Relatório de estabilidade financeira

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1 Relatório de estabilidade financeira Banco Central do Brasil - Setembro, 2016 Elaboração: Assessoria Econômica ABBC

2 Sumário Base: 1º semestre de 2016 O Relatório de Estabilidade Financeira de setembro de 2016 do Banco Central indica a solidez do sistema bancário que, apesar da complexidade do cenário macroeconômico, mostra-se suficientemente líquido e bem provisionado. O indicador de liquidez de curto prazo evidencia a capacidade do sistema de absorver choques. O posicionamento favorável é a contrapartida do aumento da carteira de títulos públicos e a desaceleração do mercado de crédito. Já a redução da exposição em swaps cambiais do Banco Central e o encerramento de posições em contratos futuros mitigam as perdas calculadas nos cenários de estresse. A estabilidade relativa do índice de liquidez estrutural é favorecida pela elevação da proporção de crédito livre vincendo em um ano em relação à carteira total, ainda que tenha ocorrido redução dos passivos de prazo mais longo. Mesmo com o acréscimo da inadimplência e ajustando-se o índice pelo possível impacto futuro do elevado volume de reestruturações, o grau de cobertura das provisões permanece em nível satisfatório. As modalidades de crédito com maior crescimento de reestruturações foi o financiamento imobiliário para pessoas físicas e os empréstimos para pequenas e médias empresas. A rentabilidade do sistema bancário apresenta tendência declinante. No semestre, a queda do lucro líquido é provocada pelo aumento nas provisões não compensado por resultados extraordinários da ativação de crédito tributário e nem pelo aumento das receitas de serviços. Apesar do aumento dos spreads das novas concessões, a fraca demanda por crédito não permitiu a renovação do estoque de crédito na mesma intensidade do aumento do custo de captação. Com isso, a rentabilidade líquida das operações está pressionada. A solvência do sistema bancário permanece em patamar elevado e estável. Apesar das condições adversas, os índices de capital são superiores aos dos requerimentos regulatórios (4,5% de capital principal, 6,0% de nível I e 11% de capital total sobre os ativos ponderados pelo risco), assim como a avaliação da razão de alavancagem. No primeiro semestre de 2016, o Índice de Basileia do sistema atingiu 16,5%.

3 jun/12 Liquidez de curto prazo - IL Evolução u.n. Distribuição de Frequência Quantidade de IFs 2,20 2,10 2, ,00 1,90 1,80 1,70 1, ,50 IL<0,8 0,8 IL<1,0 1,0 IL<1,2 1,2 IL<1,4 1,4 IL<1,6 1,6 IL<1,8 1,8 IL<2,0 IL 2,0 Dez/2015 Jun/16 O IL mensura a proporção de ativos líquidos para cobrir as necessidades de caixa de curto prazo das instituições financeiras em um cenário hipotético de estresse. Assemelha-se aos critérios estabelecidos para o cálculo do LCR, conforme a Resolução 4.401/15 do CMN. Em 2016, o limite mínimo para bancos com mais de R$ 100 bilhões em ativos é de 0,7. O índice de liquidez de curto prazo alcançou o maior nível da série iniciada em 2012, indicando nível de liquidez suficiente para que o sistema bancário mantenha suas operações. O colchão é refletido no aumento na carteira de títulos públicos federais (TPF) em cerca de R$ 242 bilhões, totalizando R$ 3,8 trilhões de estoque. Como outro fator positivo para o índice houve a redução da exposição em swaps cambiais do Banco Central e o encerramento de posições em contratos futuros, reduzindo as perdas em simulações de cenários de estresse. Finalmente, a desaceleração do mercado de crédito também contribuiu. No primeiro semestre de 2016, verificou-se uma melhora na distribuição individual do risco de liquidez. Reduziu-se o número de bancos com índice inferior a 1,0 de 21 em dezembro de 2015 para 19. Essa parcela é composta por instituições de menor porte e que representam apenas 1,5% do total de ativos do SFN. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 01

