José Ricardo A. França, Leonardo F. Peres, Raphaela N. Antônio

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "José Ricardo A. França, Leonardo F. Peres, Raphaela N. Antônio"

Transcrição

1 ANÁLISE DO FLUXO MÉDIO DE RADIAÇÃO DE ONDA LONGA EMITIDA PELA SUPERFÍCIE TERRESTRE USANDO NOAA-AVHRR: APLICAÇÃO NA DETERMINAÇÃO DE ILHAS DE CALOR NA ÁREA METROPOLITANA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO José Rcardo A. França, Leonardo F. Peres, Raphaela N. Antôno LAMMA- Laboratóro de Modelagem de Processos Marnhos e Atmosfércos Departamento de Meteorologa Insttuto de Geocêncas UFRJ Av. Brgadero Trompowsky, S/N I. Fundão Ro de Janero Brasl E-mal: jrcardo@geo.ufrj.br ABSTRACT A research was developed wth the objectve of estmatng the daly upward longwave surface radaton flux. For ths calculaton ts necessary the surface temperature evaluaton obtaned at the begnnng of the afternoon from the Advanced Very Hgh Resoluton Radometer (AVHRR) onboard the satelltes Natonal Oceanc Atmospherc Admnstraton seres (NOAA-n), the mnmum ar temperature, easly avalable from the meteorologcal statons and the day length, computed from the ste coordnate and data, utlzng classcal astronomc equatons. Ths model employs an unque emprcal coeffcent statscally adjusted from a large data. 1- INTRODUÇÃO Uma das mas mportantes varáves clmatológcas da superfíce contnental é a temperatura da superfíce, já que a maora dos fluxos na nterface superfíce-atmosfera podem ser parametrzados através de seu uso. Ela pode representar um papel dreto, como na estmatva do fluxo de radação de onda longa, ou ndretamente, como na estmatva dos fluxos de calor latente e sensível. A temperatura da superfíce é um dos parâmetros essencas nos processos físcos da superfíce terrestre, em escala local, regonal, como em escala global. Ela combna os resultados de todas as nterações entre a superfíce e a atmosfera e de fluxos de energa entre o solo e a atmosfera. Portanto, a habldade de se determnar a temperatura da superfíce com precsão é essencal para mutos problemas centífcos e para admnstração de fontes renováves. Com o avanço de técncas de sensoramento remoto no nfravermelho termal e na capacdade computaconal, meddas de temperatura da superfíce fetas do espaço, permtem nvestgações do clma em uma escala local, regonal e global, sendo de elevada relevânca clmatológca (Wan e Dozer, 1989). O uso de meddas de satéltes no espectro nfravermelho pode dar acesso a estmatvas globas e unformes não só da temperatura da superfíce como também dos fluxos de energa que possam ser parametrzados através dela. Esses fluxos são de mportânca fundamental na estmatva do balanço de energa na superfíce. De todos os parâmetros do balanço de energa obtdos va sensoramento remoto, até agora, a radação de onda longa emtda pela superfíce, tem recebdo menos atenção. A estmatva deste fluxo tem váras aplcações nteressantes em dversas áreas como hdrologa, meteorologa, agronoma e estudos de desertfcação. Além de ser usado extensvamente na determnação de fluxos de evapotranspração em larga escala, o qual é a prncpal área de nvestgação na estrutura de programas nternaconas relaconados com a estmação de fluxos da superfíce, como o Internatonal Satellte Land Surface Clmatology Project (ISLSCP), Internatonal Geophere-Bosphere Programme (IGBP), European Programme on Clmate and Natural Hazards (EPOCH) e Hydrologcal Atmospherc Plot Experment (HAPEX). O objetvo deste trabalho é o de apresentar dos métodos de estmatva da temperatura da superfíce contnental a partr dos dados NOAA-AVHRR, para utlzar no modelo de estmatva do fluxo de radação de onde longa emtdo pela superfíce (Peres e França, 1998). E fnalmente, será apresentado um aplcatvo dreto desta estmatva que é a dentfcação da dstrbução espacal de lhas na regão metropoltana da cdade do Ro de Janero. 3779

2 2- METODOLOGIA UTILIZADA Para o cálculo do fluxo médo dáro de radação de onda longa será utlzado dos métodos dferentes para a estmatva da temperatura da superfíce contnental, um proposto por França e Cracknell (1994), já utlzado anterormente (Peres e França, 1998) e outro proposto por Becker e L (1990).O prncpal objetvo é, a comparação do efeto da estmatva da temperatura da superfíce desses dos métodos, um possundo seus parâmetros varáves para as condções atmosfércas e o outro que possu seus coefcentes varáves para dversos tpos de superfíce, na estmatva do fluxo de radação de onda longa. O método proposto por França e Cracknell (1994), utlzado neste trabalho, vsando a obtenção do fluxo de radação de onda longa para regão do Estado do Ro de Janero, tem como objetvo a estmatva da temperatura da superfíce terrestre através do uso das temperaturas de brlho dos canas 4 e 5 do AVHRR, localzados na janela atmosférca de 10,5 a 12,5 µm. Este leva em conta o problema da emssvdade e o estado atmosférco da regão em estudo. A magntude dos efetos atmosfércos é estmada através da resolução da equação de transferênca radatva, usando perfs atmosfércos dáros e médos. O algortmo escolhdo tem seus coefcentes dependentes das condções atmosfércas, com o ntuto de evtar aproxmações que possuam parâmetros fxos para todas as sazonaldades e lattudes. O modelo de correção atmosférca é baseado na equação de transferênca radatva, onde são fetas as seguntes suposções: () A superfíce da Terra é lambertana, reflectânca sotrópca, () não há presença de nuvens e () prevalecem condções atmosfércas locas de equlíbro termodnâmco. A temperatura atmosférca é consderada unforme e a radânca sotrópca. Esta aproxmação é válda para os prmeros 40 km da atmosfera, de acordo com a le de Krchoff (Lou, 1980). A radânca sensorada remotamente B ( T ), para uma dada temperatura de brlho ( T ) no canal, é vsta através de um ângulo zênte θ e é atenuada (absorção, emssão e espalhamento) ao longo de sua trajetóra. O vapor d água é o mas mportante absorvedor neste ntervalo de comprmento de onda. Sua concentração é altamente varável, tornando qualquer tratamento dfícl. Geralmente a maor parte deste consttunte está confnada abaxo dos prmeros 10 km da atmosfera. A atenuação por espalhamento não é consderada devdo a sua pequena nfluênca, em condções de céu claro, dentro desta parte do espectro (França e Cracknell, 1994). A equação de transferênca radatva que representa a radânca B ), regstrada no canal, ( = 4 ou 5), do sensor AVHRR, pode ser expressa da segunte manera: B ( T ) = ε τ B ( T ) + B ( T )(1 τ ( θ, z, h)) + (1 ε ) τ B ( T )(1 τ '( θ ', z,0)) (2.1.1) s z onde o prmero termo do lado dreto da equação (2.1.1) representa a radânca da superfíce. B ) é a radânca emtda, descrta pela função de Planck, para uma determnada temperatura da superfíce T s, ε representa a emssvdade da superfíce e τ é a transmtânca espectral total da atmosfera. O segundo termo reproduz a radânca emtda pela atmosfera ao longo do camnho ascendente. O tercero termo descreve a radânca atmosférca descendente que é refletda pela superfíce e posterormente atenuada em seu camnho ascendente até o sensor. ( 1 τ ( θ, z, h)) representa a absorção atmosférca drgda para cma, de um defndo nível z até a altura do sensor h, enquanto que ( 1 τ '( θ ', z,0)) descreve a absorção drgda para baxo, de z até a superfíce. τ (, z, h) e τ '( θ ', z,0) equvalem as transmtâncas atmosfércas a partr de z até h e de z até a superfíce, respectvamente. Fo assumdo que τ ( θ, z, h) = τ '( θ ', z,0) = τ para toda atmosfera. A fgura exbe esquematcamente os processos das três componentes, da radânca que atnge o sensor. θ ( T z ( T s 3780

