Pº R. P. 7/2008 SJC-CT- Registo de acção - Impugnação pauliana e declaração de nulidade de negócio jurídico formulação dos pedidos.

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1 Pº R. P. 7/2008 SJC-CT- Registo de acção - Impugnação pauliana e declaração de nulidade de negócio jurídico formulação dos pedidos. DELIBERAÇÃO Relatório 1. A coberto da ap.44/ , foi pedido o registo de acção de impugnação pauliana sobre as fracções autónomas descritas sob o nº2333/131000, com as letras C, D, E, F, S, T, U, V, X, Z, AA, AB, AC, AD, AE, AG, AH, AJ, AL, BA, BB, BC, BD, BE, BF, BL, BM, BN, BO, BP, BQ, BR, BS, BT e BU, juntando-se para o efeito um duplicado da petição inicial, com nota de entrada na secretaria judicial e cópias dos respectivos documentos, e prova matricial. 2. O registo foi recusado com fundamento na não sujeição a registo da acção de impugnação pauliana 1, aditando-se que, caso não houvesse motivo para a recusa, o registo, quanto às fracções C e E, seria efectuado eventualmente como provisório por dúvidas e/ou por natureza por dependência na medida em que não foram demandados os titulares provisoriamente inscritos. 3. No recurso hierárquico, aduz-se, em síntese, que a acção de impugnação pauliana deve ser registada, até por aplicação analógica do nº2 do artigo 435º do C. Civil; que da petição inicial resulta claramente que a acção tem também em vista a anulação do negócio jurídico realizado entre os autores e os réus, anulando-se, em consequência, o registo de aquisição a favor da adquirente, o que cabe na previsão legal do artigo 3º e até do antecedente artigo 2º do CRP; e que com registo da acção se assegura o efeito útil da sua procedência, impedindo o registo definitivo das subsequentes e sucessivas alienações do mesmo bem, protegendo-se os interesses de terceiros adquirentes, facilitando-se a comprovação da má fé dos subadquirentes do transmissário e alargando-se os efeitos da sentença aos terceiros adquirentes que não tenham intervindo na acção. 1 Certamente por lapso, indicou-se como fundamento de direito o artigo 69º, nº1, alínea b), do CRP, em vez do disposto no artigo 69º, nº1, alínea c), 2º segmento, do CRP. 1

2 4. No despacho de sustentação, reitera-se o entendimento de que a acção não está sujeita a registo, explicitando-se, como fundamento para a recusa, a natureza e os efeitos da acção de impugnação pauliana, na qual se enquadra a acção a que se referem os autos. *** O processo é o próprio, o recurso é tempestivo, a recorrente tem legitimidade e inexistem questões prévias que obstem à apreciação do mérito, que se expressa na seguinte DELIBERAÇÃO 2 I- Em face do disposto no artigo 3º do Código do Registo Predial, na redacção anterior ao Decreto-Lei nº116/2008, de 4 de Julho, a acção de impugnação pauliana não está sujeita a registo, posto não ter por fim, principal ou acessório, o reconhecimento, a constituição, a modificação ou a extinção de algum dos direitos referidos no artigo 2º do Código do Registo Predial 3. 2 Tendo em conta a data do pedido de registo dos autos, todas as referências ao Código do Registo Predial se reportam à redacção anterior ao Decreto-Lei nº116/2008, de 4 de Julho. 3 Não obstante a posição inicialmente adoptada pelo Conselho Técnico no sentido de se admitir o registo da acção de impugnação pauliana que tivesse por objecto actos sujeitos a registo predial (cfr. o parecer proferido no Pº nº40/85), consolidou-se, a partir do parecer proferido no Pº nº R.P. 19/98 DSJ-CT, publicado no BRN 4/99, e à luz do disposto no 3º do Código do Registo Predial, o entendimento de que a acção de impugnação pauliana não está sujeita a registo porque: - Está em causa uma acção com carácter pessoal e de mero escopo indemnizatório, sendo que a sua procedência não afecta a validade dos actos de alienação realizados pelo devedor mas apenas confere ao credor impugnante, no plano obrigacional, e com fundamento na má fé (tratando-se de negócios onerosos) ou no locupletamento (tratandose de negócios gratuitos) do terceiro adquirente, o direito de obter deste, à custa dos bens que adquiriu, a quantia necessária à satisfação do crédito (vd. Henrique Mesquita, RLJ, ano 128º, págs. 222 e seguintes); - A natureza obrigacional do direito do credor confina os efeitos da procedência da acção inter partes (credor e terceiro adquirente demandado na acção), efeitos esses que por isso são insusceptíveis de atingirem eventuais subadquirentes, relativamente aos quais o 2

