CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA"

Transcrição

1 CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA 4.. Introdução Pelo termo resposta em freqüência, entende-se a resposta em regime estacionário de um sistema com entrada senoidal. Nos métodos de resposta em freqüência, variamos a freqüência do sinal de entrada em uma faixa de interesse e estudamos a resposta em freqüência resultante. Os sistemas de controle industriais são muitas vezes projetados pelo uso de métodos de resposta em freqüência. Muitas técnicas estão disponíveis tanto para o projeto quanto para análise de tais sistemas. O critério da estabilidade de Nyquist, a ser estudado mais adiante, nos permite investigar tanto a estabilidade absoluta quanto à estabilidade relativa de sistemas lineares de malha fechada a partir de um conhecimento de suas características de resposta em freqüência em malha aberta. Ao usar este critério de estabilidade, não temos que determinar as raízes da equação característica. Esta é uma vantagem da técnica de resposta em freqüência. Uma outra vantagem desta técnica é que os testes da resposta em freqüência são, em geral, simples e podem ser feitos precisamente pelo uso de geradores de sinais senoidais prontamente disponíveis e de equipamentos de medida precisos. Muitas vezes as funções de transferência de componentes complicados podem ser determinadas experimentalmente pelos testes da resposta em freqüência. Além disso, plantas com incertezas ou plantas que são deficientemente conhecidas podem ser manipuladas pelos métodos de resposta em freqüência. Um sistema pode ser projetado pelo uso da técnica de resposta em freqüência de tal forma que os efeitos de ruídos indesejáveis sejam desprezíveis. Finalmente, as análises e os projetos de resposta em freqüência de um sistema de controle podem ser estendidos a certos sistemas de controle não lineares. Relação entre o tipo de sistema e a curva do log-módulo Os coeficientes de erro estático de posição, velocidade e aceleração descrevem o comportamento em baixa freqüência dos sistemas tipo (zero), tipo e tipo, respectivamente. Para um dado sistema, somente um dos coeficientes de

2 erro é finito e significativo ( ), o qual pode ser obtido analisando-se o diagrama de Bode (curva de módulo). O tipo do sistema determina a inclinação da curva do log-módulo em baixas freqüências. Portanto, a informação relativa à existência e amplitude do erro em regime estacionário de um sistema de controle, para uma dada entrada, pode ser determinada a partir da observação da região de baixa freqüência na curva de logmódulo (diagrama de Bode). a) Determinação da constante de erro de posição (p) Para um sistema tipo zero temos que Logo ( Ta s + )( Tb s + )... s) ( T s + )( T s )... + ( Ta jw + )( Tb jw + )... ( T jw + )( T jw )... + Em baixas freqüências temos logo p. lim w) w mas sabemos que limg ( s) H ( s), s p Como em baixas freqüências G ( temos que log p para w. Um exemplo de diagrama de Bode (módulo) para um sistema tipo zero é mostrado na Figura. -/década logp p -4/década w(log) Figura. Diagrama de Bode para sistema do tipo

3 Sendo assim, o valor de p pode ser obtido diretamente do diagrama de módulo de Bode e, a partir dele, pode ser determinado o erro de regime permanente para uma determinada entrada. b) Determinação do coeficiente de erro de velocidade ( v ) Para um sistema tipo temos que ( Tas + )( Tb s + )... s) H ( s) s ( T s + )( T s )... + E v é dado por lim s s) H ( s) s v. Assim, para baixas freqüências temos que v H ( e o módulo é jw v H (. Assim, se considerarmos o jw ponto cuja freqüência vale um (w) G ( H ( v log jw w log v Portanto o valor de v pode ser determinado através da análise do diagrama de Bode, conforme é mostrado na Figura. -/década -/década w W w(log) Figura. Diagrama de Bode para sistema do tipo Como foi considerado w (baixas freqüências) no desenvolvimento acima, devese verificar o ponto de interseção da reta w com o prolongamento da reta com declinação de /dec, conforme mostrado na figura acima.

4 4 Se considerarmos, no entanto, o ponto de intersecção desta mesma reta com a reta de, temos H ( v jw log No entanto, para que se obtenha tal resultado temos que v w (numericamente). Assim, o valor de v pode ser obtido mais facilmente através da determinação do valor da freqüência w. Exemplo : Considere o sistema tipo com realimentação unitária cuja função de transferência de malha aberta é s). s( Js + B) O gráfico de módulo do diagrama de Bode para um sistema tipo é mostrado na Figura. -/década w w w w(log) -4/déc Figura. Diagrama de Bode para o sistema do Exemplo B Observe que o sistema em malha aberta possui um pólo em s. Logo J B w J. Analisaremos agora. Para freqüências elevadas ( w >> w ) jw( jwj + B) temos mas B + jwj wj. jw( jwj + B) Logo G (. Assim, log Jw Jw. No ponto ww, temos: jw ) log, portanto Jw Jw e w J.

5 5 Sabemos ainda que w lim s s) H ( ). Note que w w w ou v s s w. w w w Como a escala de w é logarítmica, log w log w log w log w log w log w log w + log w + log w w B Portanto, o ponto w é o ponto médio entre w e w. log w c) Determinação da constante de erro de aceleração ( a ) Para um sistema tipo temos que Logo Em baixas freqüências temos s) H ( s) s H ( ( ( Ta s + )( Tb s + )... ( T s + )( T s + )... ( T ( T a jw + )( T jw + )( T lim H ( lim Assim, em baixas freqüências temos que E então w s ( H ( ( H ( a b log ( jw + )... jw + )... a Observe que para a freqüência w H ( log a

6 6 Na Figura 4 apresenta-se a forma de obtenção do coeficiente de erro de aceleração. -4/déc log a w w a w(log) Figura 4. Diagrama de Bode para um sistema do tipo No ponto ww a, temos a jw ) H ( jwa ) log ( jw ) a a a Portanto w ou ( wa ). a a Exercícios: ) Obtenha o diagrama de Bode para o sistema abaixo onde a) α c b) α, c s) c s + T s + αt ) A partir dos diagramas de Bode encontrados no exercício anterior, obtenha as funções de transferências para cada um dos sistemas. Nota: Observe que a determinação dos coeficientes de erro estático através do diagrama de Bode é feita a partir do gráfico de módulo (Bode) do sistema em MA uma vez que estes coeficientes são determinados a partir da função de transferência do sistema de malha aberta.

