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1 Rodrgo Abbade da SILVA / Mygre Lopes da SILVA Danel Arruda CORONEL / Alson Geovan Schwngel ISSN FRANCK eissn PADRÃO DE ESPECIALIZAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL SPECIALIZATION PATTERN OF INTERNATIONAL TRADE IN THE STATE OF SERGIPE ( ) Rodrgo Abbade da SILVA Unversdade Federal de Santa Mara - UFSM abbaders@gmal.com Mygre Lopes da SILVA Unversdade Federal de Santa Mara - UFSM mygrelopes@gmal.com Danel Arruda CORONEL Unversdade Federal de Santa Mara - UFSM danel.coronel@uol.com.br Alson Geovan Schwngel FRANCK Unversdade Federal de Santa Mara UFSM alschfranck@hotmal.com Recebdo em 06/2016 Aprovado em 12/2016 Resumo Este trabalho buscou analsar o padrão de especalzação das exportações do estado do Sergpe, dentfcando os setores produtvos mas dnâmcos, no período entre 1999 e Para sso, calcularam-se os ndcadores de Vantagem Comparatva Revelada Smétrca (IVCRS), de Comérco Intrandústra (CII) e de Concentração Setoral das Exportações (ICS), com os dados obtdos da Secretara de Comérco Exteror - SECEX. Os resultados ndcaram que a pauta exportadora do Estado contnua a ser predomnantemente composta por setores baseados em recursos naturas. Com sso, é possível constatar que os setores especalzados no comérco nternaconal são aqueles que apresentam vantagens comparatvas convenconas, embora se constate a exstênca de comérco ntrandústra em apenas um setor. Palavras-chave: Exportações. Vantagem comparatva. Sergpe. FACEF Pesqusa: Desenvolvmento e Gestão, v.19, n.2, ma/jun/jul/ago

2 PADRÃO DE ESPECIALIZAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Abstract Ths study amed to analyze the specalzaton pattern of exports from the state of Sergpe, dentfyng the most dynamc productve sectors between 1999 and For ths purpose, the Revealed Symmetrc Comparatve Advantage (RSCA) ndex was calculated, as well as the Intra- Industry Trade rate (IIT) and the Sector Concentraton of Exports, based on data obtaned from the Foregn Trade Offce - SECEX. The results ndcated that the export basket of the state contnues to be predomnantly composed of sectors based on natural resources. Thus, t s clear that the sectors specalzed n nternatonal trade are those wth conventonal comparatve advantages, although the exstence of ntrandustry trade was found n only one sector. Keywords: Exports. Comparatve Advantage. Sergpe. 1 INTRODUÇÃO A abertura comercal e a establzação macroeconômca, consoldadas na década de 1990, mudaram os rumos da economa braslera. A falta de compettvdade de alguns setores naconas observada após a abertura comercal fez com que a ndústra passasse por um choque de compettvdade devdo ao aumento da exposção aos competdores externos. A abertura comercal determna a queda das barreras comercas, o que aumenta o acesso a nsumos de melhor qualdade e, ao aumentar a competção, força a ndústra naconal a aprmorar seus produtos e seus métodos de produção. Esses fatores contrburam para um aumento de produtvdade num país (ROSSI; FERREIRA, 1999). Neste cenáro, houve o processo de redução das tarfas sobre o comérco nternaconal no país, o qual contrbuu para o aumento da quantdade de produtos comercalzados com o resto do mundo. E, nesse contexto, o estado do Sergpe SE, que, em 1999, responda por aproxmadamente 0,05% da pauta exportações Brasl, manteve a mesma parcela de representação no ano de A compettvdade do comérco nternaconal sergpano pode ser explcada pelo comérco nterndustral e ntrandustral. O comérco nterndustral é o baseado nas vantagens comparatvas, as quas pressupõem que ganhos em trocas nternaconas dependem da capacdade que certo país tem em produzr os bens nos quas, comparatvamente entre s, a produtvdade do trabalho fosse maor, anda que em determnada stuação de menor custo na produção de dferentes produtos, o comérco exteror sera mas vantajoso por possbltar a melhor e mas efcente alocação de recursos de um país, e, por consegunte, obter vantagens comparatvas com aumento na produção e na renda dos países envolvdos na troca (RICARDO, 1982). A mportânca da pesqusa centra-se em analsar qual o padrão das exportações do estado a partr de 1999, desta