MENSURAÇÃO DO PODER DE MERCADO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PAPEL MEASURE OF THE MARKET POWER IN THE BRAZILIAN INDUSTRY OF PAPER

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1 MENSURAÇÃO DO PODER DE MERCADO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PAPEL APRESENTACAO ORAL-Comercialização, Mercados e Preços LARISSA BITI VESCOVI 1 ; REISOLI BENDER FILHO 2 ; CLAUDIA MARIA SONAGLIO 3. 1.UFV, VIÇOSA - MG - BRASIL; 2.UNIFRA/UFV, SANTA MARIA - RS - BRASIL; 3.UEMS/UFV, PONTA PORÃ - MS - BRASIL. MENSURAÇÃO DO PODER DE MERCADO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PAPEL MEASURE OF THE MARKET POWER IN THE BRAZILIAN INDUSTRY OF PAPER Grupo de Pesquisa: Comercialização, Mercados e Preços Resumo Ese esudo buscou verificar a exisência e a medida do poder de mercado na indúsria brasileira de papéis de imprimir e escrever por meio da meodologia da Nova Organização Indusrial Empírica (NEIO). Para esimação da equação de demanda e da relação de ofera foi uilizado o méodo dos Mínimos Quadrados em Dois Eságios (MQ2E). Apesar do grau de concenração que caraceriza a indúsria em esudo, o parâmero comporamenal que mensura o poder de mercado siuou-se em uma faixa inermediária e indica um poder de mercado em condições oligopolísicas. Ese resulado pode esar associado ao grande número de oferanes auanes na indúsria de papéis de imprimir e escrever que, em pare, impedem o exercício de poder de mercado. Palavras-chave: Poder de Mercado; NEIO; papéis de imprimir e escrever Absrac This sudy verified he exisence and measures he marke power of prining and wriing paper Brazilian indusry by using he new empirical indusrial organizaion mehodology (NEIO). To esimae he equaion of demand and supply was used he mehod of wo-sage leas squares (2SLS). Despie he indusry concenraion, he parameer ha measures he behavior of marke power of he indusry under sudy presened an inermediae value and indicaes a degree of oligopolisic marke condiions. The resuls may be associaed wih a large number of suppliers engaged in indusry of prining and wriing paper ha may avoid he exercise of marke power. Key-words: Marke power; NEIO; prining and wriing paper Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 1

2 JEL Classificaion: L13; C32 1 INTRODUÇÃO A indúsria de produção de papel divide-se em segmenos: Papel de Imprensa (newsprin), Papéis de Imprimir & Escrever (prining & wriing), Embalagens (krafliner), Papéis para Fins Saniários (issue), Carões e Carolinas (board) e Papéis Especiais. Enreano, ese arigo resringer-se-á a examinar a indúsria brasileira de papéis de imprimir e escrever. Em 2006, segundo dados da Food and Agriculure Organizaion of he Unied Naions (FAO, 2008), o Brasil foi o 14 produor desse ipo de papel, posição esa que aingiu, principalmene, após os incenivos fiscais para refloresameno, na década de Tais incenivos conribuíram para a consolidação do seor e levou o país a esar enre os quinze maiores de produores desde A uilização de papel, principalmene papel de imprimir, em apresenado endências de crescimeno. A massificação da microinformáica vem impulsionando o crescimeno dese mercado, ao popularizar impressoras, fax e copiadoras (JORGE, 1993). Em 2006, segundo BRACELPA (2006), a produção brasileira, desinada ao consumo inerno e exporações, chegou a 2,5 milhões de oneladas de papéis de imprimir e escrever, 43,1% acima da produção do ano anerior. O consumo inerno, como demonsrado pela Tabela 1, acompanhou a mesma endência de crescimeno e, enre os anos de 1991 e 2006 praicamene duplicou. Tabela 1 - Evolução do consumo de papel de imprimir e escrever, em oneladas. Ano Consumo (on) , , , ,0 Fone: BRACELPA, 2006/2007 A indúsria de papel de imprimir e escrever apresena caracerísicas muio pariculares. Os principais faores compeiivos dessa indúsria esão relacionados à elevada escala de produção, a produividade, a qualidade do produo exigida pelo cliene, a disribuição e a forma de comercialização. Segundo Jorge (1993), uma das principais esraégias adoadas pelo seor são as Esraégias de Vericalização da Indúsria: fusão de produores de celulose com produores de papel e as Esraégias de Concenração do Mercado: incorporação, fusão e join-venures enre produores de papel com o objeivo de aumenar as escalas produivas e a concenração parimonial, faos que desperam o ineresse nesse rabalho. A paricipação das empresas no mercado brasileiro é especificada pela Tabela 2. Tabela 2 - Paricipação das empresas na produção brasileira de papéis de imprimir e escrever em Empresas Paricipação (%) Acumulado (%) Suzano Papel e ulose 28,40 28,40 Vooranim ulose e Papel AS 23,48 51,88 Inernaional Paper do Brasil Lda 16,93 68,82 Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 2

