Fundamentos de Controlo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fundamentos de Controlo"

Transcrição

1 Fundamentos de Controlo 5 a Série Análise no Domínio da Frequência: Diagrama de Bode e Critério de Nyquist. S5. Exercícios Resolvidos P5. Considere o SLIT causal cujo mapa polos/zeros se representa na Figura. Im(s) +j0 Re(s) j0 Figura a) Sabendo que o valor nal da resposta ao escalão unitário é unitário, determine a função de transferência. b) Desenhe o diagrama de Bode do sistema, não se limitando ao assimptótico. c) Caracterize a resposta de frequência do sistema. Resolução: a) Atendendo ao mapa polos/zeros, a função de transferência do sistema é s + H(s) = K s 2 + 2s + 0, em que K representa um ganho a determinar. Pelo teorema de valor nal sabe-se que em que Para a entrada escalão unitário lim t y(t) = lim sy (s), s 0 Y (s) = H(s)X(s). Y (s) = H(s) s, pelo que lim y(t) = lim sh(s) t s 0 s = lim H(s). s 0 Tendo em conta que o valor nal da resposta ao escalão unitário é unitário, resulta lim H(s) = lim K s + s 0 s 0 s 2 + 2s + 0 = K 0 = K = 0, pelo que s + H(s) = 0 s 2 + 2s + 0.

2 b) O sistema tem zero em s =, zero de frequência ω = rad/s, e par de polos complexos conjugados em s = ± j0, polos de frequência natural ω n = rad/s e coeciente de amotecimento ξ = ω n 0.. Tendo em conta as frequências do zero e dos polos, o diagrama de Bode deverá ser representado para ω [0 2, 0 3 ] rad/s, i.e., desde 2 décadas antes da frequência mais baixa até 2 décadas depois da frequência mais elevada. O ganho estático do sistema (ganho de baixa frequência) é o valor nal da resposta à entrada escalão unitário, i.e., K 0 = K 0 db = 20 log K 0 = 0 db e arg K 0 = 0 rad, pelo que não inuenciará o traçado do diagrama de Bode. O diagrama de Bode assimptótico de H(s), representado na Figura 2, é a soma das contribuições do zero e do par de polos complexos conjugados. H(jω) db 40 zero em s = ω nal 40 polos em s = ± j0 arg H(jω) π 2 π 2 π zero em s = ω nal polos em s = ± j0 Figura 2 O diagrama de Bode real vai diferir do assimptótico essencialmente em torno das frequências do zero e do par de polos complexos conjugados:. Na frequência do zero (ω = rad/s) a característica de amplitude real passa 3 db acima da característica assimptótica; 2. Devido ao pequeno valor do coeciente de amortecimento dos polos complexos ( ξ 0.), a característica de amplitude real vai exibir um pico de ressonância na frequência de valor, em unidades lineares, igual a ω r = ω n 2ξ2 ω n 0 rad/s 2ξ ξ 2 2ξ 0, que corresponde a um desvio de +20 db em relação à característica assimptótica. Relativamente à fase, o baixo valor do coeciente de amortecimento vai levar a que a variação de fase de π em torno da frequência natural ω n se processe de forma mais abrupta. Estes desvios podem ser observados na Figura 3 em que se sobrepuseram os diagramas de Bode real e assimptótico. 2

3 Figura 3 c) Pela caracterísica de amplitude da resposta de frequência conclui-se que o sistema atenua fortemente a alta frequência, i.e., lim H(jω) db = lim H(jω) = 0, ω ω enquanto que apresenta ganho nito diferente de zero (K 0 = ) na baixa frequência. Consequentemente, a resposta de frequência do sistema é a de um ltro passa-baixo. P5.2 O diagrama de Bode assimptótico de um SLIT causal e estável é o representado na Figura 4. G(jω) db ω 20 arg G(jω) ω π 2π Figura 4 a) Sabendo que o sistema não possui polos e/ou zeros complexos, determine a sua função de transferência e desenhe o mapa polos/zeros. b) Qual dos sinais da Figura 5 representa a resposta no tempo do sistema ao sinal de entrada escalão unitário? Figura 5 3

4 Resolução: a) Analisando a característica de amplitude verica-se que na baixa frequência o ganho (ganho estático) é constante e igual a K 0 db = 20 db, e que a partir de ω = 00 rad/s começa a descer com um declive de 40 db/década. Consequentemente, o sistema tem um polo duplo de frequência ω = 00 rad/s. Analisando a característica de fase observa-se que na baixa frequência arg K 0 = 0 rad, e que para ω [, 000] rad/s a fase diminui de 2π rad. O polo duplo de frequência ω = 00 rad/s, estando situado no semiplano complexo esquerdo, apenas provoca uma diminuição de fase de π rad. Consequentemente, terão de existir polos/zeros adicionais cujo efeito não se observe na característica de amplitude mas que originem um decaimento adicional na fase de π rad no intervalo de frequências ω [, 00] rad/s, i.e., tem de existir um polo no semiplano complexo esquerdo e um zero no semiplano complexo direito, ambos de frequência ω = 0 rad/s. Assim, os factores elementares que compõem a função de transferência do sistema são. ganho estático { K0 db = 20 db arg K 0 = 0 rad 2. polo real duplo em s = 00, 3. polo real em s = 0, 4. zero real em s = +0, obtendo-se a função de transferência K 0 = 0, G(s) = 0 (s + 00) 2 s + 0 cujo mapa polos/zeros se representa na Figura 6 s 0 0 = 05 s 0 (s + 0)(s + 00) 2, Im(s) Re(s) Figura 6 b) É o Sinal II porque a existência de um zero no semiplano complexo direito (sistema de fase não-mínima) faz com que a resposta no tempo à entrada escalão unitário comece por se afastar do valor nal para que converge quando t. P5.3 Um fabricante de equipamento pneumático contratou uma tipograa para editar os manuais com as características técnicas e a análise de comportamento dos sistemas que produz. Numa primeira fase, o fabricante enviou para a tipograa a documentação relativa a três SLITs causais contínuos, onde se incluia a resposta no tempo à entrada escalão unitário de cada um desses sistemas. Na Figura 7 representam-se as respostas no tempo ao escalão unitário dos sistemas A, B e C. 4

5 Figura 7 Figura 8 5

6 Uns dias mais tarde, o fabricante resolveu complementar a informação sobre o comportamento dos três SLITs incluindo nos manuais as respectivas respostas de frequência (amplitude e fase). Para o efeito, enviou para a tipograa as respostas de frequência representadas na Figura 8, tendo-se esquecido de indicar a que sistema correspondiam. a) Seleccione, na Figura 8, a resposta de frequência (I, II e III) para os sistemas A, B e C. Figura 9 b) Na Figura 9 representa-se o sinal de entrada x(t) = sin(0 t)u (t) e a correspondente resposta em regime estacionário, y est (t), de um dos sistemas dados. Qual a resposta de frequência, I, II ou III, que deu origem a este sinal de saída? Qual a amplitude A do sinal de saída? Resolução: a) A resposta ao escalão do sistema A é descontínua na origem pelo que a sua função de transferência tem um n o de polos igual ao n o de zeros. Consequentemente, a característica de amplitude da sua resposta em frequência tem declive nulo quando ω. Assim, a resposta em frequência do sistema A é a III. O valor nal da resposta ao escalão unitárioa do sistema B é igual a, i.e., o ganho estático (ganho de baixa frequência) do sistema é { K0 K 0 = db = 0 db arg K 0 = 0 rad Consequentemente, a resposta em frequência do sistema B é a I. Finalmente, o valor nal da resposta ao escalão unitário do sistema C é zero, pelo que este sistema tem pelo menos zero na origem. Consequentemente, a característica de amplitude da sua resposta em frequência tem de ter declive positivo (múltiplo de +20 db) na baixa frequência, como é o caso da resposta em frequência II. b) A resposta estacionária do sistema ao sinal x(t) dado é y est (t) = G(j0) sin (0t + arg G(j0)) u (t). Observando os grácos da Figura 9, verica-se que o sinal de saída vem atrasado em relação ao sinal de entrada (o primeiro máximo ocorre na saída para um instante superior ao da entrada) pelo que arg G(j0) < 0, o que só se verica na resposta em frequência I. Da característica de amplitude I conclui-se que pelo que A 7.. G(j0) db 7 db G(j0) , 6

7 P5.4 A Figura 0 representa o diagrama de Bode de um SLIT causal. Figura 0 a) Determine a função de transferência do sistema. b) Qual a resposta em regime estacionário do sistema ao sinal de entrada x(t) = [sin(0.t) + 2 sin (40t)] u (t)? Resolução: a) Na Figura representa-se a característica de amplitude da resposta em frequência do sis- tema com as assimptotas sobrepostas (a vermelho). Tendo em conta as frequências de cruzamento das assimptotas e os seus declives conclui-se que o sistema tem um par de zeros complexos conjugados de frequência natural ωn = 0 rad/s porque o declive passa de 0 db/década para 40 db/década e existe um pico de ressonância, três polos reais de Figura frequência ω = 00 rad/seg porque o declive das assimptotas passa de +40 db/década para 20 db/década, i.e., existe uma variação de declive de 60 db/década e não se observa qualquer pico de ressonância, e um zero de frequência ω = 000 rad/s porque o declive das assimptotas aumenta de 20 db/década para 0 db/década. Analisando a característica de fase, observa-se que a fase aumenta em torno da frequência dos zeros e diminui em torno da frequência dos polos concluindo-se que tanto os zeros como os polos se situam no semiplano complexo esquerdo. 7

