P.º n.º R.P. 81/2010 SJC-CT Sociedade irregular. Trato sucessivo. PARECER

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "P.º n.º R.P. 81/2010 SJC-CT Sociedade irregular. Trato sucessivo. PARECER"

Transcrição

1 1 P.º n.º R.P. 81/2010 SJC-CT Sociedade irregular. Trato sucessivo. PARECER vem interpor recurso hierárquico da decisão de recusa de conversão da inscrição de aquisição apresentada sob o n.º..., de / /, (fracção autónoma... do prédio n.º /, da freguesia de..., concelho de ) a qual havia efectuada como provisória por dúvidas em virtude de os titulares inscritos terem sido identificados no título (escritura pública de compra e venda) como entidade equiparada a pessoa colectiva, podendo estar em falta o registo intermédio da favor desta entidade O pedido de conversão foi instruído com uma escritura de rectificação, na qual se fez intervir o conjunto dos outorgantes «em nome da entidade equiparada a pessoa colectiva, e, NIPC» e se manifesta o lapso contido na escritura inicial quanto à situação da fracção autónoma, dizendo-se agora que o prédio está registado a favor dos outorgantes e não da entidade vendedora, como antes se tinha exarado A recusa da conversão teve como fundamento essencial o facto de a fracção autónoma inscrita a favor de três casais ter sido transmitida a um dos titulares inscritos por uma sociedade irregular (de cujo património terá passado a fazer parte a dita fracção autónoma), a qual, por se encontrar desprovida de personalidade e capacidade jurídica não pode ser sujeito de qualquer relação jurídica. 2. Nas alegações de recurso, que aqui se dão por reproduzidas, argumenta-se que: a) O prédio a que pertence a fracção autónoma transmitida foi adquirido pelos outorgantes em compropriedade, porém, posteriormente, foi por todos os outorgantes maridos constituída uma sociedade irregular, a que foi atribuído o NIPC indicado no título, tendo sido decidido transmitir o imóvel já constituído em propriedade horizontal a favor da sociedade assim criada; b) O imóvel foi inscrito na matriz em nome da sociedade irregular, e assim passou a haver uma aparente discrepância de titularidade em face da presunção de titularidade resultante do registo, pelo que esta presunção «tem que ser ilidida com base na transmissão ocorrida e que suportou a inscrição matricial»; c) As sociedades irregulares são equipadas às sociedades civis e, como tal, o seu património é autónomo do património individual dos seus associados;

2 2 d) A alienação desta fracção autónoma tem como objectivo a extinção da sociedade irregular e, «consequentemente a regularização jurídica (incluindo sob o ponto de vista registral) daquele património.». 3. A decisão de recusa é, todavia, mantida à custa do entendimento de que as sociedades irregulares não têm personalidade jurídica e de que, por isso, não podem ser sujeitos de quaisquer relações jurídicas, sendo este o sentido do despacho proferido ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 142.º-A do Código do Registo Predial (CRP). Apreciação do mérito 1. Em face dos documentos juntos aos autos, a fracção autónoma objecto mediato do pedido de registo encontra-se inscrita a favor de,... e, e respectivos cônjuges, e pertence a prédio resultante da anexação de três prédios por aqueles adquiridos nos termos em que o registo o publicita, ou seja, em regime de compropriedade e na proporção de 1/3 para cada um deles De acordo com o que no requerimento de recurso se explicita, os outorgantes..., e... terão acordado a constituição de uma sociedade comercial e iniciado a sua actividade antes da celebração do contrato, tendo também decidido transmitir o prédio em causa à dita sociedade, ainda por regularizar A despeito de nenhum título ou acto de registo demonstrar que assim foi, certo é que na escritura pública ora trazida a registo se pretende que o sujeito passivo, ou seja, o transmitente, seja a sociedade irregular (e não os sócios e respectivos cônjuges, todos titulares inscritos em regime de compropriedade e na mencionada proporção de 1/3 para cada casal), sendo que a escritura pública apresentada compreende unicamente os termos de um negócio jurídico de compra e venda, sem conter, portanto, qualquer referência, explícita ou implícita, à liquidação e extinção da aludida sociedade. 2. Donde são duas as questões que imediatamente se colocam: se dizer que transmitente é a sociedade irregular é diferente de dizer que transmitente é cada um dos sócios que a representam e constam como titulares inscritos no registo, e, na hipótese afirmativa, se esta diferença se há-de reflectir no registo, atento o escopo de segurança e de certeza jurídica para que aponta o artigo 1.º do CRP Em primeiro lugar, há que dizer que, ao participar como parte em negócio jurídico real, a sociedade mencionada nos autos se exterioriza ou manifesta em face de terceiros, pelo que está fora de causa encará-la como uma sociedade interna ou configurar o

3 3 negócio jurídico realizado (venda da fracção autónoma) como um acto individual dos sócios, em vez de um acto da sociedade ou da colectividade formada pelos seus sócios Em princípio, trata-se de uma sociedade irregular, ou seja, de uma sociedade comercial que actua no mercado sem previamente ter cumprido todas as regras legais relativas à sua constituição 1, desde logo a celebração do contrato previsto no artigo 7.º do CSC, e que, à luz do disposto no n.º 2 do artigo 36.º do Código das Sociedades Comerciais (CSC), segue o regime de responsabilidade definido para as sociedades civis Na expressão do sobredito preceito legal, e apesar da natureza da actividade desenvolvida, «se for acordada a constituição de uma sociedade comercial, mas, antes da celebração do contrato de sociedade, os sócios iniciarem a sua actividade, são aplicáveis às relações estabelecidas entre eles e com terceiros as disposições sobre sociedades civis» Não obstante poder ser pertinente dizer que a sociedade irregular por falta de formalização é nula como contrato, e que essa nulidade pode ser invocada a todo o tempo por qualquer interessado, nos termos gerais, o plano que aqui sobreleva é o que tem que ver com a actividade desenvolvida pelos sócios participantes no acordo a que alude o artigo 36.º/2 do CSC e com a tutela que o direito confere às relações criadas por essa actividade 3 ; tutela que, quanto a nós, é bastante para, nos autos, dar significado aos precisos termos em que o sujeito passivo é indicado no título e entender como parte não os sócios individualmente considerados, mas a sociedade ou a colectividade de sócios Por outro lado, embora não seja incontroverso dizer que a sociedade civil tem personalidade jurídica, cremos que o problema que nos ocupa pode ser resolvido, também, sem tomar parte no dissídio entre a personalidade e a compropriedade de tipo 1 Manuel António Pita, O Regime da Sociedade Irregular e a Integridade do Capital Social, Almedina, p Dizemos «em princípio» porque, em rigor, nenhuma declaração dos outorgantes permite compreender de que tipo de sociedade se trata ou qual o seu objecto. Por outro lado, não parece adequado falar aqui de uma fase preparatória da constituição da sociedade ou de uma sociedade em formação, porquanto tudo indica tratar-se de uma situação consolidada e de um exercício reiterado da actividade económica correspondente ao objecto social sem que os interessados revelem o propósito de concluir o processo de criação do ente social. 3 Como refere Manuel Pita, O regime, cit., p. 310, podemos estabelecer duas dimensões ou planos para a sociedade irregular: por um lado, o plano do contrato de sociedade comercial, onde avulta a questão da nulidade por falta de forma, e, por outro, o plano da actividade desenvolvida pelos sócios, ou seja, os actos e negócios jurídicos em que essa actividade se traduz e que não podem ser invalidados com fundamento na nulidade do contrato de sociedade.

