CRÉDITO RURAL E OFERTA AGRÍCOLA NO BRASIL

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1 CRÉDITO RURAL E OFERTA AGRÍCOLA NO BRASIL eduardo@ufar.br Apreentação Oral-Evolução e etrutura da agropeuára no Bral EDUARDO RODRIGUES DE CASTRO ; ERLY CARDOSO TEIXEIRA..UFSCAR, SOROCABA - SP - BRASIL;.UFV, VIÇOSA - G - BRASIL. CRÉDITO RURAL E OFERTA AGRÍCOLA GRUPO DE PESQUISA: 5. EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA AGROPECUÁRIA NO BRASIL Reumo: O obetvo dete trabalho é analar a repota de ultura agríola à varaçõe do dpêndo total, para o período de 976 a 005. A ultura analada neta pequa ão: algodão, arroz, feão, mlho, oa e trgo e o numo, fertlzante, mão-de-obra e defenvo. Com bae na dualdade aplada à teora da produção, a demanda ondonada ão etmada a partr de uma função tranlog de luro, multproduto, mult-numo, em que o total do rédto ofal de uteo aplado na ultura analada é utlzado omo proxy do dpêndo total. Palavra have: Crédto Rural, oferta agríola, função tranlog de luro. Abtrat: The obetve of th reearh to analyze the rop repone to varaton on total expendture, for the perod from 976 to 005. The nvetgated rop are otton, re, bean, orn, oybean and wheat, and the nput are fertlzer, labor and hemal. Land pefed a fxed nput. The reearh baed on the dualty appled to the produton theory and the ondtoned nput demand are etmated from a mult output, mult nput tranlog proft funton. The produton redt appled to thee rop ued a a proxy of the total expendture. Palavra have: Rural Credt, agrultural upply, tranlog proft funton. INTRODUÇÃO O programa de rédto rural fo rado om o obetvo de aumentar a produção agríola, nentvando a formação de aptal, o fnanamento da produção, da omeralzação e adoção de tenologa, fortaleendo prnpalmente o pequeno e médo produtore. Com o paar do ano, o volume total de reuro dponblzado bem omo a tranferêna realzada por meo do ubído, dmnuu. Conderando-e que a produção agríola tem aumentado ao longo do ano, a depeto da redução do volume de rédto ofal, quetona-e e o programa de rédto rural tem atngdo eu obetvo de expandr a oferta agríola e de promover a adoção de tenologa moderna no etor. A anále do mpato do rédto na produção agropeuára apreenta alguma dfuldade em função da partulardade do programa e da atvdade agríola, da dtorçõe na aplação do reuro e do benefío dele advndo. Algun benefío do rédto, omo a formação de aptal, podem ter efeto no longo prazo, dfultando a ua menuração. emo o rédto de uteo pode etmular a adoção de tenologa, fazendo om que o benefío orundo do fnanamento de uteo e prolonguem por ma de um período. A ubttução de reuro própro pelo reuro ofa do rédto, também hamada fungbldade, leva a uma redução da efêna na aplação do reuro. Por outro lado, memo quando utlzado no aumento da aqução de numo,

2 eu mpato na produção pode não er entdo devdo a ondçõe exógena, omo o lma. Uma alternatva para e avalar a mportâna do fnanamento na atvdade agropeuára é verfar e o etor pou, de fato, lmtação no dpêndo total dponível para a ompra de numo. Ou ea, o produtore deeam ofertar determnada quantdade de produto ma não o fazem por não terem reuro fnanero ufente para adqurr a quantdade neeára de numo. Nete ao, deve-e enontrar a melhor ombnação de numo que eu orçamento permta omprar, reultando na maor produção poível, dada a retrção. Um programa de rédto permtra ao produtore aumentar a quantdade de numo adqurda e, onequentemente, a produção. Por outro lado, e o produtore não enfrentam retrçõe, aumenta-e a pobldade da oorrêna da fungbldade. Nete ao, memo e o rédto rural foe aplado orretamente na atvdade, não trara efeto obre a oferta do produto. No ao de o etor agríola enfrentar retrçõe, um programa de rédto poderá ter um mpato potvo na produção, uma vez que dponblzará maor volume de reuro para a aqução de numo, permtndo ao produtore aumentar a ua produção. A hpótee deta pequa é que o produtore rura pouem reuro lmtado, de modo que neetam fnanamento para adqurr a quantdade de numo neeára para a produção. O obetvo geral é determnar a repota da produção da ultura algodão, arroz, feão, mlho, oa e trgo, à varaçõe do dpêndo total no período Epefamente, pretende-e determnar a repota da oferta da ultura de algodão, arroz, feão, mlho, oa e trgo ao preço do produto e do numo e ao dpêndo total, bem omo a repota da demanda de fertlzante, defenvo e mão-deobra a ea mema varáve. O trabalho etá organzado da egunte forma: a eção egunte apreenta a fundamentação teóra e o modelo analíto utlzado. A egur ão apreentado e dutdo o reultado e, por fm, a onluõe do trabalho. REFERENCIAL TEÓRICO E ANALÍTICO Condere um produtor que plante a ultura e, aumndo lmtação orçamentára. O orçamento dponível para a ultura depende do orçamento dponível para a ultura, porque ele levam em onta o dpêndo total. Repreentando o problema pela maxmzação da reeta: r = p y + p y S. a.: ( y, w) + ( y, w)) Que pode er expreo pelo Lagrange: L = p y + p y + λ ( ( y, w) ( y, w)) () Reolvendo para λ e gualando a CPO, reulta-e em: p '( y, w) = p '( y, w) () O Dpêndo Total orreponde à quantdade de reuro dponível para pagar o numo utlzado no tema produtvo. De aordo om a teora, e o produtor tem reuro ufente, ele maxmza o luro, utlzando a quantdade ótma de numo. Cao ontráro, não havendo reuro ufente para utlzar a quantdade ótma ele mnmza o uto de e produzr determnada quantdade. Com bae em Chamber (988) e Lee e Chamber (986)