4 jun/12 Liquidez estrutural - ILE Evolução u.n. 1,12 Distribuição de Frequência Quantidade de IFs ,10 1,08 1,06 1,04 1, ,02 ILE<0,8 0,8 ILE<0,9 0,9 ILE<1 1 ILE<1,1 1,1 ILE<1,2 1,2 ILE<1,3 ILE 1,3 Dez/2015 Jun/2016 O ILE é uma métrica que apura a disponibilidade de fundos estáveis das instituições financeiras para financiar as suas atividades de longo prazo, semelhante ao Net Stable Funding Ratio do Comitê de Basileia. Embora com redução em relação a março, o ILE encerrou o semestre em 1,06, mesmo nível de dezembro de Desde o primeiro trimestre de 2013, o índice oscila entre 1,04 e 1,08. No semestre, os recursos estáveis disponíveis tiveram queda de 1,7%, com redução dos passivos com prazo superior a um ano, especialmente as captações no exterior. Por sua vez, a elevação da proporção de crédito livre vincendo em um ano em relação a carteira total diminuiu os recursos necessários para as operações de longo prazo em 2,2%. As instituições de grande porte (76,0% do total de ativos do SFN) apresentam índice superior a 1,00. Já o ILE das de menor porte indicam um maior grau de dispersão, com 30 bancos em nível inferior a 1,00. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 02

5 jun/12 jun/12 Captações Externas Participação Em relação às captações totais 10% 8% 6% 4% 7,9% 7,6% Evolução do Estoque (US$) a.a. 30% 20% 10% 0% -10% 22,4% 2% 2,8% -20% 0% -30% -40% -38,8% Captações externas que ingressam (recursos livres) Captações externas que ingressam (vinculadas ao comércio exterior) Captações externas mantidas no exterior linhas livres linhas vinculadas No primeiro semestre de 2016, observou-se uma perda nominal da participação do funding externo nas captações totais. O movimento é meramente decorrente da apreciação do real no período. A dependência de funding do exterior mantém-se baixa. Há relativa estabilidade nos estoques de captações externas ingressadas no país. Os recursos mantidos no exterior aumentaram em decorrência da aquisição de um banco chileno pelo Itaú Unibanco, evento semelhante ao verificado na compra de um banco suíço pelo BTG Pactual no ano passado. Houve também impacto de uma reclassificação contábil em uma instituição das linhas vinculadas para linhas livres de aplicação. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 03

6 jun-11 set-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 mar-15 jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 Índice de cobertura da Inadimplência- ICI ICI un. 2,6 Distribuição Quantidade de IFs ,4 2,2 2,0 1,8 1,6 1,4 1, ,2 <0,7 0,7 ICI<1 1 ICI<1,3 1,3 ICI<1,6 1,6 ICI<1,9 1,9 Total Público Privado Dez/2015 Jun/2016 O Índice de Cobertura da Inadimplência (ICI) medido pela razão entre as provisões e a inadimplência ficou em junho de 2016 em 1,79, com ligeiro acréscimo no semestre. Mesmo com o acréscimo da inadimplência, o grau de cobertura permanece em nível satisfatório, tanto para bancos privados como para os públicos. Ajustando-se o índice pelas reestruturações calculadas pelo Banco Central, o ICI ficaria em 1,44. A dispersão do índice na amostra aponta que o grupo com provisões acima de 30% da inadimplência representam mais de 90% da carteira de crédito do SFN. Porém, ainda que represente apenas 4,8% desse total, houve no semestre um acréscimo de 8 instituições com índice inferior a 1,00. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 04

