Luiz Fernando Satolo 1 Mirian Rumenos Piedade Bacchi 2. Resumo. Palavras-chave: Setor sucroenergético; Renda per capita; Painel espacial dinâmico

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1 IMPCTOS SOCIOECONÔMICOS D EXPNSÃO DO SETOR SUCROENERGÉTICO Uma anále epacal dnâmca obre o bem-etar ocal no Etado de São Paulo (2-28) Luz Fernando Satolo Mran Rumeno Pedade Bacc 2 Reumo Na prmera década do ano 2, ouve uma ntena expanão do etor ucroenergétco no Etado de São Paulo. O objetvo dee trabalo é avalar o mpacto ocoeconômco dea expanão, tendo como bae a repreentação de bem-etar ocal propota por Deaton & Muellbauer (29). O mpacto da expanão do etor ucroenergétco obre o nível médo da renda per capta e obre ua dtrbução entre o muncípo paulta fo etmado atravé de um modelo de panel epacal dnâmco deenvolvdo a partr da decompoção da renda per capta em eu prncpa determnante propota por Barro et al. (24). lém da proporção de adulto na população muncpal, da taxa de utlzação da força de trabalo e do rendmento médo do vínculo empregatíco, também foram ncluída como varáve de controle no modelo a taxa de utlzação da força de trabalo na uára e o rendmento médo do vínculo empregatíco na uára. dconalmente, para olar o mpacto ocoeconômco da expanão do etor ucroenergétco, a partcpação da uára na área do muncípo, a partcpação da ura na área da uára, a partcpação da cana-deaçúcar na área da ura e uma dummy para o muncípo com una em operação foram ncluída no modelo. ére abrangem o 645 muncípo paulta no período de 2 a 28. O reultado do modelo Método Generalzado de Momento em Stema GMM-SYS evdencam a extênca de relação de dependênca epacal e temporal potva no PIB real per capta. O efeto dreto e ndreto etmado ndcam que a expanão do etor ucroenergétco apreentou um mpacto potvo obre o nível médo da renda per capta e, como a expanão do etor ocorreu em muncípo de PIB real per capta nferor à méda paulta, também obre ua dtrbução. Dea forma, contatou-e que a expanão do etor ucroenergétco apreentou um mpacto ocoeconômco potvo. Palavra-cave: Setor ucroenergétco; Renda per capta; Panel epacal dnâmco btract Te Brazlan ugarcane ector experenced an ntene expanon n Sao Paulo State durng te 2. Te am of t tudy to evaluate te ocoeconomc mpact of uc expanon, baed on te ocal welfare repreentaton propoed by Doutorando em Economa plcada pela ESLQ/USP. E-mal: luzatolo@otmal.com. 2 Profeora do Departamento de Economa, dmntração e Socologa, ESLQ/USP. Endereço: v. Pádua Da,, Cx.Potal 9, CEP 348-9, Praccaba, São Paulo, Bral. E-mal: mrpbacc@up.br.

2 Deaton & Muellbauer (29). Te mpact of ugarcane ector expanon over te average per capta ncome and over t dtrbuton between Sao Paulo State muncpalte were etmated troug a dynamc patal panel developed from te decompoton of per capta ncome nto t man determnant propoed by Barro et al. (24). Bede te muncpal rate of adult n te populaton, rate of workforce employment and average wage, two oter varable were ncluded n te model to control regonal dfference oberved n Sao Paulo State economy: rate of workforce employment n ure and farmng &F and t repectve average wage. ddtonally, n order to determne te ocoeconomc mpact of te ugarcane ector expanon, te are of &F n te muncpal area, te are of ure n &F area, te are of ugarcane n ure area and a dummy for cte wt mll n operaton were alo ncluded n te model. Te balanced panel for te 645 cte n Sao Paulo State range from 2 to 28. Te reult of te ytem generalzed metod of moment GMM-SYS glgt tat per capta GDP preent potve lag n bot tme and pace. Te etmated drect and ndrect effect ndcate tat ugarcane ector expanon ad a potve mpact over te average per capta ncome and, ten, alo over t dtrbuton trougout Sao Paulo State nce ugarcane ector expanon occurred manly n cte wt per capta GDP lower tan te State average. ccordngly, te concluon of t tudy tat ugarcane ector expanon tat occurred between 2 and 28 preented a potve ocoeconomc mpact n Sao Paulo State. Keyword: Sugarcane ector; Per capta ncome; Dynamc patal panel Clafcação JEL: C33, I3, D62, O5 2

3 3 INTRODUÇÃO Na últma década, o Etado de São Paulo apreentou uma gnfcatva expanão no cultvo de cana-de-açúcar, paando de quae 2,5 mlõe de ectare em 2 para cerca de 5 mlõe de ectare em 2 (IBGE, 2). pena entre 25 e 28, o crecmento da área colda de cana-de-açúcar no etado uperou,8 mlõe de ectare, 53,% em ubttução a área de patagen, 46,7% em ubttução a outra lavoura da ura paulta e,3% em ubttução a floreta (NSSR et al., 28). Caga et al. (2a) detacam que, apear da adverdade regona que pode gerar, o cultvo de cana-de-açúcar apreenta efeto potvo obre a renda e o emprego regonal. E o e deve prncpalmente ao uo ma nteno de mão de obra por ectare, maor rentabldade por ectare e maor ntegração entre lavoura e ndútra do que o obervado em outra cultura de larga ecala 3. vgoroa expanão do etor ucroenergétco na prmera década do ano 2 gerou váro quetonamento relaconado ao eu mpacto econômco, oca e ambenta. Do ponto de vta ocoeconômco, um do apecto ma mportante a er abordado é o efeto dee crecmento obre o bem-etar ocal. Um etudo ponero no entdo de avalar e menurar o mpacto ocoeconômco do etor ucroenergétco no muncípo do Etado de São Paulo é o de Slva (28). O modelo propoto pela autora utlzou o Índce de Deenvolvmento Humano Muncpal IDH-M como proxy da condçõe ocoeconômca, tendo como varáve explcatva dumme para ndcar a preença do etor ucroenergétco no muncípo e varáve de controle. Conforme ndcado pela própra autora, o reultado não concluvo de eu etudo podem etar relaconado tanto à ecola do IDH-M como varável dependente para repreentar o nível de bem-etar, quanto ao fato do modelo econométrco não levar em conderação o efeto epaca da externaldade potva gerada pelo etor ucroenergétco. O IDH-M é uma adaptação para a efera muncpal do Índce de Deenvolvmento Humano IDH calculado para ma de paíe pelo Programa da Naçõe Unda para o Deenvolvmento PNUD. mbo o índce ão 3 tualmente, oberva-e uma retração do emprego da mão de obra na atvdade canavera em função da mecanzação da coleta. Memo am, anda é grande o contngente de trabaladore alocado nea atvdade.

4 4 compoto pela méda artmétca mple de trê ubíndce referente a longevdade, educação e renda. O ubíndce IDH-M relatvo à longevdade é obtdo a partr do ndcador de eperança de vda ao nacer. No cao da educação, o ubíndce é uma méda ponderada de índce que repreentam a taxa de alfabetzação e a frequênca ecolar. Já o ubíndce relatvo à dmenão renda é calculado a partr da renda per capta méda (PNUD, 2). Memo endo uma referênca mundal utlzada para menurar e comparar o deenvolvmento umano entre localdade, a compoção dee índce (méda de méda) dfculta nferênca etatítca obre a ua dnâmca. Se, por um lado, o IDH-M é um ndcador geral e ntétco do bem-etar ocal, por outro, a forma como é calculado uavza a varânca apreentada pelo ubíndce ao longo do tempo, o que pode reultar em uma baxa gnfcânca do coefcente etmado no modelo que ão ajutado para medr mpacto nea varável. O conceto de bem-etar ocal já fo amplamente dcutdo na vata lteratura extente obre o tema (BERGSON, 938; SEN, 97; DETON, 98; BODWY & BRUCE, 984; BRR, 998; FELDMN & SERRNO, 26) entre outro. Detaca-e, entretanto, uma propota recente de Deaton & Muellbauer (29). Partndo da teora do conumdor, o autore motram que o bem-etar ocal pode er repreentado pelo produto entre o dpêndo total per capta real médo e o nível de gualdade em ua dtrbução. E como renda e dpêndo conttuem uma da ma notóra dentdade da economa, pode-e dzer então que o bem-etar ocal também pode er avalado pelo produto entre a renda total per capta real méda e o nível de gualdade em ua dtrbução. lgun deenvolvmento recente na lteratura obre a dferença regona do nível e da dtrbução de renda evdencaram qua ão o eu prncpa determnante. Barro et al. (24) relaconam o nível de renda per capta a ete de eu determnante ma dreto, dentre ele: a razão de dependênca demográfca (ou eja, a proporção de adulto na população), a taxa de utlzação da força de trabalo em atvdade econômca, a renda méda do trabalo por adulto ocupado (que, por ua vez, é determnada pelo poder médo de bargana do trabalador, qualfcação méda da força de trabalo e qualdade do poto de trabalo) e a renda orunda de outra fonte. Com relação à dmenão geográfca do mpacto ocoeconômco do etor ucroenergétco, o etudo de Caga et al. (2a) fo ponero ao ntroduzr

5 5 controle epaca em um modelo de panel dnâmco. Segundo o autore, a dperão regonal da produção de cana-de-açúcar mplca na extênca de uma relação epacal entre o muncípo. Por ee motvo, o modelo propoto pelo autore para verfcar o efeto da preença e da expanão da lavoura de cana-deaçúcar obre a receta fca do muncípo paulta contempla, além da varáve de controle neceára para caracterzar cada muncípo, a defaagem epacal da varável dependente. Tendo em vta ee recente dedobramento teórco e metodológco e bucando reponder a algun quetonamento da lteratura extente, o objetvo dee trabalo é avalar o mpacto ocoeconômco da expanão do etor ucroenergétco. Para tanto, erão etmado o efeto do níco da operaçõe em uma undade ndutral do etor ucroenergétco e do aumento no cultvo da canade-açúcar obre a renda méda do muncípo paulta.

6 6 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFIC Ee capítulo etá dvddo em dua eçõe. prmera, dedcada à revão da lteratura obre o bem-etar ocal, evdenca o deafo encontrado e a lmtaçõe dcutda em algun do prncpa trabalo teórco e empírco deenvolvdo. egunda eção aborda etudo relaconado ao mpacto do etor ucroenergétco obre o bem-etar ocal. 2. Sobre o bem-etar ocal Um crtéro mple para a comparação de bem-etar é aocado a Pareto (897). Nea abordagem, dua regra ão utlzada: Se todo o ndvíduo em uma ocedade ão ndferente entre dua tuaçõe oca alternatva ndferente entre ea tuaçõe; e B, então a ocedade também deve er Se pelo meno um ndvíduo prefere etrtamente a ndvíduo conderam deve preferr a B. Entretanto, e um ndvíduo prefere B, e todo o pelo meno tão bom quanto B, então a ocedade a B e outro prefere B a, a regra de Pareto não pode er utlzada para comparar a tuaçõe oca, ndependentemente de como o reto da ocedade avala 97). v-a-v B (SEN, Bergon (938) propô e Samuelon (947) deenvolveu o conceto de que o bem-etar ocal pode er repreentado por uma função que aume valore rea, o qua dependem de toda a varáve que poderam afetá-lo. Entre ela, etão a quantdade de cada fator de produção (exceto trabalo) que ão empregada na dferente undade de produção, a quantdade do dvero ben conumdo, a quantdade do dferente tpo de trabalo realzado e a undade de produção para a qual ee trabalo é realzado por cada ndvíduo da comundade durante o período de tempo em quetão. Ea função, conecda como Função de Bem-Etar Econômco, tem como varáve explcatva o elemento upractado, ma Bergon (938) realta que, para poder etmá-la, é neceáro

7 7 conecer a funçõe de produção de cada bem de conumo e a curva de ndferença de cada ndvíduo. rrow (95) nvetgou o requto neceáro para que uma Função de Bem-Etar Socal poa repreentar a preferênca oca a partr do mapa de preferênca do ndvíduo, a aber: raconaldade, unveraldade, contênca de Pareto, ndependênca de alternatva rrelevante e não-mpoção. Entretanto, um do dedobramento ma mportante dee trabalo é o Teorema da Impobldade de rrow, que afrma não extr regra que conga converter a preferênca ndvdua em uma ordenação ocal e, multaneamente, atender ao cnco requto. Io acontece porque qualquer função de bem-etar que atende ao quatro prmero necearamente vola o últmo. Rotenberg (96), partndo da decoberta de rrow, examnou uma grande varedade de abordagen na lteratura de bem-etar com o ntuto de avalar a contênca nterna, o poder de aplcação e a relevânca do crtéro de bem-etar para o valore prevalecente na comundade. Segundo o autor, deenvolvmento em cênca próxma como antropologa, ocologa e pcologa ocal ugerem a extênca de valore amplamente aceto, que ervem de uporte para caracterítca cruca de uma comundade. Ta valore, que aparentemente atendem ao crtéro de valor ocal, ão revelado atravé da ecola oca. Ma, anále baeada nea abordagem não permtem avalar o bem-etar ocal e, m, apena apontar o etado ocal prevalecente. Sen (97) argumenta que, e o objetvo de rrow ao defnr o requto de uma função de bem-etar ocal fo garantr extênca de uma alternatva ecolda em qualquer ambente, ee objetvo contnuara a er atngdo e a condção de trantvdade foe relaxada para acclcdade 4. Dea forma, o autor defne a Função de Decão Socal, uma função de ecola gerada por uma relação de preferênca ocal que é determnada pelo conjunto de ordenamento ndvdua. De manera geral, a Função de Bem-Etar Socal é uma categora epecal de Função de Decão Socal e amba apreentam problema mlare ao combnar dferente prncípo para formar tema que expreem a preferênca ndvdua. 4 Se x é preferdo em relação a x 2, x 2 a x 3, e am adante até que x eja conderado pelo meno tão preferdo quanto x n, então a acclcdade exge x. Obvamente, ea é uma condção muto ma fraca do que trantvdade, que exgra que x foe etrtamente preferdo a por conegunte, exgra a trantvdade de ndferença (SEN, 97). n x n e que,

8 8 Deaton (98) afrma que o conumo de ben é a bae para o bem-etar econômco e, preupondo que o conumdor e comporta de forma a maxmzar utldade ujeto a uma retrção orçamentára, adota a utldade métrca monetára (dervada atravé do problema dual de mnmzação do cuto ujeto a determnado nível de utldade) como medda báca de bem-etar. O autor também demontra que a utldade métrca monetára pode er etmada deflaconando o dpêndo total por um índce de cuto de vda. Dea forma, comparaçõe nterpeoa poderam er realzada e a função de bem-etar ocal era mplemente um agregado da utldade métrca monetára do ndvíduo. Boadway & Bruce (984) dcutem a utlzação da varação compenatóra como medda da varação do bem-etar. Defnda como o montante de renda que o ndvíduo precara receber ou dexar de ter para permanecer no memo nível de utldade apó uma alteração no preço relatvo, a varação compenatóra também é dervada atravé do problema de mnmzação da função cuto. Ma a varaçõe compenatóra ó podem er agregada e todo o ndvíduo pouírem a mema utldade margnal da renda. Segundo o autore, ea é uma condção muto retrtva e, do ponto de vta de bem-etar ocal, não e podera agregar a varaçõe compenatóra. Partndo de uma Função de Bem-Etar utltarana (ou eja, aumndo que o bem-etar ocal pode er repreentado pela oma da utldade do ndvíduo), Barr (998) argumenta que o bem-etar pode er repreentado como uma função da renda total (monetára e não-monetára) do ndvíduo. Nee cao, a propredade forma de uma função de bem-etar ocal 5 mplcam no egunte preupoto: todo o ndvíduo pouem funçõe-utldade dêntca (ou eja, apreentam o memo goto), a utldade de um ndvíduo é função apena da própra renda (não á nterdependênca do bem-etar entre ndvíduo) e a utldademargnal ocal da renda é decrecente (uma pequena redtrbução da renda de rco para pobre eleva o bem-etar ocal). lgun dee preupoto ão conderado demaadamente retrtvo e foram relaxado em trabalo poterore. Feldman & Serrano (26) avalam a utlzação de funçõe de ecola ocal para repreentar a preferênca de uma população. Dferentemente da função de 5 Não-decrecente, métrca, adtva, côncava e averão à degualdade relatva contante. Para maore detale, ver Barr (998).