7 7 ) Para as curvas de log-módulo apresentadas abaixo, determine o tipo do sistema (sistema tipo,,,...) e o coeficiente de erro estático apropriado (indique no gráfico como se obtém o coeficiente). a) -/dec w w w(log) d) b) -4/dec -/dec w w w w(log) -6/dec -4/dec -/dec w w w(log) -4/dec e) c) -4/dec w w w(log) - - w w w(log) -/dec Análise da estabilidade através de diagramas de Bode O gráfico de Bode de uma função de transferência é uma ferramenta muito útil para análise e projeto de sistemas de controle lineares. Vantagens dos gráficos de Bode: - Na ausência de um computador, o diagrama de Bode pode ser obtido, de forma aproximada, através de suas propriedades assintóticas. - Ganho de cruzamento, fase de cruzamento, margem de ganho e margem de fase são mais facilmente determinados no gráfico de Bode do que no gráfico de Nyquist. - Para propósitos de projeto, os efeitos de adição de controladores e seus parâmetros são mais facilmente visualizados no gráfico de Bode do que no gráfico de Nyquist.

8 8 Desvantagem dos gráficos de Bode: - Estabilidade absoluta e relativa podem ser determinadas através do diagrama de Bode somente para sistemas de fase mínima. Com referência às definições de margem de ganho e margem de fase apresentadas anteriormente, a interpretação destes parâmetros através do diagrama de Bode é ilustrada na figura apresentada a seguir. H( () H( (graus) Região estável para interseção da curva de magnitude na fase de cruzamento. M g positiva. Margem de ganho negativa w p Margem de fase negativa w s g w (rad/s) Região estável para interseção da curva de fase na freqüência de cruzamento. M p positiva. w (rad/s) Diagrama de Bode típico de um sistema de fase mínima As seguintes observações podem ser feitas com relação à análise da estabilidade de um sistema através de seu diagrama de Bode:. A margem de ganho é positiva e o sistema é estável se a magnitude de H( na fase de cruzamento é negativa em. Isto é, a margem de ganho é medida abaixo do eixo. Se a margem de ganho é medida acima do eixo, a margem de ganho é negativa e o sistema é instável.. A margem de fase é positiva e o sistema é estável se a fase de H( é maior que 8º no ganho de cruzamento. Isto é, a margem de fase é medida acima do eixo 8º. Se a margem de fase é medida abaixo do eixo 8º, a margem de fase é negativa, e o sistema é instável.

9 9 Portanto, para um sistema de fase mínima ser estável, tanto a margem de ganho quanto à margem de fase devem ser positivas. Se uma das margens for negativa, o sistema é instável. Análise da estabilidade de um sistema em malha fechada a partir de seu diagrama de Bode de malha aberta Margem de ganho: Indica quanto o ganho do sistema pode ser aumentado de forma que ele ainda seja estável em malha fechada. A margem de ganho é medida na freqüência em que a fase cruza por -8º. Margem de fase: Indica quanto a fase do sistema pode ser atrasada (na freqüência de cruzamento de ganho) de forma que o sistema ainda seja estável em malha fechada. A margem de fase é medida na freqüência em que o módulo cruza por (freqüência de cruzamento de ganho). Exemplo : Seja o diagrama de Bode mostrado abaixo. Sabe-se que o mesmo foi obtido para o sistema em malha aberta. 4 Phase (deg) Magnitude () Figura 5. Diagrama de Bode para o sistema do Exemplo

10 A freqüência para a qual o módulo é é w g rad. Neste ponto a fase cruza s em -6º. Pergunta-se: Quanto se pode atrasar a fase para que chegue a -8º? A resposta é φ 8º. Sendo a margem de fase positiva, então o sistema será estável mf em malha fechada. A curva de resposta deste sistema em malha fechada para uma entrada em degrau unitário é mostrada na Figura 6..8 Step Response.6.4. Amplitude Time (sec) Figura 5. Resposta ao degrau unitário para o sistema do Exemplo em malha fechada Exemplo : Analise a estabilidade do sistema cujo diagrama de Bode é mostrado na Figura 6. num48; den[ 9 6 4]; [mag,fase,w]bode(num,den); margin(mag,fase,w) Exemplo 4: Analise a estabilidade do sistema cujo diagrama de Bode é mostrado na Figura 7. num48; den[ 9 6 4]; [mag,fase,w]bode(num,den); margin(mag,fase,w) Exemplo 5: Analise a estabilidade do sistema cujo diagrama de Bode é mostrado na Figura. num.5; den[.5]; [mag,fase,w]bode(num,den); margin(mag,fase,w);

11 Gm.878 (at 5.66 rad/sec), Pm deg (at.987 rad/sec) Phase (deg) Magnitude () Figura 6. Diagrama de Bode para o sistema do Exemplo 4 Gm -7.8 (at 5.66 rad/sec), Pm -.68 deg (at 7.96 rad/sec) Phase (deg) Magnitude () Figura 7. Diagrama de Bode para o sistema do Exemplo 4

12 Gm (at. rad/sec), Pm 49.5 deg (at.649 rad/sec) Phase (deg) Magnitude () Figura 8. Diagrama de Bode para o Exemplo 5 Exemplo 6: Analise a estabilidade do sistema cujo diagrama de Bode é mostrado na Figura 9. 5 Gm 5.58 (at.6 rad/sec), Pm 4.8 deg (at.7787 rad/sec) Phase (deg) Magnitude () Figura 9. Diagrama de Bode para o Exemplo 6

13 Seja um sistema com realimentação unitária. Considere que o diagrama de Bode mostrado abaixo foi obtido para este sistema em malha aberta e resolva os dois exercícios que seguem. Phase (deg) Magnitude () Exercício a) Determine as margens de ganho e de fase, indicando no gráfico a obtenção destes valores. Conclua sobre a estabilidade deste sistema explicando detalhadamente o que pode ou deve ser feito para que o sistema seja estável em malha fechada; b) Determine os valores dos coeficientes de erro. c) Esboce a curva de resposta deste sistema em malha fechada para uma entrada em degrau de amplitude (calcule todos os valores possíveis); d) Esboce a curva de resposta deste sistema em malha fechada para uma entrada em rampa de inclinação (calcule todos os valores possíveis); e) Considere agora que variando apenas o ganho do sistema deseja-se obter uma margem de fase de 6 o. Determine o ganho pelo qual deve ser multiplicado o módulo do sistema para obter tal margem de fase.

