PADRÃO DE ESPECIALIZAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DO MERCOSUL ( )

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1 122 PADRÃO DE ESPECIALIZAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DO MERCOSUL ( ) Rodrgo Abbade da Slva 1 Mygre Lopes da Slva 2 Danel Arruda Coronel 3 Alson Geovan Schwngel Franck 4 RESUMO: Este trabalho buscou analsar o padrão de especalzação das exportações do Mercosul, dentfcando os setores produtvos mas dnâmcos, no período entre 2007 e Neste sentdo, calcularam-se os ndcadores de Contrbução ao Saldo Comercal (ICSC), de Comérco Intrandústra (CII) e de Concentração Setoral das Exportações (ICS). Os dados foram coletados no ste da Secretara de Comérco Exteror SECEX. Os resultados ndcaram que a pauta exportadora contnua a ser predomnantemente composta por setores baseados em recursos naturas. Com sso, fo possível constatar que os setores especalzados no comérco nternaconal são os que apresentam vantagens comparatvas convenconas, embora tenha se verfcado a exstênca de comérco ntrandústra em setores específcos. Palavras-chave: Exportações; Comérco Internaconal; Compettvdade. ABSTRACT: Ths study amed to analyze the pattern of specalzaton of exports from Mercosur, dentfyng the most dynamc productve sectors between 2007 and In ths sense, the contrbuton to the trade balance ndcator was calculated, as well as the ntrandustry trade rate and the sectoral concentraton of exports ndcator. Data were collected from the Foregn Trade Offce SECEX. The results ndcated that the export basket contnues to be predomnantly composed of sectors based on natural resources. Thus, t was establshed that the sectors specalzed n nternatonal trade are those wth conventonal comparatve advantages, although t was verfed the exstence of ntra-ndustry trade n specfc sectors. Keywords: Exports. Internatonal Trade. Compettveness. 1 INTRODUÇÃO O Mercosul fora composto orgnalmente por Argentna, Brasl, Paragua e Urugua, e teve como motvos prmordas de sua cração a lvre crculação de bens, servços e fatores produtvos entre seus membros, o estabelecmento de uma Tarfa Externa Comum (TEC), a adoção de uma polítca comercal comum, a coordenação 1 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Admnstração (PPGA) da Unversdade Federal de Santa Mara (UFSM). abbaders@gmal.com 2 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Admnstração (PPGA) da UFSM. mygrelopes@gmal.com 3 Professor Adjunto do PPGA, Dretor da edtora da UFSM e Bolssta de Produtvdade do CNPq. danel.coronel@uol.com.br 4 Graduando em Cêncas Contábes da Unversdade Federal de Santa Mara (UFSM) e bolssta do Conselho Naconal de Desenvolvmento Centífco e Tecnológco CNPQ. alschfranck@hotmal.com

2 123 de polítcas macroeconômcas e setoras, e a harmonzação de legslações nas áreas pertnentes. Hoje, o Mercosul é composto por Brasl, Argentna, Paragua, Urugua, Venezuela, Peru, Equador, Colômba, Bolíva, Chle e Méxco (BAUMANN, 2011). A abertura comercal do Mercosul deu-se no contexto da cração da Área de Lvre Comérco das Amércas (ALCA), a qual fo arqutetada pelos EUA e tnha por objetvo uma zona de lvre comérco que englobasse todos os países do contnente, à exceção de Cuba. Essa stuação fez com que o Mercosul desenvolvesse uma estratéga comercal bascamente defensva, nterrompendo-se os movmentos de abertura para dentro e para fora até que se pudessem negocar todos os compromssos de lberalzação consoldadas e as nações começassem a comercalzar seus produtos (BUENO, 2013). Uma vez superado esse mpasse nas relações de comérco nternaconal do Mercosul, o qual consste na troca de bens e servços através de fronteras nternaconas ou terrtóros, assm como para outros blocos econômcos, e também para os países em s, o ntercâmbo do bloco não apenas ganhou grande mportânca na composção do Produto Interno Bruto (PIB) dos países membros, mas também uma larga mportânca econômca, socal e polítca, a qual vem se tornando crescente na prmera década do século XXI (BRASIL, 2015a). O lvre comérco fo defenddo como a troca voluntára entre as nações, desde a teora semnal de comérco nternaconal desenvolvda por Adam Smth e Davd Rcardo, que se apoavam no argumento das vantagens absolutas e comparatvas (KRUGMAN; OBSTFELD, 2005). Assm, o comérco nternaconal justfca-se porque as capacdades produtvas das nações são dferentes, tornando-se compensatóro abrr mão de produzr tudo que o país necessta para então produzr produtos que possuem vantagem comparatva e comercalzá-los com outros países. Desta forma, com a evolução das teoras para explcar o comérco nternaconal, surgu o conceto de comérco ntrandústra, onde os maores ganhos e ncentvos ao comérco nternaconal se dão, prncpalmente, por meo da dferencação de produtos e concorrênca mperfeta (SALVATORE, 2000). Neste contexto, este trabalho tem como objetvo geral analsar o padrão de especalzação das exportações do MERCOSUL, no período 2007 a 2014, cuja sére hstórca representa toda a base de dados do Mercosul dsponível no sstema Alceweb2 (BRASIL, 2016). Especfcamente, pretende-se analsar os setores produtvos mas dnâmcos do bloco, bem como compreender a composção de sua pauta exportadora, uma vez que dentfcar qual é o padrão de exportações do bloco