9 9 bem-etar ocal, que produz um ordenamento de todo o etado oca alternatvo a partr da preferênca do ndvíduo, a função de ecola ocal ndca apena a melor alternatva a partr do mapa de preferênca. Entretanto, de forma análoga ao Teorema da Impobldade de rrow para a funçõe de bemetar ocal, o Teorema da Impobldade de Gbbard-Sattertwate afrma que não exte uma função de ecola ocal que atenda a todo o requto neceáro para repreentar de forma adequada a preferênca ndvdua (que, nee cao, ão unveraldade, não-degeneração, não-manpulação e não-mpoção). Io porque, também nee cao, o últmo requto é volado em qualquer função de ecola ocal que atfaça o dema. nalando dferente etrutura para a função de bem-etar ocal, Deaton & Muellbauer (29) argumentam que número-índce de preço e ecala de equvalênca entre o ndvíduo podem er utlzado como bae para a comparação nterpeoal do bem-etar. repreentação da função de bem-etar ocal propota pelo autore etá fundamentada na extênca de uma relação entre degualdade e bem-etar, explctada poneramente em Kolm (969, 976) e tknon (97). abordagem decrta pelo autore adapta medda convencona de degualdade de renda para o propóto ma fundamental de medr a degualdade de bem-etar. Por e tratar da abordagem ecolda para avalar o bem-etar nee trabalo, ua formulação erá apreentada detaladamente no próxmo capítulo. 2.2 Sobre a relação entre o etor ucroenergétco e o bem-etar ocal Conforme detacado anterormente, o cultvo de cana-de-açúcar apreentou uma gnfcatva expanão no Etado de São Paulo entre 2 e 28. Entretanto, de acordo com Deu (29), a avalação do mpacto dee boom do etor ucroenergétco obre a economa do muncípo paulta não é mple. Se, por um lado, ee crecmento proporconou um aumento de oportundade de emprego e geração de renda dentro do etor, por outro, à medda a cana-de-açúcar ubttu a outra cultura, crece também a preocupação de que o etor monopolze a ura e a atvdade econômca do muncípo. lteratura extente obre o tema é batante recente, endo o trabalo Slva (28) ponero no entdo de menurar o mpacto ocoeconômco do etor ucroenergétco. Como já fo detacado anterormente, a autora utlzou o IDH-M

10 para repreentar a condçõe ocoeconômca no muncípo do Etado de São Paulo, ma o reultado do trabalo não foram concluvo. Sem conderar poíve efeto cruzado com outra varáve, a preença do etor ucroenergétco apreentou um mpacto potvo obre a condçõe ocoeconômca. Entretanto, quando o efeto do etor ucroenergétco obre outra varáve e o mpacto da mema obre o IDH-M foram levado em conderação, o reultado e nverteu. Poterormente, outro etudo bucaram avalar a relação entre a expanão do etor ucroenergétco e o crecmento econômco do muncípo. nalando dferente ndcadore de bem-etar, Walter et al. (28) motraram que, em 2, o muncípo com una ou com produção gnfcatva de cana-de-açúcar 6 apreentaram renda per capta etattcamente maor do que a obervada no dema muncípo. Spavorek et al. (29), quantfcando o efeto da mudança no uo da terra, verfcou que o muncípo caracterzado pela preença do etor ucroenergétco apreentaram um crecmento maor do PIB do que o dema. Por outro lado, Deu (29), utlzando a metodologa propenty core-baed etmator, não encontrou evdênca da extênca de uma relação caual entre o crecmento do etor ucroenergétco e da economa do muncípo paulta entre 22 e 26. Olvera (2) comparou dferente ndcadore ocoeconômco no muncípo do prncpa etado bralero que produzem de cana-de-açúcar. Foram analado apecto relaconado a educação, dtrbução de renda, aúde/longevdade e deenvolvmento no ano 97, 98, 99 e 2. De modo geral, egundo a autora, não ouve evdênca de que a atvdade canavera proporconae devantagen do ponto de vta ocoeconômco. Pelo contráro, no Etado de São Paulo, todo o ndcadore no muncípo com produção gnfcatva de cana-de-açúcar foram melore do que o obervado no grupo de controle, ao nível de gnfcânca de 5%. Cabe realtar que nenum do etudo upractado levou em conderação a extênca de uma poível relação de dependênca epacal no fenômeno analado. O trabalo ponero nee entdo fo Caga et al. (2a), que analou o mpacto da expanão do etor ucroenergétco obre a receta fcal 6 O autore conderaram gnfcatva a produção do muncípo que, em ordem decrecente, totalzava 9% da produção do Etado.

11 do muncípo paulta atravé de um modelo de panel dnâmco com controle epaca. Dede então, outro trabalo bucando etmar o efeto da produção da cana-de-açúcar obre o deenvolvmento regonal já ncorporaram ee componente epacal. Em Caga et al. (2b), um modelo propenty core matcng epacal fo utlzado para etmar o efeto da produção de cana-de-açúcar obre o IDH-M e o reultado ndcaram que a preença do etor não é relevante para determnar a condçõe oca na localdade produtora. Já em Caga et al. (2), a mema metodologa fo aplcada para avalar o efeto da produção de cana-de-açúcar obre o crecmento do PIB per capta e, nee cao, o reultado ndcaram que a regõe onde o cultvo da cana-de-açúcar fo expanddo apreentaram um crecmento do PIB per capta maor do que o obervado em outra regõe comparáve (ou eja, na regõe onde a expanão da cana-de-açúcar podera ter acontecdo, ma não ocorreu).

12 2 3 REFERENCIL TEÓRICO E METODOLOGI 3. Fundamentação teórca O objetvo dea eção é apreentar o arcabouço teórco que, partndo da teora do conumdor, permte avalar o bem-etar ocal atravé do nível e da dtrbução da renda per capta. O conceto e a dea aqu apreentado etão baeado em Deaton & Muellbauer (29). preferênca, tanto ndvdua quanto oca, ão defnda em relação a um conjunto de etado oca,,, 2 m, no qual m pode er nfnto. Cada etado pode er, por exemplo, um vetor Hn ltando o nível de conumo de cada bem n em cada domcílo H. preferênca de cada ndvíduo ou domcílo em relação ao etado oca podem er repreentada pela funçõe de utldade no epaço amotral de etado oca. defnda Na repreentação de rrow (95), entretanto, a ecola ocal deve depender apena da preferênca do ndvíduo, e não de ua repreentação partcular. m, qualquer preferênca ocal baeada no ordenamento de não deve er afetada e ea função ofrer uma tranformação monotônca crecente arbtrára,, a qual pode er dferente para cada. Uma forma de exprear to é dzer que, na regra de ecola ocal de rrow, a preferênca do ndvíduo ão ordna e não podem er comparada. Entretanto, e a preferênca oca puderem er repreentada por uma função de utldade ocal, a regra de ecola ocal é um procedmento que gera uma função tomando como argumento toda a funçõe de utldade ndvdua. O dado de entrada nee cao ão, portanto, a preferênca ou crença do ndvíduo em, e não o valore da utldade ndvdua, enquanto o dado de aída ão um ordenamento de preferênca. m, a função de bem-etar ocal pode er formulada genercamente em relação ao vetore de conumo de cada ndvíduo ( q ): 2 W f q, q,, q,, q H ()

13 3 Ea repreentação permte obervar o que cada ndvíduo devera ou não conumr, ma neceta de alguma retrçõe adcona para guardar relação com a preferênca ndvdua. retrção ma óbva é: 2 W V u, u,, u,, u H (2) com u q,,, H. Ea é a função de bem-etar ocal de Bergon- Samuelon. Nee cao, a maxmzação de W mplca necearamente na maxmzação de cada função obter o ótmo ocal em cada domcílo. ujeta ao dpêndo total neceáro para e umndo que a dferença em preferênca podem er atrbuída a dferença em caracterítca ( a ), a funçõe utldade de todo o domcílo podem er exprea na forma genérca: q, a x, p a u, com a repectva função cuto c u p, a,, endo (3) x a retrção orçamentára do domcílo e p o preço vgente. lém do, conderando que uma curva de ndferença repreenta o menor gato neceáro para e atngr determnado nível de utldade a determnado preço ( referênca ( a ), tem-e que: p ) para a caracterítca do domcílo u c x,, p, a p, a (4) m, para um nível de preço contante ( forem dêntco ( a a p p ) e e todo o domcílo ), o bem-etar pode er mplemente repreentado pela receta monetára ou pelo dpêndo total ( u x ). De forma ma geral, entretanto, a Eq. (4) pode er reecrta como:

14 u x c x, p, a c x, p, a,, p, a p, a c c x, p, a, p, a x x, p, a, p, a m P 4 (5) onde m é a ecala de equvalênca entre o domcílo com caracterítca domcílo referênca a e o a, repreentada pelo nvero da prmera fração na Eq. (5), e P é o verdadero índce de cuto de vda do domcílo, repreentado pelo nvero da egunda fração na mema equação. Se a caracterítca a ão dretamente menuráve (por exemplo, número de crança, dade, cor), anále econométrca podem etmar o parâmetro da função repreentada na Eq. (4), aumndo-e que preferênca e padrõe de comportamento permanecem nalterado. Dea forma, a ecala de equvalênca e o índce de preço podem então er calculado. Combnando Eq. (2) e Eq. (5), tem-e que: 2 H W V x, x,, x (6) onde x x é o dpêndo real equvalente per capta da famíla. m P Nea repreentação, tanto a dferença na necedade de cada domcílo quanto a dferença relatva de preço ão corrgda (atravé de m e P, repectvamente) e a função de bem-etar ocal apreenta a propredade de anonmato (ou metra). Conderando V qua-côncava, a curva de ndferença oca ão convexa em relação à orgem. Nee cao, dada a propredade de anonmato, a qua-concavdade mplca na preferênca por uma dtrbução ma unforme de x. Outra mportante propredade a er conderada é a omotetcdade. Com V ordnal, pode-e aumr omogenedade lnear: e x de cada domcílo dobra, então o bem-etar ocal também dobra, ma o formato do contorno do bem-etar ocal não é afetado pelo aumento. Dada a condção de omogenedade, pode-e reecrever a Equação 6 como:

15 5 W x x V x x 2,,, x x x H (7) endo x o dpêndo equvalente per capta real médo. Se x apreenta uma dtrbução unforme, então W é mplemente proporconal a x, com a contante de proporconaldade V,,,. Cao ea contante não eja gual à undade, a função de bem-etar ocal pode er convenentemente redmenonada de tal forma que, ob perfeta gualdade tem-e: W x (8) Logo, o bem-etar ocal pode er meddo atravé do dpêndo total per capta (equvalente) real médo. Ea medda convenconal erá conderada um extremo do bem-etar ocal, uma vez que a qua-concavdade e a metra de V mplcam na preferênca pela dtrbução ma gualtára. Dada a omogenedade de V e uando V,,,, abe-e que: x V x V,,, 2 x, x, x V x, x, x H W (9) degualdade na dtrbução de x reduz W a um nível nferor do eu máxmo teórco x e, por o, o nível de gualdade ( E ) pode er meddo pela razão entre W e x. Dea forma, o bem-etar ocal pode er expreo como: W x E x I () onde I é o nível de degualdade. Logo, o bem-etar ocal pode er meddo atravé do dpêndo total per capta médo e ua repectva dtrbução. E como dpêndo e renda conttuem uma mportante dentdade da economa, o bem-etar também pode er repreentado pela renda méda per capta e ua repectva dtrbução.

16 6 3.2 Modelo econômco Com bae no que fo expoto na eção anteror, pretende-e nete etudo avalar o mpacto da expanão do etor ucroenergétco obre o nível e obre a dtrbução da renda méda per capta. Se, por exemplo, a expanão do etor ucroenergétco contrbuu para o crecmento da renda per capta e para a redução da degualdade em ua dtrbução, pode-e conclur que o etor apreentou um efeto potvo obre o bem-etar ocal no Etado de São Paulo. Por outro lado, e o mpacto obre a renda per capta fo negatvo e a concentração de renda aumentou, pode-e dzer que a expanão do etor ucroenergétco provocou uma deteroração do bem-etar no etado. O prmero apecto a er abordado é o mpacto da expanão do etor ucroenergétco obre a renda per capta méda e o ponto de partda é uma adaptação do modelo deenvolvdo por Barro et al. (24) para decompor a varaçõe da renda per capta em eu prncpa determnante, o qua foram utlzado nete como varáve de controle para tratar a dferença regona evdencada no Capítulo 2 e 3. Barro et al. (24) propõem que a renda per capta de uma famíla, y, pou apena do determnante medato: a renda méda por adulto, a, e a proporção de ndvíduo que ão adulto na famíla, r. Ou eja: y a r () lém do, o autore conderam que a renda por adulto na famíla, a, pode provr eencalmente de trê fonte dtnta: rendmento do trabalo ( l ), tranferênca de renda ( t ) e rendmento de outro atvo ( f ). Dea forma, podee ecrever que: a l t f (2)

17 7 Entretanto, conforme detacam o autore, é muto comum obervar que a maor parcela da renda famlar advém do rendmento do trabalo. Subttundo a Eq. () na Eq. (2), tem-e que: y r l t f (3) Já a renda do trabalo por adulto na famíla, l, pode er decompota em do determnante dreto: a proporção de adulto que e encontra ocupada, u, e a renda méda do trabalo do adulto que etão ocupado, que: w. Nete cao, tem-e l w u (4) Combnando a Eq. (3) e Eq. (4), cega-e a: y wu t f r wur t f r wur o (5) onde o repreenta a parcela da renda per capta orunda de outra fonte que não o trabalo. decompoção de dferença no nível de renda per capta pode contnuar até atngr eu e determnante ma báco: a proporção de adulto na população, a proporção de adulto ocupado, a qualdade do poto de trabalo, a qualfcação do trabaladore, a renda por tranferênca e o rendmento de atvo (Fgura ).

