APLICAÇÃO DO MÉTODO DE PREVISÃO DE ACIDENTES DO HSM A PORTUGAL ESTUDO COMPARATIVO PARA INTERSEÇÕES DE TRÊS RAMOS

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1 APLICAÇÃO DO MÉTODO DE PREVISÃO DE ACIDENTES DO HSM A PORTUGAL ESTUDO COMPARATIVO PARA INTERSEÇÕES DE TRÊS RAMOS Joclene Otíla Costa Unversdade Federal de Pernambuco - UFPE Núcleo de Tecnologa, Caruaru, Brasl Elsabete Fraga de Fretas Llana Mara Rbero da Slva Paulo Antóno Alves Perera Unversdade do Mnho Departamento de Engenhara Cvl, Gumarães, Portugal RESUMO Os acdentes rodováros serão, num futuro próxmo, uma das prncpas causas de morte a nível global. Assm, utlzação de modelos fáves é fundamental. Neste trabalho aplca-se o método de prevsão preconzado no HSM que envolvem múltplos veículos, exclundo os peões, em nterseções de três ramos de estradas naconas nserdas em zonas ruras e suburbanas. Compara-se os resultados deste método com os de modelos desenvolvdos e ajustados às condções locas, com o objetvo de proporconar confança na mplementação do método em Portugal. Comparou-se o modelo proposto pelo HSM com o MLG bnomal negatvo, em 68 nterseções em zonas suburbanas e com o modelo nflaconado de zeros de Posson, em 109 nterseções em zonas ruras (período de ). As estatístcas de avalação apresentou valores acetáves, mas a análse dos resíduos revelou um mau comportamento do modelo do HSM. Conclu-se que é essencal desenvolver modelos de prevsão de acdentes adequados às condções locas. ABSTRACT Road accdents wll be n the near future, one of the leadng causes of death worldwde. In ths context, the use of relable crash models s crtcal. Ths work apples the HSM crash predcton method to natonal roads wth one lane n each drecton nvolvng multple vehcles, excludng pedestrans, n three leg ntersectons nserted n rural and suburban areas. It compares the HSM results wth the models developed and adjusted to local condtons, n order to provde confdence to the mplementaton of the method n Portugal. Then the models proposed by the HSM were compared wth the GLM (negatve bnomal) n 68 ntersectons n suburban areas, and wth the Zero Inflated Posson Model n 109 ntersectons n rural areas, both n the perod from 2008 to Although the fttng assessment statstcs of the models have shown acceptable values and very close to the values of the developed models, the resduals analyss showed a bad behavor of the HSM model. As a result, as far as three leg ntersectons are concerned, t s essental to develop crash frequency predctve models sutable for local condtons. 1. INTRODUÇÃO O planeamento do sstema de transportes é uma atvdade mportante que permte prever as consequêncas de determnadas ações avalando os mpactos daí decorrentes e permtndo obter nformação para a sua correção ou mtgação (Ferrera, 2010). No que tange a Engenhara de Tráfego, a segurança rodovára tem grande mportânca no contexto da polítca de transportes (ENSR, 2012). Num contexto de gestão da segurança, a modelação de acdentes é fundamental porque através dos modelos é possível, entre outras cosas: ) dentfcar locas com potencal para uma elevada frequênca de acdentes; ) dentfcar fatores que contrbuem para os acdentes e respetvas contrameddas; ) apoar nvestmentos e prorzar projetos; v) avalar o mpacto de meddas de melhora da segurança, assm como de alternatvas de traçado em estradas novas; v) estmar os efetos potencas na frequênca de acdentes do planeamento, do projeto, da operação e das decsões polítcas. Apesar de haver grandes vantagens na utlzação deste tpo de ferramentas para a segurança rodovára, o desenvolvmento de modelos de prevsão exge mutos recursos que mutos países não dspõem. Além dsso, não é aconselhável aplcar-se modelos desenvolvdos para condções

