Endogeneidade das Elasticidades-Renda nos Modelos de Crescimento com Restrição Externa: uma Resenha 1

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1 Endogenedade das Elastcdades-Renda nos Modelos de Crescmento com Restrção Externa: uma Resenha Fabríco Mísso Resumo O objetvo do artgo é fazer uma revsão dos fundamentos e dos desenvolvmentos recentes sobre a hpótese de endogenedade das elastcdades-renda do comérco nternaconal dentro da abordagem dos modelos de crescmento com restrção do balanço de pagamentos. Enfatzam-se os trabalhos que admtem essa endogenedade em relação ao nível da taxa real de câmbo e que se complementam ao utlzarem estruturas formas semelhantes. Os prncpas resultados mostram a mportânca das elastcdades setoras, do efeto composção e do câmbo real como nstrumento estratégco para o desenvolvmento econômco. Palavras-chave: Crescmento, Restrção externa e câmbo real Abstract The am of ths paper s to revew the fundamentals and recent developments about of balance of payments constraned growth models. More specfcally the emphass s n the works that admt the hypothess that the ncome elastcty of the demand for exports and mports s endogenous to the level of the real exchange and that are complementary to the formal structures. The man results show the mportance of the sectoral elastctes and the composton effect and emphasze the real exchange rate as a strategc tool for economc development. Keywords: Growth, external constraned growth and real exchange rate. JEL Classfcaton: O; O33; O4 O autor agradece os comentáros recebdos do parecersta anônmo desta revsta. Evdentemente, erros e omssões remanescentes são de responsabldade do autor. Professor do Programa de Pós Graduação em Desenvolvmento Regonal e Sstemas Produtvos (PPGDRS/UEMS). BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 35

2 . Introdução A ênfase de Kaldor na evolução das exportações como o prncpal componente da demanda fnal levou autores como Thrwall (979), McCombe e Thrwall (994), entre outros, a formalzar suas deas com base no multplcador do comérco nternaconal de Harrod, cuja demonstração conduz à conclusão de que a taxa de crescmento da economa é determnada pela taxa de crescmento das exportações e pela elastcdade-renda da demanda por mportações (modelos de crescmento com restrção do balanço de pagamentos). O benchmark dessa tradção é, portanto, o modelo de Thrlwall (979) 3, segundo o qual o crescmento econômco de longo prazo pode ser explcado pelas condções de demanda que determna uma restrção externa ao crescmento, ou seja, nenhum país pode crescer no longo prazo a uma taxa superor àquela que equlbra o seu balanço de pagamentos e por questões estruturas, que se refletem nas elastcdades-renda da demanda por mportações e exportações, responsáves pela defnção desta taxa de crescmento. Essas questões estruturas estão assocadas, em grande parte, ao progresso tecnológco e à forma de nserção externa dos países em desenvolvmento, como nas nterpretações de Presbsch (949) e Fajnzylber (983, 000), entre outros. Formalmente, o referdo modelo pode ser descrto pelas seguntes Equações: P. X P. M E () d f. M X f. E). Pd. ( P Y () P E. P Z (3) d f. em que P d é o preço doméstco; X são as exportações; P f é o preço externo; E é a taxa de câmbo nomnal; M são as mportações; Y é a renda nterna; é a elastcdade preço das mportações ( 0 ); é a elastcdade-preço cruzada ( 0 ); é a elastcdade-renda das mportações ( 0 ); é a elastcdade- preço das exportações ( 0 ); é a elastcdadepreço cruzada ( 0 ); é a elastcdade-renda das exportações ( 0 ); e Z é a renda externa 4. A Equação () representa a condção de equlíbro do Balanço Comercal, enquanto a () e (3) representam as funções demanda por mportações e exportações, respectvamente. Reescrevendo as equações em termos dnâmcos e fazendo algumas manpulações algébrcas, é possível resolver esse sstema para a taxa de crescmento da renda doméstca compatível com o equlíbro no Balanço de Pagamentos (BOP), y ; y [( )( p p e).( z)] (4) dt f Convém ressaltar que o modelo export led é mas amplo dos que os modelos de crescmento com restrção externa, entenddo esses como um desdobramento partcular do prmero.ademas, embora se estabeleça algumas conexões entre aspectos dessas váras contrbuções, onde se enfatza possíves relações de complementardade, há de se destacar também a exstênca de aspectos que estabelecem relações de conflto entre concepções específcas, formas de modelagem matemátca ou estratégas de estmação empírca (ver Anexo ). Por exemplo, a hpótese de endogenedade das elastcdades renda pode susctar a necessdade de reformulação dos testes econométrcos, uma vez que tal hpótese pode ntroduzr o problema do vés de endogenedade nas estmatvas. 3 Segundo Cmol, Porcle e Rovra (00, p. 390), The BOP-constraned growth model can be used to capture key economc nsghts of both the Keynesan and strucuturalst tradtons n economc theory. 4 As varáves, quando escrtas em letras mnúsculas, smbolzam taxa de crescmento, salvo quando contraramente especfcado. BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 36

3 Consderando a hpótese de que os preços relatvos meddos em termos de moeda comum permanecem nalterados no longo prazo ( p p e ), então é possível smplfcar a Equação (4), obtendo a denomnada Le de Thrlwall: y. z / x (5) ou seja, a taxa de crescmento compatível com equlíbro no BOP é gual à razão entre a taxa de crescmento das exportações e a elastcdade-renda da demanda por mportações. Exste uma sére de desdobramentos teórcos e empírcos que exploram dferentes pontos dentro dessa abordagem. Entre as contrbuções teórcas, pode-se destacar Ellot e Rhodd (999), que ncorporam o endvdamento externo e seu servço ao modelo elaborado em Thrlwall e Hussan (98), enquanto Moreno-Brd (003) ncorpora o servço de juros da dívda externa 5. Emprcamente, essa abordagem tem sdo valdada por uma varedade de evdêncas para dversos países (Thrlwall e Hussan, 98; Lopez e Cruz, 000; Bértola, Hgach e Porcle, 00; Jayme Jr., 003 e 007; Holland, Vera e Canuto, 004; Carvalho e Lma, 009; Cmol, Porcle e Rovra, 00; entre outros). Não obstante, um dos prncpas desdobramentos dessa abordagem é a le multssetoral de Thrwall desenvolvda por Araújo e Lma (007). Os autores dervam uma taxa de crescmento com equlíbro no BOP análoga à le de Thrlwall de uma estrutura macrodnâmca multssetoral pasnettana. O resultado mostra que a taxa de crescmento da renda per capta de um país é dretamente proporconal à taxa de crescmento de suas exportações, com tal proporconaldade exstente nversamente (dretamente) relaconada à elastcdade setoral da demanda por mportações (exportações). Essas elastcdades são ponderadas pelos coefcentes que medem a partcpação de cada setor no total das mportações e exportações, respectvamente. como 6 A versão multssetoral da taxa de crescmento com equlíbro no BOP pode ser escrta n a d nˆ n n U anˆ y (6) n n a nˆ an ˆ an a U em que y y U / yu é a taxa de crescmento da renda do país U; an ˆ representa o coefcente de demanda externa per capta da commodty fnal, com,,..., n. ; aˆ é o coefcente n de demanda por mportações de commodtes per capta produzdo no país A. O coefcente de produção dos bens de consumo é dado por a n, que representa a quantdade de trabalho empregada em cada setor. O setor das famílas no país A é defndo por nˆ, e o tamanho da população em cada país relacona-se com o outro país através do coefcente de f 5 Nesses modelos, o que muda é a defnção formal de restrção externa, permtndo chegar a resultados dferentes a partr de sofstcações analítcas. 6 Assume-se uma versão do modelo (pasnettano) sem bens de captal para empreender a análse do crescmento com restrção no BOP em uma economa multssetoral no qual a demanda vara ao longo do tempo a uma taxa partcular em cada um dos setores dos dos países: Defna-se A, o país avançado e, U, o país menos desenvolvdo. Assume-se, também, que ambos os países produzem n- bens de consumo: um em cada setor vertcalmente ntegrado, mas com dferentes padrões de produção e consumo. BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 37