3 124 poderá servr se subsído na formação de novos acordos comercas para que as vantagens comparatvas e o bem-estar global sejam maxmzados. O presente artgo está estruturado em cnco seções, além desta ntrodução. Na seção dos, faz-se uma análse da estrutura das exportações do MERCOSUL; na seção segunte, apresenta-se o referencal teórco; na seção quatro, os procedmentos metodológcos são descrtos; na seção cnco, os resultados são analsados e dscutdos; e, por fm, são apresentadas as prncpas conclusões. 2 A ESTRUTURA DAS EXPORTAÇÕES DO MERCOSUL Conforme a Tabela 1, percebe-se que as exportações e as mportações do Mercosul concentram-se prncpalmente em produtos ndustralzados, mas propramente em manufaturados, ao longo do período. Não com expressva partcpação, mas anda com partcpação maor do que a dos semmanufaturados, na segunda posção da pauta aparecem os produtos báscos. Em 2014, analsando as tendêncas de exportar, verfca-se que houve um lgero aumento dos produtos báscos na pauta exportadora, mesmo sem demasado peso na mesma. Tabela 1 - Exportações (X) e Importações (M) segundo fator agregado (em mlhões US$ FOB) - MERCOSUL Industralzados (A+B) Báscos Semmanufaturados (A) Manufaturados (B) T O T A L Ano X M X M X M X M , ,7 496,7 404, , , , , , ,5 641,5 433, , , , , , ,7 297,4 311, , , , , , ,3 559,4 464, , , , , , ,4 643,3 584, , , , , , ,7 596,0 519, , , , , , ,8 501,8 492, , , , , , ,6 440,9 571, , , , ,7 Fonte: Elaboração própra a partr dos dados (BRASIL, 2016). Segundo o Banco Interamercano de Desenvolvmento BID (2014), os mercados da extrazona (fora do Mercosul) absorveram em torno de 85% das vendas totas do bloco. Os produtos prmáros e as manufaturas baseadas em recursos naturas representam mas de 70% do total venddo para a extrazona. A Ása é o prncpal parcero comercal extrarregonal, e a Chna se frmou como destno das exportações de recursos naturas e fornecedor de manufaturas.

4 125 Anda segundo o BID (2014), as exportações ntrazona (entre os países do Mercosul) dmnuem perante a contração do comérco entre Argentna e Brasl. A referda redução do ntercâmbo comercal ntrazona se deu em um contexto de crescmento das economas do bloco, consttundo um fenômeno sngular na últma década. Dferentemente das exportações orentadas à extrazona, as manufaturas concentram mas de 60% do comérco ntrazona. O Mercosul, como destno de vendas, é muto sgnfcatvo para o Paragua (49,6%) e para o Urugua (31,6%), segudos pela Argentna (27,7%), enquanto tem um peso relatvo nferor para o Brasl (11,5%). Já para a Venezuela, a ntrazona é um destno pouco mportante. Pode-se observar, com base na Fgura 1, que Brasl e Argentna são os países que mas pesam na pauta exportadora do bloco. No período abrangdo, ocorreram poucas varações nas exportações dos prncpas países membros do Mercosul (Brasl, Argentna, Urugua e Paragua). 100% 95% 90% 85% 80% Fgura 1 Partcpação das exportações totas* do MERCOSUL pelos prncpas países membros a 2014 Legenda: *total=exportações ntrabloco + exportações extrabloco Fonte: Elaboração própra a partr dos dados (BRASIL, 2016). Além dsso, os cnco prncpas destnos das exportações do Mercosul em Free On Board FOB, no ano de 2015, do maor ao menor, foram Chna; Estados Undos; Países Baxos; Alemanha e Chle (ASSOCIAÇÃO LATINO AMERICANA DE INTEGRAÇÃO - ALADI, 2016). Brasl Argentna Urugua Paragua Segundo Guedes e Slva (2011), em relação ao comérco com o resto do mundo (fora do Mercosul), sabe-se da crescente presença de Brasl e Argentna como players de mportânca no cenáro nternaconal. Esse fato possu mplcações geoestratégcas, pos esses dos países estão entre os poucos no mundo que possuem escala para aumentar smultaneamente a produção de almentos e

