CONTROLO. 3º ano 1º semestre 2004/2005. Transparências de apoio às aulas teóricas. Critério de Nyquist. Maria Isabel Ribeiro António Pascoal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTROLO. 3º ano 1º semestre 2004/2005. Transparências de apoio às aulas teóricas. Critério de Nyquist. Maria Isabel Ribeiro António Pascoal"

Transcrição

1 Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (LEEC) Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (DEEC) CONTROLO 3º ano º semestre 4/5 Transparências de apoio às aulas teóricas Critério de Nyquist Maria Isabel Ribeiro António Pascoal Noembro de Reistas em Maio de e Noembro de 4 Todos os direitos reserados Estas notas não podem ser usadas para fins distintos daqueles para que foram elaboradas (leccionação no Instituto Superior Técnico) sem autorização dos autores INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 /Cap.

2 Introdução O que é o Critério de Nyquist? Estudo da estabilidade (absoluta e relatia) de um sistema de controlo em cadeia fechada por análise da f.t.c.a. Que tipo de análise? Da resposta em frequência da f.t.c.a. Resposta em frequência da f.t.c.a. Critério de Nyquist Estabilidade do sistema em cadeia fechada Localização dos pólos da f.t.c.f. relatia/ eio imaginário Resposta transitória Erro em regime estacionário Analogia com Root-Locus Localização dos pólos da f.t.c.a. Root-Locus Localização dos pólos da f.t.c.f. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 /Cap.

3 Introdução O que é o Critério de Nyquist? Estudo da estabilidade (absoluta e relatia) de um sistema de controlo em cadeia fechada por análise da f.t.c.a. Método gráfico Calcula a estabilidade do sistema em cadeia fechada sem aaliar eplicitamente os pólos da f.t.c.f. Dá indicações sobre estabilidade relatia Margem de ganho Margem de fase Parte do conhecimento da f.t.c.a. Usa resultados da teoria das funções compleas (Teorema de Cauchy) para estudar a eistência de zeros de +G(s)H(s) no semi-plano compleo direito ou sobre o eio imaginário. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 3/Cap.

4 Nomenclatura sistema de controlo em cadeia fechada R (s) + C(s) G c (s) G(s) _ H(s) (s) G c função de transferência do compensador situação que irá ser tratada por redefinição de G(s) é sempre possíel passar de um diagrama para outro R (s) + C(s) G(s) _ H(s) Nomenclatura f.t.cadeia acção = G(s) f.t.cadeia aberta (f.t.c.a.) = G(s)H(s ) f.t.cadeia retroacção = H(s) G(s) f.t.cadeia fechada (f.t.c.f.) = + G(s)H(s) equação característica + G(s)H(s) = INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 4/Cap.

5 Teorema de Cauchy F(s) - função racional, analítica numa dada região do plano s, ecepto num número finito de pontos. A é um contorno qualquer definido no plano s, tal que F(s) é analítica sobre o contorno. O contorno B é a imagem do contorno A por meio de F(s). plano s s s s 3 F(s) F(s ) F(s 3 ) F (s ) plano F(s) Contorno A Contorno B F(s) = (s z)(s z (s p )(s p )... )... descrito num determinado sentido descrito no mesmo sentido ou em sentido contrário ao contorno A INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 5/Cap.

6 Teorema de Cauchy eemplos clockwise zero no eterior do contorno A clockwise Contorno B não contém a origem pólo no eterior do contorno A counterclockwise Contorno B não contém a origem zero no interior do contorno A clockwise Contorno B contém a origem pólo no interior do contorno A pólo e zero no interior do contorno A counterclockwise Contorno B contém a origem INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 6/Cap. counterclockwise Contorno B não contém a origem

7 Teorema de Cauchy enunciado Contorno A descrito no sentido dos ponteiros do relógio. P = número de pólos de F(s) no interior do contorno A Z = número de zeros de F(s) no interior do contorno A N = número de oltas, no sentido dos ponteiros do relógio, que o contorno B dá em torno da origem. N = Z P INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 7/Cap.

8 Teorema de Cauchy interpretação F(s) = (s z)(s z ) (s p )(s p )(s p 3 ) plano s Contorno A s F(s) F (s ) plano F(s) Contorno B o o z z p p p 3 Quando s dá uma olta completa sobre o contorno A, no sentido dos ponteiros do relógio o argumento dos ectores associados aos pólos e zeros no eterior de A têm uma ariação líquida de º o argumento dos ectores associados aos zeros no interior de A têm uma ariação de 36º. o argumento dos ectores associados aos pólos no interior de A têm uma ariação de 36º. s a percorrer o contorno A arg F(s) = arg(s z ) + arg(s z arg(s p ) arg(s p ) arg(s p INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 8/Cap. ) O argf(s) tem uma ariação de (-)*36º oltas em torno da origem no sentido dos ponteiros do relógio 3 )

9 Teorema de Cauchy interpretação F(s) = (s z)(s z (s p )(s p )...(s z )...(s p m n ) ) Z = zeros de F(s) no interior do contorno A P = pólos de F(s) no interior do contorno A Quando s dá uma olta completa sobre o contorno A, no sentido dos ponteiros do relógio O argf(s) tem uma ariação de (Z-P)*36º em torno da origem no sentido dos ponteiros do relógio N = Z P N = nº de oltas de F(s) em torno da origem, no sentido dos ponteiros do relógio INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 9/Cap.

10 Critério de Nyquist Como aplicar o Teorema de Cauchy no estudo da estabilidade da f.t.c.f.? aaliar da eistência de pólos da f.t.c.f. no s.p.c.d. G(s) + G(s)H(s) aaliar da eistência de raízes de +G(s)H(s)= no s.p.c.d. aaliar da eistência de zeros de +G(s)H(s) no s.p.c.d. j plano s contorno de Nyquist F (s) = + G(s)H(s) plano F(s) raio estabilidade em c.f. j Z = P + N inspecção P INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 /Cap. N N = Z - P Teorema de Cauchy inspecção nº de oltas em torno da origem (contadas como positias no sentido dos ponteiros do relógio)

11 Critério de Nyquist Contorno de Nyquist abarca todo o s.p.c.d. F (s) = + G(s)H(s) N = Z - P nº de oltas de +G(s)H(s) em torno da origem nº de zeros de +G(s)H(s) no interior do contorno de Nyquist nº de pólos de +G(s)H(s) no interior do contorno de Nyquist = = = nº de oltas de G(s)H(s) em torno de - nº de pólos de Y(s)/R(s) (f.t.c.f.) no interior do contorno de Nyquist nº de pólos de G(s)H(s) no interior do contorno de Nyquist j contorno de Nyquist G(s)H(s) diagrama de Nyquist raio - j inspecção P INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 /Cap. N Z = N + P inspecção nº de oltas em torno de -

12 Critério de Nyquist enunciado Estabilidade em cadeia fechada Z= - N = P Enunciado do critério de Nyquist Um sistema causal com f.t.c.a. G(s)H(s) é estáel em cadeia fechada sse, quando o afio de s percorre o contorno de Nyquist num determinado sentido, o número de oltas que o afio de G(s)H(s) percorre em torno do ponto em sentido contrário é igual ao número de pólos da G(s)H(s) no interior do contorno de Nyquist. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 /Cap.