2 dferentes daquelas onde vão ser efetvamente utlzados sem qualquer tpo de adaptação ou calbração (Sawalha et al., 2006). Neste sentdo, o Hghway Safety Manual (HSM) surgu em 2010 para proporconar uma ferramenta fácl de usar num vasto conjunto de atvdades relaconadas com segurança e que necesstam de nformação quanttatva. No que dz respeto ao método predtvo da frequênca de acdentes, o manual contempla três elementos báscos: ) funções de desempenho da segurança; ) fatores de modfcação de acdentes; ) fator de calbração. Assm, a estmação da frequênca méda esperada de acdentes num dado ano e num dado local é feta multplcando estes fatores. Através destes fatores é possível adaptar e calbrar um modelo base para condções partculares locas e melhorar os resultados aplcando o Método Empírco de Bayes (MEB) (HSM, 2010). Os resultados da aplcação do HSM são por vezes contradtóros. Por exemplo, num estudo feto em São Paulo em segmentos de estrada foram analsados três métodos de prevsão de acdentes, entre os quas o método orgnal do HSM, tendo-se concluído que este fo bastante dferente dos valores reas observados, o que exclu a possbldade de utlzação deste método (Slva, 2011). No entanto, os valores resultantes do MEB e do método do HSM calbrado aproxmam-se satsfatoramente dos valores observados, com MEB. Neste estudo chegou-se à conclusão que esses métodos podem ser utlzados para a prevsão de acdentes em condções smlares. Os valores obtdos podem ser empregues como prmera aproxmação em estudos específcos em outras regões do país (Slva, 2011). Outro estudo realzado em Itála, utlzou o software de análse de rodovas desenvolvdo nos Estados Undos para avalar a capacdade de se produzrem prevsões de acdentes razoavelmente fáves no contexto talano. O resultado deste estudo acabou por ser satsfatóro, pos as prevsões de acdentes revelaram-se razoavelmente confáves. Os resultados mostraram dferenças substancas, em termos quanttatvos, entre a dmnução prevsta de acdentes e os dados hstórcos de acdentes, tendo sdo questonada a possbldade de transferênca deste modelo para um contexto estrada dferente daquele em que fo desenvolvdo (Aurelo et al., 2012). Em Portugal, um estudo elaborado por Duarte (2012) concentrou-se na aplcabldade do método de prevsão de acdentes segundo o HSM em 12 nterseções da cdade do Porto. O autor concluu que a metodologa é aplcável, embora dependente da qualdade e dsponbldade dos dados para o efeto. Outro estudo também elaborado para meo urbano, teve como fnaldade focar-se apenas na aplcação dos métodos de avalação de desempenho do HSM. O trabalho centrou-se em 60 nterseções da cdade do Porto (Martns, 2013). A conclusão retrada deste estudo ndca que ao aplcar város métodos do HSM, ocorreram dfculdades na nterpretação da nformação devdo a ncoerêncas na descrção destes. Depos de feta a análse de resultados, constatouse que dos dos métodos se destacaram (método de prevsão da frequênca méda de acdentes e frequênca méda de acdentes esperada) devdo a semelhança nos valores obtdos (Martns, 2013). Com esta comparação de modelos pode-se verfcar que apesar dos resultados obtdos serem dvergentes em dferentes métodos, e que apesar de haver falta de dados, os métodos podem ser aplcados em Portugal, consttundo uma mas-vala para a segurança rodovára. A aplcação dos modelos encontra-se sempre dependente dos dados dsponíves (Martns, 2013). Por fm, exstem anda dversos trabalhos na lteratura nternaconal em que são utlzados o

3 prncípo da transferbldade e uso do HSM (Persuad et al., 2002; Cunto et al., 2015). Neste contexto, o prncpal objetvo do trabalho é comparar os modelos propostos no HSM para nterseções de três ramos com modelos desenvolvdos para Portugal em Costa (2013), especfcamente para a base de dados dsponível no caso de nterseções ruras, e elaborados por Slva (2015) para nterseções nserdas em meo suburbano. Com base na análse do desempenho dos modelos, pretende-se extrar recomendações quanto à aplcabldade do HSM às condções portuguesas, nomeadamente no que dz respeto aos fatores de modfcação de acdentes e aos métodos de ajuste dos modelos às condções locas. 