18 8 REND PER CPIT y PROPORÇÃO DE DULTOS N POPULÇÃO r Renda por adulto Renda do trabalo por adulto Renda de outra fonte PROPORÇÃO DE DULTOS OCUPDOS u RENDIMENTO DO TRBLHO POR DULTO OCUPDO w Renda por tranferênca Rendmento de outro atvo Qualdade do poto de trabalo Qualfcação do trabaladore Fgura Decompoção da renda per capta em eu fatore determnante Fonte: daptado de Barro et al. (24) Ma, na verão mplfcada do modelo, o autore aumram que a renda não-dervada do trabalo eram deprezíve dante da magntude da renda do trabalo (BRROS et al., 24, p. 46), ou eja, o. Logo, pode-e etmar uma função tal que: y w, u, r (6) nda de acordo com o autore, a relaçõe repreentada na Eq. (6) podem er extrapolada para avalar a renda per capta de um grupo de famíla pertencente a uma determnada regão ou paí, dede que a varáve utlzada ejam devdamente ponderada. m, pode-e redefnr a função para o nível muncpal:

19 y w, u, r (7) 9 e, nete cao, a renda per capta do muncípo, y, é exprea como função do rendmento médo do trabalo por ocupado ( w ), da taxa de utlzação da força de trabalo ( u ) e da proporção de adulto na população muncpal ( r ). Tendo em vta a dferença regona apontada na revão da lteratura, o rendmento médo do trabalo por ocupado na ura ( w ) e a taxa de utlzação da força de trabalo na ura ( u ) também erão utlzado como varáve explcatva no modelo. Em conjunto, w, w, u, u e r ervrão como controle para dvero apecto ocoeconômco e demográfco. Por exemplo, a dferença relatva entre a taxa de utlzação de trabalo total ( u ) e na ura ( u ) pode er conderada uma proxy para a dferença no grau de urbanzação do muncípo. Já a dferença na compoção da economa do muncípo erão tratada multaneamente pela dferença relatva entre u e u e entre w e w. Maore níve de ecolardade e tranferênca governamenta refletem em níve de rendmento médo no muncípo relatvamente maore o qua, por ua vez, também repreentam melore condçõe de aceo à aúde e à educação. Com a fnaldade de olar o mpacto do etor ucroenergétco obre a renda per capta méda do muncípo paulta, ma quatro varáve foram ncluída no modelo: : partcpação (%) da área ocupada pela uára (ura, floreta plantada e patagen) na área total do muncípo; : partcpação (%) da área cultvada pela ura (lavoura temporára e permanente) na área ocupada pela uára do muncípo; caca : partcpação (%) da área plantada da cana-de-açúcar na área cultvada pela ura; D U : varável dummy que aume o valor quando o muncípo apreentou una e/ou detlara em operação no ano analado. Na forma reumda, o modelo que e propõe etmar nete etudo é:

20 y w, w, u, u, r,,,, D (8) cana U 2 De forma análoga, a mportânca da cana-de-açúcar pode er medda dretamente em relação à uára ( caca ), omtndo-e a varável. O reultado dea verão do modelo encontram-e no nexo. Outro modelo alternatvo também foram etmado nea dua verõe: elmnando a varáve w e u ; dedobrando w e u, repectvamente, em ŵ e û foram obtdo atravé de fltro da varáve w e w e u. ŵ e em u e û, onde 3.3 Fonte de dado O PIB per capta (utlzado como proxy para a renda per capta), a partcpação da ura no valor adconado, o rendmento médo do trabalo (total e na ura), a proporção de adulto na população e o número de vínculo empregatíco (total e na ura, utlzado para etmatva da taxa de utlzação da força de trabalo) de todo o muncípo paulta, de 2 a 28, foram obtdo na Fundação Stema Etadual de nále de Dado SEDE. Tanto o PIB per capta quanto o rendmento médo do trabalo foram deflaconado pelo IGP-DI geral centrado, obtdo no IPEDT. área plantada de cana-de-açúcar e a área total cultvada com ura em cada muncípo paulta foram obtda no Inttuto Bralero de Geografa e Etatítca IBGE. área de floreta plantada (eucalptu e pnu) e a área de patagen foram obtda no Inttuto de Economa grícola IE. O levantamento prmáro de dado obre qua una etavam em operação entre o ano de 2 a 28 fo realzado com a conulta de fonte dvera, dentre ela: Dáro Ofca da Unão DOU, te de una e detlara, Mntéro da grcultura, Pecuára e batecmento MP, Unão do Produtore de Boenerga UDOP. matrz de peo epaca fo gerada a partr do ape fle com o 645 muncípo do Etado de São Paulo (dvão terrtoral de 25, anda vgente em 28) atravé do oftware GEOD. O tratamento do dado em panel e a etmatva do modelo propoto foram realzado atravé do oftware STT.

21 2 3.4 Metodologa Kukenova & Montero (29) explcam que, no contexto epacal, o prncpal argumento a favor da utlzação de uma verão etendda do GMM-SYS é o fato de que ee etmador, além de controlar o efeto epecífco que não varam no tempo e de tratar a varáve explcatva potencalmente endógena, também pode corrgr a endogenedade da varável dependente defaada no epaço. Uma epecfcação báca de panel epacal dnâmco (também conecdo como modelo tempo-epaço multâneo) pode er formulada como: y t exo endo W t yt xt xt z t y, t (9) onde W t é a matrz de peo epaca (exógena ao modelo e não etocátca), é o vetor da varáve explcatva exógena, exo x t endo x t é o vetor da varáve explcatva endógena e a dema varáve ão defnda como anterormente. De acordo com o procedmento GMM-DIF etenddo, a Eq. (9) pode er reecrta na prmera dferença para elmnar o efeto epecífco não oberváve que não varam ao longo do tempo: y t exo endo W t yt xt xt t y, t (2) a qual pode er etmada com bae na egunte condçõe de momento: E y, t E x, t E x, t E Wt exo endo y t t t t t t 3,, T t 3,, T t 3,, T t 3,, T e e e e 2 t t 2 t 2 t (2) Ma, de acordo com Kukenova & Montero (29), ee etmador anda pode reultar em coefcente tendencoo para amotra que abrangem um pequeno período de tempo. Para contornar ee problema, a verão etendda do

22 GMM-SYS etma multaneamente Eq. (9) e Eq. (2) com bae na Eq. (2) e também na egunte condçõe de momento adcona: 22 E y, t t exo E xt t endo E x, t E W t yt t t t 3,, T t 2,, T t 3,, T t 3,, T (22) contênca do etmador GMM-SYS depende da valdade dea condçõe de momento a qua, por ua vez, preupõem a auênca correlação eral no reíduo em nível. No tete de epecfcação defndo por rellano & Bond (99), ea propredade é examnada atravé da covarânca méda entre o vetor de reíduo da equação em dferença com dua defaagen ( ˆ 2 ) e o repectvo vetor de reíduo ˆ, que paa a er repreentado por ˆ apó er compatblzado com ˆ 2. Ea méda ão varáve aleatóra ndependente entre a undade e, ob a pótee nula, apreentam méda zero. Ou eja, ˆ ˆ 2 E (23) m, o tete etatítco para correlação eral de egunda ordem no reíduo da equação em dferença pode er expreo como: ˆ ˆ 2 m ~ 2 a N, (24) 2 ˆ com m 2 endo defndo apena e mn T 5 e apreentando normaldade antótca. Ma a auênca de correlação eral de egunda ordem no reíduo da equação em dferença pode er obervada e o erro do modelo em nível forem não correlaconado eralmente ou e o erro do modelo em nível egurem um proceo de paeo aleatóro. Para dentfcar qual é o cao, o autore propõem o cálculo da etatítca m, de forma análoga à Eq. (24), para tetar a auênca de correlação eral de prmera ordem no reíduo da equação em dferença. Se a j

23 23 pótee nula é rejetada, o erro em nível eguem um paeo aleatóro e tanto a etmatva de MQO quanto GMM do modelo na prmera dferença ão contente. Cao contráro, o etmador GMM é o ma adequado Defnção da matrz de peo epaca e epecfcação do modelo de panel epacal dnâmco necedade de ncluão do controle epaca no modelo pode er avalada prelmnarmente atravé do tete do Índce de Moran ( I ) para autocorrelação epacal global. Ee índce, deenvolvdo por Moran (95), é um do ma antgo e efetvo ndcadore da preença de autocorrelação epacal. O valor de uma varável em uma localdade qualquer é comparado com o eu valor em toda a outra localdade atravé da egunte fórmula: I N j W j j W X X X X j X X j 2 (25) onde N é o número total de combnaçõe, X é o valor da varável na localdade, X j é o valor da varável na localdade j, X é a méda da varável e W j é a ponderação aplcada para a comparação da localdade com a localdade j (também conecdo como peo epacal). De forma análoga ao coefcente de correlação, o Índce de Moran vara entre - e. Valore elevado de I ndcam a extênca de elevada autocorrelação epacal e ua dtrbução empírca pode er comparada com a dtrbução normal atravé do Teorema do Lmte Central: Z I I I E (26) S E I onde S E I é uma etmatva do devo-padrão teórco.

24 Com relação à defnção do peo epaca, LeSage (998) explca que o apecto locacona do dado podem er quantfcado de dua forma: por ua localzação no epaço Carteano e/ou pela contgudade da undade de obervação. No prmero cao, a dtânca entre a obervaçõe pode er calculada atravé da lattude e da longtude aocada a cada ponto. No egundo cao, uma matrz bnára é utlzada para repreentar a poção relatva da undade regona no epaço. contgudade epacal, ou eja, o conceto de vznança pode er expreo matematcamente de dferente forma. lguma da defnçõe ma utlzada ão pautada pela dentfcação do vzno de prmera ordem. Nee cao, tendo em vta que toda a obervaçõe etão aocada a polígono em um tema georreferencado, o elemento j 24 W, da matrz de peo epaca aume o valor quando o polígono e j ão adjacente e o valor quando e j não ão adjacente (KELEJIN & ROBINSON, 995; LESGE, 998; CRVLHO & LBUQUERQUE, 2). De forma alternatva, o peo epaca podem er defndo com bae na proxmdade do polígono, medda pela dtânca relatva da lattude e da longtude de eu centrode. Nee cao, endo d j a dtânca eucldana entre cada par de obervaçõe e j, o elemento W, da matrz de peo epaca aume o valor j quando: d j d máx j (27) onde d máx é a dtânca entre a éma obervação e eu m émo vzno ma próxmo; no dema cao, W, aume o valor. dconalmente, para evtar uma j obervação eja utlzada para explcar a mema, quando j (PCE & BRRY, 997). W, O crtéro contgudade adotado nee etudo é o do 5 muncípo ma próxmo. Por defnção, a matrz de peo epaca W com elemento ou (conecda como matrz de vznança não normalzada) é métrca e apreenta zero na dagonal prncpal. matrz normalzada W é contruída a partr da matrz

25 25 orgnal, dvdndo-e todo o elemento W, pela repectva oma da lna na j matrz W. Ou eja, na matrz normalzada: W, j W, j (28) W, j e toda a lna pouem oma gual a. Dferentemente da matrz orgnal de peo epaca, a matrz W não é métrca e o produto W y reulta em uma nova varável que repreenta a méda da obervaçõe na regõe vzna. Segundo Elort (22), e tpo de modelo dferente podem er utlzado para analar a dnâmca da varáve no tempo e no epaço. Como pode er obervado na Fgura 2, o prmero tpo de modelo combna tempo e epaço na epecfcação do componente de erro. No egundo cao, o modelo é epecfcado como um panel dnâmco com componente de erro epacal. O dema cao reultam da mpoção de retrçõe ao modelo epacal de Durbn etenddo para nclur efeto dnâmco, o qual pode ofrer problema de dentfcação.. t W t 2. Y t W t MODELO GERL Y Y WY WY t t t WY t t t X X WX t t 5. Y t WY X WX t t t 6. Yt WYt WYt X t WX t com retrção no coefcente de WY t Fgura 2 Modelo para dado em panel epacal dnâmco Fonte: daptado de Elort (22) O modelo Durbn epacal dnâmco é o modelo 6 da Fgura 2 em nenuma retrção obre o coefcente a erem etmado. Elort (22), ctando neln et

26 al. (28), demontra que ea epecfcação mplca na utlzação de dua matrze de multplcadore epaca globa dferente para um únco proceo de tranbordamento epacal, o que pode cauar problema de dentfcação no modelo. Para evtá-lo, uma da quatro retrçõe abaxo pode er mpota ao parâmetro do modelo Durbn epacal dnâmco: Parâmetro de WX t gual a (modelo 3 na Fgura 2): ob ea retrção, o efeto ndreto loca 7 ão gua a zero por contrução e, por ea razão, a relação entre o efeto ndreto e o efeto dreto é a mema para toda a varáve explcatva; Parâmetro de WY t gual a (modelo 4 na Fgura 2): ob ea retrção, o efeto ndreto globa de toda a varáve explcatva degeneram para zero no curto-prazo (ou eja, ee modelo não é adequado para anále cujo foco ão o efeto do tranbordamento epaca no curto-prazo); Parâmetro de WY t gual a (modelo 5 na Fgura 2): embora ee modelo também lmte a flexbldade da relação entre o efeto ndreto e o efeto dreto, ea epecfcação é meno retrtva que a outra; Parâmetro de WY t gual ao opoto da multplcação do parâmetro de Y t e WY t (modelo 6 na Fgura 2): a vantagem dea retrção é que o mpacto de uma varável explcatva obre a varável dependente pode er decompoto em efeto no epaço e efeto no tempo. Entretanto, a relação entre o efeto ndreto e dreto permanece contante no tempo para toda a varáve explcatva. Elort (22) também detaca que o efeto da nteração epacal entre a varável dependente Y e/ou a varáve explcatva X ão ma mportante que o efeto da nteração epacal no componente de erro. Quando WY e/ou WX ão omtdo, o etmador do dema parâmetro perde a propredade de er 26 7 Em econometra epacal, efeto dreto é a alteração da varável dependente em determnada localdade, y, provocada por determnada alteração na varável explcatva da mema localdade, t x. Já o efeto ndreto é a alteração de t y provocada pela alteração da varável explcatva em outra t localdade j, x, com jt j. O efeto ndreto pode er dvdo em efeto ndreto global, que e orgna de toda a localdade conderada na anále (ee efeto é obervado em um modelo Durbn empre que o coefcente etmado para o parâmetro de WY é dferente de ), e efeto ndreto local, t que e orgna apena do conjunto de muncípo vzno (ee efeto é obervado em um modelo Durbn empre que o coefcente etmado para o parâmetro de WX é dferente de ). t