4 proporconaldade. (mportações). ( ) é a elastcdade- renda da demanda por exportações A Equação (6) mostra que a taxa de crescmento da renda per capta no país U é dretamente proporconal à taxa de crescmento de suas exportações (segundo termo do lado dreto da equação) e que o país va se benefcar mas do crescmento da demanda externa e, assm, expermentar altas de crescmento que são consstentes com o equlíbro do BOP, quanto menor (maor) for a elastcdade-renda setoral da demanda por mportações (exportações). Ressalta-se que as elastcdades-rendas setoras são ponderadas pelos coefcentes que medem a partcpação de cada setor no total do volume exportado e mportado. Assm, mesmo se elas permanecem constantes, a mudança na taxa de crescmento total pode ser ocasonada por mudanças estruturas orgnadas da evolução dos gostos ou das preferêncas de acordo com a le de Engel s. Logo, a prncpal mplcação do modelo multssetoral é que mudanças na composção da demanda, que não se refletem em mudanças nas elastcdades, mas advêm de mudanças na partcpação de cada setor na exportação ou mportação agregada, também mportam para o crescmento econômco 7. Em resumo, o crescmento nos modelos com equlíbro no Balanço de Pagamentos (BPCG) depende das elastcdades-renda do comérco e da composção setoral da economa 8. Desenvolvmentos recentes têm avançado nessas duas questões. Por um lado, uma sére de trabalhos tem explorado a questão da endogenedade das elastcdades-renda e, por outro, o efeto composção, ou seja, a dea de que a composção setoral da economa mporta e que mudanças em dreção a setores com maor elastcdade-renda da demanda por exportações são favoráves ao crescmento. Em comum, esses trabalhos têm apontado para a mportânca do nível da taxa real de câmbo como nstrumento capaz de nduzr a mudança estrutural e promover alterações pró-crescmento. Nesse contexto, o objetvo desse artgo é fazer uma revsão dos fundamentos e dos desenvolvmentos recentes desta lteratura que ncorporam a hpótese de endogenedade das elastcdades-renda da demanda por mportações e exportações e do efeto composção. Mas especfcamente, serão retomados os trabalhos que propuseram esses desdobramentos, enfatzando-se as justfcatvas teórcas e a forma analítca em que eles são apresentados na lteratura. Para tanto, os argumentos teórcos são apresentados juntamente com uma síntese da estrutura analítca formal, o que faclta o entendmento e permte mostrar como essa análse é capaz de dalogar com outras abordagens. Em geral, essa lteratura ncorpora esses argumentos propondo alterações nas Equações (5) e (6) 9. 7 Gouvêa e Lma (00) estmam a Le de Thrlwall Multssetoral para oto países no período de , demonstrando que ela não é rejetada para nenhum dos países. Em outros termos, a composção setoral das exportações e mportações é mportante para o crescmento. Para o caso braslero ver Queroz et al. (0) e Soares e Texera (0). 8 Observe que, de acordo com os modelos BPCG, dferenças nas elastcdades entre os países têm como consequênca dstntos graus de restrção externa ao crescmento econômco. A questão fundamental torna-se, portanto, entender os determnantes dessas elastcdades. Conforme Resende e Torres (008), a lteratura que segue o modelo benchmark de Thrlwall (979) não tem uma explcação consstente para o fato da demanda (o grau de atração) dos bens produzdos nos países em desenvolvmento - que já completaram seu processo de ndustralzação - ser menor do que aqueles produzdos nos países desenvolvdos. Assm, em partes, a hpótese de endogenedade das elastcdades renda do comérco exteror surge como resultado dessa problemátca. 9 Não é objetvo esgotar toda a lteratura exstente sobre o tema, sendo que a ênfase reca sobre os desenvolvmentos que se complementam teórca e formalmente. Como o tema é pauta de dscussão, BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 38

