Cancelamento de Distorções Não Lineares em Sistemas OFDM Cooperativos AF

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cancelamento de Distorções Não Lineares em Sistemas OFDM Cooperativos AF"

Transcrição

1 Cacelameto de Distorções Não Lieares em Sistemas OFDM Cooperativos AF Felipe Cardoso dos Ajos e Carlos Alexadre Rolim Ferades Resumo Este artigo propõe uma técica iterativa para o cacelameto de distorções ão lieares (NL) em sistemas OFDM cooperativos AF. A técica proposta estima e cacela as distorções NL causados pelo uso de PAs a fote e o relay. Com esta técica o receptor estimará as distorções NL da fote e estas estimações o auxiliarão a detecção e cacelameto das distorções NL do relay. O sistema proposto foi avaliado através de simulações uméricas. Os resultados obtidos permitiram verificar que a técica proposta possui uma grade capacidade de cacelar as distorções ão lieares, forecedo resultados muito próximos ao caso com PAs lieares. Palavras-Chave OFDM, sistema cooperativo, correção iterativa com detecção hard, amplificador ão liear. Abstract I this paper, we propose a iterative techique for cacelig oliear distortios i cooperative OFDM systems AF. The proposed techique estimates ad cacels the oliear distortios caused by the use of PAs at source ad relay. With this techique the receiver will estimate the oliear distortios of the source ad these estimates will aid i the detectio ad cacellatio of the oliear distortios of the relay. The proposed system was evaluated through umerical simulatios. The obtaied results showed that the proposed techique has a great hability to cacel the oliear distortios, providig results very close to the case with liear PAs. Keywords OFDM, cooperative systems, iterative correctio hard detectio, oliear amplifier. I. INTRODUÇÃO A técica de Multiplexação por Divisão de Frequêcias Ortogoais (OFDM - Orthogoal Frequecy Divisio Multiplexig) está etre as pricipais tecologias de iterface aérea em sistemas de comuicação sem fio. Esta técica, além de possuir boa eficiêcia espectral, é bastate robusta a caais seletivos em frequêcia, proporcioado ao sistema altas taxas de trasmissão de dados, robustez à iterferêcia itersimbólica (ISI - Itersymbol Iterferece) e robustez à iterferêcia etre subportadoras (ICI - Itercarrier Iterferece), com baixa complexidade [1]. Uma das pricipais desvatages dos sistemas OFDM é o alto valor da razão etre a potêcia de pico e a potêcia média (PAPR - Peak-to-Average Power Ratio) do sial recebido [2]. Isso ocorre devido à soma coerete das várias subportadoras com símbolos idepedetes. Um fator bastate agravate da PAPR está relacioado com as distorções causadas pelo uso de amplificadores de potêcia (PA - Power Amplifiers) ão Felipe Cardoso dos Ajos e Carlos Alexadre Rolim Ferades, Programa de Pós-Graduação em Egeharia Elétrica e de Computação, Uiversidade Federal do Ceará, Campus de Sobral, CE, Brasil, s: felipecardosofca@hotmail.com, alexadreferades@ufc.br. lieares, pois os altos valores da PAPR a etrada destes dispositivos resultam em distorções do sial trasmitido, podedo causar falhas a detecção da iformação o receptor [4]. Uma importate característica dos sistemas OFDM é, portato, a sesibilidade a PAs ão lieares. Estes dispositivos podem daificar o sial trasmitido, iserido distorções a forma de oda do sial, comprometedo a detecção o receptor [4]. Há algumas soluções com o objetivo de reduzir os efeitos NL impostos pelo uso de PAs, que são: técicas de pré-distorção NL do sial o trasmissor e técicas de cacelameto de distorções NL o receptor. As técicas de pré-distorção realizam um processameto do sial o trasmissor com o objetivo de reduzir a PAPR para que os picos de amplitude do sial ão atijam regiões ão lieares [7], [8]. Já as técicas de cacelameto de distorções buscam estimar iterativamete e cacelar as distorções NL o receptor [3], [4], [7]-[14]. A proposta deste trabalho visa o cacelameto de distorções NL o receptor. Uma vatagem desta abordagem é que a técica poderá levar em cosideração outras iterferêcias NL do caal, equato as técicas de pré-distorção agem sem levar em cosideração as iterferêcias iseridas pelo caal [6], [7]. Outra vatagem do cacelameto de distorção o receptor é que, em uplik, a complexidade fica cocetrada a estação base. Um outro fator importate a ser mecioado este estudo é que técicas iterativas apresetam maior estabilidade do que métodos ão iterativos o cotexto de cacelameto de iterferêcia [9]. Em outros estudos podemos ecotrar aplicações de algoritmos iterativos para o cacelameto de iterferêcias como em [10] e [11], que cosideram o impacto ão liear sobre os dados pilotos durate a estimação do caal, de forma a melhorar o desempeho do cacelameto das itereferêcias ão lieares. Em [3] é proposta uma técica deomiada CIDH (Correção Iterativa com Detecção Hard). Esta técica estima e cacela a distorção causada por clippig (ceifameto). O ruído é gerado por um processo cohecido e que pode ser estimado o receptor e a sequêcia removido. Em [2] os autores aplicam a técica CIDH em sistemas OFDMA (Orthogoal Frequecy Divisio Multiple Access), em que o receptor deverá realizar uma detecção multiusuário para estimar e cacelar as distorções proveietes do PA. Em [8] são avaliados e comparados dois métodos de cacelameto de distorções NL, o método de extesão ativa da costelação, aplicado o trasmissor, e o receptor iterativo com CIDH. Em [12] o autor propõe uma técica para estimar iterativamete a resposta ao impulso do caal e reduz as fotes de ruído em duas etapas, pré- e pós- processameto do ruído. 303

