UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE FÍSICA, ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE FÍSICA, ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE FÍSICA, ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA JULIANE DONADEL MODELAGEM MATEMÁTICA E CONTROLE DOS SISTEMAS DINÂMICOS NÃO-LINEARES DE TEMPO DISCRETO Ijuí (RS) Março de 2008.

2 Livros Gráis hp:// Milhares de livros gráis para download.

3 JULIANE DONADEL MODELAGEM MATEMÁTICA E CONTROLE DOS SISTEMAS DINÂMICOS NÃO-LINEARES DE TEMPO DISCRETO Disseração apresenada ao Programa de Pós- Graduação em Maemáica Área de concenração da Universidade Regional do Noroese do Esado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), como requisio parcial para a obenção do íulo de Mesre em Modelagem Maemáica. Orienador: Prof. Dr. Mara Rafikov Ijuí (RS) Março de 2008

4 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DeFEM DEPARTAMENTO DE FÍSICA, ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA DeTEC DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MODELAGEM MATEMÁTICA A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova a Disseração MODELAGEM MATEMÁTICA E CONTROLE DOS SISTEMAS DINÂMICOS NÃO-LINEARES DE TEMPO DISCRETO Elaborada por JULIANE DONADEL Como requisio para a obenção do grau de Mesre em Modelagem Maemáica Comissão Examinadora: Prof. Dr. Mara Rafikov DeFEM (Orienador) Profª. Dra. Diomar Crisina Misro - UFSM Prof. Dr. Luis Albero Díaz Rodrigues UFSM Ijuí, RS, 10 de março de 2008.

5 Aos meus pais, Pedro e Loreni, e ao mano Rogério, pelo apoio incondicional e pela força nos momenos difíceis.

6 Agradecimenos A Deus, pela conquisas alcançadas e principalmene pela vida. Aos meus pais, Pedro e Loreni, pela confiança, incansável apoio e incenivo nos momenos difíceis. Ao mano Rogério, pela amizade e companheirismo. Ao professor Orienador Dr. Mara Rafikov, pela amizade, dedicação e confiança que deposiase em mim e nese rabalho. Aos professores do Mesrado pelos conhecimenos ransmiidos, pelas amizades formadas, em especial ao professor Dr. Anonio Carlos Valdiero, pelo ineresse e empenho fora da sala de aula. Aos colegas e amigos pelos momenos de que comparilhamos ao longo deses dois anos. À CAPES (Coordenação de Aperfeiçoameno de Pessoal de Nível Superior), pelo apoio financeiro aravés da Bolsa de Mesrado. Às funcionárias do DeFEM, principalmene a Geni, pela disponibilidade e carinho com que exercem seu rabalho. E a odos que de alguma maneira conribuíram para que hoje eu esivesse aqui.

7 RESUMO Esa disseração em como objeivo o esudo dos sisemas dinâmicos não-lineares de empo discreo e a aplicação do conrole óimo linear feedback nesses modelos. Para a formulação da eoria de conrole óimo demonsra-se um eorema que garane, denro das suposições feias, a esabilidade do sisema. A vanagem desse esudo é que os mapas são, em geral, mais simples de se analisar, devido à facilidade e agilidade para a implemenação dos mesmos, além de reproduzirem de maneira mais realísica a dinâmica de populações. Os modelos populacionais esudados são: o Mapa Logísico, o Mapa de Ricker e o Modelo de Nicholson-Bailey. Ouro modelo caóico que ambém é esudado é o Mapa de Henon. Aravés das simulações, verifica-se o comporameno caóico dos mapas, e ambém a eficiência do conrole que esabiliza os modelos em uma rajeória desejada. Assim, mosra-se que o conrole linear feedback pode ser aplicado em sisemas não-lineares de empo discreo para quaisquer valores dos parâmeros, e ainda, pode-se concluir que o Mapa de Ricker é um bom modelo para descrever e conrolar o crescimeno de aguapés para uma melhor eficiência nas lagoas poluídas.

8 ABSTRACT This disseraion has as objecive he sudy of discree-ime nonlinear dynamical sysems and feedback opimal conrol applicaion in hese models. For he formulaion of he heory of opimal conrol a heorem is demonsraed ha guaranees, wih supposiions made, he sabiliy of he sysem. The advanage of his sudy is ha in general he maps are simpler o analyze, due o faciliy and agiliy for is implemenaion, beyond o reproduce in he more realisic way he populaions dynamic. The populaions models sudied are: he logisic map, he Ricker map and he Nicholson-Bailey Model. Anoher chaoic model also sudied is he Henon map. By simulaions verify he maps chaoic behavior, and also he efficien conrol ha sabilize he models in a desired rajecory. In his way, i shows ha he linear feedback conrol can be applied in discree ime nonlinear sysems o any parameers values. Is possible o conclude ha Ricker map is a good model o describe and o conrol he waer hyacinh for a beer efficiency in he pollued lakes.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Diagramas Teia de Aranha para o Mapa Logísico...20 Figura 2.2 Diagrama Teia de Aranha para o Mapa Logísico: caso caóico...21 Figura 2.3 Diagrama de bifurcação...21 Figura 2.4 Diagramas Teia de Aranha para o Mapa de Ricker...23 Figura 2.5 Diagrama Teia de Aranha para o Mapa de Ricker: caso caóico...23 Figura 2.6 Diagrama de Bifurcação para modelo de Ricker...24 Figura 2.7 Trajeória Temporal do Modelo de Nicholson-Bailey...29 Figura 2.8 Araor Esranho do Mapa de Henon...32 Figura 2.9 Diagrama de bifurcação para o Mapa de Henon...33 Figura 2.10 Trajeória Temporal do Mapa de Henon sem conrole...34 Figura 4.1 Trajeória Temporal do Mapa de Logísico (a) com pono fixo esável sem conrole, (b) conrolado Figura 4.2 Trajeória Temporal do Mapa de Logísico. (a) Com ciclo limie sem conrole, (b) conrolado Figura 4.3 Trajeória Temporal do Mapa de Logísico (a) com comporameno caóico, (b) conrolado...57 Figura 4.4 Trajeória Temporal do Mapa de Ricker (a) com pono fixo esável sem conrole, (b) conrolado Figura 4.5 Trajeória Temporal do Mapa de Ricker (a)com ciclo de período-2, (b) conrolado...59

10 Figura 4.6 Trajeória Temporal do Mapa de Rciker (a) com comporameno caóico, (b) conrolado...60 Figura 4.7 Trajeória Temporal do modelo (a) sem conrole e (b) com aplicação do conrole óimo...65 Figura 4.8 Modelo de Nicholson-Bailey conrolado...69 Figura 4.9 Trajeórias Temporais do Mapa de Henon conrolado...71

11 LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 Valores de r para os quais nascem órbias periódicas...19

12 SUMÁRIO INTRODUÇÃO SISTEMAS DE TEMPO DISCRETO EQUAÇÕES A DIFERENÇAS NÃO-LINEARES Solução de Equilíbrio Esabilidade SISTEMAS DE EQUAÇÕES A DIFERENÇAS NÃO-LINEARES Solução de Equilíbrio Esabilidade MODELOS CLÁSSICOS DE TEMPO DISCRETO MODELOS POPULACIONAIS Mapa Logísico Mapa de Ricker Modelo de Nicholson-Bailey MAPA DE HENON CONTROLE ÓTIMO DE SISTEMAS NÃO-LINEARES DE TEMPO DISCRETO CONTROLE ÓTIMO DE SISTEMAS LINEARES DE TEMPO DISCRETO Sisema Linear Regulador de Esado de Tempo Discreo Sisema Regulador de Esado CONTROLE ÓTIMO LINEAR PARA SISTEMAS NÃO-LINEARES DE TEMPO DISCRETO APLICAÇÕES DO CONTROLE LINEAR PARA SISTEMAS NÃO-LINEARES DE TEMPO DISCRETO CONTROLE ÓTIMO DE SISTEMAS POPULACIONAIS Conrole Óimo do Mapa Logísico Conrole Óimo do Mapa de Ricker Conrole do crescimeno de Aguapés aravés do Mapa de Ricker...60

13 4.1.4 Conrole Óimo do Modelo de Nicholson-Bailey CONTROLE ÓTIMO DO MAPA DE HENON...69 CONCLUSÕES...73 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...76

14 1 INTRODUÇÃO Ese rabalho raa do problema de conrole óimo linear feedback aplicado em sisemas não-lineares de empo discreo. Exisem várias razões para se esudar esses sisemas do pono de visa do seu comporameno dinâmico. A simplicidade para a sua análise e a variabilidade de seu comporameno são algumas dessas razões, pois, com uma pequena mudança no valor dos parâmeros ou na condição inicial, o mapa pode mudar compleamene seu desempenho e, além disso, em muios casos, os modelos de empo discreo modelam de maneira mais realísica o comporameno dos sisemas populacionais. Os mapas populacionais uilizados são: o Mapa Logísico, o Mapa de Ricker e o modelo de Nicholson-Bailey, sendo que o Mapa de Ricker foi aplicado na modelagem de crescimeno de aguapés nas lagoas de esabilização para o raameno de águas residuárias produzidas pela criação de suínos no Brasil e o modelo de Nicholson-Bailey no conrole biológico de pragas. Além dos modelos populacionais, o conrole óimo ambém foi aplicado no Mapa de Henon, um dos exemplos de sisemas dinâmicos que exibe comporameno caóico mais esudado. Exisem fenômenos biológicos, onde a modelagem é mais apropriada quando feia aravés de modelos discreos. Eses modelos são aplicados em espécies que não êm sobreposição de gerações, ou seja, os adulos morrem e são subsiuídos por seus descendenes em inervalos fixos de empo. Organismos que sofrem mudanças abrupas ou êm eságios discreos de ciclo de vida ambém podem ser descrios por equações a diferenças. (EDELSTEIN-KESHET, 1988). Modelos populacionais com gerações discreas são ineressanes para os maemáicos, pois um caso simples pode conduzir a modelos maemáicos desafiadores, enre eles os que apresenam comporameno caóico. Esses modelos populacionais reproduzem os padrões dinâmicos complexos observados com freqüência em populações de inseos, na propagação anual de planas e em populações de verebrados e mamíferos. A formulação de modelos de empo discreo é feia uilizando equações a diferenças. (EDELSTEIN-KESHET, 1988). Segundo Ferrara e Prado (1995), um modelo de empo discreo, ambém conhecido como mapa, é um sisema dinâmico que evolui no empo de forma discrea. Os mapas considerados são os composos por uma equação ou um sisema de equações a diferenças nãolineares de empo discreo. Em geral, os mapas são originados de um fluxo conínuo aravés