3 Satélte Coluna Atmosférca Superfíce Fgura 2.1.1: Componentes da radânca que alcança o sensor a bordo do satélte. Fonte: França,1994a. Através da equação (2.1.1), é possível produzr o algortmo de obtenção da temperatura da superfíce para os canas 4 e 5 do NOAA-AVHRR, mostrado a segur: (ver França (1994) para maores detalhes) T s = T4 + A ( T4 T5 ) + B (2.1.2) onde C5 D4 + D4D5 A = (2.1.3) E e (1 ε 4 ) 2 ( D5C4) B = [1 2( a1,4 ( θ ) w + a2,4 ( θ ) w )] L4 ε E 4 (2.1.4) (1 ε 5 ) 2 ( D4C5) [1 2( a1,5 ( θ ) w + a2,5 ( θ ) w )] L5 ε 5 E onde C = ε τ cos(θ ) ; (2.1.5) D 2 = [ a ( θ ) w + a ( θ ) w ][1 + 2 (1 ε ) τ ( θ )cos( )]; (2.1.6) 1, 2, θ 5 4 D4C5 E = D C. (2.1.7) Através da equação (2.1.2), conhecendo τ e o conteúdo total de vapor d água, w, para um dado estado atmosférco, os coefcentes de absorção atmosférca ( a 1, ( θ ) e a 2, ( θ ) ) e também ε 4 e ε 5 da superfíce, é possível estabelecer a temperatura da superfíce. Os coefcentes A e B dependem da emssvdade da superfíce, dos coefcentes de absorção atmosférca e da quantdade total de vapor d água. O parâmetro B leva em conta duplamente o efeto da emssvdade. Neste trabalho foram usados os coefcentes A e B mensas da equação para a regão do Ro de Janero já calculados por Peres (1999). A estmatva dos coefcentes A e B fo realzada através do códgo computaconal LOWTRAN-7 e de perfs atmosfércos médos mensas, abrangendo um período de dezenove anos, 1961 a Os perfs utlzados são da estação de radossondagem do Galeão, de alttude de 42 m, localzada no Aeroporto Internaconal do Ro de Janero em 22,50 S e 43,14 W. Estes dados foram obtdos das médas clmátcas mensas de ar superor, produzdas pela seção 3781

4 de Clmatologa de Cêncas Atmosfércas do Insttuto de Aeronáutca e Espaço (IAE) pertencente ao Centro Técnco Aeroespacal (CTA). A méda clmátca mensal é consderada como a méda dos dados de um mesmo mês para todo o período. O códgo computaconal LOWTRAN-7 é desgnado a responder uma grande varedade de questões relaconadas às cêncas atmosfércas. Seus resultados são deas para a comparação com meddas de radômetros e espectrômetros. Ele pode ser utlzado na nvestgação do comportamento da transmtânca e emssão atmosférca, de acordo com varações no estado da atmosfera, no tamanho do camnho atmosférco e no ângulo zênte. O LOWTRAN-7 oferece duas opções quanto à defnção dos parâmetros atmosfércos: o usuáro utlza padrões de atmosferas, fornecdos pelo própro programa, ou os dados meteorológcos são fornecdos pelo usuáro. O trabalho realzado por Peres (1999) fo empregado a segunda opção, através do uso das médas clmátcas mensas de ar superor, possbltando a cração de um modelo atmosférco adconal. Esta metodologa permtu o cálculo da transmtânca dentro dos espectros de 10,3 a 11,3 µm e de 11,5 a 12,5 µm, canas 4 e 5, respectvamente, do AVHRR a bordo do satélte NOAA-14 e da quantdade de vapor d água atmosférco, ambos para cada mês do ano, consderando que a maor parte da superfíce da Terra possu uma emssvdade dentro do ntervalo de 0,96 a 0,99, com ε = ε 4 ε 5 varando de -0,01 a 0,01. Os coefcentes utlzados para a prmera etapa da presente pesqusa, calculados por Peres (1999), apresentaram para os meses de feverero (mês com maor quantdade de vapor d'água) e julho, mês mas seco do ano, apresentam, para a máxma ampltude do ntervalo de emssvdade consderado, a menor (1,40ºC) e a maor (2,42ºC) varações de temperatura da superfíce, respectvamente. Os resultados encontrados por França e Cracknell (1994), Sobrno et al. (1991) e Peres (1999) demonstram que globalmente o mpacto em uma atmosfera úmda, devdo a varação da emssvdade espectral, não é tão mportante como para uma atmosfera seca. A razão para este fato é que, para uma atmosfera úmda e quente, a radação refletda pode ser compensada devdo ao fato da superfíce terrestre não emtr como um corpo negro. Como consequênca, para atmosferas úmdas, não é essencal um conhecmento precso da dferença entre as emssvdades dos canas (Sobrno et al., 1991). É sugerda a tentatva da utlzação para os meses mas secos, onde a sensbldade em relação à varação da emssvdade é maor, de um algortmo, como o proposto por Becker e L (1990), que possua seus coefcentes dependentes exclusvamente das condções da superfíce (fxado para todas as condções atmosfércas) O método splt wndow, para se obter a temperatura da superfíce marítma ou terrestre, é sufcentemente acurado se o efeto da emssvdade for neglgencado. Para o cálculo da temperatura da superfíce do mar, este método é bastante acurado, pos a emssvdade do mar pode ser consderada constante e gual a um (Becker e L, 1990). Por a superfíce terrestre possur grande varabldade de emssvdade, não há credbldade no cálculo da temperatura da superfíce utlzando este método. Isto pode ser mostrado na equação proposta por Becker (1987). T T = s4 + T 2 s5 T + s 4 T 2 s5 C X C 1 + X ( C 1) ( C + 1) β cosθ β cosθ s (2.2.1) T s = T + ( 1 ε ) ε L( T ) Onde, X = ( ε/2εy), ε = (ε 4 + ε 5 )/2, ε = ε 4 - ε 5, β = 1/cosθ + 2 e y = 2(1 - ε) cosθ + 1. Essa equação é válda somente quando (1 - ε ) βa W << ε e ε << ε. Como é sugerdo pela equação 2.2.1, T s depende somente das emssvdades ε 4 e ε 5 e do ângulo de vsada teta, e não do estado atmosférco. A temperatura da superfíce pode ser expressa como uma combnação lnear das temperaturas de brlho dos canas 4 e 5 com coefcentes dependentes da emssvdade espectral mas não das condções atmosfércas. A equação (2.2.1) fca então: T s = A 0 + A 1 T 4 + A 2 T