27 27 contente. Em contrapartda, quando o efeto da nteração epacal no componente de erro ão gnorado, o etmador perde apena a propredade de er efcente. m, por e tratar da forma meno retrtva e, ao memo tempo, atender ao objetvo dee trabalo, o panel epacal dnâmco a er etmado nee etudo aumrá a forma do modelo 5 na Fgura 2, defnda como: Y t Y exo exo endo t WYt X t WX t 2 X t Z t (29) onde Y t é um vetor N compoto pela obervaçõe da varável dependente em exo cada undade epacal (,2,, N ) no ano t ( t,2,, T ), X t é uma matrz N K da varáve exógena, endo X t é uma matrz N L da varáve endógena, Z é o vetor N que contém o efeto epaca epecífco que não varam ao longo do tempo e t é o termo de erro. condção de etaconaredade para um modelo de panel epacal dnâmco etmado na forma da Eq. (29) pode er exprea como (ELHORST, 2; PRENT & LESGE, 2; ELHORST, 22): max mn max mn e e (3) onde mn e max ão, repectvamente, a menor e a maor raíze caracterítca não complexa da matrz I W epaca não normalzada W. N I N, contruída a partr da matrz de peo Interpretação do reultado Segundo Debary et al. (22), modelo de panel epacal dnâmco produzem uma tuação onde uma varação da j éma obervação da k éma varável explcatva no período de tempo t reultará em repota contemporânea e futura da varável dependente em toda a regõe. Io acontece devdo à

28 28 preença de um termo de defaagem no tempo ( y j, t, que captura a dependênca temporal), um termo de defaagem epacal ( epacal) e um termo de produto cruzado ( W y j, t W x j, t, que condera a dependênca, que reflete a dfuão no tempo e no epaço do fenômeno analado). Nee tpo de anále, o foco na nterpretação do reultado deve fcar obre o efeto da dervada parca aocada à alteração da varáve explcatva. Por exemplo, y repreenta o efeto dreto contemporâneo (ou k jt x jt eja, de curto prazo) de uma alteração na k éma varável explcatva da regão j obre a varável dependente da própra regão. Ma exte também uma dervada parcal cruzada y que mede o efeto do tranbordamento epacal k t x jt (degnação utlzada para o efeto ndreto contemporâneo) na regão, j. lém do efeto contemporâneo, o modelo de panel epacal dnâmco permte calcular dervada parca que quantfcam a repota de cada regão a alteraçõe da varáve explcatva no período t conderando dferente orzonte de tempo t T. repota T período à frente da varável dependente na regão j a varaçõe da k -éma varável explcatva da própra regão é medda por y x k j, tt jt. E o efeto dfuão, que reflete o mpacto de uma alteração da varável explcatva na regão j obre a varável dependente de outra regão ao longo do tempo, é meddo por y x k, tt jt. Debary et al. (22, p. 64) dervaram a expreão geral para o mpacto acumulado T período à frente de uma alteração permanente da k éma varável no período t. Levando em conderação a dferença entre a epecfcaçõe do modelo etmado pelo autore e do modelo utlzado nee trabalo 8, a expreão que repreenta o mpacto acumulado de uma varação permanente é tal que: Y tt X k T D I N W (3) k 2 k 8 Derbary et al. (22) defnem a expreão geral da dervada parca cruzada a partr do modelo de Durbn etenddo. Para compatblzá-la com a epecfcação do modelo de panel epacal dnâmco utlzada nete etudo, é neceáro mpor a retrção parâmetro de WY t gual a zero obre a expreão geral deenvolvda pelo autore.

29 29 onde k X denota a k -éma coluna da matrz X ( NT K ), k e 2k ão o parâmetro defndo para a varável k na Eq. (29) e D I W I W I N (32) N N O elemento da dagonal prncpal da oma de matrze N N da Eq. (3) para o orzonte de tempo T repreentam o mpacto obervado a partr de alteraçõe na varável explcatva da própra regão que e propagaram, e que contnuam a afetar a varável dependente no futuro devdo à extênca de relaçõe de dependênca temporal e epacal. oma do elemento dea matrze fora da dagonal prncpal medem o tranbordamento (dervada parca cruzada contemporânea) e a dfuõe (dervada parca cruzada em período de tempo dferente). Elort (22) defne quatro ndcadore ntétco para repreentar o mpacto de uma varável explcatva k epaço: obre a varável dependente no tempo e no W I W Efeto dreto de curto prazo : (33) I N k N 2k W I W Efeto ndretodecurto prazo : (34) I N k N 2k W I W Efeto dreto delongoprazo : (35) d r I N k N 2k W I W Efeto ndretodelongoprazo : (36) I N k N 2k d r onde o upercrto d denota o operador que calcula a méda do elemento dagona da matrz e o upercrto r denota o operador que calcula a méda da oma na lna do elemento não dagona. m, apó a etmatva do modelo propoto, o reultado foram dcutdo com bae no ndcadore propoto por Elort (22), evdencando a trajetóra do efeto dreto e ndreto período à frente com bae na expreão deenvolvda por Debary et al. (22).

30 3 4 RESULTDOS egur, ão apreentada a ére utlzada na etmatva do modelo 9. Na Tabela, encontram-e alguma etatítca decrtva da varáve contínua, a aber: PIB real per capta muncpal e defaado no epaço (repectvamente, y e W y ), rendmento médo real de todo o vínculo empregatíco ( w ), rendmento médo real do vínculo empregatíco na ura ( w ), proporção de adulto ocupado ( u ), proporção de adulto ocupado na ura ( u ), proporção de adulto na população muncpal e defaada no epaço (repectvamente, r e W r ), partcpação muncpal e defaada no epaço da área ocupada pela uára na área total do muncípo (repectvamente, e W ), partcpação muncpal e defaada no epaço da área cultvada da ura na área ocupada pela uára (repectvamente, e W ), partcpação muncpal e defaada no epaço da área plantada de cana-de-açúcar na área cultvada da ura (repectvamente, cana e cana W ). Ea ére conttuem um panel balanceado, abrangendo o 645 muncípo do Etado de São Paulo (mala muncpal de 25) no período de 2 a 28, totalzando 5.85 obervaçõe. O tete do Índce de Moran para autocorrelação epacal global ndca a extênca de relação de dependênca epacal potva e gnfcatva em toda a ére analada (Tabela 2). Entretanto, em lna com o que fo obervado na lteratura epecalzada obre pané epaca dnâmco, não foram defndo termo de defaagem epacal para a varáve potencalmente endógena do modelo. ére de rendmento ( w e trabalo (u e w ) e de taxa de utlzação da força de u ) podem er conderada endógena por determnação multânea com o PIB real per capta ( y ). 9 fgura do nexo lutram a dtrbução epacal da varáve utlzada no modelo em 2 e 28. Tpcamente, W é a matrz de peo epaca normalzada na lna e, nee cao, méda de y no muncípo vzno. Conequentemente, o coefcente etmado para W y repreenta o mpacto da varação de y no vzno obre o muncípo analado. Para facltar a anále e dcuão do reultado, a matrz de peo epaca utlzada nee trabalo fo normalzada na coluna. Dea forma, W y não pode er entenddo como a méda da varável no muncípo vzno, ma o coefcente etmado para ea varável repreenta o mpacto da varação de y no muncípo analado obre o vzno. W y é a

31 3 Por e tratar de uma anále de dado em panel, a varáve podem er decompota na dmenõe between e wtn. dmenão between repreenta a varação da méda no tempo entre o muncípo ( x ), enquanto a dmenão wtn j caracterza o devo em relação a cada méda muncpal ( x jt x j x j, onde j x é a méda total ). O PIB real per capta, por exemplo, varou de R$ 3.42,53 a R$ 23.42,4 durante o período analado. Já a méda no tempo do PIB real per capta do muncípo paulta (between) varou de R$ 4.8,85 a R$ 36.37,2 e o devo em relação a ea méda muncpa (wtn) vararam de -R$ 56.87,7 a R$ ,5. Ma o não quer dzer que ea foram realmente a varaçõe extrema do PIB real per capta de algum muncípo em relação à ua própra méda. De fato, como a méda total fo adconada ao número wtn, o menor e o maor devo obervado foram, repectvamente, -R$ 7.74,95 e R$ 4.33,72. É ntereante obervar que algun muncípo apreentaram taxa de utlzação da força de trabalo total (u ) e na ura ( u ) uperore a %. Io quer dzer que algun muncípo pouíram um número de vínculo empregatíco que uperou a própra população adulta redente. Uma poível explcação para ee fenômeno é o acúmulo, por parte do trabaladore, de ma de um emprego nee muncípo. Outra explcação plauível é que muto trabaladore redem em muncípo vzno ao do local de trabalo e, nee cao, a taxa de utlzação da força de trabalo é reduzda no muncípo onde o trabalador rede, ma aumentada no muncípo que concentra o vínculo empregatíco. Outra peculardade da ére analada é que a partcpação da área ocupada pela uára (ura, lvcultura e patagen) também uperou % do terrtóro em algun muncípo. Ma o pode er explcado pelo fato de que algun tema agrofloreta combnam lvcultura com lavoura e/ou patagen em uma mema área produtva e pelo fato de que alguma lavoura temporára podem er combnada para que uma mema área produza dua ou até trê afra ao ano. méda total normalmente é adconada ao devo em relação à méda apena para tornar o valore wtn e between comparáve.

32 32 Tabela Etatítca decrtva da varáve contínua Varável Méda Devo Padrão Mínmo Máxmo Obervaçõe Total 4.843, , , ,4 N = 5.85 y Between 2.442,62 4.8, ,2 n = 645 Wtn 4.654, , ,5 T = 9 Total 4.843, , , ,88 N = 5.85 W y Between 5.357, , ,98 n = 645 Wtn.69,67 6.3, ,55 T = 9 w w u u r Total.3,3 337,84 286,98 6.9,5 N = 5.85 Between 36,2 62, ,42 n = 645 Wtn 43,2-35, ,56 T = 9 Total 68,73 262,42, 7.96, N = 5.85 Between 26,65,.97, n = 645 Wtn 6,93-447, 6.843,26 T = 9 Total 23,6 7,66 2,94 298,9 N = 5.85 Between 6,4 5,65 247,5 n = 645 Wtn 7,4-2,5 32,48 T = 9 Total 4,48 6,97, 97,2 N = 5.85 Between 5,6, 53,74 n = 645 Wtn 4,4-38,44 74,5 T = 9 Total 75,5 3,53 6,55 92,5 N = 5.85 Between 3,5 63,64 85,49 n = 645 Wtn,6 63,26 82,52 T = 9 Total 75,5 8,57 26,62,4 N = 5.85 W r Between 8,44 27,3 6,82 n = 645 Wtn,54 7,38 78,82 T = 9 Total 69,9 32,, 33,88 N = 5.85 Between 29,95, 3,34 n = 645 Wtn,34-32,67 297,82 T = 9 Between 24,54,84 28,63 n = 645 Total 69,9 24,79,69 33,9 N = 5.85 W Wtn 3,6 5,2 85,96 T = 9 Total 36,24 3,93,, N = 5.85 Between 29,37, 99,6 n = 645 Wtn 9,74-52,65 25,3 T = 9 Total 36,24 22,92, 3,63 N = 5.85 W Between 22,48,35 99,36 n = 645 Wtn 4,57 8,33 78,59 T = 9 cana Total 3, 33,3, 99,2 N = 5.85 Between 3,72, 98,43 n = 645 Wtn 2,47-52,4 6,43 T = 9 Total 3, 23,8, 92, N = 5.85 cana W Between 22,48, 82,95 n = 645 Wtn 7,88 2,4 76,26 T = 9 Fonte: Reultado da pequa.

33 33 Tabela 2 Tete do Índce de Moran (I) para autocorrelação epacal global no Varável I E(I) (I) Z valor-p no Varável I E(I) (I) Z valor-p no Varável I E(I) (I) z valor-p y,3 -,2,3 8,969, y,95 -,2,3 7,39, y,85 -,2,3 6,648, w,399 -,2,3 29,868, w,246 -,2,3 9,27, w,342 -,2,3 25,645, w,233 -,2,3 7,997, w,98 -,2,3 5,6, w,97 -,2,3 4,87, u,92 -,2,2 7,74, u,72 -,2,3 5,826, u,85 -,2,3 6,825, 2 u,9 -,2,3 4,67, u,2 -,2,2,88, u,44 -,2,3,2, r,57 -,2,3 38,69, r,555 -,2,3 4,384, r,558 -,2,3 4,659, U D, -,2,3 7,549, U D,96 -,2,3 7,275, U D, -,2,3 7,645, cana cana cana,484 -,2,3 36,36,,52 -,2,3 37,48,,54 -,2,3 38,35,,524 -,2,3 39,59,,565 -,2,3 42,54,,68 -,2,3 45,33,,579 -,2,3 43,428,,57 -,2,3 42,724,,542 -,2,3 4,57, y,37 -,2,3,826, y,7 -,2,3 8,254, y,2 -,2,3 8,929, w,393 -,2,3 29,427, w,347 -,2,3 26,4, w,326 -,2,3 24,475, w,3 -,2,,358, w,96 -,2,3 4,786, w,237 -,2,3 7,86, u,83 -,2,2 6,942, u,78 -,2,3 6,274, u, -,2,3 7,829, 2 u,2 -,2,3 9,35, u,3 -,2,2 9,552, u,35 -,2,3,46, r,534 -,2,3 39,832, r,557 -,2,3 4,569, r,56 -,2,3 4,78, U D,98 -,2,3 7,44, U D,98 -,2,3 7,44, U D,93 -,2,3 7,54, cana cana cana,55 -,2,3 37,659,,54 -,2,3 38,343,,53 -,2,3 39,572,,568 -,2,3 42,39,,569 -,2,3 42,47,,65 -,2,3 45,82,,53 -,2,3 38,445,,565 -,2,3 42,37,,55 -,2,3 38,557, y,4 -,2,3 8,72, y,2 -,2,3 7,854, y,22 -,2,3 9,5, w,299 -,2,3 22,96, w,377 -,2,3 28,246, w,277 -,2,3 2,787, w,73 -,2,3 3,355, w,28 -,2,3 6,443, w,93 -,2,3 4,522, u,74 -,2,2 6,75, u,99 -,2,3 7,862, u,78 -,2,3 6,28, 22 u,26 -,2,2,227, u,5 -,2,3,543, u,73 -,2,2 6,44, r,548 -,2,3 4,878, r,554 -,2,3 4,365, r,56 -,2,3 4,772, U D,98 -,2,3 7,44, U D, -,2,3 7,624, U D,9 -,2,3 6,882, cana cana cana,54 -,2,3 38,37,,57 -,2,3 37,824,,579 -,2,3 43,59,,577 -,2,3 42,989,,593 -,2,3 44,67,,568 -,2,3 42,353,,54 -,2,3 4,628,,558 -,2,3 4,78,,52 -,2,3 38,379, Fonte: Reultado da pequa.