forma, pode-se dentfcar os setores mas e menos compettvos a partr da ntensfcação da abertura comercal braslera. Tanto que tal levantamento de nformações pode ser útl no fomento de novas polítcas voltadas para aumentar a compettvdade no comérco nternaconal do estado bem como ncentvar e dssemnar o crescmento e desenvolvmento regonal. Neste contexto, este trabalho tem como objetvo geral analsar o padrão de especalzação das exportações do Sergpe no período 1999 a 2015, cujo marco ncal representa o ano em que o Brasl adota o regme de câmbo flutuante (VIANNA; BRUNO; MODENESI, 2010), e, especfcamente, analsar os setores produtvos mas dnâmcos do Estado, bem como compreender a composção da pauta exportadora sergpana, analsando as mudanças na nserção externa do Estado. Para alcançar os objetvos, foram utlzados três ndcadores de comérco nternaconal, a saber: ndcador de Vantagem Comparatva Revelada Smétrca (IVCRS), Comérco Intrandústra (CII) e Concentração Setoral das Exportações (ICS). 152 FACEF Pesqusa: Desenvolvmento e Gestão, v.19, n.2, ma/jun/jul/ago 2016

3 Rodrgo Abbade da SILVA / Mygre Lopes da SILVA Danel Arruda CORONEL / Alson Geovan Schwngel FRANCK Além desta ntrodução, o artgo está organzado da segunte forma: a seção dos apresenta a estrutura das exportações do estado; na seção três, é apresentada a metodologa; na seção quatro, os resultados e dscussões; e, por fm, é apresentada a conclusão. 2 A ESTRUTURA DAS EXPORTAÇÕES DO SERGIPE De 1999 a 2015, as exportações totas do Sergpe cresceram 336,0%, já as do país apresentaram um crescmento de 295,5%. Em relação às mportações, observa-se que as do estado cresceram 120,2% e as do Brasl tveram um crescmento de 247,8% Ou seja, as exportações e mportações sergpanas cresceram mas e menos em relação ao âmbto naconal, respectvamente. Conforme a Fgura 1, percebe-se que as exportações sergpanas, em 1999, concentravamse bascamente em produtos manufaturados. Em 2015, essa relação é mantda, porém, constata-se que, ao longo do período, ocorreu um aumento das exportações de produtos semmanufaturados, e anda observa-se que a porcentagem de ambas é smlar no últmo ano abordado. Quando às mportações, pela Fgura 2, observa-se que as mportações predomnantes são de bens manufaturados (méda 73,5%) e bens do setor básco (méda 25,4%) no período de 1999 a Todava, na sére hstórca é possível verfcar que há tendênca de aumento na partcpação das exportações de manufaturados em detrmento das exportações de báscos. O estado do Sergpe é uma das regões poneras do povoamento braslero. No fnal do século XVI, aproxmadamente no ano de 1590, uma expedção mltar portuguesa ocupou a área e levantou um forte para defender a área. Anda por razões hstórcas, no sentdo de atender ao nteresse do mpéro português, a colôna sergpana voltou a sua produção, no século XVI a XVIII, para produção de cana-de-açúcar. Posterormente, no século XIX, o algodão passou a fazer parte dos prncpas produtos produzdos. Todava, no século XX, para atender aos nteresses da repúblca federatva braslera, o estado passou a ntensfcar a sua produção em almentos, cana-de-açúcar e algodão para fornecer ao mercado nterno, mas especfcamente, à Regão Centro-Oeste do país, uma vez que os estados de São Paulo e Ro de Janero estavam consoldando o plano de substtução das exportações do Brasl (PSI). Todava, somente a partr de 1990 o governo braslero fez as prmeras nvestdas para a cração e o desenvolvmento da ndústra no Fgura 1 - Exportações (X) segundo fator agregado (em mlhões US$ FOB) Sergpe Fonte: Elaboração própra a partr dos dados Brasl (2016) FACEF Pesqusa: Desenvolvmento e Gestão, v.19, n.2, ma/jun/jul/ago