13 Diagrama de Nyquist Como esboçar o diagrama de Nyquist? G(s)H(s) j contorno de Nyquist raio s = jw, w [, + [ G( jw)h( jw) j função resposta em frequência da f.t.c.a. com representação polar pode obter-se por análise do diagrama de Bode e sua representação na forma polar s = jw, w ],] G(jw)H(jw) s = jw, w [, + [ G( jw)h( jw) G(jw)H(jw) arg(g( jw)h( jw)) função par função ímpar Simétrico, relatiamente ao eio real, da componente do diagrama de Nyquist que é imagem do eio imaginário positio O contorno de Nyquist dee ser tal que: Abarque todo o s.p.c.d. A função G(s)H(s) tem que ser analítica sobre o contorno INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 3/Cap.

14 Diagrama de Nyquist Como esboçar o diagrama de Nyquist? G(s)H(s) j contorno de Nyquist raio s = re G (s)h(s) =? j θ θ [ π, π ] r j (s z)(s z)...(s z G(s)H(s) = (s p )(s p )...(s p m n ) ) n > m G(s)H(s) A imagem da semi-circunferência de raio infinito é a origem n = m G(s)H(s) alor finito O contorno de Nyquist dee ser tal que: Abarque todo o s.p.c.d. A função G(s)H(s) tem que ser analítica sobre o contorno INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 4/Cap.

15 a Diagrama de Nyquist Eemplo > R (s) + C(s) f.t.c.a. = j _ a s + a contorno de Nyquist db P= s a + a a > A f.t.c.a. não tem pólos no interior do contorno de Nyquist j a lim r re j θ + a = N= Z=N+P= O sistema em c.f. é estáel para qualquer alor de > INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 5/Cap. -

16 a Diagrama de Nyquist Eemplo < R (s) + C(s) f.t.c.a. = j _ a s + a contorno de Nyquist P= s a + a a > A f.t.c.a. não tem pólos no interior do contorno de Nyquist j a lim r re j θ + a = - Se >- N= Z= sistema em c.f. estáel Se <- N= Z=P+N= sistema em c.f. instáel INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 6/Cap.

17 Diagrama de Nyquist Eemplo G(s)H(s) = (s + a)(s + b)(s + c) a >, b >, c > s = jw, w G(s)H(s) j e abc w G(s)H(s) 3π arg(g(s)h(s)) s = re jθ, r G(s)H(s) zoom w + w = + w = w = + w = abc INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 7/Cap.

18 Diagrama de Nyquist Eemplo G(s)H(s) = (s + a)(s + b)(s + c) a >, b >, c > P= - w = + w = w = + w = abc N= Z=P+N= Para = sistema em c.f. é estáel > INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 8/Cap. abc N= Z=P+N= Para = o sistema em c.f. tem dois pólos no s.p.c.d. É instáel

19 Diagrama de Nyquist Eemplo G(s)H(s) = (s + a)(s + b)(s + c) a >, b >, c > P= - Qual o alor de para o qual este ponto se torna igual a? Que ponto é este? É o ponto com fase de 8º Desempenha um papel fundamental no estudo da estabilidade INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 9/Cap.

20 Diagrama de Nyquist Eemplo 3 R (s) + C(s) _ > s P= =3 - N=- Z=P+N= Sistema em cadeia fechada estáel para este alor de INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 /Cap.

21 Critério de Nyquist Eemplo 4 R (s) + C(s) s(s + ) _ sistema tipo O contorno de Nyquist dee ser tal que: Abarque todo o s.p.c.d. A função G(s)H(s) tem que ser analítica sobre o contorno Contorno de Nyquist duas hipóteses semi-circunferência raio ε ε G(s)H(s) = > s(s + ) + w = ε < < A C B w = r + w = C ε B r INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 /Cap. < < A w = P= P=

22 Critério de Nyquist Eemplo 4 contorno de Nyquist G(s)H(s) = s(s + ) contorno de Nyquist + w = < < ε A C B w = r < < + w = C ε B A w = r diagrama de Nyquist não desenhados à escala INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 /Cap.

23 Critério de Nyquist Eemplo 4 contorno de Nyquist G(s)H(s) = s(s + ) contorno de Nyquist + w = < < ε A C B w = r < < + w = C ε B A w = r contorno de Nyquist A B C π π θ,, ε semi-circunferência de raio infinitesimal A B C π π θ, π, contorno de Nyquist G(s)H(s) = εe ( εe + ) εe jθ s= εe jθ jθ jθ ε = e jθ diagrama de Nyquist θ π,, π - Uma semi-circunferência de raio a tender para infinito argumento -θ θ INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 3/Cap. π, π, π - diagrama de Nyquist

24 Critério de Nyquist Eemplo 4 R (s) + C(s) s(s + ) _ G(s)H(s) = sistema tipo s(s + ) 4 = = INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- diagrama Controlo de 4/5 Nyquist desenhados Noembro à escala 4 4/Cap.

25 Critério de Nyquist Eemplo 4 análise de estabilidade G(s)H(s) = s(s + ) ponto de intersecção com o eio real? G( jw)h( jw) = jw(jw + ) arg( G( jw)h( jw)) = 8º arg(g( jw)h( jw)) = arg() arg( jw) arg( jw + ) 8º INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 5/Cap. = 9 º arctg(w) = 8º arctg (w) = 45º w = tg(45º ) = rad/ s G( jw)h( jw) w= =

26 Critério de Nyquist Eemplo 4 análise de estabilidade G(s)H(s) = s(s + ) < < < < P= P= -/ -/ diagrama de Nyquist não desenhados à escala < N= Z=P+N= N=- sistema estáel Z=P+N=-= < N= Z=P+N= N= Z=P+N=+= sistema instáel INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 6/Cap.

27 Critério de Nyquist Eemplo 5 G(s)H(s) = s (s + ) < < C A B P= qual é a imagem desta semi-circunferência? εe jθ ε G( εe jθ )H( εe jθ ) ε e jθ Dois pólos ecluídos pela semi-circunferência de raio a tender para zero A π θ - θ - π B C π π Só esta análise não chega para desambiguar duas semi-circunferências com raio a tender para infinito Qual é o correcto? INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 7/Cap.