3 em que '( y, w) e '( y, w) ão o uto margnal da ultura e. O equlíbro aontee quando a razão do preço e guala à razão entre o uto margnal dea ultura. Se p aumenta, o uto margnal de produzr deve er aumentado, o que gnfa produzr ma deta ultura. Quanto ma da ultura é produzdo, maor o orçamento detnado à mema e menor o orçamento para a ultura. Por outro lado, e o orçamento total aumenta, a produção de ambo o produto erá aumentada proporonalmente a λ. Dete modo, o orçamento aloado na ultura depende do preço da ultura e, do preço do numo e do orçamento total. = ( p, p, w, ) (3) De aordo om Alve(007), no modelo om apena um produto, a ondção de egunda ordem para um máxmo requer que r ( p, w, y) y < 0, (4) que mpla em ( w, y) y > 0. Io gnfa que ( w, y) é etrtamente onvexa em y. Dea forma a função de oferta é defnda quando y (x) apreenta retorno dereente à eala. 3 Como a função ndreta y = y( w, ) = ( w, y), y ( w, ) é etrtamente ônava em. O modelo multproduto em que e aume retrção orçamentára pode er expreo onderando a maxmzação da reeta líquda. De aordo om Lee e Chamber (986), a maxmzação do luro da ultura ondonado pela retrção (maxmzação da reeta líquda da ultura ) era: π = max( p y ( y, w) : ( y, w) ) (5) y que reulta na quantdade ótma de produto a er produzda. Subttundo y = y ( p, w) em () e maxmzando om relação ao preço do numo obtém-e a demanda ondonada omo endo função de p e w : π ( p, w) = max w ( p y ( y ( p, w) λ( ( y ( p, w), w) ) π ( p, w) ( ( y ( p, w)) ( ( y ( p, w)) = + λ w w w (6) ( ( y ( p, w)) π ( p, w) w = w λ + A demanda ondonada total, exprea em (6), é dada pela oma da demanda ndvdua de e : x ( p, p, w, λ) = x ( p, w, λ) x ( p, w, λ) + π em que λ =. Nee ao, a função de demanda total de numo é também função de p e uma vez que a ultura pode er ma ntenva no numo que a ultura. Aumndo que o dpêndo total não ea ufente para e adqurr a quantdade de numo neeára por parte do produtore, uma políta de rédto rural pode auar p, 3 Para maore detalhe om repeto à relaçõe entre a função de produção e uto ver Alve (007). 3

4 mpato na oferta de produto e demanda de numo. O valore de rédto rural ão dponblzado pelo governo a ada ano em que haa uma epefação préva onde deve er aloado, e para determnada ultura, regão ou produtor. 4 O total de reuro dponível para o etor agríola é ompoto pelo fnanmanto prvado ( p ) e fnanmento públo, dponível por meo do programa de rédto rural ( r ). Epera-e que o fnanamento agropeuáro atue omo um deloador do dpêndo total, permtndo que o produtore omprem ma numo e aumentem a produção de modo que: = p + r O modelo analíto utlzado baea-e numa função Tranlog de luro retrta 5, epefada em (7). Eta pequa ondera uma função de luro multproduto, multnumo. O produto epefado neta anále ão algodão, arroz, feão, mlho, oa e trgo. A quantdade de ada numo orreponde à demanda total de todo o produto epefado no modelo. Ete numo ão: um índe de fertlzante, 6 índe de defenvo e mão-de-obra agregada, que não dferena entre trabalho qualfado e nãoqualfado. Aume-e que ada ultura apreenta a própra tenologa e o numo ão não-eparáve. N lnπ = α 0 + α ln p + β ln w + ϕq ln q + ζ ln + α ln p ln p + N = N = v= q N v = β ln w ln w + β ln w ln q + v = α ln p ln + = N = = γ ln p ln w + = = α ln p ln q + q β ln w ln = = em que p ão o preço do produto; w o preço do N numo; q o numo fxo; o dpêndo total. Para eta anále: = 6, N = 3. Pela ondção de metra, tem-e que α = α ; β = β. Além do, omo λ = ln π ln, aume-e que α = α Dervando ln π om repeto a ln p a er etmada: N = α + α ln pv + γ ln w + αq ln q + α ln v= = v v (7), obtém-e a equação de parela de produto A oferta do produto é obtda por: N π π = y = α + α ln pv + γ ln w + αq ln q + α ln (9) p p v= = Dervando a função de luro om relação ao preço de numo, tem-e a demanda rretrta de numo: 4 Exeão feta para o PRONAF Programa Naonal de Fortalemento da Agrultura Famlar. Cera de 0-5% do rédto total é detnado a produtore famlare. 5 A função de luro retrta orreponde a maxmzação do luro na preença de uma retrção que pode er o própro dpêndo total, um numo fxo, dentre outra (Fadden, 978). 6 O detalhe om relação à varáve ão dutdo ma adante. (8) 4