4 PADRÃO DE ESPECIALIZAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Fgura 2 - Importações (M) segundo fator agregado (em mlhões US$ FOB) Sergpe Fonte: Elaboração própra a partr dos dados Brasl (2016) estado do Sergpe, o que não fo bem suceddo, em função da polítca de maor abertura comercal braslera e do abandono das polítcas do plano de substtução das mportações no ano de 1999 (ARAÚJO, 1997; DE MELLO, 1982; DINIZ, 2009; PASSOS SUBRINHO, 1987; SERRA, 1982). Dante da relevânca das exportações no papel de especalzação comercal, analsam-se os três prncpas destnos das exportações paulstas entre 1999 e 2015, que, juntos, representaram 58,1% 69,0% do total exportado pelo estado, respectvamente. Em 1999, fo a Holanda o destno de 37,2% das vendas do estado, segudo pela Argentna e Estados Undos, conforme a Tabela 1. De 1999 a 2015, ocorreram algumas mudanças nos três prncpas destnos das exportações sergpanas, bem como a dversfcação na pauta de exportação. Dos três prncpas destnos das exportações do Sergpe, em 1999, têm-se a Holanda, que, ao longo do período, mantém-se em 1º lugar no rankng dos destnos das exportações do estado, fgurando com 57,2% em 2015; a Argentna, que se deslocou de 2 para a 11 colocação, com 14,3% em 1999 e 1,2% em 2015; e Estados Undos, que se manteve em 3º Tabela 1 - Destno das exportações e sua partcpação no total exportado por SE e 2015 Posção Países de destno Exp. em 2015 (mlhões US$ FOB) Part. % em 2015 Posção Países de destno Exp. em 1999 (mlhões US$ FOB) Part. % em Países baxos (Holanda) 54,7 57,2 1 Países Baxos (Holanda) 11,1 37,2 2 Colômba 5,9 6,1 2 Argentna 4,3 14,3 3 Estados Undos 5,5 5,7 3 Estados Undos 2,0 6,6 11 Argentna 1,1 1,2 12 Colômba 0,0 0,1 Demas Países 28,5 29,8 Demas Países 12,4 41,8 Total 95,6 100,0 Total 29,8 100,0 Nota: Os valores em 0,0% apresentam valores maores que zero a partr da quarta casa decmal. Fonte: Elaboração própra a partr dos dados Brasl (2016). 154 FACEF Pesqusa: Desenvolvmento e Gestão, v.19, n.2, ma/jun/jul/ago 2016

5 Rodrgo Abbade da SILVA / Mygre Lopes da SILVA Danel Arruda CORONEL / Alson Geovan Schwngel FRANCK colocado, com 6,6% em 1999 e 5,7% em Todava, em 2015, a Colômba aparece na 2 posção, representando 6,1%. Os cnco setores que apresentaram maor méda de partcpação percentual nas exportações totas do Sergpe, de 1999 a 2015, foram almentos/fumo/bebdas (60,1%), calçados/couro (11,2%); mneras (8,3%); têxtl (8,2%) e químcos (7,5%), conforme a Tabela 2. Anda de acordo com a Tabela 2, no mesmo período, as maores taxas de crescmento das exportações foram nos setores de mn. n.- met/met. precosos ( ,4%); maqunas /equpamentos (9.280,6%)5; almentos / fumo /bebdas (580,1%); calçados/couro (322,5%) e químcos (139,8%). Todava, os três setores que apresentaram menor crescmento foram materal transporte (-98,0%); ótca/nstrumentos (-99,0%) e outros (-100,0%). Sergpe com vantagens comparatvas no comérco exteror. O prmero deles consste no ndcador de Vantagem Comparatva Revelada Smétrca (IVCRS), formalmente defndo pela Expressão (1). De acordo com Hdalgo (1998), este ndcador revela a relação entre partcpação de mercado do setor e a partcpação da regão (estado) no total das exportações do país, fornecendo uma medda da estrutura relatva das exportações de uma regão (estado). O IVCRS vara de forma lnear entre -1 e 1. O país que tver resultado entre 0 e 1 terá vantagem comparatva no produto analsado. Se o IVCRS for gual a zero, terá a compettvdade méda dos demas exportadores e, se varar entre -1 e 0, terá desvantagem comparatva (LAURSEN, 1998). (1) 3 METODOLOGIA Nesta seção, são apresentados os três ndcadores utlzados no presente estudo, os quas têm por objetvo dentfcar os produtos do estado do Em que: FACEF Pesqusa: Desenvolvmento e Gestão, v.19, n.2, ma/jun/jul/ago

6 PADRÃO DE ESPECIALIZAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Xj representa valor das exportações do setor pelo estado j (SE); Xz representa o valor das exportações do setor da zona de referênca z (Brasl); Xj representa valor total das exportações do estado j (SE); e, Xz representa valor total das exportações da zona de referênca z (Brasl). CII 1 X ( X M M ) (2) Em que: X representa as exportações do produto ; M representa as mportações do produto. Anda, conforme Hdalgo (1998), quando uma regão exporta um grande volume de um determnado produto em relação ao que é exportado pelo país desse mesmo produto, ela possu vantagem comparatva na produção desse bem. Além dsso, em um ambente cada vez mas globalzado e ntegrado, o fluxo comercal é caracterzado por um crescente comérco ntrandústra. A expansão do comérco nos processos de ntegração econômca, em geral, acontece através desse tpo de