2 No estudo, a ateuação do ruído pós-processado evolve a recostrução iterativa do ruído impulsivo residual, que é subtraído do sial recebido. Em [13], é proposta uma técica para o cacelameto de distorções NL baseada o modelo de Volterra para o PA em Rádio Cogitivo OFDM baseado o uplik. Em [14], foi aplicado um método iterativo para o cacelameto de distorção ão liear o receptor para um sistema de Rádio Cogitivo baseado em FBMC (Filter Bak based Multi-Carrier) sobre um caal com desvaecimeto plao usado o método de detecção de eergia. Em [15], os autores propõem um esquema de cacelameto iterativo para iterferêcia de caal adjacete (ACI - Adjacet Chael Iterferece) causada por PA ão liear em um sistemas de odas milimétricas (mmw - millimeter wave) por meio de aálise de regressão poliomial dos símbolos pilotos e do sial modulado recuperado o receptor para aumetar a precisão da estimativa as regiões de ível de sial mais elevado. Por outro lado, os sistemas de comuicação cooperativa ocupam lugar de destaque como uma tecologia promissora para o futuro das telecomuicações. Esta técica utiliza os ós da rede mais próximos como repetidores (relays) que cooperam com o trasmissor e receptor para proporcioar diversidade espacial ao sistema. Os gahos alcaçados por meio dessa estratégia são semelhates aos dos sistemas de múltiplas ateas covecioais, o etato, com custo e complexidade meores. Para isso os relays utilizam algum tipo de protocolo de cooperação, detre eles, destacamos o protocolo Amplifica-e-Ecamiha (AF - Amplify-ad-Forward) e o protocolo Decodifica-e-Ecamiha (DF - Decode-ad-Forward) [1], [5], [6]. Utilizaremos o protocolo AF este artigo, visto que apreseta bom desempeho e baixa complexidade de implemetação. Uma técica para o cacelameto de distorções NL em sistemas OFDM cooperativos é proposta em [4] para estimar e cacelar distorções NL proveietes apeas do relay. Neste trabalho, ós estedemos o cacelameto de distoções NL para o caso de um sistema OFDM cooperativo AF com PAs NL tato a fote quato o relay. Ou seja, ós aplicamos a técica de correção iterativa com detecção hard (CIDH) para o cacelameto de distorções NL causadas pelo uso de PAs a fote e o relay. Esta técica será deomiada Duplo- CIDH. Com ela o receptor estimará as distorções NL da fote e estas estimações o auxiliarão a detecção e cacelameto das distorções NL do relay. Para avaliar o desempeho da técica proposta, são apresetados resultados de simulação ao fial do trabalho. Os resultado obtidos demostram a eficácia do método proposto. O resto deste artigo está orgaizado da seguite forma. A Seção II apreseta o modelo de sistema OFDM cooperativo AF com PA ão liear a fote e o relay. A Seção III trará o algoritmo CIDH para o cacelameto de distorções NL do relay. Na Seção IV apresetamos o algoritmo proposto que estima e cacela as distorções da fote e do relay. Na Seção V mostramos os resultados das simulações computacioais. Por fim, a Seção VI traz as coclusões do trabalho e algumas cosiderações. Fig. 1. Modelo de sistema de comuicação cooperativo. II. MODELAGEM DO SISTEMA Cosideramos um sistema cooperativo OFDM composto por uma fote trasmissora (S), um relay (R) com protocolo AF e um destio (D). A trasmissão ocorre em dois slots de tempo. Todos esses dispositivos são equipados com uma atea omidirecioal e são half-duplex. Assumimos que a fote e o relay possuem PAs ão lieares (PANL), como mostra a Figura 1. Cosideremos apeas a trasmissão evolvedo o lik Fote- Relay-Destio (SRD), supodo que o elace direto Fote- Destio (SD) ão possui qualidade aceitável. Assumimos que os caais são seletivos em frequêcia e sofrerão iterferêcias causadas por ruído AWGN (Additive White Gaussia Noise) de média ula e variâcia σ w. Na fote, os siais são modulados por amplitude em quadratura (QAM - Quadrature Amplitude Modulatio). Depois disso, aplica-se a trasformada de Fourier rápida iversa (IFFT), adicioa-se o prefixo cíclico para gerar os símbolos OFDM e, por fim, o sial passará por um PA ão liear sem memória. Assumiremos que os dados trasmitidos são idepedetes e ideticamete distribuídos (i.i.d.) e para altos valores de N o sial o domíio do tempo pode ser cosiderado uma variável aleatória Gaussiaa complexa [14], [16]. Portato, podemos expressar por meio da extesão do Teorema de Bussgag, a saída do PA do trasmissor o domíio do tempo, como [4], [13], [14], [16], [17]: u SR = f S (s ) = k s s + d S ; (1) em que 1 N, s é o sial cotedo a iformação o domíio do tempo, u SR é o sial de saída do PA ão liear, f S (.) é a fução sem memória que modela o PA da fote (S), d S é uma distorção ão liear descorrelacioada com s iserida pelo PA da fote e k s é um coeficiete associado ao PA. Existem expressões aalíticas para k s e para a variâcia da distorção ão liear para algus modelos de PA [3], [8], [17], [18]. Reescrevedo (1) o domíio da frequêcia, teremos: U SR = k s S + D S ; (2) em que é o ídice da subportadora, U SR, S e D S represetam, respectivamete, as trasformadas discretas de Fourier (DFT - Discrete Fourier Trasform) de u SR, s e d S para 1 N. O sial recebido do lik Fote-Relay o domíio da frequêcia, pode ser represetado por: 304

3 X SR = U SR H SR + W SR ; (3) em que H SR e W SR represetam, respectivamete, a resposta em frequêcia do caal SR e o ruído AWGN. O relay adicioa um gaho g a cada subportadora do sial recebido através do lik SR o domíio da frequêcia, sedo o sial a etrada do PA do relay dado por: Z RD = g X[ SR ; = g U SR = g H SR H SR ] + W SR ; k s S + g H SR D S + g W SR ; em que H SR e σ W expressam, respectivamete, a resposta em frequêcia do caal SR e a potêcia do ruído. O sial de saída do PA do relay, a seguda etapa de trasmissão, o domíio da frequêcia, pode ser represetado por: U RD (4) =f R (Z RD )= k r Z RD + D R ; (5) em que k r é o coeficiete associado ao PA do relay, f R (.) é a fução sem memória que modela o PA do relay e D R é uma distorção ão liear descorrelacioada com Z SR iserida pelo PA do relay. Substituido (4) em (5), podemos reescrever: U RD = k r g H SR k s S + k r g H SR D+ S + k r g W SR + D R ; O sial recebido do lik RD, o domíio da frequêcia, pode ser represetado por: em que H RD X RD e W RD (6) = U RD H RD + W RD ; (7) represetam, respectivamete, a resposta em frequêcia do caal RD e o ruído AWGN. De modo aálogo, substituido (6) em (7): X RD = H RD + H RD k r g H SR k r g W SR Reescrevedo (8), temos: X SRD +W SRD ; = H SRD S + H RD k s S + H RD + H RD k r g H SR D R + W RD k r g H SR D SD ; D SD + + H RD D R em que H SRD = H RD k r g H SR k s e W SRD H RD k r g W SR + W RD. (8) (9) = Como se pode ver em (9), os siais recebidos sofrerão os efeitos provocados pelas distorções NL advidas dos PAs, que podem causar erros a detecção do sial recebido. No etato, a aplicação de técicas de cacelameto de distorções NL são capazes de reduzir estes efeitos e produzir bos resultados. Nas próximas seções apresetaremos a técica proposta em [4], que cosiste em uma versão da técica CIDH para um sistema cooperativo ode o relay possui um PA ão liear. Em seguida, apresetaremos a técica proposta este trabalho. Ambos algoritmos supõem que o receptor possui cohecimeto de todos os caais e das costates dos PAs. III. CORREÇÃO INTERATIVA COM DETECÇÃO HARD (CIDH) EM SISTEMA COOPERATIVO AF A técica CIDH, proposta em [3], cosiste em estimar e cacelar as distorções NL em sistemas OFDM ão cooperativos. O ruído é reproduzido por um processo de estimação iterativa e cacelado o receptor. Para um sistema de comuicação OFDM cooperativo com um relay AF, [4] propõe um receptor iterativo para o cacelameto das distorções NL impostas pelo uso de PA apeas o relay. O sial recebido o domíio da frequêcia é equalizado e demodulado para se obter uma estimação iicial dos símbolos trasmitidos, supodo que os PAs são lieares. Em seguida, é realizada a detecção hard dos símbolos. Na sequêcia, os siais são modulados e é gerada uma estimativa dos siais trasmitidos pelo relay o domíio do tempo. O passo seguite submete o sial estimado à ão liearidade imposta pela trasmissão para que possamos estimar e cacelar as distorções. Descreveremos a seguir as etapas do algoritmo: 1) Fazer X = X RD, para 1 N; 2) Equalizar o sial o domíio da frequêcia: S = X /(H SR H RD k r g ); 3) Realizar a detecção hard, projetado o sial S a costelação de símbolos trasmitidos; 4) Calcular o sial a etrada do PA o relay como: z RD = IFFT( S H SR g ); 5) Calcular: ũ RD = f R ( z RD ); 6) Estimar as distorções NL o relay por meio da extesão z RD do Teorema de Bussgag: d R = ũ RD k r ; 7) Cacelar as distorções da seguite forma: X = X RD D r R H RD, em que D R é a FFT de d R ; 8) Se covergêcia é atigida, para algoritmo. Caso cotrário, ir para Etapa 2. Como se pode observar, o algoritmo acima cacela apeas as distorções ão lieares oriuda do relay. Na próxima seção apresetaremos o algoritmo proposto. Com este método proposto, o receptor criará as codições ecessárias para obter estimações das distorções NL da fote e estas estimações o auxiliarão a detecção e cacelameto das distorções NL do relay. IV. DUPLO-CIDH PARA SISTEMA OFDM COOPERATIVO AF Nesta seção apresetaremos o algoritmo proposto, deomiado Duplo-CIDH. Este algoritmo iterativo irá estimar e cacelar as distorções NL proveietes da fote d S e do relay d R. Tal como o algoritmo aterior, o receptor fará a equalização e demodulação do sial recebido o domíio da frequêcia para se obter uma estimação iicial dos símbolos trasmitidos, supodo que os PAs são lieares. Na etapa seguite, o algoritmo estima o sial a etrada do PA a fote e este sial é levado para o domíio do tempo para gerar uma estimativa dos siais trasmitidos pela fote. Em seguida, o algoritmo reproduz a ão liearidade imposta a fote para estimar e cacelar as distorções oriudas do PA da fote por meio da extesão do Teorema de Bussgag. Na próxima etapa, 305

