COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Maior aversão ao risco Motivada pelos possíveis desdobramentos da eleição norte-americana, pela queda na cotação do petróleo e pelo aumento da probabilidade de início do aperto monetário do Fed, a maior aversão ao risco no exterior elevou na semana a taxa de câmbio em 1,1%. O aumento das incertezas é identificado na forte alta do índice VIX, que mede a volatilidade implícita nos contratos de opções de ações que compõem o S&P 500. Porém, não houve alterações significativas nas projeções apresentadas pelo Boletim Focus e na estrutura a termo da taxa de juros. Apesar do crescimento de 0,5% da produção industrial física em setembro, o baixo nível de difusão ainda impede que se vislumbre um movimento consistente de recuperação. O resultado foi influenciado pelo ajuste técnico na apuração do índice para o setor de veículos, motivado pela retomada da produção das fábricas paradas pelas greves e pelos problemas no mês anterior com fornecedores de uma montadora. Corroborando, os indicadores industriais da CNI apontam para retrações no faturamento e na utilização da capacidade instalada. Expectativas IPCA Próximos 12 meses Projeções 7,3% 6,8% 6,3% 5,8% 5,3% 4,8% 4,95% IPCA % Mediana-agregado 04/11/16 Há 1 semana Há 4 semanas Out 0,30 0,30 0,40 Nov 0,40 0,39 0, ,88 6,88 7, ,94 5,00 5,06 Fonte: Focus BC Fonte: Focus BC PIB - Mediana das projeções Variação anual Fonte: Focus BC 1,30% 1,21% 1,20% -3,15% -3,30% -3,31% 07/10/16 28/10/16 04/11/ O boletim Focus dessa semana não apresentou alterações relevantes. No que tange à inflação, a mediana para a variação do IPCA para outubro permaneceu em 0,30% e para novembro aumentou 0,01 p.p. para 0,40%. Para o fechamento do ano, seguiu em 6,88%. Já para 2017, caiu 0,06 p.p., ficando em 4,94%. Em linha, a inflação projetada para os próximos 12 meses fechou em 4,95%, o mesmo patamar desde 20/10. Com relação ao crescimento econômico, as expectativas para 2016 e para o próximo ano deterioraram 0,01 p.p., finalizando em -3,31% e 1,20%, respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 Taxa de Juros Swaps DI pré Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. a.a. 9% 16% 15% 8% 14% 7,09% 7% 13% 12,39% 6% 12% Fonte: BM&FBovespa Fonte: BM&FBovespa Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 14,0% 13,5% 04/11/16 13,0% 28/10/16 12,5% 07/10/16 12,0% 11,5% 11,0% hoje Meses Fonte: BM&FBovespa Com oscilações, a taxa de juros do swap DI prefixado em 360 dias fechou a semana em 12,39% a.a., uma queda de 0,06 p.p.. Nesse sentido, e enquanto a inflação esperada ficou estável, a taxa real de juros ex-ante reduziu-se na mesma proporção, encerrando em 7,09% a.a.. A estrutura a termo da taxa de juros encerrou estável para os vértices mais longos. Contudo, foram observadas quedas nos vértices de três e de seis meses, de -0,03 p.p. e -0,06 p.p., respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ Volatilidade 4,5 19% 17% 4,0 15% 13% 3,5 3,24 11% 9% 7% 7,83% 3,0 5% Fonte: Bloomberg Fonte: BM&FBovespa Índice Emergentes* ,22 Como consequência das incertezas que permeiam as eleições presidenciais nos EUA e a queda na cotação do petróleo, o dólar apresentou uma forte alta na semana frente ao real (1,1%), encerrando em R$ 3,24. O Banco Central também continuou a ofertar contratos de swap cambial reverso, o que equivale a uma compra de dólares no mercado futuro. Destaque para a não rolagem do vencimento em 01/11 de US$ 2,96 bilhões da linha tradicional a maior liquidação em um único dia em sete meses. Contudo, mesmo com essa tendência de alta, a volatilidade apresentou uma forte queda (-1,9 p.p.), encerrando em 7,8% a.a.. No fechamento da semana, o índice que avalia as moedas emergentes mostrou-se praticamente estável em 68,22 pontos, resultado de uma correção decorrente