15 2 da uilização de seções de Poincaré. Uma seção de Poincaré é um disposiivo invenado por Poincaré cuja finalidade é reduzir o esudo de um fluxo conínuo num espaço de fases de dimensão n para o esudo de um mapa num espaço de fases de dimensão n- 1 (MONTEIRO, 2006). Os mapas são, em geral, mais simples para se analisar do que sisemas de equações diferenciais que lhes deram origem, além de reproduzirem de maneira mais realísica a dinâmica de populações. Oura vanagem do esudo de modelos discreos é a facilidade e a agilidade em implemená-los e, desse modo, reproduzir o comporameno dos modelos conínuos para vários parâmeros e condições iniciais. Por isso a imporância da análise do comporameno desses modelos (SEIDEL E RODRIGUES, 2005). Um mapa geralmene depende de um ou mais coeficienes, chamados parâmeros de conrole. À medida que esses parâmeros são variados, os ponos fixos ou órbias periódicas descrevem rajeórias no espaço de fases. Uma mudança quaniaiva dos parâmeros que leva a mudança qualiaiva das propriedades do sisema é chamada de bifurcação. Nese caso, novos ponos esacionários podem aparecer e ouros, aneriormene esáveis, podem se ornar insáveis e vice-versa. A ocorrência de bifurcações pode conduzir ao caos. Não exise uma definição de consenso para o caos. Porém, o caos deerminísico esá essencialmene ligado à dependência sensiiva às condições iniciais, ou seja, sisemas deerminísicos cuja evolução emporal conduz assinoicamene a araores esranhos apresenam dinâmica caóica. A dependência acima mencionada resula das não-linearidades presenes no sisema, as quais amplificam pequenas diferenças nas condições iniciais. Segundo Moneriro, (2006), um conjuno fechado de ponos A, no espaço de fases de um sisema dinâmico, é definido como araor se: A é um conjuno invariane, ou seja, qualquer rajeória x( ) que começa em A, permanece em A por odo o empo; A arai um conjuno abero de condições iniciais, iso é, há um hipervolume B, que coném A, al que para qualquer condição inicial x (0) perencene a B, enão a disância enre a rajeória x( ) e A ende a zero, quando. O maior conjuno de condições iniciais que saisfaz essa propriedade é chamado bacia de aração de A ;

16 3 A é mínimo, ou seja, não há subconjuno de A que saisfaça as duas condições aneriores. Um araor ambém pode ser definido inuiivamene como um conjuno invariane para o qual órbias próximas convergem depois de um empo suficienemene longo. Um araor coném uma órbia densa, que se orna arbirariamene fechada para cada pono do araor (ALLIGOOD e al. 1997). No caso de um araor esranho, ambém denominado araor caóico, rajeórias que parem de condições iniciais vizinhas, além de permanecerem confinadas numa cera região do espaço de fases, devem ainda se disanciar exponencialmene com o passar do empo. O mecanismo responsável por isso envolve repeidos esicamenos e dobras das rajeórias (FERRARA E PRADO, 1995). O fluxo responsável pela geração de um araor esranho normalmene conrai um volume de condições iniciais numa direção e esica-o na oura, levando a sensibilidade às condições iniciais (MONTEIRO, 2006). Caos pode exisir em sisemas clássicos, que são os modelos maemáicos, ou sisemas da vida real. É difícil definir precisamene o que é caos. Na verdade, exisem várias definições, sendo mais fácil lisar as propriedades de um sisema que apresena comporameno caóico. Banks e al. (1992) apresena a definição de Devaney sobre caos. Segundo ele, em-se que considerar X um espaço mérico. Um mapa conínuo f : X X é dio caóico em X se: f é ransiiva, ou seja, escolhendo dois ponos quaisquer do domínio de f, exise uma órbia que passa ão próximo quano se queira desses dois ponos; os ponos periódicos de f são densos em X e f em uma dependência sensiiva às condições iniciais. A sensibilidade às condições iniciais é avaliada aravés do cálculo dos expoenes de Lyapunov, o que caraceriza os sisemas caóicos. Diz-se que um sisema é sensível às condições iniciais se um expoene de Lyapunov for posiivo (MONTEIRO, 2006). O expoene de Lyapunov é usado para avaliar a evolução da disância de órbias vizinhas que, no caso unidimensional, é obido da seguine maneira. Sejam x 0 e x0+ d0 duas condições iniciais vizinhas, separadas por uma pequena disância d 0. Após N ierações do mapa x = + 1 f ( x ), com N, a disância enre esses dois ponos é d N. Se d N relaciona-se

17 4 LN com d 0 por: d N ; d0 e enão L é o expoene de Lyapunov procurado e, após algumas considerações pode ser escrio como (MONTEIRO, 2006): N-1 1 df ( x) L= lim å ln. N N dx = 0 x= x O comporameno caóico dos sisemas populacionais nem sempre é bem-vindo na naureza, pois uma explosão de deerminada praga pode causar danos irreparáveis em uma lavoura ou uma floresa, por exemplo. Isso conduz a uma perguna: é possível esabilizar esses sisemas em orno de uma rajeória desejada? A resposa esá na eoria de conrole óimo, que será esudada nese rabalho. O ermo conrole de caos é usado para denoar as relações enre a eoria do conrole e a eoria de sisemas dinâmicos não-lineares que esuda o comporameno irregular caóico de sisemas deerminísicos (RAFIKOV E BALTHAZAR, 2004). Segundo Naidu (2000), o principal objeivo do conrole óimo é deerminar funções de conrole que causem um processo para saisfazer algumas condições físicas e que, ao mesmo empo, exremize (maximize ou minimize) um criério de desempenho escolhido (funcional de cuso ou índice de desempenho). A formulação do problema de conrole óimo requer: 1) uma descrição maemáica (ou modelo) do processo a ser conrolado (geralmene em forma de variável de esado); 2) uma especificação do índice de desempenho; e 3) uma declaração das condições de froneira e das condições físicas dos esados e/ou conroles. A principal razão para a modelagem de dinâmica populacional é enender o princípio que conrola as caracerísicas da população e ser capaz de predizer o provável padrão de desenvolvimeno conseqüene de uma mudança nos parâmeros ambienais (MURRAY, 1993).

18 5 As meas da biologia de população são enender e predizer a dinâmica populacional (HASTINGS, 1997). Para enender, explicar e predizer as dinâmicas populacionais biológicas faz-se necessário o uso de modelos maemáicos que expressam em linguagem maemáica o que aconece na realidade. Esses modelos devem avaliar de maneira equilibrada a absração e a formalização, não perdendo de visa a fone que originou al processo. Conforme Ferreira apud Rafikov (2005), dinâmica de Populações é uma poderosa sínese maemáica que permie idenificar, ransferir e inerferilizar diversas eorias da Biologia Teórica, desde o nível molecular em processos físico-químicos, passando pelo nível celular em fisiologia, e chegando aé a Epidemiologia e a Sociobiologia de organismos superiores, o que inclui nauralmene as sociedades humanas. Nese caso, o modelo maemáico em como finalidade descrever a evolução emporal do sisema a parir de cada dado inicial, onde as informações biológicas são ransformadas em hipóeses básicas que alimenam o modelo. O objeivo final da Dinâmica de Populações é a descrição do número de indivíduos ao longo do empo, sendo que ese pode ser uma variável discrea ou conínua (FERREIRA apud RAFIKOV, 2005). A formulação de modelos maemáicos para represenar fenômenos da naureza é uma arefa muio complexa, especialmene quando a modelagem diz respeio à dinâmica de populações. Nese caso, para o sisema descrever de forma mais realísica o comporameno de uma população, deve levar em consideração as suilezas e complexidades dos modelos ecológicos. Para ano, uilizam-se sisemas dinâmicos de empo discreo, que são represenados por equações a diferenças. Essas equações são esudadas com profundidade em diversos campos da maemáica, mosrando-se uma área fascinane pela riqueza de comporamenos que seus modelos apresenam (MURRAY, 1993). Ese rabalho esá organizado da seguine forma: no capíulo 1 é apresenada a eoria de sisemas de empo discreo, incluindo a solução de equilíbrio e as condições de esabilidade dos mesmos. No capíulo 2 apresenam-se os modelos clássicos de empo discreo, dividindose em dois grupos: os modelos populacionais, composos pelo mapa Logísico, Mapa de Ricker e modelo do Nicholson-Bailey; e, fora desse grupo, o Mapa de Henon. No capíulo 3 apresena-se a eoria de conrole óimo linear e não-linear de empo discreo. A aplicação do conrole óimo linear em sisemas não-lineares de empo discreo enconra-se no capíulo 4.

