ANÁLISE DA DEMANDA E OFERTA DE FEIJÃO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS
|
|
- Danilo Weber de Caminha
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ANÁLISE DA DEMANDA E OFERTA DE FEIJÃO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS isabela.kris@homail.com Apresenação Oral-Comercialização, Mercados e Preços FLAVIANA FERREIRA PEREIRA; ISABELA KRISTINA FERREIRA DE FREITAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA - CE - BRASIL. ANÁLISE DA DEMANDA E OFERTA DE FEIJÃO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS RESUMO: O feijão é um dos principais componenes da alimenação dos cearenses e represena uma das mais ricas fones nuriivas em proeína vegeal e elevado valor energéico. Em 007, o esado do Ceará, foi considerado o oiavo maior produor nacional desse produo. Considerando a imporância do feijão no que diz respeio à geração de renda dos produores rurais e à sua paricipação na cesa básica dos consumidores, busca-se, com ese rabalho, analisar os efeios das alerações dos preços dese produo sobre a demanda e a ofera no Esado do Ceará, no período compreendido enre os anos de 998 a 007, uilizando o modelo de equações simulâneas. Os resulados obidos indicam que exise uma relação posiiva enre a quanidade comercializada de feijão com o preço da fava, a renda dos consumidores e a área colhida e uma relação negaiva enre a mesma com o preço do milho. A elasicidade preço-cruzada da demanda posiiva indica que o feijão e a fava são considerados bens subsiuos e a elasicidade preço-cruzada da ofera negaiva indica que o feijão e o milho são considerados compeiivos no Esado analisado. Palavras-chaves: Demanda, elasicidades, equações simulâneas, feijão, ofera. ANALYSIS OF BEAN DEMAND AND SUPPLY IN THE STATE OF CEARÁ: AN APPLICATION OF THE SIMULTANEOUS EQUATIONS MODEL ABSTRACT: The bean is a major componen of die of Ceará and represens one of he riches dieary sources in vegeable proein and high energy. In 007, he sae of Ceará, was considered he eighh larges domesic producer of ha produc. Considering he imporance of beans wih respec o he generaion of income for farmers and heir paricipaion in he basic baske of consumer, looking up wih his work, examining he effecs of price changes of his produc on he demand and supply in he Sae Ceará in he period beween he years 998 o 007, using he model of simulaneous equaions. The resuls indicae ha here is a posiive relaionship beween he quaniy of beans markeed wih he price of he bean, he income of consumers and he area harvesed and a negaive relaionship beween he same wih he price of corn. The cross-price elasiciy of demand posiive indicaes ha fava and bean are considered subsiue goods and he cross-price elasiciy of supply negaive indicaes ha bean and corn are considered compeiive in he sae analyzed. Poro Alegre, 6 a 30 de julho de 009, Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural
2 Key words: demand, elasiciy, simulaneous equaions, bean, supply.. INTRODUÇÃO O feijão enconra-se sempre presene nas refeições do cearense como uma das mais ricas fones nuriivas em proeína vegeal e elevado valor energéico. A imporância do feijão na alimenação humana é comprovada em relaos que remonam aos primeiros regisros hisóricos de que se em noícia. O feijoeiro é uma plana culivada a milhares de anos pelo homem. Era culivado no Anigo Egio e na Grécia, onde recebia culos em sua homenagem, por ser considerado símbolo da vida. Já os anigos romanos usavam o feijão em suas fesas e aé mesmo como forma de pagameno para aposas. Grande número de esudiosos aribui a disseminação dos feijoeiros pelo mundo às grandes guerras, pois o feijão era de fundamenal imporância na diea dos guerreiros. As grandes explorações ajudaram a disseminar eses hábios alimenares, levando a culura do feijoeiro para as mais diversas pares do mundo. No Brasil, o culivo do feijoeiro daa de mais de 000 anos arás. Semenes de feijão escondidas em cavernas desse período são as mais fores evidências disso (CIFEIJÃO, 008). O planio de feijão no Nordese vem sendo realizado principalmene por pequenos produores, pois a época de planio, pragas e doenças e preço pouco araivo afasam os grandes agriculores de praicarem essa culura, que, ainda hoje, é de predomínio dos pequenos produores. Em alguns casos o planio de feijão é realizado em consorciação com ouras culuras como milho, algodão e mandioca. Faores como irregularidade e má disribuição das precipiações pluvioméricas, ferilidade do solo, pragas ou doenças, uilização de semenes próprias, misuradas e de baixo poencial genéico assim como sisemas de produção inadequados limiam a produção e podem reduzir a produividade do feijão. O consumo médio de leguminosas em 003 (feijão-preo, feijão-rajado e feijãomulainho) do brasileiro foi de,9 Kg/hab/ano e de 35, g/hab/dia. Denro das regiões brasileiras o menor consumo foi no Sul com 9,8 Kg/hab/ano e o maior consumo no Nordese com 7,9 Kg/hab/ano. Enreano da posição de erceiro alimeno mais consumido em 975 (arás apenas do leie e do arroz), com um consumo médio de 4 quilos, o feijão caiu para sexo lugar em 003, com um consumo médio de,4 quilos (MENDES, 007). Em 007, segundo dados do IBGE, o Ceará foi o oiavo maior produor de feijão do Brasil com uma produção de 9.5 oneladas de grãos, sendo o esado do Paraná, o maior produor com oneladas produzidas. Diane da imporância do feijão na composição da cesa de alimenos dos consumidores cearenses, busca-se, nese rabalho, analisar os efeios das alerações dos preços dese produo, da renda dos consumidores, dos preços de seu possível subsiuo (a fava), dos preços do milho (cujo planio de feijão é realizado em consorciação) e da área colhida, sobre a demanda e a ofera desse produo no Esado do Ceará, no período compreendido enre os anos de 998 a METODOLOGIA. Modelo Teórico