3 Ripasa SA ulose e Papel 12,61 81,43 Sora Enzo Aporai Ind de Papel Lda 7,78 89,21 Sana Maria - Cia de Papel e ulose 2,97 92,18 Aracruz ulose 2,76 94,94 Norske Skog Pisa Lda 2,36 97,30 Bignardi IND COM Papeis Arefaos 0,85 98,15 Schweizer - Maudui do Brasil 0,75 98,89 Agaprin Informáica 0,52 99,41 IBEMA-CIA Brasileira de Papel 0,36 99,77 Arjo Wiggins 0,14 99,92 Filiperson Papéis Especiais Lda 0,08 99,99 Saner-FCA Paper Sa Therezinha AS 0,01 100,00 Fone: BRACELPA, 2006/2007 Diane dos faores mencionados, o mercado brasileiro de papéis de imprimir e escrever cona com a paricipação de aproximadamene quinze oferanes, porém, um elevado grau de concenração. Pela análise da Tabela 2, verifica-se que os quaro principais fabricanes são responsáveis por 81,43% da produção brasileira. Dessa forma, a principal conribuição dese rabalho é a verificação da exisência e a mensuração do poder de mercado na indúsria brasileira de papel, a qual é marcada pelo inenso crescimeno do consumo e aumeno na eficiência das firmas, enre o período de 1988 a Para aingir al objeivo é uilizado como insrumenal um modelo esruural da NEIO. Além desa breve inrodução, o arigo esá organizado em mais rês seções. Na próxima seção, desenvolve-se o modelo esruural básico da NEIO, em que se apresenam os modelos economéricos, o méodo de esimação e relacionam-se as fones dos dados uilizados. Na seção rês são apresenados, respecivamene, os resulados e referidas discussões. E na úlima seção, são descrias as conclusões do esudo. 2 METODOLOGIA Esa seção esá dividida em rês subseções. A primeira descreve o modelo analíico, o qual esá baseado na modelagem da Nova Organização Indusrial Empírica (NEIO), que define a demanda e as relações de ofera, bem como o parâmero que mede o poder de mercado. A segunda subseção apresena os modelos e funções economéricas relacionadas ao referifo modelo analíico. E a úlima subseção são dealhados as fones e os dados uilizados no esudo. 2.1 MODELO ANALÍTICO Duranes as décadas de 1960 e 1970, esudos em economia indusrial foram conduzidos com a uilização do méodo do paradigma Esruura-Condua-Desempenho ECD. As pesquisas que abordam a ECD uilizam o cuso variável médio como uma proxy para o cuso marginal, associação que somene é valida para firmas compeiivas em equilíbrio de longo prazo (DEODHAR e PANDEY, 2006), e uilizam medidas de lucro e de axas de reorno como proxy para o desempenho, obidos a parir de dados conábeis. Carlon e Perloff (2005) mencionam que o uso de dados conábeis sofre críicas, sobreudo, por Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 3