4 4 germânico que normalmente se coloca a pretexto da natureza jurídica das sociedades civis 4-5 ; 2.6. Pois, se não se disser que a sociedade irregular se converte em sociedade civil e assim se mantém até à formalização do contrato de sociedade comercial 6, a aplicação das disposições sobre sociedades civis determinada pelo n.º 2 do artigo 36.º do CSC implica, ao menos, que a fracção autónoma tenha de ser considerada como fazendo parte de um fundo patrimonial comum 7. 4 A propósito da personalidade jurídica das sociedades civis, Raul Ventura faz notar, em Apontamentos sobre Sociedades Civis, Almedina, pp. 29 e ss., que, na falta de preceito legal que expressamente reconheça ou atribua personalidade jurídica às sociedades civis, a doutrina procura chegar a uma conclusão valendo-se dos preceitos legais que regulam concretamente essas sociedades e fazendo sobressair desde logo argumentos de natureza terminológica, como o uso da palavra sociedade. Contudo, diz o autor, a palavra sociedade, em si mesma, não é unívoca, podendo significar a colectividade dos sócios, não personalizada, pelo que, situando-se o dissídio fundamental quanto à natureza jurídica das sociedades civis entre a personalidade e a compropriedade de tipo germânico, o problema consiste em determinar quais os elementos concretos decisivamente separadores dos dois institutos e determinar se os elementos assim decisivos se verificam nas sociedades civis. 5 Também Pedro Pais de Vasconcelos, Teoria Geral do Direito Civil, 4.ª edição, pp. 204 ss., coloca o problema da personificação das sociedades civis simples, distinguindo entre sociedades civis simples personificadas (formalizadas e registadas nos termos previstos para as sociedades comerciais), as quais são sujeitos de direito, sendo-lhes directamente imputados os actos que pratiquem, e sociedades civis simples não personificadas, que não constituem sujeitos de direito autónomo dos seus sócios, em que os actos e situações jurídicas activas e passivas são imputadas a todos os sócios conjuntamente e não à sociedade que juridicamente não é sujeito de direito, mas apenas um contrato e uma comunhão. 6 Como refere Manuel Pita, O Regime, cit., pp. 283 e ss., a proposição de que a sociedade irregular se converte ope legis em sociedade civil encontra inspiração na tese sustentada por Ferrer Correia, na vigência do direito anterior, e foi seguida, no domínio da lei actual, por alguma doutrina e jurisprudência, dando o autor como exemplo Pinto Furtado, Curso de Direito das Sociedades, 3.ª edição, p. 204, e os acórdãos do TRP, de (processo n.º ), e de (processo n.º ). Mas, segundo Manuel Pita, a questão está em saber se há abertura do sistema jurídico para validar esta sociedade irregular como organização económica, que veio a ser criada de facto, pela actividade desenvolvida, deixando-a viver com o regime da sociedade civil enquanto for vontade dos agentes económicos. O Autor responde negativamente, dizendo que a ideia de fundar na vontade dos sócios a existência de uma sociedade civil é deveras artificiosa (a vontade dos sócios é a de executar o acordo a que chegaram) e também não encontra apoio na lei, pois a validação da actividade é admitida para efeitos de segurança do tráfico jurídico, mas não para efeitos de permitir a continuação em funcionamento, como organização válida, o que certamente representaria para o tráfico jurídico uma insegurança contínua. Donde, salvo nos casos excepcionais previstos na lei, as sociedades comerciais constituem-se com base na declaração expressa dos sócios em negócio ou contrato celebrado na forma legal; a falta de forma é causa de nulidade; e a declaração de nulidade do contrato determina a entrada da sociedade em liquidação (cfr. pp. 310/311).

5 Vale isto por dizer que, para o registo, não é essencial que exista uma pessoa jurídica ou um sujeito de direito autónomo dos sócios 8 ; basta que haja uma forma diferente de titularidade, como a que existe a favor dos sócios de uma sociedade não personificada relativamente aos bens a esta afectados, os quais pertencem conjuntamente aos sócios numa forma de comunhão em mão comum, distinta da compropriedade 9 e diferente e independente do património individual de cada um deles Com efeito, ao escopo essencial do registo predial (artigo 1.º do CRP) faz falta publicitar a mudança de estatuto do bem, tabularmente traduzida em aquisição a favor da sociedade irregular (colectividade dos sócios), quer se reconheça como centro de imputação do direito o conjunto dos sócios ou a própria sociedade, considerada como parte ou sujeito jurídico, convertida, ou não, em sociedade civil e desprovida, ou não, de personalidade jurídica Também Miguel Pupo Correia, Direito Comercial, 8.ª edição, p. 511, faz notar que não é exactamente uma conversão em sociedade civil que se prevê no n.º 2 do artigo 36.º, porquanto se trata de sociedade que só poderia ser comercial, pois a intenção dos sócios é constituí-la como objecto e tipo comerciais. 7 Neste sentido, dizendo que as sociedades irregulares por falta de formalização do contrato são, à semelhança das sociedades civis, dotadas de um património autónomo, Miguel Pupo Correia, Direito Comercial, cit., p Não obstante o problema da personificação das sociedades civis ser normalmente tratado considerando a díade pessoa jurídica/não pessoa jurídica, também se tem distinguido na doutrina um grau intermédio constituído por sujeitos de direito que não são pessoas jurídicas. Cfr. Raúl Ventura, Apontamentos, cit., p. 31, nota 8. 9 Sobre a distinção entre compropriedade e património colectivo, Luís A. Carvalho Fernandes, Teoria Geral do Direito Civil, I, pp. 499 ss, e Heinrich Hörster, A Parte Geral do Código Civil Português, pp.197/ Como sublinham Pires de Lima e Antunes Varela, Código Civil Anotado, volume II, 3.ª edição, p. 312, a propósito da não obrigatoriedade do registo das sociedades civis, a quem não reconhecem personalidade jurídica, a dispensa deste registo não significa dispensa do registo dos factos que a ele estão sujeitos, nos termos do artigo 2.º do Código do Registo Predial, e em que seja parte a sociedade, como uma compra e venda ou uma entrada de bens imóveis. Cfr. ainda o parecer proferido no processo n.º R.P /97 DSJ-CT, publicado no BRN n.º 9/97, II Caderno, e a deliberação tomada no processo n.º R. Co. 85/2001 DSJ-CT, publicada no BRN 6/2002, II Caderno. 11 Se, após o registo dos factos praticados no âmbito da actividade desenvolvida segundo o regime previsto no artigo 36.º/2 do CSC, houver um processo de regularização da sociedade e, no título, forem especificados e expressamente ratificados os direitos e obrigações correspondentes àqueles factos (artigo 19.º do CSC), parece que o registo predial deverá acompanhar também esta evolução na vida da sociedade, inscrevendo o novo sujeito e, deste modo, dando conta do novo regime a que ficam sujeitos os bens. Considerando a natureza e função dos averbamentos especiais a que alude o n.º 1 do artigo 101.º do CRP, não custaria que tal publicidade se obtivesse à custa desta técnica registal.