8 Os factores elementares que compõem a função de transferência do sistema são:. Ganho estático { K0 db = 0 db arg K 0 = 0 rad. K 0 =, 2. Um par de zeros complexos conjugados de frequência natural ω n = 0 rad/s. A amplitude do pico de ressonância é de aproximadamente 4 db, que corresponde a 0.2 em unidades lineares, obtendo-se para coeciente de amortecimento 2ξ 0.2 ξ Um polo triplo em s = Um zero em s = 000. Assim, a função de transferência é G(s) = s2 + 2s s (s + 00) = 0 (s2 + 2s + 00)(s + 000) (s + 00) 3 b) A resposta estacionária de um SLIT a um sinal sinusoidal de frequência ω 0 é x(t) = sin(ω 0 t)u (t) y est (t) = G(jω 0 ) sin(ω 0 t + arg G(jω 0 ))u (t). Do diagrama de Bode sabe-se que pelo que G(j0.) db = 0dB G(j0.) = e arg G(j0.) = 0 rad G(j40) db 20dB G(j40) = 0 e arg G(j40) 5π 8 rad, x (t) = sin(0.t)u (t) y est (t) = sin(0.t)u ( (t) x 2 (t) = sin(40t)u (t) y 2est (t) 0 sin 40t + 5π 8 ) u (t). Como o sistema é linear, aplicando o princípio da sobreposição obtém-se [ ( x(t) = [sin(0.t) + 2 sin (40t)] u (t) y(t) = sin(0.t) + 20 sin 40t + 5π 8 )] u (t). P5.5 Considere o sistema em malha fechada representado na Figura 2. R + Y K s 2 + 2s + 2 s + Figura 2 a) Com K =, esboce o diagrama de Bode do sistema em malha aberta. b) Com K =, dena o contorno de Nyquist e esboce o correspondente diagrama de Nyquist. Analise a estabilidade de sistema em malha fechada como função de < K < +. c) Para K =, determine as margens de ganho e de fase do sistema. 8

9 Resolução: a) Com K =, a função de transferência do sistema em malha aberta é G(s)H(s) = (s 2 + 2s + 2)(s + ) = 2 2 s 2 + 2s + 2 s +, pelo que o diagrama de Bode do sistema, cuja aproximação assimptótica se representa na Figura 3, é a soma das contribuições dos factores elementares:. Ganho estático K 0 = 2 K 0 db 6 db e arg K 0 = 0 o ; 2. Par de polos complexos conjugados caracterizados por ω n = 2 e ξ = 3. Polo real em s =. 2 2 ; G(jω)H(jω) db ganho nal polo real ω polos complexos arg[g(jω)h(jω)]( o ) ω 90 polo real 80 polos complexos 270 nal Figura 3 Figura 4 Note-se que o par de polos complexos conjugados tem um coeciente de amortecimento para o qual já não existe pico de ressonância pelo que a aproximação assimptótica descreve relativamente bem o diagrama de Bode do sistema, como se pode concluir comparando com o diagrama real representado na Figura 4. 9

10 b) Na Figura 5 representa-se o contorno de Nyquist e o correspondente diagrama de Nyquist para K =. O número de polos da função de transferência em anel aberto dentro do contorno de Nyquist é P = 0. O número de voltas do diagrama de Nyquist em torno do ponto crítico é N = 0. Consequentemente, Z = N + P = 0, i.e., para K = o sistema em anel fechado é estável pois não tem polos no semiplano complexo direito. Figura 5 A resposta em frequência do sistema em anel aberto é G(jω)H(jω) = ((jω) 2 + 2jω + 2)(jω + ) = (2 ω 2 + j2ω)( + jω). A intersecção do diagrama de Nyquist com o eixo real negativo ocorre na frequência ω para a qual a resposta em frequência da malha aberta tem fase de 80 o, i.e., arg[g(jω)h(jω)] = arctan 2ω 2 ω 2 arctan ω = 80o. Calculando a tangente dos dois membros da equação anterior, e tendo em conta que obtém-se ( tan arctan tan(α + β) = 2ω ) 2 ω + arctan ω = 2 tan α + tan β tan α tan β, 2ω 2 ω 2 + ω 2ω2 2 ω 2 = 4ω + ω3 2 3ω 2 = 0 ω = 0 ω = ±2. Para a frequência ω = 0 rad/s tem-se arg G(j0)H(j0) = arctan 2ω 2 ω 2 arctan ω ω=0 = 0 o ω=0 G(j0)H(j0) = (2 ω2 ) 2 + 2ω ω=0 2 + ω 2 = ω=0 2, pelo que a intersecção com o eixo real positivo ocorre no ponto 2. tem-se arg G(j2)H(j2) = arctan 2ω 2 ω 2 arctan ω ω=2 = 80 o ω=2 G(j2)H(j2) = (2 ω2 ) 2 + 2ω ω=2 2 + ω 2 = ω=2 0, Para ω = 2 rad/s 0

11 i.e., a intersecção com o eixo real negativo ocorre no ponto. Este resultado podia 0 ter sido obtido directamente a partir do diagrama de Bode: da característica de fase conclui-se que a fase de 80 o ocorre para a frequência ω = 2 rad/s, e da característica de amplitude verica-se que, nesta frequência, o ganho é de 20 db, i.e., em unidades 0 lineares. Aumentando o ganho K >, o diagrama de Nyquist vai expandir, intersectando o eixo real negativo no ponto crítico quando K = 0. Para K > 0, a intersecção com o eixo real negativo ocorre à esquerda do ponto. Neste caso, o número de voltas que o diagrama de Nyquist dá em torno deste ponto é N = 2, pelo que o sistema em anel fechado irá ter 2 polos no semiplano complexo direito (Z = N +P = 2) sendo instável. O diagrama de Nyquist para K =, Figura 6, corresponde a efectuar uma rotação de 80 o sobre o diagrama para K > 0. Assim, a intersecção com o eixo real negativo ocorre no ponto. Aumentando o K >, o diagrama de Nyquist vai expandir, intersectando 2 o eixo real negativo no ponto crítico quando K = 2. Para K < 2, a intersecção com o eixo real negativo ocorre à esquerda do ponto. Neste caso, o número de voltas que o diagrama de Nyquist dá em torno deste ponto é N =, pelo que o sistema em anel fechado irá ter polo no semiplano complexo direito (Z = N +P = ) sendo instável. Figura 6 Concluindo, o sistema em anel fechado é estável para 2 < K < 0, tornando-se instável para K < 2 ou K > 0. c) Como a intersecção do diagrama de Nyquist com o eixo real negativo é no ponto 0, a margem de ganho é MG = 0. Este valor também poderia ter sido determinado a partir do diagrama de Bode: como para a fase de 80 o a amplitude da resposta em frequência é de 20 db, a margem de ganho é MG db = +20 db MG = 0 em unidades lineares. Como a amplitude da resposta em frequência é sempre inferior a 0 db, qualquer que seja a rotação realizada sobre o diagrama de Nyquist conduz a um sistema estável em anel fechado pelo que MF = 360 o. P5.6 Considere o sistema em malha fechada representado na Figura 7. R + s + K Y s + 0 s Figura 7

12 a) Com K =, esboce o diagrama de Bode do sistema em malha aberta, dena o contorno de Nyquist e esboce o correspondente diagrama de Nyquist. b) Aplique o critério de Nyquist e determine para que valores de K o sistema em malha fechada é estável. Resolução: a) Com K =, a função de transferência do sistema em malha aberta é G(s)H(s) = s + (s + 0)(s ) = 0 0 s + 0 s s +, pelo que o diagrama de Bode, cuja aproximação assimptótica se representa na Figura 8, é a soma das contribuições dos factores elementares:. Ganho estático K 0 = 0 K 0 db 20 db e arg K 0 = 80 o ; 2. Polo real em s = 0; 3. Polo real em s = +; 4. Zero real em s = G(jω)H(jω) db zero s = ω ganho polo s = 0 polo s = + nal arg[g(jω)h(jω)]( o ) 90 0 polo s = + zero s = ω 90 nal polo s = 0 80 ganho Figura 8 Note-se que os polos e o zero são reais pelo que a aproximação assimptótica descreve relativamente bem o diagrama de Bode do sistema. A diferença mais signicativa ocorre para a frequência ω = 0 rad/s em que a característica de amplitude real passa 3 db abaixo da característica assimptótica. Na Figura 9 representa-se o contorno de Nyquist e o correspondente diagrama de Nyquist para K =. A parte do diagrama de Nyquist que é a imagem do troço do contorno que coincide com o eixo imaginário positivo (s = jω) pode ser construída a partir do diagrama de Bode da Figura 8. Note-se que a fase de 80 o é atingida quando ω = 0 rad/s. Como 2