4 o algoritmo usará as estimações das distorções da fote para estimar com maior precisão o sial trasmitido pelo relay. O receptor reproduzirá a ão liearidade impostas o relay para estimar as distorções oriudas do PA do relay e efetuar o cacelameto. Descreveremos a seguir as etapas do algoritmo: 1) Fazer X = X RD, para 1 N; 2) Equalizar o sial o domíio da frequêcia: S = X /(H SR H RD k s g k r ); 3) Realizar a detecção hard, projetado o sial S ; 4) Estimar o sial a etrada do PA a fote como: s SR = IFFT( S ); 5) Calcular: ũ SR = f S ( s SR ); 6) Estimar as distorções NL a fote por meio da extesão do Teorema de Bussgag: d S = ũ SR s RD k s ; 7) Calcular a FFT de d S ; 8) Estimar o sial a etrada do PA o relay como: z RD = IFFT(H SR k s S + g H SR D s S ); 9) Calcular: ũ RD = f R ( z RD ); 10) Estimar as distorções NL o relay por meio da extesão do Teorema de Bussgag: d R = ũ RD z RD k r ; 11) Efetuar o cacelameto das distorções da seguite forma: X = X RD H RD k s g H SD D S H RD D R, em que D S e D R são as FFT s de d S e d R, respectivamete; 12) Se covergêcia é atigida, para algoritmo. Caso cotrário, ir para Etapa 2. Fig. 2. CIDH. SER em fução da SNR para as técicas CIDH o relay e Duplo- Em um ceário com a fote e o relay possuido PAs ão lieares, o Duplo-CIDH deve apresetar melhor desempeho em comparação com o algoritmo apresetado ateriormete. De fato, além de estimar as distorções NL da fote, o Duplo- CIDH estima melhor as distorções NL do relay, já que as distorções NL o relay depedem das distorções NL da fote. V. RESULTADOS DE SIMULAÇÃO Nesta seção apresetaremos os resultados das simulações uméricas. Para todas as simulações foram utilizadas 10 5 amostras de Mote Carlo, modulação 16-QAM, caais com desvaecimeto seletivo em frequêcia do tipo Rayleigh com 4 taps e prefixo cíclico de tamaho 3. O relay está equipado com protocolo de cooperação AF de gaho variável. Utilizamos como idicador de desempeho para avaliar os resultados a taxa de erro de símbolos (SER - Symbol Error Rate). Utilizamos P s =P/2 e P r =P/2, em que P, P s e P r são, respectivamete, a potêcia total de trasmissão, potêcia de trasmissão da fote e potêcia de trasmissão do relay. Adotaremos as simulações o modelo de PA Soft-Clipig [17], com amplitude de saturação igual a 1, visto que possui grade aplicabilidade e baixa complexidade de implemetação. A Figura 2 apreseta as curvas da SER em fução da SNR para N=512, para ceários em que há PA liear e PA ão liear a fote e o relay, este caso sem aplicação de ehuma técica, com aplicação da técica CIDH apeas o relay [3] e com aplicação da técica proposta Duplo-CIDH. Observa-se a Figura 2 que o caso com PA liear apreseta o melhor desempeho em relação aos casos com PA ão liear, como esperado. O caso sem ehuma técica apreseta Fig. 3. SER em fução da SNR para as técicas CIDH o relay e Duplo- CIDH para vários valores de P. o pior desempeho detro dos ceários aalisados. Para o caso com aplicação da técica CIDH apeas para estimação e cacelameto das iterfêcias causadas pelo PA do relay cosegue-se melhorar a performace do sistema, o etato, esta técica aida deixou a SER em íveis bastates elevados. Isto se deve ao fato que ela ão cacela as distorções oriudas do PA da fote. Utilizado a técica proposta Duplo-CIDH obtemos um gaho expressivamete maior. Isto ocorre pois o algoritmo proposto, em comparação com o aterior, além de estimar as distorções NL da fote, ele estima as distorções NL do relay de forma mais precisa, forecedo resultados muito próximos ao caso com PAs lieares. A Figura 3 mostra a SER em fução da SNR para as técicas CIDH o relay e Duplo-CIDH para vários valores de P, potêcia total de trasmissão (P =P s + P r ), e N=64 subportadoras. Primeiramete, percebemos que as curvas com PAs lieares apresetam desempeho superior em relação aos PAs NL para as potêcias testadas, coforme explicado ateriormete a Figura 2. À medida que a potêcia de trasmissão aumeta há uma perda de desempeho do sistema, isto ocorre porque para altos valores de P há mais distorções NL iseridas. Neste ceário, a técica proposta se destaca por 306

