MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO DE PERNAMBUCO PARA 1999: METODOLOGIA DE CÁLCULO E SUBSÍDIOS AO PLANEJAMENTO REGIONAL

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1 MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO DE PERNAMBUCO PARA 1999: METODOLOGIA DE CÁLCULO E SUBSÍDIOS AO PLANEJAMENTO REGIONAL Autores: 1. Eco de Faras Costa Professor de Economa, Departamento de Economa / Pós-Graduação em Economa, (PIMES), Unversdade Federal de Pernambuco (UFPE). Bolssta CNPq. M.S. e Ph.D. em Economa Agrícola, Unversty of Georga. Endereço Eletrônco: eco@yahoo.com Telefone: (81) , Ramal 221 / Fax: (81) , Ramal Ignáco Tavares de Araújo Júnor Doutorando, Pós-Graduação em Economa (PIMES) da UFPE e do Laboratóro TEAM (Unversté Pars 1). Bolssta do CNPQ. Endereço Eletrônco: gtav@bol.com.br 3. Jocldo Fernandes Bezerra Professor de Economa, Departamento de Economa / Pós-Graduação em Economa, (PIMES), Unversdade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre e Doutor em Economa, Unversdade de São Paulo. Endereço Eletrônco: j.nl@uol.com.br 4. Marcelo Vrgno Melo Analsta Sóco-Econômco do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). Mestre em Economa, Unversdade Federal de Pernambuco (UFPE). Endereço Eletrônco: marcelomelo@bge.gov.br Área de Interesse: Área 5: Economa Regonal e Economa Agrícola. Classfcação JEL: R15, R13, R58. RESUMO O trabalho apresenta uma metodologa para a construção de uma matrz de nsumo-produto para o Estado de Pernambuco para o ano de Este modelo de equlíbro geral permte que polítcas de geração de emprego, renda e valor adconado, necessáras para o desenvolvmento do Estado, sejam elaboradas através da abordagem do nsumo-produto. A partr dos resultados da matrz de nsumoproduto, ndcadores do grau de nterlgação setoral da economa pernambucana, efetos de choques de demanda sobre emprego, renda e valor adconado são apresentados, bem como os mpactos de uma polítca de substtução de mportações. Os resultados apresentados servem de orentação para a elaboração raconal de polítcas públcas para o planejamento regonal dos polcy makers. PALAVRAS-CHAVE: Matrz de nsumo-produto, multplcadores de mpacto, índces de lgação. ABSTRACT Ths study presents an approach for computng an nput-output matrx for the state of Pernambuco for Ths general equlbrum model allows for job, ncome and added value generaton polces, necessary for state development, bult on an nput-output framework. Based on results from the nputoutput matrx, ndcators of sector lnkages n Pernambuco s economy, effects of demand shocks on jobs, ncome and added value, as well as mpacts of a mport substtuton polcy are presented. Results presented are ntended to be used n the ratonal makng of publc polces for regonal plannng by polcy makers. KEYWORDS: Input-output matrx, mpact multplers, lnkage ndces. 1

2 MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO DE PERNAMBUCO PARA 1999: METODOLOGIA DE CÁLCULO E SUBSÍDIOS AO PLANEJAMENTO REGIONAL 1 1. Eco de Faras Costa Professor de Economa, Departamento de Economa / Pós-Graduação em Economa, (PIMES), 2. Ignáco Tavares de Araújo Júnor Doutorando, Pós-Graduação em Economa (PIMES) da UFPE e do Laboratóro TEAM (Unversté Pars 3. Jocldo Fernandes Bezerra Professor de Economa, Departamento de Economa / Pós-Graduação em Economa, (PIMES), 4. Marcelo Vrgno Melo Analsta Sóco-Econômco do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). 1. INTRODUÇÃO Os estudos sobre o grau de artculação entre atvdades produtvas, usando a metodologa das matrzes de nsumo-produto, são comuns na maora dos países, sobretudo naqueles de economas mas ndustralzadas. O uso altamente dfunddo dessa técnca nas últmas décadas tem refletdo a nfluênca de város fatores, entre eles o desenvolvmento de métodos estatístcos de coleta de dados que dsponblzaram nformações mportantes sobre o funconamento das economas num formato própro para usos nas matrzes de nsumo-produto. Além dsso, destaca-se também o fato de a Organzação das Nações Undas (ONU, 1999), ter dentfcado essa metodologa como um mportante nstrumento para fns de planejamento econômco nas economas em desenvolvmento, já que através dele é possível conhecerem-se, de forma detalhada, os mpactos de varações na demanda fnal, resultantes de ações de polítcas governamentas, sobre a estrutura produtva.(miller & BLAIR, 1985). Note-se, porém, que sendo o prncpal propósto do modelo nsumo-produto analsar a nterdependênca das atvdades numa economa, ele se consttu num nstrumento valoso, também, para a aplcação prátca de concetos modernos como os de cadeas produtvas e de complexos ndustras. As cadeas produtvas são dfíces de serem dentfcadas tanto nas economas desenvolvdas como naquelas mas atrasadas, embora, em cada caso, por motvos dferentes. Nas economas ndustralzadas, a dfculdade provém da nterlgação geral entre as atvdades e das amplas possbldades de substtução entre os nsumos, enquanto nas demas economas o problema é o comum esgarçamento do tecdo produtvo (HAGUENAUER et al., 2001). Neste últmo caso, o modelo de nsumo-produto anda fornece uma razoável orentação através da estmatva de mpactos entre setores no nteror dos quas se localzam determnados complexos ndustras, e, dependendo do grau de desagregação permtdo pelos dados é possível dentfcar a mportânca de mutos dos elos do sstema 2. Essa possbldade se materalza, sobretudo, porque o sstema nsumo-produto engloba uma malha de atvdades que se nterlgam exatamente através de compras e vendas de nsumos a montante e a jusante de cada elo de produção. O objetvo deste trabalho é apresentar os resultados da estmatva de uma matrz de nsumo-produto (matrz de Leontef) para o Estado de Pernambuco, com dados de 1999, alguns deles obtdos dretamente do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca IBGE, outros calculados através de metodologas que são explcadas ao longo do texto. Também são apresentados resultados dervados da matrz de Leontef, como os índces de lgação para frente e para trás (forward e backward lnkages) a partr dos quas se torna possível dentfcar os setores-chave da economa penambucana. Ademas, foram calculados multplcadores de mpacto sobre emprego, renda e valor adconado, parâmetros mportantes na orentação de polcy makers para a elaboração de polítcas de ncentvo ndustral e desenvolvmento econômco regonal. O estudo se dvde em ses partes, nclundo esta ntrodução, dstrbuídas da segunte manera: na segunda parte, se apresenta a estrutura geral da matrz de nsumo-produto; na tercera parte, faz-se uma descrção sobre a orgem dos dados, seu tratamento e dversas formas de utlzação; na quarta parte, dscorre-se sobre a metodologa de cálculo da matrz de nsumo-produto; na qunta parte, os ndcadores síntese e multplcadores são apresentados, segudos de uma smulação de uma polítca de substtução de mportações e, na sexta parte, são oferecdas algumas conclusões. 1 Este artgo é resultado do projeto de Matrz de Insumo-Produto de Pernambuco para 1999, desenvolvdo pelo Insttuto de Pesqusas Socas Aplcadas (IPSA), com suporte fnancero da Federação das Insústras do Estado de Pernambuco (FIEPE) e Servço de Apoo as Mcro e Pequenas Empresas do Estado de Pernambuco (SEBRAE-PE). Os autores agradecem a Alexandre Alves Porsse, da Fundação de Economa e Estatístca (FEE) pelo apoo técnco, crucal para a consoldação do estudo. Todava, erros e omssões são de exclusva responsabldade dos autores. 2 No caso das estatístcas ndustras do IBGE, o nível de desagregação va até quatro dígtos. 2