5 Antes de prossegur, cabe ressaltar que no plano empírco, a le de Thrlwall tem sdo submetda a dversos testes que tentam captar dferentes aspectos com vstas a uma avalação do seu poder explcatvo. Esses testes podem ser dvddos em dos momentos : no prmero, a dscussão entrou-se na dentfcação de formas de realzação do teste empírco e, no segundo, na técnca econométrca mas adequada (nclusão de dummes, quebra de séres, suavzação de séres, escolha das varáves relevantes, entendmento da dnâmca de ajustamento de longo e curto prazo, etc.) (Ver anexo ). Em geral, as evdêncas ndcam que essa abordagem tem sdo valdada por uma varedade de evdêncas para dversos países. Não obstante, são ncpentes (na verdade, em grande parte anda nexstentes) os trabalhos que buscam testar emprcamente a hpótese de endogenedade das elastcdades e do efeto composção (até porque essas análses são recentes). Assm, para os propóstos desse trabalho (e por uma questão de lmtação da própra lteratura), a ênfase reca nos desdobramentos teórcos correntes dentro dessa abordagem. Para cumprr com o objetvo, este trabalho encontra-se dvddo em cnco seções, além desta ntrodução e das consderações fnas. Na seção, recuperam-se aqueles trabalhos precursores em propor a hpótese de endogenedade das elastcdades; na seção segunte, destacam-se os que enfatzam o efeto composção e o papel da taxa real de câmbo. Na seção 4, apresentam-se os trabalhos que destacam os efetos do câmbo real sobre a heterogenedade produtva e o progresso tecnológco e, portanto, a consequente endogenedade das elastcdades; na seção segunte, apresentam-se duas abordagens que ntegram a referda hpótese nos modelos norte-sul; e, por fm, é apresentado o trabalho que estende a le multssetoral de Thrlwall.. A Endogenedade das Elastcdades: Precursores Um dos trabalhos poneros a propor a hpótese de endogenedade das elastcdades-renda do comérco exteror no modelo benchmark de Thrwall fo Palley (00). Segundo o autor, a falha de ncorporar o lado da oferta da economa na estrutura dos BPCG orgna uma ncoerênca nterna dado que, no longo prazo, o crescmento não é lmtado somente pela exgênca de equlíbro em conta corrente, mas também a taxa de crescmento do produto real tem de ser gual à taxa de crescmento da capacdade produtva. Segundo o autor, esta nconsstênca pode ser resolvda ao fazer a elastcdade-renda da demanda por mportações ser uma função negatva do excesso de capacdade. A justfcatva para tal procedmento é o fato de as mportações estarem relaconadas aos gargalos da economa. À medda que o excesso de capacdade e o desemprego dmnuem, esses gargalos se tornam mas relevantes e a partcpação das mportações no ncremento da renda aumenta. Formalmente, a equação que descreve a taxa de crescmento da demanda por mportações é dada por; m ( u) y (7) em que u é a razão entre o produto corrente e o nível normal da capacdade do produto. Com essa hpótese, o autor mostra que a taxa de crescmento do produto real será determnada pela exgênca de que o crescmento da demanda tem de ser gual à taxa de mutos trabalhos recentes têm abordado a questão da endogenedade das elastcdades renda sob dferentes aspectos. Evdentemente, uma revsão detalhada de todos esses aspectos foge ao escopo deste trabalho. BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 39

6 crescmento da capacdade produtva. A restrção do BOP va, então, determnar o nível de excesso de capacdade, dada a taxa de crescmento do produto real 0. Por outro lado, McCombe e Roberts (00) ncorporam a mudança estrutural à le de Thrwall por meo da ntrodução de hsterese nos parâmetros que determnam a taxa de longo prazo da economa. Nesse caso, a elastcdade-renda da demanda é especfcada como função não lnear das taxas de crescmento passada. Formalmente, / t ( yt ) yt 0 (8), em que, e são constantes e y t é o produto defasado. A justfcatva advém do entendmento de que elevadas taxas de crescmento passadas provavelmente têm um mpacto negatvo sobre a elastcdade-renda da demanda por exportações, uma vez que, para que um país seja bem suceddo no mercado nternaconal, ele tem que acompanhar, ao longo do tempo, o movmento da demanda nternaconal em uma herarqua de bens (le de Engel). Porém o sucesso desse processo necessta de uma capacdade de adaptação contínua da estrutura produtva, o que podera ser nvablzado por taxas de crescmento prévas elevadas, uma vez que estas tendem a nduzr o lock-n dessa estrutura que, consequentemente, se tornara defasada com o passar do tempo. Por outro lado, taxas de crescmento extremamente baxas devem ter um mpacto postvo sobre a elastcdade na medda em que um desempenho econômco não satsfatóro pode gerar pressões por reformas estruturas. Tas pressões podem surgr em dos níves: ) no nível polítco, em decorrênca da nsatsfação do eletorado com as baxas taxas de crescmento e, consequentemente, dos elevados níves de desemprego e baxos ganhos de saláro real que tendem a acompanhá-las; ) no própro nível da produção, quando os detentores do captal tornam-se nsatsfetos com as baxas taxas de retorno de seus nvestmentos. 3. Efeto Composção e Taxa Real de Câmbo nos Modelos BPCG Um dos trabalhos poneros que destaca o papel do nível da taxa real de câmbo dentro da lteratura dos modelos de BPCG é o de Barbosa-Flho (006). O autor analsa o funconamento da restrção externa sobre as economas em desenvolvmento, com ênfase especal para a lgação entre as metas de nflação, a dnâmca da taxa real de câmbo e o crescmento no curto e no longo prazo. A prncpal conclusão é que a taxa de câmbo real pode ser um nstrumento mportante para promover o crescmento e desenvolvmento através de mudanças temporáras, mas, sufcentemente longas no preço relatvo entre bens comercalzáves e não comercalzáves. O autor destaca que, nos modelos a la Thrwall (979), as elastcdades dos fluxos de comérco são constante durante o período em análse, tal que a renda e a taxa real de câmbo do país de orgem se ajustam às condções nternaconas. Esta hpótese não é muto forte para uma análse de curto prazo, mas é problemátca para consderações de longo prazo. A razão é smples e ntutva, pos, quanto mas longo o período sob análse, maor a probabldade de que a estrutura de comérco do país doméstco se altere, especalmente se a operação da restrção externa ocorrer através de crses cambas e grandes flutuações de renda. Ademas, o autor ressalta que há um ponto mportante gnorado pelos modelos BPCG, qual seja, o nível da 0 Orero (06) mostra que a condção proposta por Palley (996) não é sufcente para elmnar o problema de sobredetermnação na estrutura dos modelos BPCG, já que falha em dstngur taxa desejada de taxa natural de crescmento. A condção sufcente, segundo o autor, é ntroduzr o nível da taxa real de câmbo nessa estrutura. BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 40