14 4 Exercício a) Determine a função de transferência para este sistema; b) A partir da função de transferência obtida, utilize o critério de Routh para analisar a estabilidade deste sistema em malha fechada. Compare o resultado com aquele obtido no item (a) do Exercício ; c) Ainda utilizando a FTMF, esboce a curva de resposta deste sistema em malha fechada para entradas em degrau de amplitude. Compare o resultado com aquele obtido no item (c) do Exercício. Exercício : Analise a estabilidade do sistema cujo diagrama de Bode é apresentado abaixo. -4 Phase (deg) Magnitude ()

15 5 Exercícios: Phase (deg) Magnitude () Step Response. Amplitude Time (sec)

16 6 6 5 Phase (deg) Magnitude () Step Response Amplitude Time (sec)

17 7 + _ 8( s + ) s( s + ) 6 Gm Inf, Pm 69.5 deg (at.8 rad/sec) 5 4 Phase (deg) Magnitude () Root Locus System: sys Gain: Pole: i Damping:.746 Overshoot (%):.97 :.4 Imag Axis.4 Step Response System: sys Time (sec):.75 Amplitude: Real Axis Amplitude Time (sec).6

Análise da Resposta em Frequência

Análise da Resposta em Frequência Análise da Resposta em Frequência Prof. Marcus V. Americano da Costa F o Departamento de Engenharia Química Universidade Federal da Bahia Salvador-BA, 6 de dezembro de 2016 Sumário 1 Introdução 2 Resposta

Leia mais

Introdução Diagramas de Bode Gráficos Polares Gráfico de Amplitude em db Versus Fase. Aula 14. Cristiano Quevedo Andrea 1

Introdução Diagramas de Bode Gráficos Polares Gráfico de Amplitude em db Versus Fase. Aula 14. Cristiano Quevedo Andrea 1 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Outubro 2012. 1 / 48 Resumo 1 Introdução 2 Diagramas de Bode 3

Leia mais

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: CONTROLADOR AVANÇO E ATRASO DE FASE (LEAD-LAG) OGATA

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: CONTROLADOR AVANÇO E ATRASO DE FASE (LEAD-LAG) OGATA RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: CONTROLADOR AVANÇO E ATRASO DE FASE (LEAD-LAG) OGATA CCL Profa. Mariana Cavalca Retirado de OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 1. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall,

Leia mais

Aula 11. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 11. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 11 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Outubro de 2011. Resumo 1 Introdução - Lugar das Raízes

Leia mais

ANÁLISE DO MÉTODO DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA

ANÁLISE DO MÉTODO DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA VIII- CAPÍTULO VIII ANÁLISE DO MÉTODO DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA 8.- INTRODUÇÃO O método da resposta em freqüência, nada mais é que a observação da resposta de um sistema, para um sinal de entrada senoidal,

Leia mais

Resposta em Frequência

Resposta em Frequência Resposta em Frequência G( s) = s 2 1 +,5s + 1 2 2.5 Nyquist Diagram 2-2 -4-6 -8 Imaginary Axis 1.5 1.5 -.5-9 -1-1.5-2 -18 1-2 1-1 1 1 1 1 2 Frequency (rad/sec) -2.5-1 -.5.5 1 1.5 Real Axis 1 Mapeamento

Leia mais

Diagramas de Bode. Introdução

Diagramas de Bode. Introdução Diagramas de Bode Introdução Sistemas e Sinais Diagramas de Bode Escala Logarítmica de Amplitude Escala Logarítmica de Frequência Análise dos Termos das Funções de Resposta em Frequência Composição do

Leia mais

CA2COD1: COD CONTROLE DIGITAL. Profa. Mariana Cavalca

CA2COD1: COD CONTROLE DIGITAL. Profa. Mariana Cavalca CA2COD1: COD CONTROLE DIGITAL Profa. Mariana Cavalca Currículo Resumido Curso Técnico em Eletro-Eletrônica ETEP (São José dos Campos - SP) Iniciação científica (estatística) Estágio Empresa ITA júnior:

Leia mais

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE CCL Profa. Mariana Cavalca Baseado em: MAYA, Paulo Álvaro; LEONARDI, Fabrizio. Controle essencial. São Paulo: Pearson, 2011. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle

Leia mais

Aula 4 - Resposta em Frequência, Sensibilidade, Margem de Ganho e Margem de Fase, Controle em Avanço e Atraso, Critério de Nyquist

Aula 4 - Resposta em Frequência, Sensibilidade, Margem de Ganho e Margem de Fase, Controle em Avanço e Atraso, Critério de Nyquist Aula 4 - Resposta em Frequência, Sensibilidade, Margem de Ganho e Margem de Fase, Controle em Avanço e Atraso, Critério de Nyquist Universidade de São Paulo Introdução Método da Resposta em Frequência

Leia mais

Método de Margem de Ganho

Método de Margem de Ganho Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS custo Método de Margem de Ganho Outros Processos e de de Fase Separação Prof a Ninoska Bojorge Resposta de

Leia mais

Universidade de Brasília CONTROLE DIGITAL - 2 /2010 ENE/FT/UnB Terça-Feira, 14 de dezembro de 2010,

Universidade de Brasília CONTROLE DIGITAL - 2 /2010 ENE/FT/UnB Terça-Feira, 14 de dezembro de 2010, Departamento de Engenharia Elétrica Prof. Adolfo Bauchspiess Faculdade de Tecnologia http://www.ene.unb.br/adolfo/cdig Universidade de Brasília 64887 CONTROLE DIGITAL - / ENE/FT/UnB Terça-Feira, 4 de dezembro

