ADESÃO DE PACIENTES HIV POSITIVOS À DIETOTERAPIA AMBULATORIAL

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1 ADESÃO DE PACIENTES HIV À DIETOTERAPIA 175 ARTIGO ORIGINAL ADESÃO DE PACIENTES HIV POSITIVOS À DIETOTERAPIA AMBULATORIAL ADHERENCE OF POSITIVE HIV PATIENTS TO AMBULATORY DIET THERAPY Késia Diego QUINTAES 1 Rosa Wada Diez GARCIA 2 RESUMO É cohecida a importâcia do estado utricioal para a evolução clíica de pacietes HIV positivos. Etretato, é descohecida a expectativa do paciete com relação à dietoterapia. Por um período de 0 semaas foram acompahados 50,0 dos pacietes HIV positivo (grupos II e IV) atedidos pelo ambulatório de Doeças Sexualmete Trasmissíveis do Hospital e Materidade Celso Pierro. Neste período foram realizadas duas etrevistas, sedo o itervalo etre elas de semaas. Na primeira foram colhidos dados socioecoômicos, atropométricos, verificadas as modificações volutárias feitas a alimetação e também a expectativa do paciete quato a este tipo de tratameto. Na seguda foram colhidos idicadores diretos e idiretos de adesão ao tratameto. A adesão foi maior etre os pacietes do grupo IV (64,7) do que etre os do grupo II (5,). No etato, 81, dos pacietes do grupo II, após tomarem cohecimeto da sorologia positiva para HIV, modificaram volutariamete sua alimetação, demostrado ser este um importate período para sesibilização do paciete para o tratameto. Termos de idexação: dietoterapia, sídrome de imuodeficiêcia adquirida. ABSTRACT It's well kow the importace of utritioal status to the cliical evolutio of positive HIV patiets. However, the patiet expectatio i relatio to diet therapy is ukow. Durig 0 weeks, 50.0 of the patiets HIV positive (groups II ad IV) atteded by the ambulatory of Sexually Trasmitted Diseases of Hospital ad Materity Celso Pierro, were iterviewed. I this period two iterviews with a iterval of te weeks were carried out. At the first oe socioecoomic ad athropometric data were collected volutary feedig modificatios ad also the patiet expectatio about such treatmet were verified. At the secod oe, direct ad idirect idicators of the adherece to treatmet were colleded. The adherece was greater i paciets of group IV (64.7) tha i group II (5.). However, 81. of the patiets from group II, after beig aware about the (1) Ambulatório de Doeças Sexualmete Trasmissíveis, Hospital e Materidade Celso Pierro, Potifícia Uiversidade Católica de Campias. (2) Departameto de Nutrição do Curso de Nutrição, Faculdade de Ciêcias Médicas, Potifícia Uiversidade Católica de Campias, Av. Joh Boyd Dulop, s/, Bloco A, , Campias, SP. Rev. Nutr., Campias, 12(2): , maio/ago., 1999

2 176 K.D. QUINTAES & R.W.D. GARCIA positive HIV serology, have chaged by themselves their alimetatio, which meas a importat way for the patiets to be sesitive about the treatmet. Idex terms: diet therapy, acquired immuodeficiecy sydrome. INTRODUÇÃO O impacto da Sídrome de Imuodeficiêcia Adquirida (AIDS) o Brasil está associado a pobreza e ao baixo grau de escolaridade e cocetra-se pricipalmete o Estado de São Paulo. A icidêcia global acumulada o Brasil é de 6, casos por 0 mil habitates, sedo que em São Paulo é de 9,4 vido a seguir o Rio de Jaeiro com 62,4. As categorias de maior exposição à cotamiação são os usuários de drogas ijetáveis e os heterossexuais. O meor tempo de sobrevida em pacietes HIV positivo, também é ecotrado as camadas sociais meos favorecidas (Bastos & Barcellos, 1995). A iterveção utricioal o paciete HIV positivo tem sido recomedada devido a implicações utricioais a evolução da