5 Onde, A 0, A 1 e A 2 são os coefcentes splt wndow, que dependem somente das emssvdades da superfíce e não do estado atmosférco. Para se determnar os coefcentes A 0, A 1 e A 2 para cada tpo de superfíce baseada em suas própras característcas, são fxadas temperaturas (T s, T 4 e T 5 ) dependentes das dferentes condções atmosfércas. Para uma ponto de vsta prátco, é extremamente dfícl coletar nformações de meddas da temperatura da superfíce n stu. Sendo, portanto, necessáro usar modelos que calculem a transmtânca e a radação termal emtda pela atmosfera e pela Terra. Levando em conta o efeto da emssvdade nos coefcentes do método splt wndow a equação (2.2.2) pode ser reescrta como T s = Ao + P (T 4 + T 5 ) / 2 + M (T 4 - T 5 ) / 2 Onde Ao = 1,274; P e M são coefcentes empírcos que dependem da emssvdade da superfíce ε = (ε 4 + ε 5 ) / 2 e de ε = ε 4 - ε 5. Os coefcentes P e M são calculados utlzando as seguntes equações: P = 1 + 0,15616 (1 - ε) / ε -0,482 ( ε / ε 2 ) (2.2.3) M = 6,26 + 3,98 (1 - ε) / ε + 38,33 ( ε / ε 2 ) (2.2.4) É utlzado o valor de ε = -0,016 (caso durno), sugerdo por Kerdles et al.(1996). Para a estmatva da emssvdade da superfíce terrestre (ε) fo usado o método descrto a segur. Método proposto por Van de Grend e Owe (1993) ε = 1, ,047 ln (NDVI) (2.2.5) Indretamente através do Normalzed Dfference Vegetaton Index (NDVI) podemos obter dferentes emssvdades para cada pxel. O método a ser utlzado fo ncalmente proposto por Lagouarde e Brunet (1993) e tem sdo adaptado por Peres e França, 1998, França, 1999 e Peres, É um smples algortmo, que necessta somente da temperatura da superfíce obtda no começo da tarde que é dervada do satélte NOAA - AVHRR, da temperatura mínma do ar que é faclmente obtda através das redes meteorológcas, e do comprmento do da, calculado para as coordenadas do lugar (lattude e longtude) e para a época do ano através de relações clásscas astronômcas. O modelo tem como característca um únco coefcente empírco, ajustado estatstcamente sobre uma grande sére de nformações. A fgura 2.2 mostra o organograma com as dferentes etapas para a obtenção do fluxo de radação de onda longa, onde: σ - Constante de Stefan- Boltzman, α - Coefcente empírco (1,13), Tam - Temperatura mínma do ar (em Kelvn), D - Duração astronômca do da (em horas),τ - Período de 24 horas, ε - Emssvdade da superfíce terrestre e Ld - Mapa do Fluxo de Radação de Onda Longa emtdo daramente pela superfíce Terrestre (W/m 2 ). 3- RESULTADOS OBTIDOS Fo usada a méda da temperatura mínma do ar, para cada da consderado, de nove estações meteorológcas localzadas na cdade do Ro de Janero, gualmente fornecdas pelo INMET, como exbdo na tabela Esta também apresenta o comprmento do da para cada magem utlzada. A fgura 3.1 mostra a regão metropoltana da cdade do Ro de Janero. Nesta fgura podemos observar as regões com florestas, tpcamente mata atlântca e/ou restícos de mata atlântca, que são representadas na fgura com a cor verde que representam o Parque Naconal da Tjuca, o Parque Estadual da Pedra Branca e o Parque Ecológco do Medanha. A grande área verde ao fundo da baa de Guanabara é a área da serra do mar onde se localza o Parque Naconal da Serra dos Órgãos. As regões com tonaldades mas branca, representam a malha urbana da regão. A fgura 3.2, (a) e (b), exbe os resultados da estmatva do fluxo médo dáro de radação de onda longa emtdo pela superfíce terrestre. Esses resultados foram calculados utlzando prmeramente o método proposto por França e Cracknell, 1994 (3.2.a) e pelo método de Becker e L, 1990 (3.2.b). 3783