7 jun/12 jun/12 Inadimplência, provisões e baixas para prejuízo (Bancos privados) 8,5% 8,0% 8,2% 8,0% 5,5% 5,0% 7,5% 7,0% 4,5% 4,3% 4,6% 6,5% 4,0% 6,0% 3,5% 5,5% 3,0% Provisões Carteira E-H Inadimplência Créditos baixados nos 12 meses seguintes A adequação do montante das provisões em relação à inadimplência dos bancos privados é também evidenciada em outras métricas, como na relação com os créditos baixados para prejuízos nos doze meses seguintes. A parcela das provisões é da mesma forma superior à participação da carteira E-H nas operações de crédito. No segundo trimestre de 2016, observou-se uma ligeira redução dessa parcela, enquanto as provisões mantiveram-se em 8,2%. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 05

8 jun/12 jun/12 Inadimplência, provisões e baixas para prejuízo (Bancos públicos) 5,5% 5,3% 3,0% 5,0% 4,8% 2,7% 2,7% 4,5% 2,4% 4,0% 2,1% 2,2% 3,5% 1,8% 3,0% 1,5% Provisões Carteira E-H Inadimplência Créditos baixados nos 12 meses seguintes Os bancos públicos apresentaram métricas significativamente abaixo daquelas observadas para os bancos privados. Entretanto, a parcela de provisões está ligeiramente abaixo da participação da carteira E-H, cobrindo 90% da mesma. Essa carteira apresentou um salto relevante de participação, saindo de 4,5% em dezembro de 2015 para 5,3% ao final do primeiro semestre de Quanto à inadimplência, esta vinha apresentando uma trajetória de alta que foi interrompida em junho de 2016, fechando estável no período em relação ao semestre anterior. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 06

9 Crédito Renegociações % em relação ao saldo total da carteira de crédito do SFN Reestruturações % em relação ao saldo total da carteira de crédito do SFN 13% 3,0% 2,8% 11% 11,3% 2,5% 9% 7% 7,1% 2,0% 1,5% 1,0% 1,9% 5% 0,5% 3% 0,0% PF PJ PF PJ Em termos amplos, as renegociações de crédito ocorrem seguindo parâmetros normais de mercado em relação aos prazos, taxas e demais condições de pagamento, como em condições que não seriam admitidas usualmente. Já as restruturações ocorrem em situações mais severas, com a existência de operações em atraso. Nesses momentos, os bancos têm como objetivo a recuperação do principal. As renegociações de operações de crédito informadas no SCR seguem o conceito amplo. Como o SCR não diferencia renegociações estritamente comerciais das reestruturações, o Banco Central estima essas últimas com base em um algoritmo que identifica as operações vencidas e convertidas em operações a vencer, sem pagamento integral dos valores em atraso (capitalização dos saldos em atraso). No decorrer de 2016, notou-se um aumento mais intenso para as renegociações em relação às operações reestruturadas, tanto para PJ como para PF. Em junho, houve um pico de reestruturação de dívidas, contribuindo para a diminuição da inadimplência. Desconsiderando o impacto, a inadimplência teria um aumento de 0,9 p.p., encerrando o semestre em 4,4%. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 07

10 fev-12 mai-12 ago-12 nov-12 fev-13 mai-13 ago-13 nov-13 fev-14 mai-14 ago-14 nov-14 fev-15 mai-15 ago-15 nov-15 fev-16 mai-16 Crédito Crescimento Anual Deflacionado pelo IPCA Inadimplência Ajustada 25% 5,0% 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -4,5% -7,3% -10,7% 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 4,4% 3,5% Total Público Privado Inadimplência Inadimplência com reestruturação O mercado de crédito continua impactado pelo ambiente adverso da economia real. Esse cenário agravado pelas elevadas taxas de juros e pela alta inflação resultou em critérios mais seletivos para a concessão e menor demanda por parte das empresas e famílias. Como consequência, o saldo da carteira vem se reduzindo em termos reais, tanto para os bancos privados como para os públicos. Considerando-se somente o primeiro semestre do ano, a carteira teve uma queda nominal de 2,8%. Com uma melhor performance, os bancos públicos alcançaram em junho 56,6% de participação na carteira total contra 55,8% no mesmo período de A inadimplência do SFN apresentou crescimento no primeiro semestre do ano, com ligeira redução no segundo trimestre. Tal movimento tem que ser relativizado, pois não reflete completamente a deterioração do risco de crédito, dado que as renegociações e reestruturações tiveram aumentos significativos no período. Considerando o efeito das reestruturações na inadimplência, esta sairia de 3,5% para 4,4% no fechamento de junho. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 08

