Ampliando o repert orio de t ecnicas de integra»c~ao

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ampliando o repert orio de t ecnicas de integra»c~ao"

Transcrição

1 Aula Amliando o reert orio de t ecnicas de integra»c~ao. Comletando quadrados Da nossa tabela amliada de integrais imediatas, tabela 5., agina 35, temos as integrais da tabela. abaixo. Tabela.. (a>0, 6 0) a + x a arc tg x a + C a x arcsenx a + C a x a ln a + x a x + C. x + lnjx + x + j + C Voltaremos nossa aten»c~ao agora ao c alculo das integrais I I 3 ax + bx + c ax + bx + c I I (Ax + B) ax + bx + c (Ax + B) ax + bx + c nas quais, a, b, c, A e B s~ao n umeros reais, e a 6 0. Veremos que, ara calcular cada uma das integrais I, I, I 3,eI, tudo (ou quase tudo) que temos a fazer e comletar um quadrado em ax + bx + c, eent~ao usar a equena tabela de integrais.. 59

2 Amliando o reert orio de t ecnicas de integrac»~ao 60 Lembramos que comletar um quadrado em ax + bx + c e escrever este trin^omio do segundo grau na forma a(x + m) + n. Primeiramente, colocamos o coe ciente a em evid^encia: µ ax + bx + c a x + b a x + c a Comletamos ent~ao o quadrado em x + b a x + c a : µ x + x + x + + µ Fazemos ent~ao, ara o c alculo de uma das integrais I, I, I 3,eI, a substitui»c~ao eteremos u x + ; du x + x + u k ax + bx + c a(u k ) Agora, a menos de alguns equenos ajustes, recairemos em integrais da tabela.. Exemlo. Calcular x +3x +. Solu»c~ao. Come»camos fazendo sendo u x +3. x +3x + Como du, x +3x + µ x + 3 x + " µ x + 3 # µ # " µ x + 3 # " u 6 du h u i du ln +u + C ln ln x + x + + C ln du u ln + u + C (tabela.) +x +3 (x +3) + C x + x + + C ln x + x + + C

3 Amliando o reert orio de t ecnicas de integrac»~ao 6 Exemlo. Calcular x x x. Solu»c~ao. Come»camos fazendo " µ x x (x + x ) x + # " µ x + # 5 µ x + Ã! Ã! µ 5 x + Sendo, u x +, du, ex u, x x x r ³ 5 x x + u 3 r ³ du 5 u r ³ du 3 5 r ³ du 5 sendo I I J u q( du, ej 5) q( 5) du. Para o c alculo de I, fazemos w ( 5),eent~ao dw udu,etemos u I r ³ du dw w + C 5 w Por sua vez, v! u tã 5 x x + C

4 Amliando o reert orio de t ecnicas de integrac»~ao 6 J u r ³ du arcsen + C 5 5 arc sen u x + + C arcsen + C 5 5 Portanto, x x x I J x x arc sen x C. Algumas integrais envolvendo fun»c~oes trigonom etricas.. Integrais da forma R sen m x cos n x, m e n inteiros n~ao negativos Primeiro caso: m ou n e um inteiro ³mar Consideremos J R sen m x cos n x. Sendo m e n inteiros n~ao negativos, no caso em que o exoente m e ³mar, teremos m k +,eent~ao J sen k+ x cos n x sen k x cos n x sen x (sen x) k cos n x sen x ( cos x) k cos n x sen x Agora fazemos cos x t, eent~ao dt sen x, obtendo J ( t ) k t n ( dt) ( t ) k t n dt que e uma integral de um olin^omio em t. Se m e ar,masn e ³mar, transformamos a integral J em uma integral de um olin^omio, or um rocedimento an alogo.

5 Amliando o reert orio de t ecnicas de integrac»~ao 63 Exemlo.3 Calcular J R sen 6 x cos 5 x. Solu»c~ao. J sen 6 x cos 5 x sen 6 x cos x cos x sen 6 x(cos x) cos x sen 6 x( sen x) cos x t 6 ( t ) dt, sendo t senx, dt cosx. Teremos ent~ao J t 6 ( t + t ) dt (t 6 t + t 0 ) dt t7 7 t9 9 + t + C sen7 x 7 sen9 x 9 Segundo caso: m e n s~ao ambos ares + sen x Neste caso, abaixamos os graus das ot^encias de fun»c~oes trigonom etricas, mediante as rela»c~oes ou seja, fazemos cos a +cosa J sen m x cos n x (sen x) k (cos x)` + C sen a cos a sen k x cos ` x (.) µ cos x k µ +cosx ` Exemlo. Calcular I R sen x cos x. Solu»c~ao.I R sen x cos x R (sen x) cos x Fazendo uso das rela»c~oes trigonom etricas., temos µ µ +cosx +cosx I µ µ cosx +cos x +cosx

6 Amliando o reert orio de t ecnicas de integrac»~ao 6 ( + cos x cos x +cos 3 x) cos x cos x+ cos 3 x Calculando searadamente as quatro integrais, temos: I R x (juntaremos adiante todas as constantes em uma s o) I R cos x sen x +cosx I 3 cos x (cos +cos a a ) + cos x x + sen x x + sen x I cos 3 x (ot^encia de cosseno, de exoente ³mar!) cos x cos x ( sen x) cos x ( t ) dt (t sen x, dt cosx, logo cos x dt ) µ t t3 sen x sen3 x 3 6 Finalmente, I sen x cos x (I I I 3 + I ) x sen x 6 6 x 6 sen x + 6 sen x sen3 x + C x 6 sen x 6 sen3 x + C.3 F ormulas de redu»c~ao (ou de recorr^encia) As f ormulas de redu»c~ao, ou f ormulas de recorr^encia, freqäuentemente encontradas em t abuas de integrais, s~ao em geral obtidas atrav es de integra»c~ao or artes. Nos exemlos abaixo, deduziremos duas delas e ilustraremos como s~ao usadas. Exemlo.5 Sendo n, deduzir a f ormula de redu»c~ao sec n x tg x secn x + n n n sec n x (.)