Leia mais

Estabilidade no Domínio da Freqüência

Estabilidade no Domínio da Freqüência Estabilidade no Domínio da Freqüência 1. Estabilidade relativa e o critério de Nyquist: margens de ganho e fase 2. Critérios de desempenho especificados no domínio da freqüência Resposta em freqüência

Leia mais

CA2COD1: COD CONTROLE DIGITAL. Profa. Mariana Cavalca

CA2COD1: COD CONTROLE DIGITAL. Profa. Mariana Cavalca CA2COD1: COD CONTROLE DIGITAL Profa. Mariana Cavalca Currículo Resumido Curso Técnico em Eletro-Eletrônica ETEP (São José dos Campos - SP) Iniciação científica (estatística) Estágio Empresa ITA júnior:

Leia mais

Projeto de Sistemas de Controle Realimentados

Projeto de Sistemas de Controle Realimentados Projeto de Sistemas de Controle Realimentados 1. Projeto de avanço de fase usando diagramas de Bode 2. Projeto de atraso de fase usando diagramas de Bode pag.1 Controle de Sistemas Lineares Aula 20 O projeto

Leia mais

2 a PROVA CONTROLE DINÂMICO Turma B 2 /2015

2 a PROVA CONTROLE DINÂMICO Turma B 2 /2015 ENE/FT/UnB Departamento de Engenharia Elétrica Prova individual, sem consulta. Faculdade de Tecnologia É permitido usar calculadora. Universidade de Brasília Prof. Adolfo Bauchspiess Auditório SG11, 21/1/215,

Leia mais

(c) G d (z) = (d) G d (z) = A função de transferência do equivalente por invariância da resposta impulsional é = Z

(c) G d (z) = (d) G d (z) = A função de transferência do equivalente por invariância da resposta impulsional é = Z Parte I Escolha múltipla h Tópicos de resolução A função de transferência do sistema cuja resposta ao degrau unitário está representada na figura é 8 (a) G(s) = s + 6s + 4 8 (b) G(s) = s + 4s + 4 8 (c)

Leia mais

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados Margens de Estabilidade Introdução Margens de Fase e de Ganho Exemplos Problemas Propostos 1 Margens de Estabilidade Definições: Diz-se que um sistema LTI é absolutamente estável se todas as raízes da

Leia mais

PID e Lugar das Raízes

PID e Lugar das Raízes PID e Lugar das Raízes 1. Controlador PID 2. Minorsky (1922), Directional stability of automatically steered bodies, Journal of the American Society of Naval Engineers, Vol. 34, pp. 284 Pilotagem de navios

Leia mais

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF. Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Diagrama de Bode. Outros Processos de Separação

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF. Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Diagrama de Bode. Outros Processos de Separação Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ1- CONTROLE DE PROCESSOS custo Diagrama de Bode Outros Processos de Separação Prof a Ninoska Bojorge Informação Papel Bode 1 3 Papel

Leia mais

Compensadores: projeto no domínio da

Compensadores: projeto no domínio da Compensadores: projeto no domínio da frequência Relembrando o conteúdo das aulas anteriores: o Compensador (também conhecido como Controlador) tem o objetivo de compensar características ruins do sistema

Leia mais

Métodos de Resposta em Frequência Parte 1. Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes)

Métodos de Resposta em Frequência Parte 1. Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes) Métodos de Resposta em Frequência Parte 1 Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes) 1 Introdução Os métodos de resposta em frequência, desenvolvidos por Nyquist e Bode nos anos 30, são mais

Leia mais

Sumário. CAPÍTULO 1 Introdução 1. CAPÍTULO 2 Terminologia dos Sistemas de Controle 14

Sumário. CAPÍTULO 1 Introdução 1. CAPÍTULO 2 Terminologia dos Sistemas de Controle 14 Sumário CAPÍTULO 1 Introdução 1 1.1 Sistemas de controle 1 1.2 Exemplos de sistemas de controle 2 1.3 Sistemas de controle de malha aberta e malha fechada 3 1.4 Realimentação 3 1.5 Características da realimentação

Leia mais

Capítulo 10. Técnicas de Resposta de Freqüência

Capítulo 10. Técnicas de Resposta de Freqüência Capítulo 10 Técnicas de Resposta de Freqüência Fig.10.1 O Analisador Dinâmico de Sinal HP 35670A obtém dados de resposta de freqüência de um sistema físico. Os dados exibidos podem ser usados para analisar,

Leia mais

Escolha da Função de Transferência Desejada

Escolha da Função de Transferência Desejada 43 Escolha da Função de Transferência Desejada Utilizar regras intuitivas dos sistemas contínuos. Eg. Sistema de segunda ordem: Amplitude 1.4 1.2 1.8.6.4 t p t s Step Response S ± 1% ω ξω ω ξω ω.2 1 2

Leia mais

Aula 19: Projeto de controladores no domínio da frequência

Aula 19: Projeto de controladores no domínio da frequência Aula 19: Projeto de controladores no domínio da frequência prof. Dr. Eduardo Bento Pereira Universidade Federal de São João del-rei ebento@ufsj.edu.br 14 de novembro de 2017. prof. Dr. Eduardo Bento Pereira

Leia mais

Controle 2 - Introdução

Controle 2 - Introdução Guilherme Luiz Moritz 1 1 DAELT - Universidade Tecnológica Federal do Paraná 28 de outubro de 2013 Permanência 5 as e 6 as pela manhã Agendar com antecedência moritz@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/moritz

Leia mais

Nyquist, Função de Sensibilidade e Desempenho Nominal

Nyquist, Função de Sensibilidade e Desempenho Nominal Nyquist, Função de Sensibilidade e Desempenho Nominal 1. Revisitando o critério de estabilidade de Nyquist 1.1. Margens de ganho e de fase 2. Erro de rastreamento e função de sensibilidade 2.1. Vetor de

Leia mais

23/04/2018. Estabilidade de Circuitos com AMPOP

23/04/2018. Estabilidade de Circuitos com AMPOP Estabilidade de Circuitos com AMPOP 1 Estabilidade de Circuitos com AMPOP Função de transferência em malha fechada Hipóteses: ganho CC constante pólos e zeros em altas freqüências (s) constante em baixas