3 2. ESTRUTURA GERAL DA MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO A matrz de nsumo-produto de Pernambuco (MIP-PE) contempla 36 grupos de atvdades econômcas (nclusve dummy fnancero) e 63 grupos de produtos, classfcados em conformdade com a pauta de atvdades e produtos da MIP do Brasl (IBGE, 1997a). A escolha das atvdades e produtos que compõem o modelo fo realzada observando a partcpação de cada um deles no contexto econômco pernambucano daquela época. Os setores relaconados são aqueles de maor representatvdade da economa de Pernambuco. Uma vez defndo os grupos de atvdades e produtos, partu-se para a construção das Tabelas de Recursos e Usos TRU (IBGE, 1997b), a base para elaboração do modelo de nsumo-produto. Na tabela de recursos encontram-se todos os elementos que compõe a oferta total de bens e servços da economa, a saber: produção local e mportações nternaconas e nterestaduas, representadas na segunte equação: OT = d + t + VP + m I + m E (2.1) onde, OT é a oferta total, d e t representam vetores contendo as margens de dstrbução (comérco e transporte) e de mpostos sobre os produtos e mportações, VP é o valor da produção a preços báscos, m I e m E correspondem às mportações nternaconas e nter-estaduas. Na tabela de usos, são apresentados todos os elementos que compõem a demanda total, a saber: consumo ntermedáro e demanda fnal (exportações nternaconas e nterestaduas, gastos do governo, consumo das famílas, estoque de captal e formação bruta do captal fxo), representados nas seguntes equações: DT = CI + df df = x + x + g+ cf + k I E + v (2.2) (2.3) onde, DT é a demanda total por bens e servços, CI é o consumo ntermedáro a preço de mercado, df é a demanda fnal, x I e x E são as exportações nternaconas e nterestaduas, g corresponde ao consumo do governo, cf é o consumo das famílas, k é o estoque de captal e v é a varação de estoques. Os valores de oferta e demanda total devem ser tas que a gualdade observada na equação 2.4 seja obedecda em todos os produtos e na economa como um todo, OT= DT (2.4) A construção das TRU é um processo ntensvo em dados e não exste uma fonte únca dsponível que atenda as necessdades de nformações estatístcas da TRU. Portanto, manpularam-se váras bases de dados até chegar aos valores de oferta e demanda total de cada produto. Porém, va de regra, a dentdade 2.4 não fo satsfeta em nenhum deles, ou seja, exstam desequlíbros (dferenças entre demanda e oferta) em todos os produtos. Para sanar este problema, lançou-se mão de um exercíco de balanceamento, que consste no confronto entre as nformações estatístcas referentes à oferta e demanda no mercado de cada produto, com o objetvo de alcançar o equlíbro em todos os setores consderados e na economa como um todo. A condução do balanceamento exgu um nstrumento onde pudessem ser observados todos os elementos de oferta e de demanda de cada produto. Para tal, utlzaram-se planlhas de equlíbro, cujo formato, únco para todos os produtos, pode ser observado em um exemplo de uma planlha já equlbrada na Tabela 1. Como pode ser observado na Tabela 1, todas as nformações sobre oferta e demanda do produto madera e mobláro estão reportadas. Os valores prmáros que almentam essas planlhas provêm das TRU. Dessa forma, no lado da oferta, são preenchdas as células da prmera coluna (preço básco) e da lnha nomeada total dos recursos (oferta total a preço básco, margem de dstrbução e mpostos) cuja soma horzontal resulta na oferta total a preço de mercado do produto. Já no lado da demanda, são preenchdas as células da últma coluna, cujas nformações sobre os usos são valoradas a preço de 3

4 mercado e cuja soma vertcal resulta na demanda total a preço de mercado do produto. Portanto, o balanceamento é realzado nessas bordas no sentdo de promover o equlíbro (gualdade) entre as nformações estatístcas sobre oferta e demanda a preço de mercado. O processo de balanceamento exgu o conhecmento de algumas especfcdades da economa Pernambucana, assm como, a forma de nteração entre as atvdades consderadas, através do encadeamento produtvo. Desta forma, as tabelas nunca eram balanceadas de forma ndvdual. A título de lustração, a planlha de equlíbro do produto açúcar, pertencente ao setor ndustral, fo balanceada smultaneamente com a planlha do produto cana-de-açúcar, um produto do setor agropecuáro. Portanto, o processo de balanceamento não se resume a aplcação de métodos matemátcos (ver GUILHOTO et al., 2003), mas também ncorpora na sua operaconalzação uma lógca econômca consstente com a realdade do Estado de Pernambuco em 1999 e as dependêncas ntersetoras observadas. Operação Composção do Preço Tabela 1. Planlha de Equlíbro entre Oferta e Demanda MIP-PE, Produto: Madera e Mobláro (R$ Ml). Preço Básco MC MT Margem de Impostos Preço Dstrbução (MC + MT) Importação IPI/ISS ICMS Outros Total de Mercado Oferta (ou recursos) Produção Importação de outros estados Importação do resto do mundo Total dos Recursos Demanda (ou usos) Consumo ntermedáro Consumo pessoal Formação bruta de captal fxo Varação de estoques Exportações p/ outros estados Exportações p/ resto do mundo Total dos Usos Saldo Fonte: Elaboração própra. Em alguns produtos não fo possível, através das técncas de balanceamento, zerar o saldo entre oferta e demanda. Tal excedente, em geral de baxo valor, fo alocado na célula do consumo ntermedáro (planlha de equlíbro) do produto e dstrbuído entre os setores da atvdade através do método bproporconal RAS, aplcado na matrz de consumo ntermedáro setoral. Termnado o balanceamento das planlhas de equlíbro e tendo atngdo a gualdade entre os valores da oferta e da demanda, para cada produto, as demas células são preenchdas através de dstrbução proporconal da margem de dstrbução e mpostos conforme estrutura obtda das colunas a preço básco (lado da oferta) e a preço de mercado (lado da demanda). A MIP-PE contempla apenas o consumo ntermedáro que se orgna da produção do estado. Portanto, fo necessáro desmembrar o consumo ntermedáro total em três componentes: consumo ntermedáro com orgem na produção local; consumo ntermedáro de orgem na produção de outros estados e consumo ntermedáro com orgem na produção de outros pases. Estes resultados são gerados nas tabelas de destno fazendo uso das nformações encontradas nas tabelas de equlíbro. Para realzar esta desagregação, ncalmente, supôs-se que: ) todas as exportações são provenentes da produção estadual; e ) o valor da oferta em cada orgem dstrbu-se conforme a proporconaldade dos componentes das demanda a preços báscos. 4