6 Ora, no caso em apreço, a situação jurídica da fracção autónoma publicitada pelo registo não indica como titular inscrito nem a sociedade irregular nem o grupo ou a colectividade dos sócios, mas cada um destes e respectivos cônjuges, em separado, e enquanto titulares de um direito sobre uma quota ideal da coisa, ou, se quisermos, de um direito de propriedade autolimitado pelo concurso de outros direitos qualitativamente iguais 12, espelhando, ainda, os termos em que foram adquiridos os prédios iniciais, que deram origem ao prédio em propriedade horizontal de que faz parte a dita fracção autónoma Donde, estando por demonstrar nas tábuas a modificação operada no estatuto da fracção autónoma, ou seja, a pertença do bem ao património colectivo, só como provisório por dúvidas se pode consentir o ingresso do facto que tem como sujeito passivo a sociedade irregular, na certeza de que o princípio do trato sucessivo a que se refere o n.º 4 do artigo 34.º do CRP se concretiza aqui na modalidade da continuidade das inscrições, não bastando a prova, aliás por fazer nos autos, de que a divergência entre o título e o registo quanto à titularidade do bem resulta de alteração superveniente. 3. Assim, em face do que antecede, somos de parecer que o recurso não merece provimento. Em síntese, formulam-se as seguintes CONCLUSÕES I- Em face do disposto no n.º 2 do artigo 36.º do Código das Sociedades Comerciais, estão sujeitos a registo predial os actos ou negócios jurídicos previstos no artigo 2.º do Código do Registo Predial que estejam envolvidos na actividade económica desenvolvida pelos sócios de uma sociedade irregular e que correspondam a direitos ou obrigações que à sociedade (colectividade de sócios) devam ser imputados. II O registo de facto que tenha como sujeito passivo uma sociedade irregular deve ser efectuado como provisório por dúvidas, nos termos do artigo 34.º/4 do 12 Sobre a natureza jurídica da compropriedade, Carvalho Fernandes, Lições de Direitos Reais, 4.ª edição, pp.334/339.

7 7 Código do Registo Predial, se o prédio tiver sido adquirido por todos sócios em regime de compropriedade e assim se encontrar registado. Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 23 de Setembro de Maria Madalena Rodrigues Teixeira, relatora, Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, Luís Manuel Nunes Martins, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, António Manuel Fernandes Lopes, João Guimarães Gomes Bastos, José Ascenso Nunes da Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em

8 8 FICHA P.º R.P. 81/2010 SJC-CT SÚMULA DAS QUESTÕES TRATADAS 1. Sociedade irregular Regime previsto no artigo 36.º/2 do CSC Registo de factos envolvidos na actividade económica da sociedade irregular Registo a favor da sociedade irregular (colectividade dos sócios) versus registo em compropriedade

P.º R. P. 184/2009 SJC-CT

P.º R. P. 184/2009 SJC-CT P.º R. P. 184/2009 SJC-CT Transferência de património, ao abrigo do D. L. n.º 112/2004 de 13 de Maio, entre dois organismos integrantes do sistema de segurança social, o Instituto da... e o Instituto Recusa

Leia mais

Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É

Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É obrigatória a constituição de advogado no recurso de apelação interposto pelo presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, I.P., ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Na verdade, as hipotecas encontram-se inscritas a favor do BS, e a declaração para cancelamento foi emitida pelo BA.

DELIBERAÇÃO. Na verdade, as hipotecas encontram-se inscritas a favor do BS, e a declaração para cancelamento foi emitida pelo BA. P.º R. P. 17/2009 SJC-CT - Cancelamento de inscrições hipotecárias. Prova da integração do crédito hipotecário no património da entidade que autoriza aquele registo. Título. DELIBERAÇÃO 1 Em 14 de Novembro

Leia mais

P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório

P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório 1. Em 01/09/2008 foi apresentado, na Conservatória do Registo Predial

Leia mais

N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 10/ CC /2017 N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação: 20-01-2017 Consulente: Setor Técnico-Jurídico dos Serviços de Registo (STJSR). Assunto:

Leia mais

P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar.

P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar. P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar. DELIBERAÇÃO 1 A Senhora Conservadora do Registo Predial

Leia mais

R. P. 5/2009 SJC-CT- Doação - obrigação de registar: sujeito e prazo. PARECER. Relatório

R. P. 5/2009 SJC-CT- Doação - obrigação de registar: sujeito e prazo. PARECER. Relatório 1 R. P. 5/2009 SJC-CT- Doação - obrigação de registar: sujeito e prazo. PARECER Relatório 1. Maria.vem apresentar recurso hierárquico da decisão de rejeição das aps. 30, 31 e 32 de / /24 relativas aos

Leia mais

Pº C.P. 76/2008 SJC-CT- Casa Pronta - princípio da legitimação e princípio do trato sucessivo e dispensa de inscrição intermédia.

Pº C.P. 76/2008 SJC-CT- Casa Pronta - princípio da legitimação e princípio do trato sucessivo e dispensa de inscrição intermédia. Pº C.P. 76/2008 SJC-CT- Casa Pronta - princípio da legitimação e princípio do trato sucessivo e dispensa de inscrição intermédia. Consulta PARECER Por despacho de 17 de Junho de 2009, tendo por base proposta

Leia mais

P. n.º CP 163/2009 SJC-CT Hipoteca voluntária. Identificação dos sujeitos passivos. PARECER

P. n.º CP 163/2009 SJC-CT Hipoteca voluntária. Identificação dos sujeitos passivos. PARECER P. n.º CP 163/2009 SJC-CT Hipoteca voluntária. Identificação dos sujeitos passivos. PARECER 1. A propósito de um concreto acto de registo promovido por notário, na qualidade de entidade tituladora e em

Leia mais

P.º n.º R.P. 43/2010 SJC-CT Transmissão de locação financeira. Recusa. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 43/2010 SJC-CT Transmissão de locação financeira. Recusa. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 43/2010 SJC-CT Transmissão de locação financeira. Recusa. DELIBERAÇÃO 1., advogado, apresentou na Conservatória do Registo Predial de, no dia de de ( Ap. ), um pedido de registo a que chamou

Leia mais

Ficou também arquivada a planta topográfica do prédio rectificando elaborada por técnico qualificado.