ifecção pelo vírus HIV (America..., 1994). A desutrição severa dimiui a sobrevida e compromete a qualidade de vida desses pacietes. As causas da caquexia, peculiar os quadros avaçados da doeça, ão estão totalmete esclarecidas, mas um cojuto de fatores iterage para a evolução do comprometimeto utricioal (Ysseldyke, 1991; Siger et al., 1992; Ferrii et al., 199; Chadra, 1996). As alterações o cosumo alimetar, a absorção de utrietes e o metabolismo cotribuem para este quadro. Vários sitomas (aorexia, lesões orais e esofagiaas, disfagia, odiofagia, febre, áusea, vômito, diarréia, etre outros) associados à medicação e às ifecções oportuistas, à depressão e à dificuldade de acesso ao alimeto pela precariedade socioecoômica e pela falta de estrutura doméstica e familiar, prejudicam o cosumo alimetar. A má absorção de utrietes também é muito comum, podedo se agravar com o efeito siérgico existete etre as drogas usualmete prescritas o tratameto medicametoso (America..., 1994; Chadra, 1996). Da mesma forma o hipermetabolismo aumeta o requerimeto utricioal do paciete cotribuido aida mais para a desutrição. Marmor et al. (1996) otaram que a perda de peso ecotrada em pacietes HIV positivos é de 4,5 kg durate os três primeiros meses após o diagóstico da doeça. Ferrii et al. (199) relacioaram a perda de peso com o progóstico da doeça e, da mesma forma, Atues et al. (1994) e Siger et al. (1992) referiram que uma perda de peso corporal maior ou igual a do peso usual aumeta cosideravelmete o risco de morbidade e mortalidade para o paciete. Por outro lado, o efeito siérgico etre a desutrição e a ifecção também cotribui para o aumeto da gravidade da doeça. Associada à desutrição, a deficiêcia de vitamias e mierais acetua as alterações imuológicas do paciete HIV positivo. Baum & Shor-Poster (1997) demostraram que a deficiêcia em microutrietes é freqüete em idivíduos HIV positivos e que isto afeta a fução imuológica bem como a progressão da doeça. Há muito tempo se cohece os efeitos da desutrição sobre o sistema imuológico: ela dimiui a atividade deste, reduzido o úmero e afetado a razão etre lifócitos T4 e T8 (Delafuete, 1991), torado o orgaismo desutrido mais susceptível às ifecções oportuistas. Vários estudos têm cofirmado a forte relação etre o estado utricioal e a progressão da ifecção pelo HIV (McCorkidale et al., 1990; Kloter, 1991; Ysseldyke, 1991; Ferrii et al., 199; Sharkey, 199; Gramlich & Mascioli, 1995). O tratameto utricioal prevetivo pode auxiliar a redução da freqüêcia e da severidade das ifecções (America..., 1994). Burgüer et al. (199) estudado um grupo de 54 pacietes, verificaram que em apeas cico destes pacietes a dietoterapia foi ieficiete. Assim, cocluiu que o tratameto utricioal deveria ser itesificado, fazedo parte do protocolo de atedimeto aos pacietes HIV positivos, tratado e preveido a desutrição. Helseler et al. (1992), estudado um grupo de pacietes HIV positivos cocluíram que a alimetação do paciete é importatíssima o cuidado de sua saúde. Em se tratado de pacietes ambulatoriais, verificou-se a importâcia da educação utricioal, cocluido que somete através desta é que estes idivíduos quado forem cosumir habitualmete seus alimetos poderão cosiderar detre suas preferêcias alimetares qual Rev. Nutr., Campias, 12(2): , maio/ago., 1999