7 taxa real de câmbo pode ser um determnante mportante do preço e das elastcdades-renda dos fluxos comercas. Em outras palavras, mesmo se as varações na taxa real de câmbo forem zero, no longo prazo, o seu nível pode ser mportante porque afeta o preço relatvo entre a produção naconal de bens comercalzáves e não comercalzáves e, desta forma, pode afetar a estrutura e a taxa de crescmento da economa. Isso mplca que é razoável assumr que o nível da taxa real de câmbo provavelmente altera as elastcdades das exportações e das mportações. Ou seja, por exemplo, através da correta gestão da taxa de câmbo, é possível alvar a restrção do BOP, aumentando (dmnundo) a elastcdade-renda das exportações (mportações) doméstcas. Em síntese, anda que não explctamente, o autor ntroduz a noção de endogenedade das elastcdades em relação ao nível da taxa real de câmbo. Ferrar, Fretas e Barbosa-Flho (03) propõem um modelo de restrção externa com elastcdades endógenas ao nível da taxa real de câmbo. Nesse caso, as elastcdades se modfcam no decorrer do tempo devdo ao efeto composção. O argumento é de que a manutenção da taxa de câmbo em um nível estável e compettvo altera as elastcdades no longo prazo num sentdo que melhore a posção de comérco de um país em relação ao resto do mundo. A hpótese fundamental do modelo é que a relação expressa pela Equação (5) se altera no longo prazo, pos as elastcdades mudam em função do efeto composção. Os efetos do câmbo real sobre a demanda agregada no curto prazo perduram no longo prazo a favor do desenvolvmento econômco quando seu nível é mantdo num patamar estável e compettvo por tempo sufcente para endogenezar, nas elastcdades-renda, os efetos benéfcos do aumento das exportações, o que mplca uma mudança na estrutura produtva a favor dos bens tradables. Formalmente, os autores admtem que a elastcdade-renda das mportações é determnada da segunte forma: k (9) A pauta de mportações de um país é composta por k bens, sendo que cada bem possu uma elastcdade-renda específca, cuja contrbução na determnação de depende de sua partcpação em tal pauta,. Uma mudança no nível da taxa real de câmbo e a manutenção de sua establdade no longo prazo provocam uma alteração de por dos canas: a quantdade k de bens que compõem a pauta de mportações e o peso relatvo de cada bem,. Por exemplo, a manutenção do nível da taxa de câmbo real deprecado e compettvo dmnu a varedade de bens mportados e concentra a pauta naqueles bens essencas ao funconamento da economa. Todava, o avanço no processo de desenvolvmento que essa polítca cambal proporcona mplca a redução gradatva da necessdade de tas bens, Deve notar-se que, embora a taxa de câmbo real possa, de fato, ser estaconára no longo prazo (como defenddo pelo manstream), o curto prazo pode ser longo o sufcente para promover mudanças estruturas. Em outras palavras, a gestão temporára das taxas de câmbo para promover o desenvolvmento do setor transaconável pode ser sufcente para alterar a restrção do BOP permanentemente de forma favorável ou desfavorável. O efeto composção refere-se à mudança das elastcdades provocada pela alteração na pauta de exportações e mportações de um determnado país, no que dz respeto tanto à quantdade de bens quanto à partcpação relatva de cada um deles (Ferrar, Fretas e Barbosa-Flho, 03, p. 03). BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 4

8 pos eles passam a ser produzdos nternamente para atender ao mercado doméstco e buscar sua nserção compettva nos mercados externos. Para smplfcar, os autores dvdem as exportações e mportações em duas categoras 3 : X X HT X LT (0) M M HT M LT () A Equação (0) representa as exportações ( X ), que são dvddas em bens hgh tech X HT e bens low tech X LT, assm como as mportações ( M ). Em termos de taxa de crescmento, tem-se que: x x HT ( ) x LT 0 () m m HT ( ) m LT 0 (3) em que X HT X e M HT M. As exportações e mportações de bens hgh tech e low tech são defndas conforme abaxo: X HT X LT M HT M LT HT HT a Z (4) LT LT a Z (5) HT HT a Z (6) LT LT a Z (7) Nas Equações (4)-(7), é a taxa real de câmbo, a, a, b e b são as constantes das funções e cada categora de bem possu elastcdades específcas representadas por parâmetros postvos. Colocando as referdas equações em termos de taxas de crescmento e substtundo em () e (3), temos; HT ( ) LT e r HT ( ) LT z ( ) e ( ) z x (8) m (9) HT LT r HT O efeto composção se manfesta a partr da partcpação dos bens hgh tech na pauta de exportações e mportações. Consderando a exstênca de apenas dos bens, o modelo torna-se mas complexo, pos passa a contar com oto elastcdades específcas. Nesse caso, os autores supõem que as elastcdades específcas ( HT, LT, HT, LT, HT, LT, HT e LT ) sejam dadas e que as elastcdades agregadas preço e renda das exportações e mportações (,, e ) sejam modfcadas de acordo com a composção das pautas de exportações e mportações. Logo, os ncentvos crados a favor dos tradeables hgh tech numa economa em desenvolvmento alteram as relações estruturas de comérco de um país com o resto do mundo, mudando tanto a pauta de exportações quanto a de mportações em função das externaldades postvas sobre a estrutura produtva doméstca provenente do aumento das LT 3 Para captar o efeto composção, é necessáro que as exportações e/ou as mportações sejam compostas por no mínmo dos bens (ou categoras de bens). BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 4

9 exportações. Contudo, analsar as mudanças em cada uma delas pode trazer complcações desnecessáras. Assm, utlzam-se os parâmetros e como ndcadores das mudanças nas elastcdades agregadas. Consderando que seja razoável supor que os bens hgh tech sejam mas neslástcospreço ( HT LT e HT LT ) e mas elástcos-renda ( HT LT e HT LT ) do que os bens low tech, o comportamento das elastcdades pode ser estudado a partr de e. Quanto maor, mas elástco-renda (maor ) e mas nelástco-preço (menor ) serão as exportações. Quanto menor, mas neslástco-renda (menor ) e mas elástco-preço (maor ) serão as mportações. Portanto, o aumento de e a redução de ao longo do tempo ndcam uma melhora estrutural da relação de comérco de um país com o resto do mundo (Ferrar, Fretas e Barbosa-Flho, 03). Por fm, os autores chamam a atenção para outra hpótese fundamental referente à especfcação de e e à defnção de seus argumentos. Por se tratar de razões que envolvem um componente fortemente tecnológco é razoável supor que as mesmas possuem uma relação na forma da função logístca com o nível da taxa real de câmbo, consderando que o aumento da razão represente melhoras no nível de desenvolvmento econômco. Assm, ncalmente, um aumento no nível da taxa real de câmbo permtrá a ntrodução de novações tecnológcas e sua dfusão motvada pelas externaldades lgadas às exportações, o que acontece num rtmo lento, tendo em vsta tratar-se, por hpótese, de uma economa semndustralzada e requerer mudanças substancas no padrão de funconamento da economa. Posterormente, aumentos no nível da taxa real de câmbo possbltarão ncar um processo de dfusão tecnológca, que ocorre num rtmo mas rápdo, tendo em vsta estarem assentadas as bases do padrão tecnológco. Fnalmente, níves mas elevados da taxa real de câmbo passam a ter um menor efeto sobre o processo de dfusão tecnológca. Formalmente, max e mn max e mn De acordo com a Equação (0), a partcpação dos tradeables hgh tech na pauta de exportações possu uma relação dreta não lnear com o nível da taxa real de câmbo, varando entre um valor mínmo mn e um valor máxmo max. Isso porque essa categora de bens sempre terá uma partcpação mínma na pauta de exportações, mas nunca a mesma se concentrará ntegralmente nesses bens. A Equação () mostra que ocorre o contráro com as exportações. Os parâmetros e são postvos. O efeto composção também é destacado por Araújo (0). O autor mostra que varações one-and-for-all no nível da taxa real de câmbo têm um mportante papel na composção setoral da economa com mplcações em termos da versão desagregada da le de Thrwall, mesmo se o argumento da não mportânca dos movmentos quanttatvos dos preços relatvos se mantver. Em outras palavras, é possível mostrar que a composção setoral da economa é fortemente afetada por movmentos permanentes da taxa de câmbo. Em outros termos, o conjunto de elastcdade que entra na le multssetoral de Thrwall é afetado pela compettvdade dos setores, que é determnada ultmamente por movmentos na taxa de câmbo. Nesse contexto, mesmo no caso em que as elastcdades setoras da demanda por mportações e exportações são constantes, é possível conclur que (0) () BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 43