5 N = R u π x β β v ln wv γ ln p β q ln q w v= = q= λ, que é defndo omo endo a dervada da função de luro om relação a é obtdo da expreão: lnπ = α ln p + β ln w ln = = Expreando-e a função de demanda ondonada onforme epefado em (6), tem-e a equação de parela: N R β + β v ln wv + γ ln p + β q ln q + β ln = v= = k= (0) α ln p + β ln w + = = Sendo a parela do produto no luro dado por: p y =, π aplando-e logarítmo, obtém-e a expreão da elatdade-preço da oferta: α η = + () De manera análoga, a elatdade ruzada om relação ao preço de ultura relaonada: α η = + () A elatdade da oferta om relação ao dpêndo total é obtda dervando a parela de numo om relação a ln : α η = ς + (3) A elatdade da oferta om relação ao preço do numo é dada por: γ η = + (4) E om relação ao numo fxo: αq η q = ϕq + A equação do numo no tema de etmação (0) pode er exprea na forma: x w h( = = (5) π g( A elatdade-preço dreta da demanda de numo é dada por: β v g( h( β ε = + g ( 5

6 De manera análoga, para alular a elatdade-preço ruzada: β v g( h( β ε v = v + g ( em que v e ão a parela do numo no luro. A elatdade da demanda de numo om relação ao preço do produto ão dada por: ln γ g( h( α ε = + = + ln p g ( A elatdade da demanda om relação ao dpêndo total é dada por: β g( h( ζ ε = ς + g ( E, om relação ao preço do fator fxo: β q g( h( ϕq ε q = ϕq + g ( A funçõe de oferta do produto e demanda de numo ão homogênea de grau zero, o que mpla: α = γ β = v v γ 0 A ondção de homogenedade é mpota na etmação por: 5 3 α 6 = αv + γ (6) = = A onvexdade da função de luro é verfada atravé do Heano formado pela egunda dervada da função de luro, que deve er potva e emdefnda. Ao e etmar a equaçõe de parela de produto/numo, oorre ngulardade na matrz de ovarâna, porque + =. Para evtar ee problema, etma-e a função de luro no tema. Nete ao, a ondção de homogenedade tem que er mpota na etmação, omo epefado em (6). A etmação é feta pelo modelo de Equaçõe Aparentemente não Relaonada (Seemngly Unrelated Regreon - SUR) utlzando-e o método de ínmo Quadrado Não-Lneare, devdo a não-lneardade na equaçõe de demanda. A ondção de metra também é mpota ao oefente. O erro-padrão da elatdade alulada ão obtdo om bae em (7) (GREENE 003): e d d d ) (7) γ ( ) d e + ( e ) = + ov(, γ γ γ r r dγ dγ r dγ dγ r A expetatva do produtore om relação ao preço que o produto erá omeralzado é norporada na etmação om bae no modelo de Expetatva Quae Raona (Nerlove, 995). O modelo EQR pode er aplado de dferente manera. Ete trabalho utlza ete oneto na ua forma ma mple, que é etmar o preço 6

7 eperado para a e ultura eparadamente, o qua ão utlzado no modelo epefado em (7). Para e aplar o odelo de Expetatva Quae Raona neta pequa ão utlzado o preço prevto para o produto, que ão etmado pela téna de Sére Tempora. A etmação do parâmetro é feto om bae no proeo de ére tempora deenvolvdo por Box e Jenkn (976), ontndo baamente em dentfação, etmação, dagnóto e avalação. Aume-e que a ére eguem um proeo de autorregreão e éda óvel ARA, em que p e q repreentam a defaagen, ou ARIA(p,d,q), no ao da needade de ntegração, em que d repreenta o número de ntegraçõe neeára, ou anda SARIA(p,d,q)(P,D,Q), quando na preença de azonaldade, em que P e Q repreentam a defaagen azona e D, a dferenação azonal, e neeáro. A ondçõe de homogenedade ão mpota mantendo-e toda a equaçõe no tema. Ete proedmento permte que e etmem todo o oefente do modelo ma não o erro-padrão. Para e obterem o erro-padrão de todo o oefente, o modelo é etmado ma de uma vez, mudando-e a varável explatva uo oefente ão obtdo pela expreão (6). A etatíta do rédto rural ão dponíve dede 969. Entretanto, o dado de mão-de-obra utlzado neta pequa ão dponíve dede 976, endo eta a varável que lmta o período de anále. O dado de produção ão obtdo da Companha Naonal de Abatemento (CONAB) o qua etão dponíve para o ano agríola, que va de ulho a unho. São utlzado dado de produção de 976/77 a 005/06. O dado de preço da ultura ão obtdo do Inttuto de Pequa Eonôma Aplada (IPEA); o preço ão deflaonado pelo Índe Geral de Preço Dvero Índe (IGP-DI) e ão utlzado o preço reebdo pelo produtore. Ete preço ão utlzado para a etmação do preço prevto, o qua ão uado na etmação do modelo. Emprega-e a méda do preço para o ano agríola para ada ultura. O dado de numo ão obtdo de dferente fonte: o da mão-de-obra foram obtdo da Pequa Naonal de Amotra Domlare (PNAD), 7 que é um levantamento realzado pelo Inttuto Bralero de Geografa e Etatíta (IBGE). Como preço da mão-de-obra fo utlzado o valor do aláro mínmo médo anual, obtdo da Fundação Getúlo Varga (FGV). O dado de preço de fertlzante foram obtdo da Aoação Naonal para Dfuão de Adubo (ANDA) e do IBGE. A quantdade é a oma da quantdade utlzada de Ntrogêno, Potáo e Fóforo, e o preço é uma méda ponderada dee trê produto, em que o peo é a parela da quantdade de ada um na quantdade total dee trê fertlzante. A área plantada om ada ultura é também obtda da Conab, para o ano agríola, e o preço de arrendamento de terra é o preço médo para todo o Paí, obtdo da Fundação Getúlo Varga. O dado de defenvo foram o ma dfíe de erem obtdo. De 976 a 986, o dado para defenvo foram obtdo da etatíta publada no IBGE, para reeta 7 O dado relatvo à quantdade de mão-de-obra empregada no etor agropeuáro foram gentlmente eddo por Gaque et al. que levantaram ete dado para a pequa Condonante da Produtvdade da Agropeuára Bralera. Ete autore obtveram ete dado da PNAD IBGE. 7