3 II- Deve ser qualificada como provisória por natureza (artigo 92º, nº1, alínea a) do Código do Registo Predial) e por dúvidas, quanto ao sentido e alcance do objecto do processo 4, a acção, designada pelo autor de acção de impugnação pauliana, em que, para além dos factos constitutivos do direito à impugnação pauliana, se alegue a nulidade do negócio jurídico por simulação e se culmine credor só pode exercer o direito em acção adrede contra eles intentada visando que contra eles também se verifiquem os requisitos gerais da impugnação pauliana (artigo 613º do CC) (cfr. o parecer do Conselho Técnico proferido no Pº nº R.P. 19/98- DSJ-CT, publicado no BRN 4/99); - A presunção juris et de jure da má fé do subadquirente que se pretenda extrair do registo da acção de impugnação pauliana não quadra com o regime jurídico contido nos artigos 612º, nº2, e 613º do Código Civil e, portanto, não opera como argumento em benefício daquele registo (cfr. o parecer da Procuradoria Geral da República nº36/2000, publicado no DR de , e o parecer do Conselho Técnico atrás citado); - A acção pauliana não apresenta, quanto à finalidade e aos efeitos, qualquer similitude com a acção resolutória (artigo 435º, nº2, do CC), desde logo, porque a sua procedência não atinge a validade e a eficácia do acto impugnado; a ineficácia em relação ao credor não se traduz, por via da procedência da impugnação pauliana, senão no direito do credor à restituição dos bens na medida do seu interesse, podendo executar o bem no património do obrigado à restituição e praticar os actos de conservação da garantia patrimonial autorizados por lei (artigo 616º, nº1, do CC) (cfr. o parecer do Conselho Técnico atrás citado); - O registo da acção, a ser efectuado, apenas lograria a eficácia de uma mera publicidade-notícia, donde, o seu ingresso nas tábuas só se justificaria, com este sentido e alcance, por via de uma disposição legal que expressamente o determinasse (cfr. o parecer do CT atrás citado). No que concerne ao tratamento jurisprudencial da questão do registo da acção de impugnação pauliana, cfr. o Acórdão Uniformizador de Jurisprudência de , Pº02A1174, em e o acórdão nº 273/2004 do Tribunal Constitucional - processo nº 506/03, 3ª secção. 4 No âmbito da qualificação do registo, a plena compreensão do objecto processual obviamente não comporta um qualquer juízo de valor sobre a relação material controvertida, mas é imprescindível para se decidir da (não) sujeição da acção a registo, face ao disposto no artigo 3º do CRP, e para se publicitar o pedido com as garantias de certeza e de segurança do comércio jurídico que ao registo predial cumpre prosseguir (artigo 1º do CRP). 3

4 pedindo a declaração de nulidade do negócio jurídico e, em consequência, a ineficácia da transmissão do bem 5. 5 Dado que a questão em tabela nos autos é, essencialmente, a de saber se a acção a que se reporta a petição inicial apresentada está ou não sujeita a registo, importará, em primeiro lugar, compulsar o teor do articulado - os termos e o contexto em que se formula a pretensão do autor -, para, depois, dentro dos parâmetros de qualificação do registo das acções, apurar o sentido e alcance do pedido e a sua relevância tabular ou suscitar as dúvidas que impeçam este resultado, na certeza de que, a nosso ver, o objecto do processo não se conforma à impugnação pauliana com a clareza assumida no despacho de recusa e no despacho de sustentação. Na verdade, foi trazida a registo uma acção que o autor designou de Impugnação Pauliana, o que indicia, desde logo, o propósito de fazer valer em juízo os factos constitutivos da situação jurídica prevista nos artigos 610º e seguintes do Código Civil, todavia, para além da indicação das razões de facto que se identificam com esta causa de pedir, foi alegada (artigo 38º da petição inicial) a simulação do negócio jurídico dação em cumprimento, sendo que os efeitos jurídicos que se pretende obter com a