Relatório de Estabilidade Financeira

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1 Relatório de Estabilidade Financeira Banco Central do Brasil - Outubro, 2018 Elaboração: Assessoria Econômica ABBC

2 Sumário Base: 1º semestre de 2018 Com base nos dados do primeiro semestre de 2018, o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central diagnosticou que o sistema não apresenta riscos à estabilidade financeira, ou que possam impedir a manutenção do funcionamento do sistema de intermediação financeira. A liquidez de curto prazo e a estrutural se encontram em níveis confortáveis. O documento assinala a recuperação da carteira de crédito, ainda que em ritmo muito lento e abaixo da sua tendência de longo prazo. A melhora na rentabilidade dos bancos, decorrente dos ganhos de eficiência operacional e, principalmente, da diminuição das despesas com provisões, foi também objeto de destaque. A pesquisa realizada junto às instituições financeiras mostrou o cenário internacional como o risco mais citado. Entre as preocupações, foram especificados o processo de normalização monetária nos EUA, a escalada das tensões comerciais e os possíveis contágios das crises nas economias argentina e turca. Contudo, o risco político foi considerado como o mais importante, com impactos eventuais mais significativos e de difícil gerenciamento. No semestre, as captações totais do sistema bancário exibiram um ligeiro crescimento. Contudo, desconsiderando-se o efeito da depreciação do real, o número manteve-se praticamente estável. Observou-se, ainda, a mudança do perfil das captações, com o alongamento dos prazos, a diminuição das operações compromissadas com títulos privados e os aumentos das participações de depósitos a prazo e poupança. O aumento da participação das captações externas refletiu basicamente a desvalorização cambial. A ligeira redução do índice de liquidez de curto prazo foi fruto da elevação dos desembolsos de caixa projetados no cenário de estresse, por causa da elevada volatilidade nos mercados de juros e câmbio. A mudança no perfil do funding, com o aumento das captações de longo prazo compatível com o prazo residual dos estoques de crédito, beneficiou a liquidez estrutural do sistema bancário. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 01

3 Sumário Base: 1º semestre de 2018 A redução da taxa média de juros e a melhora nos perfis de endividamento das famílias e empresas constituíram um ambiente favorável à evolução do mercado de crédito, apesar de que o comportamento esteja aquém da sua tendência de longo prazo. Tal recuperação é capitaneada pelos bancos privados. Vale destacar a crescente participação do mercado de capitais nos empréstimos às grandes empresas e a setores específicos. A apreciação do dólar teve impacto na evolução do saldo da carteira de crédito PJ, cuja a recuperação é alavancada pela retomada das concessões com recursos livres. Apesar da melhora nas condições financeiras das empresas com a elevação da geração de caixa e a diminuição dos ativos problemáticos, o total de recuperações judiciais requeridas no semestre ficou acima do observado no mesmo período de Com relação ao crédito PF, a recuperação se concentra nas modalidades voltadas ao consumo, com destaque para os financiamentos de veículos. O aumento das concessões para PF acompanha a melhora na qualidade da carteira e a da diminuição do risco com a queda dos ativos problemáticos. A melhora na qualidade dos créditos aumentou o já confortável índice de cobertura das provisões em relação aos ativos problemáticos, mesmo com a retração do volume das provisões. Foram constatadas ainda no período a diminuição das operações baixadas para prejuízo e a estabilidade do fluxo de reestruturações. As diminuições no quadro de pessoal e das agências foram refletidas no ganho de eficiência operacional e no aumento do índice de cobertura das despesas administrativas pela a receita de serviços. O retorno sobre o patrimônio líquido do sistema bancário apresentou crescimento quando comparado ao período anterior, mesmo descontada a taxa livre de risco. Esse comportamento deveu-se, primordialmente, à redução nas despesas de provisões, ainda que houvesse a melhora na eficiência operacional. A margem líquida de crédito exibiu alta que beneficiou-se da redução do custo de captação e da maior participação do crédito para PF nas carteiras. Finalizando, o sistema permanece com elevado nível de solvência, conforme indicam os índices de capitalização e os testes de estresse. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 02