8 total orunda da venda de defenvo e da quantdade vendda. De 99 a 998 não hava etatíta dponíve de preço e quantdade de defenvo omeralzada, ma apena da reeta total, que foram obtdo unto à Aoação Naonal de Defea Vegetal (ANDEF). Para ee período, o preço foram obtdo om bae no índe de preço de defenvo da Fundação Getúlo Varga (FGV). O dado de rédto rural etão dponíve no Anuáro Etatíto do Crédto Rural, publado dede 969 pelo Bano Central. 8 É utlzado o rédto de uteo para ada ano. RESULTADOS E DISCUSSÃO O modelo etmado é ompoto de 0 equaçõe, em que a varáve dependente ão a parela da reeta (dpêndo) de ada ultura (numo) no luro alulado 9 que orreponde a nove equaçõe (e relatva à ultura e trê relatva ao numo); a déma equação é a função tranlog de luro. A varáve explatva ão o nterepto, o preço do produto algodão, arroz, feão, mlho, oa e trgo; o preço do numo fertlzante, mão-de-obra e defenvo; a quantdade de área ultvada, em ha, e o dpêndo total. A ondção de homogenedade lnear fo mpota em ada equação, em, ontudo, elmnar uma da equaçõe omo é feto uualmente. A ondção de onvexdade fo tetada e em toda a etmatva a função luro apreentou-e omo quaeonvexa. O termo ruzado da função de luro orrepondem ao oefente do preço do produto e do numo na equaçõe de parela. Algun trabalho etmam o oefente em mpor a ondção de metra, tetando-e eta, e, e neeáro, mpõem a ondção na etmação. No entanto, no ao deta pequa, em função do número de oefente e do período onderado (apena 30 ano), fo neeáro que a ondção de metra foe mpota dede o nío. Cao ontráro, não havera grau de lberdade ufente para e proeder à etmação. A varável rédto fo epefada, nalmente, omo numo fxo, tendo anda omo varável explatva o dpêndo total. No entanto, devdo ao alto grau de orrelação entre eta dua varáve, a etmação apreentou problema. Tentou-e também a epefação da varável área ultvada omo numo varável, uma vez que o dado ão relatvo à produção agregada. Apear de er numo fxo, quando e ondera o produtor ndvdualmente, no agregado a área ultvada pode varar. No entanto, omo Rezende (980) argumenta, o preço da terra eteve durante algum tempo relaonado ao volume de rédto rural, de modo que a epefação deta varável omo numo varável também trouxe problema na etmação do modelo. 8 O Anuáro Etatíto do Crédto Rural etá dponível na págna do Bano Central ( a partr de O luro alulado orreponde à dferença entre a reeta total da ultura meno o uto om o numo varáve utlzado neta pequa. Como não e têm o dado relatvo de utlzação dee numo para ada ultura, em ada ano, tomou-e a proporção do onumo deta e ultura no total demandado de fertlzante, alulado om bae no dado do Anuáro Etatíto do Setor de Fertlzante; para a varável mão-de-obra, a proporção fo obtda om bae no dado do Ceno Agropeuáro. A varável defenvo fo orrgda om bae na partpação da área dea e ultura na área total. Am, a varação da quantdade dea varáve é relatva à varação total, ma a quantdade utlzada no álulo é proporonal à utlzação dee numo por ea ultura. 8

9 A utlzação de terra omo varável explatva da produção pode afetar o reultado. Io deorre do fato de a área ultvada não er uma varável exógena, ma determnada por outro fatore, algun do qua também determnante da produção. Conderando área ultvada no agregado, eta apreenta um aráter de um numo varável, que pode varar ano a ano, omo de fato oorre. Por outro lado a varável terra é utlzada omo endo a oma da área ultvada om a e ultura utlzada neta pequa, ou ea, algodão, arroz, feão, mlho, oa e trgo. Condera-e que eta varável repreente a dotação dete fator para eta ultura, a ada ano, utfando a ua utlzação omo um fator fxo. Além do, omo a dotação dete fator pode varar, no longo prazo, aume-e que a produção deta ultura, em onunto, apreente retorno ontante à eala. A varável área ultvada, endo endógena, podera etar orrelaonada om o erro aleatóro do modelo etmado. Nee ao, o erro etara nfluenando tanto a área ultvada e a produção; a varável área ultvada etara orrelaonada om o termo de erro aleatóro e o reultado da etmação etaram veado. No entanto, a prnpal hpótee deta pequa é o fato de o etor agropeuáro enfrentar retrçõe na ompra de numo. Aredta-e que ete ea o fator que poderá etar determnando e lmtando a quantdade de área a er ultvada e determnando também a produção. Como a varável dpêndo total é epefada no modelo, etara elmnando-e a prnpal fonte de orrelação deta varável om o erro aleatóro. Ao e etmar o modelo em que a varável dpêndo total é a oma do dpêndo om fertlzante, mão-de-obra e defenvo, o oefente etmado não ão ontente om a teora, que pode er devdo ao problema de multolneardade. Ao utlzar o Crédto de Cuteo omo proxy do dpêndo total, elmna-e ete problema. No entanto o não elmna o aráter endógeno da varável área ultvada. a, dede que eta não etea orrelaonada om o erro, o reultado da etmação por ínmo Quadrado Ordnáro ão aegurado antotamente e o reultado obtdo não ão veado (JUDGE et al., 988). A utlzação do rédto de uteo omo proxy do dpêndo total é feta em função da orrelação deta varável om a depea om numo varáve, areda da parela de gato om o fator terra, tomando-e omo preço da terra eu valor do aluguel por hetare. A dua ére apreentam um oefente de orrelação de 0,83. 9