4 apresenar definições diferenes de cuso e de capial, pelo emprego de regras arbirárias de depreciação e pelo raameno inadequado de gasos com propaganda, pesquisa e desenvolvimeno. Segundo Deodhar & Sheldon (1996), a não saisfação enconrada nese méodo moiva o uso da meodologia New Empirical Indusrial Organizaion NEIO. De acordo com Bresnahan (1982) e Lau (1982), a NEIO uiliza modelos economéricos esruurais compleos baseados na eoria formal de maximização de lucro para analisar a exisência de poder de mercado aravés de variáveis que modificam a função demanda. No modelo uilizado nese arigo, o objeivo é se esimar o poder de mercado de uma indúsria, uilizando-se um modelo esruural, baseado no modelo demonsrado por Bresnahan (1982), parindo da seguine função de demanda linear: Q = Q(P,Z,α) ε (1) + em que, Q é a quanidade demandada; P é o preço de mercado; Z é uma variável deslocadora da demanda; α são os parâmeros a serem esimados, e; ε é o ermo de erro aleaório. Formalmene, a inrodução da variável exógena, Z, na equação da demanda promove a roação da curva de demanda. Essa variável pode ser caracerizada como renda ou alguma oura variável de demanda. Uma mudança na variável represenada por Z desloca a curva de demanda, podendo ser caracerizada como choque de demanda (Zeidan, 2005). Sendo Q e P deerminados simulaneamene, a função de demanda pode ser escria como uma função de demanda inversa, marginal agregado da indúsria dado por: P = P Q, Z, α ) + ε. Considerando-se o cuso ( CM = CM Q, W, β ) + µ (2) ( em que, W é o veor de variáveis exógenas; β é o parâmero do lado da função de ofera, e; µ é o ermo de erro. A parir das equações aneriores (1) e (2), considerando-se uma indúsria em que os vendedores são omadores de preços, iso é, perfeiamene compeiiva, o equilíbrio enre preço e quanidade é deerminado por: P(Q,Z, α ) = CM(Q,W, β ) + µ (3) Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 4

5 Enreano, em um mercado onde as firmas não são omadoras de preços, como mercados oligopolisas e monopolisas, a receia marginal ( RT = PQ ), em equilíbrio, ornase igual ao cuso marginal ( CM ), assim, a função de maximização é dada por: P = CM(Q,W, β ) λh(q,z, α ) + µ (4) Dessa forma, (4) é uma equação que relaciona cuso marginal com a receia marginal percebida, não com o preço. Os parâmeros da demanda exposos no segundo ermo da equação, em h(.), pelo fao de afearem a receia marginal. O parâmero λ incluído nessa equação mede o poder de mercado das firmas, ou a condua média das firmas, no mercado. Se λ = 0 êm-se concorrência perfeia, pois P = CM. Se λ = 1, a siuação é de carel perfeio, com o preço sendo aquele igual ao de um monopólio. Se λ =1 / n, êm-se o equilíbrio simérico de Courno-Nash, no qual as empresas se comporam como se esivessem maximizando o lucro. Para obenção do parâmero λ, Bresnahan (1982) sugere as seguines especificações do modelo economérico da função de demanda: Q α + α P + α P + α P Z + ε (5) = e a função de cuso marginal da equação: CM = β 0 + β1q + β 2W + µ (6) Verifica-se que ambas as equações (5) e (6) são idenificadas, enreano, o conrário ocorre o grau de poder de mercado (λ). A parir dessas equações obém-se a relação de ofera como definida na equação (7): P = ) λ ( Q / α + β + β Q + β W + µ (7) considerando, a receia marginal como RM = P Q /α1. Após a especificação do sisema de equações e do parâmero comporamenal, o modelo formal é dado pelo sisema de equações função de demanda e relação de ofera aravés das formas funcionais expressas pelas equações (8) e (9), respecivamene: Q α + α P + α P + α P Z + ε (8) = λ α + α Z + β + β Q + β W P = Q µ (9) em que P Z é o produo das variáveis P e Z. Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 5

