Acordam no Tribunal da Relação do Porto. 1. A sentença recorrida absolveu da instância, por litispendência, arts. 288/1e., 493/2, 494i.

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1 PN ; Ap.: TC. Gondomar; Ap.es2: ; Ap.o3:. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. A sentença recorrida absolveu da instância, por litispendência, arts. 288/1e., 493/2, 494i., 499 CPC: verificam-se todos os requisitos da litispendência., e a acção [do 9º Juízo Cível do Porto] foi proposta em data anterior, pelo que a [excepção dilatória] deve ser deduzida [nestes embargos]; obsta a que o tribunal conheça do mérito da causa e dá lugar à absolvição da instância. 2. Concluíram os Ap.es: (a) Atenta a diferente natureza dos processos e os respectivos objectos, entende-se não se estar perante uma situação de litispendência, tendo esta como pressupostos a mesma identidade dos sujeitos, do pedido e da causa de pedir; (b) Mas admite-se contudo a existência de uma relação de prejudicialidade, atendendo a que a sentença que venha a ser proferida na causa pendente pode afectar o conteúdo ou razão de ser dos embargos, e por dizer respeito à relação subjacente ao título dado à execução; 1 Vistos: Des. Ferreira de Sousa ( ) Des. Paiva Gonçalves ( ). 2 Adv.: Dr. 1

2 (c) Esta circunstância deverá conduzir à suspensão da instância; (d) Ou, se não procederem as razões até aqui invocadas, deve prosseguir, então, termos normais o processo de embargos; (e) Foram em todo o caso violados os arts. 279/1, 497/1.2, 498 e 660/2 CPC; (f) Por conseguinte, a sentença recorrida deve ser revogada, dando lugar a decisão no sentido de ser extinta a execução, ou suspensa (por motivo de causa prejudicial) ou ordenando o prosseguimento dos autos. 3. Nas contra-alegações disse-se: (a) Dá-se a litispendência quando se instaura um processo, estando pendente, no mesmo ou em tribunal diferente, outro processo entre os mesmos sujeitos, tendo o mesmo objecto, fundado na mesma causa de pedir4; (b) A litispendência como excepção dilatória, pressupõe, assim, a repetição da acção em dois processos diferentes5; (c) Nos termos do disposto no art. 497 CPC, a excepção de litispendência tem lugar quando se repropõe uma causa (lide), estando ainda em curso (pendente) o processo anterior, traduzindo-se portanto na alegação de que a mesma causa já foi deduzida num processo ainda não terminado6; (d) Por conseguinte, de acordo com o art. 498 CPC, repete-se a causa quando se propõe uma acção idêntica à outra, e quanto aos sujeitos, ao pedido e à causa de pedir; (e) Ora, há identidade de sujeitos, quando as partes são as mesmas sob o ponto de vista da sua qualidade jurídica; (f) Há identidade do pedido, quando numa e noutra causa se pretende obter o mesmo efeito jurídico; (g) Há identidade de causa de pedir, quando a pretensão deduzida nas duas acções procede do mesmo facto jurídico; 3 Adv.: Dr. 4 Varela et al., Manual de Processo Civil, 2ª ed., Coimbra Editora, p Id., ibidem. 6 Varela, Noções Elementares de Processo Civil, Coimbra Editora. 2