28 Critério de Nyquist Eemplo 5 G(s)H(s) = s (s + ) < < C A B D qual é a imagem desta semi-circunferência? G( εe jθ εe jθ )H( εe jθ ε ) e ε jθ P= A θ π - θ - π D π - 4 π B C π π D N= C A - B Z=P+N= A = imagem de A < O sistema sistema em em cadeia cadeia fechada fechada é é instáel instáel para para qualquer qualquer alor alor de de Confirme com o Root-Locus INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 8/Cap.

29 Critério de Nyquist Eemplo 6 (s )(s ) (s + ) + R (s) + C(s) _ Diagrama de Nyquist tal como obido pelo Matlab.5 Nyquist Diagrams From: U().5 P= N=? Imaginary Ais To: Y() Real Ais Chegou a Z=? Veja pelo Root-Locus que não pode ser e conclua sobre o diagrama de Nyquist Trace o diagrama de Bode da f.t.c.a..5 Imag Ais Real Ais INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 9/Cap.

30 Critério de Nyquist Eemplo 6 (s )(s ) (s + ) + R (s) + C(s) _ Bode Diagrams = 4 From: U() 3 Phase (deg); Magnitude (db) To: Y() Frequency (rad/sec) P= N=? = Diagrama de Nyquist tal como obido pelo Matlab.5.5 Nyquist Diagrams From: U() > P = N = Z = Imaginary Ais To: Y() < Real Ais Use o critério de Routh-Hurwitz para mostrar que o sistema é instáel para >/3 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 3/Cap.

31 Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase 6 (s + )(s + )(s + 4) R (s) + C(s) _.5 Nyquist Diagrams From: U() =.5 Imaginary Ais To: Y () Real Ais P=, N=, Z= Para = o sistema em cadeia fechada é estáel Root-locus Imag Ais Pergunta: De quanto é possíel aumentar o ganho sem que o sistema se torne instáel? Pergunta: O sistema torna-se instáel com o aumento do ganho Resposta Sim er Root-Locus ou Diagrama de Nyquist Real Ais INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 3/Cap.

32 Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase 6 (s + )(s + )(s + 4) R (s) + C(s) _.5 Nyquist Diagrams From: U() = P=, N=, Z= c.f. estáel.5 Imaginary Ais To: Y() Real Ais Nyquist Diagrams From: U() P=, N=, Z= c.f. instáel =5 5 Imaginary Ais To: Y() INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Real Ais Noembro 4 3/Cap.

33 Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase Pergunta: De quanto é possíel aumentar o ganho sem que o sistema se torne instáel?.5 Nyquist Diagrams From: U() =.5 Imaginary Ais To: Y () qual é o ganho quando a frequência=8º? Real Ais = -5dB.77 qual é a fase do ponto em que o ganho é unitário? O ganho pode aumentar de.77 = 5.63 até que o sistema em c.f. se torne instáel INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 33/Cap.

34 Critério de Nyquist Margem de Ganho e Margem de Fase Pergunta: De quanto é possíel aumentar o ganho sem que o sistema se torne instáel? 8 Nyquist Diagrams From: U() 6 = Imaginary Ais To: Y() - = Real Ais 4 G( jw)h( jw) = = INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 34/Cap.

35 Margem de Ganho Margem de Fase Até aqui o diagrama de Nyquist foi usado para aaliar a estabilidade absoluta Diagrama de Nyquist permite também aaliar estabilidade relatia proimidade do sistema relatiamente à situação de instabilidade quão próimos do eio imaginário estão os pólos do sistema em cadeia fechada Proimidade do diagrama de Nyquist do ponto - MG Margem de ganho (MG) - é a ariação, epressa em db, do ganho da f.t.c.a., para a fase de 8º, para que o sistema em cadeia fechada se torne instáel Margem de fase (Φ M ) é a ariação de fase do sistema em cadeia aberta, para ganho unitário, necessária para que o sistema em cadeia fechada se torne instáel. O uso da Margem de Ganho e da Margem de Fase para o estudo da estabilidade relatia só é álido para P=, i.e., para sistemas em cadeia aberta estáeis. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 35/Cap.

36 Margem de Ganho Margem de Fase Margem de Ganho é o inerso do módulo da f.t.c.a., G(s)H(s), para a frequência w para a qual a f.t.c.a. Introduz uma rotação de 8º MG = G( jw)h( jw) w= w π Margem de Fase é a diferença entre a fase de G(jw)H(jw) e 8º quando G(jw)H(jw) = Φ = 8º +α M ( ) G( jw )H( jw ) = α = arg G(jw)H( jw) Determinação das margens de estabilidade Diagrama de Nyquist Diagrama de Bode INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 36/Cap.

37 Margem de Ganho Margem de Fase R ( s ) + C (s ) _ 6 ( s + )( s + )( s + 4 ).5 Nyquist Diagrams From: U() =.5 Imaginary Ais To: Y () -.5 α Real Ais = - MG db INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 37/Cap. Φ M

38 Margem de Ganho Margem de Fase Valores conenientes para uma boa estabilidade relatia 3º<FM<6º MG>6dB INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 38/Cap.

39 Margem de Ganho Margem de Fase G(s)H(s) = (s + )(s + ) P=.5 Nyquist Diagrams From: U()..5 /MG. Imaginary Ais To: Y() Real Ais /MG α < Condições de estabilidade: Se MG> sistema em c.f. estáel Se MG< sistema em c.f. instáel Se MG= sistema em c.f. marginalmente estáel Se Φ M >º sistema em c.f. estáel Se Φ M <º sistema em c.f. instáel Se Φ M =º sistema em c.f. marginalmente estáel INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 39/Cap.

40 Margem de Ganho Margem de Fase Eemplo Sistema com retroacção unitária. Qual é o alor de para o qual a margem de fase é de 45º? 4 G(jw) db - -4 arg(g(jw)) (graus) -6 - w(rad/s) w(rad/s) Desenhe o diagrama de Nyquist Calcule o alor da margem de ganho para esse alor de Identifique o sistema em cadeia aberta INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 4/Cap.

41 Margem de Ganho Margem de Fase Nem sempre a estabilidade de um sistema em cadeia fechada é sinónimo de MG> e Φ M >º É preciso tomar atenção ao diagrama de Nyquist e aaliar a estabilidade com base no enolimento do ponto +j. Caso Para sistemas de ª e ª ordem, em que não eiste cruzamento do diagrama de Nyquist com o semieio real negatio, a MG é sempre infinita. Caso Para sistemas de ordem superior pode haer mais do que um ponto de cruzamento do diagrama de Nyquist com o semi-eio real negatio. Caso 3 Sistemas em c.a. de fase não mínima w π3 w π Há 3 alores de frequência para os quais a fase da f.t.c.a. é de 8º w π INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 4/Cap.