6 Dessa forma, o modelo exige a esimação das equações (8) e (9), para obenção da esimaiva do grau de poder de mercado no segmeno de produção de papéis de imprimir e escrever. Enreano, conforme Deodhar & Sheldon (1996), para que seja possível ober essa esimaiva, o parâmero α 3 da equação de demanda deve ser esaisicamene significaivo, ou seja, quando Z alera-se, a curva de demanda sofrerá uma roação ao redor do pono de equilíbrio e se ornará possível raçar uma relação de ofera, que permie calcular o grau de poder de mercado exercido. 2.2 MODELO ECONOMÉTRICO Para a análise da esimaiva do grau de poder de mercado no segmeno de produção de papéis de imprimir e escrever, o modelo economérico esimado baseou-se nas equações (8) e (9), com o acréscimo de ouros deerminanes. A curva de demanda seguiu uma especificação linear (equação 10) como segue: Q = α 0 + α1p + α 2 Z + α 3P Z + α 4Q + α 5Q 1 + α 6P 1 + ε (10) em que, Q P é a quanidade demandada de papel de imprimir ou escrever, em oneladas (); é o preço de mercado do papel de imprimir ou escrever, em US$/; Z é o Produo Inerno Bruo Indusrial brasileiro, em US$; P Z é o produo das variáveis P e Z ; Q é a quanidade produzida de celulose, em oneladas (); é a quanidade produzida de celulose defasada em 1 período, em oneladas (); Q 1 P 1 é o preço de mercado da celulose defasado em 1 período, em US$/, e; ε é o ermo de erro aleaório. Na equação de demanda, espera-se que a variável relacionada à variável deslocadora da demanda Q Z P e 1 P seja inversamene. Igualmene, espera-se uma relação inversa para a variável P. Por ouro lado, para as variáveis Z e Q espera-se uma relação direamene relacionada com a variável dependene. A relação de ofera seguiu a especificação dada pela equação (11) a seguir: * 1 P = λ Q + β Q + β Trab + µ (11) 2 1 sendo * Q a variável associada ao parâmero comporamenal, consruída a parir dos parâmeros esimados da equação de demanda, de acordo com a equação (9); Trab a mão-deobra uilizada no seor de papel e celulose, e ; µ o ermo de erros esimados. Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 6

7 Na equação relação de ofera, espera-se que os coeficienes das variáveis exógenas sejam posiivos, ou seja, apresenem uma relação direa com variável endógena, P. Da mesma forma, espera-se uma relação posiiva do parâmero comporamenal λ associado à * variável Q. A meodologia da NEIO, baseada na esimação da curva de demanda e das relações de ofera, como apresenado na seção 2.1, exige a uilização de variáveis endógenas como explicaivas. Assim, nese rabalho, as variáveis preço e quanidade, são deerminadas simulaneamene, isso poderá gerar o problema da endogeneidade, deerminado pela correlação da variável explicaiva com o ermo de erro. Esse problema inviabiliza a aplicação do méodo de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), por ese conduzir à esimaivas viesadas e não consisenes aos esimadores do modelo. Para obenção de esimadores consisenes um dos méodos uilizados é o méodo Mínimos Quadrados em Dois Eságios (MQ2E), o qual será uilizado nese esudo. 2.3 FONTE DE DADOS Os valores referenes às variáveis Q, Q, Trab e S iveram como fone os Relaórios Anuais da BRACELPA referenes ao período esudado, ressala-se que foram uilizados os dados para o período disponível. As variáveis e P foi consruída a parir de dados disponíveis em FAO (2008) e Moneary Fund (2008). P Z eve como fone The Inernaional 3 RESULTADOS E DISCUSÕES Nesa seção serão apresenadas, inicialmene, as esaisícas descriivas das variáveis uilizadas no esudo. Na subseção seguine serão apresenadas e discuidas as relações de demanda e de ofera. E na úlima subseção será analisado o poder de mercado exercido pela indúsria de papel no mercado brasileiro. 3.1 ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS A Tabela 3 apresena as esaísicas descriivas das variáveis uilizadas no esudo, referenes ao período de 1988 a Tabela 3 - Esaísicas descriivas para as variáveis envolvidas no esudo, Variáveis Unidade Média Desvio-Padrão Mínimo Máximo n + Q onelada , , , ,0 19 P US$/ 549,2 242,3 84,3 894,3 19 Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 7