34 Como pode er obervado na Tabela 3, durante o período analado, a maore correlaçõe contemporânea ocorreram entre o egunte pare de varáve: (,73); e e W (,783); W cana e cana W (,739); W e 34 cana W (,77). No dema cao, o coefcente de correlação fcou abaxo de,6. correlaçõe ma negatva ocorreram entre o egunte pare de varáve: w e W (-,365); w e (-,326). No dema cao o coefcente de correlação fcou acma de -,2. dua varáve explcatva que apreentaram maor coefcente de correlação contemporânea com a varável dependente foram: rendmento médo de todo o vínculo empregatíco ( w ) e taxa de utlzação da força de trabalo ( u ). Na Tabela 4, ão apreentada alguma etatítca decrtva relaconada à únca varável dcreta do modelo: a dummy U D, que aume o valor quando o muncípo apreentou una e/ou detlara em operação no ano conderado e o valor cao contráro. frequênca total ndca que 8,54% do muncípo paulta apreentaram pelo meno uma undade ndutral do etor ucroenergétco em operação durante todo o período analado. Já a frequênca between ndca que 43 U muncípo apreentaram D em algum ano da amotra enquanto 536 U apreentaram D. Como a amotra é compota por 645 muncípo, o quer dzer que U D ofreu alteração em 34 muncípo de 2 a 28. E atravé da dmenão wtn pode-e contatar que, na méda, o muncípo que em algum U momento apreentaram D permaneceram nee nível durante 83,6% do período analado. Para capturar o efeto ndreto (ou eja, o mpacto obre o 5 muncípo ma próxmo) da entrada em operação de uma una e/ou detlara, também fo ncluída no modelo a defaagem epacal da varável bnára ( U W D U W D ). pear de não er uma varável bnára, alguma de ua etatítca decrtva também ão apreentada na Tabela 4, apena para facltar a comparação com a varável orgnal U D. Por exemplo, enquanto 43 muncípo em algum momento apreentaram undade do etor ucroenergétco em operação, 55 muncípo ofreram a ua nfluênca (de acordo com o crtéro adotado para a defnção de W ).

35 35 Tabela 3 Matrz de correlaçõe contemporânea (2-28) y W y w w u u r W r W W cana cana W y, W y,262, w,59,424, w,2,98,32, u,48,26,274,99, u,8 -,5 -,28,88,339, r,33,33 -,98,42,37,3, W r -,7,257 -,24,4,84,4,298, -,64 -,66 -,326,59 -,9,83,3,4, W -,95 -,35 -,365,84 -,86,2,43,44,77,,36,66,3,27,78,27,8,44,57,288, W,95,25,7,28,6,228,87,7,292,393,783, cana,77,8,32,327,82,73,22,7,278,35,56,549, cana W,69,7 -,47,37,93,22,345,22,377,52,567,73,739, Fonte: Reultado da pequa.

36 36 Tabela 4 Etatítca decrtva aocada à varável dcreta U D Total Between Wtn Frequênca % Frequênca % % , , 98,3.76 8, ,7 83,6 Total 5.85, 679 5,27 94, , ,33 97,76 U W D > , ,84 97,9 Fonte: Reultado da pequa. Total 5.85, 659 2,7 97,88 O dado da Tabela 5 evdencam que 99,2% do muncípo que U apreentaram D em algum momento contnuaram em apreentar undade ndutral do etor ucroenergétco em operação no ano egunte. De forma análoga, U 98,8% do muncípo que apreentaram W D em algum momento contnuaram em etar obre a nfluênca ndreta de uma una e/ou detlara em operação no ano egunte. lém do, é mportante realtar que não ouve cao de muncípo que em algum momento apreentaram undade ndutral do etor ucroenergétco em operação e poterormente dexaram de apreentar, ou que etveram ob ua área de nfluênca e depo dexaram de etar. De 2 a 28, 34 muncípo foram adconado ao grupo de 9 muncípo que já etavam obre nfluênca dreta do etor e 4 foram adconado ao grupo de 5 que já etavam obre ua nfluênca ndreta no níco do período. Tabela 5 Dtrbução da obervaçõe por tranção da varável bnára ao longo U D do tempo Frequênca % Total Total ,2,8, ,,, Total ,26 8,74, Frequênca % > Total > Total ,77,23, U W D > ,,, Fonte: Reultado da pequa. Total ,76 78,24,

37 etmatva do parâmetro do modelo GMM-SYS, obtda atravé do etmador de do pao robuto 2, ão apreentada na Tabela 6. O coefcente aocado à varáve que fltram o tempo ( y t ) e o epaço ( W y 37 ), ambo dferente de zero ao nível de gnfcânca de %, corroboram a extênca de relaçõe de dependênca temporal moderada (,568) e dependênca epacal 2 potva um pouco menor (,36) no PIB real per capta. O tete de Wald ndca que o conjunto de varáve explcatva é adequado para prever o comportamento da varável dependente. O tete de autocorrelação de 2ª ordem (etatítca m 2 de rellano-bond) ndca auênca de autocorrelação eral no reíduo em nível e o tete de autocorrelação de ª ordem (etatítca m de rellano-bond) confrma que o modelo GMM-SYS é o ma adequado. O reultado da etmatva de uma egunda verão do modelo, onde a partcpação da área plantada da cana-de-açúcar na área total cultvada da ura ( cana ) e a partcpação da área total cultvada da ura na área ocupada pela uára ( ) foram ubttuída pela partcpação da área plantada da cana-de-açúcar na área ocupada pela uára ( cana ), am como do dema modelo alternatvo ajutado 3, encontram-e no nexo B. Foram utlzado o memo procedmento (etmador de do pao robuto), o coefcente obtdo para y t e W y foram próxmo do encontrado no modelo orgnal, o tete de epecfcação contnuam a ndcar o modelo GMM-SYS como o ma adequado e não ouve alteração de na no coefcente etmado para a U varáve aocada à expanão do etor ucroenergétco ( D, varáve que denotam a expanão do canava). U W D e a Cabe realtar, entretanto, que o coefcente aocado à varáve explcatva e ua repectva defaagen epaca não podem er nterpretado dretamente. Dferentemente do que acontece em modelo etátco, ele não repreentam dervada parca que medem a repota da varável dependente a alteraçõe da varáve explcatva. Em um modelo de panel epacal dnâmco, a 2 Na etmação de do pao, a matrz de covarânca padrão é robuta à autocorrelação e à eterocedatca epecífca do panel, ma o erro-padrão ão tendencoo (para baxo). O procedmento de do pao robuto corrge a matrz de covarânca para o cao de amotra fnta. Entretanto, cabe realtar que, nete últmo cao, não é poível realzar o tete de Sargan para verfcar a adequação do ntrumento utlzado na etmação do modelo. 3 Ver págna 98.

38 dervada parca ão funçõe não lneare do coefcente etmado e do termo autorregrevo no tempo e no epaço que aumem a forma de matrze para cada orzonte de tempo. 38 N N Tabela 6 Reultado da etmatva do modelo GMM-SYS Coefcente Erro-padrão z Prob.> z y t,568,22 26,35, W y,36,7 4,3, U D 3.456,43.6,243 3,26, U W D -2.4, ,93 -,9,368 cana 2,583 5,67 2,24,25 cana W -6,32 5,27-3,95, 2,669 8,55 2,43,5 W -23,94 2,274 -,4,253 3,729 5,8 2,69,7 W 6,474 2,453,52,63 r 22,762 38,6,6,869 W r 4,596 46,678,7,476 w 5,9,49 3,42, w 2,837,243 2,28,23 u 24,852 2,496,6,248 u -27,36 53,828-2,37,8 Contante , ,62-3,3,2 Intrumento para equação em dferença Intrumento para equação em nível yt 2, W yt2, wt 2, wt 2, ut2, ut2 yt, W yt, wt, wt, ut, ut Wald (Prob.), utocorrelação de a ordem (Prob.),42 utocorrelação de 2 a ordem (Prob.),57 Obervaçõe 5.85 Fonte: Reultado da pequa. O efeto dreto e ndreto obre o PIB real per capta muncpal do aumento permanente de ponto percentua (p.p.) na partcpação da área ocupada pela uára na área total do muncípo ( ) ão apreentado na

39 Tabela 7. O efeto contemporâneo dreto ndca que, em méda, um aumento de p.p. na área da uára eleva em R$ 39,67 o PIB real per capta do muncípo onde ea expanão ocorreu. lém do, o efeto ndreto contemporâneo ndca que á um pequeno tranbordamento potvo, equvalente a um aumento de R$, no PIB real per capta de cada um do 5 muncípo ma próxmo 4. Tabela 7 Impacto do aumento permanente de p.p. da partcpação da uára na área do muncípo obre o PIB real per capta (em R$ de 28) Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 39,67, 39,67, 8,54,46 22,2 2, ,2 9,8 269,42 3, ,94 8,72 298,36 39,8 4 7,68 7,54 36,4 46,62 no à 5,2 6,4 327,6 53,2 frente 6 7,3 5,37 334,9 58,39 7 4,59 4,48 338,67 62,87 8 3,7 3,7 34,74 66,58 9 2, 3,6 343,84 69,64,47 2,52 345,32 72,7 Longo prazo 39,6 83,72 Fonte: Reultado da pequa. Ob: O mpacto foram calculado com bae na Eq. (3), Eq. (35) e Eq. (36), págna 28 e 29. Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve na efera muncpal. Como o modelo é dnâmco, ee coque na área da uára e propaga no epaço ao longo do tempo e, apó ano, o efeto dreto acumulado é equvalente a um aumento de R$ 345,32 no PIB real per capta do muncípo onde a expanão da uára ocorreu, aocado a um aumento equvalente a R$ 72,7 no PIB real per capta de cada um do 5 muncípo vzno ma próxmo. 4 Sob a preupoção mplfcadora de que o efeto ndreto fcaram retrto apena ao 5 muncípo ma próxmo, o memo foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve ao efeto dreto no nível muncpal. Como o coefcente de dependênca epacal etmado para a varável ndependente é pequeno, o mpacto e dpam rapdamente no epaço fcando a maor parte do efeto ndreto concentrada no 5 muncípo ma próxmo. Ma cabe realtar que o efeto ndreto calculado atravé da Eq. (64), Eq. (67) e Eq. (69) repreentam a oma do mpacto da alteração de uma varável ndependente em determnado muncípo obre a varáve dependente de todo o outro 644 muncípo no Etado de São Paulo.

40 ... 4 No longo prazo, o efeto dreto acumulado é um aumento de R$ 39,6 e o efeto ndreto acumulado é equvalente a um aumento médo de R$ 83,72 no PIB real per capta do 5 muncípo ma próxmo. Na Tabela 8, encontram-e o efeto dreto e ndreto obre o PIB real per capta de um aumento permanente de p.p. da partcpação (em área) da ura na uára ( ). Contemporaneamente, ee crecmento relatvo da ura apreenta um efeto dreto potvo de R$ 22,94 obre o PIB real per capta do muncípo onde ea expanão acontece e um pequeno efeto ndreto negatvo de, em méda, R$ 5,96 obre o PIB real per capta do 5 muncípo ma próxmo. pó ano, o efeto total acumulado é equvalente a um aumento de R$ 46,62 no muncípo onde a expanão ocorreu e uma redução de R$ 42,6 em cada um do 5 muncípo vzno ma próxmo. No longo prazo, o efeto dreto acumulado é um aumento de R$ 46,49 e o efeto ndreto acumulado é equvalente a uma redução méda de R$ 44,4 no PIB real per capta do 5 muncípo ma próxmo. Tabela 8 Impacto do aumento permanente de p.p. da partcpação da ura na uára obre o PIB real per capta muncpal (em R$ de 28) Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 22,94-5,96 22,94-5,96 3,37-9,54 36,3-25,5 2 63,47-5,86 379,77-3, ,6-3,7 45,38-35,6 4 2,3-2,42 435,42-37,49 no à frente 5,3 -,64 446,7-39,3 6 6,39 -,6 453, -4,29 7 3,62 -,84 456,72-4,3 8 2,6 -,63 458,78-4,75 9,7 -,48 459,95-42,23,67 -,37 46,62-42,6 Longo prazo 46,49-44,4 Fonte: Reultado da pequa. Ob: O mpacto foram calculado com bae na Eq. (3), Eq. (35) e Eq. (36), págna 28 e 29. Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve na efera muncpal.

