CUSTOS DOS UTENTES NA GESTÃO DA REDE RODOVIÁRIA NACIONAL

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1 CUSTOS DOS UTENTES NA GESTÃO DA REDE RODOVIÁRIA NACIONAL BERTHA SANTOS PROFESSORA AUXILIAR DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR LUÍS DE PICADO SANTOS PROFESSOR ASSOCIADO COM AGREGAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA VICTOR CAVALEIRO PROFESSOR ASSOCIADO COM AGREGAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR RESUMO Esta comuncação apresenta o modelo de Custos dos Utentes das Estradas (CUE) proposto para a rede rodovára naconal portuguesa. O modelo fo desenvolvdo ao longo dum trabalho de nvestgação cua evolução tem vndo a ser apresentada nas edções anterores do Congresso Rodováro Português ( Estrada 2004 e Estrada 2006 ). Com base na consderação e adaptação ao cenáro português dos modelos naconas e nternaconas mas relevantes para o cálculo dos custos referdos, são apresentados os prncípos que levaram à cração da formulação proposta, a formulação para a determnação dos CUE, os valores consderados para os dferentes parâmetros de entrada do modelo, para as classes de veículos estudadas e para o ano base de 2006, assm como os resultados de duas aplcações do modelo a redes naconas concessonadas.. INTRODUÇÃO O modelo de CUE apresentado nesta comuncação fo defndo pela consderação e adaptação ao cenáro português dos modelos naconas e nternaconas mas relevantes que possbltam a determnação destes custos []. Dos város modelos dsponíves, os utlzados na defnção conceptual do modelo proposto foram os seguntes: - O World Bank HDM-RUE Modelng Road User and Envronmental Effects n HDM-4 do Banco Mundal [2], que permte a determnação dos consumos e quantdades das

2 componentes de custo consderadas nas parcelas de custos de operação dos veículos (COV), custos do tempo de percurso (CTP) e custos dos acdentes (CA). O modelo recorre, em função da componente consderada, a abordagens empírcas, mecancstas ou à análse de dados provenentes de nquértos e estudos. Consttu o modelo exstente mas aplcado, testado e valdado em todo o mundo, á que permte a sua adaptação às condções locas. - O New Zealand Vehcle Operatng Cost Model (NZVOC) [3], que consste bascamente numa aplcação do modelo de COV do HDM-4 (com os valores recomendados por defeto), calbrado com nformação local de modo a traduzr a realdade neozelandesa. - O modelo COst Beneft Analyss (COBA) [4] usado na avalação de cenáros de melhora das condções das estradas da rede rodovára prncpal da Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte, que recorre a análses do tpo Custo-Benefíco e apresenta uma formulação dos CUE smples mas cudada na defnção das constantes e dos parâmetros que permtem a adaptação do modelo às característcas locas, especalmente na determnação dos custos de combustível, acdentes e do tempo de percurso. - O manual Technques for Manually Estmatng Road User Costs Assocated wth Constructon Proects usado no Texas Transportaton Insttute [5], que utlza tabelas de custos de letura smples que permtem a obtenção dos CUE em termos de CTP para proectos de aumento da capacdade (através de abordagens Before versus After ) e proectos de reabltação de estradas (através de abordagens Durng Constructon versus After ). - E, o Modelo de Custos ntegrado no anteror Sstema de Gestão da Conservação de Pavmentos da Junta Autónoma de Estradas (MC JAE) [6], cua aplcação efectva não chegou a ser efectuada, mas que consttu uma referênca naconal. O modelo recorre a relações smples entre o estado dos pavmentos (expresso pela rregulardade longtudnal que apresentam) e as parcelas de CUE consderadas (COV, CTP e custos de desconforto), provenentes do Sstema de Gestão de Pavmentos da Noruega [7]. A maora dos modelos referdos consdera três parcelas na defnção dos CUE: os COV, os CA e os CTP. Os COV representam a parcela com maor mpacto no total dos CUE e consttuem a parcela mas estudada e a mas utlzada na defnção destes custos. As componentes dos COV normalmente consderadas referem-se aos custos de combustível, óleo, pneus, manutenção, reparação e desvalorzação dos veículos. Os CA são em geral modelados com recurso à utlzação ou defnção de taxas de snstraldade médas em função da localzação e do tpo de estrada e reflectem os custos assocados às vítmas mortas, ferdos graves, ferdos lgeros, danos de propredade e assstênca ao acdente (médca e polcal). Fnalmente, para os CTP, o valor do tempo do utente é em geral expresso em função do saláro médo horáro naconal ou regonal e da fnaldade da vagem (por exemplo: vagens em trabalho e não-trabalho).