Ficou também arquivada a planta topográfica do prédio rectificando elaborada por técnico qualificado. P.º n.º R.P. 148/2011 SJC-CT Registo de constituição de propriedade horizontal precedido da anexação de dois prédios urbanos. Tributação emolumentar devida pelo averbamento. Inaplicabilidade das verbas

Leia mais

P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO Sobre o prédio da ficha nº, da freguesia de..., da Conservatória do Registo Predial de prédio urbano situado na Rua...,, inscrito

Leia mais

PARECER. Relatório. Pronúncia

PARECER. Relatório. Pronúncia P.º C.P. 84/2009 SJC-CT - Obrigação de registar responsabilidade assumida pelos outorgantes em escritura pública de compra e venda quanto ao pedido do registo e ao cumprimento dos encargos devidos validade

Leia mais

Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT

Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT- Cancelamento de registo de aquisição em processo executivo com base em decisão judicial que determina a anulação da venda, a restituição do preço e do IMT ao comprador Recusa por

Leia mais

Pº R.P. 206/2009 SJC-CT

Pº R.P. 206/2009 SJC-CT Pº R.P. 206/2009 SJC-CT Extinção de usufruto causada pelo óbito do usufrutuário. Obrigatoriedade do registo. Sujeito da obrigação de promover o registo. Termo inicial da contagem do prazo de cumprimento

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório

DELIBERAÇÃO. Relatório Pº R. P. 200/2008 SJC-CT- Registo de penhora executado separado de pessoas e bens - registo de aquisição a favor do executado casado no regime da comunhão geral - provisoriedade por natureza (artigo 92.º,

Leia mais

P.º R. P. 113/2005 DSJ-CT:

P.º R. P. 113/2005 DSJ-CT: P.º R. P. 113/2005 DSJ-CT: Renovação de registo provisório de aquisição lavrado com base em contrato-promessa de alienação. Documento comprovativo do consentimento das partes. Declarações complementares

Leia mais

Pº R.P. 241/2008 SJC-CT-

Pº R.P. 241/2008 SJC-CT- Pº R.P. 241/2008 SJC-CT- Acção proposta no âmbito do artº 205º CPEREF- Ordem de separação de determinado prédio da massa falida Cancelamento de hipotecas e penhoras Insuficiência do título. DELIBERAÇÃO

Leia mais

Pº R.P. 193/2005 DSJ-CT- Incerteza, resultante do título e das declarações complementares, quanto ao objecto do registo. PARECER

Pº R.P. 193/2005 DSJ-CT- Incerteza, resultante do título e das declarações complementares, quanto ao objecto do registo. PARECER 1 Pº R.P. 193/2005 DSJ-CT- Incerteza, resultante do título e das declarações complementares, quanto ao objecto do registo. I- OS FACTOS: PARECER 1- Em 7 de Agosto de 1979, foi lavrada, na Secretaria Notarial

Leia mais

Pº R. Co. 25/2006 DSJ-CT. Recorrente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de.

Pº R. Co. 25/2006 DSJ-CT. Recorrente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de. Pº R. Co. 25/2006 DSJ-CT. Recorrente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de. Registo a qualificar: Transmissão de dívida com hipoteca a favor de P Sociedade

Leia mais

P.º n.º R.P. 242/2010 SJC-CT

P.º n.º R.P. 242/2010 SJC-CT P.º n.º R.P. 242/2010 SJC-CT Prédio inscrito a favor dos autores da herança. Pagamento das dívidas destes. Penhora. Habilitação dos herdeiros. Identificação dos sujeitos. Documento bastante. DELIBERAÇÃO

Leia mais

P.ºR.P. 264/2008 SJC-CT - Registo de aquisição com base em partilha Obrigação de registar: prazo. PARECER Relatório

P.ºR.P. 264/2008 SJC-CT - Registo de aquisição com base em partilha Obrigação de registar: prazo. PARECER Relatório P.ºR.P. 264/2008 SJC-CT - Registo de aquisição com base em partilha Obrigação de registar: prazo. PARECER Relatório 1. Adelino vem apresentar recurso hierárquico da decisão de rejeição da ap.9 de 2008/

Leia mais

P.º n.º R.P. 224/2010 SJC-CT Prédio não descrito. Aquisição. Declaração a que se refere o artigo 42.º, n.º 6 do Código do Registo Predial.

P.º n.º R.P. 224/2010 SJC-CT Prédio não descrito. Aquisição. Declaração a que se refere o artigo 42.º, n.º 6 do Código do Registo Predial. P.º n.º R.P. 224/2010 SJC-CT Prédio não descrito. Aquisição. Declaração a que se refere o artigo 42.º, n.º 6 do Código do Registo Predial. DELIBERAÇÃO 1. No dia 27 de Julho de 2010 foi celebrada perante

Leia mais

Pº R.P. 42/2008 SJC-CT

Pº R.P. 42/2008 SJC-CT Pº R.P. 42/2008 SJC-CT- Aquisição executiva Registo de acção instaurada contra o executado com pedido de execução específica do contrato-promessa, efectuado já depois de registada a penhora do prédio Cancelamento

Leia mais

A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação

A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação P.º n.º C.P. 68 e 69/2010 SJC-CT Certidão negativa. Informação acerca da omissão de prédio no registo. É indispensável a indicação do anterior artigo da matriz onde o prédio, seja da matriz rústica ou

Leia mais

Deliberação. Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nubente estrangeiro. Declaração de inexistência de impedimentos.

Deliberação. Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nubente estrangeiro. Declaração de inexistência de impedimentos. Proc. C.C. 109/2010 SJC CT Deliberação Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nubente estrangeiro. Declaração de inexistência de impedimentos. O Consulado de Portugal em B., Brasil, atento o despacho n.º

Leia mais

P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO A ficha... descreve um terreno para construção com a área de 2 080m2, inscrito

Leia mais

DELIBERAÇÃO. A senhora conservadora manteve a decisão proferida nos termos que aqui igualmente damos por reproduzidos na íntegra.

DELIBERAÇÃO. A senhora conservadora manteve a decisão proferida nos termos que aqui igualmente damos por reproduzidos na íntegra. Proc.º n.º R. P. 10/2010 SJC-CT Impugnação judicial da decisão de recusa de conversão do registo de acção após improcedência do recurso hierárquico. Pedido de conversão desse mesmo registo formulado na

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório

DELIBERAÇÃO. Relatório P.º n.º R. P. 253/2007 SJC-CT- Providência de recuperação de empresa mediante reconstituição empresarial. Sentença homologatória do acordo de credores. Título para o registo de cancelamento da inscrição

Leia mais

P.º R.P. 147/2007 DSJ-CT-

P.º R.P. 147/2007 DSJ-CT- P.º R.P. 147/2007 DSJ-CT- Fixação do sentido e alcance da norma contida no n.º 5 do artigo 31.º do D. L. 287/2003, de 12/11 Reconhecimento ao interessado da possibilidade de requerer hoje a liquidação

Leia mais

P.º n.º R.P. 92/2010 SJC-CT Aquisição. Contrato promessa. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 92/2010 SJC-CT Aquisição. Contrato promessa. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 92/2010 SJC-CT Aquisição. Contrato promessa. DELIBERAÇÃO 1. Indicando como objecto mediato o prédio descrito sob o nº... da freguesia de..., o recorrente apresentou na Conservatória do Registo

Leia mais

P.º n.º R. P. 255/2009 DSJ-CT- PARECER I Relatório 1

P.º n.º R. P. 255/2009 DSJ-CT- PARECER I Relatório 1 P.º n.º R. P. 255/2009 DSJ-CT- Cancelamento de registo de aquisição, causada por usucapião, efectuado com base em escritura de distrate da justificação. Interpretação do n.º 3 do artigo 33.º do Decreto-Lei