2. METODOLOGIA A elaboração deste trabalho tem por base a aplcação do método de prevsão de acdentes preconzado no Hghway Safety Manual (HSM) em termos de prevsão da frequênca estmada de acdentes em nterseções e comparar os seus resultados com os de modelos desenvolvdos e ajustados às condções locas, vsando proporconar confança na aplcação do método às condções portuguesas. Para atngr este objetvo fo defnda a metodologa a segur explctada. O acesso aos dados é essencal, consttundo o prmero nível desta metodologa. A base de dados é composta por nformação relatva ao tráfego, às característcas geométrcas das vas e anda a outro tpo de nformação, como por exemplo a presença de lumnação. Para tanto, os dados de tráfego e as característcas das vas foram retrados da base de dados estabelecda no âmbto do trabalho desenvolvdo por Costa (2013), o que justfca os objetos do estudo. De seguda, foram fetas três abordagens para prevsão da frequênca méda esperada de acdentes com múltplos veículos (colsões) que envolvem mortos e ferdos, exclundo os peões, em nterseções de estradas naconas com uma va em cada sentdo nserdas em zonas ruras e suburbanas. Em prmero lugar fo aplcado o método de prevsão da frequênca de acdentes, sem qualquer ajuste (Equação 1). Este consste no emprego dos fatores de modfcação, nomeadamente os fatores da va, lumnação da va, largura da va, bermas entre outros. N N FMA FMA... FMA (1) prevsto spf u1 u2 em que N prevsto : Frequênca méda acdente para nterseções; N spf : Frequênca méda acdente para condções base para nterseções; FMA: Fatores de modfcação de acdentes. Em segundo lugar aplcou-se o método de calbração (Equação 2), este consste na determnação de um fator de calbração, dvdndo o número de acdentes prevsto pelo número de acdentes observados nos trechos em estudo. C r / ) n n y 1 ^ y 1 uy ( (2) em que C(r/): Fator de calbração; ŷ : Varável resposta estmada para a nterseção ; y : Varável resposta observada para a nterseção ;

4 Em tercero lugar, e por últmo, fo aplcado o MEB, só sendo possível quando os acdentes observados estão dsponíves para um local específco ou entdade vára em estudo, para um determnado período de tempo, como se verfca neste caso de estudo. A segur, comparou-se as prevsões fetas pelo método que proporconou melhores resultados com as prevsões fetas por modelos especfcamente desenvolvdos para as condções de estudo. Como tal, o resultado do método de prevsão de acdentes será a frequênca méda de acdentes esperada, N esperado (Equações 3 e 4), ou seja a estmatva da frequênca méda de acdentes a longo prazo, que sera de esperar. Nesperado w N prevsto 1 w) Nobservado (3) em que 1 w 1 k anosem estudo N prevsto N esperado Estmatva da frequênca méda de acdentes esperado para o período de estudo; N prevsto Modelo de prevsão para a frequênca méda de acdentes prevsta para o período de estudo; N observado Frequênca de acdentes observada no local ao longo do período de; w k Ajustamento ponderado para ser colocado na prevsão da FPA; Parâmetro de sobredspersão da FPA assocada. Assm, em prmero lugar comparou-se o modelo proposto pelo HSM com o modelo lnear generalzado bnomal negatvo (MLGBN) desenvolvdo por Slva (2015) para prevsão da frequênca de acdentes com múltplos veículos que envolveram mortos e ferdos, numa amostra de 68 nterseções em zonas suburbanas. Em segundo lugar comparou-se o modelo do HSM e o modelo nflaconado de zeros de Posson ZIP, obtdo no âmbto da contnuação do trabalho de Costa (2013), que ncdu sobre 109 nterseções em zonas ruras, para prevsão da frequênca de acdentes com múltplos veículos que envolveram mortos e ferdos. Os modelos comparados abrangem os acdentes ocorrdos entre 2008 e O desempenho dos modelos é avalado a partr de ndcadores estatístcos. 3. RESULTADOS DE APLICAÇÃO DO HSM A ESTRADAS NACIONAIS A segur apresenta-se os resultados obtdos para vas ruras e vas suburbanas sendo que prevamente se faz uma descrção pormenorzada da base de dados Base de dados Após a análse detalhada do método de prevsão de acdentes proposto pelo HSM, foram dentfcadas todas as varáves necessáras para a sua aplcação, nomeadamente o TMDA nas vas prncpas, o TMDA nas vas secundáras, o ângulo da nterseção e a lumnação, enquanto que para nterseções suburbanas foram, para além do tráfego vas prncpas e secundáras, a densdade de pontos de acesso e lumnação. A presença de lumnação fo determnada partr da análse de gravações dos trechos em análse Análse dos resultados Para analsar qual o melhor método que se aplca ao caso de estudo apresenta-se e compara-se a segur a o número de acdentes observados (N observado ), prevstos com base nos fatores de modfcação de acdentes (N prevsto ), resultantes do procedmento de calbração (N calbrado ) e anda da aplcação do MEB (N esperado ), nas nterseções suburbanas e ruras para acdentes com múltplos veículos. (4)