3 2. DEFINIÇÃO DA METODOLOGIA PROPOSTA PARA A DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DOS UTENTES DAS ESTRADAS Com base na análse das metodologas apresentadas na secção anteror, são de seguda enumerados os prncípos em que se apoa a metodologa proposta para a determnação dos CUE no âmbto da rede rodovára naconal. Estes correspondem à consderação dos prncípos conceptuas estabelecdos; à aplcação à rede rodovára naconal (prncpal); à nclusão no modelo das componentes de custo com mpacto sgnfcatvo no total dos custos do utente; à consderação das partculardades da realdade portuguesa; ao recurso preferencal a nformação ofcal dsponível; e à consderação de 4 classes de veículos, nomeadamente: veículos lgeros de passageros (VLP), comercas lgeros (VCL), pesados de mercadoras (VPM) e pesados de passageros (VPP). O resultado da consderação destes prncípos levou à cração dum modelo português de CUE traduzdo pelo somatóro das seguntes três parcelas de custos: custos de operação dos veículos, nclundo as componentes de custo de combustível, pneus, manutenção preventva e desvalorzação do veículo; custos dos acdentes, defndos em termos de assstênca médca e polcal ao acdente e custo das vítmas com fermentos e vítmas mortas; e, custos do tempo de percurso, pela consderação de ganhos médos mensas em função da fnaldade da vagem (trabalho e não-trabalho). É possível anda nclur uma quarta parcela referente ao pagamento de portagens, defnda em função dos valores médos das taxas de portagens reas e vrtuas pratcadas em Portugal. A formulação obtda consttu o resultado da consderação dos prncípos e formulações dos modelos descrtos na secção, escolhdos e adaptados com base na sua adequação à realdade portuguesa. Assm, o modelo de determnação dos COV fo obtdo com base nos prncípos adoptados pelo HDM-4 [2]; o modelo de CA é baseado nas abordagens efectuadas pelo COBA e HDM-4 [4] [2]; e, o CTP é calculado com base nos prncípos do HDM-4 e na formulação adoptada pelo anteror modelo de custos da JAE [2] [6]. As opções descrtas no parágrafo anteror levaram em conta um factor muto mportante relaconado com a dsponbldade da nformação necessára à aplcação do modelo, á que se procurou que os dados a utlzar na formulação proposta, referentes ao ano ou período de análse, estvessem normalmente dsponíves ao públco em geral através de entdades ofcas portuguesas ou organzações de classe, assm como devera exstr a possbldade de serem obtdos unto das assocações e empresas transportadoras naconas com gestão de frotas, para comparação, calbração e valdação do modelo.

4 Durante o processo de defnção da formulação, para além dos aspectos referdos, teve-se sempre presente o obectvo prncpal da obtenção dum modelo de fácl compreensão, utlzação e calbração. 3. MODELO DE CUSTOS DOS UTENTES DAS ESTRADAS De seguda são apresentados a formulação proposta para o modelo português de CUE (para um determnado TMDA), as nformações necessáras para a defnção dos parâmetros de entrada do modelo e os custos untáros obtdos para os VLP e VPM, para o ano base de Formulação CUE = COV + CA + CTP + CPortagem () 4 ( COV p ) COV = TMDA (2) = 3 3 CA = TMDA CA + CVk (3) = k= 4 CTP = TMDA (CTP p ) (4) = 4 ( cportagem p ) CPortagem = TMDA (5) = Consderando, por veículo da classe : COV = Cc + Cp + Cm + Cd (6) Cc = cc Cmc (7) Cp Cm Cd np Cmp = (8) pvp Cmmt = (9) pvv kma Cmdt = (0) pvv kma 2 CTP = ( CTm TO,m ) () v m= CT m = = GMH (2) CT m = 2 = 0,25 GMH (3) E para o conunto de todas as classes de veículos (sem desagregação das classes de veículos): CA = TS ca (4)