13 Figura 9 o ganho de baixa frequência é 20 db, a interseção do diagrama de Nyquist com o eixo real negativo ocorre no ponto 0. b) Analisando o contorno de Nyquist e o correspondente diagrama de Nyquist representados na Figura 9, verica-se que o número de polos da função de transferência em anel aberto dentro do contorno é P = (polo em s = +) e o número de voltas do diagrama de Nyquist em torno do ponto crítico é N = 0. Consequentemente, Z = N +P =, i.e., para K = o sistema em anel fechado é instável pois tem polo no semiplano complexo direito. Aumentando o ganho K >, o diagrama de Nyquist vai expandir, intersectando o eixo real negativo no ponto crítico quando K = 0. Para K > 0, a intersecção com o eixo real negativo ocorre à esquerda do ponto. Neste caso, o número de voltas que o diagrama de Nyquist dá em torno deste ponto é N = ( volta em sentido contrário ao do contorno de Nyquist), pelo que Z = N + P = + = 0, i.e., o sistema em anel fechado é estável pois não tem polos no semiplano complexo direito. O diagrama de Nyquist para K = obtém-se do diagrama para K = efectuando uma rotação de 80 o (Figura 20). Neste caso, a intersecção com o eixo real negativo ocorre no ponto 0 independentemente do valor de K < 0. Assim, o número de voltas que o diagrama de Nyquist dá em torno do ponto crítico é N = 0. O sistema em anel fechado é instável pois tem polo no semiplano complexo direito (Z = N + P = ). Figura 20 Concluindo, o sistema em anel fechado é estável sse K > 0. P5.7 Considere o sistema da Figura 2 em que G(s) = 3 (s + ) 2.

14 R + Y C(s) G(s) Figura 2 Para cada um dos seguintes controladores: i) C(s) = K ii) C(s) = K s K( + 0.2s) iii) C(s) = s dena o contorno de Nyquist, esboce o diagrama de Nyquist e analise a estabilidade do sistema em malha fechada em função de < K < +. Conclua sobre o efeito dos diferentes controladores na estabilidade relativa. Para K =, determine a margem de ganho para cada um dos casos. Resolução: i) Com o controlador proporcional C(s) = K, a função de transferência em anel aberto é C(s)G(s) = K (s + ) 2. Figura 22 Figura 23 Nas Figuras 22 e 23 representam-se, para K =, os diagramas de Bode e de Nyquist do sistema em anel aberto. O número de polos da função de transferência em anel aberto dentro do contorno é P = 0 e o número de voltas do diagrama de Nyquist em torno do 4

15 ponto crítico é N = 0, obtendo-se Z = N + P = 0, i.e., para K = o sistema em anel fechado não tem polos no semiplano complexo direito pelo que é estável. Aumentando o ganho K >, o diagrama de Nyquist vai expandir mas sem nunca intersectar o eixo real negativo. Consequentemente, o sistema em anel fechado é estável K > 0 e a margem de ganho é MG =. O diagrama de Nyquist para K = obtém-se do diagrama para K = efectuando uma rotação de 80 o (Figura 24). Neste caso, a intersecção com o eixo real negativo ocorre no ponto crítico. Assim, para K < o diagrama de Nyquist vai expandir passando a envolver o ponto crítico (N = ), o sistema em anel fechado vai ter polo no semiplano complexo direito (Z = N + P = ) tornando-se instável. Figura 24 Em conclusão, com o controlador proporcional o sistema em anel fechado é estável sse K >. ii) Com o controlador integral C(s) = K, a função de transferência em anel aberto é s C(s)G(s) = K s(s + ). 2 Figura 25 Nas Figuras 25 e 26 representam-se, para K =, os diagramas de Bode e de Nyquist do sistema em anel aberto. No traçado do diagrama de Nyquist representou-se a amplitude em escala logarítmica para melhor visualizar o que acontece quando ω. O ponto crítico está indicado por um sobre a circunferência dos 0 db de amplitude. A parte do diagrama de Nyquist que é a imagem do troço do contorno que coincide com o 5

16 Figura 26 eixo imaginário positivo (s = jω) pode ser construída a partir do diagrama de Bode da Figura 25. A imagem da semi-circunferência em torno do polo na origem é determinada substituindo os pontos desta semi-circunferência (s = εe jθ com 90 o < θ < 90 o ) na função de transferência em anel aberto, e calculando o limite quando ε 0: lim ε 0 C(εejθ )G(εe jθ ) = lim ε 0 εe jθ (εe jθ + ) = lim 2 ε 0 ε e jθ. Da equação anterior conclui-se que s = εe j90o C(s)G(s) = ε ej90o s = εe j0o C(s)G(s) = ε ej0o s = εe j90o C(s)G(s) = ε e j90o i.e., a imagem da semi-circunferência innitesimal (ε 0) é uma semi-circunferência de raio innito ( ) percorrida em sentido contrário ao da semi-circunferência innitesimal e que se fecha pela direita. O número de polos da função de transferência em ε anel aberto dentro do contorno é P = 0 e o número de voltas do diagrama de Nyquist em torno do ponto crítico é N = 0, obtendo-se Z = N + P = 0, i.e., para K = o sistema em anel fechado não tem polos no semiplano complexo direito pelo que é estável. A resposta em frequência do sistema em anel aberto é C(jω)G(jω) = jω(jω + ) 2. A intersecção do diagrama de Nyquist com o eixo real negativo ocorre na frequência ω para a qual a resposta em frequência da malha aberta tem fase de 80 o, i.e., arg[c(jω)g(jω)] = 90 o 2 arctan ω = 80 o arctan ω = 45 o ω = rad/s. Para esta frequência C(j)G(j) = jω(jω + ) 2 = ω= 2, pelo que a intersecção com o eixo real negativo ocorre no ponto. Este resultado podia ter sido obtido directamente a partir do diagrama de Bode: da característica de 2 fase 6

17 conclui-se que a fase de 80 o ocorre para a frequência ω = rad/s, e da característica de amplitude verica-se que, nesta frequência, o ganho é de 6 db, i.e., em unidades 2 lineares. Aumentando o ganho K >, o diagrama de Nyquist vai expandir, intersectando o eixo real negativo no ponto crítico quando K = 2. Para K > 2, a intersecção com o eixo real negativo ocorre à esquerda do ponto. Neste caso, o número de voltas que o diagrama de Nyquist dá em torno deste ponto é N = 2, pelo que o sistema em anel fechado é instável pois tem 2 polos no semiplano complexo direito (Z = N + P = 2). A margem de ganho é MG = 2. Figura 27 O diagrama de Nyquist para K = obtém-se do diagrama para K = efectuando uma rotação de 80 o (Figura 27). K < 0, o diagrama de Nyquist vai envolver o ponto crítico (N = ). Consequentemente, o sistema em anel fechado é instável pois tem polo no semiplano complexo direito (Z = N + P = ) sendo instável. Concluindo, com o controlador integral o sistema em anel fechado é estável sse 0 < K < 2. K( + 0.2s) iii) Com o controlador proporcional-integral C(s) = = 0.2K s + 5, a função de s s transferência em anel aberto é C(s)G(s) = 0.2K s + 5 s(s + ) 2. Figura 28 Nas Figuras 28 e 29 representam-se, para K =, os diagramas de Bode e de Nyquist do sistema em anel aberto. No traçado do diagrama de Nyquist representou-se a amplitude 7

18 Figura 29 em escala logarítmica para melhor visualizar o que acontece quando ω. O ponto crítico está indicado por um sobre a circunferência dos 0 db de amplitude. A parte do diagrama de Nyquist que é a imagem do troço do contorno que coincide com o eixo imaginário positivo (s = jω) pode ser construída a partir do diagrama de Bode da Figura 28. A imagem da semi-circunferência em torno do polo na origem é determinada substituindo os pontos desta semi-circunferência (s = εe jθ com 90 o < θ < 90 o ) na função de transferência em anel aberto, e calculando o limite quando ε 0: lim ε 0 C(εejθ )G(εe jθ ) = lim ε εe jθ + 5 εe jθ (εe jθ + ) = lim 2 ε 0 ε e jθ. Da equação anterior conclui-se que a imagem da semi-circunferência innitesimal ( ε 0) é uma semi-circunferência de raio innito ( ) percorrida em sentido contrário ao da ε semi-circunferência innitesimal e que se fecha pela direita. O número de polos da função de transferência em anel aberto dentro do contorno é P = 0 e o número de voltas do diagrama de Nyquist em torno do ponto crítico é N = 0, obtendo-se Z = N + P = 0, i.e., para K = o sistema em anel fechado não tem polos no semiplano complexo direito pelo que é estável. A resposta em frequência do sistema em anel aberto é jω + 5 C(jω)G(jω) = 0.2 jω(jω + ). 2 A intersecção do diagrama de Nyquist com o eixo real negativo ocorre na frequência ω para a qual a resposta em frequência da malha aberta tem fase de 80 o, i.e., ( ω ) ( ω ) arg[c(jω)g(jω)]=arctan 90 o 2 arctan ω= 80 o arctan 2 arctan ω= 90 o. 5 5 Calculando a tangente dos dois membros da equação anterior, e tendo em conta que e que tan 2α = tan(α β) = 2 tan α tan 2 α tan α tan β + tan α tan β, 8