3 ADESÃO DE PACIENTES HIV À DIETOTERAPIA 177 a escolha mais acertada ao seu requerimeto e estado de saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar a adesão à dietoterapia de portadores do vírus HIV atedidos pela Nutrição o Ambulatório de Moléstias Ifecto- -cotagiosas - Doeças Sexualmete Trasmissíveis do Hospital e Materidade Celso Pierro da PUC- -Campias (MI-DST-HMCP). A questão que guiou esta pesquisa foi a suspeita de que a adesão à dietoterapia estaria prejudicada pelo progóstico da doeça e pelos limites impostos pelas codições socioecoômicas da clietela. Foi realizada a caracterização socioecoômica e atropométrica da população, levatados os aspectos dietéticos cosiderados relevates pelos pacietes e avaliada a adesão à dietoterapia. MATERIAL E MÉTODOS Casuística A amostra, composta por pacietes HIV positivos grupos II e IV, sedo 16 do sexo femiio e 17 do sexo masculio, represetou 50 da população assistida o Ambulatório MI-DST-HMCP em juho de Durate 0 semaas, estes pacietes foram atedidos pelo Setor de Nutrição desse Ambulatório. Duas cosultas fizeram parte deste atedimeto, sedo que o itervalo médio etre a primeira e a seguda cosulta foi de semaas. Iicialmete foram colhidas iformações socioecoômicas, atropométricas e verificadas as modificações volutárias feitas a alimetação, e dos sitomas apresetados, quais deles o paciete fazia referêcia à alimetação como uma forma de tratameto. Nossa iteção foi apurar a importâcia que o paciete dava a alimetação, quais as estratégias que ele usava para obter melhores resultados e se o mesmo cosiderava a alimetação como um dos ites relevates para seu auto cuidado. Isto sializaria idiretamete a dimesão que a alimetação poderia ter para o seu tratameto e desta forma permitiria averiguar uma possível predisposição para a dietoterapia. Aida a primeira cosulta, foi realizado o atedimeto dietoterápico com orietações dirigidas ao estado utricioal, sitomatologia e cuidados com a higiee alimetar. Na seguda cosulta foi verificada a adesão ao tratameto alimetar através de uma avaliação, realizada pelo utricioista. Os critérios utilizados para caracterizar a adesão à dietoterapia foram o cumprimeto das modificações dietéticas idicadas a primeira cosulta, o cotrole de peso, os procedimetos de higiee alimetar, o seguimeto de recomedações e a melhoria de sitomas ateuados com a dietoterapia. Em codições sociais adversas, as tetativas de mudaças dietéticas sugeridas ou adaptações às mesmas também foram cosideradas como adesão a dietoterapia. Os idicadores para a caracterização socioecoômica foram: reda familiar, reda per capita, grau de escolaridade, situação empregatícia, ocupação e codições de moradia. Através das medidas atropométricas de peso e altura foi calculado o Ídice de Massa Corporal (IMC), idicador utilizado para avaliar o estado utricioal, classificado segudo os critérios de Garrow (1981). RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1, 51,5 da amostra ecotram-se as duas primeiras faixas de reda familiar, isto é, gaham etre 1 e 5 salários míimos, e desta, 24,2 têm reda etre 1 e 2 salários míimos. Em outras situações (presidiário e pessoas que vivem de doações) ecotramos 9,1. Esta mesma porcetagem de pacietes vivem com reda de 6 a 8 salários míimos e 0, com reda familiar superior a 8 salários míimos. Através da reda per capita, pôde-se otar melhor as difereças sociais: 45,5 da amostra vivem com reda de até 1,5 salário míimo; 24,2 etre 1,6 e,5; 18,2 etre,6 e 5,5, teto máximo da reda per capita. A ocupação é bastate variável, sedo que o que mais chama a ateção é o úmero de vededores, 9 (27,). Destes, poucos têm vículo empregatício e, a maior parte, desempeha esta fução ocasioalmete, por cota própria. Etre outras ocupações, o trabalho doméstico predomia etre as mulheres e, etre os () Os grupos I e II são assitomáticos e os grupos III e IV são sitomáticos, sedo este último o quadro da AIDS propriamete dita. Os grupos II e IV são os mais diagosticados e alvo desta pesquisa. Rev. Nutr., Campias, 12(2): , maio/ago., 1999