3 3 De acordo com a lei da demanda, segundo Fergunson (003), quando o preço de um bem aumena, ceeris paribus, a quanidade demandada do mesmo diminui. Enreano exisem ouros faores que influenciam o comporameno dos consumidores, como por exemplo, a renda moneária dos mesmos, seus gosos e preferências, o amanho da população, além dos preços das ouras mercadorias, como é o caso dos bens subsiuos e complemenares. Enende-se por bens subsiuos aqueles que se presam à mesma finalidade e bens complemenares aqueles que são consumidos conjunamene. Como exemplificação dos dois ipos, emos feijão e fava, feijão e arroz, respecivamene e, a variação dos preços nesses produos, pode influenciar na demanda e ofera dos mesmos. Essa variação pode causar dois efeios: o efeio subsiuição, que ocorre quando a variação na demanda é conseqüência da variação a qual os dois bens são rocados; e o efeio renda que é a variação da demanda causada pela variação do poder aquisiivo (GARÓFALO, 986). Ouros conceios imporanes a serem mencionados são os de elasicidade-preço da demanda, elasicidade-preço cruzada da demanda e elasicidade-renda da demanda. A primeira represena a variação relaiva na quanidade demandada dada uma variação no preço de uma mercadoria; a segunda mede a variação relaiva na quanidade demandada de uma mercadoria, dada uma variação no preço de oura mercadoria e; a erceira represena a reação da quanidade demandada dada uma variação relaiva na renda (FERGUNSON, 003). Em conraparida à eoria do consumidor, exise a lei da ofera, a qual esabelece uma relação direa enre preço e quanidade oferada, já que quano mais alo o preço de um deerminado bem, mais os produores enderão a produzir e vender. No enano, além do preço do bem, ouros faores ambém influenciam na quanidade oferada, como o preço dos insumos, o preço dos produos subsiuos na produção, o empo, a axa de juros, e ec. Na livre concorrência, o equilíbrio de mercado esabelece uma relação em comum, dada pelo preço, enre a quanidade oferada e a quanidade demanda. Essa relação gera uma dependência enre algumas variáveis da equação de ofera e da equação de demanda e cria uma simulaneidade enre as equações. Enreano, para esimar simulaneamene as equações de ofera e demanda pode-se uilizar os modelos de equações simulâneas, nos quais há mais de uma equação para cada uma das variáveis muuamene ou conjunamene dependenes. E, ao conrário dos modelos de equação única, não podemos esimar os parâmeros de uma única equação sem levar em cona informações fornecidas por ouras equações no sisema (GUJARATI, 000). Exisem dois ipos de variáveis denro do modelo de equações simulâneas: as endógenas e as exógenas ou predeerminadas. As variáveis endógenas são conjunamene dependenes e deerminadas, porano, denro do modelo, enquano as variáveis exógenas ou predeerminadas são variáveis não esocásicas e seus valores são deerminados fora do modelo. Além desses dois ipos de variáveis, pode-se, ainda, definir as variáveis predeerminadas consiuídas pelas variáveis exógenas e por valores defasados de variáveis endógenas (VASCONCELLOS & ALVES, 000). Exise, ainda, uma oura classificação, para um sisema de equações simulâneas, em relação a se é compleo ou não. Se o número de equações for igual ao de variáveis endógenas, o sisema é dio compleo, caso conrário, o sisema é chamado de incompleo. De forma geral, um modelo de equações simulâneas, de M equações em M variáveis endógenas (ou conjunamene dependenes) pode ser represenado por: = = K + + K + 3 M m M + γ M + + γ + γ γ γ k γ k k + + k u u
4 4 3 = K + 3M M + γ 3 + γ γ 3k k + u 3... M = M + + K + M, M, M, + γ M + γ M γ Mk k + u M () M Onde:,,..., M = Μ variáveis endógenas, ou conjunamene dependenes,,..., k = K variáveis predeerminadas (uma desas variáveis pode assumir valor de para levar em cona o ermo de inercepo em cada equação) u, u,..., u M = Μ perurbações esocásicas Noação =,, uilizada..., Τ por = Gujarai número (000). oal de observações ' s = coeficienes das variáveis endógenas ' γ s = coeficienes das variáveis predeerminadas As equações do sisema acima são conhecidas como esruurais ou comporamenais, porque podem reraar a esruura (de um modelo econômico) de uma economia ou o comporameno de um agene econômico (por exemplo, consumidor ou produor). Os s e γ s são conhecidos como coeficienes ou parâmeros esruurais. Há no sisema, M variáveis endógenas e K variáveis predeerminadas. As equações esruurais podem ser resolvidas em relação às Μ variáveis endógenas e derivar as equações de forma reduzida e os respecivos coeficienes na forma reduzida. Uma equação na forma reduzida mosra de modo explício como as variáveis endógenas esão conjunamene dependenes das variáveis predeerminadas e das perurbações do sisema. De modo geral, cada perurbação de forma reduzida é função linear de odas as perurbações esruurais (KMENTA, 988).. Modelo Economérico Para analisar a ofera e demanda de feijão no esado do Ceará, foram uilizados dados de caráer secundário, aravés de um levanameno de informações juno a órgãos como o Insiuo de Pesquisa Econômica do Esado do Ceará (IPECE), o Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE) e o Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), para o período compreendido enre os anos de 998 a 007. Os dados uilizados na análise referemse à produção de feijão, preço ao produor de feijão, preço ao produor de fava, preço ao produor de milho, área colhida e Produo Inerno Bruo (PIB) do esado do Ceará, o qual foi uilizado como proxy da Renda. Os dados referenes aos preços dos produos e Renda, disponíveis em valores moneários (R$), esão inflacionados pelo IGP-DI/FGV a preços consanes de 007. Para analisar os efeios sobre a demanda e ofera de feijão no esado do Ceará, oriundos de variações nos preços e na renda uilizou-se um sisema linear de equações simulâneas, a parir da suposição de um modelo de equilíbrio, onde os preços e as quanidades são deerminados ao mesmo empo. As funções de demanda e ofera de feijão, no Esado do Ceará, podem ser definidas, respecivamene, por:
5 5 Q D = f (Pfe, Pfav, R ) () Q S = f (Pfe, Pmi, AC ) () Os parâmeros do modelo economérico para ofera e demanda do produo podem ser esimados, assumindo-se que as funções omam as seguines formas: Função demanda: D Q = 0 + Pfe + Pfav + R + u 3 (3) Função ofera: S Q = + Pfe + Pmi + AC + u 0 3 (4) Condição de equilíbrio: D Q = Q S (5) Onde: Q = quanidade de feijão (em grãos) demandada no esado do Ceará (on), no ano ; D S Q = quanidade de feijão (em grãos) oferada no esado do Ceará (on), no ano ; Pfe = preço real de feijão (R$/ on), no ano ; Pfav = preço real da fava (R$/on), no ano ; R = renda real do esado do Ceará (R$), no ano ; AC = área colhida (ha), no ano ; Pmi = preço real do milho (R$/on), no ano. u e u = ermos de perurbação esocásica; = empo A equação 3 descreve o comporameno dos consumidores, enquano a equação 4 descreve o comporameno dos vendedores. De acordo com a eoria econômica, espera-se que os coeficienes da função de demanda apresenem os seguines sinais: 0 = 0, 0 < 0 ou 0 > 0; < 0; = 0, < 0 ou > 0; 3 = 0, 3 < 0 ou 3 > 0. Enquano que, os sinais esperados para a ofera são: 0 = 0, 0 < 0 ou 0 > 0; > 0, < 0; 3 > 0. No conexo dos modelos economéricos, a equação (5) é conhecida como condição de equilibrio. Quando se alcança o equilíbrio, as variáveis endógenas assumem seus valores de equilíbrio. Por meio da condição de equilíbrio, em-se que: 0 + Pfe + Pfav + R + 3 u = 0 + Pfe + + Pmi 3 AC + u (6) Resolvendo (6), obemos o preço de equilíbrio: Ρ = Π + Π + Π AC + Π Pfav + Π Pmi R + v (7) Onde: 0 0 Π = (7.) 0