Leia mais

N/Referência: PºR.P.135/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PºR.P.135/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 5/ CC /2017 N/Referência: PºR.P.135/2016 STJ-CC Data de homologação: 16-02-2017 Recorrente: A. Raposo l, advogado. Recorrido: Conservatória do Registo Predial

Leia mais

N/Referência: P.º R.P. 117/2016 STJSR-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º R.P. 117/2016 STJSR-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 66/ CC /2016 N/Referência: P.º R.P. 117/2016 STJSR-CC Data de homologação: 16-12-2016 Recorrente:..-ALUGUER DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, LDA Recorrido: Conservatória

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório

DELIBERAÇÃO. Relatório P.º n.º R. P. 188/2008 SJC-CT- Escritura de revogação de justificação notarial. Cancelamento do registo de aquisição titulado por escritura de justificação. Direitos inscritos a favor de terceiros. DELIBERAÇÃO

Leia mais

P.º n.º R.P. 102/2011 SJC-CT Testamento. Interpretação. Lapso quanto à identificação do objecto legado. Título para registo.

P.º n.º R.P. 102/2011 SJC-CT Testamento. Interpretação. Lapso quanto à identificação do objecto legado. Título para registo. 1 P.º n.º R.P. 102/2011 SJC-CT Testamento. Interpretação. Lapso quanto à identificação do objecto legado. Título para registo. PARECER 1. A coberto da ap...., de / /, foi pedido o registo de aquisição

Leia mais

refere o registo obrigatório.

refere o registo obrigatório. P. n.º C.P. 32/2010 SJC-CT Obrigação de registar a cargo dos tribunais. Notificação das decisões de qualificação. Legitimidade para a interposição de recurso hierárquico. PARECER 1. A propósito de um caso

Leia mais

P.º n.º R.P. 205/2010 SJC-CT Loteamento. Alteração. Objecto mediato do registo. Intervenção dos titulares inscritos. PARECER

P.º n.º R.P. 205/2010 SJC-CT Loteamento. Alteração. Objecto mediato do registo. Intervenção dos titulares inscritos. PARECER 1 P.º n.º R.P. 205/2010 SJC-CT Loteamento. Alteração. Objecto mediato do registo. Intervenção dos titulares inscritos. PARECER 1., na qualidade de apresentante e em representação de..., vem interpor recurso

Leia mais

P.º n.º C.P. 96/2010 SJC-CT Interpretação do n.º 1 do artigo 4.º da Portaria n.º 1535/2008 de 30 de Dezembro. PARECER

P.º n.º C.P. 96/2010 SJC-CT Interpretação do n.º 1 do artigo 4.º da Portaria n.º 1535/2008 de 30 de Dezembro. PARECER P.º n.º C.P. 96/2010 SJC-CT Interpretação do n.º 1 do artigo 4.º da Portaria n.º 1535/2008 de 30 de Dezembro. PARECER A Senhora Conservadora da Conservatória do Registo Predial de... consulta o IRN, I.P.

Leia mais

Pº R.P. 132/2008 SJC-CT

Pº R.P. 132/2008 SJC-CT Pº R.P. 132/2008 SJC-CT - Impugnação de decisão de recusa, consoante respeite a acto de registo nos termos requeridos ou rectificação de registos ( nºs 1 e 2, respectivamente, do art. 140º do C.R.P.) Interpretação

Leia mais

PºR.P.269/2007-DSJ-CT-Cancelamento de registo. Harmonização da matriz com a descrição - desconformidade das matrizes entre si.

PºR.P.269/2007-DSJ-CT-Cancelamento de registo. Harmonização da matriz com a descrição - desconformidade das matrizes entre si. PºR.P.269/2007-DSJ-CT-Cancelamento de registo. Harmonização da matriz com a descrição - desconformidade das matrizes entre si. PARECER Relatório 1. Pela ap.02/20070711, foi requerido por Maria Elisa. cancelamento

Leia mais

P.º n.º R.P. 193/2010 SJC-CT Transmissão da posição contratual. Averbamento à inscrição de aquisição do direito de superfície.

P.º n.º R.P. 193/2010 SJC-CT Transmissão da posição contratual. Averbamento à inscrição de aquisição do direito de superfície. P.º n.º R.P. 193/2010 SJC-CT Transmissão da posição contratual. Averbamento à inscrição de aquisição do direito de superfície. DELIBERAÇÃO 1. O prédio descrito sob nº... da freguesia de foi, na dependência

Leia mais

- 1 - Pº R.Co.27/2009 SJC-CT

- 1 - Pº R.Co.27/2009 SJC-CT - 1 - Pº R.Co.27/2009 SJC-CT Recorrente: Joaquim. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial do. Acto impugnado: Indeferimento liminar de pedidos de rectificação das inscrições 3 e 4 relativas à sociedade

Leia mais

PARECER. Para a fundamentação de direito são invocados os artigos 68.º e 70.º do Código do Registo Predial.

PARECER. Para a fundamentação de direito são invocados os artigos 68.º e 70.º do Código do Registo Predial. P.º n.º R.P. 17/2013 STJ-CC Registo de incidente deduzido em processo de execução fiscal. Princípio do trato sucessivo. Despacho de provisoriedade por dúvidas. PARECER 1 O presente recurso hierárquico

Leia mais

autónoma; e que o prazo último e final para a outorga da escritura termina em 31 de Dezembro de 2011.

autónoma; e que o prazo último e final para a outorga da escritura termina em 31 de Dezembro de 2011. 1 P.º n.º R.P. 19/2011 SJC-CT Contrato-promessa. Aquisição. Registo provisório. Celebração do contrato prometido. Prazo. Interpretação dos artigos 47.º, n.º 4 e 92.º, n.º 4 do Código do Registo Predial.

Leia mais

Pº R. P. 270/2004 DSJ-CT. Trato sucessivo e compropriedade Facto jurídico uno Transformação da comunhão hereditária em compropriedade.

Pº R. P. 270/2004 DSJ-CT. Trato sucessivo e compropriedade Facto jurídico uno Transformação da comunhão hereditária em compropriedade. Pº R. P. 270/2004 DSJ-CT. Trato sucessivo e compropriedade Facto jurídico uno Transformação da comunhão hereditária em compropriedade. DELIBERAÇÃO Registo a qualificar: Aquisição de 1/8 do prédio da ficha

Leia mais

DELIBERAÇÃO. 3. A apresentante, não se conformando com a recusa, vem interpor recurso hierárquico 1 no qual se opõe às razões aduzidas pela

DELIBERAÇÃO. 3. A apresentante, não se conformando com a recusa, vem interpor recurso hierárquico 1 no qual se opõe às razões aduzidas pela Pº RP 67/2007 DSJ-CT- Conversão de inscrições provisórias de aquisição e hipoteca Destino da fracção autónoma D civergência do título com a inscrição de propriedade horizontal e com a descrição subordinada.

Leia mais

P.º n.º R.P. 168/2011 SJC-CT Cancelamento do registo de usufruto com base em renúncia. Existência de registo anterior de penhora.