4 Pesquisa de Estabilidade Financeira Frequência de riscos mais citados Frequência (%) Probabilidade Impacto Risco Fev/18 Mai/18 Ago/18 Ago/18 Cenário Internacional Médio-alta Médio Riscos Políticos Médio-alta Alto Inadimplência e Recessão Médio-alta Médio Riscos Fiscais Médio-alta Alto Frequência dos riscos mais importantes Frequência (%) Probabilidade Impacto Risco Fev/18 Mai/18 Ago/18 Ago 2018 Riscos Políticos Médio-alta Alto Inadimplência e Recessão Médio-alta Médio Riscos Fiscais Médio-alta Alto Cenário Internacional Médio-alta Médio Pesquisa realizada com 55 instituições financeiras que representam 95% dos ativos do sistema financeiro. Além de ser a categoria mais citada, houve aumento da preocupação com o risco do cenário internacional. São apontados como pontos críticos: (1) o processo de normalização monetária nos EUA, (2) a escalada das tensões comerciais; e (3) os possíveis contágios das crises nas economias argentina e turca. A percepção dos riscos políticos continua elevada, de modo que ainda mostram-se como o mais importante, sendo considerado o mais difícil de mitigar com a adoção de estratégias internas. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 03

5 Poupança Depósitos a prazo Compromissadas com títulos privados Empréstimos e repasses Captações externas Outros instrumentos Depósitos judiciais LCI Dívida subordinada LCA Depósitos à vista DI Captações Variação anual Perfil DI Depósitos à vista LCA Dívida subordinada LCI Depósitos judiciais Outros instrumentos Captações externas Empréstimos e repasses Compromissadas com títulos privados Depósitos a prazo Poupança -49,0% -39,8% -5,4% -20,1% -13,5% -3,7% -15,7% -8,9% -8,0% -1,2% 7,3% 17,0% 8,1% 3,6% 2,0% 0,3% 7,4% 17,0% 1,4% 2,7% 13,5% 19,0% 10,9% 8,9% 22% 20% 18% 16% 14% 12% 8% 6% 4% 2% 0% 19,3% 20,9% 3,3% 12,5% 11,7% 8,6% 5,8% 4,3% 3,9% 3,8% 3,9% 1,9% O estoque de captações do sistema bancário apresentou uma alta de 2,33% no semestre, entretanto ao se desconsiderar o efeito da depreciação cambial no saldo das captações externas, o volume manteve-se praticamente estável no período. Destaque para os crescimentos dos depósitos a prazo (13,5% a.a.) e das captações externas (17,0% a.a.). Houve uma expressiva redução das operações compromissadas com títulos de instituições ligadas ao conglomerado prudencial (-49,0% a.a.), com a edição da Resolução 4.527/16 do CMN. De acordo com o Banco Central, o desempenho negativo das captações em LCA (-5,37% a.a.) e LCI (-15,70% a.a.) está relacionado à disponibilidade de fontes mais baratas de funding para as principais instituições emissoras dessas letras. Com relação ao perfil das captações, depósitos a prazo e poupança representam conjuntamente cerca de 40% do total. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 04

6 jun/11 dez/11 jun/12 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 Captações externas Linhas Valores em US$ bilhões Taxas de juros (a.a.) 3,0% 2,8% 2,6% 2,4% 2,2% 2,0% 1,8% 1,6% 1,4% 2,8% 2,5% 20 1,2% Recursos livres Vinculadas ao Comex Mantidas no exterior Linhas de crédito para exportação Libor - média mensal A participação do funding externo nas captações totais é baixa (11,69%). O crescimento de 1,37 p.p. no semestre foi motivado apenas por causa do comportamento da taxa de câmbio, dado que o montante em dólares reduziu-se em 0,86%. Dessas captações, 43,89% ingressam como recursos livres, 37,46% são mantidas no exterior e 18,64% estão vinculadas às operações de comércio exterior. Em linha com o processo de normalização das políticas monetárias nos países desenvolvidos, notou-se um aumento dos custos de captações. No semestre, as linhas de crédito tiveram um aumento de custo de 0,65 p.p., fechando em 2,77% a.a.. Tal comportamento foi semelhante ao da Libor que elevou-se em 0,73 p.p. para 2,50% a.a.. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 05