6 A partr destas fguras duas análses podem ser fetas. Prmeramente comparando os fluxos estmados utlzando dos métodos dferentes no cálculo da temperatura da superfíce, pode-se observar que a dstrbução dos valores nas magens (3.2.a) são bem mas heterogêneas do que as magens (3.2.b), sso ndca que a estmatva do fluxo de radação de onda longa utlzando o cálculo da temperatura da superfíce pelo método 1 representa melhor a dstrbução heterogênea da superfíce contnental urbana do que o método 2. Dados do NOAA/AVHRR Obtdos na passagem ascendente as 14:30 local. T 4 e T 5 Correção radométrca. Identfcação dos pxels com Nuvens Mascaramento de nuvens. T s = T 4 + A (T 4 T 5 ) +B Estmatva da temperatura da superfíce terrstre ( Splt-Wndow ). D T am Temperatura mínma do ar obtda através de estações Comprmento meteorológcas. do da. R 4 s = σt am 3 Ts T 8 α Tam am 4 16 Ts T + α π Tam am 3 Ts T + 3 α Tam am 2 8 Ts T + α π Tam am D + Γ} Emssão de um corpo negro em escala dára. Ld = ε R d / Γ Mapa do fluxo médo dáro de radação de onda longa emtdo pela superfíce terrestre. Fgura 2.2: Etapas pra a obtenção do fluxo de radação de onda longa. Tabela 3.1.1: Dados de temperatura mínma do ar, das nove estações meteorológcas localzadas na cdade do Ro de Janero, e do comprmento do da para cada magem utlzada. Da das magens Estações Meteorológcas Localzadas na Cdade do Ro de Janero Santos Dumo nt Alto da Boa Vsta Bangu Jacarepaguá Maracanã 3784 Jardm Botânco Dados de Temperatura Mínma do Ar ( C) Praça Mauá Realengo Santa Cruz Méda ( C) D (horas) 31-Jan-98 27,0 23,0 26,4 25,9 27, ,9 11,98 10-Fev-98 28,6 23,4 27,6 27,7 28,5-26, ,0 11,98 21-Mar-99 25,2 19,8 24,0 24,1 21,4 23,1 24,1 23,4 23,1 11,99 01-Abr-99 24,2 18,4 22,8 23,3 23,8 21,0 21,9 22,7 23,0 22,3 11,99 05-Ma-99 21,6 16,6 19,0 19,6 20,6 18,1 19,3 19,6 20,5 19,4 12,00 08-Jun-98 17,1 12,2 12,8 14,2 14,2-15,1 15,8 14,5 12,0 14-Jul-98 17,8 14,4 16,3 18,2 12,5-15,7-15,0 15,7 12,01

7 19-Ago-98 23,2 16,5 18,5 20,8 20,4-21,3-21,1 20,3 12,00 13-Set-98 25,0 17,8 22,2 26,5 23,7-24,7-24,2 23,4 12,00 21-Out-98 21,0 16,2 17,4 17,6 19,0-17, ,1 11,99 25-Nov-98 21,8 17,2 20,4 20,5 20,9 19,0 19,4-20,5 20,0 11,97 22-Dez-98 27,2 21,2 26,7 26,0 28,0 24,8 26,2-27,7 26,0 11,97 Fgura 3.1: Mapa da Reserva Bosfera da Mata Atlântca do Estado do Ro de Janero de 1994 (SEMA- IEF). A segunda é a aplcação que pode ser feta a partr dos valores estmados. Analsando as fguras 3.2 com o mapa de uso do solo (fgura 3.1), observamos que exste uma perfeta concordânca dos valores de fluxo de radação de onda longa com o estado da vegetação. Para todas as magens, ndependente da época do ano, os menores valores de fluxo de radação de onda longa emtdo pela superfíce terrestre ocorrem nas áreas com maor cobertura vegetal. Por consegunte torna-se possível dentfcar nas magens, através destes valores, o Parque Naconal da Floresta da Tjuca e o Parque Estadual da Pedra Branca, ambos localzados dentro da própra cdade do Ro de Janero. Portanto, mesmo dentro da cdade do Ro de Janero, dentfca-se regões mas quentes que outras, devdo a presença de áreas vegetadas na cdade. As regões de Petrópols, Teresópols, onde estão localzados o Parque Naconal da Serra dos Órgãos e a Reserva Bológca do Tngua, formados em grande parte por Floresta Ombrófla Densa de Montana, e o Parque Estadual da Serra da Trrca, localzado em Nteró, são também representados nas magens. Nas demas regões, não dotadas de uma vegetação exuberante, como nas proxmdades da cdade do Ro de Janero, Duque de Caxas, São João de Mert e na área de São Gonçalo, são encontrados os maores valores de radação de onda longa. Este resultado ndca que o método de estmatva do fluxo de radação de onda longa pode ser utlzado para a detecção de lhas de calor urbanas e provavelmente, para montorar o desenvolvmento urbano. Tal aplcação é de grande vala já que a remoção da cobertura natural da superfíce e a ntrodução de materas urbanos (ex.: concreto e metas) alteram o balanço de energa, como uma consequênca do aumento do fluxo de calor sensível em detrmento da dmnução do fluxo de calor latente. A análse acma, demonstra que os resultados do fluxo de radação de onda longa, apresentam uma boa varação de acordo com a temperatura da superfíce, a qual se espera que possua menores valores na área coberta com vegetação e maores na áreas sem vegetação ou urbanzadas. Por consegunte, é constatado que apesar do algortmo de estmatva da temperatura da superfíce possur seus coefcentes fxos para o estado e tpo da superfíce, este apresenta uma boa varação com relação a esta. 3785

8 08/06/98 19/08/98 25/11/98 31/01/99 21/03/

9 (a) Nuvem Água < >440 Fgura 3.2a: Estmatva do fluxo médo dáro de radação de onda longa emtdo pela superfíce terrestre Método de cálculo de T S de França e Cracknell (1994) (Wm -2 ). 14/07/98 19/08/98 25/11/