acção (pedidos) se apresentam conformados em cumulação sucessiva, em que o primeiro pedido ou pedido principal é a declaração de nulidade do contrato de dação em cumprimento, o segundo pedido, consequencial do primeiro, no dizer do autor, é a declaração de ineficácia das transmissões das fracções autónomas em causa, e o terceiro pedido consiste na responsabilização solidária das rés pelos valores dos bens que tenham alienado, nos termos do disposto no artigo 616º, nº2, do Código Civil. Assim, se considerarmos que: - A nulidade do negócio jurídico real (quoad effectum) determina, em regra, a não produção do efeito jurídico de transferência do direito real e, por isso, não se trata de uma ineficácia do direito ou da sua transmissão em termos de inoponibilidade, já que esta pressupõe que o efeito negocial transmissão do direito - tenha ocorrido e o que acontece é que não se chega a constituir uma nova situação jurídica, pois o negócio não produziu a consequência jurídica prevista no artigo 408º do Código Civil, e, como tal, não se chega a verificar a deslocação do direito da esfera jurídica do transmitente para a esfera jurídica do adquirente, isto sem prejuízo dos efeitos ditos secundários, indirectos ou laterais que, ainda assim, possam resultar do negócio viciado. - Por via da declaração da invalidade, tudo se passa como se o negócio jurídico não tivesse existido (artigo 289º, nº1, do Código Civil), pelo que, normalmente, são destruídos ab initio, isto é, desde o momento da celebração, todos os efeitos que, porventura, se hajam entretanto produzido (Carvalho Fernandes, Teoria Geral do Direito Civil, volume II, págs. 475/476), designadamente, a transferência do direito de propriedade (artigo 408º do Código Civil). - A invalidade nulidade e anulabilidade - provém de uma falta dos elementos internos (essenciais, formativos) do negócio ( Mota Pinto, Teoria Geral do Direito Civil, 4ª edição, 4

5 pág.615) e, por isso, não se confunde com a ineficácia em sentido estrito ou mera ineficácia, definida pela existência de alguma circunstância extrínseca ou de algum obstáculo exterior que se opõe à produção dos efeitos jurídicos - o negócio meramente ineficaz é, pois, em si mesmo, válido e, em princípio, apto a produzir efeitos jurídicos; verifica-se, porém, em relação a ele qualquer circunstância que impede essa produção (Carvalho Fernandes, ob. cit., pág. 510). - A impugnabilidade, fundamentada no prejuízo que do negócio jurídico, e da consequente transmissão do direito, pode resultar para os interesses legítimos do interessado, a quem é conferida legitimidade para atacar o negócio, impedindo, assim, a plena produção dos seus efeitos, se situa no plano da ineficácia em sentido estrito, e, portanto, não se apresenta como um desvalor ou valor negativo do acto. E se considerarmos, ainda, que: - Do regime da impugnação pauliana a que se refere o artigo 616º do CC resulta, por um lado, que o acto é sacrificado apenas na medida do interesse do credor impugnante e, portanto, não está afectado por qualquer vício intrínseco capaz de gerar a sua nulidade, pois se mantém de pé, como acto válido, em tudo quanto excede a medida daquele interesse (Pires de Lima e Antunes Varela, Código Civil anotado, volume I, pág. 633) e, por outro, que, a impugnação só aproveita ao credor que a tenha requerido e que, consequentemente, não ocorre uma restituição efectiva dos bens ao património do alienante, mas apenas a relativa ineficácia de alienação, pois, poderá o credor impugnante, e só este, executar os bens alienados como se eles nunca tivessem saído do património do devedor. - A impugnação pauliana não consiste numa acção de declaração de nulidade, posto que a validade do acto realizado pelo devedor não é sequer apreciada (615º, nº1, do CC), antes se trata de uma acção pessoal que visa restituir ao credor, na medida do seu interesse, os bens com que ele contava para garantia do seu crédito (Menezes Leitão, Direito das Obrigações, volume II, 4ª edição, pág. 314). - Os factos constitutivos da impugnação pauliana (causa de pedir) não se coadunam com o pedido de declaração de nulidade ou de anulação da transmissão, daí que no Acórdão Uniformizador de Jurisprudência 3/2001, de 23 de Janeiro, se tenha fixado o entendimento jurisprudencial de que Tendo o autor, em acção de impugnação pauliana, pedido a declaração de nulidade ou a anulação do acto jurídico impugnado, tratando-se de erro na qualificação jurídica do efeito pretendido, que é a ineficácia do acto em relação ao autor (n.