19 6 Além disso, ese capíulo apresena o conrole do crescimeno de aguapés aravés do mapa de Ricker. E, no capíulo 5, as conclusões e sugesões para rabalhos fuuros.

20 7 1 SISTEMAS DE TEMPO DISCRETO Nese capíulo é apresenada a eoria de sisemas de empo discreo, incluindo a solução de equilíbrio e condições de esabilidade dos mesmos, além da jusificaiva do uso dos modelos discreos. Uma razão para esse ineresse em modelos de empo discreo é que eles podem modelar represenações realísicas dos ecossisemas, quando equações diferenciais falham nesa quesão. Um exemplo disso ocorre na modelagem de populações adulas de uma única espécie, sem sobreposição de gerações, em que a dinâmica apresena um ciclo limie de período dois. A equação diferencial análoga não poderia er um comporameno oscilaório. (GOH, 1980). Um modelo de empo discreo deve esabelecer uma dinâmica que relacione a população no empo + 1, denoada por N + 1, com a população na geração, (EDELSTEIN-KESHET, 1988). Ese cenário de variações discreas leva à consrução de modelos governados por equações a diferenças da forma N N = + 1 f ( N ). (1.1) A solução pode ser sempre obida recursivamene, dependendo da condição inicial N 0, ou seja, N1 f N0 N2 f N1 = ( ), = ( ) e assim sucessivamene. A equação a diferenças linear mais simples ocorre quando ( ) f N = ln. Assim, N = + 1 ln, l > 0 (1.2) O parâmero l pode ser inerpreado como o faor de reprodução da população. obém-se: Supondo inicialmene que uma população em N 0 indivíduos, da equação (1.2),

21 8 N 1 0 ( ) ( ) = ln N = ln = l ln = l N N = ln = l l N = l N M N = l N 0 Assim, na geração, em-se: N = l N0. (1.3) Porano, a solução da equação (1.2) é dada pela expressão (1.3), indicando que a população cresce ou decai geomericamene. Iso depende do valor de l ; se l> 1 a população cresce geomericamene. Se 0< l< 1 a população decresce com as gerações sucessivas, e ainda, se l= 1, a população permanece consane nas gerações seguines. 1.1 EQUAÇÕES A DIFERENÇAS NÃO-LINEARES As considerações acima são válidas para equações a diferenças lineares de primeira ordem. Uma equação a diferença não-linear apresena a função recursiva f, que depende de combinações não-lineares de seus argumenos. Uma equação a diferenças não-linear é escria da forma: ( ) N+ 1 = f ( N ) = NF N. (1.4) Esa forma é frequenemene usada para enfaizar a exisência de um esado de equilíbrio igual a zero, ou seja, a exisência de um pono fixo rivial. A habilidade para modelar a dinâmica de crescimeno de uma população específica depende da deerminação apropriada de f ( N ) para refleir observações conhecidas ou faos sobre a espécie em quesão. Para fazer isso com confiança, é preciso enender os efeios nas

22 9 soluções, das mudanças da forma de f ( N ) e seus parâmeros, além dos resulados práicos (MURRAY, 1993). A imporância de se esudar equações a diferenças não lineares se deve, principalmene, ao fao de que os processos biológicos são realmene não lineares. Exemplos que ilusram essa não linearidade são: o crescimeno auo-regulado de uma população ou as inerações enre espécies. Em geral, não é possível ober soluções analíicas para equações a diferenças nãolineares. Enreano, é possível ober informações sobre o comporameno qualiaivo das soluções com o auxílio de méodos compuacionais Solução de Equilíbrio Segundo Edelsein-Keshe, (1988) no conexo de equações a diferenças, uma solução de equilíbrio, ou pono fixo * N, é dada pelo valor que saisfaz a relação: N N N = = *. (1.5) + 1 Ou seja, não ocorrem mudanças no sisema com relação ao empo e a equação (1.1) pode ser escria da seguine maneira: ( ) * * N = f N (1.6) Esas soluções são paricularmene imporanes no modelo, porque se nas gerações sucessivas a população aproxima-se de um limie, enão al limie deve ser uma solução de equilíbrio. Conhecidos os ponos de equilíbrio do sisema, analisa-se o comporameno qualiaivo dessas soluções, ou seja, avalia-se a esabilidade da solução, que é deerminada pelo comporameno das soluções cujas condições iniciais perencem a sua vizinhança. Define-se pono de equilíbrio assinoicamene esável se odas as rajeórias N, cujas condições iniciais esão conidas numa esfera de raio d com cenro em * N, endem para

23 10 * N conforme o empo passa. Assim, para qualquer perurbação na condição inicial N(0) * = N que não reire o sisema de denro dessa esfera, em-se que a rajeória quando (MONTEIRO, 2006). N( ) = N * Define-se * N como um pono de equilíbrio insável se não exise esfera de raio d cenrada em * N al que odas as rajeórias, cujas condições iniciais perencem a essa esfera, ficariam confinadas no inerior de uma segunda esfera de raio e com cenro em * N. Os méodos para avaliação da esabilidade de um pono de equilíbrio são apresenados na próxima seção. Definição: Um pono fixo p é chamado pono periódico de período k para um mapa k f, se f ( p) = p, onde k é o menor ineiro posiivo. A órbia O( p ) é chamada de órbia de período- k e consise de k ponos. Uma órbia caóica é uma órbia não periódica que exibe dependência sensiiva às condições iniciais (ALLIGOOD e al ) Esabilidade Em algumas siuações biológicas muias vezes é significaivo avaliar a esabilidade dos ponos fixos, pois quando eses são insáveis, grandes fluuações populacionais podem aconecer, podendo, por exemplo, levar uma população à exinção. Deerminado o pono fixo, é imporane analisar qual será o comporameno, em relação ao empo, de uma solução próxima a um pono fixo, ou seja, é preciso avaliar a sua esabilidade. Um pono fixo pode ser esável, assinoicamene esável ou insável. Para esudar a esabilidade, considera-se uma pequena perurbação d em orno da solução. Assim em-se, * N N d = +. (1.7)

24 11 em-se É preciso deerminar se a perurbação d cresce ou decresce. Das equações (1.6) e (1.7) d ( ) ( d ) = N - N = f N - N = f N + - N. (1.8) * * * * Considerando que expansão em série de Taylor d é quanidade pequena, o valor de f será aproximado por 2 Onde ( ) df f N f N ç O N è dn ø ( * ) ( * æ ö + d ) * ( 2 = + d + d ). (1.9) O d represena os ermos de ordem superior, os quais são desprezados. Esa aproximação resula no cancelameno de ermos em (1.8), que pode ser escrio da seguine maneira d + 1 * * æ df ö ; f ( N )- N + ç * d N. (1.10) è dn ø Podendo reescrevê-la como d = + 1 ad (1.11) æ df ö onde a= ç * N è dn ø. Porano, pode-se concluir que, se a < 1, a solução de (1.11) ende a zero e, enão, o pono de equilíbrio é dio esável. Assim, em-se a condição de esabilidade para equações a diferenças não lineares: df dn * N é esável se * 1 N <.

25 12 E ainda, se 0< a< 1, a disância enre as sucessivas ieradas diminui monoonicamene. Se - 1< a< 0, essa disância diminui, mas de maneira oscilane; nese caso, o processo de aproximação ao pono fixo chama-se flip (FERRARA e PRADO, 1995). A esabilidade dos ponos fixos pode ser analisada uilizando o méodo gráfico, ambém conhecido como Diagrama de Lamerey ou Teia de Aranha. Consroem-se no mesmo plano, o gráfico de N + 1 como uma função de N e o gráfico da rea bisseriz N = + 1 N. As inersecções do gráfico da função f com a diagonal são as soluções de equilíbrio da equação N = + 1 f ( N ). A parir do valor inicial N 0 é raçada uma rea verical aé inercepar o gráfico da função f, obendo-se N1 = f ( N0). Ese pono é refleido no eixo das abscissas aravés da rea bisseriz e, em seguida, uilizado de maneira análoga para deerminar N 2. A evolução do sisema pode ser acompanhada pela repeição sucessiva dese procedimeno (MURRAY, 1993). 1.2 Sisemas de equações a diferenças não-lineares As inerações enre duas espécies podem ser modeladas por inermédio de um sisema de equações a diferenças. A dinâmica de um sisema não-linear de equações a diferenças apresena algumas propriedades: o sisema não segue o princípio de superposição de gerações, pode er múliplos ponos de equilíbrio isolados e pode exibir propriedades como ciclos limies, bifurcações e caos. Em geral, a ineração enre duas espécies N e oura P pode ser descria por um sisema de equações a diferenças do ipo: N P = f ( N, P ) + 1 = g( N, P ), + 1 (1.12) onde f e g são funções não-lineares que dependem de N e P Solução de Equilíbrio

26 13 As soluções de equilíbrio saisfazem a relação * * * N = f ( N, P ) * * * P = g( N, P ) (1.13) Esabilidade Igualmene à seção 1.1, os méodos desenvolvidos para uma equação a diferenças podem ser esendidos a sisemas de duas equações não-lineares. Sendo assim, analisa-se a esabilidade explorando o que aconece com pequenas perurbações em orno da solução de equilíbrio. Dese modo, consideram-se soluções próximas às soluções de equilíbrio: N P * = N + * = P + d e, (1.14) onde d e e são pequenas perurbações. Subsiuindo no sisema (1.12), obém-se: d = f ( N + d, P + d )- N * * * + 1 ( ) e = g N + e, P + e - P. * * * + 1 (1.15) Para se ober uma aproximação linear, deve-se usar séries de Taylor para as funções de duas variáveis, f e g. * * * * f f f ( N + d, P + e ) = f ( N, P ) + d + e + O(...) * * * * ( N, P ) ( N, P N P ) * * * * g g g( N + d, P + e ) = g( N, P ) + d + e + O(...), * * * * ( N, P ) ( N, P N P ) (1.16) onde O (...) represena os ermos de ordem superior.