41 ... 4 Já o efeto dreto e ndreto de um aumento permanente de p.p. da área plantada de cana-de-açúcar na área cultvada pela ura ( cana ) podem er obervado na Tabela 9. Contemporaneamente, o PIB real per capta aumenta R$ 3,29 no muncípo onde ea expanão ocorre e dmnu, em méda, R$ 53,25 no 5 muncípo ma próxmo. pó ano, o efeto total acumulado é equvalente a um aumento de R$ 97,65 no PIB real per capta no muncípo onde ea expanão ocorreu e uma redução de R$ 237,2 em cada um do 5 muncípo vzno ma próxmo. No longo prazo, o efeto dreto acumulado é um aumento de R$ 9,38 e o efeto ndreto acumulado é equvalente a uma redução méda de R$ 264,57 no PIB per capta do 5 muncípo ma próxmo. Tabela 9 Impacto do aumento permanente de p.p. na partcpação da cana-deaçúcar na ura obre o PIB real per capta muncpal (em R$ de 28) Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 3,29-53,25 3,29-53,25 55,9-4,3 69,9-94, ,9-32,35 95, -26,73 3,57-25,77 25,67-52,5 4 3, -2,72 28,67-73,2 no à frente 5 -,52-6,76 28,4-89,97 6 -,96-3,62 26,8-23,59 7-2,38 -, 23,8-24,69 8-2,32-9,6 2,47-223,74 9-2,7-7,4 99,4-23,5 -,76-6,6 97,65-237,2 Longo prazo 9,38-264,57 Fonte: Reultado da pequa. Ob: O mpacto foram calculado com bae na Eq. (3), Eq. (35) e Eq. (36), págna 28 e 29. Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve na efera muncpal. Dea forma, com bae no reultado apreentado na Tabela 7, pode-e dzer que a expanão da uára no muncípo paulta apreentou um mpacto potvo obre o PIB real per capta. Ma o aumento da mportânca da ura para a uára de um muncípo apreentou mpacto negatvo obre

42 o PIB real per capta (Tabela 8) quando e condera o eu efeto total no Etado de São Paulo 5. Io não quer dzer que a expanão da ura no muncípo paulta apreentou um mpacto negatvo obre o PIB real per capta. Como o efeto dreto e ndreto etão endo calculado a partr de uma anále de etátca comparatva, o reultado encontrado para a varáve e 42 podem er combnado para melor avalar o mpacto da expanão da ura no muncípo paulta obre o PIB real per capta. Em um extremo etá o cao onde a expanão da ura ocorre apena obre área que já eram ocupada pela uára, em ubttução à pecuára e/ou à lvcultura ( contante). Nee prmero cao, o efeto dreto e ndreto apreentado na Tabela 8 repreentam também o mpacto da expanão da ura no muncípo. No outro extremo etá o cao onde a expanão da ura é acompanada por uma expanão da pecuára e/ou da lvcultura, de forma que ua partcpação na uára permanece nalterada ( contante). Nee egundo cao, o efeto dreto e ndreto apreentado na Tabela 7 repreentam também o mpacto da expanão da ura no muncípo. Para o dema cao, o reultado é ntermedáro e depende da varação relatva apreentada por e. m, pode-e dzer que o mpacto da expanão da ura (em área) obre o PIB real per capta de um muncípo pode er potvo ou negatvo, condconado à proporção em que ea expanão ocorrer em ubttução a patagen ou floreta plantada. Ee memo racocíno pode er etenddo ao efeto da varável que repreenta a partcpação da área plantada de cana-de-açúcar na área cultvada da ura. De acordo com o reultado da Tabela 9, o aumento da mportânca da cana-de-açúcar para a ura de um muncípo apreentou mpacto negatvo obre o PIB real per capta. Conequentemente, o efeto de uma expanão de canaval que ocorre completamente em ubttução a outra lavoura cana (, contante ) ão equvalente ao apreentado na Tabela 9. Se ea expanão de canaval for acompanada por um aumento da dema 5 Impacto = Efeto total no Etado de São Paulo = Efeto Dreto + 5(Efeto Indreto Médo)

43 lavoura de tal forma cana, o efeto ão análogo ao defndo anterormente para a expanão da ura. Logo, o mpacto da expanão da cana-de-açúcar (em área) obre o PIB real per capta também pode er potvo ou negatvo, condconado à proporção em que ea expanão ocorrer em ubttução a outra atvdade da uára. Já o efeto dreto e ndreto do níco da operaçõe de uma una e/ou detlara ob o PIB real per capta encontram-e na Tabela. No ano em que a undade ndutral entra em operação, o PIB real per capta aumenta R$ 3.426,2 no muncípo onde ela fo ntalada e dmnu, em méda, R$ 27, no 5 muncípo ma próxmo. pó ano do níco do funconamento da una e/ou detlara, o efeto total acumulado é equvalente a um aumento de R$ 7.949,45 no PIB real per capta do muncípo onde a ndútra fo ntalada e uma redução méda de R$ 34,7 no 5 muncípo vzno ma próxmo. É ntereante obervar que a partr de eu tercero ano de funconamento, ea ndútra também apreenta efeto ndreto potvo que, memo endo pequeno em relação à magntude do efeto dreto, acabam e obrepondo ao efeto ndreto negatvo nca. No longo prazo, o efeto dreto acumulado é um aumento de R$ 8.7, e o efeto ndreto acumulado é equvalente a um aumento médo de R$ 25, no PIB real per capta do 5 muncípo ma próxmo. Tanto para o canava como para a undade ndutra do etor ucroenergétco foram obervado efeto ndreto negatvo, embora o efeto dreto etmado ejam empre potvo. Contudo, dua realva precam er feta. No prmero cao, conforme dcutdo anterormente, o efeto ndreto negatvo não decorre da expanão da cana-de-açúcar per e, ma m do aumento da ua mportânca para a ura, uára e, conequentemente, economa do muncípo. Quando a expanão do canava ocorre na mema proporção que a dema atvdade da uára, o efeto ndreto também ão potvo. Já, no egundo cao, o efeto ndreto negatvo no do prmero ano podem er explcado por um evazamento ocoeconômco do muncípo ma próxmo, uma vez que a ntalação da una e/ou detlara pode repreentar um mportante polo de atração de mão de obra e outro nvetmento para o muncípo. Ma como o efeto dreto da ndútra ão potvo e muto maore que o efeto ndreto 43

44 ... do trê prmero ano, a dependênca epacal potva acaba dtrbundo o crecmento do PIB real per capta também para o muncípo ma próxmo. 44 Tabela Impacto do níco da operaçõe em uma undade ndutral do etor ucroenergétco obre o PIB real per capta muncpal (em R$ de 28) Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 3.426,2-27, 3.426,2-27,.937,69-46, ,8-73,9 2.2,7-5, ,88-78, ,3 3, , -65, ,47 2, ,48-43,95 no à frente 5 22,64 23, ,2-2, ,6 22, ,7-98, ,28 9, , -78, ,9 7, ,9-6, ,55 4, ,45-46,56 8,4 2, ,6-34,7 Longo prazo 8.7, 25, Fonte: Reultado da pequa. Ob: O mpacto foram calculado com bae na Eq. (3), Eq. (35) e Eq. (36), págna 28 e 29. Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve na efera muncpal. Conecendo-e o efeto dreto e ndreto da expanão do canava e da entrada em operação de una e/ou detlara, é poível então calcular o mpacto da expanão do etor ucroenergétco obre o PIB real per capta do muncípo paulta. O reultado da etmatva do modelo de panel epacal dnâmco etmado permtem avalar ee mpacto quando uma undade ndutral entra em operação ob trê cenáro dferente para a expanão da cana-de-açúcar: quando ocorre em ubttução a outra lavoura (Tabela ), quando ocorre em ubttução a patagen e floreta plantada (Tabela 2) e quando ocorre em área que ante não eram ocupada pela uára (Tabela 3). Ee efeto tota, ou eja, ee mpacto foram obtdo pela combnação lnear do efeto tota apreentado pela varáve,, cana e U D. m, pode-e obervar que a expanão do etor ucroenergétco apreenta mpacto potvo obre o PIB real per capta do muncípo quando a expanão da área plantada de cana-de-açúcar, aocada ao níco da operaçõe

45 de uma nova una e/ou detlara, não ocorre em ubttução a outra lavoura (Tabela 2 e Tabela 3). Cao a expanão do planto da cana-de-açúcar aconteça em detrmento à dema cultura (Tabela ), o mpacto pode er potvo ou negatvo, dependendo da ntendade em que ea ubttução ocorre. Por exemplo, aumndo que e, a expanão do etor ucroenergétco apreenta um mpacto potvo obre o PIB real per capta e a expanão da área plantada da cana-de-açúcar for nferor a 22,9 ponto percentua do terrtóro do muncípo. partr dee patamar, o efeto ndreto negatvo que e orgnam da menor dverfcação da ura e obrepõem ao efeto dreto potvo gerado pela expanão do etor e o mpacto paa a er negatvo. É muto comum que a expanão do canava não fque lmtada à frontera do muncípo onde a undade ndutral do etor ucroenergétco fo ntalada e tranborde para o muncípo ma próxmo. Como a anále é ndferente obre onde ocorre ea expanão, o mpacto do etor ucroenergétco ão equvalente e a expanão da área plantada de cana-de-açúcar for X ponto percentua do terrtóro de apena um muncípo ou terrtóro do n muncípo ma próxmo. 45 X n ponto percentua do O reultado dcutdo até agora evdencam o mpacto da expanão do etor ucroenergétco obre o PIB real per capta do muncípo paulta. Entretanto, o objetvo dete trabalo é avalar o mpacto da expanão do etor ucroenergétco obre o bem-etar no Etado de São Paulo. De acordo com o modelo apreentado na Seção 3. (pág. 2), o pode er feto pela avalação do mpacto da expanão do etor ucroenergétco obre o nível médo da renda per capta e ua dtrbução no Etado de São Paulo. Conderando o PIB real per capta como uma proxy da renda real per capta, o efeto tota etmado atravé do modelo propoto permtem nferr que a expanão do etor ucroenergétco apreenta um mpacto potvo obre o nível médo da renda per capta no Etado de São Paulo quando a expanão do canava ocorre obre área que ante não eram ocupada pela uára ou em ubttução a área de patagen e floreta plantada. Cao a expanão do provoque a ubttução de outra lavoura em uma área nferor à proporção que equvale a 22,9% do terrtóro do muncípo onde a una fo ntalada, o mpacto da

46 46 expanão do etor ucroenergétco obre o nível médo da renda per capta também é potvo. Tomando-e a dtrbução do PIB real per capta entre o muncípo paulta como referênca para a dtrbução da renda real per capta no etado, o reultado etmado atravé do modelo de panel epacal dnâmco também permtem nferr obre o mpacto da expanão do etor ucroenergétco na dtrbução da renda per capta no Etado de São Paulo 6. Tendo em vta a acentuada degualdade na dtrbução do PIB real per capta no etado, a concentração do maore níve de renda per capta na Regão Metropoltana de São Paulo e na meorregão Macro Metropoltana Paulta 7, a relação de dependênca epacal potva extente entre o PIB real per capta do muncípo paulta e o fato da expanão do etor ucroenergétco ter ocorrdo eencalmente na regõe Norte e Oete do etado 8 (elevando a renda per capta de localdade meno favorecda), pode-e dzer que a degualdade na dtrbução da renda méda per capta fo reduzda quando a expanão do etor ucroenergétco apreentou um mpacto potvo obre nível médo da renda per capta. Ou eja, no cao da expanão do etor ucroenergétco, um mpacto potvo obre o nível médo da renda per capta mplcou em um mpacto potvo obre a ua dtrbução entre o muncípo paulta. Logo, no cao onde e obervou um mpacto potvo obre o PIB real per capta, pode-e dzer que também ouve um mpacto potvo da expanão do etor ucroenergétco obre o bem-etar ocal no Etado de São Paulo. 6 No nexo C, um exemplo numérco mplfcado fo deenvolvdo para demontrar que, conecendo a dtrbução ncal da renda per capta entre o muncípo e a relação de dependênca epacal extente nea varável, pode-e nferr obre o mpacto de ua expanão em determnada localdade obre a dtrbução ncal da renda per capta no muncípo. 7 Ver Fgura 3, no nexo. 8 Ver Fgura 8 e Fgura 9, no nexo.

47 Tabela Efeto total da expanão do etor ucroenergétco obre PIB real per capta muncpal (em R$ de 28), conderando que toda a expanão da cana-de-açúcar ocorre em ubttução a outra lavoura Expanão da área plantada de cana-de-açúcar (em ponto percentua da área do muncípo) Curto prazo.52,94 835,5 5,7-535, ,8 -.96, , , , , , ,94.59,43 272,9-973,6-2.22, , , , , , , ,9 2.79,28 373, , , , , , , , , , ,56 455, , , , , ,8-2.34,86-4.6, , , ,7 523, , , , , ,5-3.84,4-6.23, , no à frente , ,78 578, ,4-4.74, , , , ,44-7.9, , , ,6 623, ,2-5.7, , , , ,62-9.3, , , ,93 66, , , ,4 -.45, , , , ,5 8 7., ,36 69, , , , , -5.82, , , , , ,24 75, , ,3-9.87, , ,5-8.89, , , , , 735, , , , ,8-6.66, , , ,35 Longo prazo 8.383, ,37 827,2-2.95, ,5 -.57, ,5-8.63, , , ,2 Fonte: Reultado da pequa. Ob: O mpacto foram calculado com a combnação do reultado apreentado na Tabela 9 e na Tabela.

48 Tabela 2 Efeto total da expanão do etor ucroenergétco obre PIB real per capta muncpal (em R$ de 28), conderando que a partcpação da cana na ura permanece contante (ubttução de patagen e floreta plantada) Expanão da área plantada de cana-de-açúcar (em ponto percentua da área do muncípo) Curto prazo.52,94.484,54.448,4.4,74.375,34.338,94.32,54.266,4.229,74.93,35.56, , , , ,36 2.5, , , , ,39 2.7,2 2.4, , ,5 3.63, , , ,6 3.24,58 3.5, 3.6, , , , , , , ,4 4.66, , , , , , , , , , , , , , , 4.6,2 4.33,3 no à Frente , , ,7 5.44,43 5.3,6 5.59,89 5.9, , , , , , ,62 6.6, ,7 5.73, ,73 5.4,5 5.26,29 5.9, , , , , ,4 6.22, , , , , 5.4, ,74 5.9, , , , , , , , , , , , ,3 7.77,5 6.93, , , , , , , , , , ,5 7.99,6 6.92, , , ,8 6.27, ,9 5.85, ,2 Longo prazo 8.383, , , , , 7.38, , , 6.778, , ,2 Fonte: Reultado da pequa. Ob: O mpacto foram calculado com a combnação do reultado apreentado na Tabela 8 e na Tabela.

49 Tabela 3 Efeto total da expanão do etor ucroenergétco obre PIB real per capta muncpal (em R$ de 28), conderando que não á ubttução de outra atvdade da uára Expanão da área plantada de cana-de-açúcar (em ponto percentua da área do muncípo) Curto prazo.52,94.82,7 2.3, , , , , , , , , , , , , ,5 5.44, , ,4 7.3, , , ,9 4.59, , , , ,3 8.33, , ,4.38,8.32, , , , , , , 9.926,55.8,8.695, , , , , , , ,44.378,74.394,4 2.49, , , ,24 no à frente , ,59 8.5, ,27.35,62.472, ,3 3.77, , , , , , , ,74.58, , , , , , , , , 9.256,8.538,49.82,8 3., , , , ,64 9.5, ,4 8.34, ,85.2, , ,7 5.42, , , , , , ,5.27,97.46, ,9 4.93, , , , , , , ,3.32,.739, , , , , , , ,6 Longo prazo 8.383, ,88.594,2 3.99, ,86 6.4,9 8.5, , , , ,83 Fonte: Reultado da pequa. Ob: O mpacto foram calculado com a combnação do reultado apreentado na Tabela 7 e na Tabela.