º 1 do artigo 616.º do Código Civil), o juiz deve corrigir oficiosamente tal erro e declarar tal ineficácia, como permitido pelo artigo 664.º do Código de Processo Civil e de que, não sendo caso de anulação do negócio jurídico, mas de declaração da ineficácia do acto em relação ao autor, não é caso de registo da acção, nos termos do artigo 3.º, n.º 1, alínea a) do Código de Registo Predial, pois a titularidade do bem mantém-se na esfera jurídica do réu. - Numa acção, o pedido formulado pelo autor é determinado formalmente pela providência requerida e materialmente pela afirmação duma situação jurídica e consiste na pretensão 5

6 dum efeito querido ou dum facto jurídico fundado numa causa de pedir (José Lebre de Freitas, Introdução ao Processo Civil, pág. 128). - O autor pode, contra o mesmo réu, deduzir mais de um pedido, desde que compatíveis, nos termos do disposto nos artigos 31º, nº1, 469º, nº2, e 470º, nº1, todos do CPC, ou seja, desde que se verifique compatibilidade processual e os pedidos não se excluam mutuamente ou não assentem em causas de pedir inconciliáveis. - Podem, numa mesma acção, ser formulados um pedido principal e um pedido subsidiário, destinado a ser tomado em consideração apenas no caso de não proceder o pedido deduzido a título principal, sendo que, também neste caso, é exigida a compatibilidade processual, sem, todavia, se exigir a compatibilidade substancial dos pedidos, podendo eles ser contraditórios, precisamente porque cada pedido só poderá ser atendido quando o outro não é (José Lebre de Freitas, ob. cit., pág. 168). - Não tem de haver entre o pedido principal e o pedido subsidiário uma prevalência substantiva e, como tal, pode o autor ordená-los como lhe aprouver, podendo, por exemplo, impugnar paulianamente um negócio jurídico a título principal e pedir a declaração da sua nulidade por simulação a título subsidiário, ou vice-versa (José Lebre de Freitas, ob. cit., pág. 169). São patentes as dúvidas de interpretação que se podem suscitar acerca do real sentido e alcance da pretensão do autor, posto que, na acção em apreço, se podem perspectivar, pelo menos, as seguintes possibilidades: - O autor pretende a declaração de nulidade do negócio jurídico, porém, sem a destruição do efeito jurídico previsto no artigo 408º do CC transferência da propriedade mas com ineficácia ou inoponibilidade em relação ao autor (interpretação literal dos pedidos e da sua conformação cumulativa, de que decorre uma contradição substantiva e tabularmente inconciliável, porquanto não é possível compatibilizar a declaração de nulidade do negócio jurídico translativo do direito real, a impor o cancelamento da inscrição a favor do adquirente, conforme o disposto no artigo 101º, nº4, do CRP, com a simples ineficácia da transmissão do direito de propriedade em relação ao autor, a determinar que permaneça o registo de aquisição a favor do réu). - O autor pretende fazer valer a sua pretensão apenas com base nos factos que preenchem as circunstâncias do artigo 610.º, alíneas a) e b), e do artigo 612.º do CC, e nas correspondentes razões de direito, pelo que existe um erro na qualificação jurídica do primeiro pedido declaração de nulidade do negócio jurídico a demandar que este valha como pedido de declaração da ineficácia do acto em relação ao autor, não estando a acção, assim, sujeita a registo (Acórdão Uniformizador de Jurisprudência 3/2001 e Acórdão Uniformizador de Jurisprudência de , Pº02A1174, citados, e parecer do conselho Técnico proferido no Pº nº R.P. 207/99 DSJ-CT) (interpretação adequada ao nomen iuris atribuído pelo autor à acção, à massa de factos concretos aduzidos e às razões de direito organizadas no articulado sob a epígrafe Requisitos da Impugnação 6