5 Acdentes com múltplos veículos em nterseções suburbanas Na Tabela 1 apresenta-se o número de acdentes com múltplos veículos em nterseções suburbanas entre os anos 2008 e 2012, onde pode ser observado que o número prevsto de acdentes é consderavelmente superor a todos os restantes (N observado, N calbrado e N esperado ). Em termos de número observado de acdentes verfca-se que o ano 2010 apresenta um valor muto nferor em relação aos restantes anos. Tabela 1: Número de acdentes com múltplos veículos em nterseções suburbanas Ano N observado N prevsto N calbrado N esperado , , , , ,80 5 4, , , , ,58 Os métodos utlzados podem ser consderados acetáves numa análse global, uma vez que o N calbrado e o N esperado são muto próxmos do N observado. O N calbrado se obtém faclmente e não requer dados observados de anos anterores. Porém, uma análse mas detalhada em que o número prevsto de acdentes é comparado com o observado em cada nterseção mostra que a relação entre o número de acdentes calbrados e observados, como se vê na Fgura 1 para o ano de 2012 é dspersa. Por sua vez com a aplcação do MEB, essa relação melhora muto, observando-se que a dspersão dos resultados é muto menor e por sso a confança no método é muto superor. Salenta-se que o MEB não permte prever zero acdentes, sto é exste sempre um valor anda que muto próxmo de zero que corresponde à observação de zero acdentes. Fgura 1: Relação dos acdentes ajustados e observados para as nterseções suburbanas Na Tabela 2 apresenta-se os parâmetros de regressão (declve e ordenada) e da qualdade de ajuste (coefcente de determnação - R 2 ) entre o número de acdentes obtdo pelo MEB e o número de acdentes observados para cada um dos 5 anos de estudo. Tabela 2: Parâmetros da lnha de tendênca lnear para o MEB aplcado a nterseções suburbanas Ano Declve Ordenada na orgem R ,567 0,083 0, ,747 0,054 0, ,517 0,032 0, ,613 0,070 0, ,643 0,087 0,98

6 Os valores do declve são muto próxmos o que ndca uma relação estável entre o número de acdentes prevsto pelo MEB e o número observados ao longo do tempo. Relatvamente à qualdade do ajuste, verfca-se que a mesma é muto boa, apresentando valores superores a 0,88 para o coefcente de determnação Acdentes com múltplos veículos em nterseções ruras Na Tabela 3 apresenta-se o número de acdentes com múltplos veículos em nterseções ruras entre os anos 2008 e Assm como nas nterseções suburbanas, de uma forma geral o número prevsto de acdentes é bastante superor aos restantes (N observado, N calbrado e o N esperado ). Tabela 3: Resultados dos acdentes para nterseções ruras Ano N observado N prevsto N calbrado N esperado , , , , , , , , , ,24 O N calbrado e o N esperado são muto próxmos do N observado, o que sgnfca que em termos geras os métodos são acetáves. Da mesma forma, para cada nterseção, a razão do número de acdentes calbrados com os observados é muto dspersa (Fgura 2). Por sua vez com a aplcação do MEB, essa dspersão reduz e, por sso, a confança no método é muto superor, como se pode ver na Fgura 2. Fgura 2: Relação acdentes ajustados e observados para nterseções ruras no ano de 2012 Na Tabela 4 apresenta-se os parâmetros de regressão (declve e ordenada) e da qualdade de ajuste (coefcente de determnação - R 2 ) entre o número de acdentes obtdo pelo MEB e o número de acdentes observados para os 5 anos de estudo. Assm, verfca-se novamente que os valores do declve são muto próxmos e que a qualdade do ajuste é boa, apresentando valores superores 0,80 para o coefcente de determnação. Com base nesta análse conclu-se que em termos globas e face a um número reduzdo de dados hstórcos o processo de calbração fornece resultados acetáves, mas para uma prevsão mas detalhada é mportante que o MEB seja aplcado.