5 126 agroenerga (fonte de energa renovável como o bodesel e o etanol), tornando pecular o tecdo empresaral produtvo dos dos países ante o mercado mundal. Os cnco setores que apresentaram maor méda de partcpação percentual nas exportações totas do Mercosul, de 2007 a 2014, foram almentos/fumo/bebdas (39,36%), mneras (18,9%), materal de transporte (9,77%), máqunas e equpamentos (7,01%) e metas comuns (6,87%), conforme a Tabela 2. Tabela 2 - Estrutura das exportações do MERCOSUL segundo grupos de produtos/setores em (%) Setores\períodos Taxa de cresc a 2014 Almentos/fumo/bebdas 35,0 37,4 41,1 37,8 38,5 40,3 42,1 42,7 69,3 Mnera 15,5 17,0 16,8 21,3 22,8 20,6 18,6 18,6 66,9 Químcos 5,2 5,3 5,9 5,6 5,5 5,5 5,2 5,7 52,0 Plástco/borracha 3,1 2,6 3,0 2,7 2,6 2,6 2,4 2,5 13,3 Calçados/couro 2,7 2,0 1,8 1,8 1,5 1,5 1,6 2,0-0,6 Madera 1,8 1,3 1,1 1,0 0,8 0,8 0,9 1,0-20,7 Papel 2,5 2,4 2,7 2,8 2,4 2,2 2,4 2,6 42,7 Têxtl 1,5 1,3 1,3 1,2 1,3 1,4 1,0 1,2 6,4 Mn. N.-met/met. precosos 1,9 1,7 2,2 2,4 2,3 2,4 2,3 2,3 69,4 Metas comuns 9,0 8,8 7,0 6,2 6,4 6,2 5,3 6,1-6,3 Máqunas/equpamentos 9,0 8,1 7,2 6,7 6,3 6,5 6,1 6,2-3,8 Materal transporte 11,5 11,0 9,0 9,4 8,8 9,0 11,3 8,2-0,9 Ótca/nstrumentos 0,4 0,4 0,4 0,4 0,3 0,4 0,3 0,4 18,2 Outros 0,8 0,7 0,7 0,6 0,5 0,7 0,6 0,6 4,5 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 38,9 Fonte: Elaboração própra a partr dos dados (BRASIL, 2016). Anda de acordo com a Tabela 2, as maores taxas de crescmento das exportações foram nos setores de mn. n.-met/met. precosos (69,4%) almentos/fumo/bebdas (69,3%), mneras (66,9%), químcos (52,0%) e papel (42,7%). Todava, os setores que apresentaram decrescmento na méda de partcpação percentual nas exportações totas foram o de madera, com redução de 20,7%; o setor de metas comuns, com 6,3% de redução; e o de máqunas e equpamentos, com 3,8%.

6 127 3 RERENCIAL TEÓRICO Nesta seção, apresenta-se o marco teórco utlzado na análse, realçando-se dversos elementos ctados na lteratura econômca nternaconal que possam ser útes para a sustentação da análse empírca. Desta forma, procura-se revsar a evolução dos concetos de polítcas comercas dentro das teoras sobre comérco nternaconal e também a teora das vantagens comparatvas e seus desdobramentos ao longo do tempo. Adam Smth e Davd Rcardo foram os precursores das abordagens teórcas sobre os benefícos do comérco entre nações. Em 1776, Adam Smth defendeu que o lvre comérco é a melhor polítca para a economa de uma nação, e suas análses estão concentradas no teorema das vantagens absolutas, no qual sustenta que cada país deve se especalzar na produção do bem que consga produzr com menores custos de produção que outros países, meddos em horas de trabalho. Além dsso, a especalzação mplca aumento da produção global dos bens, o que permte o aumento do consumo em, pelo menos, um dos países, gerando o que se denomna benefícos ou ganhos do comérco. Portanto, o objetvo do comérco sera aumentar o consumo. Todava, em 1817, Rcardo sustentou e complementou o modelo de Smth, mostrando que os países comercalzam mesmo que não possuam vantagem absoluta em nenhum bem, basta que o país tenha vantagens comparatvas. Segundo, Krugman e Obstfeld (2005), de acordo com o prncípo desta teora, os países tenderam a exportar produtos em que possuem menor custo de oportundade e mportar os que possuem maor custo de oportundade, relatvo a outros países, os quas são determnados pela produtvdade do trabalho. Heckscher e Ohln (1991), em 1933, refnaram a teora das vantagens comparatvas, pos perceberam que o custo de oportundade pode ser assocado a dversos fatores, não apenas relaconados ao fator trabalho como na teora de Smth e Rcardo. Além dsso, para Heckscher e Ohln, as dferenças nas dotações relatvas dos fatores de produção justfcam a exstênca de comérco, prncpalmente e geralmente os fatores terra, captal e trabalho. De acordo com Krugman e Obstfeld (2005), o modelo demonstra que a especalzação de cada país no comérco nternaconal é nfluencada pela nteração do fator de produção abundante e a sua ntensdade relatva de produção. Anda nesta perspectva, Heckscher e Ohln (1991)

