nter-ndústra, mas com alguns setores passando de comérco nter-ndustral para comérco ntra-ndústra. Isto sgnfca que mesmo com os índces de vantagem comparatva revelada sendo baxos (na faxa de 80% para os produtos almentícos na década de 90 e 30% para os demas produtos do setor agrícola), o setor agrícola braslero apresenta vantagem comparatva bem defndos em alguns produtos. Entretanto, é mportante salentar que, qualquer mudança no cenáro de polítcas econômcas pode trazer alguma modfcação para o País que deve ser reavalado os ndcadores de vantagem comparatva (por exemplo, mudança na polítca de fnancamento de exportações). Os resultados obtdos, com a análse do modelo econométrco relaconando as vantagens comparatvas, especfcamente os gastos de fnancamentos do PROEX, comprovam uma partcpação no crescmento do volume exportado, entretanto sso não refletu em obtenção de vantagens comparatva. Sgnfca dzer que o País dversfcou suas exportações, bem como aumentou seu volume de remessa para o exteror, mas anda estamos sem condções de sugerr alocação efcente dos recursos doméstcos. Morera e Santos (2001) enfatzaram que o PROEX apresenta resultado postvo sobre o volume de exportações, entretanto, nosso trabalho não pode dzer o mesmo quanto à vantagem comparatva, sobretudo para os produtos agrícolas seleconados. Estes resultados apresentados são exploratóros e chamam a atenção para um fenômeno que tem permeado o debate: o papel do comérco como propulsor do crescmento econômco e a ntervenção do Estado como estmulador e dreconador das relações nternaconas. A sugestão está em uma polítca forte de establzação da economa e não de crescmento econômco. Váras são as teoras que relaconam comérco e desenvolvmento econômco, enfatzando os ganhos dretos advndos da especalzação nternaconal, além dos mpactos adconas para o desenvolvmento através de uma sére de efetos multplcadores nternalzados pela economa doméstca. É mportante salentar que o aumento da vantagem comparatva para o setor agrícola, retrata um alto grau de especalzação e dvsão nternaconal do trabalho, neste setor específco. O esforço de fnancamento para o setor exportador dever ser melhor estudado, pos as evdêncas (até o momento) não são convncentes, em relação à alocação dos recursos. Outros ndcadores devem ser levantados para melhor explcar os comportamentos observados no trabalho. O que se busca é assocar a cada undade monetára gasta com o setor exportador a um retorno que reflta uma maor compettvdade no comérco nternaconal. 15

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17 LANCASTER, K. Intra-Industry Trade Under Perfect Monopolstc Competton. Jounal of Internatonal Economcs, p , LERDA, S.C.M.S. Comérco Internaconal Intra-Industral: Aspectos Teórcos e Algumas Evdêncas, com Aplcação ao Caso Braslero. Dssertação de Mestrado Apresentada ao Departamento de Economa da Unversdade de Brasíla MACHADO, D.L. A Qualfcação da Mão-De-Obra no Comérco Internaconal Braslero: um Teste do Teorema de Heckscher-Ohln. BNDES, Ro de Janero, MOREIRA, D.L e SANTOS, A.F. Apolítcas Públcas de Exportação: o caso do PROEX. IPEA, (Texto para Dscussão, 836), Ro de Janero, NEVEN, D. e SEABRIGHT, P. European Industral Polcy: The arbus case. In Economc Polcy. Norwwch, NONNEMBERG, M. Vantagens Comparatvas Reveladas, Custo Relatvo de Fatores e Intensdades de Recursos Naturas: Resultados para o Brasl Pesqusa e Planejamento Econômco, n.2, vol 25. Ro de Janero, OLIVEIRA, M. H. Evdêncas Empírcas de Comérco Intra-Indústra. Revsta Braslera de Economa, Vol 40. n 3. pg , WILLIANSON, J.A. Economa Aberta e Economa Mundal. Edtora Campus, 3 ed

18 ANEXOS TABELAS DE COMÉRCIO BRASILEIRO DE 1980 À 2003 Tabela 1: Vantagem Comparatva Revelada (VCR-Balassa): BRASIL SEÇÕES DA NBM/NCM Percentual (%) 1 Anmas vvos e produtos do reno anmal Produtos do reno vegetal Gorduras, óleos e ceras anmas e vegetas Produtos almentícos, bebdas e fumos Produtos mneras Produtos da ndústra químca e conexas Plástcos, borrracha e suas obras Peles, couros, peletera e obras Madera, cortça e suas obras Pasta de madera, papel e suas obras Matéras têxtes e suas obras Calçados, chapéus, etc Obras de pedra, cerâmca, vdros, etc Pérolas naturas, pedras precosas, etc Metas comuns e suas obras Máqunas e aparelhos, materal elétrco Materal de transporte Instrumentos e aparelhos centífcos Armas e munções; suas partes e acessóros Mercadoras e produtos dversos Objetos de arte, de coleção e antgudades Transações especas Fonte: Cálculos dos Autores Tabela 2: Comérco Intra-Indústra (Grubel & Lloyd): BRASIL SEÇÕES DA NBM/NCM Índce (-1 < G-L < +1) 1 Anmas vvos e produtos do reno anmal Produtos do reno vegetal Gorduras, óleos e ceras anmas e vegetas Produtos almentícos, bebdas e fumos Produtos mneras Produtos da ndústra químca e conexas Plástcos, borrracha e suas obras Peles, couros, peletera e obras Madera, cortça e suas obras Pasta de madera, papel e suas obras Matéras têxtes e suas obras Calçados, chapéus, etc Obras de pedra, cerâmca, vdros, etc Pérolas naturas, pedras precosas, etc Metas comuns e suas obras Máqunas e aparelhos, materal elétrco Materal de transporte Instrumentos e aparelhos centífcos Armas e munções; suas partes e acessóros Mercadoras e produtos dversos Objetos de arte, de coleção e antgudades Transações especas TOTAL GERAL Fonte: Cálculos dos Autores 18

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