5 Os resultados obtdos foram objeto de análse, utlzando como parâmetros de avalação, nformações adconas das bases estatístcas. Estas nformações consstem bascamente na dentfcação dos valores passíves de assocação com os componentes da demanda (consumo ntermedáro, consumo das famílas e formação de captal), obtdos a partr de um levantamento da nomenclatura da pauta de mportações (nterestadual e nternaconal). Em alguns casos, as hpóteses acma assumdas, foram relaxadas, pos, verfcou-se que alguns dos produtos eram exportados por Pernambuco, porém, eram produzdos em estados vznhos. Nas tabelas de destno, também foram calculados os valores do consumo ntermedáro e da produção estadual a preços báscos. O procedmento acma descrto permtu o cálculo da matrz de consumo ntermedáro valorada a preço básco, cuja orgem é a produção estadual. A segur, será detalhada a metodologa de estmação dos elementos de oferta e de demanda utlzados para encontrar a referda matrz. 3. TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS 3 O tratamento das nformações prmáras que entram nas TRU antes de ncar o balanceamento depende dretamente de sua dsponbldade 4. Na maora das varáves levantadas aqu, O IBGE, através de suas pesqusas dretas, é a fonte de dados. Para os casos em que não fo possível utlzar dados do IBGE, utlzaram-se formas secundáras. Os procedmentos descrtos nas seções subseqüentes referem-se à geração prmára dos valores, sendo que o resultado fnal é função do processo de balanceamento Valor da produção Os valores dos produtos pertencentes às ndústras classfcadas como: extratva e de transformação (classfcação 02 a 27) foram obtdos da Pesqusa Industral Anual PIA de (IBGE, 2001). A abertura das nformações se dá ao nível de até quatro dígtos da Classfcação Naconal das Atvdades Econômcas (CNAE) para empresas com 30 ou mas pessoas ocupadas. O valor da produção do setor agropecuára (01) fo obtdo, ncalmente, do Censo Agropecuáro de 1996 (IBGE, 1998) e atualzado para 1999 com a varação nomnal da produção agropecuára das Contas Regonas do Estado de Pernambuco (IBGE, 2002). Dado que o Censo não possu boa cobertura das pequenas propredades, as nformações dos produtos da lavoura apresentaram forte vés para baxo. Neste sentdo, optou-se por manter as nformações das Contas Regonas somente para os produtos que compõem a lavoura, porém substtundo a varação de preços da Produção Agropecuára Muncpal PAM (IBGE, 2003), calculada mplctamente, pela varação de preços da pesqusa da Fundação Getúlo Vargas FGV (2003) em alguns produtos: trgo, batata e mandoca. Esse ajuste fo necessáro para corrgr as dstorções na varação dos preços verfcada na PAM e adequar o valor de produção desses produtos à realdade da lavoura em Pernambuco. Na maor parte dos demas setores, os dados utlzados são provenentes das Contas Regonas, exceto para o setor comuncações (32), cujo valor de produção é aquele sem ajuste para fechamento das Contas Regonas com os demas Estados do Brasl 6. No entanto, em alguns segmentos do setor de servços a fonte das nformações é a Pesqusa Anual de Servços PAS (IBGE, 2001) de 1999: para as atvdades transporte (31) e servços prestados às famílas e empresas (34) e para os produtos alojamento 3 No Anexo também se encontra um quadro resumo referente a cada nformação e suas respectvas fontes (ver Tabela A1). 4 A metodologa de tratamento dos dados segue, em grande parte, a de PORSSE (2002). 5 As nformações da PIA representam melhor a realdade da estrutura ndustral de PE, comparatvamente aos dados das Contas Regonas do IBGE, haja vsta que a PIA ncorpora empresas com cnco ou mas pessoas ocupadas. Além dsso, a PIA produz nformações atualzadas para o ano de 1999, enquanto que a metodologa das Contas Regonas é baseada na aplcação de índces de volume e preços numa estrutura estabelecda no Censo Industral de Esta metodologa pode fcar comprometda quando as nformações de volume e preços não são plenamente capturadas pelas pesqusas estatístcas, notadamente em períodos de forte aceleração nflaconára, tal como ocorreu na economa braslera nos anos 80 e A aplcação de coefcentes de ajuste nas nformações estatístcas estaduas faz parte da metodologa do IBGE quando do cálculo do PIB do Brasl. 5