7 128 destacam que os propretáros dos fatores abundantes são os favorecdos nas relações, e os propretáros dos fatores escassos perdem com o comérco. Tal modelo encontrou suporte em análses das pautas de trocas entre países ndustralzados e não ndustralzados, levando a crer que sua valdade podera ser estendda a quasquer outras stuações. No entanto, dversos estudos empírcos contestaram a assertva de Heckscher e Ohln. A mas conhecda evdênca em contráro fo o estudo do economsta russo Wassly Leontef, com base na balança comercal norte-amercana até 1947, que ndcava um défct em produtos ndustralzados, embora os Estados Undos fossem o país com maor concentração do fator captal per capta, no período do estudo, em relação aos prncpas parceros comercas. Desta forma, o estudo fcou conhecdo como Paradoxo de Leontef e conduzu dversos pensadores em dreção a novas tentatvas de compreender o que realmente determna os fluxos comercas mundas (FAUSTINO, 1992). Em vrtude desses trabalhos, foram realzadas modfcações no modelo orgnal de Heckscher e Ohln. No entanto, a teora não consegua explcar duas característcas mportantes da economa nternaconal: o comérco entre países com fatores semelhantes e as empresas transnaconas. Nesse sentdo, Lnder (1961), Krugman e Obstfeld (2005) destacaram-se na busca por explcações complementares, ncorporando nos modelos característcas de mercados mperfetos para explcar o comérco ntrandustral, caracterzado por troca de produtos semelhantes, mas não homogêneos, os quas estão baseados em economa de escala e dferencação de produtos. Somam-se a estas duas varáves as barreras de comérco, as dferenças de preferêncas e de tecnologas entre nações. Nessa expectatva, a teora do comérco nternaconal avançou em suas análses, e foram desenvolvdos ndcadores para explcar as modfcações na atuação nternaconal dos países. Balassa (1965) desenvolveu estudos de compettvdade no comérco nternaconal, crando o conceto de vantagem comparatva revelada (VCR), no qual os preços pós-comérco determnam a vantagem comparatva. Este é outro tpo de explcação para dentfcar setores nos quas um país possu vantagens compettvas, determnadas pelos custos relatvos de produção e, por consegunte, pode obter vantagens comparatvas na exportação. Esse método tem como pressuposto o comérco lvre. No entanto, Fgueredo e Santos (2005) destacam que, por mas que haja lmtações na análse do ndcador VCR, este é amplamente utlzado

8 129 pela facldade de cálculo e pela capacdade de acompanhar o desempenho do fluxo comercal externo, o que permte avalar os mpactos de polítcas de estímulo às exportações. Ademas, permte dentfcar o padrão de especalzação nternaconal que segue a pauta de exportação dos países, porém não permte avalar se esses padrões são ótmos ou não. Em outros termos, pode demonstrar as tendêncas da especalzação nternaconal de uma economa, defnndo a compettvdade de determnado produto (FAJNZYLBER, P.; SARTI, F.; LEAL, 1993). Devdo à nadequação das teoras anterores para explcar o comérco nternaconal, pelo fato de consderarem a ausênca de economas de escala, as tecnologas constantes, a mobldade dos fatores e a concorrênca perfeta entre os agentes, a teora da vantagem compettva de Mchael Porter traz um conceto mas condzente com a realdade moderna. A vantagem compettva assenta-se na produtvdade, por meo de economas de escala, dferencação de produto, mudanças tecnológcas. Assm, o comérco nternaconal permte o aumento de produtvdade e elmna a necessdade da produção de todos os bens e servços dentro de um país. A questão mas relevante é como as empresas e países melhoram a qualdade dos fatores, aumentam a produtvdade com que são utlzados e cram novos (PORTER, 1993). Faz-se necessáro ressaltar que a teora de Porter se basea em estudos empírcos em nações ndustralzadas, consste nos países desenvolvdos, os quas necesstam cada vez mas de aprmoramento do produto, e o aspecto qualtatvo, e não quanttatvo, é o mas mportante. O presente trabalho apoa-se nas assertvas da teora de Heckscher e Ohln (vantagem comparatva comérco nterndustral) e Porter (vantagem compettva comérco ntrandustral), que, mesmo com as suas lmtações, é capaz de dentfcar quas são os prncpas fatores produtvos e vantagens comparatvas. 4 METODOLOGIA Nesta seção, são apresentados os três ndcadores utlzados no presente estudo, os quas têm por objetvo dentfcar os produtos do Mercosul com vantagens comparatvas no comérco exteror. O prmero deles consste em analsar vantagem comparatva através do Indcador de Contrbução ao Saldo Comercal (ICSC) que fo desenvolvdo por Lafay (1990). Entretanto, dferentemente dos ndcadores de vantagens comparatvas