7 Amliando o reert orio de t ecnicas de integrac»~ao 65 Solu»c~ao. SejaI n R sec n x.temos I n sec n x sec {z n x} sec {z x} uv u dv Sendo u sec n x,temos vdu du (n ) sec n 3 x (sec x) 0 (n ) sec n 3 x sec x tg x (n ) sec n x tg x Sendo dv sec x,tomamosv tgx. Da ³ I n uv vdu tgxsec n x tg x (n ) sec n x tg x tgxsec n x (n ) sec n x tg x Agora, sendo J R sec n x tg x,temos J sec n x(sec x ) (sec n x sec n x) sec n x sec n x I n I n Assim sendo, de onde eortanto ou seja, I n tgxsec n x (n )J tgxsec n x (n )(I n I n ) [ + (n )]I n tgx sec n x +(n )I n I n tg x secn x n sec n x tg x secn x n + n n I n + n n sec n x Exemlo.6 Emregando a f ormula de redu»c~ao., calcule as integrais R sec 3 x, R sec x,e R sec 5 x. Alicando a f ormula., que acabamos de deduzir acima, temos, quando n 3, sec 3 tg x sec x x + sec x tg x sec x + ln j sec x +tgxj + C

8 Amliando o reert orio de t ecnicas de integrac»~ao 66 Alicando a f ormula., ara n,temos sec x tg x sec x + sec x 3 3 tg x sec x tg x + C Para n 5,temos sec 5 x I 5 tg x sec3 x + 3 I 3 tg x sec3 x + 3 µ tg x sec x + I tg x sec3 x + 3tgx sec x + 3 ln j sec x +tgxj + C Exemlo.7 Deduza a f ormula de recorr^encia cos n x n sen x cosn x + n n cos n x eent~ao,usando-a,calcule R cos x e R cos 7 x. Solu»c~ao. cos n x cos {z n x} cos {z x} uv u dv Sendo u cos n x,temosdu (n ) cos n x sen x. vdu Sendo dv cosx,odemostomarv senx. Ent~ao cos n xsenxcos n x +(n ) cos n x sen x senxcos n x +(n ) cos n x( cos x) µ senxcos n x +(n ) cos n x cos n x Logo, cos n x sen x cos n x +(n ) cos n x (n ) cos n x Da ³, n cos n xsenxcos n x +(n ) cos n x eent~ao cos n x n sen x cosn x + n n cos n x

9 Amliando o reert orio de t ecnicas de integrac»~ao 67 Deixamos ara o leitor a alica»c~ao desta f ormula, ara obter cos x sen x cos3 x + 3 sen x cos x + 3x + C cos 7 x 7 sen x cos6 x sen x cos x + 35 sen x cos x sen x + C. Problemas Integrais que requerem comletamento de quadrados. R x +x+5. Resosta. x+ arc tg + C.. R. Resosta. 3x x+ arc tg 3x + C. 3. R x 6x+5. Resosta. ln x 5 x + C.. R 6x 7 3x 7x+. Resosta. ln j3x 7x +j + C. 5. R 3x x x+. Resosta. 3 ln(x x +)+ 3 arc tg x 3 + C. 6. R 3x x. Resosta. x+3 arc sen + C. 7. R 3x +5x. Resosta. 3 ln j6x +5+ (3x +5x)j + C.. R x+3 3+x x. Resosta. 3+x x + 7 x arc sen + C. 9. R ax+b ax +bx+c. Resosta. ax + bx + c + C. Integrais envolvendo fun»c~oes trigonom etricas. R sen 3 x. Resosta. 3 cos3 x cos x + C.. R sen 5 x. Resosta. cos x + 3 cos3 x 5 cos5 x + C. 3. R cos x sen 3 x. Resosta. 5 cos5 x + 7 cos7 x + C.. R cos 3 x sen x. Resosta. cosec x 3 cosec3 x + C. Sugest~ao. Use o mesmo rocedimento descrito µa agina 6, ara o c alculo da integral R sen m x cos n x, quando m ou n e umexoente ³mar. 5. R sen x. Resosta. 3 sen x x 6. R cos 6 x. Resosta. 6 + sen x 3 + C. ³ 5x + sen x sen3 x sen x + C.

10 Amliando o reert orio de t ecnicas de integrac»~ao 6 7. R sen x cos x. Resosta. 3x sen x + sen x + C. Sugest~ao. sen x cos x sen x.. R tg 3 x. Resosta. tg x +lnj cos xj + C. Sugest~ao. tg 3 x tgx tg x tgx(sec x ). 9. R sec 3 x. Resosta. sec x tg x + ln j sec x +tgxj + C. Sugest~ao. R sec 3 x R sec {z} x sec {z x}. Deois, use a identidade tg x u dv sec x. Alternativamente, odemos fazer R sec 3 x R cos 3 x R cos x cos x R 0. R sec x. Resosta. tg x + 3 tg3 x + C. Sugest~ao. sec x sec x sec x (+tg x)sec x.. R sen 3 x 3 cos x. Resosta. 3 5 cos53 x +3cos 3 x + C.. R 5senx. Resosta. 3 ln tg x tg x + C. cos x,eent~ao u senx. ( sen x) Sugest~ao. Use a identidade sen x tg x +tg x (temos tamb em cos x tg x ). +tg x Fa»ca tg x u, com x arc tg u eent~ao du. +u 3. R sen x. Resosta. ³ arc tg tg x +cos x x + C. Sugest~ao. Como +tg x sec x, deduzimos cos x +tg x e sen x cos x tg x.fa»ca t tgx, x arc tg t. tg x +tg x. R sen ax cos bx (a 6 b). Resosta. cos(a+b)x cos(a b)x + C. (a+b) (a b) Sugest~ao. Considereasf ormulas abaixo, e some-as membro a membro. sen(a + b)x senax cos bx +senbx cos ax sen(a b)x senax cos bx sen bx cos ax 5. R sen ax sen bx (a 6 b). Resosta. sen(a b)x (a b) sen(a+b)x (a+b) + C Sugest~ao. Desenvolva cos(a + b)x e cos(a b)x, esubtraia,membroamembro, uma f ormula da outra.