10 31/01/99 (b) Nuvem Água < >440 Fgura 3.2b: Estmatva do fluxo médo dáro de radação de onda longa emtdo pela superfíce terrestre Método de cálculo de T S de Becker e L (1990) (Wm -2 ). 4- CONCLUSÃO Tanto os resultados gerados pelo método de França e Cracknell (1994) quanto pelo método de Becker e L (1990) anda deverão sofrer outros testes e valdados com expermentos de campo. Mas fazendo uma préva comparação, nota-se que os dos métodos seguem um mesmo padrão quanto a dstrbução dos valores obtdos de radação de onda longa. Entretanto, percebe-se que através da utlzação do método de Becker e L (1990) resultou em valores maores de radação de onda longa, o que leva a conclur que a temperatura da superfíce obtda através desse método é mas alta. Além dsso, fo verfcado que para os meses mas secos a dferença entre os dos método é bem maor que para os meses úmdos. Isto provavelmente é devdo ao fato de que o mpacto em uma atmosfera úmda, devdo a varação da emssvdade espectral, não é tão mportante como para uma atmosfera seca. A verfcação de qual contrbução, varação da emssvdade ou das condções atmosfércas, é mas mportante para a precsão da estmatva da temperatura da superfíce será realzada na contnuação desta pesqusa. Devdo ao fato da expansão urbana possur mportantes mplcações clmátcas em todas as escalas, a tentatva da utlzação do método de estmatva do fluxo de radação de onda longa para a dentfcação de lhas de calor e para o montoramento do desenvolvmento urbano é de grande vala. Com a mudança no modelo orgnal, de toda parte referente a obtenção da temperatura da superfíce, é esperada uma melhora na precsão do método de estmatva do fluxo de radação de onda longa, já que o algortmo usado por Lagouarde e Brunet (1993) forneca, nas melhores condções, um erro de 2 K. Para uma melhor valdação do modelo, pretende-se usar em estudos futuros, dados de dferentes expermentos que têm sdo realzados, onde foram realzadas meddas de emssvdade, temperatura e radação em dversos tpos de superfíce, smulando as bandas espectras do NOAA-AVHRR. Agradecmentos: Agradecemos ao Conselho Naconal de Desenvolvmento Centífco e Tecnológco (CNPq) por fnancar parte deste trabalho, Proc /95-5. Ao Programa PIBIC-CNPq-UFRJ e ao CPTEC/INPE por dsponblzar as magens. Este trabalho faz parte do Grupo de Aplcações de Meteorológcos, UFRJ/CPTEC-INPE. 5- BIBLIOGRAFIA Becker, F., and L, Z.L., 1990: "Towards a Local Splt Wndow Method Over Land Surfaces. Internatonal Journal of Remote Sensng, vol. 11, no. 3, França, G.B., and Cracknell, A.P., 1994: Retreval of Land Surface Temperature Usng NOAA-11 AVHRR Data n North-Eastern Brazl. Internatonal Journal of Remote Sensng, vol. 15, no. 8, França, J.R.A., 2000: Utlzação dos Dados Mult-Espectras do NOAA-AVHRR para o Montoramento da Bosfera Contnental. Relatóro Técnco Centífco, MCT/CNPq, Projeto N /95 5, Brasíla, DF, 85pp. 3788

11 Lagouarde, J.P., and Brunet, Y., 1993: "A Smple Model for Estmatng the Daly Upward Longwave Surface Radaton Flux from NOAA- AVHRR Data. Internatonal Journal of Remote Sensng, vol. 14, no. 5, Lou, K.N., 1980: An Introducton to Atmospherc Radaton. Academc Press, London, 392pp. Peres, L. F. e França, J.R.A.,1998: Estmatva do Fluxo de Radação de Onda Longa Emtdo Daramente pela Superfíce Terrestre Usando Dados do NOAA-AVHRR". Anas do X Congresso Braslero de Meteorologa - VIII Congresso da Flsmet (Federação Latno Amercana e Ibérca de Socedades de Meteorologa). Brasíla, DF. 26 a 30 de Outubro de Sobrno, J.A., Col, C. and Caselles, V., 1991: "Atmospherc Correcton for Land Surface Temperature Usng NOAA-11 AVHRR Channel 4 and 5. Remote Sensng of Envronment, 38, Wan, Z., and Dozer, J., 1989: "Land Surface Temperature Measurement from Space: Physcal Prncples and Inverse Modelng". IEEE Transactons on Geoscence and Remote Sensng, vol. 27, no. 3,

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO Semnáro Anual de Pesqusas Geodéscas na UFRGS, 2. 2007. UFRGS METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL Iran Carlos Stallvere Corrêa Insttuto de Geocêncas UFRGS Departamento

Leia mais

Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 2)

Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 2) Radação Térmca Processos, Propredades e Troca de Radação entre Superfíces (Parte ) Obetvo: calcular a troca por radação entre duas ou mas superfíces. Essa troca depende das geometras e orentações das superfíces,

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial 3 Método Numérco O presente capítulo apresenta a dscretação da equação dferencal para o campo de pressão e a ntegração numérca da expressão obtda anterormente para a Vscosdade Newtonana Equvalente possbltando

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais Avalação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estmar a área plantada com café na regão sul de Mnas Geras Marcos Adam Maurco Alves Morera Bernardo Fredrch Theodor Rudorff Insttuto Naconal de

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

DESEMPENHO DOS MODELOS DE ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO POR SATÉLITE NO INVERNO/VERÃO NA AMÉRICA DO SUL

DESEMPENHO DOS MODELOS DE ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO POR SATÉLITE NO INVERNO/VERÃO NA AMÉRICA DO SUL DESEMPENHO DOS MODELOS DE ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO POR SATÉLITE NO INVERNO/VERÃO NA AMÉRICA DO SUL Wagner F. A. Lma 1, Eder P. Vendrasco 1 ; Danel Vla 1 1 Dvsão de Satéltes e Sstemas Ambentas (CPTEC/INPE)

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010 Floranópols 200 ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DA NEBULOSIDADE E UMIDADE RELATIVA SOBRE A IRRADIAÇÃO SOLAR EM SUPERFÍCIE Eduardo Wede Luz * ; Nelson Jorge Schuch ; Fernando Ramos Martns 2 ; Marco Cecon

Leia mais

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anas Eletrônco ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anderson Takash Hara, Heraldo Takao Hashgut, Antôno Carlos Andrade

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Relação entre IAF obtidos dos satélites LANDSAT - 5 e NOAA utilizando o método de mínimos quadrados