9 130 reveladas, esse ndcador leva em consderação as mportações. O ICSC tem a segunte forma: ICSC j 100 ( X M ) / Em que: X representa as exportações do bem pelo país ou bloco; M representa as mportações do bem pelo país ou bloco j em consderação (Mercosul); [( 2 X ( X M ) M ) ( X M ) ] ( X M ) X representa as exportações totas do bloco; e, M representa as mportações totas do bloco. (1) A últma parte da fórmula, (X - M) (X + M)/(X + M), evdenca o saldo teórco do produto, que ocorrera caso a partcpação de cada produto no saldo global fosse gual à sua partcpação relatva no fluxo total de comérco, e a expressão (X M) representa a balança comercal efetva do grupo de produtos. Se ICSCj for postvo, o produto apresenta vantagem comparatva revelada e, por outro lado, se ICSCj for negatvo, o produto não apresenta vantagem comparatva revelada. Segundo Hdalgo e Mata (2004), a Equação 1 demonstra que, se um produto apresenta um saldo efetvo maor do que seu saldo teórco, o produto apresenta um maor ICSC, regstrando a exstênca de vantagem comparatva por parte do produto. Anda, conforme Hdalgo (1998), quando uma regão exporta um grande volume de um determnado produto em relação ao que é exportado pelo país ou bloco desse mesmo produto, ela possu vantagem comparatva na produção desse bem. Além dsso, em um ambente cada vez mas globalzado e ntegrado, o fluxo comercal é caracterzado por um crescente comérco ntrandústra. A expansão do comérco nos processos de ntegração econômca, em geral, acontece através desse tpo de comérco. Assm, o conhecmento desse comérco é mportante na formulação de estratégas de nserção nternaconal para uma economa (HIDALGO; MATA, 2004). O segundo é o Índce de Comérco Intrandústra (CII), o qual vsa caracterzar o comérco do Mercosul. Este índce consste na utlzação da exportação e mportação smultânea de produtos do mesmo setor. Com o avanço e dfusão dos processos tecnológcos entre os países, muda-se a confguração do comérco nternaconal e o peso das vantagens comparatvas (abundânca de recursos). Apresenta-se como destaque o crescmento do comérco nterndustral. Conforme Appleyard et al. (2010),

10 131 dferentemente do comérco nterndustral, o comérco ntrandústra é explcado pelas economas de escala e pela dferencação do produto. O ndcador setoral do comérco ntrandustral (CII) fo desenvolvdo por Grubel e Lloyd (1975) e pode ser apresentado conforme a Equação 2: CII 1 Onde: X representa as exportações do produto ; M representa as mportações do produto. X ( X M M ) (2) Quando o ndcador CII se aproxmar de zero, pode-se conclur que há comérco nterndustral, e, neste caso, o comérco é explcado pelas vantagens comparatvas, ou seja, observa-se a presença de comérco entre produtos de dferentes setores do Mercosul com os países parceros. Esse evento pode ser observado ao constatar ocorrênca de apenas mportação ou apenas exportação do setor (ou produto ). Por outro lado, quando CII for maor que 0,5 (CII>0,5), o comérco é caracterzado como sendo ntrandustral. Assm, o padrão de comérco ntrandustral reflete uma pauta exportadora que, por sua vez, sucede uma estrutura produtva dnamzada em progresso tecnológco e em economas de escala (amplação de mercados). Todava, a confguração nterndustral reflete o ordenamento entre os setores produtvos, baseado no uso da dotação de fatores e sob concorrênca perfeta. Esse arranjo explcatvo das trocas comercas pode ndcar se determnado partcpante do comérco nternaconal alcançou ganhos de compettvdade. Ressalta-se que, em meo à profusão de concetos que foram dados a esse termo, entende-se, neste artgo, dante dos alcances e das lmtações dos índces utlzados, que alcançar compettvdade nternaconal sgnfca atngr os maores níves de vantagem comparatva revelada e o padrão de nserção ntrandustral. O tercero ndcador é o índce de Concentração Setoral das Exportações (ICS), também conhecdo como coefcente Gn-Hrchman, o qual quantfca a concentração das exportações de cada setor exportador realzados pelo país ou bloco j (Mercosul). O ICS é representado através da Equação 3: ICS j X X j j 2 (3)

11 132 Em que: Xj representa as exportações do setor pelo país ou bloco j (Mercosul); e, Xj representa as exportações totas do país ou bloco j (Mercosul). O ICS vara entre 0 e 1, e, quanto mas próxmo a 1, mas concentradas serão as exportações em poucos setores e, por outro lado, quanto mas próxmo de 0, mas dversfcada será a composção da pauta de exportações (PIÑERES; FERRANTINO, 1997). Para alcançar o objetvo de explanar o padrão comercal do Mercosul, no período , e dentfcar os setores produtvos do bloco que apresentam maor especalzação e compettvdade, serão utlzados ndcadores baseados nos fluxos comercas. Desta forma, a ndcação de vantagem compettva se dá a partr do resultado ndcado pelo índce ICSC (vantagem ou desvantagem comparatva), o modo como sso ocorre é sugerdo pelo índce ICS (comérco ntrandustral ou nterndustral) e a representação nas exportações é assnalada pelo ICS (concentradas ou desconcentradas). O banco de dados para o cálculo dos ndcadores propostos fo obtdo junto à Secretara do Comérco Exteror (SECEX) do Mnstéro do Desenvolvmento, Indústra e Comérco do Brasl (MDIC), acessível através do Sstema de Análse de Informações do Comérco Exteror (AlcewebMercosul), cujo marco ncal representa o período mas longo dsponível até o presente estado de arte. Anda, os dados relatvos às mportações e às exportações desagregadas por setores seguem o padrão da lteratura empírca da área, conforme apresentados por Maa (2005) e Festel (2008), e representam o valor total exportado/mportado pelos prncpas membros do bloco (Argentna, Brasl, Paragua e Urugua) 5. Os capítulos referem-se aos setores produtvos e, a partr de cada capítulo correspondente ao agrupamento de produtos, obtêm-se os valores das mportações e das exportações 6. 5 Apenas os dados dos prncpas membros do bloco estão dsponíves de 2007 a 2014 na base de dados Alceweb Mercosul. 6 Para classfcar as mercadoras, em 1996, o Brasl passou a utlzar a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), a qual é utlzada pelos outros ntegrantes do bloco, baseado no Sstema Harmonzado de Desgnação e Codfcação de Mercadoras (Capítulos SH) (BRASIL, 2016).