7 Captações internas Perfil das captações Perfil por tipo de investidor 2,2% 2,3% 2,2% 30,2% 28,8% 27,4% 19,6% 19,3% 21,6% 10,3% 10,3% 11,7% 13,9% 14,2% 13,8% 10,6% 10,0% 9,9% 1,1% 1,3% 1,4% 16,7% 16,9% 14,6% 2,8% 2,8% 3,3% 61,9% 61,9% 61,0% 23,1% 25,1% 25,4% 7,6% 7,1% 7,7% Dep judiciais Dep poupança 1 a 30 dias 30 dias a 1 ano superior a 1 ano Dep à vista + liquidez imediata PF/PJ PF/PJ-Intermediadas Institucionais Setor Público Não Residentes IFs Em relação ao semestre anterior, o perfil das captações internas mostrou uma composição de recursos mais estável, com a diminuição da participação dos depósitos à vista e de recursos de liquidez imediata. Adicionalmente, observou-se um aumento de 2,3 p.p. para 21,6% na representatividade dos instrumentos de vencimentos mais longos (superior a 1 ano). A taxa Selic em patamar historicamente baixo representa um aumento no custo de oportunidade para a manutenção de níveis elevados de liquidez. Assim, ao permitir a utilização de colchões de liquidez menores para suportar cenários de estresse, o alongamento de prazos é positiva. Pessoas físicas e jurídicas mostram-se como principal fonte de funding. Apesar da baixa participação, as captações por meio de instituições financeiras intermediadoras cresceram em ritmo acelerado (51,1% a.a.). Por fim, a dependência de investidores institucionais tem oscilado ao redor de. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 06

8 jun/12 Liquidez de curto prazo - IL Índice de Liquidez 2,4 Distribuição de frequência Em quantidade de IFs ,3 2,2 2,1 2,13 2,0 1,9 1,8 1,7 1, ,5 IL < 0,8 0,8 IL < 1,0 1,0 IL < 1,2 1,2 IL < 1,6 1,6 IL < 2,0 IL 2,0 O Índice de Liquidez (IL) médio das maiores IFs apontam um baixo risco de liquidez no curto prazo. Apesar da redução no semestre, o IL permanece em nível confortável em relação ao padrão histórico. Essa queda foi produzida pela redução dos ativos líquidos e pelo crescimento dos desembolsos de caixa projetados no cenário de estresse, por causa da elevada volatilidade nos mercados de juros e câmbio. No semestre, observou-se uma redução na quantidade de IFs com IL menor que 1 (de 22 para 18 instituições), em sua maioria bancos de baixa representatividade em termos de ativos totais. Entretanto, a participação dessas instituições em relação ao total do sistema aumentou de 2, para 12,0%. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 07

9 jun/12 Liquidez estrutural - ILE Índice de Liquidez Estrutural Distribuição de frequência Em quantidade de IFs 1,15 1,13 1, ,11 1,09 1,07 1,05 1, ILE < 0,8 0,8 ILE < 0, ,9 ILE < 1, ,0 ILE < 1,1 15 1,1 ILE < 1, ,2 ILE < 1,3 ILE 1,3 A queda a partir de mar/18 do Índice Liquidez Estrutural (ILE) não foi capaz de impedir que o índice fechasse o semestre em patamar semelhante ao de. Com captações estáveis em volume superior aos financiamentos de longo prazo, o número indica um baixo risco de liquidez estrutural para o sistema bancário. O aumento das captações de longo prazo foi compatível com o prazo residual dos estoques de crédito no período. Os bancos com ILE menor que 1 caíram de 25 para 21 instituições, sendo que destas apenas nove apresentaram insuficiência a de liquidez no curto prazo em eventual cenário de estresse. Os bancos que representam 96,3% dos ativos totais do sistema operavam em com ILE superior a 1 mantiveram estruturas de balanço que minimizam o risco de liquidez no longo prazo. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 08

10 Crédito Hiato crédito/pib Em % do PIB Crescimento anual do crédito Por controle - deflacionado pelo IPCA (a.a.) 15% com variação cambial sem variação cambial 30% 20% Bcs públicos comerciais Bcs públicos de desenvolvimento Bcs privados 5% 0% -5% -2,1% -6,1% 0% - 3,8% -6,1% -13,0% - -20% A redução da taxa média de juros e a melhora nos perfis de endividamento das famílias e empresas constituíram um ambiente favorável para a evolução do mercado de crédito. Contudo, o ritmo de expansão da carteira de crédito ainda exibe performance aquém da sua tendência de longo prazo, como indica a série do hiato do crédito amplo ( -6,1% do PIB, desconsiderando-se o efeito da taxa de câmbio nos saldos). No período, o mercado externo e o de capitais contribuíram positivamente para o estreitamento desse hiato. Por fim, vale lembrar que valores acima de 2,0% do PIB sugeririam medidas de contenção desse crescimento. A recuperação do crédito está baseada na carteira dos bancos privados com a alta real de 3,8% a.a.. Os bancos públicos de desenvolvimento e comerciais apresentaram contrações reais de 13,0% a.a. e 6,1% a.a., respectivamente. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 09