11 Crédito PF Inadimplência ajustada Imobiliário Consignado 4,0% 3,0% 3,5% 3,0% 3,3% 2,8% 2,6% 2,5% 2,5% 2,4% 2,0% 2,2% 2,2% 1,5% 1,7% 2,0% Imobiliário Imobiliário com reestruturação Consignado Consignado com reestruturação Dentre as operações de crédito para as famílias, o financiamento imobiliário foi o que teve a maior evolução dentre as operações reestruturadas. O impacto dessas operações na inadimplência ajustada da modalidade foi de 1,6 p.p., encerrando o primeiro semestre de 2016 em 3,3%. Por outro lado, a inadimplência para a carteira com consignado mostrou uma pequena redução no decorrer de Essas operações são menos sensíveis às condições econômicas, principalmente ao nível de emprego, uma vez que 93,6% do saldo é direcionado a aposentados e servidores públicos. Nessa modalidade, o impacto redutor das operações reestruturadas na inadimplência foi de 0,3 p.p. ao final de junho. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 09

12 Crédito PF Inadimplência ajustada Cartão de crédito Sem consignação 9,5% 8,5% 7,5% 9,1% 8,3% 11,5% 10,5% 9,5% 8,5% 10,5% 9,3% 6,5% 5,5% 7,5% 6,5% 5,5% Cartão de crédito Cartão de crédito com reestruturação Sem consignação Sem consignação com reestruturação Veículos 12% 10% 8% 6% 4% 2% 4,8% 4,6% No semestre, as modalidades de crédito que apresentaram os maiores crescimento da inadimplência ajustada foram: cartão de crédito e veículos. Enquanto os créditos sem consignação permaneceram praticamente estáveis. A carteira com cartão de crédito encerrou com 9,1% de inadimplência, sendo o efeito das reestruturações de 0,8 p.p.. Para o crédito sem consignação, a inadimplência ficou em 10,5%, sendo 1,2 p.p. acrescido pela reestruturação. Já para a carteira de veículos o efeito ficou em 0,2 p.p., finalizando em 4,8%. Veículos Veículos com reestruturação Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 10

13 Crédito PJ - Evolução PMEs a.a. 25% GEs a.a. 25% 15% 15% 5% -5% -15% -7,2% -9,3% -10,6% 5% -5% 5,3% 2,7% -2,4% Total PME Público Privado Total GE Público Privado O mercado de crédito para PJ segue sofrendo maior impacto das condições mais adversas da economia, seja pela situação financeira das empresas, pelo baixo nível de atividade econômica ou pelas restrições nas concessões do crédito. O ritmo de redução do saldo de crédito em operações para as Pequenas e médias empresas (PMEs) dívidas no SCR inferiores a R$100 milhões foi intensificado quando comparado ao verificado no último REF, tanto para os bancos privados como para os públicos. Considerando a carteira de crédito para as grandes empresas (GEs), observou-se crescimento em termos reais somente nas operações com bancos públicos. Ao não se desconsiderar o efeito da variação cambial sobre a parcela da carteira referenciada em moeda estrangeira, fica mais evidente a tendência cadente a partir do final de Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 11