5 3 CV = NMV cv TS (5) k k k = EA = 365 TMDA l (6) NAA TS = EA (7) NV NMV k k NAA (8) O Quadro mostra, por ordem alfabétca, a lsta dos termos usados na formulação dos CUE, a sua descrção e as undades em que devem ser consderados. Quadro - Lsta dos termos da formulação de CUE proposta (/2) Termo CA CA ca Cc cc Cd Cmc Cmdt Cm Cmmt Cmp COV COV Cp CPortagem cportagem CT m CTP CTP CUE CV k cv k EA GMH Descrção e Undades são os custos dos acdentes, em /km/da é o custo do acdente do tpo, em /km/veículo é o custo por acdente do tpo (assstênca polcal e médca), em /acdente é o custo do combustível para o veículo da classe, em /km é o consumo de combustível do veículo da classe, em L/km é o custo de desvalorzação do veículo da classe, em /km é o custo de mercado do combustível (gasolna ou gasóleo), em /L é o custo de mercado da desvalorzação total (ao longo do período de vda do veículo), para o veículo da classe, em é o custo de manutenção para o veículo da classe, em /km é o custo de mercado da manutenção total (ao longo do período de vda do veículo), para o veículo da classe, em é o custo de mercado dum pneu para o veículo da classe, em /pneu são os custos de operação dos veículos, em /km/da é o custo de operação do veículo da classe, em /km é o custo dos pneus para o veículo da classe, em /km é o custo da portagem paga pelo utente, em /km/da é o custo da portagem para o veículo da classe, em /km/veículo é o custo do tempo para a fnaldade de vagem m, em /h/ocupante são os custos do tempo de percurso, em /km/da é o custo do tempo de percurso para um veículo da classe, em /km/veículo são os custos para os utentes da estrada, em /km/da é o custo da vítma do tpo k, em /km/veículo é o custo por vítma do tpo k, em /vítma é a exposção a acdentes nas secções e ntersecções (total); em veículos km/ano é o ganho médo horáro dum ocupante dum veículo da classe em vagem de trabalho, em /h/pessoa

6 Quadro - (Contnuação) Lsta dos termos da formulação de CUE proposta (2/2) Termo k kma l m NAA NAA NMV k np NV k p pvp pvv TMDA TO,m TS v Descrção e Undades corresponde às classes de veículos: = para veículos lgeros de passageros =2 para veículos comercas lgeros =3 para veículos pesados de mercadoras =4 para veículos pesados de passageros corresponde aos tpos de acdentes: = para acdentes com ferdos lgeros =2 para acdentes com ferdos graves =3 para acdentes com vítmas mortas corresponde aos tpos de vítmas: k= para as vítmas com fermentos lgeros k=2 para as vítmas com fermentos graves k=3 para as vítmas mortas é a qulometragem méda anual percorrda pelo veículo da classe, em km/ano é a extensão da secção em análse, em km corresponde à fnaldade da vagem: m= para vagens em tempo de trabalho m=2 para vagens em tempo de não-trabalho é o número de acdentes com vítmas por ano, em acdentes/ano é o número de acdentes do tpo por ano, em acdentes/ano é o número médo de vítmas do tpo k por acdente, em vítmas/acdente é o número de pneus do veículo da classe é o número de vítmas do tpo k, em vítmas/ano é a proporção dos veículos da classe para o TMDA consderado, em valor decmal é o período médo de vda do pneu para o veículo da classe, em km é o período de vda útl do veículo da classe, em anos é o tráfego médo dáro anual duma secção rodovára, em veículos/da é a taxa de ocupação para o veículo da classe e fnaldade de vagem m, em número de ocupantes/veículo é a taxa de snstraldade dos acdentes do tpo, em acdentes/veículo/km é a velocdade méda de crculação dos veículos da classe, em km/h 3.2. Informação necessára para a defnção dos parâmetros de entrada do Modelo A nformação necessára fo organzada em nformação geral e nformação assocada a cada uma das parcelas de custos consderadas. Assm, para a aplcação do modelo, a nformação geral necessára dz respeto ao TMDA da rede em análse, aos veículos escolhdos como representatvos de cada classe de veículos, às velocdades médas de crculação por tpo de tneráro e classe de veículos, ao período de vda em anos, à qulometragem percorrda por ano e às taxas de ocupação por classe de veículos.