42 Margem de Ganho e Coeficiente de Amortecimento Para sistema de ª ordem, sem zeros, que alor dee ter a margem de fase (especificação no domínio da frequência) para que o sistema em cadeia fechada apresente uma certa sobreeleação (especificação no domínio do tempo) na resposta ao escalão? R (s) + w C(s) n s(s + ζw ) _ G(s) n f.t.cadeia fechada C(s) R(s) = s w + ζw n n s + w n Margem de fase G (jw) = 4 w = wn ζ + 4ζ + Φ M arg G(jw = 8º + argg( jw w ) = 9º arctg ζw ) = 9º arctg INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 4/Cap. n ζ + ζ 4ζ 4 +

43 Margem de Ganho e Coeficiente de Amortecimento Retirado de G.Franklin, J. Powell, A. Naeini Feedback Control of Dynamic Systems INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 43/Cap.

44 Sistemas com um atraso Retirado de E. Morgado Controlo Teto de apoio produção de fibra óptica Ajuste do diâmetro do orifício da fieira d Em qualquer dos casos surge um atraso Condução do carro atraso = tempo de reacção do condutor Produção fibra óptica atraso de transporte a acção de controlo e a operação de medida efectuam-se em pontos diferentes da fibra óptica Atraso τ traduzido por sτ e De que modo um atraso na cadeia de acção afecta a estabilidade (absoluta ou relatia) na cadeia fechada? INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 44/Cap.

45 Sistemas com um atraso Eemplo R (s) + C(s) e sτ G(s) G (s) _ τ = e sτ G(s) G(s) = 5 s(s + )(s + ) G (jw) e jwτ G(jw) τ = função resposta em frequência G τ(jw) = G(jw) O atraso não modifica a amplitude da função resposta em frequência arg( G (jw)) = wτ + arg(g(jw)) τ O atraso introduz na fase uma componente que aria linearmente com w A margem de fase diminui A margem ganho diminui INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 45/Cap.

46 Sistemas com um atraso Eemplo R (s) + C(s) e sτ G(s) _ G(s) = 5 s(s + )(s + ) = τ= Para o mesmo alor de, a margem de ganho é menor para o sistema com atraso O sistema com atraso apresenta uma menor estabilidade relatia, para o mesmo alor de INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 46/Cap.

47 Sistemas com um atraso Eemplo R (s) + C(s) e sτ G(s) _ G(s) = 5 s(s + )(s + ) = τ= = τ= INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO- Controlo 4/5 Noembro 4 47/Cap.

3º ano 1º semestre 2007/2008

3º ano 1º semestre 2007/2008 Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (LEEC) Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (DEEC) CONTROLO 3º ano º semestre 7/8 Transparências de apoio às aulas

Leia mais

CONTROLO. 3º ano 1º semestre Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo Projecto Nyquist/Bode

CONTROLO. 3º ano 1º semestre Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo Projecto Nyquist/Bode CONROLO 3º ano º semestre 202-203 ransparências de apoio às aulas teóricas Capítulo Projecto Nyquist/Bode Maria Isabel Ribeiro António Pascoal odos os direitos reservados Estas notas não podem ser usadas

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo 5 a Série Análise no Domínio da Frequência: Diagrama de Bode e Critério de Nyquist. S5. Exercícios Resolvidos P5. Considere o SLIT causal cujo mapa polos/zeros se representa na

Leia mais

CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA

CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA 4.. Introdução Pelo termo resposta em freqüência, entende-se a resposta em regime estacionário de um sistema com entrada senoidal. Nos métodos de resposta

Leia mais

3º ano 1º semestre 2007/2008

3º ano 1º semestre 2007/2008 Metrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadore (LEEC) Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadore (DEEC) CONROLO 3º ano º emetre 2007/2008 ranparência de apoio à aula teórica

Leia mais

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: CONTROLADOR AVANÇO E ATRASO DE FASE (LEAD-LAG) OGATA

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: CONTROLADOR AVANÇO E ATRASO DE FASE (LEAD-LAG) OGATA RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: CONTROLADOR AVANÇO E ATRASO DE FASE (LEAD-LAG) OGATA CCL Profa. Mariana Cavalca Retirado de OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 1. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall,

Leia mais

B. A. Angelico, P. R. Scalassara, A. N. Vargas, UTFPR, Brasil

B. A. Angelico, P. R. Scalassara, A. N. Vargas, UTFPR, Brasil Estabilidade Estabilidade é um comportamento desejado em qualquer sistema físico. Sistemas instáveis tem comportamento, na maioria das vezes, imprevisível; por isso é desejável sempre garantirmos a estabilidade

Leia mais

Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares

Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares Gustavo H. C. Oliveira TE055 Teoria de Sistemas Lineares de Controle Dept. de Engenharia Elétrica / UFPR Gustavo H. C. Oliveira Dinâmica de Sistemas Lineares 1/57

Leia mais

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados Margens de Estabilidade Introdução Margens de Fase e de Ganho Exemplos Problemas Propostos 1 Margens de Estabilidade Definições: Diz-se que um sistema LTI é absolutamente estável se todas as raízes da

Leia mais

Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados

Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados 1. Conceito de estabilidade 2. Critério de estabilidade de Routh-Hurwitz p.1 Engenharia de Controle Aula 6 Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo 4 a Série Root-locus: traçado, análise e projecto. S4.1 Exercícios Resolvidos P4.1 Considere o sistema de controlo com retroacção unitária representado na Figura 1 em que G(s) =

Leia mais

Estabilidade no Domínio da Freqüência

Estabilidade no Domínio da Freqüência Estabilidade no Domínio da Freqüência 1. Estabilidade relativa e o critério de Nyquist: margens de ganho e fase 2. Critérios de desempenho especificados no domínio da freqüência Resposta em freqüência

Leia mais

Introdução Diagramas de Bode Gráficos Polares Gráfico de Amplitude em db Versus Fase. Aula 14. Cristiano Quevedo Andrea 1

Introdução Diagramas de Bode Gráficos Polares Gráfico de Amplitude em db Versus Fase. Aula 14. Cristiano Quevedo Andrea 1 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Outubro 2012. 1 / 48 Resumo 1 Introdução 2 Diagramas de Bode 3

Leia mais

Aula 11. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 11. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 11 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Outubro de 2011. Resumo 1 Introdução - Lugar das Raízes

Leia mais

Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace

Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace Prof. Cassiano Rech, Dr. Eng. rech.cassiano@gmail.com Prof. Rafael Concatto Beltrame, Me.