12 133 5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 5.1 Indcador de Contrbução ao Saldo Comercal ICSC A Tabela 3 demonstra a evolução do Indcador de Contrbução ao Saldo Comercal do Mercosul de 2007 a Dos quatorze setores analsados, em apenas um o bloco apresentou vantagens comparatvas (ICSC>0) em todos os anos da sére hstórca, o setor de almentos/fumo/bebdas. Ou seja, esse setor apresenta especalzação permanente no que se refere à compettvdade e nserção do Mercosul no mercado nternaconal. Todava, os demas setores que apresentam vantagem comparatva, em alguns períodos da sére hstórca, são, com tendênca crescente, metas comuns, mneras, papel, mn. n.-met/met. precosos, plástco/borracha, madera (2013 a 2014). Tabela 3 - Indcador de Contrbução ao Saldo Comercal para o Mercosul Grupo de Produtos\Ano Almentos/fumo/bebdas 2,47 5,29 5,35 5,75 6,09 7,14 8,90 9,32 Mneras -3,41-1,91-2,04-0,30-0,40-0,43 0,09 0,12 Químcos -3,15-2,19-2,85-1,72-1,65-1,58-0,93-0,90 Plástco/borracha -1,08-0,52-0,86-0,50-0,46-0,36-0,09-0,04 Calçados/couro -0,39-0,13-0,23-0,10-0,08-0,06 0,02 0,05 Madera -0,24-0,07-0,12-0,05-0,04-0,02 0,01 0,02 Papel -0,46-0,18-0,36-0,16-0,13-0,08 0,04 0,07 Têxtl -0,49-0,21-0,39-0,20-0,20-0,15-0,01 0,01 Mn. N.-met/met. Precosos -0,34-0,13-0,28-0,13-0,11-0,08 0,04 0,06 Metas comuns -1,56-0,60-1,07-0,59-0,45-0,33 0,05 0,15 Máqunas/equpamentos -6,73-4,59-6,15-4,81-4,30-4,03-3,15-2,82 Materal transporte -2,29-1,15-2,10-1,35-1,30-1,00-0,11-0,12 Ótca/nstrumentos -0,45-0,22-0,38-0,19-0,15-0,13-0,02 0,00 Outros -0,21-0,09-0,18-0,09-0,08-0,06 0,00 0,02 Fonte: Elaboração própra a partr dos dados (BRASIL, 2016). Anda conforme a Tabela 3, o setor com maor vantagem comparatva do bloco, nos anos de 2013 e 2014, é o de almentos/fumo/bebdas, com méda de 9,11. Também, o resultado crescente ao longo da sére hstórca sugere que o Mercosul tem se especalzado nesses produtos. Esse resultado va ao encontro dos resultados alcançados por Festel; Hdalgo e Zuchetto (2011), os quas argumentam que o Brasl é ntensvo em terra e por sso apresenta vantagem comparatva nas exportações de recursos naturas, uma vez que

13 134 as exportações brasleras representaram, no período analsado, em méda 90,6% do total exportado pelo Mercosul. Verfca-se que a segunda maor vantagem comparatva do Mercosul, no período de , é composta pelo grupo de produtos denomnado mneras, com méda de 0,11, cujos prncpas países produtores são Brasl (em méda 85,4%) e Argentna (em méda 13,4%) (BRASIL, 2016). Além dsso, o mnéro de ferro é o prncpal produto na geração de dvsas do total de mnéros exportados pelo Brasl, aproxmadamente 80,1%, sendo que a Chna é o prncpal destno, com mas de 45,0% das exportações totas de mnéro de ferro braslero (LOPES; DA SILVA; CORONEL, 2014). Destaca-se que, segundo o Insttuto Braslero de Mneração (INSTITUTO BRASILEIRO DE MINERAÇÃO, 2013), é esperado que até 2020 a Chna precse mportar do Mercosul pelo menos 400 mlhões de toneladas/ano. Anda, a vantagem comparatva na produção de mnéro pode ser justfcada pela vasta extensão terrtoral do Brasl, km², bem como por sua formação geológca. Porém, não basta ter recursos naturas para produzr seus dervados. Para que a extração seja possível, o país conta com a colaboração de dversas empresas, cujas prncpas produtoras, em 2012, foram Vale (76,5%), CSN (6,4%) e Samarco (5,1%) (IBRAM, 2013). A Indústra Mneral Braslera regstra, ao longo do período, crescmento devdo a fatores como as profundas mudanças socoeconômcas e de nfraestrutura que o país tem vvencado embora a atvdade mneral tenha reduzdo em suas expectatvas em razão da crse nternaconal. Esse crescmento é mpulsonado pelo processo de urbanzação em países emergentes com expressvas áreas terrtoras, alta densdade demográfca e alto PIB (Produto Interno Bruto), como os BRICs (Brasl, Rússa, Índa e Chna), os quas, concdentemente, são de grande mportânca para a mneração mundal (IBRAM, 2013). A tercera maor vantagem comparatva, nos anos do Mercosul, é no grupo de produtos de metas comuns, com méda de 0,10, os quas são frequentemente utlzados na construção cvl. O ICSC, de 2013 para 2014, apresentou uma trajetóra ascendente, o que ndca que o setor vem agregando vantagem comparatva. De acordo com Brasl (2015c), desde 2009 há uma tendênca de aumento das mportações dos seus prncpas destnos, Chna, Estados Undos e Alemanha, respectvamente. Além dsso, os valores negatvos do ICSC, entre 2007 e 2010, conforme Thorstensen (2011), podem estar assocados às acusações de