7 Pauliana, porém, a deixar de fora a alegação da simulação do negócio jurídico impugnado). - A pretensão do autor não se cinge à impugnação pauliana, porquanto quis este pedir a declaração de nulidade, fundada na simulação do negócio, e, subsidiariamente, a impugnação pauliana, fundada na existência do seu direito de crédito e na diminuição da garantia patrimonial do devedor, embora tenha formulado cumulativamente os pedidos, ao invés de os ter ordenado numa relação de subsidiariedade (interpretação que se articula com a existência de causas de pedir diversas, ainda que se tenham omitido quaisquer factos materiais concretos dos quais se retire o facto jurídico nulidade específica, ou por simulação - afirmado em juízo). - O autor quis obter apenas a declaração de nulidade do negócio jurídico, com as consequências previstas no artigo 289º do CC, designadamente, a retroactividade real, repristinando o direito na esfera jurídica do transmitente devedor (interpretação que se adequa ao teor literal do primeiro pedido mas que não é compatível com os demais pedidos e que torna ininteligível toda a base factual da petição dirigida à impugnação pauliana). Ora, subsumindo o exposto à perspectiva registral, importará acentuar: - Que, face ao disposto no artigo 3º, nº1, alínea a), do CRP, na acção em apreço, o pedido de declaração de nulidade do negócio jurídico translativo do direito de propriedade estaria sujeito a registo, mas, pelas razões atrás aduzidas, já não o pedido de impugnação pauliana. - Que, na qualificação do registo de acções, o conservador deve interpretar o pedido à luz da causa de pedir, não porque lhe caiba apreciar o mérito, mas porque, no esquema lógico em que a publicidade registral se desenvolve e tendo em conta a presunção, prioridade e eficácia tabulares consentidas pelo sistema de registo predial, é a ele que compete decidir se a acção está, ou não, sujeita a registo e, sendo caso disso, publicitar o pedido, necessitando, para tanto, de compreender o objecto do processo com o sentido e alcance que o autor lhe quis dar (cfr. o parecer do Conselho Técnico proferido no Pº nº 107/96 R.P. 4, publicado no BRN 7/97). - Que a causa de pedir se identifica com o facto constitutivo da situação jurídica que o autor quer fazer valer (ou com os elementos constitutivos do facto jurídico cuja existência ou inexistência afirma) e que é através da alegação desse facto constitutivo que a causa de pedir exerce a sua função delimitadora do pedido ou pretensão, individualizando-o (José Lebre de Freitas, ob. cit., pág. 58), pelo que não pode obviamente colher-se para registo o sentido literal do pedido, tal como se acha expressamente formulado na petição inicial, desligado do seu contexto, isto é, dissociado da causa de pedir, sob pena de se estar a patentear nas tábuas algo que não corresponde, inequivocamente, à pretensão do autor e, como tal, ao objecto processual. 7

8 - Que o registo provisório da acção é a antecâmara do registo da decisão, tornando os efeitos desta, quando favorável às pretensões do autor, oponíveis a terceiros a partir da data do registo da acção (artigos 5º e 101º, nº2, alínea b) do CRP), e, porque assim é, todos os motivos que, no momento do registo provisório, se antevejam como oponíveis ao ingresso no registo da decisão devem ser invocados como causa de qualificação minguante do próprio registo da acção (cfr. o parecer proferido no Pº nº R.P. 23/98 DSJ- CT, publicado no BRN 10/98). - E que, uma vez obtida a procedência da acção, o registo deve estar preparado para traduzir tabularmente o efeito real produzido pela sentença em toda a sua extensão, pelo que, deverá ser na perspectiva da procedência da acção tal como foi proposta, isto é, da procedência de todos os pedidos formulados (e como foram formulados), que se deve colocar o conservador ao qualificar o registo da acção (parecer proferido no Pº nº R.P. 23/98,cit.). Donde, bem se compreende que, face à «dúvida» sobre o objecto do processo e à aparente contradição entre os pedidos, a feitura do registo desta acção nos termos requeridos passe por exigir uma intervenção processual no sentido de serem explicitados os pedidos e, portanto, por ser aclarado o efeito jurídico concretamente pretendido pelo autor. Na verdade, enquanto não estiverem processualmente clarificados o sentido e o alcance da pretensão do