Relação entre IAF obtidos dos satélites LANDSAT - 5 e NOAA utilizando o método de mínimos quadrados Relação entre IAF obtdos dos satéltes LANDSAT - 5 e NOAA utlzando o método de mínmos quadrados Fabane Regna Cunha Dantas 1, Céla Campos Braga 2, Mara José Herculano Macedo 1, Soetâna Santos de Olvera 1

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório Programa de Certfcação de Meddas de um laboratóro Tratamento de dados Elmnação de dervas Programa de calbração entre laboratóros Programa nterno de calbração justes de meddas a curvas Tratamento dos resultados

Leia mais

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA Estmatva da fração da vegetação a partr de dados AVHRR/NOAA Fabane Regna Cunha Dantas 1, Céla Campos Braga, Soetâna Santos de Olvera 1, Tacana Lma Araújo 1 1 Doutoranda em Meteorologa pela Unversdade Federal

Leia mais

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples Contalometra Aula 8 Regressão Lnear Smples Orgem hstórca do termo Regressão Le da Regressão Unversal de Galton 1885 Galton verfcou que, apesar da tendênca de que pas altos tvessem flhos altos e pas axos

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS. Palavras-chave: Tensões térmicas, Propriedades variáveis, Condução de calor, GITT

ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS. Palavras-chave: Tensões térmicas, Propriedades variáveis, Condução de calor, GITT ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS Dnz, L.S. Santos, C.A.C. Lma, J.A. Unversdade Federal da Paraíba Laboratóro de Energa Solar LES/DTM/CT/UFPB 5859-9 - João Pessoa - PB, Brasl e-mal: cabral@les.ufpb.br

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Área Centfca Curso Matemátca Engenhara Electrotécnca º Semestre º 00/0 Fcha nº 9. Um artgo da revsta Wear (99) apresenta dados relatvos à vscosdade do óleo e ao desgaste do aço maco. A relação entre estas

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

4 Discretização e Linearização

4 Discretização e Linearização 4 Dscretzação e Lnearzação Uma vez defndas as equações dferencas do problema, o passo segunte consste no processo de dscretzação e lnearzação das mesmas para que seja montado um sstema de equações algébrcas

Leia mais

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se:

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se: 1 RELATÓRIO - MODIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO DE CONTORNO DE ENTRADA: MODELOS PARCIALMENTE CATALÍTICO E NÃO CATALÍTICO PARA ESCOAMENTOS COM TAXA FINITA DE REAÇÃO 1. Condções de contorno Em escoamentos reatvos,

Leia mais

Monitoramento dos impactos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro utilizando dados Landsat

Monitoramento dos impactos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro utilizando dados Landsat Anas XVI Smpóso Braslero de Sensoramento Remoto - SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasl, 13 a 18 de abrl de 013, INPE Montoramento dos mpactos do Complexo Petroquímco do Ro de Janero utlzando dados Landsat Leandro

Leia mais

do Semi-Árido - UFERSA

do Semi-Árido - UFERSA Unversdade Federal Rural do Sem-Árdo - UFERSA Temperatura e Calor Subêna Karne de Mederos Mossoró, Outubro de 2009 Defnção: A Termodnâmca explca as prncpas propredades damatéra e a correlação entre estas

Leia mais

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Avaliação do escoamento anual médio a partir de elementos climáticos P = H + E + SP + S+ SU +EX - R

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Avaliação do escoamento anual médio a partir de elementos climáticos P = H + E + SP + S+ SU +EX - R Avalação do escoamento anual médo a partr de elementos clmátcos Avalação do escoamento anual médo a partr de elementos clmátcos HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS Avalação do escoamento anual médo a partr

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

Métodos Avançados em Epidemiologia

Métodos Avançados em Epidemiologia Unversdade Federal de Mnas Geras Insttuto de Cêncas Exatas Departamento de Estatístca Métodos Avançados em Epdemologa Aula 5-1 Regressão Lnear Smples: Estmação e Interpretação da Reta Tabela ANOVA e R

Leia mais

INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA

INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA APLICAÇÃO NO CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS Prof. Dr. Marcelo Martns de Sena MÓDULO 04 Undade Unverstára de Cêncas Eatas e Tecnológcas UnUCET Anápols 1 MÓDULO 04

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2. MATERIAIS E MÉTODOS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS MODELOS DO IPCC-AR4 NO NORDESTE SETENTRIONAL DO BRASIL QUANTO À VARIABILIDADE PLURIANUAL DA PRECIPITAÇÃO NO SÉCULO XX RESUMO--- Os modelos globas do Intergovernmental Panel

Leia mais

6 Modelo Proposto Introdução

6 Modelo Proposto Introdução 6 Modelo Proposto 6.1. Introdução Neste capítulo serão apresentados detalhes do modelo proposto nesta dssertação de mestrado, onde será utlzado um modelo híbrdo para se obter prevsão de carga curto prazo

Leia mais

Módulo I Ondas Planas. Reflexão e Transmissão com incidência normal Reflexão e Transmissão com incidência oblíqua

Módulo I Ondas Planas. Reflexão e Transmissão com incidência normal Reflexão e Transmissão com incidência oblíqua Módulo I Ondas Planas Reflexão e Transmssão com ncdênca normal Reflexão e Transmssão com ncdênca oblíqua Equações de Maxwell Teorema de Poyntng Reflexão e Transmssão com ncdênca normal Temos consderado

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

5 Implementação Procedimento de segmentação

5 Implementação Procedimento de segmentação 5 Implementação O capítulo segunte apresenta uma batera de expermentos prátcos realzados com o objetvo de valdar o método proposto neste trabalho. O método envolve, contudo, alguns passos que podem ser

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES Capítulo. Aproxmações numércas 1D em malhas unformes 9 Capítulo. AROXIMAÇÕS NUMÉRICAS 1D M MALHAS UNIFORMS O prncípo fundamental do método das dferenças fntas (MDF é aproxmar através de expressões algébrcas

Leia mais

USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES

USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES INTRODUÇÃO O fejão caup é a prncpal legumnosa cultvada no Nordeste.