Leia mais

Projeto através de resposta em frequência

Projeto através de resposta em frequência Guilherme Luiz Moritz 1 1 DAELT - Universidade Tecnológica Federal do Paraná 04 de 2013 Objetivos Refoçar o conceito das características da resposta em frequência Saber utilizar o diagrama para projeto

Leia mais

Papel Bode 2. Papel Bode 3

Papel Bode 2. Papel Bode 3 Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ- CONTROLE DE PROCESSOS custo Diagrama Outros Processos de Bode: Traçado Separação por assíntotas Prof a Ninoska Bojorge Papel Bode Papel

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PNV 3324 FUNDAMENTOS DE CONTROLE EM ENGENHARIA NOTAS DE AULA*

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PNV 3324 FUNDAMENTOS DE CONTROLE EM ENGENHARIA NOTAS DE AULA* ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PNV 334 FUNDAMENTOS DE CONTROLE EM ENGENHARIA NOTAS DE AULA* Prof. Helio Mitio Morishita * Este texto é um mero roteiro de estudo e não substitui as referências

Leia mais

EES-49/2012 Resolução da Prova 3. 1 Dada a seguinte função de transferência em malha aberta: ( s 10)

EES-49/2012 Resolução da Prova 3. 1 Dada a seguinte função de transferência em malha aberta: ( s 10) EES-49/2012 Resolução da Prova 3 1 Dada a seguinte função de transferência em malha aberta: ( s 10) Gs () ss ( 10) a) Esboce o diagrama de Nyquist e analise a estabilidade do sistema em malha fechada com

Leia mais

Aula 12. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 12. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 12 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Outubro de 2011. Resumo 1 Introdução 2 3 4 5 Podemos melhorar

Leia mais

Análise de Sistemas no Domínio da Freqüência. Diagrama de Bode

Análise de Sistemas no Domínio da Freqüência. Diagrama de Bode Análise de Sistemas no Domínio da Freqüência Diagrama de Bode Análise na Freqüência A análise da resposta em freqüência compreende o estudo do comportamento de um sistema dinâmico em regime permanente,

Leia mais

Controle H - PPGEE - EPUSP Exemplo 1 - Projeto Ótimo H SISO

Controle H - PPGEE - EPUSP Exemplo 1 - Projeto Ótimo H SISO Controle H - PPGEE - EPUSP Exemplo - Projeto Ótimo H SISO Prof. Diego Segundo Período 7 Exemplo Neste exemplo, iremos resolver com mais detalher o problema.7 do livro do Skogestad, segunda edição, versão

Leia mais

0.1 Conceitos básicos

0.1 Conceitos básicos Analise por resposta em frequencia 0 Conceitos básicos O método de análise por resposta em freqüência, desenvolvido anteriormente ao método do lugar das raízes, data do período de930 a 940 e foi apresentado

Leia mais

CONTROLO. 3º ano 1º semestre Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo Projecto Nyquist/Bode

CONTROLO. 3º ano 1º semestre Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo Projecto Nyquist/Bode CONROLO 3º ano º semestre 202-203 ransparências de apoio às aulas teóricas Capítulo Projecto Nyquist/Bode Maria Isabel Ribeiro António Pascoal odos os direitos reservados Estas notas não podem ser usadas

Leia mais

Projeto de Compensadores no Domínio da Frequência

Projeto de Compensadores no Domínio da Frequência Projeto de Compensadores no Domínio da Frequência Maio de 214 Loop Shaping I No projeto de compensadores no domínio da frequência, parte-se do pressuposto de que o sistema a ser controlado pode ser representado

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 20 Outubro 2017 (Tarde)

EES-20: Sistemas de Controle II. 20 Outubro 2017 (Tarde) EES-20: Sistemas de Controle II 20 Outubro 2017 (Tarde) 1 / 58 Recapitulando: Modelo da planta amostrada G z G c s u k u t y t y k T T G(z) = (1 z 1 ) Z { } G c (s) s Importante: Trata-se de discretização

Leia mais

CONTROLO MEEC. 1º semestre 2016/2017. Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo 12 Projecto Nyquist/Bode. Isabel Ribeiro António Pascoal

CONTROLO MEEC. 1º semestre 2016/2017. Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo 12 Projecto Nyquist/Bode. Isabel Ribeiro António Pascoal CONROLO MEEC º semestre 206/207 ransparências de apoio às aulas teóricas Capítulo 2 Projecto Nyquist/Bode Isabel Ribeiro António Pascoal CONROLO º sem 206/207 odos os direitos reservados Estas notas não

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO CONTROLO. As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula de apoio.

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO CONTROLO. As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula de apoio. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES CONTROLO 3 a Série (root-locus, análise e projecto no plano-s) As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula

Leia mais

Controlo 4.ª AULA. Critério de Routh-Hurwitz Análise da Resposta em Frequência Entrada Sinusoidal Diagramas de Bode (Construção e Análise) Docente

Controlo 4.ª AULA. Critério de Routh-Hurwitz Análise da Resposta em Frequência Entrada Sinusoidal Diagramas de Bode (Construção e Análise) Docente Escola Superior de Tecnologia de Setúbal Controlo 4.ª AULA Critério de Routh-Hurwitz Análise da Resposta em Frequência Entrada Sinusoidal Diagramas de Bode (Construção e Análise) Docente Prof.ª Sónia Marques

Leia mais

SISTEMAS REALIMENTADOS

SISTEMAS REALIMENTADOS SISTEMAS REALIMENTADOS Prof.: Helder Roberto de O. Rocha Engenheiro Eletricista Doutorado em Computação Projeto de Sistemas de Controle pelo LDR Consiste em inserir pólos e zeros, na forma de um compensador,

Leia mais

CONTROLO MEEC. 1º semestre 2018/2019. Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo Projecto Nyquist/Bode. Maria Isabel Ribeiro António Pascoal

CONTROLO MEEC. 1º semestre 2018/2019. Transparências de apoio às aulas teóricas. Capítulo Projecto Nyquist/Bode. Maria Isabel Ribeiro António Pascoal CONROLO MEEC º semestre 208/209 ransparências de apoio às aulas teóricas Capítulo Projecto Nyquist/Bode Maria Isabel Ribeiro António Pascoal odos os direitos reservados Estas notas não podem ser usadas