6 6 = Π (7.) 3 = Π (7.3) 3 = Π (7.4) 3 4 = Π (7.5) ν = u u (7.6) Subsiuindo Ρ de (7) nas equações de demanda (3) ou de ofera (4), obemos a seguine quanidade de equilíbrio: R Pfav AC Pmi Q ω + + Π + Π + Π +Π Π = (8) Onde os coeficienes na forma reduzida são: = Π (8.) 6 = Π (8.) 3 7 = Π (8.3) 8 = Π (8.4) 3 9 = Π (8.5) ω = u u (8.6)
7 7 Os coeficienes na forma reduzida são conhecidos como muliplicadores de impaco, ou de curo prazo, uma vez que medem o impaco imediao sobre a variável endógena de uma mudança de uma unidade no valor da variável exógena (GUJARATI, 000)... Idenificação do Modelo Economérico A idenificação refere-se à possibilidade ou não de se ober parâmeros esruurais de uma equação perencene a um sisema simulâneo a parir das equações reduzidas. Se for possível a obenção de parâmeros da equação a parir dos parâmeros esimados das equações reduzidas dizemos que a equação é idenificada. Se isso não for possível, dizemos que a equação que esá não-idenificada ou subidenificada. Quando a equação é idenificada esa pode esar plenamene, exaamene ou jusamene idenificada, nese caso é possível a obenção de números únicos nos parâmeros esruurais ou pode esar sobreidenificada, onde é possível ober mais de um valor numérico de alguns parâmeros das equações esruurais. O problema de idenificação surge porque diferenes conjunos de coeficienes esruurais podem ser compaíveis com o mesmo conjuno de dados, ou seja, uma dada equação na forma reduzida pode ser compaível com diferenes equações esruurais ou diferenes hipóeses (modelos) e pode ser difícil idenificar qual hipóese (modelo) que esamos invesigando. Aravés das Condições de Ordem (condição necessária) e de Poso (condição suficiene) podemos comprovar a idenificação de um modelo. A condição de ordem (condição necessária, mas não suficiene) requer que o número de variáveis (endógenas) do sisema excluídas de deerminada equação (K) seja, pelo menos, igual ao número oal de equações ou de variáveis endógenas desse mesmo sisema (M), menos um, ou seja, (M-). Nese caso, em-se uma equação exaamene idenificada, se K = (M-), equação superidenificada, para K > (M-) e, equação subidenificada, se K < (M-). Mesmo que boa parcela das equações de um sisema seja idenificada a parir dessa condição, al procedimeno não é suficiene em alguns casos. A condição de ordem é uma condição necessária, mas não suficiene para idenificação. Iso é, mesmo que a condição de ordem, K = (M-), seja saisfeia por uma equação, ela pode não esar idenificada porque as variáveis predeerminadas excluídas dessa equação podem não ser odas independenes, de modo que pode não haver uma correspondência um a um enre os coeficienes esruurais (os s) e os coeficienes na forma reduzida (os Π s). Ou seja, podemos não conseguir esimar os parâmeros esruurais a parir dos coeficienes na forma reduzida. Porano, precisamos de uma condição para idenificação que seja necessária e suficiene, logo, é conveniene examinar ambém a condição suficiene para idenificação (condição de poso). Na condição de poso (condição necessária e suficiene), em um modelo conendo Μ equações em Μ variáveis endógenas, diz-se que uma equação é idenificada se, e somene se, pelo menos um deerminane diferene de zero da ordem ( M )( M ) puder ser consruído a parir dos coeficienes das variáveis (ano endógenas como predeerminadas) excluídas dessa equação específica, mas incluídas nas ouras equações do modelo (GUJARATI, 000)...Tese de simulaneidade
8 8 Quando alguns regressores endógenos esão correlacionados com o ermo de perurbação ou erro ocorre o problema da simulaneidade. Desse modo, um ese de simulaneidade verifica se um regressor (endógeno) se correlaciona com o ermo de erro. Caso se correlacione, o problema da simulaneidade exise e, porano, as equações do modelo não podem ser esimadas pelo Méodo dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) viso que no méodo dos MQO as variáveis explicaivas são não-esocásicas ou, se esocásicas (aleaórias) e se disribuem independenemene do ermo de perurbação esocásica. Se nenhuma dessas condições for aendida, enão esimadores por mínimos quadrados são não somene viesados, mas ambém inconsisene; ou seja, à medida que o amanho da amosra aumena indefinidamene, os esimadores não convergem para seus valores verdadeiros (na população). Caso se correlacione, podemos usar o MQO. Na presença de simulaneidade, o méodo dos Mínimos Quadrados em Dois Eságios (MQE) dará esimadores consisenes e eficienes. Porém, se aplicarmos esse méodo alernaivo quando de fao não houver simulaneidade, al méodo produzirá esimadores consisenes, mas não eficienes. Para se examinar o problema da simulaneidade podemos uilizar o ese de erro de especificação de Hausman. Considerando o modelo as equações (3) e (4), onde Pfav, R, Pmi e AC são variáveis exógenas e Q e Pfe são endógenas, se não há um problema de simulaneidade Pfe e u na equação de ofera devem ser não correlacionados. Para aplicar o ese de Hausman inicialmene uilizam-se as equações na forma reduzida (7): Ρ = Π + Π + Π AC + Π Pfav + Π Pmi R + v (7) Esimando a equação (7) pelo méodo dos MQO, obêm-se: ^ ^ ^ ^ ^ ^ Ρ = Π 0 + Π Pmi + Π AC + Π 3 Pfav + Π 4 R (8.7) Logo, Ρ = Ρˆ + νˆ (8.8) Onde Ρˆ são os valores esimados de função de ofera (4), obemos: Ρ e νˆ são os resíduos esimados. Subsiuindo (8.8) na Q = ˆ ν + Pmi + AC + u + Ρ + ˆ 0 (8.9) 3 Sob a hipóese nula de que não há simulaneidade, a correlação enre v ) e u deve ser zero, assinoicamene. Assim, se esimarmos a regressão (8.9) e verificarmos que o coeficiene de v em é esaisicamene igual a zero, podemos concluir que não há um problema de simulaneidade. Caso conrário, ou seja, se ese coeficiene for esaisicamene significaivo, pode-se afirmar que exise simulaneidade.