7 Tabela 4: Lnha de tendênca para o MEB de nterseções ruras Ano Declve Ordenada na orgem R ,618 0,073 0, ,597 0,081 0, ,505 0,081 0, ,674 0,068 0, ,555 0,100 0, COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO DOS MODELOS DE PREVISÃO Neste seção são apresentados os resultados da comparação dos modelos propostos no Hghway Safety Manual (HSM), nomeadamente com a aplcação do Método Empírco de Bayes (MEB), com os modelos desenvolvdos por Slva (2015) e com os modelos desenvolvdos na contnuação do trabalho efetuado por Costa (2013). A comparação é feta com base em ndcadores de qualdade de ajuste. A base de dados usada para a aplcação do HSM fo a mesma utlzada para o desenvolvmento dos modelos de comparação. Para uma melhor compreensão do trabalho desenvolvdo, o procedmento de comparação dos modelos fo dvddo em duas partes. Numa prmera fase comparou-se o modelo lnear generalzado bnomal negatvo (MLGBN), desenvolvdo por Slva (2015), para nterseções suburbanas que envolve acdentes com múltplos veículos com mortos e ferdos com o proposto pelo HSM. No estudo de Slva (2015) também foram desenvolvdos modelos ZIP e ZINB, mas apenas o MLG apresentou um desempenho acetável. Numa segunda fase compara-se o modelo nflaconado de zeros com dstrbução de Posson desenvolvdo especfcamente para nterseções nserdas em vas ruras, o qual tem como varáves explcatvas a multplcação do tráfego da va prncpal pelo da va secundára (TMDAPMS), a presença de canalzação na va prncpal (PCVP) e a dferença absoluta entre a snuosdade em perfl da área de nfluênca de cada nterseção e a méda da snuosdade em perfl dos segmentos que fazem lmte com área de nfluênca de cada nterseção (DSV). Este modelo fo desenvolvdo no âmbto da contnuação do trabalho realzado por Costa (2013), mas não fo publcado. A autora também desenvolveu modelos ZIP e ZINB, mas conseguu resultado acetável. O método de análse utlzado para a comparação fo o gráfco dos resíduos acumulados (cumulatve resduals CURE Plot), detalhado em Hauer (2004). Este gráfco é frequentemente usado na análse dos resíduos de modelos de acdentes, onde é consderada a dferença entre o número de acdentes observados e prevstos (o resdual) como o elemento de base para julgar o ajuste destes modelos (Hauer, 2004). O CURE Plot permte anda a análse dos resíduos acumulados consderando a varável de nteresse, que para o presente estudo é o Volume mt (TMDAPMS observado no elemento m no tempo t). Além dsso dos elementos estatístcos foram usados na análse da valdação destes modelos, nomeadamente: o desvo padrão da méda (MAD) e o desvo padrão quadrátco da méda (MSD). MAD MSD n ˆ 1 n 1 y y n n yˆ y 2 (5) (6)

8 em que MAD: Desvo padrão da méda; MSD: Desvo padrão quadrátco da méda; ŷ : Varável resposta estmada para a nterseção ; y : Varável resposta observada para a nterseção ; n: Número de nterseções consderadas; : 1, 2,, n Modelos de prevsão para nterseções nas vas suburbanas O método que apresentou o melhor comportamento fo o MEB, portanto o método a consderar para a comparação será o MEB com o modelo MLGNB, tendo como varáves explcatvas a multplcação do tráfego da va prncpal pelo da va secundára e MDL Méda da desobstrução lateral dos segmentos que fazem lmte com área de nfluênca de cada nterseção Modelos ajustados aos