comérco. Assm, o conhecmento desse comérco é mportante na formulação de estratégas de nserção nternaconal para uma economa (HIDALGO; MATA, 2004). O segundo é o Índce de Comérco Intrandústra (CII), o qual vsa caracterzar o comérco do estado do Sergpe. Este índce consste na utlzação da exportação e mportação smultânea de produtos do mesmo setor. Com o avanço e dfusão dos processos tecnológcos entre os países, muda-se a confguração do comérco nternaconal e o peso das vantagens comparatvas (abundânca de recursos). Apresenta-se como destaque o crescmento do comérco nterndustral. Conforme Appleyard et al. (2010), dferente do comérco nterndustral, o comérco ntrandústra é explcado pelas economas de escala e pela dferencação do produto. O ndcador setoral do comérco ntrandustral (CII) fo desenvolvdo por Grubel e Lloyd (1975), e pode ser apresentado conforme a Equação 2: Quando o ndcador CII se aproxmar de zero, pode-se conclur que há comérco nterndustral, neste caso, o comérco é explcado pelas vantagens comparatvas, ou seja, observa-se a presença de comérco entre produtos de dferentes setores do Sergpe com os países parceros. Esse evento pode ser observado ao constatar ocorrênca de apenas mportação ou apenas exportação do setor (ou produto ). Por outro lado, quando CII for maor que 0,5 (CII>0,5), o comérco é caracterzado como sendo ntrandustral. Assm, o padrão de comérco ntrandustral reflete uma pauta exportadora que, por sua vez, sucede uma estrutura produtva dnamzada em progresso tecnológco e em economas de escala (amplação de mercados). Todava, a confguração nterndustral reflete o ordenamento entre os setores produtvos, baseado no uso da dotação de fatores e sob concorrênca perfeta. Esse arranjo explcatvo das trocas comercas pode ndcar se determnado partcpante do comérco nternaconal alcançou ganhos de compettvdade. Ressalta-se que, em meo à profusão de concetos que foram dados a esse termo, entende-se, neste artgo, dante dos alcances e das lmtações dos índces utlzados, que alcançar compettvdade nternaconal sgnfca atngr os maores níves de vantagem comparatva revelada e o padrão de nserção ntrandustral. O tercero ndcador é o índce de Concentração Setoral das Exportações (ICS), também conhecdo como coefcente Gn-Hrchman, o qual quantfca a concentração das exportações de cada setor exportador realzadas pelo estado j (Sergpe). 156 FACEF Pesqusa: Desenvolvmento e Gestão, v.19, n.2, ma/jun/jul/ago 2016

7 Rodrgo Abbade da SILVA / Mygre Lopes da SILVA Danel Arruda CORONEL / Alson Geovan Schwngel FRANCK O ICS é representado através da Equação 3: Em que: ICS j X X (3) Xj representa as exportações do setor pelo estado j (SE); e, Xj representa as exportações totas do estado j (SE). O ICS vara entre 0 e 1, e, quanto mas próxmo a 1, mas concentradas serão as exportações em poucos setores e, por outro lado, quanto mas próxmo de 0, mas dversfcada será a composção da pauta de exportações. De pñeres e Ferrantno (1997) apresentam abordagem alternatva para o cálculo das concentrações. Para alcançar o objetvo de explanar o padrão comercal do Sergpe no período e apresentar os setores produtvos do estado que apresentam maor especalzação e compettvdade, serão utlzados ndcadores baseados nos fluxos comercas. O banco de dados para o cálculo destes ndcadores é obtdo junto à Secretara do Comérco Exteror (SECEX) do Mnstéro do Desenvolvmento, Indústra e Comérco do Brasl (MDIC), acessível através do Sstema de Análse de Informações do Comérco Exteror (Alceweb2). Os dados relatvos às mportações e exportações desagregadas por setores seguem o padrão da lteratura empírca da área, como apresentam Festel (2008) e Maa (2005). Os capítulos referem-se aos setores produtvos e, a partr de cada capítulo, correspondente ao agrupamento de produtos, obtêm-se os valores das mportações e exportações. j j 2 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 4.1 Índce de Vantagem Comparatva Revelada Smétrca IVCRS A Tabela 3 demonstra a evolução do índce de Vantagens Comparatvas Reveladas Smétrcas do Sergpe de 1999 a Dos 14 setores analsados, apenas no setor de almentos, fumo e bebdas o estado do Sergpe apresentou vantagens comparatvas (IVCRS>0) em