10 pode haver mudanças estruturas devdo a varações na taxa de câmbo que podem explcar a taxa de crescmento do produto. Em sua estrutura analítca, segundo Passnet (98,993), o autor admte que exstam n setores tradeables em ambas as economas do país A e do país U e de que não há plena especalzação. Ademas, assume-se que exste apenas um bem comercalzável entre essas economas. O preço de cada bem em cada economa é dado por; U U U p l w,,..., n () A A A p l w,,..., n (3) onde os n coefcentes de produção de cada país são denotados por A taxa real de câmbo é defnda como; A l e p p (4) U / A q U / A U A em que q U / é a taxa nomnal de câmbo e o índces de preços dos países A e U são dados, A respectvamente, por: onde A n A A p A p, (5) n U U pu p, (6) U Ah Uh Ue U ( c c ) l é a partcpação do -th setor na renda naconal do país U e Ae A ( c c ) l é a partcpação do -th setor na renda naconal do país A. c e c são os coefcentes da demanda externa do bem do país A e U, respectvamente. Uh c são os coefcentes da demanda doméstca do bem do país A e U. BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 44 U l. Ae Ah Ue c e Com base nessa estrutura, o autor mostra numercamente que a sobrevalorzação do câmbo pode prejudcar a habldade de alguns setores de exportar tendo mpacto não somente sobre a estrutura da economa, mas também sobre a taxa de crescmento. Admtndo a exstênca de apenas quatro setores na economa, é possível mostrar que, quando q U / A, o país U tem vantagens compettvas nos setores e, enquanto o país A tem vantagens nos setores 3 e 4. Não obstante, ao consderar uma aprecação que leva a uma nova relação entre as moedas ( q U / A. ), é possível mostrar que o país U perde a vantagem comparatva no setor. Tradconalmente, espera-se que, no longo prazo, a taxa nomnal de câmbo retorne à sua posção ncal. Mas, durante este período de transção, pode haver mudanças estruturas na economa que desempenham um mportante papel na determnação da taxa de crescmento de longo prazo. Consderando que a renda per capta na versão aberta do modelo de Pasnett pode ser escrta como y U n U l ( c Uh c Ue ) o autor mostra, no contexto do exemplo numérco, que a renda per capta antes e depos da aprecação cambal é dada por (8) e (9), respectvamente. y U U Uh Ue U Uh Ue U Uh Ue U Uh Ue l c c ) l ( c c ) l ( c c ) l ( c c ) (8) ( (7)

11 y U U Uh Ue U Uh Ue U Uh Ue l c c ) l ( c c ) l ( c c ) (9) ( Consderando que a magntude dos coefcentes de demanda são é a mesma para ambas as equações, observa-se que a renda per capta depos da desvalorzação é menor. Por fm, adotando a versão desagregada da le de Thrwall, o autor mostra que mesmo o movmento once-and-for-all na taxa de câmbo va ter mpacto sobre a taxa de crescmento compatível com a condção de equlíbro ntertemporal do BOP. Na versão forte, a hpótese da le de Thrwall multsetoral (Equação 6), pode ser escrta como n U y n Ue U c l A A y com y y A/ ya (30) Ae U c l De acordo com o prmero cenáro (antes da aprecação cambal), o país U exporta os bens e enquanto mporta os bens 3 e 4. Quando a aprecação ocorre, o país U ncalmente perde a vantagem comparatva em termos do bem, o que sgnfca que ele não exporta mas esse bem. Mas, quando a taxa de câmbo retorna ao seu valor ncal, o país U recupera sua vantagem comparatva em termos do bem, mas agora a partcpação desse bem no total exportado va ser dferente do valor ncal. Nesse caso, a le de Thrwall em cada cenáro é dada por U yb U yb Ue cb l b Ae 3c3 l3b Ue cblb Ae 4c4 l4b A y (3) Ue c a la Ae 3c3 l3b Ue cala Ae 4c4 l4b A y (3) Para comparar as duas taxas de crescmento nas expressões acma, consdera-se. Isso mplca que o país U perde compettvdade com a aprecação do câmbo justamente naquele bem com maor elastcdade-renda da demanda. Quando o país U Ue recupera a vantagem comparatva em termos do bem, o coefcente c a va ser dferente, mas provavelmente menor do que o seu valor antes da deprecação cambal. Isso ocorre porque, prmero, exstem custos rrecuperáves relaconados aos nvestmentos, e a aprecação da taxa real de câmbo pode ter nduzdo o nvestmento externo que mpede que o coefcente de exportação retorne ao nível anteror; segundo, a perda sofrda pelas frmas doméstcas devdo à aprecação pode não ser faclmente compensada pelo crescmento da demanda externa. Em termos das expressões, como o denomnador não va sofrer mudanças sgnfcatvas e como o numerador é uma meda ponderada das elastcdades setoras, é possível conclur que o numerador de (3) é, em geral, maor que o numerador de (3). Logo, mesmo varações once-and-for-all na taxa de câmbo exercem um mportante papel na mudança estrutural, o que sgnfca que a produtvdade é mportante, mas não decsva em determnar a habldade de exportar. 4. Heterogenedade Produtva, Progresso Tecnológco e Endogenedade das elastcdades. Msso e Jayme Jr. (0) admtem a endogenedade das elastcdade-renda da demanda por mportações e exportações em relação ao nível da taxa real de câmbo ao pressuporem que a manutenção de um câmbo real desvalorzado gera ncentvos à pesqusa e à novação va BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 45