P.º n.º R.P. 168/2011 SJC-CT Cancelamento do registo de usufruto com base em renúncia. Existência de registo anterior de penhora. 1 P.º n.º R.P. 168/2011 SJC-CT Cancelamento do registo de usufruto com base em renúncia. Existência de registo anterior de penhora. PARECER 1. Em..., foi pedido, na Conservatória do Registo Predial de...,

Leia mais

P.º R. P. 63/2006 DSJ-CT:

P.º R. P. 63/2006 DSJ-CT: P.º R. P. 63/2006 DSJ-CT: Trespasse de estabelecimento comercial. Possibilidade de englobar bens imóveis. Registabilidade da sua transmissão. Forma a observar. Assunção pela sociedade de negócios jurídicos

Leia mais

P.º n.º R.P. 89/2011 SJC-CT Acção de divisão de coisa comum. Incerteza. quanto ao objecto. Violação do trato sucessivo. Qualificação minguante.

P.º n.º R.P. 89/2011 SJC-CT Acção de divisão de coisa comum. Incerteza. quanto ao objecto. Violação do trato sucessivo. Qualificação minguante. P.º n.º R.P. 89/2011 SJC-CT Acção de divisão de coisa comum. Incerteza quanto ao objecto. Violação do trato sucessivo. Qualificação minguante. PARECER 1 O presente recurso hierárquico vem interposto contra

Leia mais

Pº R. P. 46/2009 SJC-CT-

Pº R. P. 46/2009 SJC-CT- Pº R. P. 46/2009 SJC-CT- Inscrição de penhora efectuada como provisória por dúvidas. Divergência entre as áreas constantes da matriz e as áreas das descrições prediais. Actualização/Rectificação. Conversão

Leia mais

Consulente: Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de.

Consulente: Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de. Pº C.Co.53/2010 SJC-CT Consulente: Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de. Consulta: Qual a data a considerar como sendo a da designação e da cessação de funções de membros dos órgãos

Leia mais

Pº R.P. 12/2009 SJC-CT-

Pº R.P. 12/2009 SJC-CT- Pº R.P. 12/2009 SJC-CT- Recusa do pedido de registo com base em culpa leve do serviço de registo Restituição do emolumento - descrição do caso em especial. Relatório: DELIBERAÇÃO Pela Ap. 45, de 11 de

Leia mais

R.P. 140, /2006 DSJ-CT-

R.P. 140, /2006 DSJ-CT- P.ºs R.P. 140, 141 e 142/2006 DSJ-CT- Averbamento de alteração da inscrição de aquisição Modificação subjectiva Alteração da firma ou denominação de sociedade estrangeira (no âmbito de transferência de

Leia mais

Pº RP 281/2008 SJC-CT- aquisição com base em partilha extrajudicial. Cumprimento das obrigações fiscais. Prova.

Pº RP 281/2008 SJC-CT- aquisição com base em partilha extrajudicial. Cumprimento das obrigações fiscais. Prova. 1 Pº RP 281/2008 SJC-CT- aquisição com base em partilha extrajudicial. Cumprimento das obrigações fiscais. Prova. DELIBERAÇÃO 1. A coberto da ap.1 de 27 de Outubro de 2008, foi requerido na Conservatória

Leia mais

Sumário: Legado. Interpretação do testamento. Registo de aquisição. Declarações complementares e prova complementar.

Sumário: Legado. Interpretação do testamento. Registo de aquisição. Declarações complementares e prova complementar. P.º n.º R. P. 122/2008 SJC-CT Sumário: Legado. Interpretação do testamento. Registo de aquisição. Declarações complementares e prova complementar. DELIBERAÇÃO 1 O presente recurso vem interposto contra

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório

DELIBERAÇÃO. Relatório 1 PºR. P. 95/2008 SJC-CT- Notificação de qualificação do registo de penhora como provisório por natureza (artigo 92º, nº2, alínea a) do Código do Registo Predial) consequências da sua omissão. DELIBERAÇÃO

Leia mais

CONCURSO DE PROVAS PÚBLICAS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE NOTÁRIO 01/07/2017. «Grelha» de correção da prova de Direito Privado e Direito Registal

CONCURSO DE PROVAS PÚBLICAS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE NOTÁRIO 01/07/2017. «Grelha» de correção da prova de Direito Privado e Direito Registal CONCURSO DE PROVAS PÚBLICAS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE NOTÁRIO 01/07/2017 «Grelha» de correção da prova de Direito Privado e Direito Registal A) Direito Privado I (6 v.) a) (1 valor) A cláusula é válida,

Leia mais

Prazo para promover o registo Aquisição Bens futuros Plano de Pormenor Loteamento. PARECER. Relatório

Prazo para promover o registo Aquisição Bens futuros Plano de Pormenor Loteamento. PARECER. Relatório N.º 54/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. P. 63/2013 STJ-CC Data de homologação: 20-10-2014 Consulente: Conservatória do Registo Predial de. Assunto: Termo inicial do prazo para promover o registo de aquisição

Leia mais

P.º R. P. 257/2009 SJC-CT

P.º R. P. 257/2009 SJC-CT 1 P.º R. P. 257/2009 SJC-CT-Rectificação de registo Pedido de conversão registo, lavrado provisoriamente por dúvidas, em consequência do registo rectificando Conexão entre o averbamento peticionado e o

Leia mais

DELIBERAÇÃO. 3 O registo foi efectuado como provisório por dúvidas com base nos motivos que a seguir se transcrevem:

DELIBERAÇÃO. 3 O registo foi efectuado como provisório por dúvidas com base nos motivos que a seguir se transcrevem: P.º n.º R.P. 175/2010 SJC-CT Partilha extrajudicial. Composição do património comum do dissolvido casal activo e passivo. Assunção das dívidas comuns pela adjudicatária sem liquidação do património comum.

Leia mais

P.º n.º C. P.43/2007 DSJ-CT: Extinção do direito de superfície pela sua reunião, na mesma pessoa, com o direito de propriedade. Tradução tabular.

P.º n.º C. P.43/2007 DSJ-CT: Extinção do direito de superfície pela sua reunião, na mesma pessoa, com o direito de propriedade. Tradução tabular. P.º n.º C. P.43/2007 DSJ-CT: Extinção do direito de superfície pela sua reunião, na mesma pessoa, com o direito de propriedade. Tradução tabular. DELIBERAÇÃO Consulta 1 A Senhora Conservadora do Registo

Leia mais

ÍNDICE. Nota Prévia à 4: edição 1 Nótu1a à 2: edição 3 Abreviaturas 5

ÍNDICE. Nota Prévia à 4: edição 1 Nótu1a à 2: edição 3 Abreviaturas 5 ÍNDICE Nota Prévia à 4: edição 1 Nótu1a à 2: edição 3 Abreviaturas 5 TIPOS DE SOCIEDADES COMERCIAIS 1. Princípio da tipicidade 7 1.1. Sentido 7 1.2. Justificação 9 2. Caracterização geral dos tipos legais

Leia mais

Adicional ao IMI (AIMI) Novo imposto criado pela Lei do Orçamento do Estado para 2017

Adicional ao IMI (AIMI) Novo imposto criado pela Lei do Orçamento do Estado para 2017 Adicional ao IMI (AIMI) Novo imposto criado pela Lei do Orçamento do Estado para 2017 2017-04-06 Enquadramento legal A Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro (Orçamento do Estado para 2017) criou o adicional

Leia mais

Objecto da consulta: Âmbito de aplicação do nº 1 do art. 67º-A do CRCom.