10 60.000, , , , , ,00 0, lhõe Depea om numo e aluguel de terra Crédto de Cuteo Fgura Evolução da depea om terra ma numo (fertlzante, defenvo e mão-de-obra) e rédto rural de uteo, no período de 976 a 005, onderando o rédto ofal dponblzado para a ultura epefada no modelo (algodão, arroz, feão, mlho, oa e trgo). O oefente etmado ão apreentado na Tabela. O oefente do Dpêndo Total (DT) na função luro é de -0,457, etattamente gnfatvo a %, apreentando magntude e nal eperado. O oefente do dpêndo total na função oferta, que orreponde a ln y ln, equvale à razão entre o Cuto Varável édo (CVe) e o Cuto argnal (Ca). Logo, ln y ln <, ndando que Ca é maor que o CVe, que é a ondção báa para a oferta do produto em um merado ompettvo, no urto prazo, onforme preonzado pela teora. Na regão de produção em que o CVe é menor que o Ca, que orreponde à urva de oferta, à medda que e aumenta a produção o Ca ree ma rapdamente que o uto médo. aore valore da elatdade da produção em relação ao DT nda maor proxmdade da atvdade do ponto de fehamento, que equvale ao mínmo do uto varável, e CVe = Ca. 0

11 Tabela - Coefente etmado, rédto total de uteo omo proxy do dpêndo total Interepto Algodão Arroz Feão lho Soa Trgo Fertlzante. Obra Defenvo Área Dpêndo Algodão -3,00 n 0,08 *** -0,04 n 0,036 ** 0,08 n -0,040 n 0,007 n -0,008 n -0, *** 0,03 n 0,3 ** -0,00 n (,86) (0,05) (0,0) (0,06) (0,09) (0,06) (0,0) (0,07) (0,05) (0,03) (0,09) (0,04) Arroz 3,56 n 0,84 *** -0,09 n -0,083 ** -0,03 *** -0,00 n -0,00 n -0,040 n 0,05 * -0,07 n 0,03 ** (,4) (0,033) (0,0) (0,034) (0,03) (0,03) (0,00) (0,07) (0,05) (0,33) (0,06) Feão,09 n 0,70 *** -0,060 ** -0,0 *** -0,00 n -0,005 n -0,078 *** -0,005 n -0,05 n 0,006 n (,966) (0,06) (0,06) (0,09) (0,0) (0,06) (0,08) (0,03) (0,8) (0,05) lho 4,784 ** 0,45 *** -0,76 *** 0,0 n -0,006 n -0,056 * 0,00 n -0,46 n -0,05 *** (,4) (0,06) (0,037) (0,08) (0,06) (0,033) (0,09) (0,7) (0,07) Soa -8,990 ** 0,59 *** -0,35 *** 0,03 n 0,0 n 0,00 n 0,77 *** -0,36 *** (3,573) (0,064) (0,039) (0,00) (0,037) (0,0) (0,3) (0,07) Trgo -4,50 * 0,85 *** -0,09 n -0,003 n -0,06 n 0,347 ** -0,058 ** (,66) (0,04) (0,05) (0,08) (0,09) (0,59) (0,04) Fertlz. -,08 n 0,048 * -0,07 n -0,005 n 0,00 n -0,0 * (,087) (0,05) (0,0) (0,0) (0,066) (0,0).Obra 6,743 ** 0,38 *** -0,036 ** -0,43 ** -0,08 * (,473) (0,06) (0,08) (0,58) (0,06) Defen. -3,997 ** 0,00 n 0,368 *** -0,09 *** (,65) (0,0) (0,0) (0,03) F. Luro -40,74 ** 4,484 *** -0,457 *** R 0,885 (7,66) (,033) (0,04) R aut. 0,853 Fonte: Reultado da pequa.

12 A elatdade alulada ão apreentada na Tabela. A varável DT não apreenta mpato gnfatvo na oferta da ultura de algodão e trgo, que pode er devdo ao omportamento ntável da produção deta ultura ao longo do período. O mpato deta varável na oferta da ultura de arroz, feão, mlho e oa é de 0,576, 0,487, 0,345 e 0,39, repetvamente. De aordo om a elatdade do dpêndo total na oferta, o reultado motram que a ultura de oa e mlho ão a que apreentam melhor relação Re CVe em relação à ultura de arroz e feão. O remento da produção deta ultura no período de 976 a 005, orrobora o reultado enontrado. Tomando-e a méda da produção deta ultura no período de em relação à méda do período de , tem-e um remento da produção da ordem de 40% para arroz, 4% para feão, 4% para a ultura do mlho e 300% para a oa. Ou ea, a ultura que tveram maor remento em termo de produção foram aquela que apreentaram melhor relação Re CVe. O reultado ndam que o dpêndo total tem mpato gnfatvo na oferta da prnpa ultura, ndando que qualquer políta que dponblze ma reuro para o produtor rural terá mpato gnfatvo na oferta do produto. A elatdade da oferta om relação à varável área ultvada é gnfatva a % de probabldade para toda a ultura. O valore varam de 3,77 para a ultura do arroz a 8,663 para a ultura do trgo. O reultado ndam que varaçõe na área ultvada levam a varaçõe ma que proporona na produção dea ultura. Ete reultado pode etar orrelaonado om a produtvdade, uma vez que o aumento da produção ao longo do ano, tem do muto ma em função de aumento de produtvdade do que devdo a expanão da área ultvada. Pequena varaçõe na área ultvada, dado o aumento da produtvdade, pode proporonar aumento ma que porporona na produção, onforme ndam o reultado obtdo. O mpato da área ultvada na demanda de numo não fo gnfatvo para a demanda de fertlzante e de defenvo. Ee reultado é ontente om o aumento da produtvdade por área, que é obtdo om a ntenfação de numo moderno, notadamente, fertlzante e defenvo. O aumento do onumo de fertlzante e defenvo, prnpalmente no nío da déada de 990, oorreu a depeto do aumento da área ultvada, ou até memo quando houve redução deta. O oefente da varável área ultvada na demanda de mão-de-obra (6,493) pode er devdo ao fato de que, em propredade menore, de onde e orgna a maor parte da produção, haver anda maor utlzação de mão-de-obra, prnpalmente na propredade famlare. Por outro lado, o aumento da área ultvada tem e dado om tenologa poupadora de mão-de-obra, o que ontrara ete reultado.