12 efetos sobre as condção de autofnancamento e de acesso ao crédto, o que permte a modernzação e a dversfcação da capacdade produtva. Isso mplca a amplação (dmnução) da capacdade de exportação (mportar) no longo prazo. Segundo o trabalho de Dos, Pavtt e Soete (990), os autores demonstram como uma desvalorzação real do câmbo, ao reduzr o saláro real, afeta a heterogenedade produtva da economa. Não obstante, a análse desenvolvda avança em relação ao modelo orgnal porque os autores admtem que as elastcdades-renda da demanda por mportações e exportações são endógenas ao câmbo real. Ou seja, agora varações na restrção externa são decorrentes não apenas de mudanças estruturas advndas da varação salaral, mas também de um conjunto de fatores que ncluem os efetos de varações na taxa de câmbo real sobre o padrão de especalzação va efetos sobre os saláros e também os efetos de varações no câmbo real sobre decsões planejadas de nvestmento das empresas (pesqusa e novação) e as condções de fnancamento desse nvestmento (autofnancamento e acesso ao crédto). Assm, demonstra-se que a mudança estrutural decorrente da manutenção que um câmbo real desvalorzado gera uma estrutura de especalzação que melhora as condções de equlíbro externo. A análse de Dos, Pavtt e Soete (990) é lustrada a segur (Fgura ). A lnha S ao longo do quadrante esquerdo superor é o lócus da relação entre os saláros que garante certa especalzação ( s ). Para este nível de especalzação, a lnha TB representa o lócus dos pontos de equlíbro comercal. Ademas, cumpre observar que, como se consderam apenas os custos assocados ao trabalho, o ângulo entre qualquer lnha f e o exo w é a medda de emprego no país A e entre a lnha f, e o exo w, a medda do emprego para o país B. Admte-se o par de saláros, w m e w m, supondo que o prmero é o mínmo saláro socal acetável no país A, que se guala à produtvdade méda da economa com especalzação s 0 defnda por w m w m. Ademas, supõe-se que A está em pleno emprego, dado pela lnha f T (ponto M ). A renda de equlíbro para o país A é então Y T, o máxmo de renda possível, enquanto para o país B sso é dado pelo ponto Y T. Observe-se que este ponto pode corresponder a um nível de renda menor que o de pleno emprego. Dgamos que o ponto de pleno emprego para o país B seja defndo pela lnha f T. Como lustrado na fgura, sto não pode ser alcançado, dada a restrção externa de equlíbro comercal (lnha TB ). Logo, no ponto R, o país B está em desemprego. BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 46

13 w S w m M f T w w m Y T Y f M R Y T TB f T Y Fgura : Especalzação, Restrção Externa e Crescmento. Agora analsam-se os efetos de uma outra combnação de taxas de saláro para os dos países (dgamos w w e w w ), dadas as condções de tecnologa e demanda. Isso m m sgnfca, em termos da Fgura, que a lnha S va grar no sentdo horáro (de S para S ), aumentando o número de commodtes produzdo por B. A lnha TB faz rotação no mesmo sentdo (de TB para TB ), dado que a propensão a mportar cresceu em A e decresceu em B (Fgura ). Como pode ser observado, agora o saláro por trabalhador e a produtvdade méda do trabalho em A é maor, mas esse país deve sofrer um aperto na restrção advnda da condção de equlíbro externo, uma vez que suas necessdades de mportações aumentaram. O ponto consderado pelos autores é justamente o mecansmo que desloca as curvas S e TB que estão além daqueles apontados por Dos, Pavtt e Soete (990). Observe que a análse é construída orgnalmente admtndo-se varações na razão salaral (que podem advr de varações na taxa de câmbo), mas mantendo-se devdo às condções de tecnologa. Ademas, as varações nas elastcdades admtdas na análse não são completamente explcadas. Sendo assm, o que Msso e Jayme Jr. (0) argumentam é que varações no câmbo real, ao alterar o progresso tecnológco e, portanto, a produtvdade, é capaz de deslocar a curva TB, anda que a razão salaral não tenha se alterado. Na medda em que aumenta o progresso técnco e, portanto, o conteúdo tecnológco ncorporado nos produtos, melhora a atratvdade no que tange à demanda externa e à capacdade de atender a demanda doméstca dos bens produzdos nternamente. Ou seja, alteram-se as elastcdades- BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 47

14 renda e, consequentemente, a restrção externa ao crescmento. Nesse caso, tem-se o mecansmo que explca a endogenedade das elastcdades. S w S w m M f T w w m Y T Y f M R Y T TB f T Y TB Fgura : Especalzação, Restrção Externa e Crescmento sob novo Em síntese, argumenta-se que a elastcdade-renda da demanda por exportações é uma função dreta, entre outros fatores, do número de produtos produzdos pelo país e do grau de tecnologa ncorporado nesses produtos. Em relação ao número de produtos, varações no câmbo real alteram o saláro real, levando à dversfcação ou à especalzação da produção. Isso porque, quanto ocorre um aumento dos saláros reas, por exemplo, os setores que já competem com desvantagens no mercado nternaconal, dado o baxo conteúdo tecnológco ncorporado em seus produtos, perdem mercados ou dexam de exstr, forçando a economa a se especalzar em setores onde exstem vantagens comparatvas naturas. Para países em desenvolvmento, sso sgnfca a especalzação na produção de produtos naturas prmáros. Acontece que a elastcdade- renda da demanda por exportações desses produtos é baxa, o que mostra que a especalzação nestes setores mpõe uma maor restrção ao crescmento com equlíbro externo. Por outro lado, uma redução nos saláros reas (desvalorzação) leva a uma dversfcação produtva, o que, no longo prazo, representa uma maor capacdade de exportar e uma menor dependênca das mportações. Argumento semelhante é desenvolvdo por Bresser-Perera, Orero e Marcon (05) 4. 4 Em síntese, o argumento apresentado pelos autores é que a desvalorzação da taxa real de câmbo afeta a heterogenedade produtva da economa e reduz o saláro real relatvo e os custos untáros do trabalho. Isso tende a mudar o nível de especalzação nternaconal, crescendo o número de bens que são manufaturados no país e, consequentemente, a partcpação da ndústra no produto. BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 48