11 Amliando o reert orio de t ecnicas de integrac»~ao 69 F ormulas de redu»c~ao. Deduza a f ormula de recorr^encia tg n x tgn x n tg n x eent~ao, usando-a, calcule (a) R tg 5 x. Resosta. tg x tg x ln j cos xj + C. (b) R tg 6 x. Resosta. tg5 x tg3 x +tgx x + C 5 3 Sugest~ao. R tg n x R tg n x tg x R tg n x(sec x ).. Deduza as f ormulasderecorr^encia (a) sen n x n cos x senn x + n n (b) x n e ax a xn e ax n x n e ax a sen n x

Derivando fun»c~oes trigonom etricas

Derivando fun»c~oes trigonom etricas Aula 1 Derivando fun»c~oes trigonom etricas Nesta aula estaremos deduzindo derivadas de fun»c~oes trigonom etricas. Estaremos tamb em aresentando as fun»c~oes trigonom etricas inversas e deduzindo suas

Leia mais

Aula 16. Integra»c~ao por partes

Aula 16. Integra»c~ao por partes Aula 16 Integra»c~ao or artes H a essencialmente dois m etodos emregados no c alculo de integrais inde nidas (rimitivas) de fun»c~oes elementares. Um deles e a integra»c~ao or substitui»c~ao, elorada na

Leia mais

CÁLCULO I. Iniciaremos com o seguinte exemplo: u 2 du = cos x + u3 3 + C = cos3 x

CÁLCULO I. Iniciaremos com o seguinte exemplo: u 2 du = cos x + u3 3 + C = cos3 x CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aulas n o 9: Técnicas de Integração II - Integrais Trigonométricas e Substituição Trigonométrica Objetivos da Aula Calcular integrais de potências

Leia mais

Aula 15. Integrais inde nidas. 15.1 Antiderivadas. Sendo f(x) e F (x) de nidas em um intervalo I ½ R, dizemos que

Aula 15. Integrais inde nidas. 15.1 Antiderivadas. Sendo f(x) e F (x) de nidas em um intervalo I ½ R, dizemos que Aula 5 Integrais inde nidas 5. Antiderivadas Sendo f() e F () de nidas em um intervalo I ½, dizemos que F e umaantiderivada ou uma rimitiva de f, emi, sef 0 () =f() ara todo I. Ou seja, F e antiderivada

Leia mais

de Potências e Produtos de Funções Trigonométricas

de Potências e Produtos de Funções Trigonométricas MÓDULO - AULA 0 Aula 0 Técnicas de Integração Integração de Potências e Produtos de Funções Trigonométricas Objetivo Aprender a integrar potências e produtos de funções trigonométricas. Introdução Apesar

Leia mais

Aula 34. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil

Aula 34. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil Técnicas de Integração - Continuação Aula 34 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 03 de Junho de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106 - Engenharia Mecânica

Leia mais

de Potências e Produtos de Funções Trigonométricas

de Potências e Produtos de Funções Trigonométricas MÓDULO - AULA 1 Aula 1 Técnicas de Integração Integração de Potências e Produtos de Funções Trigonométricas Objetivo Aprender a integrar potências e produtos de funções trigonométricas. Na aula anterior,

Leia mais

(x 1) 2 (x 2) dx 42. x5 + x + 1

(x 1) 2 (x 2) dx 42. x5 + x + 1 I - Integrais Indefinidas ā Lista de Cálculo I - POLI - 00 Calcule as integrais indefinidas abaixo. Para a verificação das resposta lembre-se que f(x)dx = F (x), k IR F (x) = f(x), x D f.. x7 + x + x dx.

Leia mais

MAT146 - Cálculo I - Integração de Funções Trigonométricas

MAT146 - Cálculo I - Integração de Funções Trigonométricas MAT146 - Cálculo I - Integração de Funções Trigonométricas Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira Até o momento, somos capazes de resolver algumas integrais trigonométricas

Leia mais

Aula 33. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil

Aula 33. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil Aplicações da Integral - Continuação e Técnicas de Integração Aula 33 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 30 de Maio de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106

Leia mais

Aula n o 29:Técnicas de Integração: Integrais Trigonométricas - Substituição Trigonométrica

Aula n o 29:Técnicas de Integração: Integrais Trigonométricas - Substituição Trigonométrica CÁLCULO I Aula n o 29:Técnicas de Integração: Integrais Trigonométricas - Substituição Trigonométrica Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida 1 Integrais Trigonométricas Iniciaremos com o seguinte

Leia mais

Elaborado por: João Batista F. Sousa Filho (Graduando Engenharia Civil UFRJ )

Elaborado por: João Batista F. Sousa Filho (Graduando Engenharia Civil UFRJ ) www.engenhariafacil.weebly.com Elaborado por: João Batista F. Sousa Filho (Graduando Engenharia Civil UFRJ- 014.1) Bizu: (I) Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Métodos de Integração. (I) Métodos

Leia mais

Fun»c~oes trigonom etricas e o \primeiro limite fundamental"

Fun»c~oes trigonom etricas e o \primeiro limite fundamental Aula Fun»c~oes trigonom etricas e o \primeiro ite fundamental" Nesta aula estaremos fazendo uma pequena revis~ao de fun»c~oes trigonom etricas e apresentando um ite que lhes determina suas derivadas..

Leia mais

Derivadas e retas tangentes. Novas regras de deriva»c~ao

Derivadas e retas tangentes. Novas regras de deriva»c~ao Aula 2 Derivadas e retas tangentes. Novas regras de deriva»c~ao 2. A derivada como inclina»c~ao de uma reta tangente ao gr a co da fun»c~ao Na aula anterior, o conceito de derivada foi apresentado atrav

Leia mais

Aula 25 Técnicas de integração Aula de exercícios

Aula 25 Técnicas de integração Aula de exercícios MÓDULO - AULA 5 Aula 5 Técnicas de integração Aula de exercícios Objetivo Conhecer uma nova série de exemplos nos quais diferentes técnicas de integração são utilizadas. Nesta aula, você verá uma série

Leia mais

Limites. Uma introdu»c~ao intuitiva

Limites. Uma introdu»c~ao intuitiva Aula 4 Limites. Uma introdu»c~ao intuitiva Nos cap ³tulos anteriores, zemos uso de um ite especial para calcular derivadas: f 0 f(+ ) f() () =.!0 Neste cap ³tulo veremos os ites como ferramentas de estudo