8 Q onelada , , , ,0 19 Z US$ (Bilhões) 636,2 192,2 357,0 1072,4 19 Trab unidade 68334,1 7743, , ,0 19 S US$ 10157,1 7669,2 274, ,4 19 P US$/ 439,0 108,3 265,0 710,3 19 n + é o número de observações Fone: Resulados da Pesquisa. 3.2 ESTIMAÇÃO DA CURVA DE DEMANDA E DAS RELAÇÕES DE OFERTA A curva de demanda foi esimada pelo modelo (10), pelo Méodo dos Mínimos Quadrados em Dois Eságios (MQ2E), com o propósio de ober esimaivas consisenes e não-viesadas dos esimadores, como elucidado na seção anerior. Nesa esimaiva, a variável quanidade P foi definida como endógena, sendo insrumenalizada pela própria variável defasada em um período, pelas variáveis exógenas da equação ( Q defasada em um período e dois períodos, além da quanidade de celulose produzida ( Q Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural ), sendo esa preço de mercado da celulose ( P ) no período e defasado em um período. Os resulados da esimação são apresenados pela Tabela 4. Para corroborar a validade do modelo esimado, foram, inicialmene, realizados os eses de endogeneidade, pelo ese de Hausman; de validade dos insrumenos uilizados, pelo ese de Sargan; e o ese de heeroscedasicidade, pelo ese de Pagan-Hall. Pela esimaiva do primeiro ese rejeia-se a hipóese nula de exogeneidade (p-value = 0,0079). Para o segundo ese, (p-value = 0,6350) não rejeia-se a hipóese nula de que os insrumenos uilizados são válidos. Igualmene, para o ese de heeroscedasicidade, não é possível rejeiar a hipóese nula de homocedasicidade (p-value = 0,8334), ambos ao nível de significância de 1%. ) e o Tabela 4 - Esimaiva da demanda brasileira de papéis de imprimir e escrever por MQ2E com Q como variável dependene, Variáveis Coeficienes Esaísica z Consane ,2*** 1,58 P -528,3302*** -3,53 Z 3279,061*** 1,69 P -0, *** -1,49 Z 1 P -585,4371*** -2,02 Q 0,307453*** 2,14 1 Q 0, *** 1,10 R 2 = 0,9486 8

9 F(4, 12) = 80,66 ε = -0,053 Im Esc Insrumenos: P ; Q ; Q ; Q ; P ; P 1 *** significaivo a 1%; ** significaivo a 5%; * significaivo a 10%. Fone: Resulados da Pesquisa. Os resulados indicam que o preço do papel de imprimir e escrever, P esaisicamene significaivo. O coeficiene apresenou o sinal condizene com o esperado e indica que o aumeno do o preço do papel de imprimir e escrever em US$ 1 gera concomianemene uma redução de 528 oneladas na demanda do papel de imprimir e escrever, ao nível de significância de 1%, manido udo o mais consane. Denre as variáveis deslocadoras da demanda, os coeficienes esimados apresenaram os sinais esperados pela eoria econômica. A variável Z, relaciona-se direamene como o preço do papel de imprimir e escrever. Para cada aumeno de US$ 1 bilhão na renda, a quanidade demandada de papel de imprimir e escrever aumena em cerca de 3279 oneladas, manido udo o mais consane. O coeficiene da variável P Z, uilizada como deslocadora da demanda, apresenou sinal negaivo e significaivo ao nível de 1%, porém, não possui uma inerpreação econômica. Sua significância é imporane para que se obenha a idenificação do parâmero comporamenal λ na esimação da relação de ofera. As relações enconradas para as variáveis exógenas condizem com a eoria. O preço da celulose defasado em um período ( P 1 ) relaciona-se inversamene com a Q, assim, um aumeno de uma unidade nesa variável implica numa redução de 585 oneladas na quanidade demandada de papel de imprimir e escrever. As variáveis Q e Q 1, como esperado, apresenaram relação posiiva, indicando que aumenos na produção de celulose elevam a quanidade demandada de papel de imprimir e escrever. Esas esimaivas nos mosram que a cada aumeno de uma onelada de celulose produzida, Q, a quanidade demanda de papel eleva-se em 0,31 oneladas, ao nível de 1% de significância, manido udo o mais consane. Essa relação posiiva pode esar associada ao fao do crescimeno da produção de celulose impulsionar a produção de papel. Já a Q 1 não apresena significância ao mesmo nível de probabilidade. O coeficiene obido para a elasicidade-preço 1 da demanda foi ε = -0,053. Por meio dese pode-se afirmar que a demanda por papel de imprimir e escrever é inelásica, de al forma que, um aumeno no preço implica em redução menos que proporcional na quanidade demanda dese mesmo produo, sendo ese, um dos condicionanes para o exercício de poder de mercado., é 1 O coeficiene da elasicidade-preço da demanda pode ser obido pela seguine fórmula, a parir da especificação da equação (8): P p = ( α 1 α 3 Z ) (ZEIDAN, 2005). ε + Q Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 9