4 178 K.D. QUINTAES & R.W.D. GARCIA homes, as profissões foram mais variadas, desempehadas em escritório, costrução civil, trabalhos autôomos como marcearia, pitura, eletricidade, e outros. Tabela 1. Características socioecoômicas dos pacietes. Reda Familiar Reda per capita Situação empregatícia Escolaridade SM SM SE NE 1,0-2,9,0-5,9 6,0-7,9 > 8,0 outros ,2 27, 0, 0,1-1,0 1,1-2,0 2,1-4,4 > 4,0 outros* 5 5 0, 0, 15,2 15,2 Desempregado empregado autôomo aposetado outros* ,5 15,2 27, 0,0 1º grau I 1º grau C 2º grau I 2º grau C º grau I ,5 12,1 18,2 06,1 (*) Refere-se a pacietes que vivem de doações e um presidiário SM: Salário míimo SE: Situação empregatícia NE: Nível de escolaridade I: Icompleto C: Completo A situação empregatícia retrata melhor a istabilidade da codição social. Apeas 15,2 estão empregados, 27, são autôomos e 45,5 estão desempregados. Os demais estão aposetados e um deles é presidiário. Apeas 15,2 dos idivíduos pagavam aluguel e, 6,1 pagavam mesalidades referete ao fiaciameto da casa própria. Os demais (78,9) ão tiham despesa com moradia por viverem em casas próprias ou cedidas. Dos pacietes, apeas um morava soziho, os demais, ou moravam com a família, ou com amigos, o que pode ser cosiderado um fator positivo para assistêcia do paciete. Quato ao grau de escolaridade, mais da metade da amostra (54,5) possuía o primeiro grau icompleto e 12,1 o completo; 18,2 têm o segudo grau icompleto e 9,1 o completo e 6,1 possuem o terceiro grau icompleto. Assim, a escolaridade é baixa, coicidido com os dados forecidos pela Vigilâcia Epidemiológica do Miistério da Saúde que, em 1995 mostrava que apeas 1,2 dos idivíduos com AIDS tiham cursado o segudo grau ou eram de ível superior, demostrado uma ascedêcia da doeça sobre amplos segmetos populacioais de meor ível de escolaridade (Miistério..., 1997). Para a caracterização atropométrica foi utilizado o IMC (Tabela 2). A média do IMC dos pacietes do grupo II foi de 25,5 kg/m 2 ± 4,04 e do grupo IV, 20,9 kg/m 2 ± 2,7. No grupo II, 1 pacietes eram do sexo femiio e do sexo masculio e o grupo IV, 14 eram do sexo masculio e do sexo femiio. No grupo II a média do IMC etre os pacietes do sexo masculio foi 2,9 kg/m 2 e etre o sexo femiio foi 25,9 kg/m 2 e o grupo IV, a média do IMC foi de 21, kg/m 2 e 18,9 kg/m 2, respectivamete. Dos pacietes do grupo II, 9 tiham peso ormal, estavam com sobrepeso, eram obesos e um ecotrava-se com baixo peso segudo a classificação de Garrow (1981). No grupo IV, 8 estavam com baixo peso, 7 tiham peso ormal e 2 ecotravam-se com sobrepeso. Da primeira para a seguda cosulta, os pacietes do grupo II mativeram seu peso e os do grupo IV apresetaram um pequeo gaho de peso. Tabela 2. Ídice de Massa Corporal (IMC) - grupos II e IV. Grupo II Grupo IV 1ª Cosulta Retoro 1ª Cosulta Retoro (ates da orietação dietética) (após a orietação dietética) (ates da orietação dietética) (após a orietação dietética) 25,5 ± 4,04 25,5 ±,84 20,9 ± 2,7 21,5 ± 2,9 Rev. Nutr., Campias, 12(2): , maio/ago., 1999