5 Fig. 4. SER em fução da SNR para as técicas CIDH o relay e Duplo- CIDH para várias ordes de modulação QAM. apresetar o melhor desempeho os testes realizados, o que demostra a eficácia e robustez do receptor com algoritmo Duplo-CIDH. Na Figura 4, apreseta-se a SER em fução da SNR para as técicas CIDH o relay e Duplo-CIDH para várias ordes de modulação QAM. Observa-se que os ceários com PAs lieares apresetam melhor desempeho em comparação aos ceários com PAs NL para as ordes de modulações aalisadas, coforme explicado a Figura 2. Pode-se observar que para o caso da técica proposta Duplo-CIDH os resultados são sempre melhores do que para a CIDH o relay, para todas as ordes de modulações testadas. Observa-se aida que, quado a ordem da modulação aumeta, a SER piora em todos os casos aalisados. Ademais, a difereça etre as SERs da técica proposta e do caso liear aumeta quado a ordem da modulação aumeta. Isto ocorre pois, como já demostrado ateriormete em [7], as modulações com ordes mais elevadas são mais sesíveis às distorções ão lieares. VI. CONCLUSÕES Neste artigo propomos uma técica capaz de estimar e cacelar distorções NL em sistema cooperativo AF OFDM com PA ão liear a fote e o relay. Com esta técica o receptor estimará as distorções NL da fote e estas estimações o auxiliarão a detecção e cacelameto das distorções NL do relay. O Duplo-CIDH estede a aplicação proposta em [4] para um caso mais geérico. Seu diferecial está o fato que as distorções NL o relay depedem das distorções NL da fote, ou seja, este algoritmo, em comparação com o aterior, além de estimar as distorções NL da fote, ele estima melhor as distorções NL do relay. Os resultados das simulações computacioais realizadas mostraram que a técica proposta apreseta maiores gahos em todos os ceários aalisados. Em trabalhos futuros aalisaremos o desempeho do receptor cosiderado o lik direto, RD. Será icluído a aálise o método de combiação de máxima razão (MRC - Maximal Ratio Combiig). Outra vertete a ser aalisada é a iclusão de técicas de estimação de caal em cojuto com o método proposto. REFERÊNCIAS [1] T. Hwag, C. Yag, G. Wu, S. Li, ad G. Y. Li, OFDM ad its Wireless Applicatios: A Survey, IEEE Tras. Veh. Techol., vol. 58, o. 4, pp , Maio [2] Silas L. Silva e C. A. R. Ferades, Cacelameto de Distorções Não Lieares em Sistemas OFDMA com Detecção Multiusuário, XXXI Simpósio Brasileiro de Telecomuicações (SBrT 13), Fortaleza, Brasil, Setembro [3] H. Che e A. M. Haimovich, Iterative Estimatio ad Cacellatio of Clippig Noise for OFDM Sigals, IEEE Commuicatios Letters, vol. 7,. 7, pág , Julho [4] V. del Razo, et al., Noliear Amplifier Distortio i Cooperative Amplify-ad-Forward OFDM Systems, IEEE Wireless Commuicatios ad Networkig Coferece, WCNC, Bahía Blaca, Argetia, Abril [5] K. J. R. Liu, A. K. Sadek, W. Su ad A. Kwasiski, Cooperative Commuicatios ad Networkig, 1st ed., Cambridge Uiversity Press, [6] J. N. Laema, D. N. C. Tse ad G. W. Worell, Cooperative Diversity i Wireless Networks: Efficiet Protocols ad Outage Behavior, IEEE Trasatios o Iformatio Theory, vol. 50, o. 12, pp , Dezembro [7] C. A. R. Ferades, J. C. M. Mota e G. Favier Aalysis ad Power Diversity-Based Cacellatio of Noliear Distortios i OFDM Systems, IEEE Trasactios o Sigal Processig, vol. 60, o. 7, pág , Julho [8] I. A. Ulia e A. N. Barreto, Comparação etre Pós- e Pré- Processameto para a Mitigação dos Efeitos Não Lieares em um Sistema OFDM, XXIX Simpósio Brasileiro de Telecomuicações (SBrT 11), Curitiba, Brasil, Outubro [9] M. Mostafa, Stability Proof of Iterative Iterferece Cacellatio for OFDM Sigals With Blakig Noliearity i Impulsive Noise Chaels, IEEE Sigal Processig Letters, vol. 24, o. 2, pág , Fevereiro [10] J. Šterba, J. Gazda e M. Deumal, Iterative Algorithm for Noliear Noise Cacellatio ad Chael Re-Estimatio i Noliearly Distorted OFDM System, IEEE 8th Iteratioal Symposium o Applied Machie Itelligece ad Iformatics - (SAMI), pág , Slovakia, Jaeiro [11] Z. Li e X. Mu, A Noliear Distortio Compesatio Algorithm Combied with Chael Estimatio i OFDM System, Iteratioal Coferece o Computatioal ad Iformatio Scieces, pág , Zhegzhou, Chia, Outubro [12] Y.-R. Chie, Iterative Chael Estimatio ad Impulsive Noise Mitigatio Algorithm for OFDM-Based Receivers with Applicatio to Power- Lie Commuicatios, IEEE Trasactios o Power Delivery, vol. 30, o. 6, pág , Dezembro [13] M. B. Mabrouk, et al, Compesatig Power Amplifier Distortio i Cogitive Radio Systems with Adaptive Iteractig Multiple Model, 23rd Europea Sigal Processig Coferece (EUSIPCO), pág , Talece, Fraça, Setembro [14] H. Lajef, M. C. Dakhli e M. H. R. Bouallegue, The Noliear Distortio cacellatio for the effect of HPA oliearities i filter bak based multi-carrier (FBMC) for Cogitive Radio systems, Iteratioal Wireless Commuicatios ad Mobile Computig Coferece (IWCMC), pág , Tuis, Tuísia, Setembro [15] N. Osawa, S. Ibi e S. Sampei Iterative Caceller of Adjacet Chael Iterferece Iduced by Noliearity of Power Amplifier i Millimeter Wave Systems, IEEE 26th Iteratioal Symposium o Persoal, Idoor ad Mobile Radio Commuicatios - (PIMRC): Fudametals ad PHY, pág , Suita, Japão, Setembro [16] I. Iofedov e D. Wulich, Distortio Cacellatio Precodig for OFDM- SDMA Dowlik with Noliear Power Amplifiers, IEEE 26th Aual Iteratioal Symposium o Persoal, Idoor, ad Mobile Radio Commuicatios (PIMRC), pág , Setembro [17] D. Dardari, V. Tralli e A. Vaccari A Theoretical Characterizatio of Noliear Distortio Effects i OFDM Systems, IEEE Trasactios o Commuicatios, vol. 48, o. 10, pág , Outubro [18] E. J. P. Farias, D. A. Sousa, C. A. R. Ferades e C. E. R. Ferades, Receptor Ótimo para Sistemas OFDM Cooperativos com Amplificadores de Potêcia Não Lieares, XXX Simpósio Brasileiro de Telecomuicações (SBrT 12), Brasília-DF, Brasil, Setembro

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ a CAMPUS DE SOBRAL FELIPE CARDOSO DOS ANJOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ a CAMPUS DE SOBRAL FELIPE CARDOSO DOS ANJOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA a DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO CAMPUS DE SOBRAL FELIPE CARDOSO DOS ANJOS CANCELAMENTO DE DISTORÇÕES NÃO LINEARES EM SISTEMAS OFDM COOPERATIVOS

Leia mais

Receptor Ótimo para Sistemas OFDM Cooperativos com Amplificadores de Potência Não Lineares

Receptor Ótimo para Sistemas OFDM Cooperativos com Amplificadores de Potência Não Lineares Receptor Ótimo para Sistemas OFDM Cooperativos com Amplificadores de Potêcia Não Lieares Éder Jacques P. Farias, Diego A. Sousa, C. Alexadre R. Ferades e C. Estêvão R. Ferades Resumo A diversidade de cooperação

Leia mais

Análise de Sistemas OFDM Cooperativos AF com Amplificadores de Potência Não Lineares

Análise de Sistemas OFDM Cooperativos AF com Amplificadores de Potência Não Lineares UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC DEPAR TAMENTO DE ENGENHARIA DE TELEINFORMÁTICA - DETI PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TELEINFORMÁTICA - PPGETI Aálise de Sistemas OFDM Cooperativos AF com

Leia mais

Avaliação da rotação nos esquemas de modulação M-QAM em canais com desvanecimento Rice

Avaliação da rotação nos esquemas de modulação M-QAM em canais com desvanecimento Rice Avaliação da rotação os esquemas de modulação M-QAM em caais com desvaecimeto Rice Carlos Dailo M. Regis regis.dailo@gmail.com. Istituto Federal de Educação, Ciêcia e Tecologia da Paraíba Campus Campia

Leia mais

Agenda Camada Física

Agenda Camada Física Ifraestrutura de Redes de Computadores Turma : TMS 20171.3.01112.1M Camada Física Parte I Prof. Thiago Dutra Ageda Camada Física Itrodução Técicas de Trasmissão de Dados Meios

Leia mais

Pareamento de subportadoras, alocação de potência e seleção de modo em redes cooperativas OFDM

Pareamento de subportadoras, alocação de potência e seleção de modo em redes cooperativas OFDM Pareameto de subportadoras, alocação de potêcia e seleção de modo em redes cooperativas OFDM Eloise de Carvalho Rodrigues 1, Alexadre Matos Pessoa 2, Fracisco Rafael M. Lima 12, Tarcísio F. Maciel 2 e

Leia mais

5 Estimação de Canal Adaptativa com Símbolos Piloto

5 Estimação de Canal Adaptativa com Símbolos Piloto 88 5 Estimação de Caal Adaptativa com Símbolos Piloto No capítulo aterior foram apresetados métodos para estimação de caal utilizado símbolos piloto em sistemas CP-OFDM e ZP-OFDM. As estimativas de caal,

Leia mais

5. O algoritmo dos mínimos quadrados

5. O algoritmo dos mínimos quadrados Apotametos de Processameto Adaptativo de Siais 5. O algoritmo dos míimos quadrados Método dos míimos quadrados Os algoritmos de míimos quadrados são uma alterativa aos algoritmos de gradiete. Estrutura