Leia mais

Roteiro de Laboratório - Experiência 2 Controle de Sistemas e Servomecanismos II

Roteiro de Laboratório - Experiência 2 Controle de Sistemas e Servomecanismos II Roteiro de Laboratório - Experiência 2 Controle de Sistemas e Servomecanismos II Carlos Eduardo de Brito Novaes carlos.novaes@aedu.com http://professorcarlosnovaes.wordpress.com 3 de novembro de 2012 1

Leia mais

Erro em regime permanente em sistema de controle com

Erro em regime permanente em sistema de controle com Erro em regime permanente em sistema de controle com realimentação unitária 0.1 Introdução Controle 1 Prof. Paulo Roberto Brero de Campos Um dos objetivos de um sistema de controle é que a resposta na

Leia mais

Lista de Exercícios 2

Lista de Exercícios 2 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 107484 Controle de Processos 1 o Semestre 2018 Prof. Eduardo Stockler Tognetti Lista de Exercícios 2 Para os exercícios

Leia mais

Métodos de Resposta em Freqüência

Métodos de Resposta em Freqüência Métodos de Resposta em Freqüência. Exemplo de projeto: sistema de controle de uma máquina de inscultura 2. MATLAB 3. Exemplo de Projeto Seqüencial: sistema de leitura de um drive 4. Diagramas de Bode de

Leia mais

Faculdade de Engenharia da UERJ - Departamento de Engenharia Elétrica Controle & Servomecanismo I - Prof.: Paulo Almeida Exercícios Sugeridos

Faculdade de Engenharia da UERJ - Departamento de Engenharia Elétrica Controle & Servomecanismo I - Prof.: Paulo Almeida Exercícios Sugeridos Faculdade de Engenharia da UERJ Departamento de Engenharia Elétrica Controle & Servomecanismo I Prof.: Paulo Almeida Exercícios Sugeridos Estabilidade, Resposta Transitória e Erro Estacionário Exercícios

Leia mais

R + b) Determine a função de transferência de malha fechada, Y (s)

R + b) Determine a função de transferência de malha fechada, Y (s) FUP IC Teoria do Controlo xercícios Análise de Sistemas ealimentados Teoria do Controlo xercícios Análise de Sistemas ealimentados AS Considere o sistema da figura ao lado: a) Determine a função de transferência

Leia mais

Resposta dos Exercícios da Apostila

Resposta dos Exercícios da Apostila Resposta dos Exercícios da Apostila Carlos Eduardo de Brito Novaes carlos.novaes@aedu.com 5 de setembro de 0 Circuitos Elétricos. Passivos a) b) V o (s) V i (s) 64s + 400 s + 96s + 400, v o ( ) v i ( )

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.10 Técnicas de Resposta em Frequência Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro 10. Técnicas de Resposta de Frequência

Leia mais

DIAGRAMAS DE BODE, NYQUIST E NICHOLS

DIAGRAMAS DE BODE, NYQUIST E NICHOLS DIAGRAMAS DE BODE, NYQUIST E NICHOLS Os diagramas de resposta em freqüência são muito úteis para analisar a estabilidade de um sistema realimentado. Existem 3 formas de analisar a resposta em freqüência

Leia mais

2 a Prova - CONTROLE DINÂMICO - 2 /2018

2 a Prova - CONTROLE DINÂMICO - 2 /2018 ENE/FT/UnB Departamento de Engenharia Elétrica Prova individual, sem consulta. Faculdade de Tecnologia Só é permitido o uso de calculadora científica básica. Universidade de Brasília (Números complexos

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA DIAGRAMAS DE BODE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA DIAGRAMAS DE BODE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA 1. INTRODUÇÃO DIAGRAMAS DE BODE Para explicar os diagramas de Bode, vamos fazer, inicialmente, uma

Leia mais

Projeto básico de controladores

Projeto básico de controladores Projeto básico de controladores l l l l Definição das margens Diagramas de Bode Diagramas de Nyquist Exemplos de projetos Margem de ganho Conhecido o máximo ganho (K m ) que assegure a estabilidade para

Leia mais

Métodos de Resposta em Freqüência

Métodos de Resposta em Freqüência Métodos de Resposta em Freqüência 1. Sistemas de fase mínima 2. Exemplo de traçado do diagrama de Bode 3. Medidas da resposta em freqüência 4. Especificações de desempenho no domínio da freqüência pag.1

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.10 Técnicas de Resposta em Frequência Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro 10. Técnicas de Resposta de Frequência

Leia mais

COMPENSAÇÃO CP s(s+2)(s+8) CP1- Dada a FT em malha aberta G(s) = de um sistema com realimentação

COMPENSAÇÃO CP s(s+2)(s+8) CP1- Dada a FT em malha aberta G(s) = de um sistema com realimentação CP- CP- Dada a FT em malha aberta G(s) = COMPENSAÇÃO s(s+)(s+8) de um sistema com realimentação negativa unitária, compense esse sistema, utilizando métodos de lugar de raízes, de forma que: a) o sistema

Leia mais

EES-49/2012 Correção do Exame. QBM1 Esboce o diagrama de Nyquist para a seguinte função de transferência:

EES-49/2012 Correção do Exame. QBM1 Esboce o diagrama de Nyquist para a seguinte função de transferência: EES-49/2012 Correção do Exame QBM1 Esboce o diagrama de Nyquist para a seguinte função de transferência: Analise a estabilidade do sistema em malha fechada (dizendo quantos polos instáveis o sistema tem

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DEPROCESSOS

CARACTERIZAÇÃO DEPROCESSOS CARACTERIZAÇÃO DEPROCESSOS ESINTONIA DECONTROLADORES PORMÉTODOSEMPÍRICOS Profa. Cristiane Paim Semestre 2014-2 Caracterização de Processos Considere a configuração série de um sistema de controle: Dado