50 5 5 CONCLUSÃO avalação do mpacto ocoeconômco da expanão do etor ucroenergétco, realzada atravé de uma anále epacal dnâmca do bem-etar ocal no Etado de São Paulo entre 2 e 28, evdencou o efeto da expanão do canava e o efeto do níco da operaçõe de nova una e/ou detlara obre o nível médo e a dtrbução do PIB real per capta no muncípo paulta. utlzação do modelo GMM-SYS permtu a etmatva de um panel epacal dnâmco que relaconou a varaçõe da renda per capta no muncípo paulta a algun de eu prncpa determnante: rendmento médo do trabalo, taxa de ocupação da força de trabalo e proporção de adulto na população. No modelo propoto, ea varáve ervram de controle para a dferença muncpa, em termo de PIB real per capta, orgnada a partr de dferente níve de qualfcação do trabaladore e qualdade do poto de trabalo (ambo repreentado pelo rendmento médo), dferença na relação entre oferta e demanda do mercado de trabalo local (repreentada pela taxa de ocupação) e dferença na etrutura etára da população do muncípo (repreentada pela proporção de adulto). Com o ntuto de auxlar no controle de outra dferença ocoeconômca obervada entre o muncípo paulta durante o período analado, o rendmento médo do trabalo na uára e a taxa de ocupação da força de trabalo na uára também foram ncluído no modelo. Devdo à dponbldade de dado, a dferença no grau de urbanzação do muncípo foram controlada ndretamente atravé da dferença relatva da taxa de ocupação da força de trabalo total e na uára. Já a dferença na compoção da atvdade econômca do muncípo foram controlada ndretamente atravé da dferença relatva da taxa de ocupação (total e na uára) e do rendmento médo (total e na uára). Como o muncípo paulta pouem dferente níve de aptdão para a atvdade da uára, a ua partcpação (em área) no terrtóro muncpal também fo ncluída no modelo. lém do, como a ura paulta apreentou um crecmento exprevo e eterogêneo durante o período analado, mpulonado prncpalmente pela expanão do canava no etado, a partcpação

51 5 da ura na área da uára muncpal e a partcpação da cana-de-açúcar na área da ura muncpal também foram controlada. O efeto etmado dea trê varáve permtram avalar o mpacto da expanão do cultvo da cana no Etado de São Paulo ob trê dferente cenáro: quando ocorreu em ubttução a outra cultura da ura paulta, quando ocorreu em ubttução a patagen e floreta plantada e quando não ouve ubttução da atvdade da uára. Já o efeto do níco da operaçõe em uma undade ndutral do etor ucroenergétco obre o PIB real per capta muncpal foram captado atravé de uma dummy contruída para ea fnaldade. Entre 2 e 28, obervou-e a ntalação de nova una e/ou detlara na meorregõe de São Joé do Ro Preto, raçatuba, Rberão Preto, Bauru, Predente Prudente, e Itapetnnga. E apear do crecmento obervado do PIB real per capta er nferor ao crecmento médo do etado em quae toda ea meorregõe (exceto Bauru e Itapetnnga), o mpacto etmado obre a renda per capta muncpal do níco da operaçõe em uma undade ndutral do etor ucroenergétco fo potvo. Com o crtéro utlzado para a defnção da matrz de peo epaca (5 muncípo ma próxmo), o PIB real per capta apreentou relação de dependênca epacal e de dependênca temporal etattcamente gnfcatva. O coefcente etmado para a varáve exógena que foram ncluída no modelo para denotar a expanão do etor ucroenergétco, conjuntamente com o coefcente etmado para ua defaagen epaca, permtram a etmatva de eu efeto dreto e ndreto obre o PIB real per capta do muncípo paulta. Conderando o mpacto da expanão do etor ucroenergétco como a oma do efeto total do níco da operaçõe em uma una e/ou detlara e do efeto total da expanão do canava, obervou-e um mpacto potvo da expanão do etor ucroenergétco obre o nível médo do PIB real per capta muncpal quando a expanão do canava não ocorreu excluvamente em ubttução a outra lavoura da ura paulta. Com a ntalação de uma nova undade ndutral do etor, cao a expanão do canava provoque a ubttução de outra cultura (em aver expanão da área total cultvada pela ura e em ocorrer varaçõe na área total da uára), o mpacto anda é potvo e ea expanão ocorrer em uma área equvalente a até 22,9% do terrtóro muncpal.

52 Entre 2 e 28, obervou-e o níco da operaçõe de una e/ou detlara em 34 novo muncípo do Etado de São Paulo. Já o canava creceram uma área equvalente a 8,3% do terrtóro do etado. Como a ura paulta creceu em uma área equvalente a 7,4%, pode-e dzer que a expanão da cana-de-açúcar provocou a ubttução de outra lavoura em meno de % da área do Etado de São Paulo. lém do, como a área ocupada pela uára permaneceu pratcamente nalterada ao longo do período, contata-e que a maor parte da expanão do canava ocorreu obre área de patagen e floreta plantada. Conderando-e o níco de operaçõe em undade ndutra do etor ucroenergétco em 34 novo muncípo, pode-e dzer que o mpacto total no Etado de São Paulo era potvo e a expanão do canava ocorree excluvamente em ubttução a outra cultura em uma área equvalente a até,7% do terrtóro do etado 9. lém do, como o efeto total é gnfcatvamente maor quando a expanão do canava ocorre obre patagen e floreta plantada, conclu-e que a expanão do etor ucroenergétco apreentou um mpacto potvo obre o nível do PIB real per capta muncpal no Etado de São Paulo. Dado o mpacto potvo obre o PIB real per capta e a extênca de uma relação de dependênca epacal potva nea varável, pode-e nferr que a expanão do etor ucroenergétco também melorou a dtrbução de renda entre o muncípo paulta. Em 2, o maore níve de renda per capta do etado etavam concentrado na meorregõe de Campna, Metropoltana de São Paulo e Vale do Paraíba Paulta. E, já que a expanão do etor ucroenergétco durante o período analado ocorreu eencalmente fora dea meorregõe, o mpacto potvo da expanão do etor obre o nível do PIB per capta muncpal também proporconou uma melora em ua dtrbução no Etado de São Paulo. Dea forma, conclu-e que a expanão do etor ucroenergétco ocorrda entre 2 e 28 apreentou um mpacto potvo obre o bem-etar ocal no Etado de São Paulo. 9 O reultado do modelo etmado ndcam a entrada em operação de uma undade ndutral do etor ucroenergétco em muncípo apreenta mpacto potvo e a expanão do canava a ela aocada não ocorrer excluvamente em ubttução a outra cultura em uma proporção de até 22,9% do terrtóro muncpal. Como, durante o período analado, o ocorreu em 34 do 645 muncípo paulta, o lmar para que ea expanão apreente mpacto potvo no Etado de São Paulo é 34 22,9% 645,7%. 52

53 53 lém da dponbldade de dado, a maore lmtaçõe dete trabalo foram: a defnção da matrz de peo epaca e retrçõe metodológca do oftware etatítco. prmera lmtação é compartlada com a maor parte do etudo em econometra epacal. Já a egunda lmtação e orgna pelo fato do modelo e da metodologa utlzada nee etudo erem compoto por deenvolvmento recente da lteratura epecalzada. Fca como ugetão para trabalo futuro, a etmatva do modelo conderando outro crtéro para a defnção matrz de peo epaca e epecfcaçõe alternatva para o modelo de panel epacal dnâmco.

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60 6 NEXO Fgura 3 PIB real per capta (R$ de 28) do muncípo paulta, 2 e 28 Fonte: Elaborado pelo autor atravé do oftware rcvew a partr de SEDE (2)

61 6 Fgura 4 Rendmento real médo do vínculo empregatíco no muncípo do Etado de São Paulo, 2 e 28 (em R$ de 28). Fonte: Elaborado pelo autor atravé do oftware rcvew a partr de SEDE (2)

62 62 Fgura 5 Rendmento real médo do vínculo empregatíco na uára no muncípo do Etado de São Paulo, 2 e 28 (em R$ de 28) Fonte: Elaborado pelo autor atravé do oftware rcvew a partr de SEDE (2)

63 63 Fgura 6 Taxa de utlzação (%) méda da força de trabalo no Etado de São Paulo, 2 e 28 Fonte: Elaborado pelo autor atravé do oftware rcvew a partr de SEDE (2)

64 64 Fgura 7 Proporção de adulto na população do Etado de São Paulo (2 e 28), em níve percentua Fonte: Elaborado pelo autor atravé do oftware rcvew a partr de SEDE (2)

65 65 Fgura 8 Muncípo com una e/ou detlara em operação no Etado de São Paulo, 2 e 28 Fonte: Elaborado pelo autor a partr de coleta prmára de dado 2. 2 O levantamento obre qua una etavam em operação entre o ano 2 e 28 fo realzado com a conulta de fonte dvera, dentre ela: Dáro Ofca da Unão DOU; te de una e detlara; Mntéro da grcultura, Pecuára e batecmento MP; Unão do Produtore de Boenerga UDOP.

66 66 Fgura 9 Partcpação da lavoura de cana-de-açúcar na ura do muncípo paulta, em % da área plantada, 2 e 28 Fonte: Elaborado pelo autor atravé do oftware rcvew a partr de IBGE (2)

67 67 NEXO B Tabela 4 Reultado da etmatva do modelo GMM-SYS (verão alternatva) coefcente erro-padrão z Prob.> z y t,574,49,76, W y,336,75 4,5, U D 2.998,552.96,84 2,73,6 U W D , ,47 -,5,294 cana 58,3 4,435 4,3, cana W -6,494 28,549-4,8, 3,592 4,867 2,79,5 W 3,765,982,5,25 r -2,2 53,543 -,4,89 W r 2, 6,238,75,453 w 5,5,673 3,8,2 w 2,5,6,73,84 u 22,946 22,649,,3 u -29, 6,25-2,4,32 Contante -3.8, ,495-2,92,9 Intrumento para equação em dferença Intrumento para equação em nível yt 2, W yt2, wt 2, wt 2, ut2, ut2 yt, W yt, wt, wt, ut, ut Wald (Prob.), autocorrelação de a ordem (Prob.),42 autocorrelação de 2 a ordem (Prob.),528 Obervaçõe 5.85 Fonte: Reultado da pequa.

68 Tabela 5 Impacto do aumento permanente de p.p. na partcpação da cana-deaçúcar na uára obre o PIB real per capta muncpal (em R$ de 28), verão alternatva Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 556,96-95,77 556,96-95,77 34,55-7,4 86,5-66,8 2 64,9-54,89.26,4-22, ,85-43,84.4,27-265, ,55-35,9.59,8-3,43 no à frente 5 22,5-29,93.82,3-33,36 6, -25,27.92,42-356,63 7 3,58-2,52.96, -378,5 8,27-8,43.96,26-396,59 9 -,3-5,85.94,97-42,44 -,94-3,66.93,4-426,9 68 Longo prazo.76,8-53,46 Fonte: Reultado da pequa. Ob: Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve. Tabela 6 Impacto do níco da operaçõe em uma undade ndutral do etor ucroenergétco obre o PIB real per capta muncpal (em R$ de 28), verão alternatva Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 2.956,77-64, ,77-64,38.68,6-83, ,92-248,3 2 96,88-39, ,8-287, ,74-5,64 6.5,54-33, ,48-3, ,2-36,34 no à frente 5 87,64 3, ,66-32,98 6,9 6, ,85-296, ,87 7, ,7-289,23 8 4,93 7, ,65-28, ,59 7,9 6.94,23-274,48 6,38 6,6 6.92,6-267,88 Longo prazo 6.959,66-22,7 Fonte: Reultado da pequa. Ob: Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve.

69 Tabela 7 Reultado da etmatva do modelo GMM-SYS (modelo propoto, em a varáve w e u ) Coefcente Erro-padrão z Prob.> z y t,579,24 24,8, W y,286,65 4,42, U D 3.358, ,985 3,38, U W D -3.3, ,882 -,37,72 cana,87 5,676,92,55 cana W -5,66 5,257-3,35, 2,984 7,988 2,63,9 W -23,852 8,875 -,26,26 6,6 4,98 3,38, W,3 2,88,,94 r 2,497 45,823,9,932 W r 69,564 6,32,6,289 w 6,937,58 5,99, u -,697 2,666 -,5,956 Contante , ,29-5,24, 69 Intrumento para equação em dferença y t2, W yt2, wt 2, ut2 Intrumento para equação em nível y t, W yt, wt, ut Wald (Prob.), utocorrelação de a ordem (Prob.),42 utocorrelação de 2 a ordem (Prob.),458 Obervaçõe 5.6 Fonte: Reultado da pequa.

70 Tabela 8 Impacto do aumento permanente de p.p. na partcpação da cana-deaçúcar na ura obre o PIB real per capta muncpal (em R$ de 28), modelo propoto em a varáve w e Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 98,89-44,9 98,89-44,9 5,37-33,66 49,26-77, ,49-26,5 73,75-3,9 3,93-2,4 84,68-24,32 4 4,2-6,3 88,7-4,45 no à frente 5,66-2,83 89,36-53,28 6 -,85 -,25 88,5-63,52 7 -,4-8,2 87, -7,74 8 -,5-6,59 85,6-78,33 9 -,39-5,3 84,22-83,63 -,2-4,27 83,2-87,9 u 7 Longo prazo 78,3-25,63 Fonte: Reultado da pequa. Ob: Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve. Tabela 9 Impacto do níco da operaçõe em uma undade ndutral do etor ucroenergétco obre o PIB real per capta muncpal (em R$ de 28), modelo propoto em a varáve w e Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 3.3,63-25,33 3.3,63-25,33.883,84-2, ,47-336, ,97-68, ,44-44, ,39-38, ,83-442, ,6-2, ,44-464,26 no à frente 5 24,8 -, ,52-476,4 6 8,38-6, ,9-482, ,8-3, ,97-485,87 8 4,59 -, ,56-487, ,5 -, ,6-488,45 4,38 -, ,99-488,79 u Longo prazo 7.732,46-487,77 Fonte: Reultado da pequa. Ob: Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve.

71 Tabela 2 Reultado da etmatva do modelo GMM-SYS (verão alternatva, em a varáve w e u ) Coefcente Erro-padrão z Prob.> z y t,585,24 24,89, W y,3,65 4,83, U D 2.82,329 96,38 2,92,4 U W D -4.23, ,37 -,7,9 cana 56,858 2,436 4,57, cana W -5,79 26, -4,7, 5,45 4,748 3,24, W 7,329,962,6,54 r -23,539 42,936 -,6,869 W r 62,92 57,38,3,33 w 6,49,86 5,4, u -,38 2,5 -,,997 Contante -6.4,7 3.45,454-4,67, 7 Intrumento para equação em dferença y t2, W yt2, wt 2, ut2 Intrumento para equação em nível y t, W yt, wt, ut Wald (Prob.), utocorrelação de a ordem (Prob.),43 utocorrelação de 2 a ordem (Prob.),473 Obervaçõe 5.6 Fonte: Reultado da pequa.

72 Tabela 2 Impacto do aumento permanente de p.p. na partcpação da cana-deaçúcar na uára obre o PIB real per capta muncpal (em R$ de 28), verão alternatva em a varáve w e Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 548,53-83,95 548,53-83,95 38,44-6,8 856,97-44, ,45-45,69.29,42-9, ,56-35,42.24,98-225, ,2-28,6.77,8-254,3 no à frente 5 27,86-22,82.25,4-276,85 6 4,3-8,76.29,35-295,6 7 6,84-5,59.226,9-3,2 8 2,8-3,4.228,99-324,24 9,69 -,97.229,68-335,2 -,36-9,25.229,3-344,46 u 72 Longo prazo.22,3-396,23 Fonte: Reultado da pequa. Ob: Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve. Tabela 22 Impacto do níco da operaçõe em uma undade ndutral do etor ucroenergétco obre o PIB real per capta muncpal (em R$ de 28), verão alternatva em a varáve w e Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 2.73,6-3,3 2.73,6-3,3.555,97-24, ,57-54, ,85-44,4 5.72,4-648,9 3 53,36-6, ,77-754, ,2-8,6 5.96,79-835,56 no à frente 5 6,43-63,2 6.2,22-898, ,43-5,4 6.2,64-948, ,6-4, ,7-99,3 8 26,22-33, , ,86 9 3,39-34, , , 6,27-7, ,58 -,75,58 u Longo prazo 6.3, ,84 Fonte: Reultado da pequa. Ob: Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve.