13 Tabela - Elatdade alulada, rédto total de uteo omo proxy do dpêndo Algodão Arroz Feão lho Soa Trgo Fertlzante. Obra Defenvo Área Dpêndo Algodão 0,55 n -0,055 n 0,70 *** 0,698 * 0,073 n 0,85 n -0,0 n -,955 *** -0,006 n 7,65 *** 0,8 n (0,34) (0,83) (0,6) (0,393) (0,35) (0,8) (0,34) (0,343) (0,79) (,74) (0,4) Arroz -0,05 n 0,3 ** 0,0 n 0,4 n 0,39 ** 0,045 n -0,59 ** -0,579 *** -0,097 * 3,77 *** 0,576 *** (0,076) (0,) (0,076) (0,5) (0,7) (0,085) (0,074) (0,099) (0,057) (0,954) (0,0) Feão 0,46 *** 0,3 n 0,496 *** 0,6 n 0,097 n -0,03 n -0,07 n -0,80 *** -0, *** 4,39 *** 0,487 *** (0,078) (0,098) (0,6) (0,4) (0,38) (0,03) (0,076) (0,3) (0,06) (0,966) (0,5) lho 0,3 * 0,085 n 0,076 n 0,45 *** 0,008 n 0,08 * -0,098 * -0,555 *** -0,88 *** 4,59 *** 0,345 *** (0,064) (0,075) (0,058) (0,36) (0,08) (0,063) (0,058) (0,074) (0,04) (,0) (0,4) Soa 0,009 n 0,04 ** 0,033 n 0,006 n 0,573 *** -0,35 ** -0,036 n -0,396 *** -0,58 *** 5,639 *** 0,39 ** (0,04) (0,05) (0,047) (0,060) (0,03) (0,063) (0,033) (0,059) (0,036) (,008) (0,5) Trgo 0,6 n 0,45 n -0,034 n 0,585 * -,009 **,308 ** -0,309 * -0,47 n -0,378 * 8,663 *** -0,35 n (0,47) (0,78) (0,6) (0,339) (0,47) (0,495) (0,8) (0,34) (0,6) (,05) (0,345) Fertlz. 0,30 *** 0,796 *** 0,39 *** 0,484 *** -0,376 *** 0,405 *** -,47 *** -0,084 n -0,55 n,4 n 0,950 * (0,08) (0,03) (0,030) (0,033) (0,054) (0,048) (0,589) (0,495) (0,58) (,06) (0,5). Obra 0,555 *** 0,5 *** 0,583 *** 0,69 *** 0,79 *** -0,004 n -0,043 n -,965 *** -0,83 ** 6,493 *** 0,588 *** (0,034) (0,037) (0,037) (0,043) (0,059) (0,05) (0,03) (0,309) (0,083) (,688) (0,90) Defen. -0,09 *** 0,067 ** 0,7 *** 0,34 *** 0,43 ** 0,35 ** -0,076 n -0,06 n -,389 *** 0,580 n,4 n (0,08) (0,03) (0,03) (0,034) (0,055) (0,049) (0,4) (0,95) (0,4) (,73) (0,965) F. Luro 0,05 0,45 0,9 0,430 0,59 0,06-0,077-0,403-0,74 4,484 *** 0,457 *** (,033) (0,04) Fonte: Reultado da pequa. 3