10 Os valores do coeficiene de deerminação, R 2 (0,9486) e o resulado do ese F (80,66) apresenaram valores e esaísica elevada, expressando que o modelo e as variáveis uilizadas são relevanes para explicar a demanda de papel de imprimir e escrever. A relação de ofera, por sua vez, foi esimada pelo modelo (11), uilizando-se o méodo MQ2E. Nesa esimaiva a variável quanidade demandada Q foi definida como endógena, sendo insrumenalizada pelas variáveis salários médios do seor de papel e S e quanidade de celulose produzida ( Q ), preço de mercado da celulose celulose ( ) ( P ). A Tabela 5 apresena os principais resulados da esimação. Da mesma forma que na esimação da curva de demanda, foram realizados os eses para examinar a validade do modelo esimado. A endogeneidade das variáveis do modelo foi verificada pelo ese de Hausman, a validade dos insrumenos pelo de ese de Sargan e a heeroscedasicidade pelo ese de Pagan-Hall. Pela esimaiva do primeiro ese não rejeia-se a hipóese nula de exogeneidade (p-value = 0,7519). Para o segundo ese, (p-value = 0,2541) não rejeia-se a hipóese nula que os insrumenos uilizados são válidos. Igualmene, para o ese de heeroscedasicidade, não é possível rejeiar a hipóese nula de homocedasicidade (pvalue = 0,6434). Ambos os eses foram esaiicamene significanes ao nível de 1%. Tabela 5 - Esimaiva da relação de ofera de papéis de imprimir e escrever por MQ2E com P como variável dependene, Variáveis Coeficienes Esaísica z Consane -3419,233*** -5,41 * Q 0, *** -1,70 Q 0, *** 2,67 Trab 0, *** 5,91 R 2 = 0,6413 F (3, 14) = 13,21 Insrumenos: S ; Q ; P *** significaivo a 1%; ** Significaivo a 5%; * significaivo a 10% Fone: Resulados da Pesquisa, Os coeficienes das variáveis uilizadas na relação de ofera apresenaram relações posiivas de acordo com o esperado pela eoria econômica. Esas esimaivas mosram que o aumeno de 1 onelada na Q aumena em 0,54 US$ o preço de uma onelada do papel de imprimir e escrever. Além disso, a inclusão de um rabalhador na mão-de-obra uilizada pelo seor aumena um 0,04 US$ o preço do mesmo produo, manido udo o mais consane. Ambas as variáveis foram significaivas ao nível de 1%. O coeficiene da variável consruída * Q de acordo com a equação (11) corresponde ao parâmero comporamenal e será inerpreado na seção seguine. Complemenarmene, o coeficiene de deerminação, R 2 (0,6413) e o resulado do ese F (13,21) apresenaram valores e esaísicas elevadas, expressando que o modelo e as Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 10