Leia mais

A Matemática no Vestibular do ITA. Material Complementar: Coletânea de Questões Isoladas ITA 1970

A Matemática no Vestibular do ITA. Material Complementar: Coletânea de Questões Isoladas ITA 1970 A Matemática no Vestibular do ITA Material Complementar: Coletânea de Questões Isoladas ITA 1970 Essas 24 questões foram coletadas isoladamente em diversas fontes bibliográficas. Seguindo sugestão de uma

Leia mais

Integração por partes

Integração por partes Universidade de Brasília Departamento de Matemática Cálculo 1 Integração por partes Vimos nos textos anteriores que a técnica de mudança de variáveis é muito útil no cálculo de algumas primitivas. Porém,

Leia mais

Integrais indefinidas

Integrais indefinidas Integrais indefinidas que: Sendo f() e F() definidas em um intervalo I R, para todo I, dizemos F é uma antiderivada ou uma primitiva de f, em I, se F () = f() F() = é uma antiderivada (primitiv de f()

Leia mais

Primitivas e a integral de Riemann Aula 26

Primitivas e a integral de Riemann Aula 26 Primitivas e a integral de Riemann Aula 26 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 13 de Maio de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106 - Engenharia Mecânica

Leia mais

8. AS FÓRMULAS DA ADIÇÃO DE DOIS ARCOS.

8. AS FÓRMULAS DA ADIÇÃO DE DOIS ARCOS. 8. AS FÓRMULAS DA ADIÇÃO DE DOIS ARCOS. Vamos considerar fórmulas que calculam as funções trigonométricas da soma e diferença de dois arcos quando são dadas as funções trigonométricas desses arcos. Usaremos

Leia mais

Técnicas de Integração II. Algumas Integrais Trigonométricas

Técnicas de Integração II. Algumas Integrais Trigonométricas Técnicas de Integração II Algumas Integrais Trigonométricas Prof. Dr. José Ricardo de Rezende Zeni UNESP, FEG, Depto de Matemática Guaratinguetá, agosto de 2017 Direitos reservados. Reprodução autorizada

Leia mais

Substituição Trigonométrica

Substituição Trigonométrica Universidade Federal do ABC Aula 18 Substituição Trigonométrica BCN0402-15 FUV SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA Substituição Trigonométrica Introdução: Um exemplo A área de um círculo ou uma elipse é dada por

Leia mais

Aula 12 Regras de Substituição. Integração por partes.

Aula 12 Regras de Substituição. Integração por partes. Universidade Federal do ABC Aula 12 Regras de Substituição. Integração por partes. BCN0402-15 FUV Suporte ao aluno Site da disciplina: http://gradmat.ufabc.edu.br/disciplinas/fuv/ Site do prof. Annibal:

Leia mais

7.1 Mudança de Variável (método de substituição)

7.1 Mudança de Variável (método de substituição) 7. Mudança de Variável (método de substituição) 0. 0. 0. 05. 07. 08. 0... e 5 (res. e 5 =5 + C) sen a (res. a cos a + C; a 6= 0) sen () 7 (res. cotg + C) (res. jln 7j + C) tan (res. ln jcos j + C) cot

Leia mais

Aula 5 - Soluções dos Exercícios Propostos

Aula 5 - Soluções dos Exercícios Propostos Aula 5 - Soluções dos Exercícios Propostos Trigonometria I Solução. : (a A cada um minuto completado, o ponteiro dos segundos percorre uma volta completa de π radianos. Isso se o ponteiro dos segundos

Leia mais

3)Seno de alguns arcos importantes

3)Seno de alguns arcos importantes Aula 4-A -Funções trigonométricas no ciclo trigonométrico ) Função seno (definição) )Gráfico da função seno )Seno de alguns arcos imortantes 4) Equações e inequações 5) Resolução de exercícios ) Função

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial e Integral II Cálculo Diferencial e Integral II (Cálculo II A, MAT 04) Adriano Pedreira Cattai http://www.alunospgmat.ufba.br/adrianocattai/ clicar em ensino Universidade Federal da Bahia UFBA Semestre 006. Sumário

Leia mais

Se a função de consumo é dada por y = f(x), onde y é o consumo nacional total e x é a renda nacional total, então a tendência marginal ao consumo é ig

Se a função de consumo é dada por y = f(x), onde y é o consumo nacional total e x é a renda nacional total, então a tendência marginal ao consumo é ig ELEMENTOS DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA 01: INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS TÓPICO 02: REVENDO TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO VERSÃO TEXTUAL Este tópico objetiva reapresentar as principais técnicas de integração.

Leia mais

Esboço de Gráfico - Exemplos e Regras de L Hospital Aula 23

Esboço de Gráfico - Exemplos e Regras de L Hospital Aula 23 Esboço de Gráfico - s e Regras de L Hospital Aula 23 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 06 de Maio de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106 - Engenharia

Leia mais

Teorema de Taylor. Prof. Doherty Andrade. 1 Fórmula de Taylor com Resto de Lagrange. 2 Exemplos 2. 3 Exercícios 3. 4 A Fórmula de Taylor 4

Teorema de Taylor. Prof. Doherty Andrade. 1 Fórmula de Taylor com Resto de Lagrange. 2 Exemplos 2. 3 Exercícios 3. 4 A Fórmula de Taylor 4 Teorema de Taylor Prof. Doherty Andrade Sumário 1 Fórmula de Taylor com Resto de Lagrange 1 2 Exemplos 2 3 Exercícios 3 4 A Fórmula de Taylor 4 5 Observação 5 1 Fórmula de Taylor com Resto de Lagrange

Leia mais

por Partes Objetivo Dividir para conquistar! Aprender a técnica de integração por partes.

por Partes Objetivo Dividir para conquistar! Aprender a técnica de integração por partes. MÓDULO 2 - AULA 9 Aula 9 Técnicas de Integração Integração por Partes Objetivo Aprender a técnica de integração por partes. Dividir para conquistar! Júlio César Nas duas últimas aulas, você aprendeu a

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Derivada de Funções Elementares