19 obtém-se ( ( ω ) ) tan arctan 2 arctan ω = 5 ω 5 2ω + ω 5 ω 2 = + 2ω ω 2 Para esta frequência C(j.29)G(j.29) = 0.2 jω + 5 jω(jω + ) 2 = 0.3, ω=.29 2ω 2 5( ω 2 ) = 0 ω ±.29. pelo que a intersecção com o eixo real negativo ocorre no ponto 0.3. Aumentando o ganho K >, o diagrama de Nyquist vai expandir, intersectando o eixo real negativo no ponto crítico quando K = = 3.3. Para K > 3.3, a intersecção com o eixo real negativo 0.3 ocorre à esquerda do ponto. Neste caso, o número de voltas que o diagrama de Nyquist dá em torno deste ponto é N = 2, pelo que o sistema em anel fechado é instável pois tem 2 polos no semiplano complexo direito (Z = N +P = 2). A margem de ganho é MG = 3.3. Figura 30 O diagrama de Nyquist para K = obtém-se do diagrama para K = efectuando uma rotação de 80 o (Figura 30). K < 0, o diagrama de Nyquist vai envolver o ponto crítico (N = ). Consequentemente, o sistema em anel fechado é instável pois tem polo no semiplano complexo direito (Z = N + P = ). Concluindo, com o controlador proporcional-integral o sistema em anel fechado é estável sse 0 < K < 3.3. Com os controladores integral e proporcional-integral o erro de seguimento em regime permanente a uma entrada escalão é nulo (sistema de tipo ), o que não acontece com o controlador proporcional (sistema de tipo 0). O intervalo de valores de K para o qual o sistema é estável é maior com o controlador proporcional-integral do que com o controlador integral, i.e., o zero do controlador proporcional-integral no semiplano complexo esquerdo, ao introduzir fase positiva na malha aberta, afastou o diagrama de Nyquist do ponto crítico melhorando assim a estabilidade relativa. 9

20 S5.2 Exercícios Propostos P5.8 Esboce o diagrama de Bode das seguintes funções de transferência: a) 00 (s + )(s + 0) ; b) s + 00 (s + )(s + 0) ; c) s 00 (s + )(s + 0) ; d) s (s + )(s + 0) ; e) 0 (s + )(s 2 + 2s + 00) ; f) 0 3 (s s + ) (s + )(s 2 + 2s + 00) ; g) 03 (s 2 0.5s + ) s(s + 0) 2 ; h) s(s ) (s + )(s 2 + ). P5.9 Considere o SLIT causal G(s) = K(s + ) (s s + 000)(s + 5) 2 (s +.05). a) Determine K de modo a que o valor nal da resposta ao escalão unitário seja igual a 0. b) Esboce o diagrama de Bode assimptótico do sistema. c) Utilizando o conceito de polo dominante, aproxime o sistema dado por outro de ordem inferior. Justique as aproximações feitas. d) Que diferenças espera obter entre as respostas no tempo dos dois sistemas (exacto e aproximado)? P5.0 Considere o SLIT causal contínuo G(s) = Ks(s + 2) (s 2 + 2s + 0)(s s + 000). a) Considerando K =, desenhe o diagrama de Bode assimptótico do sistema e, sobre este, esboce o diagrama real. b) Dimensione K de modo a que para ω = 0. o ganho seja de 20 db. c) Utilizando o conceito de polo dominante, aproxime o sistema dado por outro de ordem inferior. Justique as aproximações feitas. d) Que diferenças espera obter entre as respostas em regime estacionário dos dois sistemas (exacto e aproximado) ao sinal de entrada Comente a validade da aproximação feita. u(t) = sin(0000 t)u (t)? 20

21 P5. Considere o sistema contínuo representado na Figura 3, em que C(s) e G(s) representam funções de transferência de SLITs causais. x(t) z(t) C(s) y(t) G(s) H(s) Sabe-se que: Figura 3. O bloco C(s) é representado pelo diagrama de blocos dado na Figura 32 com C (s) = K e C 2 (s) = K 2 s + a, em que K, K 2 e a são constantes reais. x(t) C (s) + z(t) C 2 (s) + C(s) Figura A resposta no tempo à entrada escalão unitário do sistema C(s) é caracterizada por: valor inicial da resposta: A resposta no tempo à entrada escalão unitário de C 2 (s) é caracterizada por: tempo de estabelecimento: 0.3 s; valor nal da resposta: O diagrama de Bode assimptótico de G(s) é o representado na Figura 33. Parte I: Considere o bloco G(s). G(jω) db M [+20] [ 20] 0 ω π 2 F ω arg G(jω) 00 ω 0.0 ω Figura 33 a) Determine os parâmetros ω, M e F que caracterizam a sua resposta de frequência. b) Determine a função de transferência G(s). c) Qual a resposta no tempo em regime estacionário deste sistema quando o sinal à sua entrada é z(t) = u (t)? 2

22 Parte II: Considere o bloco C(s). d) Determine os parâmetros K 2 e a, e obtenha a função de transferência C 2 (s). e) Determine K e, usando o resultado da alínea anterior, obtenha a função de transferência C(s). Parte III: Considere o sistema global, H(s), dado na Figura 3. f) Determine a função de transferência H(s). g) Esboce o diagrama de Bode assimptótico do sistema global H(s). P5.2 A característica de amplitude assimptótica da resposta de frequência de um SLIT causal, estável e de fase mínima, é a representada na Figura 34. Sabe-se ainda que o sistema tem, pelo H(jω) db db/dec 20 db/dec ω 4 ω 20 Figura 34 menos, um par de polos complexos conjugados com coeciente de amortecimento ξ = 0.. a) Determine a função de transferência do sistema. b) Esboce a característica de amplitude real do diagrama de Bode do sistema. Para responder a esta alínea, utilize o gráco com a caraterística assimptótica, determinando e indicando no diagrama apenas os pontos que lhe pareçam relevantes para esboçar de forma aproximada a característica de amplitude da resposta de frequência do sistema. c) Desenhe a característica de fase assimptótica do sistema. Figura 35 d) Qual dos sinais representados na Figura 35 representa a resposta em regime estacionário do sistema ao sinal de entrada u(t) = [ + sin(400t)] u (t)? 22

23 P5.3 A Figura 36 representa o diagrama de Bode de um SLIT estável e causal. Figura 36 a) Determine a função de transferência do sistema. b) Qual a resposta em regime estacionário do sistema ao sinal de entrada u(t) = sin(t) + 0 sin 04 t u (t)? P5.4 A um engenheiro foi atribuída a tarefa de analisar o comportamento de 3 SLITs diferentes. Para o efectuar, o engenheiro decidiu começar por determinar experimentalmente as respostas de frequência e as respostas no tempo ao escalão unitário dos 3 sistemas. Na Figura 37 representam-se as características de amplitude obtidas para os sistemas A, B e C. Figura 37 23

24 Figura 38 Figura 39 24

25 O engenheiro foi pouco cuidadoso ao efectuar o seu trabalho, tendo-se esquecido de indicar a que sistema correspondiam os diagramas de fase da resposta de frequência e as respostas no tempo ao escalão, Figuras 38 e 39. Não tendo possibilidade de repetir os testes, o engenheiro foi obrigado a seleccionar as respostas correspondentes a cada um dos sistemas a partir da análise dos resultados obtidos. Seleccione, nas Figuras 38 e 39, a característica de fase da resposta de frequência e a resposta no tempo ao escalão unitário para os sistemas A, B e C. P5.5 Dena o contorno de Nyquist e esboce o correspondente diagrama de Nyquist dos seguintes sistemas em malha aberta: a) G(s) = s + 2 s + 0. b) G(s) = (s + 0)(s + 2) 2. (s + 0)(s + ) c) G(s) = (s + 00)(s + 2) d) G(s) = s(s + 0)(s + 00). e) G(s) = (s + 5) s 2 (s + 00) 2. Para todos os sistemas analise a estabilidade e determine as margens de ganho e de fase. P5.6 Considere o sistema representado na Figura 40. R + 3 K Y s(s + )(s + 3) Figura 40 a) Dena o contorno de Nyquist e esboce o correspondente diagrama de Nyquist. Analise a estabilidade do sistema em função de < K < +. b) Para os valores de K para os quais o sistema é instável, utilize o critério de Nyquist para determinar o número de polos do sistema no semiplano complexo direito. P5.7 Considere o sistema representado na Figura 4. R + s + K Y (s ) 2 Figura 4 a) Dena o contorno de Nyquist e esboce o correspondente diagrama de Nyquist. Analise a estabilidade do sistema em função de < K < +. b) Para os valores de K para os quais o sistema é instável, utilize o critério de Nyquist para determinar o número de polos do sistema no semiplano complexo direito. 25