6 e almentação (3401) e outros servços (3402). Destaca-se também que o setor comérco (30) ncorpora o segmento reparação e servços auxlares. Por fm, em todas as atvdades, nas quas as nformações não provêm das Contas Regonas, fo somada, ao valor bruto da produção, uma parcela referente ao produto dos trabalhadores autônomos desses setores. A magntude dessa parcela fo gerada pela aplcação da relação entre valor de produção e valor adconado das pequenas empresas (Censo de 1985) no rendmento dos autônomos da Pesqusa Anual por Amostra de Domcílos PNAD, de 1999, (IBGE, 2000), em cada setor Importações e exportações Os dados de mportações e exportações nternaconas foram obtdos da SECEX (MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO, 2003), consstndo num total de regstros de produtos, classfcados conforme a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM). Os valores estão em dólar FOB para as exportações e em dólar CIF para as mportações e foram convertdos para Reas pela taxa de câmbo méda anual em 1999, obtda do BANCO CENTRAL DO BRASIL (2003). Em seguda, procedeu-se a compatblzação da NCM com a CNAE e, por consegunte, à agregação dessas nformações na pauta de 63 produtos. Os dados de mportações e exportações nterestaduas foram fornecdos pela Secretara da Fazenda de PE, consstndo num total de 749 regstros de produtos, classfcados conforme o Códgo de Atvdades Econômcas (CAE), o qual é baseado na NCM. A base de nformações do CAE fo compatblzada com a NCM, e depos com a CNAE, a fm de promover a agregação na pauta de 63 produtos Margem de dstrbução e mpostos Devdo à dfculdade de obter estatístcas sobre margens de comérco e transporte dos setores da atvdade econômca, tomou-se como ponto de partda a relação dessas com o valor da oferta total a preço básco da Tabela de Recursos do Brasl em 1999, para obter o vetor (prelmnar) de margem de dstrbução dos produtos da Tabela de Recursos de Pernambuco. Esses valores foram crtcados e ajustados durante as fases de balanceamento. A crítca e o ajuste foram realzados combnando-se análse econômca, dscussão com pesqusadores e nformações dos órgãos representatvos dos setores. Com respeto aos mpostos de mportações nternaconas, IPI/ISS e outros e ICMS, os valores totas para o Estado foram obtdos da Regonalzação das Transações do Setor Públco RTSP (IBGE, 2002). Como as alíquotas dos mpostos de mportações nternaconas e do IPI são respectvamente guas para cada produto, ndependente do Estado da Federação, colocou-se, por hpótese, que a mesma proporção desses em relação à sua oferta de produto na Tabela de Recursos do Brasl em 1999, aplca-se a PE. O mesmo racocíno fo usado para dstrbur o ISS e outros mpostos, haja vsta que seus valores são pouco expressvos. Por outro lado, a quantfcação do ICMS por produto fo realzada com nformações da Secretara de Fazenda de PE, que forneceu uma base de dados com 749 regstros de arrecadação sobre produtos, classfcados conforme o CAE. Incalmente, fez-se uma correspondênca do CAE com a CNAE e, depos, agregou-se esses 749 regstros conforme a pauta de 63 produtos Consumo ntermedáro O consumo ntermedáro total de cada setor é valorado a preços de mercado, e as fontes estatístcas do valor deste consumo em cada setor são, respectvamente, as mesmas utlzadas no levantamento do valor de produção dos setores (seção 2.1). Analogamente, para os setores em que as nformações não provêm das Contas Regonas fo somada, ao consumo ntermedáro, uma parcela referente aos autônomos desses setores, calculada através da relação entre valor do consumo ntermedáro e valor adconado das pequenas empresas aplcada no rendmento dos autônomos, em cada setor. 6

7 Uma vez determnado o valor do consumo ntermedáro total em cada setor, é necessáro dstrbur esse valor nos 63 grupos de produtos defndos, a fm de dentfcar a estrutura técnca de nsumo necessára à realzação da produção em cada setor. Como não exste fonte estatístca exaustva para tanto, o prmero passo fo aplcar a estrutura naconal calculada com base na Tabela de Usos do Brasl em Exemplfcando, calculou-se 7 : BR Z PE j PE Z j = Z BR j = a Z j BR j Z PE j (3.1) PE PE BR onde: Zj é o consumo do produto pelo setor j em PE, Z j é o consumo total do setor j em PE, Zj é consumo do produto pelo setor j no Brasl e Z é o consumo total do setor j no Brasl. Os coefcentes BR j naconas menores que 0,05 foram zerados para, num prmero momento, concentrar a análse nos prncpas produtos. Tomando o total da -ésma lnha da matrz de consumo ntermedáro, tem-se o total do -ésmo produto destnado aos setores econômcos. Esses valores, para cada produto, foram transportados para a respectva célula da planlha de equlíbro entre oferta e demanda e ajustados na fase de balanceamento, para absorver os excedentes (saldos) e, assm, levar ao equlíbro de mercado. O ajustamento mplca em revsar a dstrbução dos valores nas lnhas e colunas e realocá-los de forma a se adequarem à estrutura produtva da economa de PE. Logo, além da transposção de valores entre os setores, algumas células zeradas são preenchdas durante o processo de ajuste. No fnal, o resultado obtdo é uma matrz de consumo ntermedáro dstnta daquela do Brasl e compatível com a confguração produtva de PE. Novamente, é mportante frsar que esses ajustes sempre combnam a modelagem matemátca com a análse do encadeamento dos setores produtvos no que tange a relação nsumo-produto. Neste momento, nformações secundáras (qualtatvas) obtdas das assocações setoras, sndcatos e outras entdades de classes, assm como consultas com técncos especalzados nos setores do Estado são agregadores de consstênca no trabalho. Mas, dada à dfculdade de se gerar um ajuste perfeto nos saldos, uma pequena parcela dos excedentes é dstrbuída pela utlzação do método RAS. Aqu se usou uma versão modfcada do RAS, pos os valores cuja confança é maor são fxados e, portanto, não sofrem alteração durante a execução do mecansmo de nteração responsável pela dstrbução dos excedentes (saldos) Consumo do governo e das famílas O valor do consumo fnal das admnstrações públcas corresponde ao valor total da produção de servços não-mercants públcos, deduzdos os pagamentos parcas realzados pelas famílas, que constam no consumo famlar. Portanto, esse valor é obtdo dretamente das Contas Regonas. O consumo das famílas consttu um mportante componente da demanda fnal. Ele fo estmado utlzando as nformações de consumo famlar presentes na Pesqusa de Orçamentos Famlar POF de 1996 (IBGE, 1999), realzada na regão metropoltana de Recfe (RMR). Da POF, foram utlzadas as propensões médas para encontrar o consumo das famílas da regão Metropoltana do Recfe por faxa de renda. O consumo das famílas que não moram na RMR fo calculado multplcando-se o valor de consumo encontrado RMR pelo índce: FRMR h = (3.2) FRNMR 7 Este método não fo usado apenas no setor admnstração públca (35), cujo valor total do consumo ntermedáro fo dstrbuído conforme estrutura de partcpação percentual obtda do Balanço Geral do Estado de PE em