da divulgação de dados abaixo dos esperados para o mercado de trabalho norteamericano. Fonte: JP Morgan * Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 nov-15 jan-16 fev-16 abr-16 mai-16 jul-16 ago-16 out-16 nov-16 Aversão ao Risco EMBI Pontos-base Petróleo Brent última cotação US$ , Fonte: JP Morgan Fonte: Bloomberg VIX S&P500 a.a. 30% 25% 22,51% 20% 15% 10% Fonte: Bloomberg A semana foi marcada pela maior aversão ao risco com os possíveis desdobramentos da eleição norte-americana, com a queda na cotação do petróleo e com o aumento da probabilidade de início do aperto monetário do Fed. Com isso, o índice que mede o prêmio de risco soberano para uma cesta títulos de países emergentes aumentou em 14 pontos. Aos 368 pontos, o EMBI alcançou o maior patamar em três meses. Por causa da forte elevação dos estoques nos EUA, o petróleo tipo Brent fechou cotado a US$ 45,58 queda de 8,3% na semana. A elevação das incertezas é identificada no índice VIX, que mede a volatilidade implícita nos contratos de opções de ações que compõem o S&P 500. O indicador mostrou uma forte alta de 6,32 p.p. na semana, alcançando 22,51% a.a.. Em 2016, ele ultrapassou a barreira de 20% em outras duas ocasiões: no início do ano com o temor de uma nova crise financeira internacional e com a decisão do Reino Unido de sair da UE. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 mar/14 jun/14 dez/14 jun/15 mar/14 jun/14 dez/14 jun/15 PIM Produção Física Série com ajuste sazonal Por Indústria Serie com ajuste sazonal Extrativa Mineral Transformação , , ,4 Fonte: IBGE Fonte: IBGE Variação mensal Série com ajuste sazonal Fonte: IBGE Bens de consumo semiduráveis e não duráveis Bens de consumo duráveis -6,4% Bens de Consumo Bens Intermediários Bens de Capital -5,1% -3,6% -1,0% -1,0% -0,5% -1,6% -0,1% 1,9% 1,2% Em setembro, o índice dessazonalizado da produção física industrial teve um crescimento de 0,5% na margem depois de cair 3,5% no mês anterior. No ano, a queda é de -7,8% em relação ao mesmo período de No mês, a alta foi mais intensa para a indústria mineral (2,6%). Apesar da ligeira recuperação, somente 24,3% dos subsetores acompanharam a alta do indicador. Na abertura, as principais elevações foram para produtos alimentícios (6,4%) e veículos (4,8%) que reverteram as quedas anteriores de 8,0% e 8,8%, respectivamente. Para o setor de veículos, a melhora foi motivada pela retomada da produção das fábricas paradas pelas greves e por problemas com fornecedores de uma montadora. Considerandose as categorias de uso, o setor de bens de capital segue impactado pelo ambiente desfavorável aos investimentos, com queda de 5,1% na margem. Já os grupos de bens de consumo duráveis e de intermediários voltaram a apresentar altas, de 1,9% e 1,2%, na ordem. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 mar-15 jun-15 set-15 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 dez/14 jun/15 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 mar-15 jun-15 set-15 Indicadores Industriais Utilização da Capacidade Dessazonalizado 84% Faturamento Real Variação Acumulada Anual - dessazonalizado 5% 82% 0% 80% -5% 78% 76% 76,9% -10% -15% -12,6% Fonte: CNI Fonte: CNI Emprego e Horas Trabalhadas Variação Acumulada Anual - dessazonalizado 2% 0% -2% -4% -6% -8% -10% -12% -8,4% -9,2% Os indicadores da indústria para o mês de setembro, divulgados pela CNI, ilustram o cenário desafiador para o setor. A utilização da capacidade instalada apresentou uma leve queda, encerrando em 76,9%, sendo 0,1 p.p. acima do valor apurado em julho o menor desde Relativamente estável na margem, a variação acumulada em 12 meses do faturamento real apresenta uma forte trajetória de queda (-12,6%). Pelo mesmo critério, nota-se uma diminuição da queda das horas trabalhadas, encerrando em -9,2% contra -9,6% em agosto. O