9 9..3 Tese de exogeneidade É necessário esar se as variáveis endógenas e exógenas foram correamene especificadas anes de esimar as equações (7) e (8). Para ano o ese de Hausman discuido na seção anerior pode ser uilizado. Com base no modelo descrio pelas equações (3) e (4), onde emos duas equações e duas variáveis endógenas, Q e P, obeve-se a equação na forma reduzida (7) para P, onde aparecem apenas variáveis predeerminadas no lado direio equação na forma reduzida obemos o valor esimado de esimar a seguine equação por MQO: Q = + P + Pfav + R + λ P + u 0 3 T ^ Pmi, Pfe dado AC, ^ Pfe Pfav e R. Dessa. Assim, pode-se (9) Usando o ese, esamos a hipóese de que λ = 0. Se essa hipóese for rejeiada pode ser considerado como endógeno, caso conrário, pode ser raado como exógeno. P^.3 Méodo de esimação das equações simulâneas.3. O Méodo dos Mínimos Quadrados de Dois Eságios (MQE) O Méodo dos Mínimos Quadrados em Dois Eságios (MQE) é especialmene uilizado em equações sobreidenificadas, mas ambém, pode ser aplicado a equações exaamene idenificadas e, objeiva reirar da variável endógena de deerminada equação o componene que esá correlacionado com o ermo perurbação. Ese méodo é aplicado em dois eságios: esimação dos parâmeros da equação na forma reduzida e uilização dos valores esimados das variáveis endógenas, obidos no primeiro eságio, para esimar, mediane subsiuição no modelo original, as equações esruurais (GUJARATI, 000). Tano a equação reduzida, quano as de ofera e demanda, serão submeidas à análise de rês problemas: mulicolinearidade, auocorrelação serial e heeroscedasicidade que, na verdade, ocorrem pela quebra dos pressuposos. A mulicolinearidade é a correlação enre duas variáveis independenes de um modelo ou enre uma delas e as demais. Quando a mulicolinearidade é elevada os esimadores de MQO êm grandes variâncias e covariâncias, o que orna os parâmeros insáveis. Dessa forma, o valor da esaísica diminui o que provoca a aceiação da hipóese nula, quando deveria ser rejeiada. O nível de auocorrelação (τ) enre as variáveis idenifica a mulicolinearidade, se: - Mulicolinearidade perfeia τ = ou τ = : nesse caso, o deerminane da mariz X X é nulo, porano esimar os parâmeros é maemaicamene impossível; - Mulicolinearidade imperfeia < τ < 0 ou 0 < τ < : siuação mais comumene observada; e - Ausência de mulicolinearidade τ = 0: siuação ideal, mas dificilmene enconrada.
10 0 Alguns indicaivos da exisência da mulicolinearidade são: (i) a magniude e/ou o sinal dos coeficienes esimados não são consisenes com a eoria econômica; (ii) alo R, porém poucas razões significaivas; (iii) exame das correlações simples enre as variáveis explicaivas (um coeficiene de correlação simples elevado enre as variáveis dependenes do modelo é um sinal de mulicolinearidade). Recomenda-se comparar os valores absoluos dos parâmeros esimados com seus respecivos desvios-padrão. Quando o coeficiene de uma variável na equação esruural é maior ou igual ao seu desvio-padrão, ese é considerado significaivo. Se o coeficiene é pelo menos o dobro de seu desvio-padrão, a significância é confiável. Algumas soluções são indicadas para a correção da mulicolinearidade: incorporar ouras informações ao modelo, omissão de variáveis, combinação de dados de core com séries emporais, adicionar dados, méodo de conhecimeno prévio de relação enre os coeficienes, enre ouros. Ouro dos problemas relacionados à esimação de modelos é a auocorrelação serial, ou seja, os resíduos são direamene correlacionados enre si. Na presença de auocorrelação, os esimadores dos parâmeros obidos por MQO são não endenciosos, porém ineficienes, o que gera inervalos de confiança incorreos e, consequenemene, problemas com os eses de hipóeses. Para a correção da auocorrelação podem ser uilizados rês méodos: o méodo ieraivo de Cochrane-Orcu, méodo de dois eságios de Durbin e o méodo das primeiras diferenças. O úlimo dos problemas a serem analisados, é a heeroscedasicidade, que é a ausência da homogeneidade dos erros gerados pela esimação do modelo, ou seja, a variância dos mesmos não é consane: var( ε) σ. De acordo com Vasconcelos & Alves (000), com a presença da heeroscedasicidade no modelo, o méodo dos mínimos quadrados gera esimaivas de parâmeros não endenciosos, mas ineficienes, ou seja, não possuem variância mínima, o que implica erros-padrão viesados e incorreções dos eses e F e dos inervalos de confiança. A ocorrência da heeroscedasicidade pode aconecer por viés de especificação do modelo (especificado incorreamene), presença de observações aberranes, fenômenos de naureza econômica ou por processos de aprendizagem. Para a deecção da heeroscedasicidade, podem ser uilizados os seguines méodos: - Méodos informais: naureza do problema e méodo gráfico; - Méodos formais: eses de Park, Glejser, e Spearman, ese geral de heeroscedasicidade de Whie, ese de Goldfeld-Quand, ese de Breusch-Pagan-Geodfrey. As medidas correivas são: mínimos quadrados ponderados (MQP) e mariz de variância e covariância de Whie. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3. Análise da idenificação do modelo Com base nos coeficienes das equações na forma reduzida - (7.) a (7.5) da equação de demanda e (8.) a (8.5) da equação de ofera - verifica-se que os modelos de demanda e ofera, dados pelas equações (3) e (4) e pela condição de equilíbrio (5), coném oio
11 coeficienes esruurais,,, 3, 0,, 0 e 3 e há nove coeficienes na forma reduzida Π 0, Π, Π, Π 3, Π 4, Π 5, Π, Π, Π e Π - para esimá-los. Assim, emos nove equações e oio incógnias, ou seja, o número de equações é maior que o número de incógnias, não se podendo, porano, ober uma única esimaiva de odos os parâmeros do modelo. Logo, as equações de demanda e ofera são idenificadas, e o sisema como um odo é sobreidenificado, conforme verificado nos quadros abaixo: Quadro 0 - Ilusração da condição de ordem para o modelo de demanda e ofera de feijão EQUAÇÕES VARIÁVEIS EXCUÍDAS(K) VARIÁVEIS ENDÓGENAS ( M-) DEMANDA OFERTA Demanda: K > M- ( > -), ou seja, equação sobreidenificada. Ofera: K > M- ( > -), ou seja, equação sobreidenificada. Aravés da condição de ordem, percebe-se que as equações de ofera e demanda são sobreidenificadas. Enreano, por se raar de uma condição necessária, mas não suficiene, faz-se necessário verificar a condição de poso (condição suficiene): Quadro. Ilusração da condição suficiene para o modelo de demanda e ofera de feijão Equações Q Pfe Pfav R Pmi AC Demanda Ofera Equações Q Pfe Pfav R Pmi AC Demanda -74, ,967 0, Ofera 3989, ,34 64,3899 Pela condição de poso uma equação é considerada idenificada se e somene se um deerminane diferene de zero da ordem (M-)(M-) puder ser consruído a parir dos coeficienes das variáveis (endógenas e exógenas) excluídas dessa equação específica, mas incluídas nas equações do modelo (GUJARATI, 000). Nese caso, o deerminane de cada mariz é o próprio elemeno. Logo se pelo menos um desses coeficienes for diferene de zero, a condição necessária e suficiene para as equações de demanda e ofera é saisfeia. Conforme dados do quadro 0, verifica-se que odos os coeficienes analisados são esaisicamene diferenes de zero. Porano, a condição necessária e suficiene é saisfeia, ano para a equação de demanda quano para a equação de ofera. 3. Análise das Equações nas formas reduzida e esruural.