14 A elatdade preço da oferta apreentaram nal e magntude eperado, om exeão do trgo. Algodão apreentou elatdade-preço da oferta não-gnfatva etattamente, que pode er devdo ao problema oorrdo na produção, ofrendo ataque de praga que auaram grande preuízo à otonultura. A queda na produção fo agravada a abertura omeral em 990 que reduzu anda ma a ompettvdade deta ultura. A re do algodão durou até 997, quando paou a er ultvada no Centro-Oete em larga eala e om maor utlzação de tenologa moderna. A partr de então a produção voltou a reer num rtmo aelerado, voltando a atngr o memo níve do nío da re. O trgo fo a úna ultura que apreentou oferta eláta, de,308, etattamente gnfatvo a 5%, quando e eperava que foe neláta, omo o outro grão. Ete reultado pode er devdo à varaçõe de preço e da produção ao longo do período analado, deorrente da forte ntervenção do governo na formação do preço, até a déada de 990, e da retrada abrupta dee apoo a partr de então. A oferta de arroz apreenta elatdade-preço dreta de 0,3, gnfatva a 5%. A produção de arroz apreentou omportamento ntável, notadamente no fnal da déada de 980, período nal do Plano Real, e nío do ano 000 (CONAB, 008). A varaçõe oorrda no fnal da déada de 980 deveram-e à mudança na políta dreonada ao etor agropeuáro omo um todo, omo a políta de rédto rural e de preço mínmo, atngndo pratamente toda a ultura analada. A regão Sul é a prnpal produtora de arroz, om 70%; á a produção do Centro-Oete au de 30% na déada de 970 para 0% no últmo ano, edendo lugar para produção de outra ultura. A elatdade-preço dreta do feão é de 0,496 etattamente gnfatva. A área ultvada no Nordete orreponde a era de 50% da área total ultvada ao longo do período analado. No entanto, a produção dea regão orreponde a era de 30% do total, em função da baxa tenologa empregada neta regão, no ultvo deta ultura. Sul e Sudete partpam om era de 30% e 5%, repetvamente, ultvando a área orrepondente a 5 e 0% do total. Eta regõe reduzram a partpação na produção total do período analado (CONAB, 008). A ultura do mlho também apreenta oferta neláta, om oefente 0,45, etattamente gnfatva a %. O mlho apreenta tema de ultvo altamente tenfado e é uma ultura anda muto ultvada em pequena eala e também em propredade famlare, uo ultvo é ma ntenvo em mão-de-obra. A oa apreenta oferta neláta om oefente de 0,573, gnfatvo a %, endo a ultura que tradonalmente apreenta um ultvo ma tenfado em relação à dema. Eta ultura tnha a regão Sul omo prnpal produtora, endo que hoe o Centro-Oete é o prnpal produtor, empregando alta tenologa na produção deta ultura. Com relação à elatdade preço ruzada da oferta, a ultura algodão-feão, algodão-mlho, arroz-oa, mlho-trgo apreentam-e omo omplementare. Deta relaçõe hama atenção a relação arroz-oa e mlho-trgo. Apear de poível a rotação entre eta ultura, não é omum. No ao da oa, uma rotação omum é om o trgo, que por ua vez fo o úno reultado que nda relação de ubttução deta ultura. O preço do numo mpatam negatvamente a oferta do produto, onforme eperado. O preço de mão-de-obra não é etattamente gnfatvo na oferta de 4

15 algodão e feão, bem omo defenvo na oferta algodão. O mpato do preço de fertlzante não é etattamente gnfatvo para algodão e feão, que pode er devdo a baxa tenologa adotada no ultvo dea ultura na maor parte do período, quando a prnpal regão produtora era o Nordete. A oferta da oa também não é nfluenada pelo preço de fertlzante, que pode er devdo ao fato de a expanão da produção da oa ter obrepuado poíve varaçõe no preço de fertlzante oorrda ao longo do período. O preço do produto mpatam potvamente a demanda de numo. Exeção para o preço da oa na demanda de fertlzante, do trgo na demanda de mão-de-obra e do algodão na demanda de defenvo. O oefente de elatdade-preço da oa na demanda de fertlzante é de -0,376, etattamente gnfatvo a %. O mpato do preço do algodão na demanda de defenvo é de -0,09, também etattamente gnfatvo a %. Além dee do reultado, que apreentaram um nal ontráro do dema, o preço do trgo não apreenta mpato gnfatvo na demanda de mão-de-obra. A orrelação potva do preço do produto e demanda do fatore de produção não deve er analada num entdo de aualdade, uma vez que e trata da demanda agregada de numo. O numo apreentam demanda eláta. A elatdade-preço da demanda de fertlzante é de -,47, gnfatva a %. Nollela et al. (005) etmaram demanda de fertlzante preço-neláta. A maora do trabalho tado por ete autore, que também etmaram a demanda de fertlzante no Bral e no exteror, enontrou demanda de fertlzante preço-neláta. Dentre ete, apena Weaver (983), analando o etor agríola do Etado Undo, utlzando um modelo Tranlog multproduto/mult-numo, enontrou elatdade-preço da demanda de fertlzante de -,377. Conderando o fato de fertlzante er um produto orgnado de um etor olgopolzado, uma demanda eláta para ete numo não é nontente. Como e trata de um numo para a produção, varaçõe no preço de fertlzante, que levaram a varaçõe ma que proporona na quantdade onumda dete numo, podem er ompenado por varaçõe no preço do produto. Com o, etmatva de elatdade de demanda por numo podem etar maarada por varaçõe no preço do produto. No ao de defenvo, o oefente de elatdade é de -,389. Ete numo também também tem orgem em um etor olgopolzado e ada vez ma tem e tornado um numo mportante ao ultvo ma tenfado. ão-de-obra apreenta oefente de -,965, etattamente gnfatvo a %. Weaver (983) etmou um oefente para demanda de mão-de-obra de -,06. Por e tratar de um longo período, ete reultado pode etar relaonado ao proeo de meanzação, em que grande parte da mão-de-obra fo ubttuída pela ntenfação do uo de máquna no ultvo. No entanto, à medda que a produção e torna ma ntenva em aptal, é de e eperar uma demanda de mãode-obra preço-neláta. Além do, omo e epera uma relação de ubttução mãode-obra/máquna, o fato de eta últma não etar repreentada no modelo pode ter ontrbuído para o reultado enontrado. No ao da elatdade preço ruzada da demanda de numo, enontrou-e relação de omplementardade entre mão-de-obra e defenvo apena. Dado que a aplação de defenvo no ultvo de grão é largamente aplado por va meanzada, ea relação não era eperada. CONCLUSÕES 5