todos os anos da sére hstórca. Ou seja, este setor apresentou especalzação permanente no que se refere à compettvdade e nserção sergpana no mercado nternaconal. Anda conforme a Tabela 3, alguns setores apresentarem resultados do IVCRS postvos em város anos da sére temporal, a saber, calçados e couro, têxtl, entre outros. O setor de almentos/fumo/bebdas apresenta vantagem comparatva para o estado do Sergpe em todos os anos da seção e obteve méda de 0,31 do ndcador ao longo do mesmo período. Isto se deve ao fato de que 52,35% da ndústra local sergpana basea-se na fabrcação de almentos (GOVERNO DO ESTADO DO SERGIPE, 2014). Segundo a mesma fonte, um estudo do perfl da ndústra nos estados destacou Sergpe como a segunda undade da federação com maor proporção de grandes empresas ndustras no Brasl, fcando atrás somente do Amazonas. A produção de almentos é a atvdade que mas ganhou partcpação na ndústra sergpana, aumentando de 16,9% em 2007 para 20,9% em O estado anda tem potencal para nstalação de bons projetos no setor de móves, almentos e bebdas, mneras, entre outros. Em nível naconal, Sergpe é consderado o quarto produtor de ctros, com uma produção de aproxmadamente 840 ml toneladas de frutos, sendo a maor quantdade a de laranjas, com 822 ml toneladas em 56,3 ml hectares, seguda pela do lmão (lmas ácdas), com 11 ml toneladas em 857 hectares e tangernas com 6,5 ml toneladas em 420 hectares (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE, 2014). FACEF Pesqusa: Desenvolvmento e Gestão, v.19, n.2, ma/jun/jul/ago

8 PADRÃO DE ESPECIALIZAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Tabela 3 - Índce de Vantagem Comparatva Revelada Smétrca para o Sergpe Ao analsar-se o comérco exteror sergpano, dentfca-se como característca essencal sobre a pauta de exportação estadual que o suco de laranja é sempre o prncpal produto exportado (MUNDURUCA, 2010). Em 2015, Sergpe fo o estado do Nordeste a atngr o tercero melhor desempenho nas exportações em relação a 2014, fcando atrás apenas do Pauí e do Ro Grande do Norte. Em 2015, Sergpe exportou 81 produtos dferentes, também destacando o setor de sucos como prncpal produto exportado, o qual somou US$ 68,2 mlhões e correspondeu a 71,3% da pauta exportadora, valor 43,5% superor ao resultado de Também merecem destaque na pauta os óleos essencas de laranja, que somaram US$ 4,6 mlhões, resultado 124% superor ao obtdo em 2014, sendo que o produto fo responsável por 4,8% da pauta exportadora (SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA - SEDETEC, 2016). Já o setor de calçados/couro não apresentou vantagem comparatva apenas nos anos de 2003 e 2005, e obteve méda de 0,48. Segundo a Agênca Braslera de Promoção de Exportações e Investmentos - APEX (2013), o estado se encontrava na nona posção dentre os prncpas exportadores de calçados de couro em 2012, tendo sdo percebdo um crescmento médo anual, de 2011 para 2012, de ,6% em relação ao valor exportado. Anda, segundo a Agênca Braslera de Desenvolvmento Industral - ABDI (2009), o tamanho médo das empresas calçadstas é muto maor no Nordeste do que nas outras regões e, enquanto as regões Sudeste e Sul concentram a maora das empresas de couro, artefatos e calçados, a Regão Nordeste, apesar de sua anda reduzda partcpação relatva, vem adqurndo relevânca para a produção de tas produtos, prncpalmente no sub-setor do couro. Em relação ao setor têxtl, cuja méda do índce fora de 0,33, observa-se uma tendênca de queda ao longo do período, partndo de um cenáro postvo (com vantagem comparatva), para um cenáro negatvo, sendo o ndcador negatvo nos anos de 2010, 2012, 2013, 2014 e Para Alves (2010), a valorzação cambal e o crescmento das mportações vêm mpactando negatvamente na cadea têxtl do Sergpe, especfcamente no segmento têxtl. Anda, para elevarem a compettvdade e se manterem no mercado, as frmas têxtes sergpanas precsam realzar um grande esforço no sentdo de reduzr custos, pos são empresas tomadoras de preço no mercado naconal e têm sua lucratvdade dependente da manutenção dos custos em patamares reduzdos segundo a Companha de Desenvolvmento Econômco de Sergpe (COMPANIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO SERGIPE - CODISE, 2016). Para melhorar o desempenho do estado, recentemente a cadea têxtl-confecção passou por forte processo de modernzação, com aqusção de novos equpamentos para fcar compatível para a 158 FACEF Pesqusa: Desenvolvmento e Gestão, v.19, n.2, ma/jun/jul/ago 2016