autor, de forma a ser possível concluir que a cada um dos pedidos se ligam causas de pedir diversas, concretamente, à declaração de nulidade, a simulação do negócio jurídico, e à impugnação pauliana, a diminuição da garantia patrimonial por actos realizados pelo devedor em prejuízo do credor, e que efectivamente se trata de pedidos subsidiários, e não cumulativos, ou, dito de outro modo, enquanto se mantiver a apontada contradição entre os pedidos, a inviabilizar a exequibilidade tabular da sentença que julgue procedentes os pedidos, nos precisos termos em que se acham formulados, não pode o registo ser feito senão como provisório por natureza (artigo 92º, nº1, alínea a), do CRP) e por dúvidas. Sublinha-se, todavia, que, já se disse, apenas o pedido de declaração de nulidade assume relevância tabular e que as «dúvidas», fundadas naquela contradição entre os pedidos, se substituem aqui à recusa por ser incontornável o facto do autor ter aduzido também como causa de pedir a simulação da dação das fracções autónomas, objecto mediato do registo da acção, em pagamento e de, apoiado ou não naquela causa de pedir, ter requerido a declaração de nulidade daquele negócio jurídico translativo da propriedade (artigo 3º, nº1, alínea a), do CRP, que, na sua letra, prevê a registabilidade da acção que tenha por fim, principal ou acessório, o reconhecimento, a constituição, a modificação ou a extinção de algum dos direitos referidos no artigo 2º do CRP, mas que, na sua teleologia, sem dúvida compreende a declaração de nulidade do negócio jurídico translativo ou constitutivo de algum daqueles direitos, tendo em conta que, cessando o negócio jurídico, cessam também os seus efeitos jurídicos principais e, como tal, em princípio, se dá a reposição da situação jurídica existente à data da realização do negócio jurídico e, no 8

9 III- O registo da acção de que possa resultar a declaração de nulidade do negócio translativo da propriedade e, consequentemente, o cancelamento do registo definitivo de aquisição no qual se apoia um registo provisório aquisição (artigo 92º, nº1, alínea g), do CRP) a favor de pessoa diversa do réu, deve ser qualificado, também, como provisório por natureza (artigo 92º, nº2, alínea b), do Código do Registo Predial), por incompatibilidade com aquele registo provisório de aquisição 6. plano tabular, a repristinação da inscrição anterior, com a consequente oponibilidade em relação a terceiros). 6 Verifica-se, no caso dos autos, que em relação às fracções autónomas C e E se encontra em vigor um registo provisório de aquisição (artigo 92º, nº1, alínea g), do CRP) que, a ser convertido em definitivo, com efeitos reportados à data do registo provisório, representa uma inscrição e uma presunção de titularidade (artigo 7º do CRP) a favor de pessoa diversa do réu, sendo que, uma vez cancelado o registo de aquisição a favor deste inscrição G-1 - os efeitos deste registo não poderiam retornar já à inscrição anterior inscrição G-1 (P) -, posto que se encontrariam já transferidos, ou, pelo menos, pendentes de transferência para a inscrição posterior inscrição G-2. Como se sabe, o registo de aquisição antes de titulado o contrato tem um fim cautelar e de pré-protecção tabular, assegurando ao futuro adquirente, no momento em que adquire, a situação tabular existente à data da feitura do registo provisório e, como tal, a prioridade do seu direito e a eficácia e a oponibilidade perante terceiros que tenham adquirido direitos do futuro transmitente, e ainda titular inscrito, desde a data daquele registo provisório. Donde, também no que concerne ao princípio do trato sucessivo, a situação tabular pertinente é aquela que se apresenta ao qualificador no momento da feitura do registo provisório, e não a que venha a existir aquando da conversão em definitivo deste registo, isto é, depois de titulado o contrato, pois, por via do disposto no artigos 5º, nº1, e 6º, nº3, do CRP, quaisquer registos que venham a ingressar após o registo provisório, mesmo o de cancelamento da inscrição de aquisição na qual se apoia, constituirão sempre um posterius relativamente ao registo convertido em definitivo. É, todavia, ponto assente que, dentro dos limites da lei, a