Leia mais

Métodos de Resposta em Freqüência

Métodos de Resposta em Freqüência Métodos de Resposta em Freqüência 1. Sistemas de fase mínima 2. Exemplo de traçado do diagrama de Bode 3. Medidas da resposta em freqüência 4. Especificações de desempenho no domínio da freqüência pag.1

Leia mais

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh 107484 Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016 E. S. Tognetti (UnB)

Leia mais

VI. MÉTODO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES

VI. MÉTODO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE VI. MÉTODO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento

Leia mais

Compensadores: projeto no domínio da

Compensadores: projeto no domínio da Compensadores: projeto no domínio da frequência Relembrando o conteúdo das aulas anteriores: o Compensador (também conhecido como Controlador) tem o objetivo de compensar características ruins do sistema

Leia mais

Estabilidade no Domínio da Freqüência

Estabilidade no Domínio da Freqüência Estabilidade no Domínio da Freqüência Introdução; Mapeamento de Contornos no Plano s; Critério de Nyquist; Estabilidade Relativa; Critério de Desempenho no Domínio do Tempo Especificado no Domínio da Freqüência;

Leia mais

CONTROLO. 3º ano 1º semestre 2003/2004. Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo 3 Diagramas de Blocos

CONTROLO. 3º ano 1º semestre 2003/2004. Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo 3 Diagramas de Blocos Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (LEEC) Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (DEEC) CONTROLO º ano º semestre 00/004 Transparências de apoio às aulas teóricas

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA LUGAR DAS RAÍZES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA LUGAR DAS RAÍZES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA LUGAR DAS RAÍZES A função de transferência do circuito abaixo em malha fechada é: F(s) = C(s) = G(s)

Leia mais

Sumário. CAPÍTULO 1 Introdução 1. CAPÍTULO 2 Terminologia dos Sistemas de Controle 14

Sumário. CAPÍTULO 1 Introdução 1. CAPÍTULO 2 Terminologia dos Sistemas de Controle 14 Sumário CAPÍTULO 1 Introdução 1 1.1 Sistemas de controle 1 1.2 Exemplos de sistemas de controle 2 1.3 Sistemas de controle de malha aberta e malha fechada 3 1.4 Realimentação 3 1.5 Características da realimentação

Leia mais

Instituto Superior Técnico Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Controlo 2005/2006

Instituto Superior Técnico Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Controlo 2005/2006 Instituto Superior Técnico Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Controlo 2005/2006 Controlo digital de velocidade e de posição de um motor D.C. Elaborado por E. Morgado 1 e F. M.

Leia mais

R + b) Determine a função de transferência de malha fechada, Y (s)

R + b) Determine a função de transferência de malha fechada, Y (s) FUP IC Teoria do Controlo xercícios Análise de Sistemas ealimentados Teoria do Controlo xercícios Análise de Sistemas ealimentados AS Considere o sistema da figura ao lado: a) Determine a função de transferência

Leia mais

Critério de Estabilidade: Routh-Hurwitz

Critério de Estabilidade: Routh-Hurwitz Critério de Estabilidade: Routh-Hurwitz O Critério de Nyquist foi apresentado anteriormente para determinar a estabilidade de um sistema em malha fechada analisando-se sua função de transferência em malha

Leia mais

Método de Margem de Ganho

Método de Margem de Ganho Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS custo Método de Margem de Ganho Outros Processos e de de Fase Separação Prof a Ninoska Bojorge Resposta de

Leia mais

Diagramas de Bode. Introdução

Diagramas de Bode. Introdução Diagramas de Bode Introdução Sistemas e Sinais Diagramas de Bode Escala Logarítmica de Amplitude Escala Logarítmica de Frequência Análise dos Termos das Funções de Resposta em Frequência Composição do

Leia mais

EES-49/2012 Resolução da Prova 3. 1 Dada a seguinte função de transferência em malha aberta: ( s 10)

EES-49/2012 Resolução da Prova 3. 1 Dada a seguinte função de transferência em malha aberta: ( s 10) EES-49/2012 Resolução da Prova 3 1 Dada a seguinte função de transferência em malha aberta: ( s 10) Gs () ss ( 10) a) Esboce o diagrama de Nyquist e analise a estabilidade do sistema em malha fechada com

Leia mais

Método do Lugar das Raízes

Método do Lugar das Raízes Método do Lugar das Raízes 1. Esboçando o Lugar das Raízes (LR) pag.1 Controle de Sistemas Lineares Aula 9 O procedimento para esboçar o gráfico do Lugar das Raízes é realizado em 12 passos ordenados a

Leia mais

PROJETO DE CONTROLADORES A PARTIR DO PLANO S. critério Routh-Hurwitz análise de estabilidade análise de desempenho

PROJETO DE CONTROLADORES A PARTIR DO PLANO S. critério Routh-Hurwitz análise de estabilidade análise de desempenho PROJETO DE CONTROLADORES A PARTIR DO PLANO S critério Routh-Hurwitz análise de estabilidade análise de desempenho Critério Routh-Hurwitz: análise da estabilidade Sistemas de primeira ordem: 1 x o (t)=

Leia mais

PID e Lugar das Raízes

PID e Lugar das Raízes PID e Lugar das Raízes 1. Controlador PID 2. Minorsky (1922), Directional stability of automatically steered bodies, Journal of the American Society of Naval Engineers, Vol. 34, pp. 284 Pilotagem de navios

Leia mais

CAPÍTULO Compensação via Compensador de Avanço de Fase

CAPÍTULO Compensação via Compensador de Avanço de Fase CAPÍTULO 8 Projeto no Domínio da Freqüência 8.1 Introdução Este capítulo aborda o projeto de controladores usando o domínio da freqüência. As caracteristicas de resposta em freqüência dos diversos controladores,

Leia mais

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial Resumo Sinais e Sistemas Transformada de aplace uís Caldas de Oliveira lco@istutlpt Instituto Superior Técnico Definição da transformada de aplace Região de convergência Propriedades da transformada de

Leia mais

Análise de Sistemas no Domínio da Freqüência. Diagrama de Bode

Análise de Sistemas no Domínio da Freqüência. Diagrama de Bode Análise de Sistemas no Domínio da Freqüência Diagrama de Bode Análise na Freqüência A análise da resposta em freqüência compreende o estudo do comportamento de um sistema dinâmico em regime permanente,

Leia mais

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 5 Método do Lugar das Raízes Abordagem de Projetos Prof. Tiago S Vítor

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 5 Método do Lugar das Raízes Abordagem de Projetos Prof. Tiago S Vítor SC1 Sistemas de Controle 1 Cap. 5 Método do Lugar das Raízes Abordagem de Projetos Prof. Tiago S Vítor Sumário 1. Introdução 2. Definições 3. Alguns detalhes construtivos sobre LR 4. Condições para um

Leia mais

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados Critério de Estabilidade de Nyquist Introdução Princípio do Argumento Contorno de Nyquist Exemplos Problemas Propostos 1 Critério de Estabilidade de Nyquist { Estabilidade absoluta Estudo de Estabilidade

Leia mais

Pólos, Zeros e Estabilidade

Pólos, Zeros e Estabilidade Pólos, Zeros e Estabilidade Definindo Estabilidade A condição para estabilidade pode também ser expressa da seguinte maneira: se um sistema é estável quando sujeito a um impulso, a saída retoma a zero.