26 P5.8 Considere o sistema representado na Figura 42. R + s K Y (s + ) 2 Figura 42 a) Dena o contorno de Nyquist e esboce o correspondente diagrama de Nyquist. Analise a estabilidade do sistema em função de < K < +. b) Para os valores de K para os quais o sistema é instável, utilize o critério de Nyquist para determinar o número de polos do sistema no semiplano complexo direito. P5.9 Considere o sistema em malha fechada representado na Figura 43 em que R + Y G(s) G(s) = Figura 43 cujo diagrama de Bode é mostrado na Figura [(s/0) + ] s [(s/) ] [(s/00) + ] Figura 44 a) Porque é que a fase de G(s) é de 270 o nas baixas frequências? b) Dena o contorno de Nyquist e esboce o correspondente diagrama de Nyquist de G(s). c) O sistema em malha fechada representado na Figura 43 é estável? d) Será esse sistema estável se o ganho for reduzido por um factor de 00? 26

27 P5.20 Considere o sistema representado na Figura 45. Esboce o diagrama de Bode da função de - K s + 0. s R s(s + ) Y - Figura 45 transferência em anel aberto e determine o valor do ganho K que conduz a uma margem de fase de 45o. Qual é a margem de ganho do sistema para este valor de K? S5.3 Soluções dos Exercícios Propostos P5.8 a) b) c) d) 27

28 e) f) g) h) P5.9 a) K = b) 40 6 G(jω) db Q 0Q 2 0 Q Q S ω 04 ω S S S S arg G(jω) PP P P0 Q π QP PP P 2π 28

29 P5.0 a) c) G(s) 250 (s + 5) 2. d) Par de polos complexos conjugados em ω n 00 rad/s: componente do regime transitório de curta duração. Par polo/zero reais em s : componente do regime transitório lenta mas de pequena amplitude. b) K = s(s + 2) c) G(s) 50.5 s 2 + 2s + 0. d) A aproximação não é válida na alta frequência. A amplitude da resposta estacionária do sistema exacto é 80 db inferior à do sistema aproximado. A desfasagem entre a resposta estacionária e o sinal de entrada no sistema exacto é de π rad. No sistema aproximado, entrada e saída estacionária estão em fase. P5. a) ω = 0 5 rad/s; M = 40 db; F = π 2 rad. s(s ) b) G(s) = 0. (s + )(s + 00). c) y est (t) = 0, t. d) K 2 = 9; a = 0; C 2 (s) = 9 s + 0. e) K = 0.; C(s) = 0. s + 00 s + 0. f) H(s) = 0 2 s(s ) (s + )(s + 0). g) H(jω) db ω 40 arg H(jω) π 2 π ω 2 s P5.2 a) 400 s s

30 b) c) arg H(jω) 6 π π @ 4 d) Sinal I. s2 2s s(s s + 06 ) yest (t) = [ cos(t) 0 cos(04 t)] u (t). P5.3 a) G(s) = 04 b) P5.4 Sistema A - fase II - resposta no tempo III; Sistema B - fase III - resposta no tempo I; Sistema C - fase I - resposta no tempo II. P5.5 a) b) c) d) Sistema estável. MG =, MF = 80o. Sistema estável. MG ' 576, MF = 360o. Sistema estável. MG =, MF = 360o. Sistema estável. MG ' 2.75, MF ' 7.7o. 30

31 e) Sistema estável. MG = 9, MF ' 53.4o. P5.6 a) P = 0. Para K =, N = 0 pelo que Z = N + P = 0 e o sistema em anel fechado é estável. Sistema estável para 0 < K < 4. b) Para K < 0, N = pelo que Z = N + P = polo no semiplano complexo direito. Para K > 4, N = 2 pelo que Z = N + P = 2 polos no semiplano complexo direito. P5.7 a) P = 2. Para K =, N = 0 pelo que Z = N + P = 2 e o sistema em anel fechado é instável. Sistema estável para K > 2. b) Para K <, N = pelo que Z = N + P = polo no semiplano complexo direito. Para < K < 2, N = 0 pelo que Z = N + P = 2 polos no semiplano complexo direito. P5.8 a) P = 2. Para K =, o diagrama de Nyquist intersecta o eixo real negativo no ponto crítico pelo que o sistema em anel fechado é marginalmente estável. Sistema estável para 2 < K <. b) Para K < 2, N = 2 pelo que Z = N + P = 2 polos no semiplano complexo direito. Para K >, N = pelo que Z = N + P = polo no semiplano complexo direito. P5.9 a) Polo na origem ( 90o ) e ganho negativo ( 80o ) do polo no semiplano complexo direito. 3

32 b) c) P =, N =, Z = N + P = 0, sistema estável. d) Não, o sistema ca instável. P5.20 K 0.33 em unidades lineares ou K db 9.7 db, MG =. Bibliograa. Gene F. Frankline, J. David Powell, Abbas Emami-Naeini, Feedback Control of Dynamic Systems, Sixth edition. 2. Isabel Lourtie, Sinais e Sistemas, 2 a edição. 3. Eduardo Morgado, Controlo-problemas 999 e Katsuhiko Ogata, Modern Control Engineering, Second edition. 32

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo a Série Resposta no Tempo de Sistemas Causais. S.1 Exercícios Resolvidos P.1 Seja H(s) = s (s + ) a função de transferência de um SLIT contínuo causal. Qual dos sinais da Figura

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo 6 a Série Projecto de Compensadores: Avanço/atraso de fase, moldagem do ganho de malha. S6.1 Exercícios Resolvidos P6.1 Considere o sistema de controlo com retroação unitária representado

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo 3 a Série Estabilidade e Desempenho, Critério de Routh-Hurwitz, Rejeição de Perturbações, Sensibilidade à Variação de Parâmetros, Erros em Regime Estacionário. S3. Exercícios Resolvidos

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo 4 a Série Root-locus: traçado, análise e projecto. S4.1 Exercícios Resolvidos P4.1 Considere o sistema de controlo com retroacção unitária representado na Figura 1 em que G(s) =

Leia mais

Sinais e Sistemas Mecatrónicos

Sinais e Sistemas Mecatrónicos Sinais e Sistemas Mecatrónicos Análise de Sistemas No Domínio da Frequência José Sá da Costa José Sá da Costa T3 - Análise de Sistemas Lineares na Frequência cont. Diagramas de Bode Construção dos Diagramas

Leia mais

(c) G d (z) = (d) G d (z) = A função de transferência do equivalente por invariância da resposta impulsional é = Z

(c) G d (z) = (d) G d (z) = A função de transferência do equivalente por invariância da resposta impulsional é = Z Parte I Escolha múltipla h Tópicos de resolução A função de transferência do sistema cuja resposta ao degrau unitário está representada na figura é 8 (a) G(s) = s + 6s + 4 8 (b) G(s) = s + 4s + 4 8 (c)

Leia mais

Faculdade de Engenharia da UERJ - Departamento de Engenharia Elétrica Controle & Servomecanismo I - Prof.: Paulo Almeida Exercícios Sugeridos

Faculdade de Engenharia da UERJ - Departamento de Engenharia Elétrica Controle & Servomecanismo I - Prof.: Paulo Almeida Exercícios Sugeridos Faculdade de Engenharia da UERJ Departamento de Engenharia Elétrica Controle & Servomecanismo I Prof.: Paulo Almeida Exercícios Sugeridos Estabilidade, Resposta Transitória e Erro Estacionário Exercícios

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO CONTROLO. As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula de apoio.

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO CONTROLO. As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula de apoio. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES CONTROLO 3 a Série (root-locus, análise e projecto no plano-s) As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula

Leia mais

INTRO ao CONTROLO. 1º semestre 2013/2014. Transparências de apoio às aulas teóricas. Critério de Nyquist. Maria Isabel Ribeiro António Pascoal

INTRO ao CONTROLO. 1º semestre 2013/2014. Transparências de apoio às aulas teóricas. Critério de Nyquist. Maria Isabel Ribeiro António Pascoal INTRO ao CONTROLO º semestre 3/4 Transparências de apoio às aulas teóricas Critério de Nyquist Maria Isabel Ribeiro António Pascoal Todos os direitos reservados Estas notas não podem ser usadas para fins

Leia mais

R + b) Determine a função de transferência de malha fechada, Y (s)

R + b) Determine a função de transferência de malha fechada, Y (s) FUP IC Teoria do Controlo xercícios Análise de Sistemas ealimentados Teoria do Controlo xercícios Análise de Sistemas ealimentados AS Considere o sistema da figura ao lado: a) Determine a função de transferência

Leia mais

ANÁLISE DO MÉTODO DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA

ANÁLISE DO MÉTODO DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA VIII- CAPÍTULO VIII ANÁLISE DO MÉTODO DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA 8.- INTRODUÇÃO O método da resposta em freqüência, nada mais é que a observação da resposta de um sistema, para um sinal de entrada senoidal,

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.10 Técnicas de Resposta em Frequência Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro 10. Técnicas de Resposta de Frequência

Leia mais

Aula 19: Projeto de controladores no domínio da frequência

Aula 19: Projeto de controladores no domínio da frequência Aula 19: Projeto de controladores no domínio da frequência prof. Dr. Eduardo Bento Pereira Universidade Federal de São João del-rei ebento@ufsj.edu.br 14 de novembro de 2017. prof. Dr. Eduardo Bento Pereira

Leia mais

Capítulo 10. Técnicas de Resposta de Freqüência

Capítulo 10. Técnicas de Resposta de Freqüência Capítulo 10 Técnicas de Resposta de Freqüência Fig.10.1 O Analisador Dinâmico de Sinal HP 35670A obtém dados de resposta de freqüência de um sistema físico. Os dados exibidos podem ser usados para analisar,

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO CONTROLO. As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula de apoio.