8 onde, FRMR é o número de famílas que moram na regão metropoltana de Recfe e FRNMR é o número de famílas da regão que não moram na regão metropoltana de Recfe por faxa de renda. Esta últma nformação fo obtda na PNAD de As estmatvas obtdas mostraram que 66,5% do consumo famlar de Pernambuco era realzado na regão metropoltana enquanto sso, 33,5% era feto na regão não metropoltana. Um resultado coerente com realdade econômca Pernambucana, onde 68 % do PIB estadual se concentra da regão metropoltana e 32% no restante do estado. Em seguda, o vetor de consumo das famílas fo compatblzado para a pauta de 80 produtos da TRU braslera de Aplcando-se um índce de valor do consumo das famílas de 1996 a 1999, expandu-se o consumo encontrado, resultando no consumo das famílas de Formação bruta de captal fxo e varação de estoques Os procedmentos de cálculo que orgnaram os números da formação bruta de captal fxo (FBCF) e da varação de estoques (VE) foram realzados por etapas, ou seja, pelas partes que compõem a formação. Concetualmente, a formação bruta de captal (FBC) é defnda como: FBC = FBCF + VE (3.3) FBCF = CC + ME + O (3.4) onde: CC ndca construção cvl, ME ndca máqunas e equpamentos e O ndca outros. A estmatva da FBCF se baseou, ncalmente, nas relações brasleras ao nível dos produtos, chegando-se ao total da FBCF pela soma. Assm, se estabeleceu um coefcente c, que reflete quanto da oferta de cada produto é FBCF, no Brasl. Ou seja, tomando-se a oferta a preços de mercado de cada produto (O ), menos as exportações (X ), c estabelece qual proporção é destnada à FBCF. Esquematzando 8 : c FBCF = O X BR BR BR (3.5) FBCF = c (VP PE X PE ) (3.6) Já o valor total da VE fo estmado pela segunte relação: BR PE VE PE VE PIB BR PIB = (3.7) Posterormente, este valor fo dstrbuído entre os produtos da MIP-PE conforme a estrutura de partcpação ndvdual provenente da Tabela de Usos do Brasl, prevamente compatblzada coma a pauta de produtos de Pernambuco. 4. CÁLCULO DA MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO Concluída a construção das TRU, partu-se, então, para o cálculo efetvo de matrz de coefcentes técncos dretos e da matrz de Leontef, utlzando as nformações sobre demanda e oferta, a preços báscos, cuja obtenção fo vablzada através da utlzação das planlhas de equlíbro, onde foram dentfcados os destnos dos mpostos e das margens de dstrbução. Nas tabelas de destno, o consumo ntermedáro das atvdades fo desagregado em três componentes conforme à sua orgem: ) provenente da produção local, ) provenente de outros estados, 8 As exportações referem-se ao comérco nternaconal e nterestadual. Os valores resultantes deste cálculo cuja partcpação no total da FBCF stuavam-se abaxo de 0,3% foram zerados. 8

9 ) provenente de outros países. Esta decomposção é necessára, pos apenas a matrz de consumo ntermedáro de orgem doméstca é utlzada na construção da matrz de coefcentes técncos. De posse da matrz de consumo ntermedáro orgnáro da produção local, U(n x m) 9, do vetor de demanda fnal, df(n x 1), composto pelas exportações, consumo do governo e das famílas e FBCF, e a matrz de produção local, V(n x m), pode-se escrever as seguntes dentdades: q = U + df q = V ' g = V m j= 1 n = 1 (4.1) (4.2) (4.3) g = q (4.4) j onde q(n x 1) é o vetor do valor bruto da produção total por produto, g(m x 1) é vetor do valor bruto da produção total por atvdade e é um vetor untáro (n x 1). Um ponto que merece nota neste trabalho é o fato de que modelo de nsumo produto requer que cada produto seja fornecdo apenas por uma atvdade econômca. Esta propredade é também chamada de hpótese de homogenedade. Identfcar os setores que produzram os bens e servços consumdos pelos demas setores é um ponto mportante do modelo de Leontef. De outra forma, FEIJÓ et al. (2003) colocam que a matrz de coefcentes técncos de Leontef procura responder os seguntes questonamentos: ) Como a demanda por produtos é transmtda às atvdades? ) Conhecda a demanda das atvdades, como são determnados seus nsumos? A prmera questão é respondda assumndo a hpótese de market-share, ou que a demanda é alocada proporconalmente ao seu valor de produção pelas as atvdades. Matematcamente, pode-se formalzar, que a hpótese de market-share constante é expressa através de uma matrz D de dmensão (m x n): v 1 j D = V' ( q), d j = (4.4) q onde, os elementos em D, resultantes da multplcação, denotam a partcpação percentual do produto na produção total do(s) produto(s) da atvdade j. Para responder ao segundo questonamento, utlza-se a hpótese de tecnologa do setor, com outras palavras, assume-se que a tecnologa de produção dos produtos é uma característca da atvdade que os produz. Matematcamente, esta hpótese pode ser representada por um matrz de coefcentes técncos, B, produto (n) por atvdade (m) calculada da segunte forma: u -1 j B = U (g), bj = (4.5) g j onde, os elementos da matrz B(n x m) representam a partcpação do produto consumdo pelo setor j em relação a produção total do setor j. Agora, substtundo 4.5 em 4.1 tem-se: q = B g' + df = B g + df (4.6) Multplcando ambos os lados da equação 4.4, pelo vetor untáro, obtém-se: g = D q (4.7) 9 Neste modelo, n ndca o número de produtos e m o número de atvdades econômcas. 9

10 Por fm, substtundo 4.6 em 4.7, obtém-se o modelo de Leontef assocado às matrzes atvdade por atvdade: -1 g = (I- D B) (D df) (4.8) onde, D df é a demanda fnal por atvdade, D B é a matrz de coefcentes técncos dretos atvdade por atvdade e (I - D B) -1 é a matrz de mpacto ntersetoral (matrz de Leontef). 5. RESULTADOS Utlzando os procedmentos matemátcos acma descrtos, chegou-se a um extenso conjunto de tabelas, contendo uma sére de ndcadores macroeconômcos do estado de Pernambuco para o ano de 1999, os quas foram utlzados para o cálculo do PIB estadual pelas três ótcas. Ademas, foram geradas tabelas de destno onde se pode dentfcar a orgem e o destno de todos os bens e servços consumdos em Pernambuco, assm como estão reportadas todos os dos elementos de oferta demanda avaladas a preços báscos e a de mercado. Em vrtude da nsufcênca de espaço não é possível expor todos os resultados neste trabalho. Serão reportados apenas, dos dos resultados dervados da matrz de Leontef. São eles: os ndcadores síntese ou índces de lgação para frente e índces de lgação para traz e os multplcadores de mpacto sobre a renda, emprego e valor adconado de cada atvdade consderada Indcadores síntese Os ndcadores síntese ou índces de lgações para frente (I F ) e para trás (I B ) dentfcam os setores-chave na economa. Os valores calculados para os índces de lgações para trás ndcam quanto o setor demanda de outros setores da economa, enquanto os índces de lgações para frente mostram o quanto o setor é demandado pelas outras ndústras (GUILHOTO et al., 2003). De outra forma, dz-se que estes índces medem o encadeamento entre os setores consderados na matrz de Leontef. Os setores-chave da economa podem ser dentfcados através dos ndcadores síntese, quando eles são calculados em relação a méda.. Defnndo Z como a matrz de Leontef, os índces de lgações são obtdos pelas seguntes expressões: I F I B = Z = Z (5.1) (5.2) onde, Z é a matrz de mpacto ntersetoral (matrz de Leontef); e, é um vetor untáro. Os valores calculados desses índces para os setores consderados neste estudo foram examnados buscando-se destacar os índces de comportamento acma da méda. Para tanto, os índces são normalzados. Os índces normalzados são encontrados calculando-se, ncalmente, a méda dos coefcentes, através das seguntes fórmulas: I Bj = m j= 1 n Z j (5.3) I F = n = 1 n Z j (5.4) 10