propriedade se traduz na soberania ou domínio pleno do objecto, em relação ao qual o seu titular dispõe de uma espécie de poder omnímodo (Henrique Mesquita, Direitos Reais, pág. 135) e que, por isso, não é conciliável nas tábuas, assim como não o é no direito substantivo, a coexistência de dois direitos de propriedade sobre o mesmo objecto (a não ser que se limitem reciprocamente como, para alguns autores, no caso da compropriedade). Na verdade, a propriedade não onera a propriedade, pois necessariamente colide com a subsistência desta última; o que ela pode é eventualmente substitui-la, como acontece na usucapião ou por efeito do registo (Orlando Carvalho, Direito das Coisas, pág. 233), daí que, no caso de declaração de nulidade do negócio jurídico, a não produção do efeito 9

10 jurídico transferência da propriedade que, se não fosse o vício, o negócio seria apto a produzir, envolva, por princípio, a reposição da situação jurídica real anterior, ou seja, a «reposição» do direito real na esfera jurídica do transmitente e, com isso, a «destruição» da nova situação jurídica, sequencialmente inválida, a favor do terceiro subadquirente artigos 289º e 290º do Código Civil -, tudo se passando como se aquele negócio de valor negativo nunca tivesse existido. Mas, como refere Heinrich Hörster (A Parte Geral do Código Civil Português, Teoria Geral do Direito Civil, págs. 589 e 601), a nível dos factos, da realidade vivida, o negócio inválido existe e cria a aparência de uma normalidade jurídica que, na verdade, não se verifica, e pode acontecer que os direitos aparentemente adquiridos venham a ser transmitidos a um terceiro que confiou numa normalidade jurídica, ou seja, na validade do negócio precedente, que na realidade não existia, instalando-se, deste modo, uma sequência de invalidades substancialmente lesiva do tráfico jurídico negocial e do princípio da estabilidade das situações jurídicas. Daí que o legislador tenha fixado, no artigo 291º do CC, um desvio ao princípio geral expresso no artigo 289º do CC destinado a estancar a extensão dos efeitos da declaração de nulidade e de anulação em relação a terceiros de boa fé, quando estes tenham adquirido a título oneroso e tenham obtido o registo a seu favor antes do registo da acção de nulidade ou de anulação e desde que esta não tenha sido proposta e registada dentro dos três anos posteriores à conclusão do negócio precedente. No dizer do mesmo autor (ob. cit., págs. 603 e 604), havendo nulidade, o negócio jurídico não produz os seus efeitos contratuais entre as partes, de maneira que não se transmitem direitos nenhuns do alienante para o adquirente e deste para o terceiro, valendo, assim, o princípio nemo plus iuris ad alium transferre potest quam ipse habet, contudo, uma vez reunidos determinados requisitos cumulativos, a lei permite que o direito legal relativo do terceiro (artigo 892º do CC) prevaleça sobre o direito do antigo titular e se reforce de relativo para absoluto, de acordo com a confiança que o subadquirente depositou no momento da aquisição nas aparências existentes do lado do seu transmitente. Seja como for, o direito de propriedade só pode integrar a esfera jurídica de um dos sujeitos em conflito o transmitente ou o subadquirente - e se assim é no plano substantivo, também assim deverá ser no plano registral, posto que um registo de aquisição da propriedade não está em condições de «suportar» outro registo de aquisição da propriedade, subsistindo ambos. Retomando então o caso dos autos e admitindo que, por força da clarificação do objecto processual, o pedido de declaração de nulidade do negócio jurídico subsistirá, como principal ou subsidiário, na acção trazida a registo, se assumíssemos, sem mais, a registabilidade da acção apenas como provisória por natureza (artigo 92º, nº1, alínea a) do CRP) e se nos colocássemos na perspectiva da sua procedência, poderíamos ter, por um lado, a publicitação da invalidade do facto aquisitivo a favor do réu, 2º alienante ou futuro 2º alienante, com o consequente efeito retroactivo (artigo 289º do CC) e, portanto, com a reposição da situação jurídica anterior, repristinando-se, no plano tabular, a inscrição de aquisição a favor do 1º alienante, e, por outro, a publicitação do 10