5 ADESÃO DE PACIENTES HIV À DIETOTERAPIA 179 Mckiley et al. (1994) observaram um gaho de peso de 0,54 ± 5,17 kg o grupo de pacietes HIV positivo que passaram por iterveção utricioal, ao passo que o grupo sem iterveção perdeu de 1,59 ± 5,81 kg. Schwek et al. (199), acompahado um grupo de 4 pacietes HIV positivos por 0 meses, também costataram perda de peso mesmo os estágios iiciais da ifecção. Como era de se esperar, os pacietes do grupo IV ecotravam-se com o IMC meor. No etato, a média de ambos os grupos estava detro dos padrões de ormalidade. Da primeira para a seguda cosulta houve um pequeo gaho de peso para os pacietes grupo IV e a mauteção do peso para os pacietes grupo II. A regularização dos horários e o úmero de refeições foi uma modificação mecioada por 14 (42,4) dos pacietes; o aumeto do cosumo alimetar foi uma preocupação para 8 (24,2); a separação de utesílios foi feita por 7 (21,2) e o aumeto do cosumo de frutas e verduras foi uma providêcia tomada por 6 (18,2) dos pacietes (Tabela ). Com meos freqüêcia havia outras preocu-pações com a alimetação como: dimiuir o cosumo de bebida alcoólica, aumetar o cuidado com a higieização da comida, aumetar o cosumo de vitamias por meio de suplemetos medicametosos, dimiuir o cosumo de cigarros, etre outras. Sete pacietes (21,2) ão fizeram qualquer modificação a alimetação. Tabela. Aspectos dietéticos relevates para o paciete. Pricipais modificações volutárias a alimetação após o diagóstico* Pacietes Sitomas que poderiam ser ateuados com tratameto alimetar** Pacietes Regularização de horários e úmeros de refeições Aumeto do cosumo alimetar Separação de utesílios Aumeto do cosumo de frutas e vegetais 14 42,4 8 24,2 7 21,2 6 18,2 Melhora dos sitomas digestivos Adequação do peso Aumeto da resistêcia Melhora do estado geral 1 9,4 12 6,4 9 27, 7 21,2 (*) Modificações a alimetação realizadas espotaeamete pelos pacietes, ates de terem recebido qualquer tipo de orietação dietética (**) Referidos pelos pacietes ates de serem submetidos ao tratameto dietético Ao avaliar os sitomas referidos pelos pacietes que, segudo eles, poderiam ser ateuados por meio da dietoterapia, pudemos cocluir que estes vão ao ecotro dos objetivos da utrição para os portadores do HIV. Esta coicidêcia pode ser etedida como facilitadora da adesão a este tratameto visto que, os próprios pacietes setem ecessidade de ateuar os sitomas do trato gastritestial, melhorar o estado utricioal e reforçar o orgaismo por meio da alimetação, como foi mecioado por vários pacietes. Aalisado estas modificações a alimetação realizadas por cota própria, pôde-se observar duas tedêcias: uma idica preocupação do paciete em cuidar-se através da alimetação, estabelecedo uma rotia alimetar mais discipliada e aumetado o cosumo de alimetos, pricipalmete os cosiderados saudáveis e, uma outra tedêcia, que diz respeito a idéia de cotamiação, levado o paciete a isolar seus utesílios e mesmo separar a roupa e outros objetos como foi mecioado. A dimiuição do cosumo de cigarros e bebidas alcoólicas (21,2) represeta outro aspecto da iteção de se ter uma vida mais regrada. Apesar das iiciativas serem válidas, ota- -se a ecessidade de orietação voltada para o esclarecimeto das vias de cotamiação, melhoria o cosumo de alimetos forecedores de microutrietes e orietação e moitorameto do uso de suplemetação de vitamias e mierais, além de estimular melhorias a alimetação aqueles que ão demostraram preocupação iicial com a mesma. Na Tabela 4, comparamos as modificações a alimetação feitas volutariamete pelo paciete após o cohecimeto de seu diagóstico com a adesão ao tratameto dietético propriamete dito. A maioria (81,) dos pacietes do grupo II, após tomarem cohecimeto da sorologia positiva para HIV, modificaram sua alimetação. No etato, apeas a metade dos pacietes deste mesmo grupo realizou modificações quado orietados pelo utricioista. No grupo IV, somete 58,8 modificaram a dieta após o diagóstico, mas 64,7 aderiram ao tratameto. Rev. Nutr., Campias, 12(2): , maio/ago., 1999