11 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 set/17 mar/18 Mercado de capitais Crédito amplo - Pessoa jurídica Dez/13 = Base ,40 118,1 O volume de crédito externo em dólares mantém-se estável desde 2016 comprovando que não há escassez de recursos às empresas não financeiras no mercado internacional. Observa-se um crescimento recente nas captações via mercado de capitais (12,6% no semestre), em especial para as grandes empresas. Contudo, a estrutura de financiamento é concentrada em setores específicos, como Petroquímico, Energia e Serviços ,0 99,4 96,6 Contrariamente ao índice consolidado do mercado de crédito que se encontra em campo negativo, o hiato do crédito em relação ao PIB somente para o mercado de capitais encerrou o primeiro semestre em 0,42% do PIB, com elevações de 0,25 p.p. no semestre e de 1,01 p.p. em 12 meses. 90 Crédito livre Crédito direcionado Mercado de capitais Mercado externo em US$ A manutenção da taxa básica de juros em patamar historicamente baixo tem contribuído para a evolução do mercado. Com o aumento da demanda por títulos privados reduziu-se o custo de captação das empresas no mercado de capitais. Adicionalmente, contribuiu a mudança de política do BNDES. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 10

12 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 set/17 mar/18 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 set/17 mar/18 Crédito PJ Crescimento anual - Grandes empresas 30% 25% 20% 15% 5% 0% -5% - -15% Total Crédito livre Crédito direcionado 2,3% -5,2% -10,8% Crescimento anual - PMES 25% 20% 15% 5% 0% -5% - -15% -20% Total Crédito livre Crédito direcionado 0,7% -6,0% -18,7% Por causa do comportamento das operações com recursos direcionados, a carteira de crédito para as empresas ainda mostra contração na comparação anual. Com alguns sinais positivos, observou-se simultaneamente uma lenta recuperação do crédito com recursos livres, com altas anuais de 2,3% para as grandes empresas e de 0,7% para as pequenas e médias (PMES). Para as grandes, o crescimento do estoque foi influenciado fundamentalmente pela valorização do dólar. Descontado esse efeito, a variação seria negativa em 0,4% a.a.. Apesar das incertezas, há evidências de que o ciclo de materialização de riscos para a carteira de crédito das PME foi finalizado. A tendência é de manutenção da retomada do crédito livre, especialmente nas modalidades mais rentáveis e menos arriscadas. A expectativa do Banco Central é de que ocorra a busca por fontes alternativas de financiamento pelas empresas que tenham acesso ao mercado de capitais e externo. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 11

13 Crédito PJ Índice de cobertura de juros Empresas de capital aberto - dez/2011=1 (mediana) 180 5,50 Empresas em recuperação judicial Requerimentos acumulados até junho , , , , , ,2 2, , ,7 87 3,6 99 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2, Fonte: Serasa Experian Persistem as incertezas para a situação econômico financeira das empresas. O volume de recuperações judiciais requeridas no primeiro semestre foi acima do observado no mesmo período do ano anterior. EBITDA Despesa financeira líquida ICJ (eixo à direita) Contudo, observou-se uma retomada na geração de caixa e o aumento da rentabilidade das empresas, ainda que a capacidade de pagamento das empresas tivesse se mantido estável. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 12

14 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 set/17 mar/18 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 set/17 mar/18 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 set/17 mar/18 Crédito PJ Carteira de Ativos Problemáticos 16% 14% 12% 8% 6% 4% 2% 0% Total PME Grande 12,3% 8,8% 6,9% Empresas de grande porte 5% 5% 4% 4% 3% 3% 2% 2% 1% 1% 0% Inadimplência Reestruturação E - H 4,3% 1,4% 1,2% Pequenas e Médias Empresas Dez/13= Carteira de ativos problemáticos Carteira total 125,3 74,3 No primeiro semestre, houve a redução dos ativos problemáticos nas carteiras dos bancos. Para as PMEs, a queda foi de 1,1 p.p. e para as grandes de 0,2 p.p., fechando em 12,3% e 6,9%, respectivamente. Para as PMES, observou-se que o estoque de ativos problemáticos caiu em proporção maior do que a redução do estoque da carteira. Paras as grandes empresas, a queda nos ativos problemáticos se deu com a diminuição da inadimplência. Já as reestruturações e a carteira classificada entre E-H permaneceram estáveis no semestre. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 13