Leia mais

Meyer Sound SIM System II

Meyer Sound SIM System II Meyer Soud SIM System II (Medição Idepedete da Fote) Ferado Rodrigo Fortes (Loudess Soorização) Técico Eletrôico Estudate de Egeharia Elétrica (Uicamp) Operador de SIM (Meyer Califória) Membro da AES Visão

Leia mais

MARCIO HENRIQUE DONIAK ESTUDO DA TRANSFORMADA DE WALSH-HADAMARD APLICADA À TRANSMISSÃO OFDM

MARCIO HENRIQUE DONIAK ESTUDO DA TRANSFORMADA DE WALSH-HADAMARD APLICADA À TRANSMISSÃO OFDM MARCIO HENRIQUE DONIAK ESTUDO DA TRANSFORMADA DE WALSH-HADAMARD APLICADA À TRANSMISSÃO OFDM FLORIANÓPOLIS 006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA ESTUDO

Leia mais

ACELERANDO A BUSCA PELO ELEMENTO ÓTIMO EM ALGORITMOS BASEADOS EM QUANTIZAÇÃO VETORIAL

ACELERANDO A BUSCA PELO ELEMENTO ÓTIMO EM ALGORITMOS BASEADOS EM QUANTIZAÇÃO VETORIAL ACELERANDO A BUSCA PELO ELEMENTO ÓTIMO EM ALGORITMOS BASEADOS EM QUANTIZAÇÃO VETORIAL Jacquelie S. Pereira 1 Murilo B. de Carvalho 1 Alexadre S. de la Vega 1 Resumo: Técicas como a quatização vetorial

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Camada Física Parte I Prof. Thiago Dutra Ageda Camada Física Itrodução Técicas de Trasmissão de Dados Meios de Trasmissão Dispositivos Cabeameto Estruturado

Leia mais

Distribuições Amostrais

Distribuições Amostrais 9/3/06 Uiversidade Federal do Pará Istituto de Tecologia Estatística Aplicada I Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Egeharia Mecâica 3/09/06 3:38 ESTATÍSTICA APLICADA I - Teoria

Leia mais

propondo modulações digitais usando portadoras caóticas. uma análise comparativa Marcio Eisencraft e Luiz Antonio Baccalá

propondo modulações digitais usando portadoras caóticas. uma análise comparativa Marcio Eisencraft e Luiz Antonio Baccalá XXV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TELECOMUICAÇÕES - SBrT 7, 3-6 DE SETEMBRO DE 7, RECIFE, PE Modulações digitais usado portadoras caóticas: uma aálise comparativa Marcio Eisecraft e Luiz Atoio Baccalá Resumo

Leia mais

Distribuições Amostrais

Distribuições Amostrais 7/3/07 Uiversidade Federal do Pará Istituto de Tecologia Estatística Aplicada I Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Egeharia Mecâica 3/07/07 09:3 ESTATÍSTICA APLICADA I - Teoria

Leia mais

DFS Série Discreta de Fourier DFT Transformada Discreta de Fourier Convolução Circular

DFS Série Discreta de Fourier DFT Transformada Discreta de Fourier Convolução Circular Sistemas de Processameto Digital Egeharia de Sistemas e Iformática Ficha 4 5/6 4º Ao/ º Semestre DFS Série Discreta de Fourier DFT Trasformada Discreta de Fourier Covolução Circular Para calcular a DFT,

Leia mais

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON No presete capítulo, é abordado um problema difusivo uidimesioal com absorção de calor (Icropera e DeWitt, 199, o que resulta uma equação de Poisso, que é uma equação

Leia mais

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Prof Dr José Augusto Baraauskas DFM-FFCLRP-USP A Aálise de Algoritmos é um campo da Ciêcia da Computação que tem como objetivo o etedimeto da complexidade dos

Leia mais

EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO

EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO Miquéias Gomes dos Satos 1 ; Douglas Azevedo Castro 2 1 Aluo do Curso de Egeharia de Bioprocessos e Biotecologia; Campus de Gurupi; e-mail:miqueias@uft.edu.br PIVIC/UFT

Leia mais

Tópicos: Análise e Processamento de BioSinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade de Coimbra

Tópicos: Análise e Processamento de BioSinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade de Coimbra Cap. 5-Trasformada de Z Uiversidade de Coimbra Aálise e Processameto de BioSiais Mestrado Itegrado em Egeharia Biomédica Faculdade de Ciêcias e Tecologia Uiversidade de Coimbra Slide Aálise e Processameto

Leia mais

Processamento Digital de Sinais. Notas de Aula. Série e Transformada Discreta de Fourier DFS / DFT. Transformadas para sinais de tempo discreto

Processamento Digital de Sinais. Notas de Aula. Série e Transformada Discreta de Fourier DFS / DFT. Transformadas para sinais de tempo discreto Série e Trasformada Discreta de Fourier Série e Trasformada Discreta de Fourier Trasformadas para siais de tempo discreto Processameto Digital de Siais DTFT: X(e jω ) = x[]e jω = É uma trasformada da variável

Leia mais

1 Amintas engenharia

1 Amintas engenharia 1 Amitas egeharia 2 Cálculo Numérico 1. Itrodução Amitas Paiva Afoso 3 1. Itrodução O que é o Cálculo Numérico? 4 1. Itrodução O Cálculo Numérico correspode a um cojuto de ferrametas ou métodos usados

Leia mais

Processamento Digital de Sinais. Notas de Aula. Série e Transformada Discreta de Fourier DFS / DFT. Transformadas para sinais de tempo discreto

Processamento Digital de Sinais. Notas de Aula. Série e Transformada Discreta de Fourier DFS / DFT. Transformadas para sinais de tempo discreto Trasformada Discreta de Fourier Trasformada Discreta de Fourier Trasformadas para siais de tempo discreto Processameto Digital de Siais DTFT: X(e jω ) = x[]e jω = É uma trasformada da variável cotíua ω

Leia mais

Ajuste de Curvas. Lucia Catabriga e Andréa Maria Pedrosa Valli

Ajuste de Curvas. Lucia Catabriga e Andréa Maria Pedrosa Valli 1-27 Ajuste de Curvas Lucia Catabriga e Adréa Maria Pedrosa Valli Laboratório de Computação de Alto Desempeho (LCAD) Departameto de Iformática Uiversidade Federal do Espírito Sato - UFES, Vitória, ES,

Leia mais

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos MÉTODO DOS MOMETOS - MOM Prof. Erivelto Geraldo epomuceo PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA ELÉTRICA UIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CETRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA

Leia mais

Processamento Digital de Sinais Lista de Exercícios Suplementares 3-1 quad. 2012

Processamento Digital de Sinais Lista de Exercícios Suplementares 3-1 quad. 2012 Processameto Digital de Siais - Lista de Exercícios Suplemetares 3- Marcio Eisecraft abril 01 Processameto Digital de Siais Lista de Exercícios Suplemetares 3-1 quad 01 1 (1041) [OPPENHEIM, p 603] Supoha

Leia mais

MÉTODOS ESPECTRAIS PARA SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DE BURGERS

MÉTODOS ESPECTRAIS PARA SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DE BURGERS POSMEC 015 Simpósio do Programa de Pós-Graduação em Egeharia Mecâica Faculdade de Egeharia Mecâica Uiversidade Federal de Uberlâdia 18 e 19 de ovembro de 015, Uberlâdia - MG MÉTODOS ESPECTRAIS PARA SOLUÇÃO

Leia mais

Wavelets. Jorge Salvador Marques, Motivação

Wavelets. Jorge Salvador Marques, Motivação Wavelets Jorge Salvador Marques, 9 Motivação Jorge Salvador Marques, 9 Qual é a melhor escala? Os obectos aparecem a imagem com dimesões muito diferetes Não uma escala úica que sea apropriada Há uma escala

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO Dr. Sivaldo Leite Correia CONCEITOS, LIMITAÇÕES E APLICAÇÕES Nos tópicos ateriores vimos as estratégias geeralizadas para

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES

A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES Guilherme de Martii Uiversidade Tecológica Federal do Paraá - Câmpus Toledo

Leia mais

Processamento Digital de Sinais. Notas de Aula. Transformada Discreta de Fourier DFT. Transformada Discreta de Fourier - DFT.