6 180 K.D. QUINTAES & R.W.D. GARCIA Tabela 4. Adesão à dietoterapia. Ates de receber orietação utricioal Necessidade referida pelo paciete em fazer modificação a dieta habitual Após receber orietação utricioal Adesão à dietoterapia Grupo II Grupo IV Grupo II Grupo IV Realizaram modificações a alimetação 1 81, 58,8 Aderiram ao tratameto 8 50, ,7 Não modificaram a alimetação 18,8 7 41,2 Não aderiram ao tratameto 8 50,0 6 5, Dos três pacietes do grupo II que ão fizeram alteração espotâea em sua alimetação, dois ão seguiram as orietações feitas pelo utricioista, ou seja, apeas um deles aderiu ao tratameto proposto. No grupo IV, dos sete pacietes que ão haviam feito alteração espotâea em sua alimetação, dois faleceram ates de passarem pela seguda cosulta, dois ão aderiram às orietações recebidas durate a primeira cosulta e três aderiram a dietoterapia. Os pacietes do grupo IV pareciam estar mais sesibilizados para o tratameto dietético, ou por ecessidade de ateuar sitomas, ou para melhorar seu estado geral, uma forma de combater a evolução da doeça. Também ecotramos os pacietes do grupo IV, uma relação etre a escolaridade, a reda per capita e adesão à dietoterapia. Neste grupo os pacietes que aderiram a dietoterapia eram os que possuíam maior reda per capita e também maior grau de istrução. Etretato, os pacietes do grupo II a situação ecotrada foi a oposta: os pacietes com maior reda per capita e escolaridade foram os que ão aderiram à dietoterapia proposta. CONCLUSÃO A difereça ecotrada etre a adesão do grupo II e IV após orietação utricioal sugere que os pacietes em estágio mais avaçado da doeça estão mais sesibilizados para fazer mudaças a alimetação. Esta adesão parece estar relacioada a maior ecessidade de tratameto quer seja por causa dos sitomas do trato gastritestial, ou por causa da debilidade o estado geral. O impacto do diagóstico leva o paciete a fazer modificações em sua rotia alimetar e, este seria um mometo importate de iterveção. Por outro lado, parece que a ecessidade é o maior fator de adesão ao tratameto e, sem dúvida, uma melhor codição ecoômica facilitaria o tratameto. Seria importate cohecer os motivos pelos quais os pacietes ão aderiram ao tratameto: se foi por limite fiaceiro, por descrédito o tratameto dietético, ou por dificuldades relacioadas aos costumes alimetares e as codições de vida. Dos resultados apresetados podemos assialar a ecessidade do paciete ser sesibilizado para seguir as recomedações dietoterápicas, preferecialmete logo após o diagóstico quado o impacto a melhoria do estado utricioal pode ser mais bem sucedida a ausêcia de sitomatologia associada a ifecções oportuistas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION. Positio of the America Dietetic Associatio ad the Caadia Dietetic Associatio: Nutritio itervetio i the care of persos with huma immuodeficiecy virus ifectio. Joural of the America Dietetic Associatio, Chicago, v.94,.9, p.42-45, ANTUNES, M.C., SILVA, M.A., LIMA, M.B.C. Maejo terapêutico da desutrição e cosumo em pacietes com AIDS. Joral Brasileiro de Medicia, São Paulo, v.66,.6, p , BASTOS, F.I., BARCELLOS, C. Geografia social da AIDS o Brasil. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.29,.1, p.52-62, Rev. Nutr., Campias, 12(2): , maio/ago., 1999

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