27 14 Subsiuindo esas expressões em (1.15), obém-se o seguine sisema linear para as perurbações d e e : d = a d + a e = a + a, e d e (1.17) onde a a f f =, a =, * * * * ( N, P ) ( N, P N P ) g g =, a = * * * * ( N, P ) ( N, P N P ) (1.18) em noação maricial: X = AX, (1.19) + 1 onde A æ a a ö =ç a a è ø é denominada mariz Jacobiana do sisema de equações (1.19) e X æd ö. è ø =ç e O problema esá reduzido a um sisema de equações lineares próximo da solução de equilíbrio. As soluções desse sisema são da forma (EDELSTEIN-KESHET, 1988): X = l v. (1.20) Subsiuindo esa expressão na equação (1.19), em-se: + 1 l v= Al v, Av= lv, ( A l ) - I v= 0. (1.21)

28 15 Para que exisa solução não-rivial, é necessário que o deerminane da mariz dos coeficienes ( A li) - seja igual a zero: æ a -l a ö ç = è a a -l ø de 0 (1.22) Daí segue a equação: 2 l l b - + = 0, (1.23) onde = a + a a a, b = a a - (1.24) sendo, o raço da mariz A e b, o deerminane da mariz A. A equação quadráica é conhecida como equação caracerísica, que deermina os auovalores da mariz A, que são as raízes dessa equação, ou seja, l 1,2 2 ± - 4b = (1.25) 2 são os auovalores de A. Para deerminar a esabilidade de sisemas de equações a diferenças, inicialmene é preciso deerminar se os auovalores da mariz A êm magniude menor do que 1, ou seja, l < 1 e l < 1. (1.26) 1 2 Observa-se que as raízes da equação (1.25) são eqüidisanes do valor 2. Assim, é necessário que ese pono médio eseja no inervalo (- 1,1) :

29 16-1< < 1Û < 1. (1.27) 2 2 Além disso, é necessário que a disância de 2 às raízes seja menor que a disância ao pono exremo do inervalo. Iso implica que 2-4b 1- >. (1.28) 2 2 Elevando ao quadrado ambos os lados da equação (1.28) e efeuando as simplificações necessárias, obém-se a seguine desigualdade: 1+ b >. (1.29) Para raízes reais, 2 b <. Mas 2 < 1, logo b < Porano, o criério de esabilidade para as soluções de equilíbrio de sisemas de equações a diferenças de primeira ordem é dado pela inequação: 2> 1+ b >. (1.30) Nese caso, pode-se concluir que pequenas perurbações do esado de equilíbrio decaem, iso é, o equilíbrio é esável.

30 17 2 MODELOS CLÁSSICOS DE TEMPO DISCRETO Nese capíulo é feia a análise dos seguines modelos populacionais discreos: o Mapa Logísico, o Mapa de Ricker e o modelo de Nicholson-Bailey. Eses modelos serão aplicados em problemas de conrole nos próximos capíulos. 2.1 MODELOS POPULACIONAIS O primeiro modelo de crescimeno populacional foi proposo por Thomas Malhus em Ele observou que, na ausência de resrições ambienais, a população humana aumenaria numa proporção fixa. O crescimeno populacional previso pelo modelo é explosivo, ou seja, a população cresce exponencialmene com o empo. No enano, a axa de crescimeno populacional não é consane, como supôs Malhus, mais cedo ou mais arde o esgoameno dos recursos disponíveis imporá limies à expansão. O maemáico Pierre Verhuls propôs, em 1838, uma generalização do modelo de Malhus que leva em cona essas resrições ambienais. No modelo de Verhuls, ou ambém chamado modelo Logísico, a axa relaiva de crescimeno populacional diminui com o aumeno da população, chegando a zero se uma dada população-limie for alcançada. Essa populaçãolimie pode ser deerminada pelos recursos disponíveis no ambiene ou ouras resrições Mapa Logísico O mapa Logísico foi amplamene esudado, devido à riqueza do comporameno que ele exibe, conforme varia o valor do parâmero r. Em 1976, um arigo publicado por Rober May ornou esse mapa amplamene conhecido. O íulo do arigo sineiza o caráer desse rabalho: Simple mahemaical models wih very complicaed dynamics (MAY,1976). Porém, o modelo Logísico foi originalmene inroduzido como um modelo demográfico por Pierre François Verhuls. A equação Logísica de empo discreo é dada da forma

31 18 N æ N ö = rn ç - è k ø, (2.1) onde r > 0 represena a axa de crescimeno inrínseco, k é a capacidade de supore do ambiene, 0< N < k e 1 r 4, pois para r> 4, obém-se, em alguma ieração, um valor negaivo para N, o que é biologicamene inviável. O inervalo 0< r 4 é onde comporamenos ineressanes ocorrem, quando se deermina a evolução das sucessivas ierações desse mapa. Admie-se que a axa de reprodução diminua quando a população orna-se grande. Com efeio, efeuando-se a muliplicação na equação (2.1), em-se uma equação com dois ermos: o primeiro ermo ( rn ), corresponde à Lei Malusiana, e o segundo, 2 æ rn ö ç - è k ø para valores grandes de N, conribui para a redução relaiva da população. que é dominane Os ponos fixos para o Mapa Logísico são: k = = -. (2.2) r * * N 0 e N k A complexidade do mapa Logísico é percebida quando se varia o parâmero de conrole, nese caso, o parâmero r. O pono fixo * N 1 = 0 represena ausência de população, sendo assim, a esabilidade é analisada somene para o segundo pono. Da condição de esabilidade mosrada aneriormene, em-se que o pono * 2 N * 2 k = k- é esável para 1 < r < 3. A convergência para r N é monóona para 1< r< 2, e oscilaória para 2< r< 3, (MONTEIRO, 2006). Porano, para r 3 qualquer população inicial evolui em direção a um único pono de æ equilíbrio esável, que se enconra na inersecção da bisseriz com ( ) 1 N ö f N = rnç - è k ø, conforme mosra o diagrama eia de aranha na figura 2.1. Em r= 3, a derivada de f no pono fixo vale - 1, o que implica ocorrência de uma bifurcação flip, ou seja, o equilíbrio

32 19 bifurca por uma duplicação de período, resulando num ciclo limie de período-2 (FERRARA E PRADO, 1995). Para valores de r enre 3 e 3,5699, aproximadamene, a população pode oscilar enre 2 valores, 4, 8, 16, 32, e assim sucessivamene, formando uma cascaa de duplicações. Iso quer dizer que o ciclo se bifurca coninuamene aé adquirir comporameno caóico. Para r = 3, , a dinâmica caóica enrelaça-se com janelas de periodicidade, que podem ser visas em diagramas de bifurcação (HILKER AND WESTERHOFF, 2005; EDELSTEIN- KESHET, 1988). 1. Os valores de r para os quais nascem órbias de período 2 k podem ser viso na abela Tabela 2.1 Valores de r para os quais nascem órbias periódicas k r k Nasce o período 2 k , , , , , , , M M M 3, Fone: Moneiro (2006) A figura 2.1 mosra, aravés do méodo gráfico, a convergência oscilaória para r= 2,8 e órbias de período 4 para r= 3, 4495.

33 N(+1) 0.5 N(+1) N() N() Figura 2.1 Diagramas Teia de Aranha para o Mapa Logísico O diagrama à esquerda da Figura 2.1, ilusra o caso em que o Mapa Logísico é esável, ou seja, nese caso, r= 2,8. Para o diagrama à direia, o valor do parâmero é r= 3, 4495, o qual resula no comporameno oscilaório de período-4. Os diagramas são consruídos considerando a condição inicial, N 0 = 0, 2 e a capacidade supore k = 1. Exise um valor críico do parâmero, insabilidades, ou seja, para esranhos. c r, para o qual aparece um conjuno de c r> r ciclos araores que eram periódicos ornam-se araores Ese valor críico r c aconece quando uma solução de período-3 é possível. Nese caso, a parir de r» 3,5699 aproximadamene, exisem soluções não periódicas ou caóicas, ou c seja, para 3, 56< r< 4 aproximadamene, o sisema apresena comporameno caóico enremeado por janelas de periodicidade, viso na figura 2.3.

34 N(+1) N() Figura 2.2 Diagrama Teia de Aranha para o Mapa Logísico: caso caóico O valor de r escolhido para o diagrama é de r= 3,9, o que significa que depois de duplicar, as soluções periódicas formam uma cascaa de duplicações e adquirem comporameno caóico. Como o mapa muda coninuamene o comporameno qualiaivo, ocorrem várias bifurcações, e iso pode ser visualizado no diagrama de bifurcações. Para cada valor do parâmero r, a densidade populacional é simulada para 400 gerações, eliminando-se as 200 primeiras porque a população pode não er alcançado o comporameno assinóico. Nese diagrama são ploados o veor de esado versus a variação do parâmero, nese caso, N em função de r. As bifurcações do mapa Logísico são mosradas na figura 2.3. Figura 2.3 Diagrama de bifurcação

35 22 No próximo capíulo será aplicada a eoria de conrole óimo para esabilizar as rajeórias caóicas do Mapa Logísico Mapa de Ricker O mapa de Ricker é freqüenemene usado em adminisração de pescas e foi inroduzido em 1954 por W. Ricker (MAHAFFY, 2001). Traa-se de um modelo populacional discreo que expressa o número de indivíduos N na geração + 1 como uma função do número de indivíduos da geração anerior: +1 é æ N öù N+ 1= N expêrç 1- k ú, (2.3) ë è øû onde r> 0 é a axa de crescimeno inrínseca e k é a capacidade supore do ambiene. Os ponos fixos do modelo são: N = 0 e N = k. (2.4) * * 1 2 Analisando a esabilidade segundo as condições apresenadas no capíulo 1, pode-se afirmar que o pono de equilíbrio rivial é esável para r< 0, o que conradiz a condição de que r> 0. Logo, o pono * N 1 é insável. Da condição de esabilidade, o pono * N2 = k é assinoicamene esável para 0 < r < 2. Em r= 2, o sisema sofre uma duplicação de período, chamada de bifurcação flip, para uma órbia de período-2, para r= 2,5 dobra novamene para uma órbia de período-4, e assim sucessivamene, formando uma cascaa de duplicações. A seqüência de valores de r converge para r c = 2, 6924, o que provoca o comporameno caóico. Para r> 2, 7, exisem algumas regiões onde a dinâmica reorna para um ciclo limie, por exemplo, para r= 3,15 surge uma órbia de período-3. (SHAROV, 2001).