Leia mais

Conteúdo. Definições básicas;

Conteúdo. Definições básicas; Conteúdo Definições básicas; Caracterização de Sistemas Dinâmicos; Caracterização dinâmica de conversores cc-cc; Controle Clássico x Controle Moderno; Campus Sobral 2 Engenharia de Controle Definições

Leia mais

Projeto de Compensadores no Domínio da Frequência

Projeto de Compensadores no Domínio da Frequência Projeto de Compensadores no Domínio da Frequência Maio de 214 Loop Shaping I No projeto de compensadores no domínio da frequência, parte-se do pressuposto de que o sistema a ser controlado pode ser representado

Leia mais

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF. Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Diagrama de Bode. Outros Processos de Separação

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF. Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Diagrama de Bode. Outros Processos de Separação Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ1- CONTROLE DE PROCESSOS custo Diagrama de Bode Outros Processos de Separação Prof a Ninoska Bojorge Informação Papel Bode 1 3 Papel

Leia mais

Método da Resposta da Freqüência

Método da Resposta da Freqüência Método da Resposta da Freqüência Introdução; Gráfico de Resposta de Freqüência; Medidas de Resposta de Freqüência; Especificação de Desempenho no Domínio da Freqüência; Diagrama Logarítmicos e de Magnitude

Leia mais

Teoria do Controlo. Síntese de controladores. Controladores PID MIEEC

Teoria do Controlo. Síntese de controladores. Controladores PID MIEEC Teoria do Controlo Síntese de controladores Controladores PID MIEEC! Esquema de controlo r - G c (s) G p (s) y TCON 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Controlador com pura ação proporcional

Leia mais

Capítulo 3. Função de transferência e dinâmicas dos sistemas (Parte D, continuação)

Capítulo 3. Função de transferência e dinâmicas dos sistemas (Parte D, continuação) DINÂMICA DE SISTEMAS BIOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS Capítulo 3 Função de transferência e dinâmicas dos sistemas (Parte D, continuação) Juntando agora os três casos numa só figura, A resposta y(t) classifica-se

Leia mais

Análise de Sistemas LTI através das transformadas

Análise de Sistemas LTI através das transformadas Análise de Sistemas LTI através das transformadas Luis Henrique Assumpção Lolis 23 de setembro de 2013 Luis Henrique Assumpção Lolis Análise de Sistemas LTI através das transformadas 1 Conteúdo 1 Resposta

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO MECATRÔNICA ENG3502 SISTEMAS DE CONTROLE II

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO MECATRÔNICA ENG3502 SISTEMAS DE CONTROLE II PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO MECATRÔNICA ENG3502 SISTEMAS DE CONTROLE II PROF. MARCOS LAJOVIC CARNEIRO - 2017/1 Turma A01/1 PLANO

Leia mais

Aula 12 Root Locus LGR (Lugar Geométrico das Raízes) parte II

Aula 12 Root Locus LGR (Lugar Geométrico das Raízes) parte II Aula 12 Root Locus LGR (Lugar Geométrico das Raízes) parte II Recapitulando (da parte I): Sistema de malha fechada K O Root Locus é o lugar geométrico dos polos do sistema de malha fechada, quando K varia.

Leia mais

Controle por Computador Parte II. 22 de novembro de 2011

Controle por Computador Parte II. 22 de novembro de 2011 Controle por Computador Parte II 22 de novembro de 2011 Outline 1 Exemplo de Projeto 2 Controladores PID 3 Projeto de Controle em Tempo Discreto Exemplo de Projeto Exemplo de Projeto: Controle de azimute

Leia mais

ERRO EM REGIME PERMANENTE

ERRO EM REGIME PERMANENTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA ERRO EM REGIME PERMANENTE Inicialmente veja o sistema realimentado mostrado na figura

Leia mais

Técnicas de Desenho de Filtros Digitais

Técnicas de Desenho de Filtros Digitais Técnicas de Desenho de Filtros Digitais Luís Caldas de Oliveira lco@istutlpt Instituto Superior Técnico Técnicas de Desenho de Filtros Digitais p1/38 Resumo Desenho de filtros discretos com base em filtros

Leia mais

Desempenho de Sistemas de Controle Realimentados. 3. Efeitos de um terceiro pólo e um zero na resposta de um sistema de segunda ordem

Desempenho de Sistemas de Controle Realimentados. 3. Efeitos de um terceiro pólo e um zero na resposta de um sistema de segunda ordem Desempenho de Sistemas de Controle Realimentados 1. Sinais de teste 2. Desempenho de sistemas de segunda ordem 3. Efeitos de um terceiro pólo e um zero na resposta de um sistema de segunda ordem 4. Estimação

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.8 - Técnicas do Lugar das Raízes Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Sistemas de Controle 2 Prof. Dr. Marcos Lajovic

Leia mais

CONTROLE. Área de Ciências Exatas e Tecnologia Sub área de Computação. Programa da disciplina 2 o Semestre de Prof.

CONTROLE. Área de Ciências Exatas e Tecnologia Sub área de Computação. Programa da disciplina 2 o Semestre de Prof. Objetivos: CONTROLE Área de Ciências Exatas e Tecnologia Sub área de Computação Engenharia da Computação T7013A Programa da disciplina 2 o Semestre de 2008 Prof. Valdemir Carrara Conteúdo da disciplina

Leia mais

ENGENHARIA DE CONTROLE

ENGENHARIA DE CONTROLE ENGENHARIA DE CONTROLE Prof. Reinaldo M. Palhares Contato: Sala 2605 (BLOCO 1) mailto: palhares@cpdee.ufmg.br www.ppgee.ufmg.br/ palhares/controlelinear.html Terças- e Quintas-Feiras 07h30 a 09h10 Aspectos

Leia mais

Sistemas de Controle 1

Sistemas de Controle 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 1 Cap6 Estabilidade Prof. Filipe Fraga Sistemas de Controle 1 6. Estabilidade 6.1 Introdução 6.2 Critério de Routh-Hurwitz

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores - MEEC CONTROLO. 1º semestre Introdução ao Matlab e Simulink

Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores - MEEC CONTROLO. 1º semestre Introdução ao Matlab e Simulink Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores - MEEC CONTROLO º semestre 0-0 Introdução ao Matlab e Simulink - Ensaios a realizar durante a sessão de Laboratório Objectivo: Familiarização