12 3.. Análise da equação na forma reduzida A função de equação reduzida foi esimada endo como variáveis explicaivas o preço da fava (Pfav), a renda dos consumidores ³ (R), o preço do milho (Pmi) e área colhida (AC) e os resulados do ajusameno esão apresenados no Quadro 03. O valor do coeficiene de deerminação, R, mosra que 85,37% da variação em Pfe, é explicada pelas variações em Pfav, R, Pmi e AC. Denre as variáveis incluídas no modelo, é possível perceber que a AC, é significaiva a um nível de 5%. A ese mesmo nível de significância o valor do ese F ambém se mosrou significaivo (0,0). Quadro 03 Ajusameno da equação na forma reduzida para Pfe 3.. Verificação dos pressuposos para esimação pelo MQO Mulicolinearidade Um dos eses indicaivos da presença de mulicolinearidade baseia-se nos valores dos coeficienes de correlação simples, apresenados no quadro 04. Com base na mariz de correlação percebe-se que o nível de correlação enre as variáveis é considerado baixo (inferior a 0,8) e que as variáveis com maior correlação são o preço do feijão e o preço do milho, (0,785), não sendo, porano, necessária à aplicação de nenhum méodo de correção. Quadro 04 Mariz de correlação PFE PFAV R PMI AC PFE PFAV R PMI AC
13 3 Auocorrelação dos resíduos Para verificar a exisência da auocorrelação serial dos resíduos, uilizou-se o ese de Durbin-Wason. Uma das hipóeses do modelo clássico da regressão linear esabelece que não há auocorrelação enre os ermos de perurbação incluídos na regressão. Com base no ese de Durbin-Wason, apresenado no Modelo reduzido, verificou-se que o valor calculado de d foi igual a,53, e enconra-se enre os limies (d l = 0,376) e (d s =,44). Ese valor siua-se na faixa inconclusiva a um nível de significância de 5%, o que não permie nenhuma conclusão a respeio da auocorrelação dos resíduos. Enreano, com base na figura, verifica-se que as séries de resíduos e e e -, respecivamene, não são auocorrelacionadas. Figura 0: Gráfico de dispersão de E e E -. Para verificar a auocorrelação de o grau, opou-se pelo ese de Breusch-Godfey (BG), com hipóese nula H 0 : ρ = ρ = 0. Com base nos resulados do ese, apresenados no quadro 05, conclui-se pela não rejeição da hipóese nula, ou seja, que os coeficienes dos ermos dos resíduos defasados são conjunamene iguais a zero, considerando um nível de significância de 5%. Quadro 05: Tese de Auocorrelação de a ordem
14 4 Heeroscedasicidade Para deecar a presença da heeroscedasicidade, uilizou-se o ese de Whie. O Quadro 06 apresena os valores de dois eses esaísicos: o F (,8) e o Obs*R-squared (9,45). Tais eses - F, a significância global da regressão auxiliar e, o Obs*R-squared, que se disribui assinoicamene com uma χ com número de graus de liberdade igual ao número de coeficienes da regressão auxiliar, exceo o ermo consane - mosram que não se pode rejeiar a hipóese de homoscedasicidade, de acordo valores-p correspondenes, 0,48 (F) e 0,305 (Obs*R-squared). Quadro 06 Tese de heeroscedasicidade de Whie
15 5 3.3 Análise das Equações de Demanda e Ofera de Feijão Na análise das equações de demanda e ofera de feijão no esado do Ceará, foram observados: o nível de significância dos parâmeros, as elasicidades (preço da demanda, preço da ofera, preço cruzada da demanda e renda da demanda) e a consisência com a fundamenação eórica Análise da equação de demanda No Quadro 07, observa-se que os sinais dos coeficienes esão de acordo com a eoria econômica. Os coeficienes das variáveis preço do feijão (Pfe ), preço da fava (Pfav ) e renda (R ) são alamene significaivos, a um nível de significância basane confiável. A elasicidade-preço da demanda por feijão indica que para um aumeno de 0% no preço dese produo a quanidade demandada de feijão cai em 8,83%, ceeris paribus. A elasicidaderenda por feijão indica que para um aumeno de 0% na renda, ceeris paribus, a quanidade demandada por ese produo aumenaria em 6,74%, esa relação posiiva enre preço e renda, indica ser o feijão um bem normal. Com relação à elasicidade-preço cruzada da demanda enre a fava e o feijão, percebe-se que quando o preço da fava aumena em 0%, a quanidade demandada de feijão aumena em 6,49%, ceeris paribus. Sugerindo, desse modo, que os bens são subsiuos.
16 6 Quadro 07 Esimação da demanda Análise da equação de ofera No quadro 08, esão apresenados os resulados do ajusameno da equação de ofera de feijão, onde se pode verificar que odos os coeficienes das variáveis independenes apresenam-se significaivos e coerenes com a eoria econômica. A quanidade oferada apresena uma relação direa com o preço do feijão e com a área colhida, ou seja, quano maior o preço do feijão e a área colhida, maior será a quanidade oferada dese produo. Por ouro lado, a quanidade oferada do feijão apresena uma relação inversa com o preço do milho, de modo que quano maior o preço do milho, menor será a quanidade oferada de feijão, uma vez que, na maioria das vezes, eses dois produos são produzidos conjunamene. Quadro 08 Esimação da ofera Para o cálculo das elasicidades, por se raar da esimação de um modelo de regressão linear, uilizou-se a renda e quanidade médias e os preços médios do feijão e da fava.