CÁLCULO I. 1 Derivada de Funções Elementares CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. Edilson Neri Prof. André Almeida Aula n o : Derivada das Funções Elementares. Regras de Derivação. Objetivos da Aula Apresentar a derivada das funções elementares; Apresentar

Leia mais

Terceira Lista de Exercicios de Cálculo I Rio de Janeiro 1 de abril de 2013

Terceira Lista de Exercicios de Cálculo I Rio de Janeiro 1 de abril de 2013 Universidade Federal de Rio de Janeiro Instituto de Matemática Departamento de Métodos Matemáticos Prof. Jaime E. Muñoz Rivera rivera@im.ufrj.br http//www.im.ufrj.br/ rivera Terceira Lista de Exercicios

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 06: Continuidade de Funções Objetivos da Aula Definir função contínua; Reconhecer uma função contínua através do seu gráfico; Utilizar as

Leia mais

MATEMÁTICA MÓDULO 10 EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 1. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS BÁSICAS 1.1. EQUAÇÃO EM SENO. sen a arcsena 2k, k arcsena 2k, k

MATEMÁTICA MÓDULO 10 EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 1. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS BÁSICAS 1.1. EQUAÇÃO EM SENO. sen a arcsena 2k, k arcsena 2k, k EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS BÁSICAS Vamos mostrar como resolver equações trigonométricas básicas, onde temos uma linha trigonométrica aplicada sobre uma função e igual

Leia mais

MAT111 - Cálculo I - IF TRIGONOMETRIA. As Funçoes trigonométricas no triângulo retângulo

MAT111 - Cálculo I - IF TRIGONOMETRIA. As Funçoes trigonométricas no triângulo retângulo MAT111 - Cálculo I - IF - 010 TRIGONOMETRIA As Funçoes trigonométricas no triângulo retângulo Analisando a figura a seguir, temos que os triângulos retângulos OA 1 B 1 e OA B, são semelhantes, pois possuem

Leia mais

Derivadas. Incremento e taxa média de variação

Derivadas. Incremento e taxa média de variação Derivadas Incremento e taxa média de variação Consideremos uma função f, dada por y f (x). Quando x varia de um valor inicial de x para um valor x, temos o incremento em x. O símbolo matemático para a

Leia mais

Lista de exercícios sobre integrais

Lista de exercícios sobre integrais Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB Departamento de Matemática DEMAT Cálculo Diferencial e Integral A Lista de exercícios sobre integrais Questão : Em nossa

Leia mais

Funções Reais de Variável Real:

Funções Reais de Variável Real: Capítulo 4 Funções Reais de Variável Real: rimitivação 4. rimitivas imediatas Definição 4.. Sejam f e F duas funções definidas num intervalo I. Diz-se que F é uma primitiva de f em I se F x = fx, x I.

Leia mais

Valores e vectores próprios

Valores e vectores próprios Valores e Vectores Prórios - Matemática II- /5 Valores e vectores rórios De nem-se valores e vectores rórios aenas ara matrizes quadradas, elo que, ao longo deste caítulo e quando mais nada seja eseci

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, apresentaremos a noção de integral indefinidada. Também discutiremos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, apresentaremos a noção de integral indefinidada. Também discutiremos CÁLCULO L NOTAS DA DÉCIMA OITAVA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula, apresentaremos a noção de integral indefinidada. Também discutiremos a primeira técnica de integração: mudança

Leia mais

Seno e Cosseno de arco trigonométrico

Seno e Cosseno de arco trigonométrico Caderno Unidade II Série Segmento: Pré-vestibular Resoluções Coleção: Alfa, Beta e Gama Disciplina: Matemática Volume: Unidade II: Série Seno e Cosseno de arco trigonométrico. sen90 cos80 sen70 ( ) ( )

Leia mais

Derivando fun»c~oes exponenciais e logar ³tmicas

Derivando fun»c~oes exponenciais e logar ³tmicas Aula 0 Derivando fun»c~oes eponenciais e logar ³tmicas Nesta aula estaremos deduzindo as derivadas das fun»c~oes f() =a e g() =log a, sendo a uma constante real, a>0 e a 6=. O que faz do n umero e uma

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CÁLCULO L NOTAS DA NONA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula, apresentaremos as funções logaritmo e exponencial e calcularemos as suas derivadas. Também estabeleceremos algumas propriedades

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CÁLCULO L1 NOTAS DA VIGÉSIMA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula, consideraremos mais uma técnica de integração, que é conhecida como substituição trigonométrica. Esta técnica pode

Leia mais

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS E FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS E FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS E FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS 1. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 1.1. FUNÇÃO SENO Seja P a imagem de um ângulo no ciclo trigonométrico. Já vimos que o seno do ângulo é definido como

Leia mais

1 x 5 (d) f = 1 + x 2 2 (f) f = tg 2 x x p 1 + x 2 (g) f = p x + sec 2 x (h) f = x 3p x. (c) f = 2 sen x. sen x p 1 + cos x. p x.

1 x 5 (d) f = 1 + x 2 2 (f) f = tg 2 x x p 1 + x 2 (g) f = p x + sec 2 x (h) f = x 3p x. (c) f = 2 sen x. sen x p 1 + cos x. p x. 6. Primitivs cd. 6. Em cd cso determine primitiv F (x) d função f (x), stisfzendo condição especi- () f (x) = 4p x; F () = f (x) = x + =x ; F () = (c) f (x) = (x + ) ; F () = 6. Determine função f que

Leia mais

Cálculo Integral, Sequências e Séries

Cálculo Integral, Sequências e Séries Cálculo Integral, Sequências e Séries por PAULO XAVIER PAMPLONA UFCG-UACTA 5 Conteúdo Integral 4. Definição de Integral............................... 4. Integral Indefinida................................