36 23 O diagrama Teia de Aranha na figura 2.4 mosra alguns dos comporamenos mencionados acima N(+1) 1.5 N(+1) N() N() Figura 2.4 Diagramas Teia de Aranha para o Mapa de Ricker Os diagramas são consruídos considerando a condição inicial N 0 = 0, 2 e k = 1. O gráfico à esquerda mosra o comporameno esável do mapa de Ricker para r= 1, 5. A convergência para N é monóona para 0< r< 1 e oscilaória para 1< r< 2. O diagrama à * 2 direia exibe uma órbia periódica de período-2 para r= 2, 2. O comporameno caóico pode ser viso pelo diagrama Teia de Aranha abaixo, onde o parâmero usado é r= 2,9 : N(+1) N() Figura 2.5 Diagrama Teia de Aranha para o Mapa de Ricker: caso caóico. Os sucessivos valores de bifurcação para a duplicação de período se ornam progressivamene mais próximos, o que resula em uma grande sensibilidade da solução para pequenas variações no valor de r.

37 24 As bifurcações do modelo de Ricker, bem como o comporameno caóico, podem ser visos no diagrama de bifurcação na figura 2.6: Figura 2.6 Diagrama de Bifurcação para modelo de Ricker O diagrama de bifurcação é ploado para ajudar a visualizar odas as dinâmicas geradas pelo modelo de Ricker. Para cada valor do parâmero r, a densidade populacional é simulada para 200 gerações, eliminando-se as 125 primeiras porque a população pode não er alcançado o comporameno assinóico (SHAROV, 2001) Modelo de Nicholson-Bailey O modelo de Nicholson-Bailey foi desenvolvido em 1930 para descrever a dinâmica populacional de um sisema parasióiode-hospedeiro, usando equações a diferenças para descrever o crescimeno populacional de ambas as espécies. Os parasióides são espécies de inseos cuja larva se desenvolve como parasia em oura espécie de inseo. Esses inimigos naurais são geralmene inseos que colocam seus ovos sobre ou denro de larvas de (em geral) inseos-praga. A larva do parasióide normalmene maa seu hospedeiro, considerando que os parasióides adulos são inseos livres. A maioria das espécies de parasióides é vespa ou mosca.

38 25 Os parasióides e seus hospedeiros freqüenemene êm seus ciclos de vida sincronizados, ou seja, ambos êm uma geração por ano. Os parasióides são usados como agenes de conrole biológico. Um modelo que descreve a ineração enre parasióides e hospedeiros em as seguines hipóeses: (EDELSTEIN-KESHET, 1988). 1. Hospedeiros parasiados vão aumenar a próxima geração de parasióides. 2. Hospedeiros não parasiados vão aumenar a população de sua própria espécie. 3. A fração de hospedeiros que é parasiada depende da axa de enconro das duas espécies, em geral essa fração deve depender da densidade de uma ou de ambas as espécies. Para formulação do modelo, são definidas as seguines variáveis e parâmeros: N = número de hospedeiros na geração ; P = números de parasióides na geração ; f ( N, P ) = fração de hospedeiros que não foram parasiados; l = axa de reprodução de hospedeiros; c = número médio de ovos deposiados pelo parasióide em um único hospedeiro. Pelas hipóeses em-se: N + = número de hospedeiros na geração anerior x fração de hospedeiros não parasiados x 1 axa de reprodução ( l ). P + = número de hospedeiros parasiados na geração anerior x fecundidade do parasióide ( c ). 1 Noa-se que 1- f é a fração de hospedeiros que são parasiados, assim obém-se N = ln f ( N, P ) + 1 P = cn [1- f ( N, P )], + 1 (2.5) o modelo hospedeiro-parasióide de empo discreo na forma geral. Nicholson e Bailey (1935) apresenaram mais duas hipóeses, além das já apresenadas, para o número de enconros e a axa de parasiismo do hospedeiro:

39 26 1. Os enconros dos parasióides e hospedeiros são aleaórios. O crescimeno da população de parasióides não esá relacionado esriamene à habilidade com que eles põem seus ovos, mas à axa de enconro com seus hospedeiros. O número de enconros N e é proporcional às suas densidades. N = an P, (2.6) e onde a é uma consane que represena a eficiência de pesquisa do parasióide. 2. Apenas o primeiro enconro enre parasióide e hospedeiro é significane. Quando o hospedeiro é parasiado, ele dá origem a uma nova geração de parasióides. O modelo considera que o parasióide não consegue disinguir se o hospedeiro esá ou não parasiado. A disribuição mais adequada para ese modelo é a de Poisson. Considerando a probabilidade de r evenos ocorrerem, em-se: r e -m m p( r) =, (2.7) r! onde m é o número médio de evenos no inervalo de empo considerado, ou seja: N N e m=. (2.8) Subsiuindo (2.8) em (2.6), em-se: m= ap. (2.9) Hospedeiros não parasiados durane oda vida equivale a zero enconro, ou seja, p (0), enão, em-se: e = = = (2.10) 0! -ap 0 -ap f ( N, P ) p(0) ( ap ) e

40 27 que represena a fração que escapa do parasiismo. Considerando odas as hipóeses, obém-se o modelo de Nicholson-Bailey: N + 1 = ln e -ap -ap P + 1 = cn (1- e ), (2.11) * * Uma solução de equilíbrio (, ) N P, segundo a eoria do capíulo 2, é obido fazendo N = ln e * * * * -ap P = cn (1- e ). * -ap * (2.12) Tem-se dois ponos de equilíbrio, o rivial * * ( N, P ) = (0,0) (2.13) onde há ausência de população ou ambas as espécies foram para exinção e o equilíbrio não rivial * * æ l lnl lnlö ( N, P ) = ç,. (2.14) è ac( l-1) a ø Observa-se que l> 1, caso conrário as populações no pono de equilíbrio não rivial seriam negaivas. A esabilidade nos ponos de equilíbrio é analisada com o auxílio da mariz Jacobiana. J ap ap é le - -alne - ù =ê. -ap -ap ú ëc(1 - e ) acne û (2.15) Para o pono fixo não rivial, em-se

41 28 J é 1 ê c(1 - ) êë l = * ê 1 can ú * -an ù ú. (2.16) l úû A equação caracerísica do sisema linearizado em a seguine forma: 2 l -l + b = 0 (2.17) onde lnl = a11+ a22 = 1+ (2.18) l - 1 e l lnl b = a11a22 - a12a21 = l- 1. (2.19) Para que a esabilidade seja saisfeia, em-se: l 1,2 < 1. l 1 (2.20) 1,2 < Iso é possível quando: 2> 1+ b >. (2.21) Para o modelo de Nicholson-Bailey, b > 1. Para mosrar isso é necessário verificar que l( ln l) /( l-1) > 1ou S ( l) º l-1 -l lnl < 0. Observa-se que ( 1 ) = 0 S '( l) = 1- lnl-l( 1/ l) = -lnl. Porano, '( l) < 0 decrescene de l e conseqüenemene ( l) < 0 S para ³ 1 l. Logo, ( l) S, S é uma função S para l ³ 1. Assim, verifica-se que b > 1, o que viola a condição de esabilidade. Enão o esado de equilíbrio * * ( N, P ) é insável.

42 29 Pequenas perurbações das duas espécies conduzem a oscilações que aumenam rapidamene sua ampliude. O modelo de Nicholson-Bailey é usado para descrever a ineração enre duas espécies: o parasióide Encarsia formosa, usado como agene de conrole biológico conra o Trialeurodes vaporariorum, o hospedeiro. (JOHNSON, 2000) A rajeória emporal desse sisema pode ser observada na figura abaixo: Figura 2.7 Trajeória Temporal do Modelo de Nicholson-Bailey A figura 2.7 mosra os resulados observados e calculados aravés do modelo de Nicholson-Bailey na ineração enre hospedeiros e parasióides, mosrada nas linhas mais escuras e os dados observados, conforme as linhas mais claras, respecivamene. Os parâmeros usados são a= 0, 068, l= 2 e c= 1. A condição inicial para a densidade de hospedeiros é N = 25 e para os parasióides é P = 11, dados obidos em laboraório. 0 0 (JOHNSON, 2000).