7 Para a parcela de COV é necessáro conhecer, para os veículos representatvos de cada classe, dados referentes a: tpo, consumo e custo de combustível; qulómetros percorrdos e custo por pneu; número e custo das nspecções obrgatóras e revsões peródcas para defnção do custo de manutenção preventva; e, a repartção da desvalorzação pelas componentes tempo/uso, assm como os preços dos veículos representatvos novos e usados para a obtenção do custo de desvalorzação dos mesmos. O número total de acdentes com vítmas; o número de acdentes com vítmas mortas, ferdos graves e ferdos lgeros; o número de vítmas mortas, ferdos graves e ferdos lgeros; o custo da assstênca médca e polcal por tpo de acdente; assm como o custo por vítma (mortal, ferdo grave e ferdo lgero), para a rede em análse, consttuem as nformações necessáras para a determnação dos CA. No que dz respeto ao CTP, é necessáro conhecer os ganhos médo mensal naconal e para a actvdade económca I (nclu o transporte de mercadoras e passageros) e a duração semanal remunerada de trabalho, em horas, para converter o ganho mensal em ganho horáro. Fnalmente, para a determnação do CPortagem, é necessáro obter nformação sobre as taxas médas das portagens pratcadas nas redes naconas concessonadas. As nformações referdas, para o cenáro naconal, podem ser obtdas através da consulta dos dados publcados por organsmos naconas de tratamento de dados credencados para o efeto, como o Insttuto Naconal de Estatístca (INE), a Drecção Geral de Vação (DGV), ou a Drecção Geral de Estudos, Estatístca e Planeamento do Mnstéro do Trabalho e da Soldaredade Socal (DGEEP MTSS); por organzações de classe como a Assocação do Comérco Automóvel de Portugal (ACAP) e o Automóvel Clube de Portugal (ACP); e pelas assocações transportadoras como a Assocação Naconal dos Transportadores Rodováros em Automóves Lgeros (ANTRAL), a Assocação Naconal de Transportadores Públcos Rodováros de Mercadoras (ANTRAM) e a Assocação Naconal de Transportadores Rodováros de Pesados de Passageros (ANTROP). Sempre que necessáro, é anda possível obter a nformação em falta através da realzação de nquértos e/ou entrevstas a empresas transportadoras, prestadores de servços, PSP, GNR ou concessonáras. Depos de recolhda a nformação necessára para as dferentes classes de veículos consderadas é possível defnr os parâmetros de entrada do modelo Custos médos untáros Com as expressões de Cc, Cp, Cm e Cd é possível crar um quadro de custos médos untáros de operação dos veículos, em /km/veículo, para cada factor de custo, classe de veículo e ano consderado (ver Quadro 2).

8 Quadro 2 - Custos médos untáros de operação e portagem para os VLP e VPM (2006), em /km/veículo Componente do Custo VLP VPM Combustível 0,065 (40%) 0,466 (78%) Pneus 0,007 (4%) 0,027 (4,5%) Manutenção Preventva 0,008 (5%) 0,027 (4,5%) Desvalorzação 0,083 (5%) 0,080 (3%) COV Total 0,63 0,600 Portagem real 0,070 0,80 Portagem vrtual 0,060 0,50 Anda, com a expressão CTP é possível crar um quadro de custos médos untáros do tempo de percurso dos veículos, em /km/veículo, por classe de veículo e tpo de tneráro, em função das velocdades médas de crculação adoptadas (ver Quadro 3). Também é possível desagregar este custo por fnaldade da vagem. Quadro 3 - Custos médos untáros do tempo de percurso para os VLP e VPM (2006), em /km/veículo Tpo de Itneráro VLP VPM EN, ER 0,07 0,8 IC 0,094 0,5 IP 0,083 0,3 AE 0,063 0,09 De forma semelhante, as expressões que permtem determnar CA e CV k possbltam a obtenção de custos médos untáros para cada tpo de acdente e vítma, em /km/veículo, para o ano consderado e rede em análse. De notar que, como os cálculos dependem do TMDA, da extensão, do número de acdentes e vítmas da rede em análse, os custos por km são característcos de cada rede, pelo que não se apresenta um quadro resumo. O cálculo dos mesmos deve ser efectuado tendo em conta as nformações constantes no Quadro 4. Quadro 4 - Custos da assstênca polcal e médca ao acdente e custos por vítma (2006) Tpo de acdente Custo da assstênca ( /acdente) Tpo de vítma Custo das vítmas ( /vítma) Com ferdos lgeros 70,60 Ferdos lgeros Com ferdos graves 245,70 Ferdos graves Com vítmas mortas 329,7 Vítmas mortas Quando for consderado o CPortagem, os valores a usar deverão ser os expostos no Quadro 2.