Processamento Digital de Sinais. Notas de Aula. Transformada Discreta de Fourier DFT. Transformada Discreta de Fourier - DFT. Trasformada Discreta de Fourier Trasformada Discreta de Fourier Trasformada Discreta de Fourier - DFT Processameto Digital de Siais otas de Aula DTFT: X(e jω ) = x[]e jω = É uma trasformada da variável

Leia mais

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X.

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X. - Distribuições amostrais Cosidere uma população de objetos dos quais estamos iteressados em estudar uma determiada característica. Quado dizemos que a população tem distribuição FX ( x ), queremos dizer

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Distribuições Comus Avaliação de Desempeho de Sistemas Discretos Probabilidade e Estatística 2 Uiforme Normal Poisso Hipergeométrica Biomial Studet's Geométrica Logormal Expoecial Beta Gamma Qui-Quadrado

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução 3 Técica de Traçado de Raios 3.. Itrodução Uma técica de traçado de raios aplicada à rádio-propagação cosiste a aálise, com base os resultados da ótica geométrica, da propagação de odas de rádio-freqüêcia

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 19

Sumário. 2 Índice Remissivo 19 i Sumário 1 Estatística Descritiva 1 1.1 Coceitos Básicos.................................... 1 1.1.1 Defiições importates............................. 1 1.2 Tabelas Estatísticas...................................

Leia mais

Sobre a escolha do limiar do algoritmo set-membership em redes de sensores sem fio com nós sujeitos a diferentes potências de ruído

Sobre a escolha do limiar do algoritmo set-membership em redes de sensores sem fio com nós sujeitos a diferentes potências de ruído Sobre a escolha do limiar do algoritmo set-membership em redes de sesores sem fio com ós sujeitos a diferetes potêcias de ruído Amada de Paula, Cristiao Paazio Resumo Este artigo aalisa o desempeho do

Leia mais

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ...

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... Itrodução Exemplos Para curar uma certa doeça existem quatro tratametos possíveis: A, B, C e D. Pretede-se saber se existem difereças sigificativas os tratametos o que diz respeito ao tempo ecessário para

Leia mais

5 - Os canais gaussiano e com desvanecimento do tipo Rayleigh

5 - Os canais gaussiano e com desvanecimento do tipo Rayleigh 5 - Os caais gaussiao e com desvaecimeto do tipo Rayleigh Caria Alves Atoio Aparecido de Adrade SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros ALVES, C., ad ANDRADE, AA. Os caais gaussiao e com desvaecimeto

Leia mais

Nova Abordagem de Redes Neurais de Função de Base Radial de Valores Complexos para Modelagem Comportamental de Amplificadores de Potência

Nova Abordagem de Redes Neurais de Função de Base Radial de Valores Complexos para Modelagem Comportamental de Amplificadores de Potência XXXV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES E PROCESSAMENTO DE SINAIS SBrT7, 3-6 DE SETEMBRO DE 7, SÃO PEDRO, SP Nova Abordagem de Redes Neurais de Fução de Base Radial de Valores Complexos para Modelagem

Leia mais

Intervalos de Confiança

Intervalos de Confiança Itervalos de Cofiaça Prof. Adriao Medoça Souza, Dr. Departameto de Estatística - PPGEMQ / PPGEP - UFSM - 0/9/008 Estimação de Parâmetros O objetivo da Estatística é a realização de iferêcias acerca de

Leia mais

Séries e aplicações15

Séries e aplicações15 Séries e aplicações5 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 5. Sequêcias 5. Séries 5. Séries especiais 5.4 Arquimedes e a quadratura da parábola 5.5 Sobre a Covergêcia de séries 5.6 Séries de Taylor

Leia mais

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra.

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra. Jaete Pereira Amador Itrodução A aálise de regressão tem por objetivo descrever através de um modelo matemático, a relação existete etre duas variáveis, a partir de observações dessas viráveis. A aálise

Leia mais

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DTRMINANDO A SIGNIFIÂNIA STATÍSTIA PARA AS DIFRNÇAS NTR MÉDIAS Ferado Lag da Silveira Istituto de Física - UFRGS lag@if.ufrgs.br O objetivo desse texto é apresetar através de exemplos uméricos como se

Leia mais

Estudando complexidade de algoritmos

Estudando complexidade de algoritmos Estudado complexidade de algoritmos Dailo de Oliveira Domigos wwwdadomicombr Notas de aula de Estrutura de Dados e Aálise de Algoritmos (Professor Adré Bala, mestrado UFABC) Durate os estudos de complexidade

Leia mais

AULA 17 A TRANSFORMADA Z - DEFINIÇÃO

AULA 17 A TRANSFORMADA Z - DEFINIÇÃO Processameto Digital de Siais Aula 7 Professor Marcio Eisecraft abril 0 AULA 7 A TRANSFORMADA Z - DEFINIÇÃO Bibliografia OPPENHEIM, A.V.; WILLSKY, A. S. Siais e Sistemas, a edição, Pearso, 00. ISBN 9788576055044.

Leia mais

OTIMIZAÇÃO IRRESTRITA: UM ESTUDO SOBRE O MÉTODO DE CAUCHY. PALAVRAS-CHAVE: Otimização irrestrita; Método de Cauchy; Método da seção áurea.

OTIMIZAÇÃO IRRESTRITA: UM ESTUDO SOBRE O MÉTODO DE CAUCHY. PALAVRAS-CHAVE: Otimização irrestrita; Método de Cauchy; Método da seção áurea. OTIMIZAÇÃO IRRESTRITA: UM ESTUDO SOBRE O MÉTODO DE CAUCHY Eoque da Silva Sobral, (UNESPAR/FECILCAM), eoqur@hotmail.com.br Gislaie Aparecida Periçaro (OR), (UNESPAR/FECILCAM), gapericaro@fecilcam.br Solage

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ENG10026 Robótica A

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ENG10026 Robótica A Uiversidade Federal do Rio Grade do Sul Escola de Egeharia Departameto de Sistemas Elétricos de Automação e Eergia ENG0026 Robótica A Itrodução Cotrole Idepedete por Juta Prof. Walter Fetter Lages 9 de

Leia mais

ENGC33: Sinais e Sistemas II. 28 de novembro de 2016

ENGC33: Sinais e Sistemas II. 28 de novembro de 2016 Somatório de covolução ENGC33: Siais e Sistemas II Departameto de Egeharia Elétrica - DEE Uiversidade Federal da Bahia - UFBA 8 de ovembro de 6 Prof. Tito Luís Maia Satos / 57 Sumário Itrodução Revisão

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE228 Robótica A

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE228 Robótica A Uiversidade Federal do Rio Grade do Sul Escola de Egeharia Departameto de Sistemas Elétricos de Automação e Eergia ELE228 Robótica A Itrodução Cotrole Idepedete por Juta Prof. Walter Fetter Lages 9 de

Leia mais

Estimativa de Parâmetros

Estimativa de Parâmetros Estimativa de Parâmetros ENG09004 04/ Prof. Alexadre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Trabalho em Grupo Primeira Etrega: 7/0/04. Plao de Amostragem - Cotexto - Tipo de dado, frequêcia de coleta, quatidade

Leia mais

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates

Leia mais

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais a Fase

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais a Fase Exame Fial Nacioal de Matemática Aplicada às Ciêcias Sociais 006 -. a Fase Proposta de resolução 1. 1.1. 1.1.1. Utilizado a iformação da tabela dada e idetificado o úmero de votos de cada partido com a