43 Mapa de Henon O mapa de Henon foi inroduzido por Michel Henon como um modelo simplificado da seção de Poincaré do modelo de Lorenz. Assim, é composo por propriedades similares às obidas por Lorenz, porém de forma simplificada e de compuação numérica mais precisa e dealhada. Para ano, é feia a redução da dimensão do sisema (de 3 para 2), a parir da inrodução de uma seção de Poincaré. É enão definido, já em duas dimensões, um mapa que apresena uma evolução com empo discreo que deve reproduzir muias das propriedades do sisema original. Ese mapa chamado T ( A ), é ambém conhecido como mapa de Poincaré. (HENON, 1976). Para a consrução desse mapa Henon (1976) procedeu da seguine maneira: ao invés de se considerar as rajeórias no espaço ridimensional, são consideradas sucessivas inersecções com uma superfície bidimensional de secção S. Define-se um mapa T de S como segue: dado um pono A de S, segue-se a rajeória originada em A aé inercepar S novamene. Ese novo pono é T ( A ). A consrução das equações de T ( A ) se baseou em algumas propriedades cenrais do sisema de Lorenz. As principais são: Exisência de um araor para onde as diferenes condições iniciais convergem; Divergene consane e negaivo; Processo de esirameno e dobra. Henon define, enão, as seguines ransformações que, quando aplicadas a um conjuno de ponos próximos da origem, resulam nas propriedades desejadas T : x = x, y = y+ - ax 2 1, (2.22) o que provoca um esirameno em orno dos ponos do eixo y. O processo de dobra é descrio por:

44 31 T : x = bx, y = y, (2.23) com b< 1. Define-se, ainda, um erceiro mapa que reorna a orienação ao longo do eixo x T : x = y, y = x. (2.24) O mapa T do modelo desejado deve coner odas essas propriedades e é definido como ( ) o produo T T T ( T ) =. Obém-se, enão, o mapa de Henon x = y + 1- ax y + 1 = bx. (2.25) O mapa de Henon em dois parâmeros a, bî com a> 0 e b < 1. Ao longo dese capíulo, b é fixo sendo b= 0,3 e a é o parâmero com valor a= 1,4. Para esses valores dos parâmeros em-se o mapa de Henon canônico, onde um pono inicial do plano se aproximará a um conjuno de ponos conhecidos como o araor esranho de Henon, ou divergene para o infinio. O araor de Henon é um fracal. Além de ser gerado pela repeição de um mesmo processo recursivo, os fracais apresenam auo-semelhança, ou seja, a simeria aravés das escalas, onde cada pequena porção do fracal pode ser visa como uma réplica do odo, e complexidade infinia. Calculando o Jacobiano desse mapa, verifica-se que de J =- b, que confirma que o sisema é dissipaivo, ou seja, se considerar um deerminado volume de condições iniciais num espaço de fases e esse volume se conrai com o passar do empo, enão o sisema é dissipaivo (MONTEIRO, 2006; SOLORIO e al. 2002). Essas ransformações descrias aé o momeno represenam, porano, cada uma das propriedades desejadas e que resulam no mapa de Henon. Calculando os ponos fixos do mapa de Henon, obém-se:

45 32 ( ) ( ) - 1- b + 1- b + 4a x =, y = bx 2a * * * ( ) ( ) - 1- b - 1- b + 4a x =, y = bx 2a * * * (2.26) Esses ponos são reais para a ( b) 2 > 1 - / 4. Nese caso, o pono ( x, y ) é insável para * * 2 2 ( b) 2 a>- 1 - / 4 e o pono ( b) a ( b) 2 2 ( x, y ) é assinoicamene esável para * * / 4< < / 4 (MONTEIRO, 2006). O mapa depende de dois parâmeros a e b. Conforme a variação desses parâmeros, o mapa de Henon pode ser caóico, inermiene ou convergene para uma órbia periódica. Para b= 0,3, uma órbia de período-2 nasce em a; 0,3675. Há um único pono fixo para a= 0,3, um ciclo-2 para a= 0, 7, um ciclo-4 para a= 1,0 e assim sucessivamene aé o pono de acumulação onde a ; 1, 058. Fixam-se os valores dos parâmeros a= 1,4 e b= 0,3, a parir dos quais o mapa apresena comporameno caóico. Para esses valores o mapa de Henon apresena um araor esranho, como é mosrado na figura 2.8 (VOCKE, 2001): y x Figura 2.8 Araor Esranho do Mapa de Henon

46 33 Um araor, em casos mais simples, pode ser um pono, quando se raa de um pono de equilíbrio esável ou uma curva fechada, conhecida como ciclo limie. Mas, em alguns casos, um araor pode er uma esruura mais complexa, onde as rajeórias vagam de maneira irregular, e ainda, é alamene sensível as condições iniciais. Nese caso, em-se um araor esranho. Segundo Moneiro (2006), num araor esranho, além de ocupar um volume finio no espaço de fases, rajeórias que parem de condições iniciais vizinhas devem se disanciar exponencialmene com o passar do empo. O mecanismo responsável por essas duas condições envolve repeidos esicamenos e dobras das rajeórias. Esse processo indica a possibilidade de comporameno caóico. Figura 2.9 Diagrama de bifurcação para o Mapa de Henon A figura 2.9 é obida da lieraura (WIKIPEDIA, 2007). A complexidade do comporameno do Mapa de Henon esá explícia no diagrama de bifurcação, onde se fixa o parâmero b= 0, 3 e ploa-se x em função de a. A pare mais densa do gráfico indica o crescimeno da probabilidade da variável x adquirir ouro valor para um dado parâmero a. O comporameno caóico do mapa pode ser viso pelas rajeórias emporais, as quais são apresenadas na figura 2.10:

47 x y 0.5 x, y empo Figura 2.10 Trajeória Temporal do Mapa de Henon sem conrole Os parâmeros usados para a rajeória emporal da figura 2.10 são: a=1,4 e b=0,3. Os expoenes de Lyapunov para o araor de Henon são: L = 0, 42 e L =- 1,62 o que confirma 1 1 a ocorrência de caos no modelo.

48 35 3 CONTROLE ÓTIMO DE SISTEMAS NÃO-LINEARES DE TEMPO DISCRETO Nese capíulo, primeiramene faz-se uma explanação da eoria de conrole linear feedback para sisemas lineares de empo discreo, conforme proposo por Naidu (2000). Em seguida, demonsra-se um eorema que afirma que o conrole linear feedback, sob as condições esipuladas, é óimo para sisemas não-lineares de empo discreo. 3.1 Conrole Óimo de Sisemas Lineares de Tempo Discreo (2000): Considera-se um sisema linear de empo discreo com conrole descrio por Naidu x( + 1) = A( ) x( ) + B( ) u( ), (3.1) onde = 0, 1,..., f - 1, x é um veor de esado de enésima ordem, u é o veor de conrole de r-ésima ordem e A( ) e B( ) são marizes de dimensão n n e n r, respecivamene, com a seguine condição inicial: x ( 0) x0 = (3.2) O funcional de cuso é dado por ( ( ), ( ), ) J = J x u = f -1 T T T f f f + é + = x ( ) F( ) x( ) å x ( ) Q( ) x( ) u ( ) R( ) u( ) ù, 2 2 ë û (3.3) onde F( f ) e Q( ) são marizes siméricas semi-definidas posiivas, e R( ) é mariz simérica definida posiiva de ordem r r.

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos

Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos Os ponos de equilíbrio de um modelo esão localizados onde o gráfico de + versus cora a rea definida pela equação +, cuja inclinação é (pois forma um ângulo

Leia mais

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON)

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON) TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 8 LIVRO DO NILSON). CONSIDERAÇÕES INICIAIS SÉRIES DE FOURIER: descrevem funções periódicas no domínio da freqüência (ampliude e fase). TRANSFORMADA DE FOURIER:

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

Para Newton, conforme o tempo passa, a velocidade da partícula aumenta indefinidamente. ( )

Para Newton, conforme o tempo passa, a velocidade da partícula aumenta indefinidamente. ( ) Avaliação 1 8/0/010 1) A Primeira Lei do Movimeno de Newon e a Teoria da elaividade esria de Einsein diferem quano ao comporameno de uma parícula quando sua velocidade se aproxima da velocidade da luz

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

Antes de mais nada, é importante notar que isso nem sempre faz sentido do ponto de vista biológico.

Antes de mais nada, é importante notar que isso nem sempre faz sentido do ponto de vista biológico. O modelo malusiano para empo conínuo: uma inrodução não rigorosa ao cálculo A dinâmica de populações ambém pode ser modelada usando-se empo conínuo, o que é mais realisa para populações que se reproduzem

Leia mais

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica Problema de conrole óimo com equações de esado P-fuzzy: Programação dinâmica Michael Macedo Diniz, Rodney Carlos Bassanezi, Depo de Maemáica Aplicada, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campinas, SP diniz@ime.unicamp.br,

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$ *UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

Modelos discretos. Introdução aos modelos discretos não-lineares

Modelos discretos. Introdução aos modelos discretos não-lineares Modelos discreos Inrodução aos modelos discreos não-lineares Medidas de variação de +1 +1 = +1 - Variação absolua +1 = Variação média em (variação empo -1 ) 1 i Variação média relaiva % variação Equação

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares (Chiang e Wainwrigh Capíulos 17 e 18) Caracerização Geral de Equações a diferenças Lineares: Seja a seguine especificação geral de uma equação a diferença

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

Instituto de Física USP. Física Moderna. Aula 23. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física Moderna. Aula 23. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física Moderna Aula 3 Professora: Mazé Bechara Aula 3 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger: para odos os esados e para esados esacionários. Aplicação e inerpreações.