17 7 O valor do R é de 0,85, o que indica o nível de explicação do modelo, ou seja, as variáveis explicaivas jusificam o modelo em 85,%, considerado alo nível de ajusameno do mesmo. 4. CONCLUSÕES Nesse rabalho buscou-se analisar os efeios das alerações dos preços (do feijão, da fava e do milho) e da renda dos consumidores sobre a ofera e a demanda do feijão no Esado do Ceará, no período compreendido enre os anos de 998 a 007. No que diz respeio à demanda, com base nos resulados obidos, pode-se concluir que exise uma relação posiiva enre a quanidade demandada de feijão e o preço da fava (elasicidade-preço cruzada da demanda posiiva), podendo-se, porano, considerar eses produos como subsiuos. Exise ambém uma relação posiiva enre a quanidade demandada de feijão e a renda dos consumidores (elasicidade-renda da demanda posiiva), de modo que esse bem pode ser considerado normal em relação à renda. Em relação à ofera, pode-se concluir que exise uma relação posiiva enre a quanidade oferada de feijão e área colhida. Por ouro lado, exise uma relação negaiva enre a quanidade oferada dese produo e o preço do milho, o que indica que o aumeno no preço de um desses produos irá reduzir a quanidade oferada do ouro, já que eses produos normalmene são produzidos em consorciação. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CENTRO DE INFORMAÇÃO DO FEIJÃO CIFEIJÃO. Poral do Agronegócio. Disponível em hp:// Acessado em de Novembro de 008.
18 8 FERGUSON, C. E. Microeconomia. 0 a edição. Rio de Janeiro: Forense Universiária, 003. GARÓFALO, Gilson de Lima e CARVALHO, Luiz Carlos Pereira de. Teoria microeconômica. a edição. São Paulo: Alas, 986. GUJARATI, Damodar N. Economeria básica. São Paulo: Makron Books, 000. INSTITUTO Brasileiro de Geografia e Esaísica - IBGE. Produção Agrícola Municipal. Disponível em hp:// Acessado em 4 de Novembro de 008. INSTITUTO de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA. Dados Regionais. Disponível em hp:// Acessado em 04 de Novembro de 008. INSTITUTO de Pesquisa e Esaísica do Ceará - IPECE. Perfil básico municipal. Disponível em hp:// Acessado em 05 de Novembro de 008. KAMENTA, J. Elemenos de Economeria. a edição. São Paulo: Alas, 988. MENDES, J.T.G., Agronegócio: uma abordagem econômica. São Paulo: Pearson Prendice Hall, 007. VASCONCELOS, M.A.S. e ALVES, D. Manual de Economeria. São Paulo: Alas, ANEXOS Quadro A Dados básicos uilizados na análise Período Produção(on) Preço do feijão(r$/on) Preço da fava(r$/on) Preço do milho(r$/on) PIB(R$) Área Colhida(ha) , ,0 90,4 56, , , ,00 330,66 374,5 47, , , ,00 965,63 00,66 43, , , ,00 774,87 86,7 4, ,0 505, ,00 88,4 885,8 487, ,5 5964, ,00 300,70 54,65 464, , , ,00 0,05 483,6 43, , , ,00 374,6 393,43 436, , , ,00 09,73 74,3 439, , , ,00 44,73 836,7 400, , ,00 Fone: IBGE. Anuário Esaísico do Brasil-AEB. 947 a 989 IBGE. Produção Agrícola Municipal - PAM 990 a 005. hp:// IBGE. Levanameno Sisemáico da Produção Agrícola - LSPA 006/07. hp:// (*) A preços consanes de 007, inflacionados pelo IGP-DI/FGV.
ANÁLISE DA OFERTA E DA DEMANDA DE FEIJÃO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE SISTEMAS LINEARES DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS
ANÁLISE DA OFERTA E DA DEMANDA DE FEIJÃO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE SISTEMAS LINEARES DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS Araguacy P. A. Filgueiras Rosemeiry Melo Carvalho RESUMO: O Esado do Ceará
Leia maisECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.
ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis
Leia mais4 O Papel das Reservas no Custo da Crise
4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal
Leia maisEXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016
Nome: Aluno nº: Duração: h:30 m MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lecivo 05/6 - ª Época (V) 8 de Janeiro de 06 I (7 valores) No quadro de dados seguine (Tabela
Leia maisSéries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial
Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na
Leia maisProf. Carlos H. C. Ribeiro ramal 5895 sala 106 IEC
MB770 Previsão usa ando modelos maemáicos Prof. Carlos H. C. Ribeiro carlos@comp.ia.br www.comp.ia.br/~carlos ramal 5895 sala 106 IEC Aula 14 Modelos de defasagem disribuída Modelos de auo-regressão Esacionariedade
Leia maisEXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1)
Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (V) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas
Leia maisCapítulo 4. Propriedades dos Estimadores de Mínimos Quadrados
Capíulo 4 Propriedades dos Esimadores de Mínimos Quadrados Hipóeses do Modelo de Regressão Linear Simples RS1. y x e 1 RS. Ee ( ) 0 E( y ) 1 x RS3. RS4. var( e) var( y) cov( e, e ) cov( y, y ) 0 i j i
Leia maisEXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1)
Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (v) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas
Leia mais*UiILFRGH&RQWUROH(:0$
*UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos
Leia mais3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica
3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço
Leia maisIV. METODOLOGIA ECONOMÉTRICA PROPOSTA PARA O CAPM CONDICIONAL A Função Máxima Verosimilhança e o Algoritmo de Berndt, Hall, Hall e Hausman
IV. MEODOLOGIA ECONOMÉRICA PROPOSA PARA O CAPM CONDICIONAL 4.1. A Função Máxima Verosimilhança e o Algorimo de Bernd, Hall, Hall e Hausman A esimação simulânea do CAPM Condicional com os segundos momenos
Leia mais4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução
4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de
Leia maisEXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2007
EXAME NACINAL E SELEÇÃ 007 PRVA E ESTATÍSTICA o ia: 8/0/006 - QUARTA FEIRA HRÁRI: 0h30 às h 45 (horário de Brasília) EXAME NACINAL E SELEÇÃ 007 o ia:8/0(quara-feira) Manhã:0:30h às h 45 ESTATÍSTICA Insruções.
Leia maisMotivação. Prof. Lorí Viali, Dr.
Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas
Leia maisModelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais
XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 8 a 1 de novembro de 24 Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indúsria de Óleos Vegeais Regiane Klidzio (URI) gep@urisan.che.br
Leia mais4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas
4 Análise dos ribuos das concessionárias selecionadas Nese capíulo serão abordados os subsídios eóricos dos modelos esaísicos aravés da análise das séries emporais correspondenes aos ribuos e encargos
Leia maisDEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:
DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das
Leia maisMÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA
MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida
Leia maisGrupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)
INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não
Leia mais3 Modelos de Markov Ocultos
23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável
Leia maisSéries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas
Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros
Leia maisTeoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares
Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares (Chiang e Wainwrigh Capíulos 17 e 18) Caracerização Geral de Equações a diferenças Lineares: Seja a seguine especificação geral de uma equação a diferença
Leia maisAULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM
AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e
Leia maisFONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL,
FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, 993-0 Alfredo Tsunechiro (), Vagner Azarias Marins (), Maximiliano Miura (3) Inrodução O milho safrinha é
Leia mais3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa
42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema
Leia maisAplicações à Teoria da Confiabilidade
Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI
Leia mais1 Pesquisador - Embrapa Semiárido. 2 Analista Embrapa Semiárido.