9 Rodrgo Abbade da SILVA / Mygre Lopes da SILVA Danel Arruda CORONEL / Alson Geovan Schwngel FRANCK competção do mercado nternaconal. O setor têxtl do Sergpe conta com 104 empresas e emprega mas de 8 ml pessoas, concentrado em três polos prncpas: grande Aracaju, Itabaannha e Tobas Barreto. Os prncpas produtos exportados são tecdos de algodão, fo de algodão, elastano, poléster, tecdos de malha, calça, camsa, fardamentos, bermudas, entre outros. Dante destas análses, é possível compreender, sob a ótca das vantagens comparatvas, que o Sergpe possu poucos setores que apresentam vantagens comparatvas, ou seja, pauta produtva com pouca dversfcação. Isso pode ndcar que o estado é vulnerável às osclações de varáves externas (mudança de preços nternaconas, crses etc.) e nternas (estagens etc.). 4.2 Índce de comérco ntrandústra - CII Na Tabela 4, apresentam-se os resultados do CII, o qual representa o padrão comercal dentro de um mesmo setor. Dos 14 setores analsados, 1 ndcou haver comérco ntrandústra ao longo da maora do período analsado, a saber: almentos, fumo e bebdas (méda 0,70). Todava, mesmo que os outros 13 setores tenham ndcado predomnânca no comérco nterndustral, város deles ndcaram comérco ntrandústra em pelos menos alguns anos da sére hstórca, como por exemplo: mn. n.- met/met. precosos, mneras, químcos, entre outros. Também a análse dos setores agregados no CII ndcou comérco nterndústra para o Sergpe, varando em torno de 36,71%, entre 1999 e Ou seja, em méda, o Sergpe apresenta especalzação nos setores com vantagens comparatvas como o de almentos/fumo/bebdas e calçados/couro. Observa-se que o setor de almentos/ fumo/ bebdas apresenta um índce de comérco ntrandústra relatvamente elevado, na maor parte do tempo, ndcando forte nserção externa, pos se trata de um setor baseado em expressvas escalas de produção, evdencando fluxos comercas de bens do mesmo setor entre o Sergpe e o resto do mundo. Tabela 4 - Índce de comérco ntrandústra ndvdual para o Sergpe FACEF Pesqusa: Desenvolvmento e Gestão, v.19, n.2, ma/jun/jul/ago

10 PADRÃO DE ESPECIALIZAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Tabela 5 - Índce de comérco ntrandústra - CII agregado para o Sergpe Ano CII Ano CII , , , , , , , , , , , , , , , , ,32 Fonte: Elaboração própra a partr dos dados Brasl (2016) Tabela 6 - Índce de concentração setoral das exportações para o Sergpe Ano ICS Ano ICS , , , , , , , , , , , , , , , , ,64 Fonte: Elaboração própra a partr dos dados Brasl (2016) 4.3 Índce de concentração setoral das exportações - ICS A hstóra econômca de Sergpe mostra que, até a década de 1970, a agropecuára consttuía a base das atvdades produtvas locas, cedendo lugar às atvdades ndustras, até meados da década de Daí em dante, o setor de servços ganhou proemnênca na expansão do produto nterno, apresentando taxas de crescmento mas elevadas do que os demas setores, a ponto de representar, atualmente, cerca de 46,0% do PIB estadual (LOPES, 2007). Soma-se a sto o fato de a agropecuára sergpana, durante a década de 1980, ter apresentado comportamento favorável, mpulsonada, prncpalmente, pelo desempenho da sua agrondústra ctrícola predomnante em quase toda a sua regão Centro-Sul e tendo como pontos nevrálgcos as duas undades ndustras de processamento de frutas em Estânca cujo prncpal produto, o suco de laranja concentrado congelado, é voltado quase que exclusvamente para a exportação - e na produção de laranja assentada em estrutura fundára caracterzada pela presença avassaladora de mcro, pequena e médas áreas agrícolas produtoras (NASCIMENTO MATOS; ESPERIDIÃO, 2011). Dante desse quadro, torna-se pertnente verfcar o grau de concentração das exportações do estado. A Tabela 6 apresenta o grau de concentração das exportações - ICS do Sergpe. Observa-se que Sergpe apresenta uma pauta de exportações concentrada em poucos setores, 160 FACEF Pesqusa: Desenvolvmento e Gestão, v.19, n.2, ma/jun/jul/ago 2016