Leia mais

Escola Superior de Tecnologia de Viseu. Fundamentos de Estatística 2006/2007 Ficha nº 7

Escola Superior de Tecnologia de Viseu. Fundamentos de Estatística 2006/2007 Ficha nº 7 Escola Superor de Tecnologa de Vseu Fundamentos de Estatístca 006/00 Fcha nº. Um artgo da revsta Wear (99) apresenta dados relatvos à vscosdade do óleo e ao desgaste do aço maco. A relação entre estas

Leia mais

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares Modelagem do crescmento de clones de Eucalyptus va modelos não lneares Joselme Fernandes Gouvea 2 Davd Venanco da Cruz 3 Máco Augusto de Albuquerque 3 José Antôno Alexo da Slva Introdução Os fenômenos

Leia mais

Gabarito para a prova de 1º Ano e 8ª serie (atual 9º Ano)

Gabarito para a prova de 1º Ano e 8ª serie (atual 9º Ano) Gabarto para a prova de 1º Ano e 8ª sere (atual 9º Ano) 1. t t c F 5 3 9 ; t c 451 3 5 9 o ; tc 33 C ΔS. a) Δ t 5 s V 4, 1 mnuto possu 6 s, portanto, dos 5 s temos: 8 mnutos (equvale a 48 s) e sobram segundos.

Leia mais

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CIÊNCIAS ECONÔMICAS ECONOMETRIA (04-II) PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS Exercícos do Gujarat Exercíco 5 Capítulo Capítulo Exercíco 3 4 5 7 0 5 Capítulo 3 As duas prmeras demonstrações

Leia mais

PROVA 2 Cálculo Numérico. Q1. (2.0) (20 min)

PROVA 2 Cálculo Numérico. Q1. (2.0) (20 min) PROVA Cálculo Numérco Q. (.0) (0 mn) Seja f a função dada pelo gráfco abaxo. Para claro entendmento da fgura, foram marcados todos os pontos que são: () raízes; () pontos crítcos; () pontos de nflexão.

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

Reconhecimento Estatístico de Padrões

Reconhecimento Estatístico de Padrões Reconhecmento Estatístco de Padrões X 3 O paradgma pode ser sumarzado da segunte forma: Cada padrão é representado por um vector de característcas x = x1 x2 x N (,,, ) x x1 x... x d 2 = X 1 X 2 Espaço

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR. Princípio do modelo:

MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR. Princípio do modelo: MODELO RECEPTOR Não modela a dspersão do contamnante. MODELO RECEPTOR Prncípo do modelo: Atacar o problema de dentfcação da contrbução da fonte em ordem nversa, partndo da concentração do contamnante no

Leia mais

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva Teora da Regressão Espacal Aplcada a Modelos Genércos Sérgo Alberto Pres da Slva ITENS DE RELACIONAMENTOS Tópcos Báscos da Regressão Espacal; Banco de Dados Geo-Referencados; Modelos Genércos Robustos;

Leia mais

EVOLUÇÃO ANUAL DA RADIAÇÃO DE ONDA LONGA ATMOSFÉRICA (LW) MEDIA MENSAL, HORÁRIA E DIÁRIA, EM BOTUCATU/SP/BRASIL. Eduardo Nardini Gomes 1

EVOLUÇÃO ANUAL DA RADIAÇÃO DE ONDA LONGA ATMOSFÉRICA (LW) MEDIA MENSAL, HORÁRIA E DIÁRIA, EM BOTUCATU/SP/BRASIL. Eduardo Nardini Gomes 1 EVOLUÇÃO ANUAL DA RADIAÇÃO DE ONDA LONGA ATMOSFÉRICA (LW) MEDIA MENSAL, HORÁRIA E DIÁRIA, EM BOTUCATU/SP/BRASIL. Eduardo Nardn Gomes 1 João Francsco Escobedo 1 Alexandre Dal Pa 2 Amaur Perera de Olvera

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

REGRESSÃO LINEAR ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA REGRESSÃO CURVILÍNEA FUNÇÃO QUADRÁTICA

REGRESSÃO LINEAR ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA REGRESSÃO CURVILÍNEA FUNÇÃO QUADRÁTICA ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA REGRESSÃO LINEAR Verfcado, pelo valor de r, que ocorre uma sgnfcante correlação lnear entre duas varáves há necessdade de quantfcar tal relação, o que é feto pela análse

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EPERIMENTOS Professor: Rodrgo A. Scarpel rodrgo@ta.br www.mec.ta.br/~rodrgo Prncípos de cração de modelos empírcos: Modelos (matemátcos, lógcos, ) são comumente utlzados na

Leia mais

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude 6 Análses de probabldade de ruptura de um talude 6.. Introdução No presente capítulo, apresentam-se prevsões de probabldades de ruptura para o talude de jusante da Barragem de Benguê mostrada na fgura

Leia mais

Auto-Fusão da Auto-Face, do Auto-Esboço e da Auto-Pele pelo Misturograma em imagens em nível de cinza

Auto-Fusão da Auto-Face, do Auto-Esboço e da Auto-Pele pelo Misturograma em imagens em nível de cinza Auto-Fusão da Auto-Face, do Auto-Esboço e da Auto-Pele pelo Msturograma em magens em nível de cnza Severno Jr, Osvaldo IMES - FAFICA osvaldo@fafca.br Gonzaga, Adlson Escola de Engenhara de São Carlos -

Leia mais

Anais XI SBSR, Belo Horizonte, Brasil, abril 2003, INPE, p UNIFORMIZAÇÃO DE IMAGENS LANDSAT PARA PREVISÃO DE SAFRAS AGRÍCOLAS

Anais XI SBSR, Belo Horizonte, Brasil, abril 2003, INPE, p UNIFORMIZAÇÃO DE IMAGENS LANDSAT PARA PREVISÃO DE SAFRAS AGRÍCOLAS Anas XI SBSR, Belo Horzonte, Brasl, 5-1 abrl 23, INPE, p. 19-116. UNIFORMIZAÇÃO DE IMAGENS LANDSAT PARA PREVISÃO DE SAFRAS AGRÍCOLAS SALETE GÜRTLER 1 ALFREDO JOSÉ BARRETO LUIZ 1 JOSÉ CARLOS NEVES EPIPHANIO

Leia mais

TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO

TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO Danelson Jorge Delgado Neves 13, Jeane Rafaele Araúo Lma 1, Lncoln Elo de Araúo 2, Pedro Vera de Azevedo 1 1 UFCG DCA, Campna Grande