dados recolhdos Em seguda apresenta-se na Tabela 5 os modelos obtdos da modelação lnear generalzada com dstrbução do erro sendo a bnomal negatva para acdentes com múltplos veículos, onde se pode analsar as varáves sgnfcatvas e os valores dos parâmetros correspondentes de cada uma. Para o modelo estudado por Slva (2015) as varáves explcatvas são o TMDAPMS, a desobstrução lateral na área de nfluênca da dreção prncpal da nterseção - DLVP, snuosdade vertcal na área de nfluênca da dreção prncpal da nterseção - SV, a méda da proporção do comprmento em reta dos segmentos que fazem lmte com área de nfluênca de cada nterseção - MPCR, a méda da proporção do comprmento em tranel dos segmentos que fazem lmte com área de nfluênca de cada nterseção - MPCT. Todas estas varáves têm um mpacto postvo sobre a varável dependente (coefcentes com snal postvo) e, portanto, mpacto negatvo sobre a segurança rodovára. Tabela 5: Valores dos parâmetros do modelo MLGBN Varável Estmatva Erro Padrão P Intercepto -12,7715 2, ,001 lntmdapms 0, , ,001 DLVP 0, , ,001 SV 0, , ,016 MPCR 2, , ,026 MPCT 1, , , Comparação do desempenho dos modelos Numa prmera análse faz-se a comparação entre o modelo proposto pelo HSM com aplcação do MEB e o MLGBN através da curva dos resíduos acumulados (CURE Plot) lustrados na Fgura 3.

9 a) MLGBN b) HSM - MEB Fgura 3: CURE Plot para nterseções nas vas suburbanas Na Fgura 3 é possível observar que as curvas dos resíduos acumulados dos CURE Plot apresentam comportamentos dferentes. No modelo MLGBN a curva de resíduos acumulados oscla em torno de 0 e não ultrapassa os lmtes, sendo este um caso de comportamento consderado acetável. Relatvamente ao HSM - MEB, a curva de resíduos acumulados tem um comportamento em que não oscla em torno de 0 e ultrapassa o lmte superor. Nesta perspetva o modelo proposto pelo HSM não é acetável. A segunda fase da comparação é feta pela análse estatístca do MAD e do MSD. Nesta análse pode-se verfcar que os valores obtdos apresentam um melhor ajuste no MEB, uma vez que o valor obtdo é o que se apresenta mas próxmo de zero (Tabela 6). Tabela 6: Elementos estatístcos MAD e MSD dos modelos MLGBN e MEB MLGBN MEB MAD 0, , MSD 1, , Modelos de prevsão para nterseções nas vas ruras O método proposto pelo HSM para nterseções nas vas ruras que apresentou o melhor comportamento fo novamente o Método Empírco de Bayes (MEB). Portanto, o método a consderar para a comparação será o proposto pelo HSM para nterseções nas vas ruras ajustado pelo MEB com o modelo ajustado pelo método nflaconado de zeros com dstrbução de Posson (ZIP) Modelos ajustados aos dados recolhdos Os valores dos parâmetros do modelo ZIP para acdentes com múltplos veículos, onde se pode analsar as varáves sgnfcatvas e os valores dos parâmetros correspondentes de cada uma estão apresentados na Tabela 7. Neste modelo as varáves sgnfcatvas são o TMDAPMS, a presença de canalzação na va prncpal (PCVP) e a dferença absoluta entre a snuosdade em perfl da área de nfluênca de cada nterseção e a méda da snuosdade em perfl dos segmentos que fazem lmte com área de nfluênca de cada nterseção (DSV). Todas estas varáves têm um mpacto postvo sobre a varável dependente (coefcentes com snal postvo) e, portanto, mpacto negatvo sobre a segurança rodovára.