11 Rodrgo Abbade da SILVA / Mygre Lopes da SILVA Danel Arruda CORONEL / Alson Geovan Schwngel FRANCK sendo que a méda do ndcador (ICS=0,66) vara entre 0,53 e 0,80. Esse resultado é reflexo das vantagens comparatvas do estado, de acordo com os resultados alcançados pelo IVCRS, uma vez que apenas 7,14% dos setores apresentaram vantagem comparatva, bem como o CII ndca que 92,86% dos setores apresentam predomnantemente comérco baseado em vantagens comparatvas, ou seja, nterndustral. De acordo com a análse horzontal feta na Tabela 2, ao longo do período, os setores que mas aumentaram as exportações foram mn. n.- met/met. precosos, máqunas/equpamentos, almentos/fumo/bebdas e calçados/couro. Todava, os setores que apresentaram menor crescmento foram químcos e metas comuns. Madera e papel tveram crescmento nulo de exportações (gual a zero), e os setores de mneras, plástco/borracha, têxtl, materal de transporte, ótca/nstrumentos e o setor outros tveram decrescmento de exportações. 5 CONCLUSÕES Este estudo permtu elucdar o padrão do comérco exteror dos dversos setores do estado do Sergpe. As observações conjuntas das evdêncas empírcas apresentadas permtem destacar as peculardades setoras da compettvdade do estado no comérco exteror, mostrando que exstem dos grupos compettvos no mercado nternaconal: almentos/ fumo /bebdas e calçados/couro. No fnal do século XX e no níco do século XXI, o setor de almentos/fumo/bebdas apresentava o maor padrão de especalzação do Sergpe e, a partr de 2005, observam-se mudanças, quando o setor calçados/couro o supera. Ambos os setores apontam tendênca de crescmento no grau de nserção nternaconal, mesmo com o agravante da crse econômca mundal que resultou na redução da demanda mundal. Além dsso, setores como o calçadsta foram prejudcados pela ascensão dos produtos chneses no mercado nternaconal. Além dsso, a crse econômca mundal também teve grande nterferênca, pos reduzu sgnfcatvamente a demanda nternaconal entre 2008 e Esses ndcadores demonstram um padrão de exportação baseado prortaramente em produtos ntensvos em recursos naturas e produtos da ndústra de transformação tradconal, os quas são pouco capazes de gerar vantagens comparatvas dnâmcas, ou seja, baseados em novações tecnológcas, como são encontradas nos padrões nternaconas de comérco dos países desenvolvdos. Não menos mportante, consderando a mportânca do comérco ntrandústra, o setor que apresentou esse tpo de comérco ao longo do período analsado fo o de almento/fumo/bebdas. Assm, a estrutura produtva deste setor é dnamzada e baseada em novação tecnológca, e o estado tem ganhos de comérco pela economa de escala, que ocorre pela melhor alocação de recursos, aumentando as vantagens da especalzação. Em relação aos parceros comercas, a Holanda (Países Baxos) se apresenta como prncpal mportador, mesmo cenáro observado em Em relação ao padrão setoral das exportações, observa-se que houve poucas mudanças, com destaque para a queda da compettvdade do setor têxtl, com uma redução da nserção externa. A nserção setoral externa restrngu-se à especalzação baseada prncpalmente na dotação de recursos naturas ou báscos. Portanto, os resultados sugerem que as polítcas voltadas ao setor exportador devem realzar uma aprecação clínca na relação do Sergpe com seus tradconas parceros comercas, além de buscar novos parceros comercas e amplar o mx das exportações, mantendo as conqustas obtdas. Entre as lmtações do trabalho está o fato de os índces utlzados serem estátcos, ou seja, permtem a análse em períodos de tempos específcos, não compreendendo dversas alterações em fatores econômcos como barreras comercas, tratados de lvre comérco e varações no consumo nterno. Por sso, como sugestão, fazse pertnente a realzação de estudos futuros para dentfcar a possível exstênca de um processo de desndustralzação no estado do Sergpe, bem como trabalhos com a utlzação de Modelos de FACEF Pesqusa: Desenvolvmento e Gestão, v.19, n.2, ma/jun/jul/ago