16 A prnpal onluão deta pequa é que o dpêndo total apreenta um mpato potvo na oferta do produto e demanda de numo analado, exeto para algodão, trgo e defenvo. Ete reultado nda que o produtore enfrentam retrçõe na aqução de numo. Sendo am, o rédto rural e onttu numa mportante políta para o etor, uma vez que dponblza reuro que permtem flexblzar a retrção e aumentar a produção agríola. O Crédto Rural, no entanto, não fnana toda a produção. A partpação do rédto rural ofal no fnanamento total da atvdade agríola pode varar de 0 a 40% do onumo ntermedáro da agropeuára, dependendo da atvdade onderada. O fnanamento prvado, orgnado do produtore e de emprea do agronegóo, aume papel mportante na oferta agríola. Com a evolução da relaçõe do etor agropeuáro, ntegrando-e ada vez ma ao dvero egmento da repetva adea, o fnanamento por parte deta emprea repreenta um mportante papel no fnanamento da produção. A oferta do produto analado ão preço-neláta, exeto para trgo, que apreenta repota eláta a preço no período analado. O oefente de elatdade para algodão não fo etattamente gnfatvo. Algodão e trgo apreentaram produção ntável durante o período analado, que podem utfar o reultado. O preço do produto apreentam mpato potvo na demanda de numo. A demanda do numo ão preço-eláta. No ao de fertlzante e defenvo o reultado ão ontente om o fato de ete produto erem produzdo em um etor olgopolzado. No ao de mão-de-obra, o reultado pode ter do nfluenado pela falta de uma varável relaonada a aptal, na etmação. A utlzação de dado agregado a nível naonal onttu em uma lmtação deta pequa. A repota da produção agríola de uma determnada ultura a preço e ao rédto pode varar de uma regão para outra. O volume de rédto dponblzado para uma regão e a faldade de fnanamento prvado orundo da agrondútra rão afetar o mpato do rédto. O odelo de Expetatva Quae Raona onttu uma alternatva para a norporação da expetatva do produtore no proeo da tomada de deão. Uma da grande vantagen deta abordagem é permtr epefar o modelo adequado de aordo om o problema apreentado e om a teora, norporando a expetatva atravé da varáve etmada pela téna de ére tempora. Como tema de nova pequa, ugere-e analar a partpação do fnanamento prvado, ua dponbldade à dferente ategora de produtore pequeno, médo e grande - bem omo em relação à taxa de uro pratada. Uma anále ma aprofundada podera analar a elatdade de ubttução entre rédto ofal e fnanamento prvado. O poíve determnante da dtrbução do rédto, omo o tamanho da propredade, apadade de pagamento e nível tenológo ão mportante quetõe a erem etudada. Para o é neeáro que eam dponblzado dado ma deagregado om relação à dtrbução do rédto, mantdo o glo peoal do tomadore, ma que permtam dentfar outra varáve que poam nfluenar a ua dtrbução. 6

17 REFERÊNCIAS ALVES, E. R. A. Duão do retorno à eala no ontexto da funçõe de produção e de uto. Revta de Eonoma e Agronegóo, Vçoa, v. 5, n, 007. ANDA - Aoação Naonal para Dfuão de Adubo ( ). Anuáro Etatíto do Setor de Fertlzante. São Paulo: ANDA. ANDEF Aoação Naonal de Defea Vegetal. Dponível em: < Aeado em ul./008. BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN. Anuáro etatíto do rédto rural. Braíla, váro ano. BOX, G. E. P.; JENKINS G.. Tme ere analy: foreatng and ontrol. San Frano: Holden Day, 976. CHABERS, R. G. Appled Produton Analy A Dual Approah. New York: Cambrdge Unverty Pre, 988. CONAB Companha Naonal de Abatemento. Sére htóra algodão, arroz, feão, mlho, oa e trgo. Dponível em: < Aeo em: out. de 008. FGV - FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. < Aeo em: ulho, 007. GASQUES, J. G.; BASTOS, E. T.; BACCHI,. P. R.; CONCEIÇÃO, J. C. P. R. Condonante da Produtvdade da Agropeuára Bralera. Braíla, IPEA, 004. (Texto para Duão n. 07). GREENE, W. Eonometr Analy. New Jerey: Pearon Eduaton, In., 003. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Ceno Agropeuáro Dponível em < Aeo em out IPEA - INSTITUTO PESQUISA ECONÔICA APLICADA. Dponível em: < Aeo em: ul JUDGE, G. G.; HILL, R. C.; GRIFFTHS, W. E.; LUTKEPOL, H.; LEE, T. C. Introduton to the theory and prate of eonometr.. ed.. New York: John Wley & Son, 988. LEE, H and CHABERS, R. G. Expendture ontrant and proft maxmzaton n U.S. Agrulture. Ameran Journal of Agrultural Eonom, v. 68, n. 4, p , 986. FADDEN, D. Dualty of produton, ot, and proft funton. In: FADDEN, D. and FUSS,. Produton eonom: a dual approah to theory and applaton: the theory of troduton. Amterdan: North Holland, 978. NERLOVE,.; GHETHER D..; CARVALHO J. L. Analy of Eonometr Tme Sere: a Synthe (Reved Edton). San Dego, Calforna: Aadem Pre, In, 995. NICOLELLA, A. C.; DRAGONE, D. S.; BACHA, C. J. C. Determnante da demanda de fertlzante no Bral no período de 970 a 00. Revta de Eonoma e Soologa Rural, Ro de Janero, v. 43, n., an./mar REZENDE, G. C. Crédto rural e formação de aptal na agrultura bralera. Ro de Janero: IPEA, 980. (Texto para duão n.º 5). 7

18 WEAVER, R. D. ultple nput, multple output produton hoe and tehnology n the U.S. wheat regon. Ameran Journal of Agrultural Eonom, v. 65, n., February, p ,

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