10 Tabela 7: Valores dos parâmetros do modelo ZIP Varável Estmatva Erro Padrão P Intercepto -1, , ,0567 lntmdapms 0, , ,0246 PCVP 0, , ,0439 DSVI 0, , ,0091 Inf_Intercepto -0, , , Comparação do desempenho dos modelos Numa prmera análse compara-se o comportamento do modelo proposto pelo HSM ajustado pelo MEB com o do modelo ZIP através do CURE Plot (Fgura 4). A partr do CURE Plot apresentado na Fgura 4 é possível observar que a curva dos resíduos acumulados apresenta comportamentos dferentes. No modelo ZIP a curva de resíduos acumulados oscla em torno de 0 e não ultrapassa os lmtes, tendo um comportamento consderado acetável. a) ZIP b) HSM - MEB Fgura 4: CURE Plot para nterseções nas vas ruras Relatvamente ao MEB, a curva de resíduos acumulados não oscla em torno de 0, tem uma tendênca crescente, e ultrapassa o lmte nferor, num número muto sgnfcatvo de nterseções, o que não é acetável em termos de desempenho. A segunda fase da comparação é consttuída pela análse estatístca do MAD e do MSD. Nesta análse dos valores do MAD e do MSD pode-se verfcar que o modelo ZIP apresenta valores mas próxmos de zero, o que sgnfca que tem o melhor ajuste (Tabela 8). Verfca-se assm que o modelo ZIP desenvolvdo especfcamente para as nterseções ruras é adequado, enquanto que o modelo proposto pelo HSM apresenta desvos, que, de acordo com a análse do CURE Plot, são nacetáves. Além dsso, as estatístcas de ajuste apresentam valores mas reduzdos no modelo ZIP, confrmando a maor robustez do modelo. Tabela 8: Valores do MAD e o MSD para os modelos ZIP e MEB. ZIP MEB MAD 1,160 1,315 MSD 2,396 2, Dscussão dos resultados e recomendações Os modelos de prevsão de acdentes com múltplos veículos que envolvem mortos e ferdos para as nterseções de três ramos das vas suburbanas, apresentaram resultados satsfatóros

11 para o modelo lnear generalzado bnomal negatvo (MLGBN), com base na análse do CURE Plot, enquanto que o modelo proposto pelo HSM apresenta ndícos de um modelo tendencoso sendo que os resíduos são sempre postvos, o que ndca que os resultados são nfluencados por algum parâmetro não contemplado. Contudo, as estatístcas de ajuste, MAD e o MSD, são relatvamente reduzdos e nferores aos obtdos pelo modelo MLGBN. Nestas condções consdera-se o modelo proposto pelo HSM não deve ser utlzado para as condções do estudo e recomenda-se a aplcação do modelo desenvolvdo. No caso dos modelos de prevsão de acdentes com múltplos veículos que envolvem mortos e ferdos para nterseções em vas ruras, os resultados obtdos para o modelo proposto pelo HSM não são satsfatóros. Neste caso os desvos obtdos no CURE Plot são essencalmente negatvos, com tendênca crescente, ndcando mas uma vez a nfluênca de algum parâmetro. Relatvamente aos valores do MAD e do MSD, os valores obtdos para os dos modelos são reduzdos e próxmos de zero por sso são acetáves, sendo que o modelo ZIP desenvolvdo apresenta um melhor ajuste e anda uma curva de resíduos acumulados acetável. De uma forma geral o MEB apresentou um bom desempenho, contudo quando se consdera a análse de resíduos o seu comportamento não é acetável, podendo-se conclur que não se deve utlzar o MEB para nterseções e para estas regões. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O método de prevsão de acdentes proposto no Hghway Safety Manual (HSM) fo elaborado com o objetvo de fornecer um abrangente conjunto de ferramentas para a gestão de meddas de segurança, como um gua que descreve os métodos para desenvolver e gerr um sstema de segurança de trânsto. Neste trabalho, com o objetvo de proporconar confança na aplcação do método às condções portuguesas, aplcou-se o método de prevsão de acdentes preconzado no HSM que envolvem múltplos veículos (colsões), mortos e ferdos, exclundo os peões, em nterseções de estradas naconas com uma va em cada sentdo nserdas em zonas ruras e suburbanas e comparou-se os resultados com os de modelos desenvolvdos e ajustados às condções locas. A aplcação dreta do método, com a afetação da prevsão apenas pelos fatores de modfcação de acdentes conduz a desvos entre acdentes prevstos e observados demasado elevados. Com a aplcação do método de calbração fo possível obter-se valores que no conjunto são próxmos dos valores observados, mas que descrevem mal a relação entre valores prevstos e observados, enquanto que com aplcação do Método Empírco de Bayes (MEB) já se obteve uma relação entre valores observados e valores prevstos acetável. Da comparação da prevsão feta pelo MEB tal como proposto no HSM para acdentes que envolvem múltplos veículos e mortos e ferdos com o modelo lnear generalzado bnomal negatvo (MLGBN) desenvolvdo por Slva (2015) numa amostra de 68 nterseções em zonas suburbanas e com o modelo nflaconado de zeros de Posson ZIP obtdo no âmbto da contnuação do trabalho de Costa (2015), que ncdu sobre 109 nterseções em zonas ruras, concluu-se que o modelo proposto pelo HSM para as nterseções de três ramos das vas quer suburbanas quer urbanas não apresenta resultados satsfatóros.