12 PADRÃO DE ESPECIALIZAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Equlíbro Geral Dnâmcos, os quas possam mensurar os mpactos de polítcas econômcas na economa. REFERÊNCIAS AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL - ABDI. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO SETORIAL: COURO E CALÇADOS. IV ed. [s.l: s.n.]. AGÊNCIA BRASILEIRA DE PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕES E INVESTIMENTOS (APEX). Perfl Exportador do Estado do Ro de Janero. Brasíla: APEX BRASIL, ALVES, P. L. REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E OS TRABALHADORES: UM OLHAR ATUAL SOBRE O SETOR TÊXTIL EM SERGIPE. Dsponível em: < Acesso em: 25 jun APPLEYARD, D. R. et al. Economa Internaconal-6. [s.l.] AMGH Edtora, ARAÚJO, T. B. DE. A promoção do desenvolvmento das forças produtvas no Nordeste: da vsão do GTDN aos desafos do presente. Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 28, n. 4, p , BRASIL. Mnstéro do Desenvolvmento da Indústra e do Comérco Exteror. AlcewebMercosul - MDIC/SECEX. Dsponível em: < r//consulta/ndex>. Acesso em: 18 mar COMPANIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO SERGIPE - CODISE. ÊXTIL, VESTUÁRIO E CONFECÇÕES. Dsponível em: < Acesso em: 15 jun DE MELLO, J. M. C. O captalsmo tardo: contrbução à revsão crítca da formação e do desenvolvmento da economa braslera. [s.l.] Braslense, DE PIÑERES, S. A. G.; FERRANTINO, M. Export dversfcaton and structural dynamcs n the growth process: The case of Chle. Journal of development Economcs, v. 52, n. 2, p , DINIZ, C. C. Celso Furtado e o desenvolvmento regonal. Nova Economa, v. 19, n. 2, p , fev FEISTEL, P. R. Modelo Gravtaconal: um teste para economa do Ro Grande do Sul. Revsta de Economa e Admnstração, v. 1, p , GOVERNO DO ESTADO DO SERGIPE. Desenvolvmento Regonl. Dsponível em: < vmento/sergpe-e-o-segundo-estado-com-maorproporcao-de-grandes-ndustras>. Acesso em: 15 jun GRUBEL, H. G.; LLOYD, P. J. Intra-Industry Trade: the Theory and Measurement of Intra-Industry Trade n Dfferentated Products. Londyn Macmllan, HIDALGO, A. B. Especalzação e compettvdade do Nordeste no mercado nternaconal. Revsta Econômca do Nordeste, v. 29, p , HIDALGO, A. B.; MATA, D. Exportação do estado de Pernambuco: concentração, mudança na estrutura e perspectvas. Revsta econômca do Nordeste, v. 35, n. 2, p , INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Sstema IBGE de Recuperação Eletrônca (SIDRA). Dsponível em: < Acesso em: 26 jun LAURSEN, K. Revealed comparatve advantage and the alternatves as measures of nternatonal specalzaton. Eurasan Busness Revew, LOPES, E. S. A. Consderações sobre o panorama econômco, polítco e socal do Estado de Sergpe. 3o Semnáro: Democraca partcpatva: camnhos para a nclusão socal, v. 26, MAIA, S. F. Transformações na estrutura produtva do estado do Paraná na década de 90: análse por vantagem comparatva. Recfe: Edtora Unverstára, v. 1 MUNDURUCA, D. F. V. Comérco exteror como estratéga de crescmento econômco: uma 162 FACEF Pesqusa: Desenvolvmento e Gestão, v.19, n.2, ma/jun/jul/ago 2016

13 Rodrgo Abbade da SILVA / Mygre Lopes da SILVA Danel Arruda CORONEL / Alson Geovan Schwngel FRANCK proposta de prorzação de produtos exportáves para a economa sergpana. Dsponível em: < Acesso em: 22 jun NASCIMENTO MATOS, E.; ESPERIDIÃO, F. Desconcentração Produtva Regonal E Fluxos Mgratóros: O Caso De Sergpe. Informe Gepec, v. 15, n. 3, PASSOS SUBRINHO, J. M. DOS. Hstóra econômca de Sergpe ( ). Aracaju: UFS, RICARDO, D. Prncípos de Economa Polítca e Trbutação. São Paulo: Abrl Cultural, ROSSI JR, J. L.; FERREIRA, P. C. Evolução da produtvdade ndustral braslera e abertura comercal. Brasla: Insttuto de Pesqusa Econômca Aplcada (Ipea), SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA - SEDETEC. Sergpe fo o tercero melhor do Nordeste em exportações. Dsponível em: < 6/01/336/sergpe-fo-o-tercero-melhor-donordeste-em-exportacoes.html>. Acesso em: 15 jun SERRA, J. Cclos e mudanças estruturas na economa braslera do pós-guerra. Revsta de Economa Polítca, v. 2, n. 2, p. 5 45, VIANNA, S. T. W.; BRUNO, M. A. P.; MODENESI, A. M. Macroeconoma para o Desenvolvmento: crescmento, establdade e emprego. 4. ed. Ro de Janero: IPEA, FACEF Pesqusa: Desenvolvmento e Gestão, v.19, n.2, ma/jun/jul/ago

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