Leia mais

Estabilidade no Domínio da Freqüência

Estabilidade no Domínio da Freqüência Estabilidade no Domínio da Freqüência 1. Motivação 2. Mapas de contorno no Plano-s 3. Critério de Nyquist pag.1 Controle de Sistemas Lineares Aula 16 Estabilidade no Domínio da Freqüência Como analisar

Leia mais

Conteúdo. Definições básicas;

Conteúdo. Definições básicas; Conteúdo Definições básicas; Caracterização de Sistemas Dinâmicos; Caracterização dinâmica de conversores cc-cc; Controle Clássico x Controle Moderno; Campus Sobral 2 Engenharia de Controle Definições

Leia mais

Controle por Computador Parte II. 22 de novembro de 2011

Controle por Computador Parte II. 22 de novembro de 2011 Controle por Computador Parte II 22 de novembro de 2011 Outline 1 Exemplo de Projeto 2 Controladores PID 3 Projeto de Controle em Tempo Discreto Exemplo de Projeto Exemplo de Projeto: Controle de azimute

Leia mais

SCILAB: MÓDULO 4 SISTEMAS E CONTROLE

SCILAB: MÓDULO 4 SISTEMAS E CONTROLE SCILAB: MÓDULO 4 SISTEMAS E CONTROLE Scilab 5.3.3 Dr.ª Eng.ª Mariana Santos Matos Cavalca O que é controlar? Função de Transferência: breve definição u(t) Sistema LIT y(t) Usualmente (sistemas próprios)

Leia mais

O método do lugar das raízes - Exemplos

O método do lugar das raízes - Exemplos Capítulo 5 O método do lugar das raízes - Exemplos 5. Introdução Neste capìtulo, apresentamos exemplos de projeto de controladores utilizando o método do lugar das raízes. 5.2 Projeto de controladores

Leia mais

CAPÍTULO Compensação via Compensador de Avanço de Fase

CAPÍTULO Compensação via Compensador de Avanço de Fase CAPÍTULO 8 Projeto no Domínio da Freqüência 8.1 Introdução Este capítulo aborda o projeto de controladores usando o domínio da freqüência. As caracteristicas de resposta em freqüência dos diversos controladores,

Leia mais

Erro de Estado Estacionário

Erro de Estado Estacionário Erro de Estado Estacionário Carlos Eduardo de Brito Novaes carlos.novaes@aedu.com http://professorcarlosnovaes.wordpress.com 24 de agosto de 202 Introdução Um aspecto muito importante em um sistema de

Leia mais

Erro de Estado Estacionário

Erro de Estado Estacionário Erro de Estado Estacionário Carlos Eduardo de Brito Novaes carlos.novaes@aedu.com http://professorcarlosnovaes.wordpress.com 24 de agosto de 202 Introdução Um aspecto muito importante em um sistema de

Leia mais

Estabilidade no Domínio da Freqüência

Estabilidade no Domínio da Freqüência Estabilidade no Domínio da Freqüência Introdução; Mapeamento de Contornos no Plano s; Critério de Nyquist; Estabilidade Relativa; Critério de Desempenho no Domínio do Tempo Especificado no Domínio da Freqüência;

Leia mais

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor SC1 Sistemas de Controle 1 Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor Sumário 1. Introdução 2. Erro em regime estacionário de sistemas com realimentação unitária 3. Constantes de Erro Estático

Leia mais

PMR3404 Controle I Aula 3

PMR3404 Controle I Aula 3 PMR3404 Controle I Aula 3 Resposta estática Ações de controle PID Newton Maruyama 23 de março de 2017 PMR-EPUSP Classificação de sistemas de acordo com o seu desempenho em regime estático Seja o seguinte

Leia mais

Controle e servomecanismo TE240 Análise no domínio da frequência. Juliana L. M. Iamamura

Controle e servomecanismo TE240 Análise no domínio da frequência. Juliana L. M. Iamamura Controle e servomecanismo TE240 Análise no domínio da frequência Juliana L. M. Iamamura Análise no domínio da frequência Projetos simples Não é necessário conhecer polos e zeros Sinais decompostos em somas

Leia mais

Métodos de Resposta em Freqüência

Métodos de Resposta em Freqüência Métodos de Resposta em Freqüência 1. Motivação 2. Gráficos de resposta em freqüência pag.1 Controle de Sistemas Lineares Aula 12 Métodos de Resposta em Freqüência Origem do termo? Entende-se por resposta

Leia mais

1:9 2 a PROVA CONTROLE DINÂMICO - 1 /2017

1:9 2 a PROVA CONTROLE DINÂMICO - 1 /2017 ENE/FT/UnB Departamento de Engenharia Elétrica Prova individual, sem consulta, Faculdade de Tecnologia Só é permitido/necessário calculadora simples, Universidade de Brasília (operações com números complexos)

Leia mais

Sintonia de Controladores PID

Sintonia de Controladores PID Sintonia de Controladores PID Objetivo: Determinar K p, K i e K d de modo a satisfazer especificações de projeto. Os efeitos independentes dos ganhos K p, K i e K d na resposta de malha fechada do sistema

Leia mais

Exercícios Sedra Ed. 3

Exercícios Sedra Ed. 3 Exercícios Sedra Ed. 3 D.8.66 Um amplificador com múltiplos pólos, sendo o primeiro em 2 MHz, e ganho em malha aberta, em DC, de 80 db deve ser compensado para em ganho unitário em malha fechada, pela

Leia mais

Análise e Projeto de Sistemas de Controle por Métodos Frequenciais 1/125

Análise e Projeto de Sistemas de Controle por Métodos Frequenciais 1/125 8 Análise e Projeto de Sistemas de Controle por Métodos Frequenciais 1/125 Sumário 8.1. Introdução Resposta em Frequência 8.2. Diagramas de Bode 8.3. Estabilidade, Margem de Ganho e Margem de Fase 8.4.