12 Em ambos os casos, a análse dos resíduos revelou um mau comportamento do modelo, o que não se verfcou nos modelos desenvolvdos para comparação. Contudo, as estatístcas de avalação do ajuste clásscas, como o Desvo Padrão da Méda (MAD) e o Desvo Padrão Quadrátco da Méda (MSD), apresentaram valores acetáves, sto é, próxmos de zero. Conclu-se assm, no que às nterseções dz respeto, que é essencal desenvolver-se modelos de prevsão da frequênca de acdentes adequados às condções locas. Portanto, consdera-se que o presente trabalho contrbuu para clarfcar a confança nos resultados de prevsão da frequênca estmada de acdentes pelo método proposto no Hghway Safety Manual no que respeta a nterseções suburbanas e ruras Agradecmentos Este artgo fo elaborado com o apoo da FCT Fundação para a Cênca e Tecnologa e contém nformação provenente do projeto UI : PEst-OE/ECI/UI4047/2014 fnancado no âmbto do Programa Operaconal Temátco Fatores de Compettvdade (COMPETE) e compartcpados pelo Fundo Comuntáro Europeu FEDER. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aurelo, M., Paoloa, P., e Ncola, F. (2012). Evaluaton of the applcablty of IHSDM Crash Predcton Module on Italan two-lane rural roads. Treste 34127, Italy. Costa, J. (2013). Desenvolvmento dum modelo de prevsão de acdentes. Gumarães: Unversdade do Mnho. Costa, J. O., Perera, P. A., Fretas, E. F., e Jacques, M. A. (2012). Acdentes rodóvaros das estradas naconas de Portugal: Estudo da assocação entre as varávese modelos de prevsão de acdentes. Gestão da velocdade e do ruído rodováro. Unversdade do Mnho, Escola de Engenhara, Gumarães. Cunto, F., Sobrera, L., e Ferrera, S. (2015). Assessng the transferablty of the hghway safety manual predctve method for urban roads n Fortaleza cty, Brazl. Journal of Transportaton Engneerng, 141. Duarte, R. M. (2012). Aplcação do método de prevsãode acdentes do hghway safety manual em nterseções do meo urbano. Porto: Faculdade de Engenhara Unversdade Porto. ENSR. (2012). Observatóro de Segurança Rodovára. Snstraldade Rodovára, Vítmas no local. Ferrera, S. M. (2010). A Segurança Rodovára no Processo de Planeamento de Redes de Transporte em Meo Urbano. Unversdade do Porto, Faculdade de Engenhara,Departamento de Engenhara Cvl. Hauer, E. (2004). Statstcal Road Safety Modelng. Transportaton Research Record, 1897, HSM. (2010). Hghway Safety Manual. Washngton: Amercan Assocaaton of State Hghway and Transportaton Offcals. Martns, J. F. (2013). Seleção de Interseções com Potencal de Redução da Snstraldade - Aplcação do HSM. Porto: Faculdade de Engenhara Unversdade do Porto. Persaud, B., Lord, D. e Palmnaso, J. (2002). Calbraton and Transferablty n developng accdent predcton models for urban ntersectons. Transportaton Research Record, 1784, Sawalha, Z. &. (2006). Transferablty of accdent predcton models. Safety Scence, 44, Slva, K. C. (2011). Aplcação do modelo de prevsão de acdentes do HSM em rodovas de psta smples do estado de São Paulo. Unversdade de São Paulo. Slva, R. (2015). Modelos de Prevsão de Acdentes para Interseções de Três Ramos em Zonas Urbanas e Perurbanas. Mnho: Unversdade do Mnho.

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