XII Escola de Modelos de Regressão, Foraleza-CE, 13-16 Março 2011 Análise de modelos de previsão de preços de Uva Iália: uma aplicação do modelo SARIMA João Ricardo F. de Lima 1, Luciano Alves de Jesus
Leia maisUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semesre de 2017 Professor Fernando Rugisky Lisa de Exercícios 3 [1] Considere
Leia maisConsidere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:
2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:
Leia mais3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade
eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais
Leia maisUniversidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria
Universidade do Esado do Rio de Janeiro Insiuo de Maemáica e Esaísica Economeria Variável dummy Regressão linear por pares Tese de hipóeses simulâneas sobre coeficienes de regressão Tese de Chow professorjfmp@homail.com
Leia mais4 O modelo econométrico
4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no
Leia mais3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade
3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)
Leia mais5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield
5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos
Leia maisANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FORTALEZA - CE - BRASIL rmelo@ufc.br APRESENTAÇÃO ORAL Comércio
Leia maisProf. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística
Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma
Leia mais5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t
5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,
Leia maisCircuitos Elétricos I EEL420
Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com
Leia maisAnálise de Informação Económica e Empresarial
Análise de Informação Económica e Empresarial Licenciaura Economia/Finanças/Gesão 1º Ano Ano lecivo de 2008-2009 Prova Época Normal 14 de Janeiro de 2009 Duração: 2h30m (150 minuos) Responda aos grupos
Leia mais4. Modelagem (3) (4) 4.1. Estacionaridade
24 4. Modelagem Em um modelo esaísico adequado para se evidenciar a exisência de uma relação lead-lag enre as variáveis à visa e fuura de um índice é necessário primeiramene verificar se as variáveis logarimo
Leia maisModelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração
Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG
Leia maisLista de Exercícios nº 3 - Parte IV
DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico
Leia maisO Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear
4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços
Leia maisNOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho
NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas
Leia mais4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país
57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio
Leia maisContabilometria. Séries Temporais
Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno
Leia maisCálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH
Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale
Leia maisLista de Exercícios #11 Assunto: Séries Temporais
. ANPEC 995 - Quesão 5 Lisa de Exercícios # Assuno: Séries Temporais Sea yi xi i ordinários (MQO) de e, respecivamene. Pode-se afirmar que: uma equação de regressão e seam a e b esimadores de mínimos quadrados
Leia maisUNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III
UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1
Leia maisCINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA
CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos
Leia maisEconometria Semestre
Economeria Semesre 00.0 6 6 CAPÍTULO ECONOMETRIA DE SÉRIES TEMPORAIS CONCEITOS BÁSICOS.. ALGUMAS SÉRIES TEMPORAIS BRASILEIRAS Nesa seção apresenamos algumas séries econômicas, semelhanes às exibidas por
Leia mais4 Análise de Sensibilidade
4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de
Leia maisConceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.
Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma
Leia mais2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos
Reforma Previdenciária e Impacos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Em dezembro de 998 foi sancionada a Emenda Consiucional número 0, que modificou as regras exisenes no sisema de Previdência Social.
Leia maisUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação
Leia maisEquações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16
Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão
Leia maisMENSURAÇÃO DO PODER DE MERCADO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PAPEL MEASURE OF THE MARKET POWER IN THE BRAZILIAN INDUSTRY OF PAPER
MENSURAÇÃO DO PODER DE MERCADO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PAPEL claudia.sonaglio@gmail.com APRESENTACAO ORAL-Comercialização, Mercados e Preços LARISSA BITI VESCOVI 1 ; REISOLI BENDER FILHO 2 ; CLAUDIA
Leia maisDINÂMICA DE MERCADO COM AJUSTAMENTO DEFASADO RESUMO
DINÂMICA DE MERCADO COM AJUSTAMENTO DEFASADO Luiz Carlos Takao Yamaguchi 1 Luiz Felipe de Oliveira Araújo 2 RESUMO O modelo eia de aranha é uma formulação que ena explicar o comporameno da produção agropecuária
Leia maisDEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lista de exercício de Teoria de Matrizes 28/06/2017
DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lisa de exercício de Teoria de Marizes 8/06/017 1 Uma pesquisa foi realizada para se avaliar os preços dos imóveis na cidade de Milwaukee, Wisconsin 0 imóveis foram
Leia maisExportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda.
XVIII Seminário Nacional de Disribuição de Energia Elérica Olinda - Pernambuco - Brasil SENDI 2008-06 a 0 de ouubro Exporações e Consumo de Energia Elérica: Uma Análise Economérica Via Decomposição do
Leia maisGráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site
2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com
Leia maisAPLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
3 APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Gusavo Baisa de Oliveira (Uni-FACEF) Anônio Carlos da Silva Filho (Uni-FACEF) INTRODUÇÃO A Renda Nacional,
Leia mais3 Metodologia 3.1. O modelo
3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo
Leia mais5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium
5 Resulados empíricos Efeios sobre o forward premium A moivação para a esimação empírica das seções aneriores vem da relação enre a inervenção cambial eserilizada e o prêmio de risco cambial. Enreano,
Leia maisUniversidade Federal de Lavras
Universidade Federal de Lavras Deparameno de Esaísica Prof. Daniel Furado Ferreira 11 a Teoria da Decisão Esaísica 1) Quais são os erros envolvidos nos eses de hipóeses? Explique. 2) Se ao realizar um
Leia maisModelos Não-Lineares
Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene
Leia mais1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1.
1 Modelo de crescimeno neoclássico, unisecorial com PT e com axa de poupança exógena 1.1 Hipóeses Função de Produção Cobb-Douglas: (, ) ( ) 1 Y = F K AL = K AL (1.1) FK > 0, FKK < 0 FL > 0, FLL < 0 Função
Leia maisECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.
ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Aocorrelação Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Camps, 006 Core Transversal Série Temporal Em geral, com dados
Leia maisRegressão Linear Simples
Origem hisórica do ermo Regressão: Regressão Linear Simples Francis Galon em 1886 verificou que, embora houvesse uma endência de pais alos erem filhos alos e pais baios erem filhos baios, a alura média
Leia mais4 Método de geração de cenários em árvore
Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.