14 135 dversos países à Organzação Mundal do Comérco OMC, de que alguns países do Mercosul pratcam dumpng. Essas acusações foram atenddas pela OMC na forma de restrções às exportações. Dante destas análses, é possível compreender, sob a ótca das vantagens comparatvas, que o Mercosul possu poucos setores que apresentam vantagens comparatvas, ou seja, tem pauta produtva com pouca dversfcação. Isso pode ndcar que o bloco é vulnerável às osclações de varáves externas (mudança de preços nternaconas, crses etc.) e nternas (estagens etc.). 5.2 Índce de comérco ntrandústra - CII Na Tabela 4, apresentam-se os resultados do CII, o qual representa o padrão comercal dentro de um mesmo setor. Dos 14 setores analsados, 8 ndcaram haver comérco ntrandústra ao longo de todo o período analsado, a saber: mneras (méda 0,91); metas comuns (méda 0,90); materal transporte (méda 0,88); outros (méda 0,74); plástco e borracha (méda 0,68); têxtl (méda 0,67); papel (méda 0,65); e, mn. n.-met/met. precosos (méda 0,61). Tabela 4 - Índce de comérco ntrandústra ndvdual para o Mercosul Grupo de Produtos\Ano Almentos/fumo/bebdas 0,19 0,21 0,20 0,20 0,21 0,21 0,21 0,22 Mneras 0,93 1,00 0,83 0,80 0,85 0,91 0,98 0,95 Químcos 0,59 0,53 0,61 0,59 0,57 0,55 0,50 0,52 Plástco/borracha 0,80 0,70 0,77 0,67 0,65 0,65 0,58 0,60 Calçados/couro 0,34 0,45 0,54 0,52 0,63 0,64 0,62 0,57 Madera 0,16 0,21 0,23 0,24 0,29 0,28 0,25 0,22 Papel 0,66 0,67 0,64 0,64 0,69 0,67 0,63 0,62 Têxtl 0,84 0,73 0,69 0,64 0,65 0,67 0,54 0,56 Mn. N.-met/met. precosos 0,59 0,69 0,57 0,59 0,61 0,61 0,64 0,63 Metas comuns 0,75 0,81 0,84 0,99 0,93 0,96 0,98 0,98 Máqunas/equpamentos 0,57 0,51 0,47 0,42 0,41 0,41 0,37 0,38 Materal transporte 0,86 0,98 0,93 0,87 0,83 0,85 0,92 0,82 Ótca/nstrumentos 0,28 0,25 0,25 0,23 0,24 0,23 0,21 0,22 Outros 0,99 0,86 0,83 0,67 0,62 0,69 0,61 0,62 Fonte: Elaboração própra a partr dos dados (BRASIL, 2016). Porém, três setores ndcaram comérco ntrandústra em alguns períodos da sére hstórca, a saber: químcos (méda 0,56), apenas em 2013, ndca comérco nterndustral; setor de calçados/couro (méda 0,54), a partr de 2008, ndca comérco ntrandustral; o setor de máqunas/equpamentos (méda 0,44) ndca transção de comérco ntrandústra para comérco nterndústra a partr de 2008.

15 136 Já para a análse dos setores agregados no CII, os resultados ndcaram comérco ntrandústra para o Mercosul, varando em torno de 58,0% entre 2007 e Ou seja, em méda, o Mercosul apresenta especalzação nos setores com economa de escala como o de mneras; metas comuns; materal transporte; outros; plástco e borracha; têxtl; papel; mn. n.-met/met. precosos; químcos; calçados/couro; e, máqunas/equpamentos, conforme a Tabela 5. Tabela 5 - Índce de comérco ntrandústra - CII agregado para o Mercosul Ano CII Ano CII , , , , , , , ,57 Fonte: Elaboração própra a partr dos dados (BRASIL, 2016). Entre os setores com maor sgnfcânca nas exportações brasleras, observase que os de mneras, metas comuns e materal de transporte apresentam alto índce de comérco ntrandústra, na maor parte do tempo, ndcando vrtuosa nserção externa, pos se trata de um setor baseado em expressvas escalas de produção, evdencando fluxos comercas de bens do mesmo setor entre o Mercosul e o resto do mundo. Em contrapartda, os setores de almentos/fumo/bebdas do país apresentam o comérco do tpo tradconal baseado nas vantagens comparatvas, neste caso, apenas exportam produtos desse setor, e, quando mportam, os valores são ínfmos se comparados aos valores das exportações. 5.3 Índce de concentração setoral das exportações - ICS A composção da estrutura produtva do Mercosul passou por alterações a partr da segunda metade dos anos 80 e anos 90 (do século XX), as quas foram nfluencadas pelo modelo econômco voltado à substtução de mportações, com ntuto de promover a ndustralzação na regão (THOMAS, 1999). Adconam-se a sso as mudanças relaconadas à abertura comercal que se ntensfcou na prmera metade dos anos 90. Anda, segundo Dnz (2002), o aumento da compettvdade nternaconal mpôs pressão sobre a estrutura produtva, por um lado, pela presença dos produtos mportados no mercado nterno e, por outro lado, pela necessdade da produção de produtos compettvos nternaconalmente.