Leia mais

4 Modelagem Numérica. φ φ

4 Modelagem Numérica. φ φ 4 Modelagem Numérica O modelo matemático apresetado o capítulo aterior foi resolvido com o código comercial FLUENT, o ual é baseado o método de Volumes Fiitos (Patakar, 1980). Para resolver umericamete

Leia mais

Aula 06 Transformadas z

Aula 06 Transformadas z Aula 06 Trasformadas Trasformadas Na aálise de sistemas cotíuos por vees é mais vatajoso o uso da frequêcia complexa s. No caso de sistemas discretos, uma ferrameta bastate comum usada para passar um sial

Leia mais

Aula 06. Transformadas z

Aula 06. Transformadas z Aula 06 Trasformadas Trasformadas Na aálise de sistemas cotíuos por vees é mais vatajoso o uso da frequêcia complexa s. No caso de sistemas discretos, uma ferrameta bastate comum usada para passar um sial

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

recepção em canais brasileiros de TV digital

recepção em canais brasileiros de TV digital XXII SIMP OSIO BRASILEIRO DE TELECOMUNICAC ÕES - SBrT 5, 4-8 DE SETEMBRO DE 25, CAMPINAS, SP Comparação etre técicas de trasmissão e recepção em caais brasileiros de TV digital Daiel L. Hatae, Marcio Eisecraft,

Leia mais

Determinação da lâmina d água em condutos circulares em regime permanente. Determination of water level in circular pipes in steady state

Determinação da lâmina d água em condutos circulares em regime permanente. Determination of water level in circular pipes in steady state etermiação da lâmia d água em codutos circulares em regime permaete etermiatio of water level i circular pipes i steady state Luiz Carlos Helou Egeheiro pela Escola Politécica da Usp, Ph pela escola Politécica

Leia mais

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10.1 Itrodução Localizado o cetro de uma distribuição de dados, o próximo passo será verificar a dispersão desses dados, buscado uma medida para essa dispersão.

Leia mais

PROF. DR. JACQUES FACON

PROF. DR. JACQUES FACON 1 PUCPR- Potifícia Uiversidade Católica Do Paraá PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Iformática Aplicada PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR MATRIZ DE CO-OCORRÊNCIA Resumo: O método da matriz de co-ocorrêcia,

Leia mais

Estimação dos parâmetros angular e linear da equação de regressão linear simples pelo método não-paramétrico

Estimação dos parâmetros angular e linear da equação de regressão linear simples pelo método não-paramétrico Estimação dos parâmetros agular e liear da equação de regressão liear simples pelo método ão-paramétrico Alícia Bolfoi Dias, Silvao Bolfoi Dias, 3 Luciae Flores Jacobi CEEMQ - CCNE/UFSM e-mail:aliciabdias@mailufsmbr

Leia mais

Processamento Digital de Sinais Lista de Exercícios Suplementares 2-1 semestre 2012

Processamento Digital de Sinais Lista de Exercícios Suplementares 2-1 semestre 2012 Processameto Digital de Siais Lista de Exercícios Suplemetares - semestre 0 (07 (PROAKIS; MANOLAKIS, 996, p 370 Calcule a trasformada de Fourier de tempo discreto dos seguites siais: (a x u u 6 (b x u

Leia mais

Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2007.

Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2007. Ageda Aálise e Técicas de Algoritmos Motivação para aálise de de algoritmos Aálise assitótica Algus exemplos simples Jorge Figueiredo Aálise de de Algoritmos Dois aspectos importates: Um problema pode,

Leia mais

CE071 - ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR Prof a Suely Ruiz Giolo

CE071 - ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR Prof a Suely Ruiz Giolo CE07 - ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR Prof a Suely Ruiz Giolo LISTA - EXERCÍCIOS ) Para o modelo de regressão liear simples ormal, ecotre os estimadores de máxima verossimilhaça dos parâmetros β 0, β e σ

Leia mais

O termo "linear" significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2

O termo linear significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2 MÓDULO 4 - PROBLEMAS DE TRANSPORTE Baseado em Novaes, Atôio Galvão, Métodos de Otimização: aplicações aos trasportes. Edgar Blücher, São Paulo, 978..CONCEITOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR É uma técica

Leia mais

Amplificador Monolítico CMOS para Sinais a 1GHz, com Ganho Controlado Digitalmente

Amplificador Monolítico CMOS para Sinais a 1GHz, com Ganho Controlado Digitalmente Amplificador Moolítico CMOS para Siais a GHz, com Gaho Cotrolado Digitalmete Ferado Azevedo,, Ferado Fortes,, M. João Rosário, Istituto Superior de Egeharia de Lisboa, Rua Coselheiro Emídio Navarro, 49-4

Leia mais

Teorema do limite central e es/mação da proporção populacional p

Teorema do limite central e es/mação da proporção populacional p Teorema do limite cetral e es/mação da proporção populacioal p 1 RESULTADO 1: Relembrado resultados importates Seja uma amostra aleatória de tamaho de uma variável aleatória X, com média µ e variâcia σ.temos

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

Controle de Sistemas. Desempenho de Sistemas de Controle. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas

Controle de Sistemas. Desempenho de Sistemas de Controle. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas Cotrole de Sistemas Desempeho de Sistemas de Cotrole Reato Dourado Maia Uiversidade Estadual de Motes Claros Egeharia de Sistemas Aálise da Resposta Temporal A resposta temporal de um sistema de cotrole

Leia mais

Série Trigonométrica de Fourier

Série Trigonométrica de Fourier studo sobre a Série rigoométrica de Fourier Série rigoométrica de Fourier Uma fução periódica f( pode ser decomposta em um somatório de seos e seos eqüivaletes à fução dada f ( o ( ( se ( ) ode: o valor

Leia mais

Soluções dos Exercícios do Capítulo 6

Soluções dos Exercícios do Capítulo 6 Soluções dos Eercícios do Capítulo 6 1. O poliômio procurado P() a + b + c + d deve satisfazer a idetidade P(+1) P() +, ou seja, a(+1) + b(+1) + c(+1) + d a + b + c + d +, o que é equivalete a (a 1) +

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

Notas de aula- Física II Profs. Amauri e Ricardo 1 SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS. e y2

Notas de aula- Física II Profs. Amauri e Ricardo 1 SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS. e y2 Notas de aula- Física II Profs. Amauri e Ricardo SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS Superposição de Odas O pricípio de superposição é uma propriedade do movimeto odulatório. Este pricípio afirma

Leia mais

Sequências Reais. Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré. 1 Sequências de números reais 1

Sequências Reais. Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré.  1 Sequências de números reais 1 Matemática Essecial Sequêcias Reais Departameto de Matemática - UEL - 200 Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessecial/ Coteúdo Sequêcias de úmeros reais 2 Médias usuais 6 3 Médias versus progressões

Leia mais

Resposta de Sistemas de 2 a Ordem à Excitação Periódica Não Harmônica

Resposta de Sistemas de 2 a Ordem à Excitação Periódica Não Harmônica Resposta de Sistemas de a Ordem à Excitação Periódica Não Harmôica 1 18 Resposta de Sistemas de a Ordem à Excitação Periódica Não Harmôica 1 INTRODUÇÃO Muitas vezes, a excitação é uma fução periódica,

Leia mais

Medidas de Posição. É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores.

Medidas de Posição. É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores. Medidas de Posição São as estatísticas que represetam uma série de dados orietado-os quato à posição da distribuição em relação ao eixo horizotal do gráfico da curva de freqüêcia As medidas de posições

Leia mais

Obtemos, então, uma amostra aleatória de tamanho n de X, que representamos por X 1, X 2,..., X n.

Obtemos, então, uma amostra aleatória de tamanho n de X, que representamos por X 1, X 2,..., X n. Vamos observar elemetos, extraídos ao acaso e com reposição da população; Para cada elemeto selecioado, observamos o valor da variável X de iteresse. Obtemos, etão, uma amostra aleatória de tamaho de X,

Leia mais

Séries de Fourier. As séries de Fourier são séries cujos termos são funções sinusoidais.