73 Tabela 23 Reultado da etmatva do modelo GMM-SYS (modelo propoto, dedobrando w e u ) Coefcente Erro-padrão Z Prob.> z y t,58,9 3,36, W y,28,7 4,, U D 4.53,592.45,469 3,54, U W D ,5 2.56,725 -,3,9 cana 8,462 5,922,43,53 cana W -47,52 4,75-3,33, 4,832 7,394 2,,45 W -7,85 2,472 -,87,384 7,2 5,286,35,78 W -6,467 2, -,36,74 r 8,995 43,6,76,446 W r 35,289 46,28,24,89 ŵ 5,4,638 3,8,2 73 w 4,577,252 3,66, û 2,26 7,3,9,233 u -96,67 52,29 -,84,66 Contante , ,994-2,25,25 Intrumento para equação em dferença Intrumento para equação em nível ˆ yt 2, W yt2, wt 2, wt 2, ut2, ut2 ˆ yt, W yt, wt, wt, ut, ut ˆ ˆ Wald (Prob.), utocorrelação de a ordem (Prob.),43 utocorrelação de 2 a ordem (Prob.),53 Obervaçõe 5.6 Fonte: Reultado da pequa.

74 Tabela 24 Impacto do aumento permanente de p.p. na partcpação da cana-deaçúcar na ura obre o PIB real per capta muncpal (em R$ de 28), modelo propoto dedobrando w e u Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 75,65-4,92 75,65 4,92 37,83-3,49 3,48-72,4 2 7,73-24,57 3,2-96,98 3 7,29-9,37 38,5-6,36 4 2,6-5,39 4,56-3,75 no à frente 5 -,39-2,29 4,7-44,4 6 -,4-9,85 38,76-53,89 7 -,7-7,92 37,6-6,8 8 -,66-6,37 35,4-68,8 9 -,47-5,4 33,92-73,32 -,25-4,4 32,67-77,46 74 Longo prazo 27,7-94,86 Fonte: Reultado da pequa. Ob: Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve. Tabela 25 Impacto do níco da operaçõe em uma undade ndutral do etor ucroenergétco obre o PIB real per capta muncpal (em R$ de 28), modelo propoto dedobrando w e u Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 4.,52-96,42 4.,52-96,42 2.3,9-96, ,43-293, ,63-42, ,6-336, ,57-4, ,63-35, ,6 -, ,22-35,54 no à frente 5 266,63 6, ,85-343, ,92 9,4 9.32,77-334, ,37 9, ,4-325, ,99 9, ,4-36, ,84 8, ,98-38,9 2,6 6, ,58-3,27 Longo prazo 9.56,4-268,92 Fonte: Reultado da pequa. Ob: Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve.

75 Tabela 26 Reultado da etmatva do modelo GMM-SYS (verão alternatva, dedobrando w e u ) Coefcente Erro-padrão Z Prob.> z y t,587,46 2,87, W y,322,75 4,29, U D 3.633,4.237,25 2,94,3 U W D , ,264-2,22,27 cana 54,362 5,782 3,44, cana W -83,72 28,373-2,95,3 6,968 4,753,47,43 W -6,72,598 -,58,563 r 88,734 43,942,62,538 W r 5,744 49,3,4,969 ŵ 4,87,678 2,87,4 75 w 3,796,93 3,8, û 7,256 8,88,95,343 u -96,6 56,56 -,7,86 Contante -7.77, ,54 -,58,4 Intrumento para equação em dferença Intrumento para equação em nível ˆ yt 2, W yt2, wt 2, wt 2, ut2, ut2 ˆ yt, W yt, wt, wt, ut, ut ˆ ˆ Wald (Prob.), utocorrelação de a ordem (Prob.),44 utocorrelação de 2 a ordem (Prob.),545 Obervaçõe 5.6 Fonte: Reultado da pequa.

76 Tabela 27 Impacto do aumento permanente de p.p. na partcpação da cana-deaçúcar na uára obre o PIB real per capta muncpal (em R$ de 28), verão alternatva dedobrando w e u Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 527,87-64,7 527,87-64,7 3,76-45,9 828,64-9,6 2 7,97-33, 999,6-42, ,79-25,27.96,4-67, ,42-9,94.5,8-87,47 no à frente 5 3,25-6,6.8,6-23,63 6 6,5-3,36.97,56-26,99 7 8,72 -,2.26,27-228,2 8 4,35-9,5.2,62-237,7 9,93-8,2.22,55-245,83,62-6,97.23,7-252,8 76 Longo prazo.27,33-297,54 Fonte: Reultado da pequa. Ob: Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve. Tabela 28 Impacto do níco da operaçõe em uma undade ndutral do etor ucroenergétco obre o PIB real per capta muncpal (em R$ de 28), verão alternatva dedobrando w e u Efeto muncpal médo Efeto muncpal médo acumulado Dreto Indreto Dreto Indreto Contemporâneo 3.525,84-436, ,84-436,35 2.7,36-38, ,2-744, ,9-227, , -97, ,37-74,2 7.37, ,9 4 36,5-37, , ,9 no à frente 5 2,32 -, , ,84 6 8,75-92, , , , -77, , , ,4-66, 8.73, -.632,55 9 2,5-56, , ,4 3,44-48,5 8.88, ,55 Longo prazo 8.46, ,29 Fonte: Reultado da pequa. Ob: Efeto ndreto foram dvddo por 5 para tornar o reultado comparáve.

77 77 NEXO C Para avalar o mpacto da expanão do etor ucroenergétco no bem-etar ocal do Etado de São Paulo, conforme demontrado na prmera eção do Capítulo 6, também e faz neceáro avalar a ua nfluênca obre a dtrbução da renda méda per capta entre o muncípo paulta. Um exemplo numérco erá utlzado a egur para tratar de uma forma ntutva o mpacto na degualdade a partr da dtrbução epacal de uma varável e do coefcente do componente epacal. Condere uma localdade com 3 muncípo cujo polígono em um tema georreferencado, por mplfcação, podem er repreentado por quadrado cuja dtrbução da renda méda per capta é lutrada pela Fgura. B C D E F G $ 5 $ $ 5 $ 2 H I J K L M Fgura Renda méda per capta em uma localdade potétca Fonte: Elaborado pelo autor.

78 78 Para a egunte equênca de muncípo:, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L e M, a matrz de contgudade rana de prmera ordem aocada a ea localdade pode er, por exemplo: W E, conequentemente, a matrz de vznança normalzada W é: W multplcação da matrz W pelo vetor de renda méda per capta do muncípo gera uma nova varável que é ncluída no modelo para captar a

79 nfluênca, em termo de renda per capta, do vzno obre o muncípo analado. O coefcente ecalar dea varável,, é um parâmetro autorregrevo que repreenta a dependênca epacal nerente ao dado. Prmeramente, preupõe-e que uma nova ndútra eja ntalada no muncípo J, elevando a renda per capta em 5 undade monetára (de $2 para $25). Conforme pode er obervado na Tabela 29, cao não e oberve a extênca de uma relação de dependênca epacal ( ), a méda da renda per capta na localdade aumenta de $,5 para $,54 e a degualdade, medda pelo coefcente de varação ao quadrado, é acentuada. Cao e oberve a extênca de uma relação de dependênca epacal potva ( ), o aumento da renda per capta proporconado pela ntalação da nova ndútra em J e propagará ao muncípo vzno. Por exemplo, para,2, o aumento $5 na renda per capta do muncípo J reulta erá tranmtdo ao muncípo G, I, K e M na proporçõe com G, I, K, M : W,J 79 W W W W G, J I, J K, J M, J,2 4 2,2 6 3,2 5,2 3 5 (37) m, o aumento de $5 na renda per capta no muncípo J leva a um aumento de $,25 em G, $,7 em I, $ em K e $,33 em M. De forma análoga, o crecmento da renda per capta nee quatro muncípo é tranmtdo a todo o eu muncípo vzno ncluve J, que é retroalmentado. Ee proceo contnua até que o crecmento e dpe por completo, endo neceára alguma nteraçõe para atngr o novo equlíbro. Nee prmero exemplo numérco, conforme pode er obervado na Tabela 29, o coque e dpa na tercera teração. méda da renda per capta converge para $,69 e a degualdade em ua dtrbução permanece pratcamente nalterada e comparada com a obervada logo apó o coque ( ). Em contrapoção, condera-e que a ndútra fo ntalada no muncípo B, localzado em uma regão de renda per capta ma baxa. umndo que o efeto

80 obre a renda per capta do muncípo eja o memo (ou eja, um aumento de $5), ó o fato de a ndútra ter provocado o crecmento da renda per capta em uma regão onde a mema era relatvamente menor já era ufcente para provocar uma dmnução da degualdade na dtrbução de renda da localdade, medda atravé do coefcente de varação ao quadrado CV 2. Como pode er obervado atravé da Tabela 3, ncalmente o CV 2 dtrbução da renda per capta na localdade era gual a,39. Na auênca de qualquer relação de dependênca epacal ( ), o aumento de $5 na renda per capta de J elevara o CV 2 para,998, enquanto a mema varação em B reduzra o CV 2 para,372. Ou eja, como era de eperar, o crecmento da renda em área ma rca apena acentua a degualdade em ua dtrbução. Por outro lado, o crecmento da renda em área ma pobre tende a amenzar a degualdade, ma o depende da relação de dependênca epacal etabelecda com o muncípo ma próxmo. O Gráfco evdenca que, no cao de um aumento da renda per capta de um muncípo ma rco que a méda (o muncípo J no exemplo numérco utlzado), a extênca de uma relação de dependênca epacal, eja potva ou negatva, tende a agravar a degualdade. Entretanto, no cao de um aumento da renda per capta em um muncípo ma pobre que a méda (no exemplo, o muncípo B), à medda que a dependênca epacal aumenta, a degualdade na dtrbução da renda per capta entre o muncípo tende a dmnur. Como já fo evdencado no Capítulo 3 e 4, a expanão do etor ucroenergétco ocorreu prncpalmente em muncípo com PIB per capta nferor à méda. m, e o reultado do modelo etmado permtrem conclur que a expanão do etor ucroenergétco teve um mpacto potvo obre o PIB per capta dee muncípo e que exte uma relação de dependênca epacal potva no PIB per capta do muncípo do Etado de São Paulo, pode-e nferr que a expanão do etor também contrbuu a redução da degualdade na dtrbução do PIB per capta. 8 da

81 8 Tabela 29 Dnâmca da renda per capta apó o coque de $5 no muncípo J, com coefcente de dependênca epacal de,2 Muncípo Renda per capta ncal Renda per capta apó o coque ª nteração 2ª nteração 3ª nteração 4ª nteração,,,,, B,,,,, C,,,2,2,2 D,,,,, E,,,,, F,,,,2,2 G 5 5, 5,25 5,26 5,27 5,27 H,,,,, I 5 5, 5,7 5,9 5,9 5,9 J 2 25, 25, 25,9 25,9 25,9 K 5 5, 6, 6, 6,2 6,2 L 5 5, 5, 5,3 5,4 5,4 M 5 5, 5,33 5,34 5,35 5,35 Méda,5,54,67,69,69,69 Devo padrão 4,6 5,6 5,2 5,22 5,22 5,22 Coefcente de varação (CV),373,447,4463,4469,4468,4468 CV 2,39,998,992,997,997,997 Fonte: Elaborado pelo autor.

82 Intalação da nova ndútra em B Intalação da nova ndútra em J 82 Tabela 3 Comparatvo do aumento na renda per capta do muncípo J e B ob dferente níve de dependênca epacal Muncípo Renda per capta Coefcente de dependênca epacal ncal -,5 -,4 -,3 -,2 -,,,2,3,4,5,,,,,,,,,,,2 B 9,98 9,99,,,,,,,,2,5 C,,6,4,2,,,,2,5,,8 D,,,,,,,,,,, E 9,99,,,,,,,,,2,4 F,8,5,3,,,,,2,4,9,6 G 5 4,32 4,48 4,62 4,75 4,88 5, 5,3 5,27 5,42 5,6 5,84 H,,,,,,,,,3,8,5 I 5 4,64 4,7 4,78 4,85 4,92 5, 5,9 5,9 5,32 5,48 5,69 J 2 25,59 25,36 25,2 25,9 25,2 25, 25,2 25,9 25,22 25,4 25,69 K 5 2,2 2,85 3,44 3,98 4,5 5, 5,5 6,2 6,56 7,6 7,84 L 5 5,2 5,3 5,7 5,3 5, 5, 5, 5,4 5,9 5,8 5,33 M 5 4,9 4,3 4,49 4,67 4,83 5, 5,7 5,35 5,56 5,8 6,2 Méda,5,25,3,36,42,47,54,6,69,79,92 2,9 DP 4,6 5,2 5,7 5,4 5,4 5,4 5,6 5,9 5,22 5,28 5,35 5,44 CV,373,4632,4572,4529,45,448,447,4466,4468,4475,4486,4497 CV 2,39,246,29,25,225,28,998,995,997,23,22,223 9,3 9,33 9,5 9,67 9,84,,7,36,56,8,2 B 5,32 5,2 5, 5,5 5, 5, 5, 5,6 5,3 5,26 5,45 C 9,5 9,33 9,5 9,67 9,84,,7,35,55,78,6 D,33,2,2,5,,,,6,4,27,48 E 9,55 9,64 9,73 9,8 9,9,,,23,37,55,79 F 9,64 9,7 9,78 9,85 9,92,,9,9,3,46,65 G 5 5,5 5, 5,5 5,2 5, 5, 5, 5,3 5,7 5,3 5,23 H,,7,4,2,,,,2,5,,2 I 5 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5,2 5,5 5, J 2 9,98 9,99 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2,2 2,5 K 5 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5,2 L 5 4,98 4,99 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5,2 5,6 M 5 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, 5,3 Méda,5,4,43,45,47,5,54,58,64,7,8,94 DP 4,6 4,38 4,36 4,33 4,3 4,29 4,27 4,26 4,25 4,23 4,22 4,2 CV,373,3842,38,3783,3756,373,374,3677,3648,366,3577,3529 CV 2,39,476,452,43,4,39,372,352,33,37,28,245 Fonte: Elaborado pelo autor.

83 83 Gráfco Coefcente de varação ao quadrado veru coefcente de dependênca epacal Fonte: Elaborado pelo autor.

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