11 direito de propriedade a favor do terceiro, subadquirente, resultante da conversão em definitivo do registo provisório de aquisição em vigor à data do registo da acção. Ora, tal resultado tabular, gravemente perturbador da certeza e da segurança do comércio jurídico imobiliário que o registo predial se propõe alcançar (artigo 1º do CRP) e da presunção de verdade do registo, no sentido de que o direito pertence ao titular inscrito «nos precisos termos em que o registo o define» (artigos 7º e 8º do CRP), só poderá ser evitado se o subadquirente e titular inscrito puder ser demandado na acção e se nesta se puderem discutir as consequências da nulidade do negócio jurídico, e, bem assim, a situação jurídica que deve «prevalecer», de modo a que, no plano registral, se publicite a declaração de nulidade e se cancelem a inscrição de aquisição a favor do réu e a inscrição de aquisição a favor do subadquirente, repondo-se a inscrição de aquisição a favor do transmitente e a respectiva cota de referência (retroactividade, com restituição em espécie), ou para que se dê conta da declaração de nulidade, com o cancelamento do facto aquisitivo a favor do adquirente, porém, sem o efeito de reconferir vigor à inscrição de aquisição a favor do transmitente (retroactividade com restituição em valor), posto dever subsistir, apesar da nulidade, a aquisição a favor do subadquirente a título oneroso e terceiro de boa fé, com registo de aquisição anterior ao registo da acção de nulidade. Julgamos mesmo que, perante a existência de um registo anterior a favor de um terceiro subadquirente, a decisão judicial que declarasse a nulidade e condenasse ao réu a restituir a coisa prédio - não poderia ser executada tabularmente, mediante o registo da decisão, o cancelamento do registo de aquisição a favor do adquirente e a repristinação da inscrição de aquisição a favor do antigo transmitente, desde logo, por nela não ter tido intervenção o subadquirente. Por conseguinte, não figurando como réu na acção o titular provisoriamente inscrito, enquanto o registo provisório de aquisição a seu favor se mantiver não pode o registo de acção deixar de ser efectuado e de subsistir como provisório por natureza, também, nos termos da alínea b) do nº2 do artigo 92º do CRP, admitindo-se, todavia, a sua requalificação para provisório por dúvidas, por falta de intervenção na acção do subadquirente, então titular definitivamente inscrito, se e quando o registo provisório de aquisição for convertido em definitivo. Faz-se notar, todavia, que ao conservador não compete averiguar do funcionamento do disposto no artigo 291º do Código Civil (ainda que seja patente, como no caso em apreço, não ter decorrido o prazo de três anos sobre a data da conclusão do primeiro negócio inválido artigo 291º, nº2, do CC -, cujo decurso, com os demais requisitos previstos na lei, permitiria a protecção do terceiro), nem retirar consequências do disposto no artigo 289º do CC relativamente a terceiros com registo anterior de aquisição a seu favor, donde, a intervenção processual do subadquirente artigo 34º, nº2, do CRP - sempre se haveria de conjugar com a alteração do pedido (artigo 273º, nº2, do CPC) destinada a obter uma decisão judicial que concretamente defina os efeitos da nulidade declarada em relação aos terceiros inscritos. 11

12 Por todo o exposto, propõe-se o provimento parcial do recurso e a feitura do registo como provisório por natureza (artigo 92º, nº1, alínea a), do CRP) e dúvidas e, quanto às fracções autónomas C e E, também como provisório por natureza (artigo 92º, nº2, alínea b), do CRP). Deliberação aprovada em sessão do Conselho Técnico de 24 de Setembro de Maria Madalena Rodrigues Teixeira, relatora. Esta deliberação foi homologada pelo Exmo. Senhor Presidente em Por último, faz-se notar que a factualidade em tabela nada tem que ver com a situação tabular a que se reportou o Pº R.P. 293/2004 DSJ-CT, porquanto aí se tratava da convivência da declaração de nulidade de negócio jurídico translativo da propriedade com a constituição de direitos reais menores a favor de terceiro. 12

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