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO CONTROLO. As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula de apoio. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES CONTROLO 2 a Série (resposta no tempo, diagrama de blocos, erro estático) As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente

Leia mais

Sinais e Sistemas Exame Data: 18/1/2018. Duração: 3 horas

Sinais e Sistemas Exame Data: 18/1/2018. Duração: 3 horas Sinais e Sistemas Exame Data: 8//28. Duração: 3 horas Número: Nome: Identique este enunciado e a folha de respostas com o seu número e os seus primeiro e último nomes. Para as questões a 9, indique as

Leia mais

Estabilidade no Domínio da Freqüência

Estabilidade no Domínio da Freqüência Estabilidade no Domínio da Freqüência 1. Estabilidade relativa e o critério de Nyquist: margens de ganho e fase 2. Critérios de desempenho especificados no domínio da freqüência Resposta em freqüência

Leia mais

Sinais e Sistemas Exame Data: 11/6/2018. Duração: 3 horas

Sinais e Sistemas Exame Data: 11/6/2018. Duração: 3 horas Sinais e Sistemas Exame Data: /6/. Duração: 3 horas Número: Nome: Identique este enunciado e a folha de respostas com o seu número e os seus primeiro e último nomes. Para as questões a, indique as suas

Leia mais

EES-49/2012 Resolução da Prova 3. 1 Dada a seguinte função de transferência em malha aberta: ( s 10)

EES-49/2012 Resolução da Prova 3. 1 Dada a seguinte função de transferência em malha aberta: ( s 10) EES-49/2012 Resolução da Prova 3 1 Dada a seguinte função de transferência em malha aberta: ( s 10) Gs () ss ( 10) a) Esboce o diagrama de Nyquist e analise a estabilidade do sistema em malha fechada com

Leia mais

Aula 4 - Resposta em Frequência, Sensibilidade, Margem de Ganho e Margem de Fase, Controle em Avanço e Atraso, Critério de Nyquist

Aula 4 - Resposta em Frequência, Sensibilidade, Margem de Ganho e Margem de Fase, Controle em Avanço e Atraso, Critério de Nyquist Aula 4 - Resposta em Frequência, Sensibilidade, Margem de Ganho e Margem de Fase, Controle em Avanço e Atraso, Critério de Nyquist Universidade de São Paulo Introdução Método da Resposta em Frequência

Leia mais

EES-49/2012 Prova 1. Q1 Dado o seguinte conjunto de equações:

EES-49/2012 Prova 1. Q1 Dado o seguinte conjunto de equações: Q1 Dado o seguinte conjunto de equações: EES-49/2012 Prova 1 Onde: h C é o sinal de entrada do sistema; θ é o sinal de saída do sistema; T P é uma entrada de perturbação; T T, T R e h R são variáveis intermediárias;

Leia mais

Controle e servomecanismo TE240 Análise no domínio da frequência. Juliana L. M. Iamamura

Controle e servomecanismo TE240 Análise no domínio da frequência. Juliana L. M. Iamamura Controle e servomecanismo TE240 Análise no domínio da frequência Juliana L. M. Iamamura Análise no domínio da frequência Projetos simples Não é necessário conhecer polos e zeros Sinais decompostos em somas

Leia mais

Aula 9. Diagrama de Bode

Aula 9. Diagrama de Bode Aula 9 Diagrama de Bode Hendrik Wade Bode (americano,905-98 Os diagramas de Bode (de módulo e de fase são uma das formas de caracterizar sinais no domínio da frequência. Função de Transferência Os sinais

Leia mais

Métodos de Resposta em Freqüência

Métodos de Resposta em Freqüência Métodos de Resposta em Freqüência 1. Sistemas de fase mínima 2. Exemplo de traçado do diagrama de Bode 3. Medidas da resposta em freqüência 4. Especificações de desempenho no domínio da freqüência pag.1

Leia mais

3º ano 1º semestre 2007/2008

3º ano 1º semestre 2007/2008 Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (LEEC) Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (DEEC) CONTROLO 3º ano º semestre 7/8 Transparências de apoio às aulas

Leia mais

Métodos de Resposta em Frequência Parte 2. Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes)

Métodos de Resposta em Frequência Parte 2. Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes) Métodos de Resposta em Frequência Parte 2 Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes) 1 Sistemas de Fase Mínima e Não Mínima Um sistema pode ter zeros no semiplano direito e ser também estável.

Leia mais

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial Resumo Sinais e Sistemas Transformada de aplace uís Caldas de Oliveira lco@istutlpt Instituto Superior Técnico Definição da transformada de aplace Região de convergência Propriedades da transformada de

Leia mais

Introdução Diagramas de Bode Gráficos Polares Gráfico de Amplitude em db Versus Fase. Aula 14. Cristiano Quevedo Andrea 1

Introdução Diagramas de Bode Gráficos Polares Gráfico de Amplitude em db Versus Fase. Aula 14. Cristiano Quevedo Andrea 1 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Outubro 2012. 1 / 48 Resumo 1 Introdução 2 Diagramas de Bode 3

Leia mais

B. A. Angelico, P. R. Scalassara, A. N. Vargas, UTFPR, Brasil. Constituídodedoisgráficos: umdomóduloemdecibel(db) outrodoângulo de fase;

B. A. Angelico, P. R. Scalassara, A. N. Vargas, UTFPR, Brasil. Constituídodedoisgráficos: umdomóduloemdecibel(db) outrodoângulo de fase; Diagramas de Bode Constituídodedoisgráficos: umdomóduloemdecibel(db) outrodoângulo de fase; Ambos são traçados em relação à frequência em escala logarítmica; LembrequeologaritmodomódulodeG(jω) é20log 10

Leia mais

Estabilidade no Domínio da Freqüência

Estabilidade no Domínio da Freqüência Estabilidade no Domínio da Freqüência Introdução; Mapeamento de Contornos no Plano s; Critério de Nyquist; Estabilidade Relativa; Critério de Desempenho no Domínio do Tempo Especificado no Domínio da Freqüência;

Leia mais

Transformada de Laplace

Transformada de Laplace Sinais e Sistemas Transformada de Laplace lco@ist.utl.pt Instituto Superior Técnico Sinais e Sistemas p.1/60 Resumo Definição da transformada de Laplace. Região de convergência. Propriedades da transformada

Leia mais

Guião do Trabalho Laboratorial Nº 1 Introdução ao MATLAB v7.1. GRIS Group of Robotics and Intelligent Systems

Guião do Trabalho Laboratorial Nº 1 Introdução ao MATLAB v7.1. GRIS Group of Robotics and Intelligent Systems SISEL Sistemas Electromecânicos Guião do Trabalho Laboratorial Nº 1 Introdução ao MATLAB v7.1 Análise de um Servomecanismo de Posição GRIS Group of Robotics and Intelligent Systems Homepage: http://www.dee.isep.ipp.pt/~gris

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo 1 a Série Representação Matemática, Modelo Físico, Linearização, Álgebra de Blocos. S1.1 Exercícios Resolvidos P1.1 Considere o sistema da Figura 1 em que uma força u é aplicada

Leia mais

Análise de Sistemas no Domínio da Freqüência. Diagrama de Bode

Análise de Sistemas no Domínio da Freqüência. Diagrama de Bode Análise de Sistemas no Domínio da Freqüência Diagrama de Bode Análise na Freqüência A análise da resposta em freqüência compreende o estudo do comportamento de um sistema dinâmico em regime permanente,

Leia mais

Aula 18: Projeto de controladores no domínio da frequência

Aula 18: Projeto de controladores no domínio da frequência Aula 18: Projeto de controladores no domínio da frequência prof. Dr. Eduardo Bento Pereira Universidade Federal de São João del-rei ebento@ufsj.edu.br 26 de outubro de 2017. prof. Dr. Eduardo Bento Pereira

Leia mais

Sistemas de 1ª e 2ª Ordem - Resposta em Frequência

Sistemas de 1ª e 2ª Ordem - Resposta em Frequência Sistemas de 1ª e ª Ordem - Resposta em Frequência Curso de Engª de Electrotécnica 5/6º Trabalho de Laboratório CONTROLO Preparado por Rogério Largo Revisto em Out/99 Revisto por Carlos Miguel Fernandes

Leia mais

CONTROLO. 3º ano 1º semestre Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo Projecto Nyquist/Bode

CONTROLO. 3º ano 1º semestre Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo Projecto Nyquist/Bode CONROLO 3º ano º semestre 202-203 ransparências de apoio às aulas teóricas Capítulo Projecto Nyquist/Bode Maria Isabel Ribeiro António Pascoal odos os direitos reservados Estas notas não podem ser usadas

Leia mais

B. A. Angelico, P. R. Scalassara, A. N. Vargas, UTFPR, Brasil

B. A. Angelico, P. R. Scalassara, A. N. Vargas, UTFPR, Brasil Estabilidade Estabilidade é um comportamento desejado em qualquer sistema físico. Sistemas instáveis tem comportamento, na maioria das vezes, imprevisível; por isso é desejável sempre garantirmos a estabilidade