11 Em seguda, calcula-se a méda total dos coefcentes pela fórmula, MT n m = 1 j = 1 2 Z j = (5.5) n Por fm, o índce de lgação para frente normalzado é calculado da segunte forma: I FN = IF MT (5.6) I BN = IB j MT (5.7) Na Tabela 2, estão reportados os valores dos índces para frente e para trás normalzados. As atvdades onde o índce excede a undade, são os setores-chave da economa Pernambucana. Estes estão destacados com um fundo cnza. Tabela 2. Índces de lgação para frente e para trás normalzados, MIP-PE Códgo Descrção da atvdade I FN Rank I BN Rank 01 Agropecuára 3,10 2 0, Indústra Extratva 0, , Mneras Não-metálcos 0, , Sderurga 0, , Metalurga dos Não-ferrosos 0, , Fabrcação de Outros Produtos Metalúrgcos 0, , Fabrcação e Manutenção de Máqunas e Tratores 0, , Materal Elétrco-eletrônco 0, , Autoveículos, Peças e Acessóros 0, , Madera e Mobláro 0, , Indústra de Papel e Gráfca 0, , Indústra da Borracha 0, , Indústra Químca 1,01 7 1, Refno de Petróleo e Indústra Petroquímca 0, , Fabrcação de Produtos Farmacêutcos e de Perfumara 0, , Indústra de Transformação de Materal Plástco 0, , Indústra Têxtl 0, , Fabrcação de Artgos do Vestuáro e Acessóros 0, , Fabrcação de Calçados e de Artgos de Couro e Pele 0, , Indústra do Café 0, , Benefcamento de Produtos de Orgem Vegetal, Inclusve Fumo 0, , Abate e Preparação de Carnes 0, , Resframento e Preparação do Lete e Latcínos 0, , Indústra do Açúcar 0, , Óleos Vegetas e Gorduras para Almentação 0, , Outras Indústras Almentares e de Bebdas 0,96 8 1, Indústras Dversas 0, , Servços Industras de Utldade Públca 1,63 5 1, Construção Cvl 0, , Comérco 2,87 3 0, Transporte 2,00 4 0, Comuncações 1,46 6 1, Insttuções Fnanceras 0,94 9 1, Servços Prestados às Famílas e Empresas, Inclusve Aluguel 5,15 1 0, Admnstração Públca 0, ,

12 5.2. Multplcadores de mpacto total A partr da matrz de nsumo produto, pode-se encontrar os multplcadores de mpacto sobre determnadas varáves macroeconômcas estaduas. Estes resultados dervados consderam as nterrelações setoras observadas na matrz de coefcentes técncos. Com outras palavras eles levam em conta o encadeamento dreto e ndreto de todas as atvdades fornecedoras de nsumos a uma determnada atvdade. Posto desta forma, os multplcadores medem o mpacto de um aumento untáro na demanda fnal de determnado setor sobre todos os setores que possuem algum grau de conexão (lgação) com este. FEIJÓ et al. (2003), expõe três tpos de multplcadores: Multplcador dreto - mede o mpacto de varações na demanda fnal do j-ésmo setor, consderando somente as atvdades que fornecem nsumos dretos a esse setor; Multplcador ndreto - mede o mpacto de varações na demanda fnal do j-ésmo setor, consderando somente as atvdades que fornecem nsumos ndretos a esse setor; Multplcador efeto-renda - mede o mpacto de varações na demanda fnal do j-ésmo setor, consderando a varação adconal da demanda provocada pelo ncremento no nível de rendmentos da economa quando um setor é estmulado.. Os multplcadores totas são encontrados somando-se os três multplcadores relaconados acma. Neste trabalho serão calculados os multplcadores totas que vão medr o efeto de um choque na demanda fnal de cada setor sobre o valor adconado (VA), emprego e rendmento. Utlzaram-se os resultados do modelo fechado para encontrar os multplcares, uma vez que, somente a partr dele pode ser apreenddo o efeto renda. O cálculo destes multplcadores é conduzdo através das seguntes equações: V = v Z E = e Z R = r Z (5.8) (5.9) (5.10) onde, v, e e r são os vetores lnha dos coefcentes do valor agregado, emprego e rendmento, respectvamente, por undade de produto de cada atvdade. Os resultados dos multplcadores podem ser bastante útes para nortear polítcas de desenvolvmento regonal, uma vez que eles podem ser entenddos como sendo o mpacto de um aumento untáro da demanda fnal do j-ésmo setor sobre qualquer uma das três varáves consderadas (valor adconado, emprego e rendmento) de todos os setores lgados dreta e ndretamente com o setor j. Na MIP-PE, a undade monetára é expressa em mlhões de reas. Portanto para nterpretar, por exemplo, o multplcador de renda ou valor adconado em termos monetáros, utlza-se o segunte racocíno: a magntude do multplcador também é expressa em mlhões de reas, de forma que o valor do multplcador ndca a renda gerada em vrtude de um aumento de R$ 1 mlhão na demanda fnal do j- ésmo setor. No caso do multplcador de emprego, a nterpretação é um pouco dferente. O que se apreende é o número de empregos gerados por um aumento de R$ 1 mlhão na demanda fnal da atvdade j. Os multplcadores de emprego, renda e valor adconado são apresentados na Tabela 3. Da mesma forma como se procedeu com os ndcadores síntese, construu-se um rankng para que fque claro quas são os setores com maor potencal para gerar empregos e renda. Para efeto de comparação, a Fgura 1 apresenta os multplcadores acma calculados normalzados. O multplcador de produção é smplesmente o índce de lgação para traz normalzado. No elenco de setores apresentados na Fgura 1, aqueles que apresentam maores multplcadores de emprego, 12