14 ago/13 out/13 ago/13 out/13 Crédito PJ Inadimplência ajustada PMEs GEs 8,0% 7,7% 1,5% 7,0% 6,0% 6,4% 1,0% 1,1% 5,0% 0,8% 4,0% 0,5% 3,0% 2,0% 0,0% Total PME Total PME com reestruturação Total GE Total GE com reestruturação Apesar da diminuição no último mês da série, a inadimplência da carteira de crédito para as empresas manteve trajetória de alta no semestre, seja para as PME s como para as GE s. Na carteira de crédito para PME s, a inadimplência ajustada ficou em 7,7%, com o ajuste propiciado pelas reestruturações elevando o indicador em 1,3 p.p.. No mesmo sentindo, mas em menor intensidade, as operações reestruturadas somaram 0,3 p.p. na inadimplência ajustada da carteira com GE s, encerrando em 1,1%. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 12

15 Crédito Amplo PJ Dívida das empresas não financeiras (%PIB) 29,2% 27,4% dívida em moeda estrangeira 7,9% 6,6% 3,3% 2,1% 2,5% 1,8% 5,0% 4,1% 1,0% 0,8% 3,1% 3,1% Em moeda local Empresas Exportadoras Não Exportadoras (NE) com hedge local NE sem hedge - matriz no exterior NE sem hedge - com ativo no exterior NE sem hedge e em moeda pouco relevante NE sem hedge - outros Dez/2015 Jun/2016 Em relação ao fechamento de 2015, observou-se uma diminuição da exposição das dívidas das empresas não financeiras, tanto as referenciadas em moeda local como em moeda estrangeira. Parte significativa dos detentores de dívida referenciada em moeda estrangeira possui elementos mitigadores de risco (hedge natural, derivativos, grupos econômicos com sede no exterior, ativos no exterior em montante relevante). O grupo de devedores em moeda estrangeira que não possui proteção cambial é restrito. A exposição sem mecanismos de proteção identificados ficou estável em 3,1% do PIB em junho de 2016 em relação ao final do ano passado e 0,7 p.p. maior em relação ao primeiro semestre de Até o momento, o Banco Central não detectou aumento relevante da inadimplência para essas empresas. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 13

16 jan-13 mar-13 mai-13 jul-13 set-13 nov-13 jan-14 mar-14 mai-14 jul-14 set-14 nov-14 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 set-15 nov-15 jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 Recuperações judicias requeridas Crescimento acumulado em 12 meses Empresas em Recuperação Judicial a.a. 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% -20% -40% 75,1% O cenário econômico adverso é refletido no desempenho dos indicadores econômico-financeiros das empresas, com queda das rentabilidades e da capacidade em reter lucros. O desequilíbrio do fluxo de caixa com o aumento das despesas financeiras torna mais frágil a situação das empresas e dificulta a execução de novos investimentos, impactando diretamente o mercado de crédito para esse segmento. Apesar do volume recorde de pedidos de recuperação judicial, pode-se observar a desaceleração do crescimento dos requerimentos acumulados em 12 meses. Embora não sejam considerados como inadimplentes, 60% do total das dívidas desse segmento estava provisionado pelos bancos. -60% Fonte: Serasa Experian Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 14

17 jan/11 jun/11 nov/11 abr/12 fev/13 jul/13 mai/14 jan/16 Retorno sobre o Patrimônio Líquido RSPL Anual Acumulado em 12 meses Distribuição de Frequência Quantidade de IFs 18% 66 16% 15% 13% 12% 10% 13,4% 10,1% % 7% RSPL < 0 0 < RSPL < 0,85 * Selic RSPL > 0,85 * Selic RSPL anual Proxy para taxa livre de risco Dez/15 Jun/16 Lucro Líquido Anual (R$ bilhões) Privado Público A rentabilidade do sistema bancário acumulada em 12 meses apresenta tendência declinante, tanto para bancos privados como para os públicos. O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) ficou em 13,4% a.a. ante 15,5% em dezembro de No semestre, a queda do lucro líquido é provocada pelo aumento nas provisões não compensado por resultados extraordinários da ativação de crédito tributário e nem pelo aumento das receitas de serviços. A quantidade de bancos com prejuízo diminuiu de 29 para 27 em relação ao fechamento do semestre anterior. Já a proxy do Banco Central para apurar a taxa livre de risco teve alta de 0,8 p.p. no período, encerrando em 10,1%. Considerando-se esse efeito, elevou-se de 35 para 50 o número de bancos com rentabilidade inferior a taxa livre de risco. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 15