Leia mais

ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER. Reinaldo Bomfim da Silveira 1 Juliana Maria Duarte Mol 1 RESUMO

ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER. Reinaldo Bomfim da Silveira 1 Juliana Maria Duarte Mol 1 RESUMO ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER Renaldo Bomfm da Slvera 1 Julana Mara Duarte Mol 1 RESUMO Este trabalho propõe um método para avalar a qualdade das prevsões

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: traçar dagramas de dspersão, para avalar possíves relações entre as duas varáves; calcular o coefcente de correlação entre as duas

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogéro Rodrgues I) TABELA PRIMITIVA E DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA : No processo de amostragem, a forma de regstro mas

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s)

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s) 4 Estudo de Caso O estudo de caso, para avalar o método de estmação de parâmetros trdmensonal fo realzado em um modelo de referênca de três camadas, e foram realzados os seguntes passos: Descrção do modelo

Leia mais

2 Lógica Fuzzy Introdução

2 Lógica Fuzzy Introdução 2 Lógca Fuzzy 2.. Introdução A lógca fuzzy é uma extensão da lógca booleana, ntroduzda pelo Dr. Loft Zadeh da Unversdade da Calfórna / Berkeley no ano 965. Fo desenvolvda para expressar o conceto de verdade

Leia mais

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1 DISPARIDADE DO VALOR BRUTO DOS PRODUTOS MADEIREIROS NATIVOS PARA AS MESORREGIÕES DA PARAÍBA DISPARITY OF THE GROSS VALUE OF THE NATIVE WOOD PRODUCTS FOR THE MESORREGIONS OF PARAÍBA Santos Júnor, EP 1 ;

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br 1 soluções eletrolítcas Qual a dferença entre uma solução 1,0 mol L -1 de glcose e outra de NaCl de mesma concentração?

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Revsta Matz Onlne ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Valera Ap. Martns Ferrera Vvane Carla Fortulan Valéra Aparecda Martns. Mestre em Cêncas pela Unversdade de São Paulo- USP.

Leia mais

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1. Obtenha os estmadores dos coefcentes lnear e angular de um modelo de regressão lnear smples utlzando o método

Leia mais

Estimativa da área de soja no Rio Grande do Sul por meio de amostragem aleatória estratificada de pontos

Estimativa da área de soja no Rio Grande do Sul por meio de amostragem aleatória estratificada de pontos Estmatva da área de soja no Ro Grande do Sul por meo de amostragem aleatóra estratfcada de pontos Marcos Adam Rodrgo Rzz Bernardo Fredrch Theodor Rudorff Maurco Alves Morera Insttuto Naconal de Pesqusas

Leia mais

Representação e Descrição de Regiões

Representação e Descrição de Regiões Depos de uma magem ter sdo segmentada em regões é necessáro representar e descrever cada regão para posteror processamento A escolha da representação de uma regão envolve a escolha dos elementos que são

Leia mais

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017 7/06/07 REGRESSÃO NÃO LINEAR CUIABÁ, MT 07/ Os modelos de regressão não lnear dferencam-se dos modelos lneares, tanto smples como múltplos, pelo fato de suas varáves ndependentes não estarem separados

Leia mais

Eletroquímica 2017/3. Professores: Renato Camargo Matos Hélio Ferreira dos Santos.

Eletroquímica 2017/3. Professores: Renato Camargo Matos Hélio Ferreira dos Santos. Eletroquímca 2017/3 Professores: Renato Camargo Matos Hélo Ferrera dos Santos http://www.ufjf.br/nups/ Data Conteúdo 07/08 Estatístca aplcada à Químca Analítca Parte 2 14/08 Introdução à eletroquímca 21/08

Leia mais

AVALIAÇÃO NA PRECISÃO DE RECEPTORES GPS PARA O POSICIONAMENTO ABSOLUTO RESUMO ABSTRACT

AVALIAÇÃO NA PRECISÃO DE RECEPTORES GPS PARA O POSICIONAMENTO ABSOLUTO RESUMO ABSTRACT AVALIAÇÃO NA PRECISÃO DE RECEPTORES GPS PARA O POSICIONAMENTO ABSOLUTO Rodrgo Mkosz Gonçalves John Alejandro Ferro Sanhueza Elmo Leonardo Xaver Tanajura Dulana Leandro Unversdade Federal do Paraná - UFPR

Leia mais

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS 177 DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS Antôno Carlos da Slva Flho Un-FACEF Introdução Trend Strps (TS) são uma nova técnca de análse da dnâmca de um sstema,

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letvo de 010 e 1 o semestre letvo de 011 CURSO de ESTATÍSTICA Gabarto INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verfque se este caderno contém: PROVA DE REDAÇÃO com

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS Rodolfo Hoffmann * Vctor Hugo da Fonseca Porto ** SINOPSE Neste trabalho deduz-se qual é o

Leia mais

Métodos de estimativa da evapotranspiração de referência diária para Parnaíba e Teresina, Piauí

Métodos de estimativa da evapotranspiração de referência diária para Parnaíba e Teresina, Piauí Revsta Braslera de Agrometeorologa, Santa Mara, v., n., p. 3-, 3 Recebdo para publcação em 5//. Aprovado em 3//3. ISS -37 Métodos de estmatva da evapotranspração de referênca dára para Parnaíba e Teresna,

Leia mais

UM FENÔMENO PERIGLA- CIAL NA SERRA DE ITATIAIA

UM FENÔMENO PERIGLA- CIAL NA SERRA DE ITATIAIA ' r GEOMORFOLOG1A PIPKRAKES NOTA PREVIA UM FENÔMENO PERIGLA- CIAL NA SERRA DE ITATIAIA DYRCEU TEIXEIRA A serra do Itataa, com a alttude máxma de 2.787 metros, é uma das mas elevadas do país e encontra-se

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA

U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A CLASSIFICAÇÃO DE MONOGRAFIAS UMA PROPOSTA PARA MAIOR OBJECTIVIDADE ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Processamento de Imagem Prof. MSc. André Yoshm Kusumoto andrekusumoto.unp@gmal.com Operações pontuas globas em magens Uma operação pontual global em uma magem dgtal r é a função f(r) aplcada a todo pxel

Leia mais