Leia maisENSAIOS ACERDA DA PRODUÇÃO DE FUMO NO BRASIL 1953/1999: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS
"Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" ENSAIOS ACERDA DA PRODUÇÃO DE FUMO NO BRASIL 953/999: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS GEORGE ALBERTO DE FREITAS; JOSÉ CÉSAR PONTES MOREIRA. UNIVERSIDADE
Leia maisMódulo de Regressão e Séries S Temporais
Quem sou eu? Módulo de Regressão e Séries S Temporais Pare 4 Mônica Barros, D.Sc. Julho de 007 Mônica Barros Douora em Séries Temporais PUC-Rio Mesre em Esaísica Universiy of Texas a Ausin, EUA Bacharel
Leia maisInstituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara
Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para
Leia maisInformation. Séries de Tempo. José Fajardo. EBAPE- Fundação Getulio Vargas. Agosto 2011
Informaion Séries de Tempo José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo Prf. José Faardo Informaion Ph. D in Mahemaical Economics (IMPA-Brazil) Mahemaical Finance, Financial
Leia mais3 Método de estimação da relação entre a taxa de câmbio real e os preços de commodities
38 3 Méodo de esimação da relação enre a axa de câmbio real e os preços de commodiies A seguir explicaremos o méodo de esimação escolhido para a análise da relação enre a axa de câmbio real e os preços
Leia maisProblema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica
Problema de conrole óimo com equações de esado P-fuzzy: Programação dinâmica Michael Macedo Diniz, Rodney Carlos Bassanezi, Depo de Maemáica Aplicada, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campinas, SP diniz@ime.unicamp.br,
Leia maisTRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON)
TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 8 LIVRO DO NILSON). CONSIDERAÇÕES INICIAIS SÉRIES DE FOURIER: descrevem funções periódicas no domínio da freqüência (ampliude e fase). TRANSFORMADA DE FOURIER:
Leia maisRevista Eletrônica de Economia da Universidade Estadual de Goiás UEG ISSN: X
Revisa Elerônica de Economia da Universidade Esadual de Goiás UEG ISSN: 809 970-X ANÁLISE SOBRE A FORMAÇÃO DOS PREÇOS DO ARROZ Alan Figueiredo de Aredes Vladimir Faria dos Sanos 2 Norbero Marins Vieira
Leia mais3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques
3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados
Leia maisCapítulo 7. O Modelo de Regressão Linear Múltipla
Capíulo 7 O Modelo de Regressão Linear Múlipla Quando ornamos um modelo econômico com mais de uma variável explanaória em um modelo esaísico correspondene, nós dizemos que ele é um modelo de regressão
Leia mais2.6 - Conceitos de Correlação para Sinais Periódicos
.6 - Conceios de Correlação para Sinais Periódicos O objeivo é o de comparar dois sinais x () e x () na variável empo! Exemplo : Considere os dados mosrados abaixo y 0 x Deseja-se ober a relação enre x
Leia maisConfiabilidade e Taxa de Falhas
Prof. Lorí Viali, Dr. hp://www.pucrs.br/fama/viali/ viali@pucrs.br Definição A confiabilidade é a probabilidade de que de um sisema, equipameno ou componene desempenhe a função para o qual foi projeado
Leia mais3 LTC Load Tap Change
54 3 LTC Load Tap Change 3. Inrodução Taps ou apes (ermo em poruguês) de ransformadores são recursos largamene uilizados na operação do sisema elérico, sejam eles de ransmissão, subransmissão e disribuição.
Leia mais5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço
5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que
Leia mais1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA
1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1.1. Disribuição, Lucro e Renda Kalecki, TDE, cap. A eoria dos lucros em um modelo simplificado Poupança e invesimeno O efeio do saldo da balança comercial
Leia maisFunção de exportação brasileira de soja em grão: análise e considerações sobre seus determinantes no período de 1980 a 2002
Função de eporação brasileira de soja em grão: análise e considerações sobre seus deerminanes no período de 198 a Adelson Marins Figueiredo Silvio Ferreira Junior RESUMO: São apresenados, nese rabalho,
Leia maisTabela: Variáveis reais e nominais
Capíulo 1 Soluções: Inrodução à Macroeconomia Exercício 12 (Variáveis reais e nominais) Na abela seguine enconram se os dados iniciais do exercício (colunas 1, 2, 3) bem como as soluções relaivas a odas
Leia maisMACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências
Leia maisExercícios sobre o Modelo Logístico Discreto
Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,
Leia maisEAE Modelo EFES
Modelo EFES Modelo EFES O modelo EFES foi desenvolvido no âmbio do Proeo SIPAPE Sisema Inegrado de Planeameno e Análise de Políicas Econômicas), desenvolvido na FIPE/USP, cuo obeivo geral é a especificação
Leia maisFunção de risco, h(t) 3. Função de risco ou taxa de falha. Como obter a função de risco. Condições para uma função ser função de risco
Função de risco, h() 3. Função de risco ou axa de falha Manuenção e Confiabilidade Prof. Flavio Fogliao Mais imporane das medidas de confiabilidade Traa-se da quanidade de risco associada a uma unidade
Leia maisANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO
XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos
Leia mais3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários
3 A ormação de Preços dos uuros Agropecuários Para avaliar a formação de preços nos mercados fuuros agropecuários é necessária uma base de comparação Para al base, esa disseração usa os preços que, em
Leia maisModelos BioMatemáticos
Modelos BioMaemáicos hp://correio.fc.ul.p/~mcg/aulas/biopop/ edro J.N. Silva Sala 4..6 Deparameno de Biologia Vegeal Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa edro.silva@fc.ul.p Genéica opulacional
Leia maisREGRA DE TAYLOR NO BRASIL:
REGRA DE TAYLOR NO BRASIL: 999 2005 João José Silveira Soares Fernando de Holanda Barbosa Sumário- Ese rabalho esima a regra de Taylor para o Brasil a parir da implemenação do sisema de meas de inflação
Leia maisInstituto de Física USP. Física Moderna. Aula 23. Professora: Mazé Bechara
Insiuo de Física USP Física Moderna Aula 3 Professora: Mazé Bechara Aula 3 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger: para odos os esados e para esados esacionários. Aplicação e inerpreações.
Leia maisUma análise do capital humano sobre o nível de renda dos estados brasileiros: MRW versus Mincer
Ricardo Corrêa Cangussu 1 Márcio A. Salvao 2 Luciano Nakabashi 3 Uma análise do capial humano sobre o nível de renda dos esados brasileiros: MRW versus Mincer RESUMO O capial humano, a produividade e o
Leia mais5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM)
Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) 57 5 Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) O méodo LSM revela-se uma alernaiva promissora frene às radicionais écnicas de diferenças finias e árvores
Leia maisINFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO
INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira 1, Paulo Robero Guimarães Couo 1, Jackson da Silva Oliveira 1, Walmir Sérgio da Silva 1, Paulo Lyra Simões
Leia mais