3 (h) E tendo já sido, anteriormente, proposta uma outra acção entre os mesmos sujeitos, com a mesma causa de pedir e o mesmo pedido, encontram-se verificados todos os requisitos da litispendência; (i) A acção foi proposta em data anterior aos presentes embargos, deve por isso a excepção de litispendência ser invocada aqui, art. 499 CPC; (j) Nesta conformidade bem decidiu o tribunal recorrido, arts. 288/1e., 493/2, 494/1i., 499 CPC; (k) Por outro lado, não procedem os argumentos dos Ap.es no sentido de defenderem que a haver litispendência seria da execução instaurada pelo Ap.o, pois embora haja identidade dos sujeitos, não se verificam os pressupostos da identidade da causa de pedir nem da identidade do pedido; (l) É que na acção executiva discute-se o não pagamento de uma livrança, para a qual, atento os princípios da abstracção e da literalidade, é irrelevante a relação que lhe deu origem; (m) Na verdade, o Ap.o é totalmente alheio ao facto de os promitentes vendedores não quererem cumprir o contrato promessa assumido com os Ap.es, uma vez que se não pode substituir àqueles para vender um imóvel que não lhe pertence; (n) Aliás, na acção declarativa discute-se, é, a eventual responsabilidade précontratual da Ap.a, e no âmbito do contrato de empréstimo enquanto que na acção executiva está em causa o não pagamento, no prazo estabelecido, da quantia titulada; (o) Assim, a execução não depende da procedência ou improcedência da acção declarativa, pois são autónomas entre si, fundando-se em pedidos e em causas de pedir distintos: a decisão da primeira não destrói o fundamento ou razão de ser da segunda, apenas opera uma eventual compensação; (p) Por fim, a execução não pode ser suspensa com o fundamento da existência de causa prejudicial7; (q) Nesta conformidade, é inaplicável à acção executiva a regra contida no art. 279/1 CPC, porquanto a execução não constitui uma causa a decidir, mas 7 Ac. STJ, , CJ (1993), I/59; Ac. RC, , BMJ 340/449; Ac. RP, , BMJ 416/725. 3

4 antes [trata] de um direito já efectivamente declarado, a que se pretende dar satisfação efectiva8; (r) Em consequência, deve ser mantida inteiramente a sentença recorrida. 4. Compulsados os autos, dá-se como assente: (1) Em data anterior a , foi proposta pelos Ap.es contra o Ap.o e outros uma acção declarativa de condenação na qual é formulado o seguinte pedido: deve a presente acção ser julgada provada e procedente, e por esta via [obtida] a condenação de [CPP, SA] no pagamento aos AA da quantia de Pte $00, e no mais a liquidar em execução de sentença; (2) O pedido em questão fundou-se em responsabilidade pré-contratual do Banco por ter inviabilizado mútuo, através do produto do qual os Ap.es satisfariam o preço de uma fracção autónoma para habitação própria, e com fundamento no motivo inaceitável de o promitente vendedor, também cliente da instituição, lhe dever uma certa quantia; (3) Contudo, os AA admitem ter-lhes sido disponibilizado por CPP, SA, entretanto, o montante de Pte $00, quantia que subtraem ao quantum do que seria a indemnização devida de direito; (4) Em , foram deduzidos os presentes embargos de executado, por apenso a execução de livrança emitida justamente neste montante disponibilizado, mas não paga no vencimento, repetindo os fundamentos daquela primeira acção; (5) Finalizam com o pedido: devem ser julgados provados e procedentes e, operando-se a compensação da obrigação dos executados com a obrigação do exequente, será declarada extinta a instância executiva, com as legais e inerentes consequências. 5. O recurso está pronto para julgamento. 8 Ac. RE, , BMJ 480/569. 4

5 6. Não têm razão os Ap.es. Muito embora o pedido formulado nos embargos tenha por objectivo convencer a parte contrária, i.é, o exequente, quer da dívida debatida na acção anterior quer da compensação desta com a dívida executada, certo é haver uma coincidência ponto por ponto da problemática central dos dois litígios, e da qual deriva a clássica identidade de sujeitos, causa de pedir e pedidos. Assim, não há razão de crítica a fazer à sentença recorrida: existe litispendência que suscita a absolvição da instância. E perante este quadro deixam de ter interesse e sentido as demais reclamações dos recorrentes. 7. Atento o exposto, visto os arts. 288/1e., 493/2, 494i., 499 CPC, decidem manter inteiramente a decisão de 1ªinstância. 8. Custas pelos Ap.es, sucumbentes. 5

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