16 137 Dante desse novo quadro, torna-se pertnente verfcar o grau de concentração das exportações do bloco. A Tabela 6 apresenta o grau de concentração das exportações - ICS do Mercosul. Tabela 6 - Índce de concentração setoral das exportações para o Mercosul Ano ICS Ano ICS , , , , , , , ,49 Fonte: Elaboração própra a partr dos dados (BRASIL, 2016). Como pode ser observado, não é possível afrmar que o bloco apresenta uma pauta de exportações concentrada em poucos setores, sendo que a méda do ndcador (ICS=0,47), no período analsado, é moderada, osclando entre 0,43 e 0,49. Esse resultado não é reflexo das vantagens comparatvas do bloco, de acordo com os resultados alcançados pelo ICSC, uma vez que 7,1% dos setores apresentaram vantagem comparatva ao longo da sére hstórca, bem como o CII ndca que 71,4% dos setores apresentam comérco ntrandustral, ou seja, uma estrutura produtva dnamzada em progresso tecnológco e em economas de escala (amplação de mercados), em mas da metade do período analsado. Desta forma, o aumento nos níves de vantagem comparatva revelada e o padrão de nserção ntrandustral ndcam aumento na compettvdade nternaconal do bloco, bem como contrbuem na dversfcação da pauta exportadora. 6 CONCLUSÕES Este estudo permtu elucdar o padrão do comérco exteror dos dversos setores do Mercosul. Além dsso, a observação conjunta das evdêncas empírcas apresentadas permte destacar as peculardades setoras da compettvdade do bloco no comérco exteror, mostrando que, em 2014, exstem nove grupos compettvos no mercado nternaconal: almentos/fumo/bebdas; mneras; calçados/couro; madera; papel; têxtl; mneras não metálcos e metas precosos; metas comuns e outros (contempla armas, munções, móves, lumnação, brnquedos, produtos de esporte e objetos de arte). Todava, apresenta especalzação permanente e nserção do Mercosul no mercado nternaconal apenas no setor de almentos/fumo/bebdas, embora haja expectatvas de aumentar a produção e

17 138 exportação no setor de mneras, cuja vantagem comparatva é a segunda maor do Mercosul e se encontra em uma tendênca de crescmento. Esses ndcadores demonstram um padrão de exportação baseado prortaramente em produtos ntensvos em recursos naturas e produtos da ndústra de transformação tradconal, os quas são pouco capazes de gerar vantagens comparatvas dnâmcas, ou seja, baseados em novações tecnológcas, como são encontradas nos padrões nternaconas de comérco dos países desenvolvdos. Consderando a mportânca do comérco ntrandústra, os prncpas setores que apresentaram esse tpo de comérco ao longo do período analsado foram mneras; metas comuns; materal transporte; outros; plástco e borracha; têxtl; papel; e, mn. n.-met/met. precosos. Em relação aos parceros comercas, em 2014, a Chna apresentou-se como prncpal mportador de produtos do Mercosul. Em relação ao padrão setoral das exportações, de 2007 para 2014, observa-se que não houve mudanças, ou seja, a nserção setoral externa restrngu-se à especalzação baseada prncpalmente na dotação de recursos naturas ou báscos. Portanto, os resultados sugerem que as polítcas voltadas ao setor exportador devem realzar uma aprecação clínca na relação do Mercosul com seus tradconas parceros comercas, além de buscar novos parceros comercas e amplar o mx das exportações, mantendo as conqustas obtdas. Uma das lmtações do presente trabalho deve-se aos índces utlzados serem estátcos, ou seja, permtrem análses em períodos de tempos específcos, não compreendendo dversas alterações em fatores econômcos como barreras comercas, tratados de lvre comérco e varações no consumo nterno. Por sso, como sugestão, faz-se pertnente a realzação de estudos futuros para dentfcar a possível exstênca de um processo de desndustralzação no Mercosul, bem como trabalhos com a utlzação de Modelos de Equlíbro Geral Dnâmcos, os quas possam mensurar os mpactos de polítcas econômcas no bloco. REFERÊNCIAS APPLEYARD, D. R. et al. Economa Internaconal-6. [s.l.] AMGH Edtora, ASSOCIAÇÃO LATINO AMERICANA DE INTEGRAÇÃO, A. Prncpas parceros comercaas. Dsponível em: < am?cd=63240>.

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