Leia mais

Aula 5 Equação Diferencial de Segunda Ordem Linear e Coeficientes constantes:

Aula 5 Equação Diferencial de Segunda Ordem Linear e Coeficientes constantes: Aula 5 Equação Diferencial de Segunda Ordem Linear e Coeficientes constantes: caso não Homogêneo Vamos estudar as equações da forma: ay + by + cy = G(x), onde G(x) é uma função polinomial, exponencial,

Leia mais

- Cálculo 1: Lista de exercícios 1 -

- Cálculo 1: Lista de exercícios 1 - - Cálculo : Lista de exercícios - UFOP - Professora Jussara Moreira. Resolver as inequações: (a) x(x ) > 0 {x R/x < 0 ou x > }; (b) (x )(x + ) < 0 {x R/ < x < }; (c) x x {x R/x ou x }; x (x ) 0 {x R/x

Leia mais

Para mais exemplos veja o vídeo:

Para mais exemplos veja o vídeo: Resumo de matemática: Frente 1: Critério 01: Função: Função é uma relação do conjunto A para o conjunto B, em que os elementos do conjunto A sempre serão x e os elementos do conjunto B sempre serão y (ou

Leia mais

5.1 Máximos e Mínimos

5.1 Máximos e Mínimos 5. Máximos e Mínimos 5.A Se f (x) = x + 4, encontre o número c que satisfaz a conclusão do TVM (Teorema do x Valor Médio) no intervalo [; 8] : 5.B Seja f (x) = jx j : Mostre que não existe um número c

Leia mais

Equações Diferenciais de Segunda Ordem. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Equações Diferenciais de Segunda Ordem. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 17 Equações Diferenciais de Segunda Ordem Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 17.2 Equações Lineares Não Homogêneas Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Equações

Leia mais

CÁLCULO I. 1 A Função Logarítmica Natural. Objetivos da Aula. Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural. Denir a função f(x) = ln x;

CÁLCULO I. 1 A Função Logarítmica Natural. Objetivos da Aula. Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural. Denir a função f(x) = ln x; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural Objetivos da Aula Denir a função f(x) = ln x; Calcular limites, derivadas e integral envolvendo a função

Leia mais

MÓDULO 45 TRIGONOMETRIA II. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias MATEMÁTICA. 1. Considere a equação. (3 2 cos 2 x) 1 + tg 2. 6 tg = 0.

MÓDULO 45 TRIGONOMETRIA II. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias MATEMÁTICA. 1. Considere a equação. (3 2 cos 2 x) 1 + tg 2. 6 tg = 0. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias MATEMÁTICA. Considere a equação TRIGONOMETRIA II ( cos ) + tg MÓDULO 5 tg = 0. a) Determine todas as soluções no intervalo [0, [. b) Para as soluções

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 2: Aproximações Lineares e Diferenciais Objetivos da Aula Definir e calcular a aproximação linear de uma função derivável; Conhecer e determinar

Leia mais

1. Arcos de mais de uma volta. Vamos generalizar o conceito de arco, admitindo que este possa dar mais de uma volta completa na circunferência.

1. Arcos de mais de uma volta. Vamos generalizar o conceito de arco, admitindo que este possa dar mais de uma volta completa na circunferência. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Trigonometria II Prof.: Rogério

Leia mais

A fórmula da equação do 2º grau

A fórmula da equação do 2º grau A UA UL LA A fórmula da equação do 2º grau Introdução Nesta aula vamos encontrar uma fórmula para resolver a equação do 2º grau. ax² + bx + c = 0 (com a ¹ 0) Você poderá naturalmente perguntar por que

Leia mais

O conhecimento é a nossa propaganda.

O conhecimento é a nossa propaganda. Lista de Exercícios 1 Trigonometria Gabaritos Comentados dos Questionários 01) (UFSCAR 2002) O valor de x, 0 x π/2, tal que 4.(1 sen 2 x).(sec 2 x 1) = 3 é: a) π/2. b) π/3. c) π/4. d) π/6. e) 0. 4.(1 sen

Leia mais

Funções polinomiais, racionais e trigonométricas

Funções polinomiais, racionais e trigonométricas Aula 04 FUNÇÕES (continuação) UFPA, 5 de março de 05 Funções polinomiais, racionais e trigonométricas No inal desta aula, você seja capaz de: Dizer o domínio das unções polinomiais, racionais e trigonométricas;

Leia mais

Complementos de Cálculo Diferencial

Complementos de Cálculo Diferencial Matemática - 009/0 - Comlementos de Cálculo Diferencial 47 Comlementos de Cálculo Diferencial A noção de derivada foi introduzida no ensino secundário. Neste teto retende-se relembrar algumas de nições

Leia mais

1. Em cada caso, obtenha a equação e esboce o grá co da circunferência.

1. Em cada caso, obtenha a equação e esboce o grá co da circunferência. 3.1 A Circunferência EXERCÍCIOS & COMPLEMENTOS 3.1 1. Em cada caso, obtenha a equação e esboce o grá co da circunferência. (a) Centro C ( 2; 1) e raio r = 5: (b) Passa elos ontos A (5; 1) ; B (4; 2) e

Leia mais

1. FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

1. FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL 1 1 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL 11 Funções trigonométricas inversas 111 As funções arco-seno e arco-cosseno Como as funções seno e cosseno não são injectivas em IR, só poderemos definir as suas funções

Leia mais

Deriva»c~ao em cadeia e deriva»c~ao impl ³cita

Deriva»c~ao em cadeia e deriva»c~ao impl ³cita Aula 3 Deriva»c~ao em cadeia e deriva»c~ao impl ³cita A regradacadeia e umaregradederiva»c~ao que nos permite calcular a derivada de uma composi»c~ao (ou um encadeamento) de fun»c~oes, tais como f(g(x))

Leia mais

Trigonometria. Relação fundamental. O ciclo trigonométrico. Pré. b c. B Sabemos que a 2 = b 2 + c 2, dividindo os dois membros por a 2 : a b c 2 2 2

Trigonometria. Relação fundamental. O ciclo trigonométrico. Pré. b c. B Sabemos que a 2 = b 2 + c 2, dividindo os dois membros por a 2 : a b c 2 2 2 Trigonometria Relação fundamental C b a A c B Sabemos que a = b + c, dividindo os dois membros por a : a b c = + a a a sen + cos = Temos também que: b c senα= e cosα= a a Como b tgα= c, concluímos que:

Leia mais

Primitivação. A primitivação é a operação inversa da derivação.