Leia mais

Sistemas e Sinais (LEE & LETI)

Sistemas e Sinais (LEE & LETI) Sistemas e Sinais (LEE & LETI) o teste - de Julho de 05 Duração da prova: hora e 30 minutos Atenção:. Identique todas as folhas.. O teste é constituído por questões de escolha múltipla e por questões de

Leia mais

Parte I O teste tem uma parte de resposta múltipla (Parte I) e uma parte de resolução livre (Parte II)

Parte I O teste tem uma parte de resposta múltipla (Parte I) e uma parte de resolução livre (Parte II) Instituto Superior Técnico Sinais e Sistemas o teste 4 de Novembro de 0 Nome: Número: Duração da prova: horas Parte I O teste tem uma parte de resposta múltipla (Parte I) e uma parte de resolução livre

Leia mais

CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA

CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA 4.. Introdução Pelo termo resposta em freqüência, entende-se a resposta em regime estacionário de um sistema com entrada senoidal. Nos métodos de resposta

Leia mais

CONTROLO MEEC. 1º semestre 2016/2017. Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo 12 Projecto Nyquist/Bode. Isabel Ribeiro António Pascoal

CONTROLO MEEC. 1º semestre 2016/2017. Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo 12 Projecto Nyquist/Bode. Isabel Ribeiro António Pascoal CONROLO MEEC º semestre 206/207 ransparências de apoio às aulas teóricas Capítulo 2 Projecto Nyquist/Bode Isabel Ribeiro António Pascoal CONROLO º sem 206/207 odos os direitos reservados Estas notas não

Leia mais

EES-49/2012 Correção do Exame. QBM1 Esboce o diagrama de Nyquist para a seguinte função de transferência:

EES-49/2012 Correção do Exame. QBM1 Esboce o diagrama de Nyquist para a seguinte função de transferência: EES-49/2012 Correção do Exame QBM1 Esboce o diagrama de Nyquist para a seguinte função de transferência: Analise a estabilidade do sistema em malha fechada (dizendo quantos polos instáveis o sistema tem

Leia mais

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 3 3 quadrimestre 2012

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 3 3 quadrimestre 2012 EN607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 3 fevereiro 03 EN607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 3 3 quadrimestre 0

Leia mais

O método do lugar das raízes

O método do lugar das raízes 4 O método do lugar das raízes 4.1 Introdução Neste capítulo é apresentado o método do lugar das raízes, que consiste basicamente em levantar a localização dos pólos de um sistema em malha fechada em função

Leia mais

Sinais e Sistemas Mecatrónicos

Sinais e Sistemas Mecatrónicos Sinais e Sistemas Mecatrónicos Análise de Sistemas No Domínio da Frequência José Sá da Costa José Sá da Costa T12 - Análise de Sistemas Lineares na Frequência 1 Análise em Frequência Uma forma distinta

Leia mais

V. ANÁLISE NO DOMÍNIO DO TEMPO

V. ANÁLISE NO DOMÍNIO DO TEMPO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE V. ANÁLISE NO DOMÍNIO DO TEMPO Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento de

Leia mais

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE CCL Profa. Mariana Cavalca Baseado em: MAYA, Paulo Álvaro; LEONARDI, Fabrizio. Controle essencial. São Paulo: Pearson, 2011. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.10 Técnicas de Resposta em Frequência Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro 10. Técnicas de Resposta de Frequência

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA LUGAR DAS RAÍZES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA LUGAR DAS RAÍZES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA LUGAR DAS RAÍZES A função de transferência do circuito abaixo em malha fechada é: F(s) = C(s) = G(s)

Leia mais

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh 107484 Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016 E. S. Tognetti (UnB)

Leia mais

CONTROLO. 3º ano 1º semestre 2004/2005. Transparências de apoio às aulas teóricas. Critério de Nyquist. Maria Isabel Ribeiro António Pascoal

CONTROLO. 3º ano 1º semestre 2004/2005. Transparências de apoio às aulas teóricas. Critério de Nyquist. Maria Isabel Ribeiro António Pascoal Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (LEEC) Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (DEEC) CONTROLO 3º ano º semestre 4/5 Transparências de apoio às aulas teóricas

Leia mais

Entradas sinusoidais

Entradas sinusoidais Carla C. Pinheiro e F. Lemos Dinâmica de Sistemas e Controlo de Processos DEQB - IST Entradas sinusoidais U(s) G(s) Y(s) Estudar a resposta de um sistema linear estável para alterações do tipo sinusoidal

Leia mais

Projeto de Compensadores no Domínio da Frequência

Projeto de Compensadores no Domínio da Frequência Projeto de Compensadores no Domínio da Frequência Maio de 214 Loop Shaping I No projeto de compensadores no domínio da frequência, parte-se do pressuposto de que o sistema a ser controlado pode ser representado

Leia mais

IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT

IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento de

Leia mais

VI. MÉTODO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES

VI. MÉTODO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE VI. MÉTODO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento

Leia mais

Descrição de Incertezas e Estabilidade Robusta

Descrição de Incertezas e Estabilidade Robusta Descrição de Incertezas e Estabilidade Robusta 1. Estabilidade robusta? 1.1. Função de transferência nominal e critério de estabilidade robusta 2. Caracterizando modelos de incertezas não-estruturadas

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ALGARVE

UNIVERSIDADE DO ALGARVE UNIVERSIDADE DO ALGARVE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Electrónica e Informática SISTEMAS DE CONTROLO Problemas Ano lectivo de 20062007 Licenciatura em Engenharia de Sistemas

Leia mais

FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531

FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531 Soluções periódicas e ciclos limite Funções descritivas FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531 Professor: Aguinaldo S. e Silva LABSPOT-EEL-UFSC 9 de junho de 2015 Professor: Aguinaldo S. e Silva FUNDAMENTOS

Leia mais

Projeto através de resposta em frequência

Projeto através de resposta em frequência Guilherme Luiz Moritz 1 1 DAELT - Universidade Tecnológica Federal do Paraná 04 de 2013 Objetivos Refoçar o conceito das características da resposta em frequência Saber utilizar o diagrama para projeto

Leia mais

Método da Resposta da Freqüência

Método da Resposta da Freqüência Método da Resposta da Freqüência Introdução; Gráfico de Resposta de Freqüência; Medidas de Resposta de Freqüência; Especificação de Desempenho no Domínio da Freqüência; Diagrama Logarítmicos e de Magnitude

Leia mais

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 2 2 quadrimestre 2011

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 2 2 quadrimestre 2011 EN607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares quadrimestre 0 (P-0003D) (HAYKIN, 00, p 9) Use a equação de definição da TF para obter a representação no domínio da

Leia mais

Nyquist, Função de Sensibilidade e Desempenho Nominal

Nyquist, Função de Sensibilidade e Desempenho Nominal Nyquist, Função de Sensibilidade e Desempenho Nominal 1. Revisitando o critério de estabilidade de Nyquist 1.1. Margens de ganho e de fase 2. Erro de rastreamento e função de sensibilidade 2.1. Vetor de

Leia mais

Análise e Projeto de Sistemas de Controle por Métodos Frequenciais 1/125

Análise e Projeto de Sistemas de Controle por Métodos Frequenciais 1/125 8 Análise e Projeto de Sistemas de Controle por Métodos Frequenciais 1/125 Sumário 8.1. Introdução Resposta em Frequência 8.2. Diagramas de Bode 8.3. Estabilidade, Margem de Ganho e Margem de Fase 8.4.

Leia mais

Controle de Processos Aula: Sistemas de 1ª e 2ª ordem

Controle de Processos Aula: Sistemas de 1ª e 2ª ordem 107484 Controle de Processos Aula: Sistemas de 1ª e 2ª ordem Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016 E. S. Tognetti (UnB) Controle

Leia mais

Lista de Exercícios 2

Lista de Exercícios 2 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 107484 Controle de Processos 1 o Semestre 2018 Prof. Eduardo Stockler Tognetti Lista de Exercícios 2 Para os exercícios

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA DIAGRAMAS DE BODE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA DIAGRAMAS DE BODE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA 1. INTRODUÇÃO DIAGRAMAS DE BODE Para explicar os diagramas de Bode, vamos fazer, inicialmente, uma

Leia mais

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados Critério de Estabilidade de Nyquist Introdução Princípio do Argumento Contorno de Nyquist Exemplos Problemas Propostos 1 Critério de Estabilidade de Nyquist { Estabilidade absoluta Estudo de Estabilidade

Leia mais

Margem de Ganho e Margem de Fase Diagrama de Nichols

Margem de Ganho e Margem de Fase Diagrama de Nichols Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Margem de Ganho e Margem de Fase Diagrama de Nichols Outros Processos de Separação Critério de Estabilidade de Desenvolvido por Harry (1932) nos laboratórios

Leia mais

Resposta dos Exercícios da Apostila

Resposta dos Exercícios da Apostila Resposta dos Exercícios da Apostila Carlos Eduardo de Brito Novaes carlos.novaes@aedu.com 5 de setembro de 0 Circuitos Elétricos. Passivos a) b) V o (s) V i (s) 64s + 400 s + 96s + 400, v o ( ) v i ( )