18 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 Margens: intermediação financeira, captação e crédito Rentabilidade Líquida das Operações Custo de Captação 17% 16% 15% 13,9% 14% 13% 12% 11,3% 11% 10% 12% 11% 10,1% 10% 9,7% 9% 8% 7% 6% 5% Público Privado Público Privado Participação das Provisões % em relação ao resultado bruto de intermediação financeira 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 49,6% 38,6% Apesar do aumento dos spreads das novas concessões, a fraca demanda por crédito não permitiu a renovação do estoque de crédito na mesma intensidade do crescimento do custo de captação. Com isso, a rentabilidade líquida das operações está pressionada. No semestre, a mesma teve queda de 0,76 p.p. para os bancos públicos e de 0,42 p.p. para os privados. Com a piora da qualidade da carteira de crédito, as provisões ganharam ainda mais importância no resultado dos bancos, representando pouco mais de 40% do resultado bruto de intermediação financeira do sistema bancário. Público Privado Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 16

19 Solvência Índices de Capitalização e Exigência Regulatória Evolução dos níveis de capital 15% 13% 11% 9% 7% 5% 13,1% 12,3% 17% 16% 15% 14% 13% 12% 11% 16,5% 13,1% 12,3% 3% 10% Índice de Capital (IC) Requerimento CP Capital Nível I (NI) Requerimento NI Índice de Capital Principal Índice de Capital Total Índice de Capital Nível I A solvência do sistema bancário permanece em patamar elevado e estável. Apesar das condições adversas, os índices de capital são superiores aos dos requerimentos regulatórios (4,5% de capital principal, 6,0% de nível I e 11% de capital total sobre os ativos ponderados pelo risco), com a avaliação da razão de alavancagem (RA) também apontando uma situação confortável. No primeiro semestre de 2016, o Índice de Basileia (IB) do sistema atingiu 16,5% - alta de 0,2 p.p. no período. Os Índices de Capital Principal (ICP) e de Patrimônio de Referência Nível I (INI) apresentaram crescimento de 0,5 p.p. e 0,4 p.p. em relação ao fechamento de 2015, em decorrência da desaceleração na evolução dos componentes de risco. O impacto desfavorável da implementação dos requerimentos de Basileia III foi atenuado pela acumulação de resultados e a diminuição dos ativos ponderados pelo risco. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 17

20 Quantidade de IFs Quantidade de IFs Simulações de Basileia Distribuição de Frequência Para Razão de Alavancagem ponderada por ativos Distribuição de Frequência Para projeção do Índice de Capital Principal ponderado por ativos RA<3 3 RA<5 5 RA<7 7 RA<9 RA 9 CP<4,5 4,5 CP<5,125 5,125 CP < 7 7 CP<10,5 CP 10,5 Dez/15 Jun/16 Dez/15 Jun/16 Considerando as simulações para aplicação integral de Basileia III, as instituições financeiras apontaram níveis confortáveis para a razão de alavancagem (RA). Houve uma diminuição de três para dois bancos situados na faixa inferior ao mínimo proposto de 3,0%, em relação a dezembro de O mesmo é observado para a projeção do índice de capital principal, com diminuição da quantidade de bancos expostos na faixa de patamar inferior e um aumento na faixa com maior capitalização, também em relação ao fechamento do ano anterior. Relatório de Estabilidade Financeira - Abril 2016 Página 18

21 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949-6º andar Bela Vista - CEP: São Paulo SP Telefone: (5511) Fax: (5511)

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