15 jun/12 out/12 fev/13 out/13 fev/14 out/14 fev/15 out/15 fev/16 out/16 fev/17 out/17 fev/18 jun/12 out/12 fev/13 out/13 fev/14 out/14 fev/15 out/15 fev/16 out/16 fev/17 out/17 fev/18 Crédito PF Crescimento anual Crescimento anual 21% 18% 15% 12% 10,7% 9% 7,7% 6% 6,2% 3% 0% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 5% 0% -5% - -15% 10,2% 4,3% Total Consignado Cartão de crédito Imobiliário Não consignado Veículos Com o aumento das concessões e a melhora na qualidade da carteira, o crédito bancário para as famílias mantém a tendência de recuperação iniciada em 2017, especialmente nas modalidades voltadas ao consumo. A diminuição das taxas médias de juros e o crescimento econômico, mesmo que em ritmo lento, contribuíram para essa retomada a redução gradual do nível de desocupação, a relativa melhora da renda das famílias e a queda da inflação. O destaque fica para a recuperação do crescimento da modalidade financiamentos de veículos, com uma alta de 10,2% a.a. contra -4,5% a.a. em, sem aumento relevante nos índices de inadimplência por coorte. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 14

16 Crédito PF Ativos problemáticos Principais modalidades Ativos problemáticos Principais modalidades 12% 18% 11% 9% 8% 8,8% 16% 14% 12% 12,7% 7% 6% 5% 4% 3% 6,7% 3,3% 8% 6% 4% 5,2% 4,4% 2% 2% Consignado Cartão de crédito Total Imobiliário Não consignado Veículos Houve no semestre uma ligeira melhora nos níveis de risco da carteira de crédito PF, com uma queda de 0,3 p.p. nos ativos problemáticos. O patamar de 6,7% das operações representa o menor nível desde. No semestre, os ativos problemáticos da carteira de crédito imobiliário e consignado reduziram-se em 0,1 p.p. para 4,4% e 3,3%, respectivamente. Com reduções de 0,2 p.p. no período, fecharam em 8,8% para cartões de crédito e em 5,2% para veículos. A maior retração foi verificada na carteira de crédito não consignado, caindo 0,9 p.p. para 12,7%. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 15

17 Índice de cobertura - IC Índice de cobertura % IC da carteira de ativos problemáticos Carteira de ativos problemáticos Por controle 90% 88% 86% 84% 82% 80% 83,0% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% Bancos públicos comerciais Bancos públicos de desenvolvimento Bancos privados 8,2% 7,6% 5,9% 78% 0% O sistema indica níveis de provisionamentos compatíveis com o perfil de risco das carteiras. Mesmo com a redução do volume total das provisões, o índice de cobertura em relação aos ativos problemáticos permaneceu acima de 80%. A queda nos ativos problemáticos foi mais expressiva nas carteiras dos bancos públicos comerciais e dos privados. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 16

18 Baixas para prejuízo e reestruturações Fluxo de reestruturações R$ bilhões 50 Baixas a prejuízo 120 3,81% 3,77% 3,9% ,7% ,52% 3,18% 119,2 3,12% 109,9 83,8 99,9 79,0 76,8 2,69% 3,5% 3,3% 3,1% 2,9% 2,7% 2,5% Bancos privados Bancos públicos comerciais Bancos públicos de desenvolvimento Em R$ bi Em % das operações de crédito A melhora na qualidade da carteira também pode ser notada na queda do volume de operações baixadas para prejuízo, assim como no fluxo de reestruturações, em relação ao mesmo período de A baixa para prejuízo foi mais intensa nas operações com PJ, com a carteira das famílias apresentando sinais de equilíbrio. Embora muito próximo do observado no semestre anterior. O fluxo de reestruturações no primeiro semestre ficou 14,39% abaixo do verificado no mesmo período de O Banco Central espera que as baixas a prejuízo contribuam menos para a redução dos ativos problemáticos nos próximos semestres. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 17

19 dez/11 jun/12 Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) Acumulado nos últimos doze meses Distribuição de frequência do ROE anual Em quantidade de IFs ,23% 7,40% 18% 16% 14,34% 14% 12% 8% 6% 4,65% 4% 2% % ROE < 0 0 < ROE < Proxy²/ ROE > Proxy²/ Lucro líquido ROE ROE (-) proxy da tx livre de risco A rentabilidade do sistema apresenta trajetória consistente de recuperação, mesmo quando descontada a proxy para a taxa livre de risco. O ROE exibiu aumentos de 0,72 p.p. no semestre e de 1,86 p.p. em relação a, fechando em 14,34%. O lucro líquido consolidado no período encerrou em R$ 92,00 bilhões, o que representou altas de 9,69% no semestre e de 23,56% em 12 meses. A redução das despesas de provisões e os efeitos positivos dos ganhos de eficiência operacional foram determinantes para o aumento da rentabilidade. A representatividade e a quantidade de bancos com rentabilidade acima da proxy para a taxa livre de risco cresceu, confirmando a recuperação do desempenho das instituições de menor porte. Por fim, houve também queda no número de bancos com prejuízo. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 18