11 variáveis uilizadas são relevanes para explicar as relações de ofera de papel de imprimir e escrever. 3.3 VERIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO DO PODER DE MERCADO A parir da esimação da equação de demanda e da relação de ofera, por meio das equações (10) e (11), respecivamene, possibilia a obenção do parâmero comporamenal do segmeno de papéis de imprimir e escrever no mercado brasileiro enre os anos de 1988 e O resulado é apresenado pela Tabela 6. Tabela 6 - Esimaiva do parâmero comporamenal λ segmeno de papéis de imprimir e escrever no Brasil para o período 1988 a 2006, Parâmero Esimaiva Esaísica z λ 0, *** -1,70 *** significância 1% Fone: Resulados da pesquisa O parâmero comporamenal esimado ( λ = 0, ) apresena-se significaivo ao nível de 1%, o que confirma a robusez do modelo esimado. Ao analisar o valor apresenado por λ pode-se rejeiar a hipóese de que o segmeno de papel de imprimir e escrever brasileiro compore-se como omador de preço ( λ = 0 ), apesar do mencionado grau de concenração dese mercado. Por ouro lado, ambém, pode-se rejeiar a hipóese de que o segmeno de papéis de imprimir e escrever no Brasil, no período analisado, compora-se como em um mercado monopolisa, com ( λ = 1). Para ano, pode-se inferir que a indúsria em esudo apresena resulado inermediário, indicando uma possível siuação de oligopólio. O grau de concenração da indúsria de papel de imprimir e escrever, como demonsrado na Tabela 2, pode ser explicado pela eficiência das firmas, necessidade de elevados invesimenos em capial e ecnologia e pelas esraégias de vericalização ou de concenração, já descrias, adoadas pelo seor. Por sua vez, essas esraégias são recenes e ainda exisem muios oferanes com pequeno volume de produção ou com capacidade de produção ociosa. Tal fao pode indicar que as maiores indúsrias, com maiores paricipações, não conseguem elevar seus preços acima do preço de mercado, sob pena de perderem paricipação. Esses faores podem, ainda, que em pare, explicar o valor do parâmero comporamenal, λ, não indicar um comporameno de perfeia colusão ou cooperação por pare da indúsria em quesão. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Nese esudo adoou-se a abordagem da Nova Organização Indusrial Empírica (NEIO) para verificar a exisência e mensurar o poder de mercado de papéis de imprimir e escrever no mercado brasileiro. Para ano, uilizou-se o méodo de MQ2E para a esimaiva da curva de demanda e das relações de ofera, com o inuio de se eviar o viés causado pela endogeneidade das variáveis preço e quanidade. Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 11

12 Pela esimaiva do parâmero comporamenal, λ, obido nese esudo de poder de mercado, rejeia-se a hipóese de que, no Brasil, os oferanes de papel de imprimir e escrever operem como omadores de preço. Da mesma forma, rejeia-se a hipóese de que eles operem de forma perfeiamene cooperaiva ou colusiva, pois, apesar dessa indúsria apresenar grande eficiência, a mesma não permie o exercício de poder de mercado devido à paricipação de um grande número de oferanes, os quais manêm a produção pulverizada. O resulado do presene esudo de mensuração do poder de mercado volado para indúsria brasileira de papéis de imprimir e escrever deve moivar decisões políicas e econômicas que visem maner a esruura desa indúsria, bem como zelar para que ese preocesso não avance para uma esruura monopolísica, preservando, assim, o bem-esar dos consumidores. Para ano, as políicas devem incenivar o foralecimeno das firmas de que deém menor paricipação no mercado, dado o visível crescimeno do consumo desse ipo de papel, impulsionado, principalmene pelo crescimeno do seor de microinformáica. Por fim, saliena-se que os parâmeros obidos pelas esimações dos modelos devem ser analisados com a devida cauela, uma vez que, são decorrenes de um período com grandes ransformações, ano econômicas como comerciais, em nível nacional e, ambém, especificamene, em nível seorial. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL (BRACELPA). Esaísicas. Disponível em: Acesso em:15/ dez/2008. BRESNAHAN, T. F. The oligopoly soluion concep is idenified. Sanford: Economics Leers, v. 10, p , BRESNAHAN, T. F. Empirical sudies of indusries wih marke power. In: SCHMALENSEE, R.; ILLIG, R. (eds.). Handbook of indusrial organizaion. Amserdã: Norh-Holland, p , CARLTON, D. W.; PERLOFF, J. M.. Modern Indusrial Organizaion. 4h ed. Upper Saddle River: Pearson, JORGE, M.. Esudo da Compeiividade da Indúsria Brasileira: Compeiividade da Indúsria de ulose. Campinas: MCT/FINEP/PADCT, LAU. L. J.. On Idenifying he Degree of Compeiiveness from Indusry Price and Oupu Daa. Economic Leers, v. 10, p , DEODHAR, S. Y.; SHELDON. I. M.. Marke Power in he Marke for Soymeal Expors. Journal of Agriculural and Resourse Economics, v. 22, n. 01, p , Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 12

13 FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS (FAO). FAOSTAT Saisical Daabase. Disponível em: < Acesso em: 05/dez/2008. INTERNATIONAL MONETARY FOUND (IMF). World Economic Oulook Daabases (WEO). Disponível em: < Acesso em: 05/dez/2008. ZEIDAN, R, M.. Poder de Mercado. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005, Tese de Douorado em Economia Universidade Federal do Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 13

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