Primitivação. A primitivação é a operação inversa da derivação. Primitivação A primitivação é a operação inversa da derivação. Definição: Seja f uma função definida num intervalo I. Qualquer função F definida e diferenciável em I tal que F x fx, para todo o x I, diz-se

Leia mais

0.1 Função Inversa. Notas de Aula de Cálculo I do dia 07/06/ Matemática Profa. Dra. Thaís Fernanda Mendes Monis.

0.1 Função Inversa. Notas de Aula de Cálculo I do dia 07/06/ Matemática Profa. Dra. Thaís Fernanda Mendes Monis. Notas de Aula de Cálculo I do dia 07/06/03 - Matemática Profa. Dra. Thaís Fernanda Mendes Monis. 0. Função Inversa Definição. Uma função f : A C é injetiva se f(x) f(y) para todo x y, x, y A. Seja f :

Leia mais

Funções - Terceira Lista de Exercícios

Funções - Terceira Lista de Exercícios Funções - Terceira Lista de Exercícios Módulo 1 - Trigonometria e Funções Trigonométricas 1. Converta de graus para radianos: a) 0 b) 10 c) 45 d) 15 e) 170 f) 70 g) 15 h) 700 i) 1080 j) 6. Converta de

Leia mais

PSAEN 2007/08 Primeira Fase - Matemática

PSAEN 2007/08 Primeira Fase - Matemática PSAEN 007/08 Primeira Fase - Matemática : Caio Guimarães, Rodolpho Castro, Victor Faria, Paulo Soares, Iuri Lima Digitação: Caio Guimarães, Júlio Sousa. Comentário da Prova: A prova de matemática desse

Leia mais

Esbo»cando gr a cos: primeiros passos

Esbo»cando gr a cos: primeiros passos Aula 6 Esbo»cando gr a cos: primeiros passos Eiste o processo simples de esbo»car-se o gr a co de uma fun»c~ao cont ³nua ligando-se um n umero nito de pontos P 1 =( 1 ;f( 1 ));::: ;P n =( n ;f( n )), deseugr

Leia mais

Tabelas. Primitivas imediatas

Tabelas. Primitivas imediatas Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Matemática (Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Tabelas Primitivas imediatas Função a Primitiva ax + C f m f m+ + C (m \{ } m + f a f ln f

Leia mais

Universidade de Mogi das Cruzes UMC. Cálculo Diferencial e Integral II Parte II

Universidade de Mogi das Cruzes UMC. Cálculo Diferencial e Integral II Parte II Cálclo Diferencial e Integral II Página Universidade de Mogi das Crzes UMC Campos Villa Lobos Cálclo Diferencial e Integral II Parte II Engenharia Civil Engenharia Mecânica marilia@mc.br º semestre de

Leia mais

Análise Matemática I. f m f f m+1. f f. a f f. f senh f. f coshf. f tgh f. f cotghf. f sech 2 f. f cosech 2 f. f sechf tgh f. f cosechf cotghf.

Análise Matemática I. f m f f m+1. f f. a f f. f senh f. f coshf. f tgh f. f cotghf. f sech 2 f. f cosech 2 f. f sechf tgh f. f cosechf cotghf. Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Análise Matemática I Tabela de Primitivas PRIMITIVAS IMEDIATAS Na lista de primitivas que se segue considera-se uma função f : I IR diferenciável em

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo Prova de Cálculo I: Integral Prof. Lúcio Fassarella DMA/CEUNES/UFES Data: 30/07/2014

Universidade Federal do Espírito Santo Prova de Cálculo I: Integral Prof. Lúcio Fassarella DMA/CEUNES/UFES Data: 30/07/2014 Universidade Federal do Espírito Santo Prova de Cálculo I: Integral Prof. Lúcio Fassarella DMA/CEUNES/UFES Data: /7/14 Aluno: Matrícula. Nota: : :.Observações: I A prova tem duração de 1 min; não é permitido

Leia mais

ENQ Gabarito MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. Questão 01 [ 1,25 ]

ENQ Gabarito MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. Questão 01 [ 1,25 ] MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 017 Gabarito Questão 01 [ 1,5 ] Encontre as medidas dos lados e ângulos de dois triângulos ABC diferentes tais que AC = 1, BC = e A BC = 0 Considere

Leia mais

Lista 2 Funções: Definição e exemplos

Lista 2 Funções: Definição e exemplos Lista Funções: Definição e exemplos. Seja f : R R definida por f(x) = x 3. Qual é o elemento do dominio que 5 tem 3 como imagem? 4. É dada uma função real tal que: (a) f(x) f(y) = f(x + y) (b) f() = (c)

Leia mais

Renato Martins Assunção

Renato Martins Assunção Análise Numérica Integração Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2012 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Análise Numérica 2012 1 / 1 Introdução Calcular integrais é uma tarefa rotineira em engenharia,

Leia mais

Aplicações de Derivadas

Aplicações de Derivadas Aplicações de Derivadas f seja contínua no [a,b] e que f '(x) exista no intervalo aberto a x b. Então, existe pelo menos um valor c entre a eb, tal que f '(c) f (b) f (a) b a. pelo menos um ponto c (a,

Leia mais

Invertendo a exponencial

Invertendo a exponencial Reforço escolar M ate mática Invertendo a exonencial Dinâmica 3 2ª Série 1º Bimestre DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Matemática 2ª do Ensino Médio Algébrico Simbólico Função Logarítmica Aluno Primeira

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS - Lista I

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS - Lista I EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS - Lista I 1. Desenhe um campo de direções para a equação diferencial dada. Determine o comportamento de y quando t +. Se esse comportamento depender do valor inicial de

Leia mais

1. Polinómios e funções racionais

1. Polinómios e funções racionais Um catálogo de funções. Polinómios e funções racionais Polinómios e funções racionais são funções que se podem construir usando apenas as operações algébricas elementares. Recordemos a definição: Definição

Leia mais

Cálculo 1 Lista 05 Aplicações de Derivada

Cálculo 1 Lista 05 Aplicações de Derivada Cálculo 1 Lista 05 Aplicações de Derivada Professor: Daniel Henrique Silva Retas tangentes e retas normais 1) G Considere, para cada item, a função dada e o ponto dado. Determine a equação da reta tangente