15 Em relação ao grau de sofstcação dos produtos, os autores observam que a desvalorzação cambal ao aumentar o lucro das empresas e a sua capacdade de autofnancamento altera a dsponbldade de fundos que as empresas dspõem para realzarem seus projetos de nvestmentos relaconados à pesqusa e novação. Em outros termos, o argumento é de que a valorzação do câmbo real está assocada a uma redstrbução (temporára) de renda dos lucros em prol dos saláros, o que mplca uma redução da capacdade de autofnancamento das empresas que se reflete na dmnução da dsponbldade de fundos própros para aqusção de novas tecnologas e na maor restrção de acesso das frmas ao fnancamento de terceros devdo às assmetras de nformação exstentes nos mercados fnanceros, as quas geram raconamento de crédto. Dessa forma, mesmo dante da possbldade de aqusção de tecnologa barata no exteror, é provável que dversos setores produtvos mantenham-se ncapactados de nvestr na modernzação da sua capacdade produtva, haja vsta a escassez de autofnancamento e o raconamento de crédto. Portanto, é dante da manutenção de um câmbo compettvo que se espera que as empresas empreendam atvdades novatvas que resultem em uma maor heterogenedade produtva (maor número de tpos dferentes de bens produzdos, por exemplo) e, também, em uma homogenezação estrutural, vsto que agora o progresso técnco é ncorporado também por setores que não estão vnculados ao mercado externo. Como nos setores mas atrasados os retornos da atvdade novatvas são maores, espera-se que as descontnudades sejam rapdamente superadas. Assm, o nível da taxa real de câmbo afeta a estrutura da oferta da economa, no sentdo de que a referda taxa nfluenca a ntensdade tecnológca ou, mas especfcamente, o quantum de tecnologa que é produzdo e ncorporado na produção doméstca. Isso mplca o aumento da produção tradables hgh tech e a geração de um saldo favorável advndo da comercalzação desses bens na balança comercal 5. Formalmente, admte-se que as referdas elastcdades são endógenas ao nível real da taxa de câmbo (Msso, 0),.e.; s 0 f ( s( 0 ), a( )) com. 0 0 s a ;. 0 a (33) s 0 f ( s( 0 ), a( )) com. 0 0 s a ;. 0 a (34) em que s ( 0 ) é o número de bens produzdos pelo país, a ) é o progresso tecnológco e é o nível da taxa real de câmbo. Observe que se, por exemplo, for maor do que 0, então vale a segunte relação para as elastcdades: 0 e 0. Sendo assm, é possível reescrever a Equação (5) como: y ( ) ( ) z. (35) Ou seja, a taxa de crescmento compatível com o equlíbro do balanço de pagamentos é gual à multplcação entre a razão da elastcdade renda da demanda por exportações e a ( 0 5 Esse é um ponto de complementaredade entre os trabalhos de Msso e Jayme Jr (0) e Ferrar, Fretas e Barbosa-Flho (03). BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 49

16 elastcdade renda da demanda por mportações (ambas dependentes do câmbo real) pela taxa de crescmento da renda do resto do mundo. Dferencando a Equação (35) com relação à taxa de câmbo real, tem-se que: y ( ) ( ) ( ). ( ).. z ( ) 0 (36) 5. Endogenedade das Elastcdades nos Modelos norte-sul Botta (009) desenvolve uma análse formal em que nteragem duas regões, uma desenvolvda (Norte) e a outra em desenvolvmento (Sul), a partr da estrutura de um modelo de crescmento com restrção externa. Em cada uma dessas regões, a ênfase reca sobre a manufatura, e sua partcpação no produto doméstco (a preços constantes) é a varável econômca usada para descrever o processo de ndustralzação. A elastcdade-renda das exportações (mportações), nt ( st ), no Sul, é uma função postva (negatva) da partcpação das manufaturas no produto doméstco. Ou seja, as elastcdades-renda da demanda por mportações-exportações são endógenas, sendo sua evolução dependente dos efetos da ndustralzação do Sul sobre o padrão das elastcdades renda das mportação/exportações. com e e (37) st [ln( G / )] / st G nt st ( G / G st nt * * /( Gst / G. ) e. [ln( Gst / Gnt )] / nt ) e [ln( G / )] / st Gnt 0 com e (38) nt [ln( G / )] / st G nt nt ( G / G st nt * * /( Gst / G. ) e. [ln( Gst / Gnt )]/ nt ) e [ln( G / )]/ st Gnt em que, nas Equações (37) e (38), G G ) é a partcpação real das manufaturas no produto st ( nt * no Sul (Norte); é o nível unforme das elastcdades renda das mportações (exportações) no caso de dentdade entre as estruturas produtvas; e é o parâmetro tecnológco. Admtese que G seja o nível mas alto de ndustralzação alcançável, tal que 0 G st / G 6. nt 0 nt 6 Admte-se que G G y A com st s0 ( s0) ndustralzação do Sul no níco do processo, enquanto s0 t A [ y s ], em que G s0 é o nível exógeno de y é o conjunto de condções ncas. BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 50

17 Como observado, a ndustralzação determna a dversfcação do padrão produtvo doméstco e muda a composção do fluxo dos produtos de exportação e mportação. Ademas, a elastcdade-renda da demanda por exportação (mportação) é postvamente (negatvamente) relaconada com o grau de desenvolvmento da ndustralzação doméstca. Segundo a lteratura evoluconára, fatores tecnológcos aumentam a compettvdade não preço dos produtos doméstcos em relação aos produtos estrangeros. No modelo, sso pode ser observado, dferencando st e nt com respeto a ; * st ln( Gst / G. e. [ln( Gst / Gnt )]/ nt ) e [ln( G / )]/ st Gnt 0 (39) * nt ln( Gst / G. e. [ln( Gst / Gnt )]/ nt) e [ln( G / )]/ st Gnt 0 Em resumo, tudo ou mas constante, maores valores de aumentam a compettvdade no preço dos produtos do Sul, o que mplca uma maor (menor) elastcdade renda das exportações (mportações) 7. O modelo desenvolvdo por Msso e Jayme Jr (03), baseado em Cmol e Porcle (0), mostra o efeto de uma desvalorzação no nível da taxa real de câmbo sobre o crescmento das economas em desenvolvmento, consderando-se o comérco nternaconal. Admtndo que os gastos planejados em novação das empresas presentes nessas economas são mas fortemente dependentes do lucro acumulados e, por consegunte, do nível da taxa real de câmbo, os autores demonstram que, mesmo que os países desenvolvdos adotem polítcas semelhantes (retalatóra) de desvalorzação cambal, anda assm haverá um efeto postvo sobre o crescmento dessas economas 8. Para tanto, desenvolve-se um modelo Norte-Sul, onde o Sul são os países que estão crescendo abaxo do seu potencal máxmo devdo à restrção externa (países em desenvolvmento, Grupo ), enquanto os países do Norte não desejam aumentar suas taxas de crescmento (países desenvolvdos, Grupo ). O que dferenca o grau de desenvolvmento dos países é a dependênca da acumulação do progresso tecnológco às varações no nível da taxa real de câmbo. Para o segundo grupo de países, assume-se que essa dependênca é nula. A justfcatva para esta dferencação está no entendmento de que, nos países desenvolvdos, a tecnologa é mas dversfcada, o que, somado às característcas de dependênca de trajetóra e do seu caráter cumulatvo, faz com que seja menos dependente dos ncentvos advndos da polítca cambal. Mas especfcamente, entende-se que uma redstrbução da renda em prol dos lucros afeta o progresso tecnológco para ambos o grupo de países, mas, nos países desenvolvdos, esses efetos são reduzdos, dado que grande parte do progresso tecnológco é resultado da própra atvdade produtva. Segundo Rosemberg (98), o acúmulo de conhecmento tecnológco (mutas vezes resultante de achados puramente empírcos ou de solução de problemas técncos na produção) oferece avendas para o desenvolvmento da cênca. O autor relata o surgmento de problemas complexos em (40) 7 Observa-se que os trabalhos de Botta (009) e Msso e Jayme Jr (0) são complementares. O prmero mostra que as elastcdades-renda são endógenas a tecnologa e, o segundo, que a tecnologa depende do nível da taxa real de câmbo. Logo, é fácl perceber a generalzação de que as referdas elastcdades são endógenas ao câmbo real. 8 Evdentemente, desconsdera-se a possbldade de uma guerra fscal que reduza drastcamente o nível de comérco. BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 5