Séries de Fourier. As séries de Fourier são séries cujos termos são funções sinusoidais. Séries de Fourier As séries de Fourier são séries cujos termos são fuções siusoidais. Importâcia prática: uma fução periódica (em codições bastate gerais) pode ser represetada por uma série de Fourier;

Leia mais

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS 1 a Edição Rio Grade 2017 Uiversidade Federal do Rio Grade - FURG NOTAS DE AULA DE CÁLCULO

Leia mais

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1 Capítulo. Aritmética e Expressões Algébricas O estudo de cálculo exige muito mais que o cohecimeto de limite, derivada e itegral. Para que o apredizado seja satisfatório o domíio de tópicos de aritmética

Leia mais

CT-234. Estruturas de Dados, Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural. Carlos Alberto Alonso Sanches

CT-234. Estruturas de Dados, Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural. Carlos Alberto Alonso Sanches CT-234 Estruturas de Dados, Aálise de Algoritmos e Complexidade Estrutural Carlos Alberto Aloso Saches CT-234 5) Ordeação Resoluções simples, Lower boud, MergeSort, RadixSort Algus algoritmos de ordeação

Leia mais

Introdução a Complexidade de Algoritmos

Introdução a Complexidade de Algoritmos Itrodução a Complexidade de Algoritmos Estruturas de Dados Prof. Vilso Heck Juior Apresetação Revisão - O Algoritmo; A Complexidade; Exercício. Complexidade de Algoritmos REVISÃO - O ALGORITMO O Algoritmo

Leia mais

Microssistemas de RF

Microssistemas de RF Microssistemas de RF João Paulo Carmo, PhD Ivestigador Pricipal Uiversidade do Miho Departameto de Electróica Idustrial Cetro MicroElectroMechaical Systems (CMEMS) de I&D jcarmo@dei.umiho.pt http://lattes.cpq.br/55899691405458

Leia mais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais 2 Séries de úmeros reais Sabemos bem o que sigifica u 1 + u 2 + + u p = p =1 e cohecemos as propriedades desta operação - comutatividade, associatividade,

Leia mais

Instruções gerais sobre a Prova:

Instruções gerais sobre a Prova: DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFMG PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2012/2013 Istruções gerais sobre a Prova: (a) Cada questão respodida corretamete vale 1 (um) poto. (b) Cada

Leia mais

Lista IC, tamanho de amostra e TH

Lista IC, tamanho de amostra e TH Lista IC, tamaho de amostra e TH 1. Cosidere a amostra abaixo e costrua um itervalo de cofiaça para a média populacioal. Cosidere um ível de cofiaça de 99%. 17 3 19 3 3 1 18 0 13 17 16 Como ão temos o

Leia mais

3ª Lista de Exercícios de Programação I

3ª Lista de Exercícios de Programação I 3ª Lista de Exercícios de Programação I Istrução As questões devem ser implemetadas em C. 1. Desevolva um programa que leia dois valores a e b ( a b ) e mostre os seguites resultados: (1) a. Todos os úmeros

Leia mais

FILTROS LEAST-SQUARES PARA APLICAÇÕES EM FILTRAGENS ANALÓGICAS E DIGITAIS

FILTROS LEAST-SQUARES PARA APLICAÇÕES EM FILTRAGENS ANALÓGICAS E DIGITAIS XVIII Cogresso Brasileiro de Automática / 1 a 16-setembro-1, Boito-MS FITROS EAST-SQUARES PARA APICAÇÕES EM FITRAGENS ANAÓGICAS E DIGITAIS SIDNEI NOCETI FIHO, CAISTO SCHWEDERSKY INSE - aboratório de Circuitos

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 17

Sumário. 2 Índice Remissivo 17 i Sumário 1 Itrodução à Iferêcia Estatística 1 1.1 Defiições Básicas................................... 1 1.2 Amostragem....................................... 2 1.2.1 Tipos de Amostragem.............................

Leia mais

ESTUDO DA SECAGEM DE BANANAS ATRAVÉS DO MODELO DE DIFUSÃO USANDO SOLUÇÕES ANALÍTICAS

ESTUDO DA SECAGEM DE BANANAS ATRAVÉS DO MODELO DE DIFUSÃO USANDO SOLUÇÕES ANALÍTICAS WWWCONVIBRAORG ESTUDO DA SECAGEM DE BANANAS ATRAVÉS DO MODELO DE DIFUSÃO USANDO SOLUÇÕES ANALÍTICAS ANDRÉA F RODRIGUES 1, WILTON P SILVA 2, JOSIVANDA P GOMES 3, CLEIDE M D P S SILVA 4, ÍCARO CARVALHO RAMOS

Leia mais

Virgílio A. F. Almeida DCC-UFMG 1/2005

Virgílio A. F. Almeida DCC-UFMG 1/2005 Virgílio A. F. Almeida DCC-UFMG 1/005 !" # Comparado quatitativamete sistemas eperimetais: Algoritmos, protótipos, modelos, etc Sigificado de uma amostra Itervalos de cofiaça Tomado decisões e comparado

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla I

Análise de Regressão Linear Múltipla I Aálise de Regressão Liear Múltipla I Aula 04 Gujarati e Porter, 0 Capítulos 7 e 0 tradução da 5ª ed. Heij et al., 004 Capítulo 3 Wooldridge, 0 Capítulo 3 tradução da 4ª ed. Itrodução Como pode ser visto

Leia mais

Aprendizagem de Máquina

Aprendizagem de Máquina predizagem de Máquia Modelos de Mistura lgoritmo EM Estimação semi-paramétrica de desidade abordagem paramétrica para estimação de desidade supõe que a amostra X é extraída de uma distribuição que segue

Leia mais

Sobre a necessidade das hipóteses no Teorema do Ponto Fixo de Banach

Sobre a necessidade das hipóteses no Teorema do Ponto Fixo de Banach Sobre a ecessidade das hipóteses o Teorema do Poto Fio de Baach Marcelo Lopes Vieira Valdair Bofim Itrodução: O Teorema do Poto Fio de Baach é crucial a demostração de vários resultados importates da Matemática

Leia mais

Lista de Exercícios #6 Assunto: Propriedade dos Estimadores e Métodos de Estimação

Lista de Exercícios #6 Assunto: Propriedade dos Estimadores e Métodos de Estimação Assuto: Propriedade dos Estimadores e Métodos de Estimação. ANPEC 08 - Questão 6 Por regulametação, a cocetração de um produto químico ão pode ultrapassar 0 ppm. Uma fábrica utiliza esse produto e sabe

Leia mais

MODELAGEM MARKOVIANA PARA OTIMIZAÇÃO DE REDES DE SENSORES SEM FIO

MODELAGEM MARKOVIANA PARA OTIMIZAÇÃO DE REDES DE SENSORES SEM FIO MODELAGEM MARKOVIANA PARA OTIMIZAÇÃO DE REDES DE SENSORES SEM FIO Sóstees Pereira Gomes Solo Veâcio de Carvalho Rita de Cássia Meeses Rodrigues Istituto Nacioal de Pesquisas Espaciais Laboratório Associado

Leia mais

Distribuições Amostrais

Distribuições Amostrais Distribuições Amostrais O problema da iferêcia estatística: fazer uma afirmação sobre os parâmetros da população θ (média, variâcia, etc) através da amostra. Usaremos uma AAS de elemetos sorteados dessa

Leia mais

4 Teoria da Probabilidade

4 Teoria da Probabilidade 48 4 Teoria da Probabilidade Apresetam-se este capítulo coceitos de probabilidade e de estimação de fuções desidade de probabilidade ecessários ao desevolvimeto e compreesão do modelo proposto (capítulo

Leia mais