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

QUESTÕES ANPEC EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E EQUAÇÕES DE DIFERENÇAS

QUESTÕES ANPEC EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E EQUAÇÕES DE DIFERENÇAS QUESTÕES ANPEC EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E EQUAÇÕES DE DIFERENÇAS QUESTÃO Assinale V (verdadeiro) ou F (falso): () A solução da equação diferencial y y y apresena equilíbrios esacionários quando, dependendo

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6]

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6] 4 O Fenômeno da Esabilidade de Tensão [6] 4.1. Inrodução Esabilidade de ensão é a capacidade de um sisema elérico em maner ensões aceiáveis em odas as barras da rede sob condições normais e após ser submeido

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

9. COMPORTAMENTO DINÂMICO COMPLEXO

9. COMPORTAMENTO DINÂMICO COMPLEXO 9. COMPORTAMENTO DINÂMICO COMPLEXO 9. Movimeno no Espaço de Esado A resposa de um sisema começando em um esado inicial o, acompanha uma curva num espaço de (n+) dimensões. Esamos bem acosumados ao ipo

Leia mais

Análise Matemática II

Análise Matemática II Análise Maemáica II Exame/Tese 3 - de Junho de 5 Licenciaura em Eng. Informáica e de Compuadores Nome: Número: Exame: Todas as pergunas Tese: Pergunas 5, 6, 7, 8 e 9 Indique na erceira coluna da abela

Leia mais

Um modelo matemático discreto para a dispersão da leptospirose em uma população de ratos

Um modelo matemático discreto para a dispersão da leptospirose em uma população de ratos Um modelo maemáico discreo para a dispersão da lepospirose em uma população de raos Luiz Albero Díaz Rodrigues, Diomar Crisina Misro Depo. de Maemáica, CCE, UFM 975-9, ana Maria, R E-mail: luizdiaz@smail.ufsm.br

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

Introdução ao Controle Ótimo: Otimização de funções e funcionais. Otimização paramétrica. Problema de controle ótimo com tempo final fixo.

Introdução ao Controle Ótimo: Otimização de funções e funcionais. Otimização paramétrica. Problema de controle ótimo com tempo final fixo. Inrodução ao Conrole Óimo: Oimização de funções e funcionais. Oimização paramérica. Problema de conrole óimo com empo final fio. Oimização Deerminação de uma ação que proporciona um máimo de benefício,

Leia mais

3 LTC Load Tap Change

3 LTC Load Tap Change 54 3 LTC Load Tap Change 3. Inrodução Taps ou apes (ermo em poruguês) de ransformadores são recursos largamene uilizados na operação do sisema elérico, sejam eles de ransmissão, subransmissão e disribuição.

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

SISTEMAS DINÂMICOS E TEORIA DO CAOS: Uma abordagem aplicada a Mecânica da Fratura,

SISTEMAS DINÂMICOS E TEORIA DO CAOS: Uma abordagem aplicada a Mecânica da Fratura, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA/SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL/ DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÉTODOS NUMÉRICOS EM ENGENHARIA SISTEMAS

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

Analisando Modelos Não-Lineares

Analisando Modelos Não-Lineares Analisando Modelos ão-lineares Ao conrário do modelo linear, que produz sempre uma variação exponencial, os modelos não-lineares como o modelo logísico discreo podem produzir uma grande variedade de comporamenos

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

Seção 5: Equações Lineares de 1 a Ordem

Seção 5: Equações Lineares de 1 a Ordem Seção 5: Equações Lineares de 1 a Ordem Definição. Uma EDO de 1 a ordem é dia linear se for da forma y + fx y = gx. 1 A EDO linear de 1 a ordem é uma equação do 1 o grau em y e em y. Qualquer dependência

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

Função Exponencial 2013

Função Exponencial 2013 Função Exponencial 1 1. (Uerj 1) Um imóvel perde 6% do valor de venda a cada dois anos. O valor V() desse imóvel em anos pode ser obido por meio da fórmula a seguir, na qual V corresponde ao seu valor

Leia mais

Biofísica II Turma de Biologia FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Biologia de Populações 2 Modelos não-lineares. Modelos Não-Lineares

Biofísica II Turma de Biologia FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Biologia de Populações 2 Modelos não-lineares. Modelos Não-Lineares Modelos Não-Lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

5 Resultados Numéricos e Discussão das Simulações

5 Resultados Numéricos e Discussão das Simulações 66 5 Resulados Numéricos e Discussão das Simulações Nese Capíulo apresenam-se odos os resulados numéricos, considerando várias siuações: corpos no espaço (caso conservaivo), sisema giroscópico (caso conservaivo

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

Características dos Processos ARMA

Características dos Processos ARMA Caracerísicas dos Processos ARMA Aula 0 Bueno, 0, Capíulos e 3 Enders, 009, Capíulo. a.6 Morein e Toloi, 006, Capíulo 5. Inrodução A expressão geral de uma série emporal, para o caso univariado, é dada

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

PARTE 12 DERIVADAS DIRECIONAIS

PARTE 12 DERIVADAS DIRECIONAIS PARTE DERIVADAS DIRECIONAIS. Inrodução Dada uma função f : Dom(f) R n R X = (x, x,..., x n ) f(x) = f(x, x,..., x n ), vimos que a derivada parcial de f com respeio à variável x i no pono X 0, (X 0 ),

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

3 Estudo da Barra de Geração [1]

3 Estudo da Barra de Geração [1] 3 Esudo da Barra de eração [1] 31 Inrodução No apíulo 2, raou-se do máximo fluxo de poência aiva e reaiva que pode chear à barra de cara, limiando a máxima cara que pode ser alimenada, e do possível efeio

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

REDUÇÃO DE DIMENSIONALIDADE

REDUÇÃO DE DIMENSIONALIDADE Análise de componenes e discriminanes REDUÇÃO DE DIMENSIONALIDADE Uma esraégia para abordar o problema da praga da dimensionalidade é realizar uma redução da dimensionalidade por meio de uma ransformação

Leia mais

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas 4 Análise dos ribuos das concessionárias selecionadas Nese capíulo serão abordados os subsídios eóricos dos modelos esaísicos aravés da análise das séries emporais correspondenes aos ribuos e encargos

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

DINÂMICA POPULACIONAL COM CONDIÇÃO INICIAL FUZZY

DINÂMICA POPULACIONAL COM CONDIÇÃO INICIAL FUZZY DINÂMICA OULACIONAL COM CONDIÇÃO INICIAL FUZZY Débora Vailai (ICV-UNICENTRO), Maria José de aula Casanho (Orienadora), e-mail: zeza@unicenro.br. Universidade Esadual do Cenro-Oese, Seor de Ciências Exaas

Leia mais

CAPÍTULO 10 DERIVADAS DIRECIONAIS

CAPÍTULO 10 DERIVADAS DIRECIONAIS CAPÍTULO 0 DERIVADAS DIRECIONAIS 0. Inrodução Dada uma função f : Dom(f) R n R X = (x, x,..., x n ) f(x) = f(x, x,..., x n ), vimos que a derivada parcial de f com respeio à variável x i no pono X 0, (X

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial II

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial II ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 2º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema II Inrodução ao Cálculo Diferencial II TPC nº 9 Enregar em 4 2 29. Num loe de bolbos de úlipas a probabilidade de que

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

III Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Guimarães, 26 a 28 Junho 1995

III Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Guimarães, 26 a 28 Junho 1995 1 III Congresso da Sociedade Poruguesa de Esaísica Guimarães, 26 a 28 Junho 1995 Políicas Ópimas e Quase-Ópimas de Inspecção de um Sisema Sujeio a Falhas Cláudia Nunes, João Amaral Deparameno de Maemáica,

Leia mais

I INVESTIGAÇÃO DE MÉTODOS DE SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE CIRCUITOS USANDO A TEORIA DOS GRAFOS PARA A ANÁLISE DE REDES HIDRÁULICAS

I INVESTIGAÇÃO DE MÉTODOS DE SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE CIRCUITOS USANDO A TEORIA DOS GRAFOS PARA A ANÁLISE DE REDES HIDRÁULICAS º Congresso Brasileiro de Engenharia Saniária e Ambienal I- - INVESTIGAÇÃO DE MÉTODOS DE SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE CIRCUITOS USANDO A TEORIA DOS GRAFOS PARA A ANÁLISE DE REDES HIDRÁULICAS Rober Schiaveo de

Leia mais

Oscilações, bifurcações e caos. Nos exercícios da aula 8, investigamos alguns comportamentos dinâmicos do modelo logístico discreto,

Oscilações, bifurcações e caos. Nos exercícios da aula 8, investigamos alguns comportamentos dinâmicos do modelo logístico discreto, Oscilações, bifurcações e caos Nos exercícios da aula 8, invesigamos alguns comporamenos dinâmicos do modelo logísico discreo, N + N = + N R, K para K = 0 e diferenes valores de R. Nosso esudo empírico

Leia mais

APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 3 APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Gusavo Baisa de Oliveira (Uni-FACEF) Anônio Carlos da Silva Filho (Uni-FACEF) INTRODUÇÃO A Renda Nacional,

Leia mais

2 Formulação do Problema

2 Formulação do Problema 30 Formulação do roblema.1. Dedução da Equação de Movimeno de uma iga sobre Fundação Elásica. Seja a porção de viga infinia de seção ransversal consane mosrada na Figura.1 apoiada sobre uma base elásica

Leia mais

Crescimento com regulação. Módulo 13

Crescimento com regulação. Módulo 13 Crescimeno com regulação Módulo 13 O crescimeno exponencial não é susenavel 7 6 5 2, 4 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 11 12 13 14 15 Tempo População humana Facores de regulação Feedback negaivo Dependenes

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

Professor: Danilo Dacar

Professor: Danilo Dacar Progressão Ariméica e Progressão Geomérica. (Pucrj 0) Os números a x, a x e a x esão em PA. A soma dos números é igual a: a) 8 b) c) 7 d) e) 0. (Fuves 0) Dadas as sequências an n n, n n cn an an b, e b