Leia mais

B. A. Angelico, P. R. Scalassara, A. N. Vargas, UTFPR, Brasil

B. A. Angelico, P. R. Scalassara, A. N. Vargas, UTFPR, Brasil Estabilidade Estabilidade é um comportamento desejado em qualquer sistema físico. Sistemas instáveis tem comportamento, na maioria das vezes, imprevisível; por isso é desejável sempre garantirmos a estabilidade

Leia mais

Método da Resposta da Freqüência

Método da Resposta da Freqüência Método da Resposta da Freqüência Introdução; Gráfico de Resposta de Freqüência; Medidas de Resposta de Freqüência; Especificação de Desempenho no Domínio da Freqüência; Diagrama Logarítmicos e de Magnitude

Leia mais

Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime

Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime Capítulo 3 Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime estático 3. Introdução Neste capítulo, as ações de controle básicas utilizadas em controladores industriais e o seu desempenho

Leia mais

Grupo I. I. a) Considere o seguinte sistema e discuta a sua estabilidade.

Grupo I. I. a) Considere o seguinte sistema e discuta a sua estabilidade. Mestrado Integrado em Engª Mecânica e Licenciatura em Engª Naval Área Científica de Controlo, Automação e Informática Industrial Semestre de Inverno 2016/2017 1º Teste, 14 de novembro de 2016, 18h, Duração:

Leia mais

INTRO ao CONTROLO. 1º semestre 2013/2014. Transparências de apoio às aulas teóricas. Critério de Nyquist. Maria Isabel Ribeiro António Pascoal

INTRO ao CONTROLO. 1º semestre 2013/2014. Transparências de apoio às aulas teóricas. Critério de Nyquist. Maria Isabel Ribeiro António Pascoal INTRO ao CONTROLO º semestre 3/4 Transparências de apoio às aulas teóricas Critério de Nyquist Maria Isabel Ribeiro António Pascoal Todos os direitos reservados Estas notas não podem ser usadas para fins

Leia mais

Métodos de Resposta em Frequência Parte 2. Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes)

Métodos de Resposta em Frequência Parte 2. Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes) Métodos de Resposta em Frequência Parte 2 Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes) 1 Sistemas de Fase Mínima e Não Mínima Um sistema pode ter zeros no semiplano direito e ser também estável.

Leia mais

2 a Prova - CONTROLE DINÂMICO - 2 /2017

2 a Prova - CONTROLE DINÂMICO - 2 /2017 ENE/FT/UnB Departamento de Engenharia Elétrica Prova individual, sem consulta. Faculdade de Tecnologia Só é permitido o uso de calculadora científica básica. Universidade de Brasília (Números complexos

Leia mais

EES-49/2012 Prova 1. Q1 Dado o seguinte conjunto de equações:

EES-49/2012 Prova 1. Q1 Dado o seguinte conjunto de equações: Q1 Dado o seguinte conjunto de equações: EES-49/2012 Prova 1 Onde: h C é o sinal de entrada do sistema; θ é o sinal de saída do sistema; T P é uma entrada de perturbação; T T, T R e h R são variáveis intermediárias;

Leia mais

Sistemas de Controle

Sistemas de Controle Sistemas de Controle Adriano Almeida Gonçalves Siqueira Aula 8 - Resposta em Frequência Sistemas de Controle p. 1/46 Introdução Método da Resposta em Frequência Análise do sistema a partir da resposta

Leia mais

Análise do Lugar das Raízes

Análise do Lugar das Raízes Análise do Lugar das Raízes A característica básica da resposta transitória de um sistema de malha fechada, depende essencialmente da localização dos pólos de malha fechada. É importante, então, que o

Leia mais

B. A. Angelico, P. R. Scalassara, A. N. Vargas, UTFPR, Brasil. Constituídodedoisgráficos: umdomóduloemdecibel(db) outrodoângulo de fase;

B. A. Angelico, P. R. Scalassara, A. N. Vargas, UTFPR, Brasil. Constituídodedoisgráficos: umdomóduloemdecibel(db) outrodoângulo de fase; Diagramas de Bode Constituídodedoisgráficos: umdomóduloemdecibel(db) outrodoângulo de fase; Ambos são traçados em relação à frequência em escala logarítmica; LembrequeologaritmodomódulodeG(jω) é20log 10

Leia mais

CAPÍTULO 7 Projeto usando o Lugar Geométrico das Raízes

CAPÍTULO 7 Projeto usando o Lugar Geométrico das Raízes CAPÍTULO 7 Projeto usando o Lugar Geométrico das Raízes 7.1 Introdução Os objetivos do projeto de sistemas de controle foram discutidos no Capítulo 5. No Capítulo 6 foram apresentados métodos rápidos de

Leia mais

Erros de Estado Estacionário. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

Erros de Estado Estacionário. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1 Erros de Estado Estacionário Carlos Alexandre Mello 1 Introdução Projeto e análise de sistemas de controle: Resposta de Transiente Estabilidade Erros de Estado Estacionário (ou Permanente) Diferença entre

Leia mais

O lugar das raízes p. 1/54. O lugar das raízes. Newton Maruyama

O lugar das raízes p. 1/54. O lugar das raízes. Newton Maruyama O lugar das raízes p. 1/54 O lugar das raízes Newton Maruyama O lugar das raízes p. 2/54 Introdução Neste capítulo é apresentado o método do lugar das raízes, que consiste basicamente em levantar a localização

Leia mais

Aula 9. Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 9. Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 9 Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Abril de 2012. Resumo 1 Introdução - Estabilidade

Leia mais

FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531

FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531 Soluções periódicas e ciclos limite Funções descritivas FUNDAMENTOS DE CONTROLE - EEL 7531 Professor: Aguinaldo S. e Silva LABSPOT-EEL-UFSC 9 de junho de 2015 Professor: Aguinaldo S. e Silva FUNDAMENTOS

Leia mais

Aula 8. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Abril de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 8. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Abril de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Classificaçã dos Sistemas de Controle Especificaçõe do Estado Estacionário de Erro Aula 8 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Digitalização de Controladores Contínuos 1 Introdução Prof. Walter

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Prof: Marcos Lajovic Carneiro Aluno (a): Sistemas de Controle I

Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Prof: Marcos Lajovic Carneiro Aluno (a): Sistemas de Controle I Pontifícia Universidade Católica de Goiás Projeto de Escola de Engenharia ENG 3502 Controle de Processos Controle I Prof: Marcos Lajovic Carneiro Aluno (a): Sistemas de Controle I Estudo de Caso Antena

Leia mais