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Sistemas de Controle 2 Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Planejamento da disciplina

Leia mais

Modelos de Sistemas Amostrados

Modelos de Sistemas Amostrados 20 Modelos de Sistemas Amostrados Relógio u(kh) D/A u(t) G(s) Sistema y(t) A/D y(kh) Qual a função de transferência discreta vista pelo computador? 21 Recorde-se que, para determinar a função de transferência,

Leia mais

Aula 9. Diagrama de Bode

Aula 9. Diagrama de Bode Aula 9 Diagrama de Bode Hendrik Wade Bode (americano,905-98 Os diagramas de Bode (de módulo e de fase são uma das formas de caracterizar sinais no domínio da frequência. Função de Transferência Os sinais

Leia mais

Melhoramos a resposta temporal associando um compensador de avanço de fase que contribui com

Melhoramos a resposta temporal associando um compensador de avanço de fase que contribui com Compensador por Avanço / Atraso de fase A compensação de avanço / atraso de fase, é a composição das duas técnicas vistas anteriormente em um único compensador. Melhoramos a resposta temporal associando

Leia mais

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 2 - Estabilidade Prof. Tiago S Vítor

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 2 - Estabilidade Prof. Tiago S Vítor SC1 Sistemas de Controle 1 Cap. 2 - Estabilidade Prof. Tiago S Vítor Sumário 1. Introdução 2. Critério de Routh-Hurwitz 3. Critério de Routh-Hurwitz: Casos Especiais 4. Projeto de Estabilidade via Routh-Hurwitz

Leia mais

Controladores: Proporcional (P) Proporcional e Integral (PI) Proporcional, Integral e Derivativo (PID)

Controladores: Proporcional (P) Proporcional e Integral (PI) Proporcional, Integral e Derivativo (PID) Sistemas Realimentados Regulação e Tipo de sistema: Entrada de referência Entrada de distúrbio Controladores: Proporcional (P) Proporcional e Integral (PI) Proporcional, Integral e Derivativo (PID) Fernando

Leia mais

I Controle Contínuo 1

I Controle Contínuo 1 Sumário I Controle Contínuo 1 1 Introdução 3 1.1 Sistemas de Controle em Malha Aberta e em Malha Fechada................ 5 1.2 Componentes de um sistema de controle............................ 5 1.3 Comparação

Leia mais

O método do lugar das raízes

O método do lugar das raízes Capítulo 4 O método do lugar das raízes 4.1 Introdução Neste capítulo é apresentado o método do lugar das raízes, que consiste basicamente em levantar a localização dos pólos de um sistema em malha fechada

Leia mais

Processamento de Sinal e Imagem Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Processamento de Sinal e Imagem Engenharia Electrotécnica e de Computadores António M. Gonçalves Pinheiro Departamento de Física Covilhã - Portugal pinheiro@ubi.pt Sumário. Filtro Passa-Baixo Ideal 2. Filtros Passa-Baixo Reais 3. Filtros Analógico de Butterworth 4. Filtros Analógico

Leia mais

Dinâmica de um metrónomo básico

Dinâmica de um metrónomo básico Modelação e Simulação 01/13 Trabalho de Laboratório nº 3 Dinâmica de um metrónomo básico Objectivos Após realizar este trabalho, o aluno deverá ser capaz de: 1. Representar as equações do modelo de estado

Leia mais

Planejamento da Disciplina Controle e Servomecanismos I

Planejamento da Disciplina Controle e Servomecanismos I Planejamento da Disciplina Controle e Servomecanismos I Professor José Paulo Vilela Soares da Cunha 12 de abril de 2013 Identificação UERJ Faculdade de Engenharia Departamento de Eletrônica e Telecomunicações

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ALGARVE

UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVERSIDADE DO ALGARVE INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELÉCTRICA E ELECTRÓNICA ANÁLISE MATEMÁTICA I 00-0 Plano da Disciplina Bibliografia

Leia mais

Descrição de Incertezas e Estabilidade Robusta

Descrição de Incertezas e Estabilidade Robusta Descrição de Incertezas e Estabilidade Robusta 1. Estabilidade robusta? 1.1. Função de transferência nominal e critério de estabilidade robusta 2. Caracterizando modelos de incertezas não-estruturadas

Leia mais

Resposta dos Exercícios da Apostila

Resposta dos Exercícios da Apostila Resposta dos Exercícios da Apostila Carlos Eduardo de Brito Novaes carlos.novaes@aedu.com 5 de setembro de 0 Circuitos Elétricos. Passivos a) b) V o (s) V i (s) 64s + 400 s + 96s + 400, v o ( ) v i ( )

Leia mais

Dinâmica de um metrónomo básico

Dinâmica de um metrónomo básico Modelação e Simulação 013/14 Trabalho de Laboratório nº 3 Dinâmica de um metrónomo básico Objectivos Após realizar este trabalho, o aluno deverá ser capaz de: 1. Representar as equações do modelo de estado

Leia mais

Planejamento da Disciplina Controle e Servomecanismos I

Planejamento da Disciplina Controle e Servomecanismos I Planejamento da Disciplina Controle e Servomecanismos I 6 de setembro de 2010 Identificação UERJ Faculdade de Engenharia Departamento de Eletrônica e Telecomunicações Assunto: Planejamento para a disciplina

Leia mais

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 3 3 quadrimestre 2012

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 3 3 quadrimestre 2012 EN607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 3 fevereiro 03 EN607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 3 3 quadrimestre 0

Leia mais

CIRCUITOS E SISTEMAS ELECTRÓNICOS

CIRCUITOS E SISTEMAS ELECTRÓNICOS INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA Enunciado do 3º Trabalho de Laboratório CIRCUITOS E SISTEMAS ELECTRÓNICOS MODELAÇÃO E SIMULAÇÃO DE FILTROS ANALÓGICOS Índice Objectivos e regras

Leia mais

Erros de Estado Estacionário. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1

Erros de Estado Estacionário. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1 Erros de Estado Estacionário Carlos Alexandre Mello 1 Introdução Projeto e análise de sistemas de controle: Resposta de Transiente Estabilidade Erros de Estado Estacionário (ou Permanente) Diferença entre

Leia mais

Aula 9. Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 9. Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 9 Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Abril de 2012. Resumo 1 Introdução - Estabilidade

Leia mais

CONTROLO MEEC. Cap 7 Parte I Root Locus. 1º semestre 2015/2016. Transparências de apoio às aulas teóricas. Isabel Ribeiro António Pascoal

CONTROLO MEEC. Cap 7 Parte I Root Locus. 1º semestre 2015/2016. Transparências de apoio às aulas teóricas. Isabel Ribeiro António Pascoal CONTROLO MEEC º semestre 05/06 Trasparêcias de apoio às aulas teóricas Cap 7 Parte I Root Locus Isabel Ribeiro Atóio Pascoal Todos os direitos reservados Estas otas ão podem ser usadas para fis disotos