13 renda, valor adconado e produção são também aqueles que conseqüentemente deverão servr de alvo para polítcas expansonstas. Em um ambente econômcos de lmtações na dsponbldade de recursos para nvestmentos em determnados setores, o nvestmento deve ser voltado para aqueles setores que geram o maor mpacto sobre empregos, renda, valor adconado e produção, juntos. Neste sentdo, e de acordo com a Fgura 1 abaxo, os setores Madera e Mobláro (10), Fabrcação de Artgos do Vestuáro e Acessóros (18), Indústra do Açúcar (24) e Comérco (30) destacam-se. Tabela 3. Multplcadores de mpacto sobre emprego, renda e valor adconado. Códgo Descrção da atvdade Emprego Rank Renda Rank VA Rank 01 Agropecuára , , Indústra Extratva , , Mneras Não-metálcos , , Sderurga , , Metalurga dos Não-ferrosos , , Fabrcação de Outros Produtos Metalúrgcos , , Fabrcação e Manutenção de Máqunas e Tratores , , Materal Elétrco-Eletrônco , , Autoveículos, Peças e Acessóros , , Madera e Mobláro , , Indústra de Papel e Gráfca , , Indústra da Borracha , , Indústra Químca , , Refno de Petróleo e Indústra Petroquímca , , Fabrcação de Produtos Farmacêutcos e de Perfumara , , Indústra de Transformação de Materal Plástco , , Indústra Têxtl , , Fabrcação de Artgos do Vestuáro e Acessóros , , Fabrcação de Calçados e de Artgos de Couro e Pele , , Indústra do Café , , Benefcamento de Produtos de Orgem Vegetal, , , Inclusve Fumo 22 Abate e Preparação de Carnes , , Resframento e Preparação do Lete e Latcínos , , Indústra do Açúcar , , Óleos Vegetas e Gorduras para Almentação , , Outras Indústras Almentares e de Bebdas , , Indústras Dversas , , Servços Industras de Utldade Públca , , Construção Cvl , , Comérco , , Transporte , , Comuncações , , Insttuções Fnanceras , , Servços Prestados às Famílas e Empresas, Inclusve , ,652 4 Aluguel 35 Admnstração Públca , ,723 1 Fgura 1. Multplcadores de mpacto normalzados. 13

14 ,40 2, Valor Adconado Produção Emprego Renda 31 1, , , ,40 0, Internalzação das Importações Interestaduas e Internaconas Em Pernambuco as mportações (nternaconas e nterestaduas) representam 70,2% do PIB estadual. Desagregando o consumo ntermedáro em uma parcela produzda domestcamente e em outra produzda fora do Estado, observa-se que 29,6% dos bens e servços utlzados como consumo ntermedáro são mportados. Fazendo a mesma análse nos elementos de demanda fnal, tem-se que 31,8% do consumo das famílas são mportadas, 14,3% dos bens e servços utlzados na formação bruta do captal fxo são mportados e 13,0% dos bens que compõe a formação de estoque são mportados. Ao examnar as exportações pernambucanas, constata-se que 72,3% dos produtos exportados são compostos de produtos mportados outrora. Estes números ndcam uma forte presença das mportações na economa pernambucana o que faz susctar algumas ndagações no que dz respeto aos potencas efetos postvos de um processo de substtução de mportações. De fato, polítcas de substtução de mportações têm feto parte da agenda de ações de város governos como forma de estmular a atvdade econômca local, gerar novos postos de trabalho, e, conseqüentemente, gerar renda para a população local. Entretanto, pouco se sabe sobre a magntude e dreção destes possíves efetos. A dsponbldade desse conjunto de nformação podera ser útl para avalar a efcáca deste tpo de polítca e/ou nortear a sua mplementação. Nesse sentdo, conduzu-se, nesta seção, um exercíco de smulação utlzando o modelo de nsumo-produto aqu exposto, onde nternalzou-se as mportações de todos os setores da economa pernambucana com o ntuto de observar os efetos oferecdos por uma polítca de substtução total de todas as mportações. Com outras palavras, os ndcadores síntese e os multplcadores são recalculados consderando que 100% das mportações nterestaduas e nternaconas passaram a ser produzdas dentro do Estado de Pernambuco. Apesar de ser uma stuação pouco verossíml, os resultados advndos deste exercíco ndcam possíves dreções dos efetos de uma substtução de mportações. 14

15 Esta smulação só é possível de ser mplementada porque foram construídas as tabelas de destno, onde o consumo ntermedáro das atvdades e elementos de demanda fnal foram desagregados em produzdos domestcamente e mportados de outros estados e do exteror. Entretanto é mportante destacar algumas lmtações da metodologa utlzada: A prmera delas dz respeto ao fato de o estudo consderar que todas as atvdades econômcas consderadas encontraram uma stuação deal para produzr seus produtos no Estado de Pernambuco. Não se faz nenhuma consderação explícta sobre custos de transportes probtvos, ausênca de retornos de escala, falta de mão de obra especalzada, etc., que são parâmetros mportantes na decsão de nstalação da lnha de produção em determnadas atvdades. Outro aspecto mportante não levado em conta é a ausênca de possíves reações por parte das empresas exportadoras, que perderam mercado caso seu produto fosse substtuído por um smlar produzdo domestcamente. Além dsso, uma das hpóteses do modelo de Leontef é a de que o conjunto de preços da economa é fxo para qualquer quantdade ofertada ou demandada. Todava, estas lmtações não nvaldam, por completo, os resultados alcançados, uma vez que a preocupação deste estudo é apenas apresentar uma dreção factível para este tpo de mudança no ambente econômco, levando em conta toda a nterdependênca setoral da economa pernambucana e outras formas de alocações de recursos partculares ao Estado de Pernambuco. Um estudo mas rgoroso, onde podera ser especfcado algum tpo de não convexdade na estrutura produtva de determnadas ndústras locas ou dos países ou estados de onde se orgnam as mportações, ou estruturas de mercado mas próxmas da realdade podera ser conduzdo com um modelo de equlíbro geral computável, por exemplo. Nas Tabelas 4 e 5 estão reportados os índces de lgação para frente e para trás normalzados e sobre os multplcadores de mpacto sobre emprego, renda e valor adconado calculado após a nclusão das mportações nterestaduas e nternaconas na produção nterna do Estado de Pernambuco. Observase que os índces de lgação para frente e para trás aumentam substancalmente e que os multplcadores também sofrem deste acréscmo, devdo a uma maor dsponbldade de ndústras e setores na economa pernambucana. A composção dos setores no rankng também é dretamente alterada, mostrando que alguns setores assumem mportânca anda maor quando as mportações do Estado são ncorporadas na economa. Estes resultados servem de nstrumento para que autordades governamentas possam nterferr nos setores que podem passar a gerar mas empregos após uma nclusão das mportações no setor produtvo do Estado. Tabela 4. Índces de lgação para frente e para trás após substtução completa de mportações. Códgo Descrção da atvdade I FN Rank I BN Rank 01 Agropecuára 3,65 2 0, Indústra Extratva 0, , Mneras Não-metálcos 0, , Sderurga 0, , Metalurga dos Não-ferrosos 0, , Fabrcação de Outros Produtos Metalúrgcos 0, , Fabrcação e Manutenção de Máqunas e Tratores 0, , Materal Elétrco-eletrônco 0, , Autoveículos, Peças e Acessóros 1, , Madera e Mobláro 0, , Indústra de Papel e Gráfca 0, , Indústra da Borracha 0, , Indústra Químca 1,96 6 1, Refno de Petróleo e Indústra Petroquímca 2,06 4 1, Fabrcação de Produtos Farmacêutcos e de Perfumara 0, , Indústra de Transformação de Materal Plástco 0, , Indústra Têxtl 0, , Fabrcação de Artgos do Vestuáro e Acessóros 0, ,