Objecto da consulta: Âmbito de aplicação do nº 1 do art. 67º-A do CRCom. Pº C.Co 6/2010 SJC-CT. Consulente: Conservatória do Registo Comercial de. Objecto da consulta: Âmbito de aplicação do nº 1 do art. 67º-A do CRCom. Relatório: A Senhora Conservadora da Conservatória do

Leia mais

Assunto: Indefinição da categoria e ausência de carreira de ET

Assunto: Indefinição da categoria e ausência de carreira de ET Exmo Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prof Doutor José Mariano Rebelo Pires Gago Palácio das Laranjeiras Estrada das Laranjeiras, 197-205 1649-018 Lisboa Castelo Branco, 22 de Fevereiro

Leia mais

P.º R. P. 231/2007 DSJ-CT

P.º R. P. 231/2007 DSJ-CT P.º R. P. 231/2007 DSJ-CT -Transacção judicial Registo de aquisição Título Reconhecimento do direito de propriedade Trato sucessivo Obrigações fiscais. DELIBERAÇÃO Vem o presente recurso hierárquico interposto

Leia mais

Pronúncia. A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação

Pronúncia. A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação Pº C.Co. 34/2011 SJC-CT Relatório Em relatório elaborado no âmbito de auditoria levada a cabo à actuação de um conjunto de conservatórias, quanto ao dever de fiscalizar o cumprimento da obrigação de promover

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório:

DELIBERAÇÃO. Relatório: Pº R.P. 230/2004 DSJ-CT Expropriação por utilidade pública Título para registo de aquisição Objecto: parcela integrada em logradouro de fracção autónoma ou fracção autónoma Pressupostos. DELIBERAÇÃO Registos

Leia mais

ECLI:PT:TRE:2007: D

ECLI:PT:TRE:2007: D ECLI:PT:TRE:2007:1807.06.2.4D http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:tre:2007:1807.06.2.4d Relator Nº do Documento Silva Rato Apenso Data do Acordão 25/01/2007 Data de decisão sumária Votação unanimidade

Leia mais

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÃO ONEROSA DE IMOVEIS ISENÇÃO FISCAL PRÉDIO URBANO PARTE INDIVISA

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÃO ONEROSA DE IMOVEIS ISENÇÃO FISCAL PRÉDIO URBANO PARTE INDIVISA Acórdãos STA Processo: 024/11 Data do Acordão: 02-03-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO PIMENTA DO VALE IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÃO

Leia mais

P.º n.º R.P. 10/2012 SJC-CT Repúdio da herança. Legitimidade Caducidade do direito de aceitação. Eficácia do repúdio. PARECER

P.º n.º R.P. 10/2012 SJC-CT Repúdio da herança. Legitimidade Caducidade do direito de aceitação. Eficácia do repúdio. PARECER P.º n.º R.P. 10/2012 SJC-CT Repúdio da herança. Legitimidade Caducidade do direito de aceitação. Eficácia do repúdio. ativa. PARECER 1. Pela ap., de 2011/11/14, foi pedido na conservatória do registo predial

Leia mais

DL 495/ Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS

DL 495/ Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS DL 495/88 1988-Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS SOCIEDADES HOLDING Artigo 1º (sociedades gestoras de participações sociais) 1 As sociedades gestoras de participações

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Assim, não é aplicável in casu o disposto no n.º 2 do artigo 1714.º do Código Civil.

DELIBERAÇÃO. Assim, não é aplicável in casu o disposto no n.º 2 do artigo 1714.º do Código Civil. P.º n.º R. P. 181/2011 SJC-CT Imutabilidade do regime de bens. Contrato de compra e venda celebrado entre cônjuges. Qualificação do correspondente registo de aquisição. DELIBERAÇÃO 1 O presente recurso

Leia mais

N/Referência: P.º R P 102/2018 STJSR-CC Data de homologação: Arrendamento Provisório por natureza, artigo 92.º, n.º 2, alínea d).

N/Referência: P.º R P 102/2018 STJSR-CC Data de homologação: Arrendamento Provisório por natureza, artigo 92.º, n.º 2, alínea d). DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 46/ CC /2018 N/Referência: P.º R P 102/2018 STJSR-CC Data de homologação: 15-11-2018 Recorrente: Ana, Advogada Recorrido: Conservatória do Registo Predial

Leia mais

N/Referência: P.º R.P. 137/2016 STJSR-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º R.P. 137/2016 STJSR-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 6/ CC /2017 N/Referência: P.º R.P. 137/2016 STJSR-CC Data de homologação: 16-02-2017 Recorrente: Patrícia M..., notária Recorrido: Conservatória do Registo

Leia mais

Pº R.P. 94/2009 SJC-CT

Pº R.P. 94/2009 SJC-CT Pº R.P. 94/2009 SJC-CT- (Im)possibilidade de inscrever provisoriamente por natureza ( art. 92º, nº 1, g) do C.R.P.) a constituição contratual do direito de superfície - Intervenção dos titulares da herança

Leia mais

Pº R.P. 241/2004 DSJ-CT. - Distrate de justificação notarial Intervenientes Cancelamento de registo de aquisição. DELIBERAÇÃO

Pº R.P. 241/2004 DSJ-CT. - Distrate de justificação notarial Intervenientes Cancelamento de registo de aquisição. DELIBERAÇÃO Pº R.P. 241/2004 DSJ-CT. - Distrate de justificação notarial Intervenientes Cancelamento de registo de aquisição. DELIBERAÇÃO Recorrente: Olinda. Recorrida: Conservatória do Registo Predial de. Registos

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 1092.01 1 ; Ag: TC Santo Tirso; Age 2 : José Julião João, Rua Senhora da Conceição 25/27 Peniche; Aga 3 : Ivone da Conceição Antunes Romão, Rua Senhora da Conceição 25 Peniche. Acordam no Tribunal da

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0376/08 Data do Acordão: 26-11-2008 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO PIMENTA DO VALE IMPOSTO DE SELO TRANSMISSÃO DA PROPRIEDADE

Leia mais

CAPÍTULO I. Empresário em nome individual. Artigo º. (Disposições preliminares)

CAPÍTULO I. Empresário em nome individual. Artigo º. (Disposições preliminares) CAPÍTULO I Empresário em nome individual Artigo... º (Disposições preliminares) 1 É considerado empresário em nome individual toda a pessoa singular que exerça uma actividade comercial. 2 - Uma pessoa

Leia mais

P.º n.º R.P. 192/2011 SJC-CT Declaração de nulidade da venda por sentença. Cancelamento do registo de aquisição. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 192/2011 SJC-CT Declaração de nulidade da venda por sentença. Cancelamento do registo de aquisição. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 192/2011 SJC-CT Declaração de nulidade da venda por sentença. Cancelamento do registo de aquisição. DELIBERAÇÃO A. A ficha informática da freguesia de, do concelho da que descreve o 1º andar

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS CONVOCATÓRIA Nos termos da lei e dos estatutos, são convocados os Senhores Accionistas e os Representantes Comuns dos Obrigacionistas da MOTA ENGIL, SGPS, S.A., Sociedade

Leia mais

DELIBERAÇÃO Relatório

DELIBERAÇÃO Relatório Pº R.P.100/2008 SJC-CT- Acção administrativa especial cujo pedido é a declaração de nulidade de licenciamentos camarários para construção urbana( um inicial e outro respeitante a ampliação) Sua (ir)registabilidade.