Leia mais

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE CCL Profa. Mariana Cavalca Baseado em: MAYA, Paulo Álvaro; LEONARDI, Fabrizio. Controle essencial. São Paulo: Pearson, 2011. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia. Aluno (a): Aula Laboratório 11 Cap 6 Estabilidade

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia. Aluno (a): Aula Laboratório 11 Cap 6 Estabilidade Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Laboratório ENG 3503 Sistemas de Controle Prof: Filipe Fraga 11 Aluno (a): Aula Laboratório 11 Cap 6 Estabilidade 1- Considerações teóricas:

Leia mais

CAPÍTULO 7 Projeto usando o Lugar Geométrico das Raízes

CAPÍTULO 7 Projeto usando o Lugar Geométrico das Raízes CAPÍTULO 7 Projeto usando o Lugar Geométrico das Raízes 7.1 Introdução Os objetivos do projeto de sistemas de controle foram discutidos no Capítulo 5. No Capítulo 6 foram apresentados métodos rápidos de

Leia mais

Um resumo das regras gerais para a construção do lugar das raízes p. 1/43. Newton Maruyama

Um resumo das regras gerais para a construção do lugar das raízes p. 1/43. Newton Maruyama Um resumo das regras gerais para a construção do lugar das raízes p. 1/43 Um resumo das regras gerais para a construção do lugar das raízes Newton Maruyama Um resumo das regras gerais para a construção

Leia mais

Fundamentos de Electrónica

Fundamentos de Electrónica 3 Circuitos Corrente alternada de corrente contínua Corrente alternada sinusoidal A electricidade é produzida por geradores em centrais eléctricas e distribuída aos consumidores industriais e domésticos,

Leia mais

Controlo Em Espaço de Estados. Trabalho de Laboratório nº 1 Dinâmica no Espaço de Estados

Controlo Em Espaço de Estados. Trabalho de Laboratório nº 1 Dinâmica no Espaço de Estados Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Controlo Em Espaço de Estados 2010/11 Trabalho de Laboratório nº 1 Dinâmica no Espaço de Estados Objectivos Após realizar este trabalho, o aluno

Leia mais

Projeto básico de controladores

Projeto básico de controladores Projeto básico de controladores l l l l Definição das margens Diagramas de Bode Diagramas de Nyquist Exemplos de projetos Margem de ganho Conhecido o máximo ganho (K m ) que assegure a estabilidade para

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ENG JR ELETRON 2005 29 O gráfico mostrado na figura acima ilustra o diagrama do Lugar das Raízes de um sistema de 3ª ordem, com três pólos, nenhum zero finito e com realimentação de saída. Com base nas

Leia mais

PMR3404 Controle I Aula 3

PMR3404 Controle I Aula 3 PMR3404 Controle I Aula 3 Resposta estática Ações de controle PID Newton Maruyama 23 de março de 2017 PMR-EPUSP Classificação de sistemas de acordo com o seu desempenho em regime estático Seja o seguinte

Leia mais

Instituto Superior Técnico Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Controlo 2003/2004. Controlo de velocidade de um motor D.C.

Instituto Superior Técnico Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Controlo 2003/2004. Controlo de velocidade de um motor D.C. Instituto Superior Técnico Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Controlo 2003/2004 Controlo de velocidade de um motor D.C. Realizado por : E. Morgado 1 e F. M. Garcia 2 -Março de

Leia mais

Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace

Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace Prof. Cassiano Rech, Dr. Eng. rech.cassiano@gmail.com Prof. Rafael Concatto Beltrame, Me.

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ALGARVE

UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVERSIDADE DO ALGARVE INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELÉCTRICA E ELECTRÓNICA ANÁLISE MATEMÁTICA I 009-00 Plano da Disciplina Bibliografia

Leia mais

Controle de Sistemas Dinâmicos. Informações básicas

Controle de Sistemas Dinâmicos. Informações básicas Controle de Sistemas Dinâmicos Informações básicas Endereço com material http://sites.google.com/site/disciplinasrgvm/ Ementa Modelagem de Sistemas de Controle; Sistemas em Malha Aberta e em Malha Fechada;

Leia mais

CAPÍTULO 6 Métodos expeditos de projeto

CAPÍTULO 6 Métodos expeditos de projeto 0 CAPÍTULO 6 Métodos expeditos de projeto 6. Introdução Neste capítulo serão introduzidos métodos diretos que permitem o projeto de controladores sem a necessidade de métodos mais sofisticados, a serem

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Análise de estabilidade robusta do controle de corrente da ponte monofásica a tiristor alimentando uma carga RL Talita da

Leia mais

REVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS

REVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS REVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS Ettore A. de Barros. INTRODUÇÃO. Definições Um número compleo pode ser definido pelo par ordenado, de números reais e,, O par, é identificado com o número real, e o par, é

Leia mais

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo Capítulo 2 Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo 2. Introdução Neste capítulo, vamos definir alguns conceitos relacionados à estabilidade de sistemas lineares invariantes no

Leia mais

Projeto de Compensadores/Controladores pelo Diagrama de Lugar das Raízes

Projeto de Compensadores/Controladores pelo Diagrama de Lugar das Raízes Projeto de Compensadores/Controladores pelo Diagrama de Lugar das Raízes Carlos Eduardo de Brito Novaes carlos.novaes@aedu.com http://professorcarlosnovaes.wordpress.com 2 de novembro de 202 Introdução

Leia mais

CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES

CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES Vamos estudar alguns métodos numéricos para resolver: Equações algébricas (polinómios não lineares; Equações transcendentais equações que envolvem funções

Leia mais

ANÁLISE DO LUGAR DAS RAÍZES

ANÁLISE DO LUGAR DAS RAÍZES VII- &$3Ì78/ 9,, ANÁLISE DO LUGAR DAS RAÍZES 7.- INTRODUÇÃO O étodo de localização e análise do lugar das raízes é ua fora de se representar graficaente os pólos da função de transferência de u sistea

Leia mais

AULA 3. CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE Routh-Hurwitz. Universidade Federal do ABC UFABC ESTA003-17: SISTEMAS DE CONTROLE I

AULA 3. CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE Routh-Hurwitz. Universidade Federal do ABC UFABC ESTA003-17: SISTEMAS DE CONTROLE I Universidade Federal do ABC UFABC ESTA003-17: SISTEMAS DE CONTROLE I AULA 3 CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE Routh-Hurwitz PROF. DR. ALFREDO DEL SOLE LORDELO TELA CHEIA Critério de estabilidade de Routh A questão

Leia mais