20 jun/11 dez/11 jun/12 dez/11 jun/12 Margens de crédito e despesas de provisão Margem de juros Crédito + TVM 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 5,9% 4,3% Despesas de provisão Em R$ bilhões % 0 Mg bruta Mg líquida Custo de captação Acum 12 meses Acum 3 meses A margem de juros bruta continuou estável no semestre, enquanto a margem de crédito bruta demonstrou pequena elevação. Contribuiu para isso a redução do custo médio de captação e a alteração do mix de concessão de crédito com uma maior participação de operações com PF que apresentam taxas mais elevadas. A margem de juros com títulos e valores mobiliários (TVM) ficou estável, após o final do ciclo de queda que acompanhou a redução da Selic. A elevação na margem de juros líquida de provisão no semestre é fruto, principalmente, da redução das despesas de provisões. Contudo, esse movimento já dá sinais de estabilização. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 19

21 mar/16 set/16 mar/17 set/17 mar/18 Cobertura de despesas administrativas por receita de serviços Componentes da despesa Em RS bi Índice de cobertura Despesas administrativas / Receitas de serviços 115,6 119,4 120,9 122,0 121,2 122,7 70% 68% 69,2% 111,9 66% 66,8% 97,1 100,5 100,8 99,0 101,0 101,8 104,9 64% 62% 64,7% 60% Sistema bancário set/17 58% 56% Bancos com reestruturações administrativas anunciadas Bancos sem reestruturações administrativas anunciadas Despesas com pessoal Demais despesas administrativas A elevação do índice de despesas administrativas cobertas por receita de serviços é positiva, refletindo a redução do quadro de pessoal e de agências. Embora as reestruturações administrativas terem inicialmente gerado gastos extraordinários, passaram a contribuir para um menor crescimento das despesas administrativas em relação à receitas. O crescimento das despesas administrativas acumuladas em 12 meses abaixo da inflação no período (2,1% ante 2,6%, respectivamente) confirmou a tendência de ganho de eficiência operacional ao longo do primeiro semestre. O Banco Central espera uma continuidade nesse processo de evolução de ganhos de eficiência. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 20

22 ago/15 out/15 fev/16 abr/16 ago/16 out/16 fev/17 abr/17 ago/17 out/17 fev/18 abr/18 Solvência Índices de capitalização e exigência regulatória Distribuição de frequência Projeção do Índice de Capital Principal ponderado por ativos 19% 18% % 17,2% 16% 15% 14% 13% 12% 11% 13,8% 12,6% Cap. Principal < 4,5 4,5 <= Cap. Principal < 5,125 5,125 <= Cap. Principal < <= Cap. Principal < 10,5 Cap. Principal >= 10,5 ICP INI IB Apesar da redução dos índices no semestre, a solvência do sistema bancário permanece em patamar elevado. Não há preocupação para a estabilidade financeira, mesmo com a completa implementação do arcabouço de Basileia III e o requerimento mínimo de 3,0% para a Razão de Alavancagem (RA). Mesmo com os ativos ponderados pelo risco (RWA) elevando-se no semestre, os índices de capitalização continuaram em níveis superiores aos dos requerimentos regulatórios para o Capital Principal (4,5% do RWA), Patrimônio de Referência Nível 1 (6,0% do RWA) e o Índice de Basileia (8,625% do RWA). Em contraposição ao aumento do lucro com a redução das despesas de provisões, a queda do índice de capital refletiu os efeitos da conclusão do cronograma de phase-in dos ajustes prudenciais de Basileia III e da elevação do estoque contábil de créditos tributários de prejuízo fiscal. Refletindo os níveis confortáveis de capitalização, a simulação da plena implementação de Basileia III, incluindo o phase-out dos instrumentos de dívida elegíveis a capital, evidencia folga em todos os índices de capitalização e na RA para o agregado do sistema bancário. Relatório de Estabilidade Financeira - Outubro 2018 Página 21

23 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949-6º andar Bela Vista - CEP: São Paulo SP Telefone: (5511) Fax: (5511)

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