16 19 Fabrcação de Calçados e de Artgos de Couro e Pele 0, , Indústra do Café 0, , Benefcamento de Produtos de Orgem Vegetal, Inclusve Fumo 0, , Abate e Preparação de Carnes 0, , Resframento e Preparação do Lete e Latcínos 0, , Indústra do Açúcar 0, , Óleos Vegetas e Gorduras para Almentação 0, , Outras Indústras Almentares e de Bebdas 1,99 5 1, Indústras Dversas 0, , Servços Industras de Utldade Públca 1,34 9 1, Construção Cvl 0, , Comérco 2,65 3 0, Transporte 1,82 7 1, Comuncações 1,35 8 0, Insttuções Fnanceras 0, , Servços Prestados às Famílas e Empresas, Inclusve Aluguel 5,13 1 0, Admnstração Públca 0, ,95 34 Tabela 5. Multplcadores de mpacto sobre emprego, renda e valor adconado após substtução completa de mportações. Códgo Descrção da atvdade Emprego Rank Renda Rank VA Rank 01 Agropecuára , , Indústra Extratva , , Mneras Não-metálcos , , Sderurga , , Metalurga dos Não-ferrosos , , Fabrcação de Outros Produtos Metalúrgcos , , Fabrcação e Manutenção de Máqunas e Tratores , , Materal Elétrco-Eletrônco , , Autoveículos, Peças e Acessóros , , Madera e Mobláro , , Indústra de Papel e Gráfca , , Indústra da Borracha , , Indústra Químca , , Refno de Petróleo e Indústra Petroquímca , , Fabrcação de Produtos Farmacêutcos e de Perfumara , , Indústra de Transformação de Materal Plástco , , Indústra Têxtl , , Fabrcação de Artgos do Vestuáro e Acessóros , , Fabrcação de Calçados e de Artgos de Couro e Pele , , Indústra do Café , , Benefcamento de Produtos de Orgem Vegetal, Inclusve Fumo , , Abate e Preparação de Carnes , , Resframento e Preparação do Lete e Latcínos , , Indústra do Açúcar , , Óleos Vegetas e Gorduras para Almentação , , Outras Indústras Almentares e de Bebdas , , Indústras Dversas , , Servços Industras de Utldade Públca , , Construção Cvl , , Comérco , , Transporte , , Comuncações , , Insttuções Fnanceras , , Servços Prestados às Famílas e Empresas, Inclusve , ,

17 Aluguel 35 Admnstração Públca , , CONCLUSÕES E DISCUSSÃO O procedmento para obtenção da MIP-PE levou em consderação a dsponbldade de dados a nível estadual e a metodologa desenvolvda por outros autores para o tratamento consderado para determnadas varáves. Conforme já apresentado ao longo do texto, os maores entraves stuaram-se quanto ao detalhamento das nformações fornecdas pela Secretara da Fazenda do Estado de Pernambuco e das nformações obtdas a quatro dígtos do CNAE da PIA-IBGE. Todava, os resultados encontrados refletem a economa pernambucana em termos do agregado macroeconômco e através das relações ntersetoras do modelo de nsumo-produto. Os encadeamentos das atvdades fcaram melhor delneados, possbltando uma melhor percepção da mportânca relatva das atvdades econômcas no Estado de Pernambuco. A determnação dos multplcadores de emprego, renda e valor adconado, bem como dos ndcadores de síntese, podem servr de nstrumento para a atuação do Geoverno a nível Estadual e dos Sndcatos e Federações para melhor utlzarem os recursos escassos. Com relação às relações ntersetoras, foram dentfcados sete setores-chave em termos de encadeamento para frente (Agropecuára, Indústra Químca, Servços Industras de Utldade Públca, Comérco, Transporte, Comuncações e Servços Prestados às Famílas e Empresas, Inclusve Aluguel) e qunze setores-chaves no encadeamento para trás (Mneras Não-metálcos, Materal Elétrco-eletrônco, Madera e Mobláro, Indústra de Papel e Gráfca, Indústra Químca, Fabrcação de Artgos do Vestuáro e Acessóros, Benefcamento de Produtos de Orgem Vegetal, Inclusve Fumo, Abate e Preparação de Carnes, Indústra do Açúcar, Óleos Vegetas e Gorduras para Almentação, Outras Indústras Almentares e de Bebdas, Servços Industras de Utldade Públca, Construção Cvl, Comuncações e Insttuções Fnanceras). Em termos de mpactos sobre o emprego, rendmento e VA, os setores que mas se destacam são também de mportânca e tradção na economa pernambucana, como a Indústra do Açúcar, Comérco, Agropecuára, entre outros. Com a obtenção dos resultados e das nformações obtdas neste estudo, um conjunto de nformações que contrbu para avançar em estudos específcos assocados aos modelos de nsumoproduto, notadamente aqueles dreconados ao planejamento do desenvolvmento regonal são dsponblzados aos pesqusadores, às autordades polítcas e econômcas, bem como também aos demas nteressados. Dentre as lmtações deste modelo, cabera destacar a orentação, apenas pela ótca da demanda, dos mpactos dos resultados. Tal lmtação podera ser contornada através da utlzação de um modelo de equlíbro geral computável: uma extensão natural do modelo exposto neste artgo. Nele, poderam ser consderadas as nterações entre a oferta e demanda da economa Pernambucana, além do comportamento otmzador dos consumdores e dos produtores. É mportante ressaltar que os resultados encontrados neste artgo, dentro do processo de construção da matrz de Leontef, são essencas para a obtenção da Matrz de Contabldade Socal do estado de Pernambuco, a partr da qual se torna possível a mplementação de um modelo de equlíbro geral para o estado, vablzando a smulação de um espectro mas amplo de polítcas de desenvolvmento regonal. REFERÊNCIAS BANCO CENTRAL DO BRASIL. (2003). Taxa de Câmbo Méda, Acessado em dezembro. FEIJÓ, C. A., RAMOS, R. L. O., YOUNG, C. E. F., LIMA, F. C. G. C. & GALVÃO, O. J. A. 17

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