Leia mais

Resolução da Prova da Escola Naval 2009. Matemática Prova Azul

Resolução da Prova da Escola Naval 2009. Matemática Prova Azul Resolução da Prova da Escola Naval 29. Matemática Prova Azul GABARITO D A 2 E 2 E B C 4 D 4 C 5 D 5 A 6 E 6 C 7 B 7 B 8 D 8 E 9 A 9 A C 2 B. Os 6 melhores alunos do Colégio Naval submeteram-se a uma prova

Leia mais

da dx = 2 x cm2 /cm A = (5 t + 2) 2 = 25 t t + 4

da dx = 2 x cm2 /cm A = (5 t + 2) 2 = 25 t t + 4 Capítulo 13 Regra da Cadeia 13.1 Motivação A área A de um quadrado cujo lado mede x cm de comprimento é dada por A = x 2. Podemos encontrar a taxa de variação da área em relação à variação do lado: = 2

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Ciência da ComputaçãoUFRJ. Cálculo Numérico. S. C. Coutinho. Provas e gabaritos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Ciência da ComputaçãoUFRJ. Cálculo Numérico. S. C. Coutinho. Provas e gabaritos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Ciência da ComputaçãoUFRJ Cálculo Numérico S. C. Coutinho Provas e gabaritos Lembre-se: Nas provas não são aceitas respostas sem justicativa. Você

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO PARFOR LISTA DE EXERCÍCIOS DE TRIGONOMETRIA E NÚMEROS COMPLEXOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO PARFOR LISTA DE EXERCÍCIOS DE TRIGONOMETRIA E NÚMEROS COMPLEXOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO PARFOR LISTA DE EXERCÍCIOS DE TRIGONOMETRIA E NÚMEROS COMPLEXOS 1. Do alto de uma torre de 50 m de altura,localizada numa ilha, avista-se

Leia mais

3 Cálculo Integral em R n

3 Cálculo Integral em R n 3 Cálculo Integral em n Exercício 3.. Calcule os seguintes integrais. Universidade da Beira Interior Matemática Computacional II Engenharia Informática 4/5 Ficha Prática 3 3 x + y dxdy x y + x dxdy e 3

Leia mais

7.1 Regras Básicas de Derivação. 7.2 Principais Notações. 01. regra da soma: [f (x) + g (x)] 0 = f 0 (x) + g 0 (x)

7.1 Regras Básicas de Derivação. 7.2 Principais Notações. 01. regra da soma: [f (x) + g (x)] 0 = f 0 (x) + g 0 (x) 7. Regras Básicas e Derivação 0. regra a soma: [f () + g ()] 0 = f 0 () + g 0 () 0. regra a iferença [f () g ()] 0 = f 0 () g 0 () 0. regra o routo [f () :g ()] 0 = f () g 0 () + f 0 () g () 04. regra

Leia mais

Regras de Derivação. Ana Matos DMAT

Regras de Derivação. Ana Matos DMAT Regras de Derivação Ana Matos DMAT Regras de Derivação. Nota prévia importante Estasfolhassurgempelofactode,nosúltimosanos,tertidoalgunsalunosem Análise Matemática I que nunca tinham dado qualquer noção

Leia mais

Exercícios - Propriedades Adicionais do Limite Aula 10

Exercícios - Propriedades Adicionais do Limite Aula 10 Exercícios - Propriedades Adicionais do Limite Aula 10 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 05 de Abril de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106 - Engenharia

Leia mais

Resolvendo Integrais pelo Método de

Resolvendo Integrais pelo Método de Capítulo Resolvendo Integrais pelo Método de Substituição. Métodos da substituição em integrais indefinidas O teorema fundamental do cálculo permite que se resolva rapidamente a integral b a f(x) dx, desde

Leia mais

Calculando a Energia de Sinais Senoidais

Calculando a Energia de Sinais Senoidais Calculando a Energia de Sinais Senoidais Leonardo Santos Barbosa leonardosantos.inf@gmail.com 7 de janeiro de 5 Introdução A ideia do presente texto é complementar nosso texto anterior [] cuja intenção

Leia mais

d [xy] = x arcsin x. dx + 4x

d [xy] = x arcsin x. dx + 4x Instituto de Matemática e Estatística da USP MAT456 - Cálculo Diferencial e Integral IV para Engenharia 3a. Prova - o. Semestre 01-6/11/01 Turma A Questão 1. a (1,0 ponto Determine a solução geral da equação

Leia mais

Integração por Partes

Integração por Partes UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Integração por Partes

Leia mais

LISTA TRIGONOMETRIA ENSINO MÉDIO

LISTA TRIGONOMETRIA ENSINO MÉDIO LISTA TRIGONOMETRIA ENSINO MÉDIO 1. Um papagaio ou pipa, é preso a um fio esticado que forma um ângulo de 45 com o solo. O comprimento do fio é de 100 m. Determine a altura do papagaio em relação ao solo.

Leia mais

Questão 1 (UFMG) Sendo A = 88 o 20', B = 31 o 40' e C = radianos, a expressão A + B - C é igual a: a) radianos b) 116 o 40' ;

Questão 1 (UFMG) Sendo A = 88 o 20', B = 31 o 40' e C = radianos, a expressão A + B - C é igual a: a) radianos b) 116 o 40' ; APOSTILAS (ENEM) VOLUME COMPLETO Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) 4 VOLUMES APOSTILAS IMPRESSAS E DIGITAIS Questão 1 (UFMG) Sendo A = 88 o 20', B = 31 o 40' e C = radianos, a expressão A + B - C é

Leia mais

Noções de Testes de Hipóteses

Noções de Testes de Hipóteses Noções de Testes de Hióteses Outro tio de roblema da Inferência Estatística é o de testar se uma conjectura sobre determinada característica de uma ou mais oulações é, ou não, aoiada ela evidência obtida

Leia mais

Limite - Propriedades Adicionais

Limite - Propriedades Adicionais Limite - Propriedades Adicionais Juliana Pimentel juliana.pimentel@ufabc.edu.br Propriedades Adicionais do Limite Os próximos três teoremas são propriedades adicionais de limites. Teorema (Teste da Comparação)

Leia mais