Leia mais

Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares

Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares Gustavo H. C. Oliveira TE055 Teoria de Sistemas Lineares de Controle Dept. de Engenharia Elétrica / UFPR Gustavo H. C. Oliveira Dinâmica de Sistemas Lineares 1/57

Leia mais

Sistemas de Controle

Sistemas de Controle Sistemas de Controle Adriano Almeida Gonçalves Siqueira Aula 8 - Resposta em Frequência Sistemas de Controle p. 1/46 Introdução Método da Resposta em Frequência Análise do sistema a partir da resposta

Leia mais

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos e pólos

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos e pólos 107484 Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos e pólos Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 20 Outubro 2017 (Tarde)

EES-20: Sistemas de Controle II. 20 Outubro 2017 (Tarde) EES-20: Sistemas de Controle II 20 Outubro 2017 (Tarde) 1 / 58 Recapitulando: Modelo da planta amostrada G z G c s u k u t y t y k T T G(z) = (1 z 1 ) Z { } G c (s) s Importante: Trata-se de discretização

Leia mais

Função de Transferência do Amplificador re- alimentado

Função de Transferência do Amplificador re- alimentado p. 1/2 Resumo Efeito da Realimentação nos Pólos do Amplificador Amplificador só com um Pólo Amplificador com dois Pólos Amplificador com três ou mais Pólos Estabilidade usando Diagramas de Bode Compensação

Leia mais

Compensadores: projeto no domínio da

Compensadores: projeto no domínio da Compensadores: projeto no domínio da frequência Relembrando o conteúdo das aulas anteriores: o Compensador (também conhecido como Controlador) tem o objetivo de compensar características ruins do sistema

Leia mais

Teoria do Controlo. Síntese de controladores. Controladores PID MIEEC

Teoria do Controlo. Síntese de controladores. Controladores PID MIEEC Teoria do Controlo Síntese de controladores Controladores PID MIEEC! Esquema de controlo r - G c (s) G p (s) y TCON 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Controlador com pura ação proporcional

Leia mais

Representação e Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares Componentes Básicos de um Sistema de Controle

Representação e Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares Componentes Básicos de um Sistema de Controle Representação e Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares 1 Introdução 11 Componentes Básicos de um Sistema de Controle Fundamentos matemáticos 1 Singularidades: Pólos e zeros Equações diferencias ordinárias

Leia mais

Princípios de Controle Robusto

Princípios de Controle Robusto Princípios de Controle Robusto ENGA71: Análise e Projeto de Sistemas de Controle Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA 27 de junho de 2018 Sumário 1 Introdução

Leia mais

O lugar das raízes p. 1/54. O lugar das raízes. Newton Maruyama

O lugar das raízes p. 1/54. O lugar das raízes. Newton Maruyama O lugar das raízes p. 1/54 O lugar das raízes Newton Maruyama O lugar das raízes p. 2/54 Introdução Neste capítulo é apresentado o método do lugar das raízes, que consiste basicamente em levantar a localização

Leia mais

Controle H - PPGEE - EPUSP Exemplo 1 - Projeto Ótimo H SISO

Controle H - PPGEE - EPUSP Exemplo 1 - Projeto Ótimo H SISO Controle H - PPGEE - EPUSP Exemplo - Projeto Ótimo H SISO Prof. Diego Segundo Período 7 Exemplo Neste exemplo, iremos resolver com mais detalher o problema.7 do livro do Skogestad, segunda edição, versão

Leia mais

Métodos de Resposta em Frequência Parte 1. Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes)

Métodos de Resposta em Frequência Parte 1. Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes) Métodos de Resposta em Frequência Parte 1 Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes) 1 Introdução Os métodos de resposta em frequência, desenvolvidos por Nyquist e Bode nos anos 30, são mais

Leia mais

EES-49/2012 Prova 2. Individual Duração: 100 minutos. Consulta permitida a uma página A4 com anotações pessoais e fórmulas.

EES-49/2012 Prova 2. Individual Duração: 100 minutos. Consulta permitida a uma página A4 com anotações pessoais e fórmulas. EES-49/2012 Prova 2 Individual Duração: 100 minutos Consulta permitida a uma página A4 com anotações pessoais e fórmulas. Permitido o uso de calculadora para a realização de operações básicas, incluindo

Leia mais

O critério de Nyquist

O critério de Nyquist O critério de Nyquist Critério de análise de estabilidade de sistemas dinâmicos lineares com realimentação negativa. Usa a função de transferência em malha aberta (antes da realimentação). É uma aplicação

Leia mais

Aula 8. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Abril de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 8. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Abril de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Classificaçã dos Sistemas de Controle Especificaçõe do Estado Estacionário de Erro Aula 8 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico

Leia mais

Estabilização Robusta

Estabilização Robusta Estabilização Robusta 1. Regiões LMIs: Alocação de pólos 2. Restrições sobre entrada e saída 3. Controlador baseado no observador e LMIs pag.1 Introdução ao Controle Robusto Aula 8 Regiões LMIs e Alocação

Leia mais

Técnicas de Lugar das Raízes. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

Técnicas de Lugar das Raízes. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1 Técnicas de Lugar das Raízes Carlos Alexandre Mello 1 Introdução Lugar das raízes é um método de análise e projeto para estabilidade e resposta de transiente É uma representação gráfica dos polos de um

Leia mais

Aula 12. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 12. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 12 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Outubro de 2011. Resumo 1 Introdução 2 3 4 5 Podemos melhorar

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA Prof. Paulo Roberto Brero de Campos

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA Prof. Paulo Roberto Brero de Campos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA Prof. Paulo Roberto Brero de Campos LUGAR DAS RAÍZES INTRODUÇÃO O método do Lugar das Raízes é uma

Leia mais

EXAME No.1 ; TESTE No.2 CONTROLO-MEEC PROVAS-TIPO, Jan. 2018

EXAME No.1 ; TESTE No.2 CONTROLO-MEEC PROVAS-TIPO, Jan. 2018 COTAÇÕES TESTE N0.2 Q3-3.1 [3v], 3.2 [2v], 3.3 [2v], 3.4 [1v] Q4-4.1 [6v], 4.2 [2v], 4.3 [3v], 4.4 [1v] EXAME No.1 ; TESTE No.2 CONTROLO-MEEC PROVAS-TIPO, Jan. 2018 8 valores 12 valores EXAME Q1-1.1 [1v],

Leia mais

CONTROLO MEEC. 1º semestre 2018/2019. Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo Projecto Nyquist/Bode. Maria Isabel Ribeiro António Pascoal

CONTROLO MEEC. 1º semestre 2018/2019. Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo Projecto Nyquist/Bode. Maria Isabel Ribeiro António Pascoal CONROLO MEEC º semestre 208/209 ransparências de apoio às aulas teóricas Capítulo Projecto Nyquist/Bode Maria Isabel Ribeiro António Pascoal odos os direitos reservados Estas notas não podem ser usadas

Leia mais

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: CONTROLADOR AVANÇO E ATRASO DE FASE (LEAD-LAG) OGATA

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: CONTROLADOR AVANÇO E ATRASO DE FASE (LEAD-LAG) OGATA RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: CONTROLADOR AVANÇO E ATRASO DE FASE (LEAD-LAG) OGATA CCL Profa. Mariana Cavalca Retirado de OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 1. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall,

Leia mais

Sintonia de Controladores PID

Sintonia de Controladores PID Sintonia de Controladores PID Objetivo: Determinar K p, K i e K d de modo a satisfazer especificações de projeto. Os efeitos independentes dos ganhos K p, K i e K d na resposta de malha fechada do sistema

Leia mais

Controle 2 - Introdução

Controle 2 - Introdução Guilherme Luiz Moritz 1 1 DAELT - Universidade Tecnológica Federal do Paraná 28 de outubro de 2013 Permanência 5 as e 6 as pela manhã Agendar com antecedência moritz@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/moritz

Leia mais

Soluções dos Problemas de Análise de Circuitos

Soluções dos Problemas de Análise de Circuitos Soluções dos Problemas de Análise de Circuitos Teresa Mendes de Almeida IST Secção de Electrónica 9 de Dezembro de 3 Capítulo I Circuitos Resistivos Lineares................................. Capítulo II

Leia mais

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros 107484 Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 2 o Semestre

Leia mais

Análise da Resposta em Frequência

Análise da Resposta em Frequência Análise da Resposta em Frequência Prof. Marcus V. Americano da Costa F o Departamento de Engenharia Química Universidade Federal da Bahia Salvador-BA, 6 de dezembro de 2016 Sumário 1 Introdução 2 Resposta

Leia mais

Métodos de Resposta em Freqüência

Métodos de Resposta em Freqüência Métodos de Resposta em Freqüência 1. Motivação 2. Gráficos de resposta em freqüência pag.1 Controle de Sistemas Lineares Aula 12 Métodos de Resposta em Freqüência Origem do termo? Entende-se por resposta

Leia mais

Estabilidade no Domínio da Freqüência

Estabilidade no Domínio da Freqüência Estabilidade no Domínio da Freqüência 1. Motivação 2. Mapas de contorno no Plano-s 3. Critério de Nyquist pag.1 Controle de Sistemas Lineares Aula 16 Estabilidade no Domínio da Freqüência Como analisar

Leia mais