Leia mais

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL Movimeno unidimensional 5 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL. Inrodução Denre os vários movimenos que iremos esudar, o movimeno unidimensional é o mais simples, já que odas as grandezas veoriais que descrevem o

Leia mais

Professor: Danilo Dacar

Professor: Danilo Dacar . (Pucrj 0) Os números a x, a x e a3 x 3 esão em PA. A soma dos 3 números é igual a: é igual a e o raio de cada semicírculo é igual à meade do semicírculo anerior, o comprimeno da espiral é igual a a)

Leia mais

Introdução às Medidas em Física

Introdução às Medidas em Física Inrodução às Medidas em Física 43152 Elisabeh Maeus Yoshimura emaeus@if.usp.br Bloco F Conjuno Alessandro Vola sl 18 agradecimenos a Nemiala Added por vários slides Conceios Básicos Lei Zero da Termodinâmica

Leia mais

F B d E) F A. Considere:

F B d E) F A. Considere: 5. Dois corpos, e B, de massas m e m, respecivamene, enconram-se num deerminado insane separados por uma disância d em uma região do espaço em que a ineração ocorre apenas enre eles. onsidere F o módulo

Leia mais

Definição 0.1. Define se a derivada direcional de f : R n R em um ponto X 0 na direção do vetor unitário u como sendo: df 0) = lim t 0 t (1)

Definição 0.1. Define se a derivada direcional de f : R n R em um ponto X 0 na direção do vetor unitário u como sendo: df 0) = lim t 0 t (1) Cálculo II - B profs.: Heloisa Bauzer Medeiros e Denise de Oliveira Pino 1 2 o semesre de 2017 Aulas 11/12 derivadas de ordem superior/regra da cadeia gradiene e derivada direcional Derivadas direcionais

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lista de exercício de Teoria de Matrizes 28/06/2017

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lista de exercício de Teoria de Matrizes 28/06/2017 DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lisa de exercício de Teoria de Marizes 8/06/017 1 Uma pesquisa foi realizada para se avaliar os preços dos imóveis na cidade de Milwaukee, Wisconsin 0 imóveis foram

Leia mais

Sincronização do sistema caótico unificado via controle ótimo linear feedback com aplicação em comunicação

Sincronização do sistema caótico unificado via controle ótimo linear feedback com aplicação em comunicação Sincronização do sisema caóico unificado via conrole óimo linear feedback com aplicação em comunicação José Mario Vicensi Grzybowski Deparameno de Física, Esaísica e Maemáica, UNIJUÍ 987-, Campus Ijuí,

Leia mais

Introdução aos Sinais

Introdução aos Sinais UNIVASF Análise de Sinais e Sisemas Inrodução aos Sinais Prof. Rodrigo Ramos godoga@gmail.com Classificação de Sinais Sinais Sinais geralmene ransporam informações a respeio do esado ou do comporameno

Leia mais

Análise e Processamento de BioSinais

Análise e Processamento de BioSinais Análise e Processameno de BioSinais Mesrado Inegrado em Engenaria Biomédica Faculdade de Ciências e Tecnologia Slide Análise e Processameno de BioSinais MIEB Adapado dos slides S&S de Jorge Dias Tópicos:

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre 1. Objeivos. Inrodução 3. Procedimeno experimenal 4. Análise de dados 5. Quesões 6. Referências 1. Objeivos Nesa experiência, esudaremos o movimeno da queda de

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

Econometria Semestre

Econometria Semestre Economeria Semesre 00.0 6 6 CAPÍTULO ECONOMETRIA DE SÉRIES TEMPORAIS CONCEITOS BÁSICOS.. ALGUMAS SÉRIES TEMPORAIS BRASILEIRAS Nesa seção apresenamos algumas séries econômicas, semelhanes às exibidas por

Leia mais

DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO

DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Log Soluções Reforço escolar M ae máica Dinâmica 4 2ª Série 1º Bimesre DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Maemáica 2ª do Ensino Médio Algébrico simbólico Função Logarímica Primeira Eapa Comparilhar Ideias

Leia mais

CURVAS DE CRESCIMENTO E OTIMIZAÇÃO DE UM PROCESSO INDUSTRIAL DE FERMENTAÇÃO

CURVAS DE CRESCIMENTO E OTIMIZAÇÃO DE UM PROCESSO INDUSTRIAL DE FERMENTAÇÃO CURVAS DE CRESCIMENTO E OTIMIZAÇÃO DE UM PROCESSO INDUSTRIAL DE FERMENTAÇÃO Naália Peçanha Caninas Companhia Municipal de Limpeza Urbana - COMLURB Rua Major Ávila, 358 CEP 20.519-900-Rio de Janeiro- RJ

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

CINÉTICA RADIOATIVA. Introdução. Tempo de meia-vida (t 1/2 ou P) Atividade Radioativa

CINÉTICA RADIOATIVA. Introdução. Tempo de meia-vida (t 1/2 ou P) Atividade Radioativa CIÉTIC RDIOTIV Inrodução Ese arigo em como objeivo analisar a velocidade dos diferenes processos radioaivos, no que chamamos de cinéica radioaiva. ão deixe de anes esudar o arigo anerior sobre radioaividade

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

CIRCUITO RC SÉRIE. max

CIRCUITO RC SÉRIE. max ELETRICIDADE 1 CAPÍTULO 8 CIRCUITO RC SÉRIE Ese capíulo em por finalidade inroduzir o esudo de circuios que apresenem correnes eléricas variáveis no empo. Para ano, esudaremos o caso de circuios os quais

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel MAEMÁICA APLICADA AO PLANEJAMENO DA PRODUÇÃO E LOGÍSICA Silvio A. de Araujo Socorro Rangel saraujo@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Apoio Financeiro: PROGRAMA Inrodução 1. Modelagem maemáica: conceios

Leia mais

Lista de exercícios 3. September 15, 2016

Lista de exercícios 3. September 15, 2016 ELE-3 Inrodução a Comunicações Lisa de exercícios 3 Sepember 5, 6. Enconre a ransformada de Hilber x() da onda quadrada abaixo. Esboce o especro de x() j x(). [ ] x() = Π ( n). n=. Um sinal em banda passane

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

Escola Secundária da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo de 2003/04 Funções exponencial e logarítmica

Escola Secundária da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo de 2003/04 Funções exponencial e logarítmica Escola Secundária da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Maemáica Ano Lecivo de 003/04 Funções eponencial e logarímica - º Ano Nome: Nº: Turma: 4 A função P( ) = 500, 0, é usada para deerminar o valor de um

Leia mais

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM)

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM) Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) 57 5 Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) O méodo LSM revela-se uma alernaiva promissora frene às radicionais écnicas de diferenças finias e árvores

Leia mais

4-Sistemas de Controle Feedback (Controle por Realimentação de Estados)

4-Sistemas de Controle Feedback (Controle por Realimentação de Estados) 4-Sisemas de Conrole Feedback (Conrole por Realimenação de Esados) 4.1-Inrodução Considere o processo genérico mosrado na Figura 4.1a. Ele em uma saída y, uma perurbação poencial d e uma variável manipulada

Leia mais

Tabela: Variáveis reais e nominais

Tabela: Variáveis reais e nominais Capíulo 1 Soluções: Inrodução à Macroeconomia Exercício 12 (Variáveis reais e nominais) Na abela seguine enconram se os dados iniciais do exercício (colunas 1, 2, 3) bem como as soluções relaivas a odas

Leia mais

A entropia de uma tabela de vida em previdência social *

A entropia de uma tabela de vida em previdência social * A enropia de uma abela de vida em previdência social Renao Marins Assunção Leícia Gonijo Diniz Vicorino Palavras-chave: Enropia; Curva de sobrevivência; Anuidades; Previdência Resumo A enropia de uma abela

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

2.5 Impulsos e Transformadas no Limite

2.5 Impulsos e Transformadas no Limite .5 Impulsos e Transformadas no Limie Propriedades do Impulso Uniário O impulso uniário ou função dela de Dirac δ não é uma função no senido maemáico esrio. Ela perence a uma classe especial conhecida como

Leia mais

MODELIZAÇÃO DE SISTEMAS INDUSTRIAIS Redes de PETRI

MODELIZAÇÃO DE SISTEMAS INDUSTRIAIS Redes de PETRI MODELIZAÇÃO DE SISTEMAS INDUSTRIAIS Redes de ETRI Modelização de Sisemas Indusriais. Inrodução A complexidade dos sisemas informáicos disribuidos orna necessária a adopção de méodos rigorosos de especificação,

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE Programa de Engenharia Química 2014/1

Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE Programa de Engenharia Química 2014/1 Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE Programa de Engenharia Química COQ 79 ANÁLISE DE SISTEMAS DA ENGENHARIA QUÍMICA AULA 5: Represenações Enrada-Saída e o Domínio Transformado; Transformada de

Leia mais

2.6 - Conceitos de Correlação para Sinais Periódicos

2.6 - Conceitos de Correlação para Sinais Periódicos .6 - Conceios de Correlação para Sinais Periódicos O objeivo é o de comparar dois sinais x () e x () na variável empo! Exemplo : Considere os dados mosrados abaixo y 0 x Deseja-se ober a relação enre x

Leia mais

Primeira Lista de Exercícios

Primeira Lista de Exercícios TP30 Modulação Digial Prof.: MSc. Marcelo Carneiro de Paiva Primeira Lisa de Exercícios Caracerize: - Transmissão em Banda-Base (apresene um exemplo de especro de ransmissão). - Transmissão em Banda Passane

Leia mais

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555 2 Capíulo Inrodução aos mulivibradores e circuio inegrado 555 Mea dese capíulo Enender o princípio de funcionameno dos diversos ipos de mulivibradores e esudo do circuio inegrado 555. objeivos Enender

Leia mais