indicador de emprego não demonstra sinais de recuperação, com a variação acumulada anual permanecendo em -8,4%, próxima ao mínimo histórico da série que foi de -8,5%. Fonte: CNI Emprego Horas Trabalhadas Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 out-15 nov-15 jan-16 fev-16 abr-16 mai-16 jul-16 ago-16 out-16 out-15 nov-15 jan-16 fev-16 abr-16 mai-16 jul-16 ago-16 out-16 out-15 nov-15 jan-16 fev-16 abr-16 mai-16 jul-16 ago-16 out-16 IC-Br Metal Energia , , Agropecuária ,8 180 Pelo segundo mês seguido, o índice do Banco Central que apura as cotações médias de commodities em reais (IC-Br) apresentou alta, sendo de 0,1% em outubro ante 1,8% no mês anterior, fechando em 162,04. Tal movimento é consequência das trajetórias de recuperação assumidas pelos grupos Metal e Energia, que avançaram 0,6% e 6,8%, respectivamente. Tais avanços estão relacionados com a trajetória de melhora da produção da indústria extrativa, em especial, as recuperações dos preços do minério de ferro e do petróleo. Enquanto isso, o grupo Agropecuária apresentou retração de 0,9% no mês, se descolando dos demais. Entretanto, o índice composto ainda apresenta uma forte retração em 12 meses (-14,4%), o que é observado para todos os grupos e reflete de forma conjugada as preocupações quanto ao comportamento da demanda global por commodities e a variação cambial. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 out/15 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 Balança Comercial Saldo Comercial mensal Em (US$ bilhões) Balança Comercial Acumulada em 12 meses - em US$ bilhões ,0 2, Fonte: MDIC Fonte: MDIC Exportação Média por dia util - US$ milhões 686 O saldo da balança comercial de outubro ficou em US$ 2,3 bilhões, fruto de US$ 13,7 bilhões de exportações e de US$ 11,4 de importações. Esse foi o melhor resultado para o mês desde O saldo acumulado em 12 meses chegou a US$ 46,0 bilhões, dentro da meta estabelecida pelo MDIC. Entretanto, desde maio, os superávits vêm perdendo intensidade, reflexo da valorização de 11,5% do câmbio no período e da redução menos intensa das importações por causa da recessão. A série da média diária das exportações exibe quedas de 8,8% na margem e de 10,2% em relação ao mesmo mês de Ainda vale destacar o impacto da recuperação dos preços das commodities que impulsionaram os termos de troca da pauta comercial. Fonte: MDIC Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 set/11 mar/12 set/12 mar/13 set/13 mar/14 set/11 mar/12 set/12 mar/13 set/13 mar/14 set/11 mar/12 set/12 mar/13 set/13 mar/14 Resultado Fiscal Juros Nominais Acumulado em 12 meses (%) PIB Déficit Nominal Acumulado em 12 meses (%) PIB 10% 9% 8% 7% 12% 10% 8% 6% 9,42% 6% 5% 6,35% 4% 2% 4% 0% Evolução da Dívida Em relação ao PIB 73% 68% 63% 58% 53% 48% 43% 38% 33% 28% DLSP DBGG 70,7% 44,1% Em setembro, os gastos com juros nominais acumulados em 12 meses encerrou em 6,35% do PIB queda de 0,52 p.p. no mês e de 2,15 p.p. no ano. Em termos financeiros, a despesa com juros nominais segue em retração desde janeiro desse ano. Dessa forma, o déficit nominal também se mantém com tendência cadente, com diminuições de 0,22 p.p. na margem e de 0,96 p.p. no ano, alcançando 9,42% do PIB. Apesar desse movimento, a dívida líquida do setor público que considera o ativo do Banco Central, inclusive a reserva internacional segue com forte tendência de alta desde setembro de 2015, fechando em 44,1% do PIB ante 32,6% no mesmo período do ano anterior. Da mesma forma, só que em menor intensidade, a dívida bruta do governo geral que abrange as administrações direta e indireta e o INSS ficou em 70,7% do PIB, um crescimento de 0,6 p.p. na margem e de 6,0 p.p. em 12 meses. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: (5511) Fax: (5511)

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