Leia mais

N/Referência: P.º R.P. 118/2016 STJSR-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º R.P. 118/2016 STJSR-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 1/ CC /2017 N/Referência: P.º R.P. 118/2016 STJSR-CC Data de homologação: 20-01-2017 Recorrente: Francisco J.., representado por Constantino.., advogado.

Leia mais

Tribunal de Contas Gabinete do Juiz Conselheiro

Tribunal de Contas Gabinete do Juiz Conselheiro RECURSO ORDINÁRIO Nº 8/2002 (Processos nºs 3117, 3118, 3119 e 3120/01) ACÓRDÃO Nº10 /02 19.FEV - 1ª S/PL I- RELATÓRIO 1. Em sessão de Subsecção da 1ª Secção de 18 Dezembro de 2001 foi proferido o acórdão

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0765/10 Data do Acordão: 24-02-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ISABEL MARQUES DA SILVA INDEFERIMENTO LIMINAR DA

Leia mais

P.º R. P. 24/2009 SJC-CT-

P.º R. P. 24/2009 SJC-CT- P.º R. P. 24/2009 SJC-CT- Inscrição de penhora efectuada como provisória por dúvidas. Anotação indevida da sua caducidade. Eliminação desta anotação e elaboração do registo de conversão. Relatório DELIBERAÇÃO

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório:

DELIBERAÇÃO. Relatório: Pº R.P. 217/2006 DSJ-CT- Cancelamento de registo de hipoteca Título para registo Requerimento dirigido ao conservador, invocativo da prescrição Recusa. Relatório: DELIBERAÇÃO Do prédio urbano descrito

Leia mais

N/Referência: PºR.P.128/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PºR.P.128/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 3/ CC /2017 N/Referência: PºR.P.128/2016 STJ-CC Data de homologação: 16-02-2017 Recorrente: A. Raposo..l, advogado. Recorrido: Conservatóia do Registo Predial

Leia mais

DELIBERAÇÃO. 2 Actualmente, a situação jurídica reflectida nas tábuas com pertinência para o caso é a seguinte:

DELIBERAÇÃO. 2 Actualmente, a situação jurídica reflectida nas tábuas com pertinência para o caso é a seguinte: Proc.º n.º R. P. 242/2009 SJC-CT Cancelamento da inscrição de aquisição com base em sentença judicial transitada em julgado. Cessação dos efeitos da referida inscrição mediante a sua transferência para

Leia mais

Pº R. Co. 22/2009 SJC-CT. Recorrente: Clube de Futebol. Recorrida: Conservatória do Registo Predial/Comercial de..

Pº R. Co. 22/2009 SJC-CT. Recorrente: Clube de Futebol. Recorrida: Conservatória do Registo Predial/Comercial de.. Pº R. Co. 22/2009 SJC-CT. Recorrente: Clube de Futebol. Recorrida: Conservatória do Registo Predial/Comercial de.. Registo a qualificar: Constituição da sociedade. Futebol SAD com designação dos membros

Leia mais

Comercial de M. d e Can aveses, frente à pretensão da A. no sentido de r ectificar o

Comercial de M. d e Can aveses, frente à pretensão da A. no sentido de r ectificar o PN 254.06-5; Ag: TC M. Canaveses 2º J. ( Ag.e: Ag.a: Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. INTRODUÇÃO: (a) A recorrente não se conformou com a decisão de 1ª instância, que manteve o despacho

Leia mais

formalizada por escritura pública de compra e venda, de 28 de Novembro de, entre a 1.ª Ré e os 2ºs Réus;

formalizada por escritura pública de compra e venda, de 28 de Novembro de, entre a 1.ª Ré e os 2ºs Réus; 1 Pº R. P. 170/2008 SJC-CT: Registo de acção de preferência pedido de cancelamento do registo de aquisição a favor do comprador e do registo de aquisição a favor de terceiro adquirente. DELIBERAÇÃO 1.

Leia mais

Pº C.P. 35/2009 SJC-CT-

Pº C.P. 35/2009 SJC-CT- Pº C.P. 35/2009 SJC-CT- Gratuitidade prevista no nº 3 do art. 33º do referido D.L. nº 116/2008 - Pedidos efectuados para lá dos prazos previstos para o cumprimento atempado da obrigação de registar Agravamento

Leia mais

Portaria n.º 289/2000 de 25 de Maio

Portaria n.º 289/2000 de 25 de Maio Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República. Portaria n.º 289/2000 de 25 de Maio O novo Código dos Valores Mobiliários consagra o registo de valores mobiliários escriturais junto

Leia mais

PARECER. aquisição respectivo não ficou a constar qualquer menção atinente à oneração do direito que nasce ex

PARECER. aquisição respectivo não ficou a constar qualquer menção atinente à oneração do direito que nasce ex P.º n.º R.P. 39/2011 SJC-CT Justificação notarial. Bem adquirido por usucapião. Posse fundada em doação verbal feita ao cônjuge marido na constância do casamento. Bem próprio ou bem comum. PARECER 1. Através

Leia mais

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com. escritório na Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com. escritório na Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova Exmo(a). Senhor(a) Doutor(a) Juiz de Direito da 2ª Secção de Comércio da Instância Central de Vila Nova de Gaia J1 Processo 1810/16.2T8VNG Insolvência de Deolinda Gomes Coelho da Silva V/Referência: Data:

Leia mais

P.ºR.P. 106/2009 SJC-CT- Registo de aquisição com base em acordo de partilha em processo de inventário Obrigação de registar: prazo.

P.ºR.P. 106/2009 SJC-CT- Registo de aquisição com base em acordo de partilha em processo de inventário Obrigação de registar: prazo. P.ºR.P. 106/2009 SJC-CT- Registo de aquisição com base em acordo de partilha em processo de inventário Obrigação de registar: prazo. PARECER Relatório 1. Maria vem apresentar reclamação da conta do acto

Leia mais

DELIBERAÇÃO. recusa da ap. por inicialmente ter sido incorrectamente anotada a descrição predial. respectivamente.

DELIBERAÇÃO. recusa da ap. por inicialmente ter sido incorrectamente anotada a descrição predial. respectivamente. P.º n.º R.P. 82/2010 SJC-CT - Servidão administrativa de gás. Constituição. Título. Gratuitidade prevista no n.º 2 do artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 116/2008. Interposição de um único recurso hierárquico

Leia mais