9 4. APLICAÇÕES PRÁTICAS DO MODELO De seguda são apresentados os resultados obtdos pela aplcação do modelo de CUE proposto às redes concessonadas Scutvas, Auto-estradas da Bera Interor (A23), com portagem vrtual, e Aenor Auto-estradas do Norte (A7 e A), com portagem real. Os dados necessáros sobre as redes em análse foram fornecdos pelas concessonáras para o ano de 2006 e correspondem a: TMDA; repartção do tráfego por classe de veículo; total de acdentes com ferdos lgeros, graves e vítmas mortas; total de ferdos lgeros, graves e vítmas mortas; e, custo aproxmado da taxa de portagem real/vrtual. Com a nformação recolhda e com a nformação dsponblzada pelas concessonáras, fo possível determnar os CUE em /km/da para o conunto dos veículos (ver Quadro 5). Quadro 5 - Resultados da aplcação do Modelo de CUE (2006), em /km/da Scutvas (A23) Aenor (A7 e A) Tpo de custo CUE % do CUE total CUE % do CUE total COV % % CA 83 2% 73 3% CTP 78 9% 505 9% CPortagem 742 9% % CUE s/ portagem CUE c/portagem % % 5. CONCLUSÕES O obectvo de defnr um modelo de CUE com base nos modelos de referênca exstentes e adaptado à realdade portuguesa fo alcançado, consttundo as prncpas vantagens da formulação proposta o recurso a uma formulação smples e flexível e a utlzação de nformações que se encontram dsponíves ou que possam ser faclmente obtdas, o que permte a sua efectva calbração e aplcação a dferentes redes rodováras a nível naconal. Pela observação dos resultados da aplcação do modelo, confrma-se a mportânca dos COV, com percentagens superores a 50% do CUE total. Anda de realçar o peso sgnfcatvo das parcelas dos CTP e CPortagem, com valores na ordem dos 20% do CUE. Tendo em conta que os COV são sobretudo nfluencados pelo estado dos pavmentos, a dmnução dos CUE totas passará sobretudo por um programa cudado de manutenção e reabltação dos pavmentos que permta garantr níves elevados de qualdade de crculação. A ntervenção da qualdade do pavmento no modelo apresentado pode ser ntroduzda com

10 smplcdade defnndo um valor global para representar a qualdade do pavmento (por exemplo semelhante ao present servceablty ndex, PSI, usado na metodologa AASHTO) e calbrando o modelo de CUE apresentado para a varação desse índce. De notar também que ao melhorar o estado dos pavmentos não só se dmnu o consumo e custo das componentes consderadas nos COV (como o combustível, pneus e manutenção), como se favorece a crculação dos veículos a velocdades mas elevadas e em condções de segurança mas favoráves, dmnundo consequentemente o tempo dspenddo nas vagens (menor CTP) e o número e gravdade dos acdentes rodováros (menor CA). AGRADECIMENTOS Um agradecmento especal às empresas transportadoras Patnter, RodoCargo e Barraquero; às assocações de transportadores ANTRAM, ANTROP e ANTRAL; aos representantes das marcas automóves Renault, Opel e DAF; à ACAP; à PSP e GNR da Guarda e Lsboa; ao Drector do Gabnete de Comuncação e Imagem do INEM; e, às concessonáras Scutvas e Aenor, pela dsponblzação de nformações mprescndíves para a defnção e calbração dos valores de entrada do modelo de CUE proposto. BIBLIOGRAFIA [] - Santos, B., Pcado-Santos, L., Cavalero, V. Custos dos Utentes na Gestão da Conservação de Pavmentos Rodováros: Metodologas Exstentes. 3º Congresso Rodováro Português. Centro Rodováro Português. Lsboa, Novembro de págnas. [2] - Bennett, C., Greenwood, I. - Modellng road user and envronmental effects n HDM- 4. The Hghway Development and Management Seres, PIARC, France, 200. [3] - Transfund. - Usng the NZVOC Model to Prepare PEM Vehcle Operatng Costs. Data Collecton Ltd., New Zealand, [4] - Department for Transport, Scottsh Executve Development Department, Welsh Assembly Government/Llywodraeth Cynullad Cymru, The Department for Regonal Development/Northern Ireland. - Desgn Manual for Roads and Brdges. Volume 3: Economc Assessment of Road Schemes, Secton : The COBA Manual, UK, [5] - Danels, G., Ells, D., Stockton, Wm. - Technques for manually estmatng road user costs assocated wth constructon proects. Texas Transportaton Insttute, USA, 999. [6] - GEPA Gestão de Pavmentos, Lda. Sstema de Gestão da Conservação. Sstema de Custos dos Utentes. JAE Contrato 495, Lsboa, 995. [7] - Perera, P., Mranda, V. Gestão da conservação dos pavmentos rodováros. Unversdade do Mnho, Braga, 999.

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