18 empresas cuja solução resulta em descobertas centífcas mportantes. Ou seja, a dnâmca de aplcação da cênca à produção determna novos canas de evolução da própra cênca, específcos desta dnâmca. Como salenta Dos (988), um sgnfcatvo montante da novação e de melhoramentos é orgnado através de melhoramentos, learnng by dong e learnng by usng. Nesse contexto, o maor número de empresas (concorrentes potencas) e a maor ntegração desses mercados à economa mundal, juntamente com a presença de um sstema naconal de novações consoldado, dexa o progresso tecnológco nos países desenvolvdos menos dependente do nível da taxa real de câmbo (Msso e Jayme Jr., 03). Formalmente, a estrutura ncal do modelo de Cmol e Porcle (0) é apresentada como segue: o nível de renda real dos dos grupos (meddos em termos monetáros do Grupo ) pode ser expresso da segunte forma: C I G X M. Y. E P P (4) C I G X M P E. Y. P (4) y ( / ) y (43) j j em que Y renda, C consumo, I nvestmento, G gasto do governo, y a taxa de crescmento compatível com equlíbro em conta corrente do país, y taxa de crescmento do país j,, j, e j. A Equação (43) é a restrção externa para uma economa sem fluxo de captas (consderando e p p ) (Thrlwall, 979). Por smplcdade, admte-se que consumo, nvestmento e gasto do governo são funções apenas do gasto autônomo. Nesse sentdo, o nível de gasto autônomo agregado ( B ) pode ser dentfcado como; B C I G (44) Logo, substtundo (44) nas Equações (4) e (4), é possível reescrever a renda naconal dos dos grupos; B X M. Y. E P P (45) B X M P E. Y. P (46) Reescrevendo as Equações () e (3) em termos de taxas de crescmento e consderando o modelo com duas regões,,, e, tem-se: x m. p m y.( e p ) (47) x. p y.( e p ) (48) Reescrevendo (45) e (46) em termos de taxa de crescmento e substtundo no resultado as Equações (47) e (48), é possível determnar a taxa de crescmento para ambos os grupos como; y b.. y.( ).( e p ) (49). p y. p b.. y.( ).( e p ) (50) onde b e b são as taxas de crescmento dos gastos autônomos e /( ) são os multplcadores. j BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 5

19 Resolvendo o sstema formado por (49) e (50), é possível demonstrar que as taxas de crescmento podem ser expressas em termos de b e b e das taxas de mudança dos termos de troca. Ou seja; [(. b... b ).(. ).( ).( e p p)] y (5) (... ) [(. b... b ).(. ).( ).( e p p)] y (5) (... ) em que A segur, com base em (5) e (5), analsam-se os efetos de uma polítca de desvalorzação da taxa real de câmbo nclundo no modelo a hpótese de endogenedade das elastcdades-renda do comérco em relação ao nível da taxa real de câmbo. Para smplfcar a análse, Msso e Jayme Jr. (03) admtem que o progresso tecnológco não altera a elastcdade-renda da demanda por mportações. Ademas, para determnar a nfluênca de varações no nível da taxa real de câmbo do Grupo (), consdera-se que as varações na taxa real de câmbo sejam nulas ^ ( e p p 0 ). Ou seja, admte-se que o Grupo () adotou uma polítca que elevou o nível da taxa real de câmbo permanentemente, sendo a varação nessa taxa nula a partr do momento em que ela alcançou este novo patamar ( ) 9. Os efetos dessa alteração sobre as taxas de crescmento dos dos grupos podem ser determnados dferencando parcalmente as Equações (5) e (5) com respeto à. Nesse caso, leva-se em consderação o aumento na elastcdade-renda da demanda de exportações do Grupo () e, consequentemente, a elevação da elastcdade-renda da demanda por mportações do Grupo (). Consderam-se também os efetos sobre e, ou seja, o fato de que os multplcadores também são endógenos, com / ).(. ) 0 e. ).(. ) 0. ( ( Sendo assm, reescrevendo as Equações (5) e (5) (explctando a endogenedade dos multplcadores e das elastcdades); y. b. ( ). ( ). b ]/[. ( ).. ( )] (53) [ y ( ). b ( )... b ]/[. ( ).. ( )] (54) [ e dervando com relação a (nível da taxa real de câmbo do grupo ), os autores mostram que y 0 e y (?), ou seja, que a polítca de desvalorzação do câmbo real pelo Grupo () tem efetos postvos sobre a sua taxa de crescmento de longo prazo. Uma polítca de retalação por parte do Grupo () é nócua, uma vez que as mudanças decorrentes de varações no nível da taxa real de câmbo do prmero grupo são estruturas e, portanto, permanentes. O resultado anteror mostra, anda, que os efetos sobre a taxa de crescmento do Grupo () é ndetermnado. No entanto, espera-se que ele seja negatvo. Uma forma de observar sso é demonstrar os efetos dessa varação sobre a restrção externa dos dos grupos de países. Reescrevendo (43) em termos do Grupo () e do Grupo () e dferencando, 9 Para propostas de como mplementar esta polítca, ver Frenkel e Taylor (006) e Ferrar, Fretas e Barbosa-Flho (03). BRAZILIAN KEYNESIAN REVIEW, (), p.35-65, nd Semester/05 53

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