COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Normalização dos preços Apesar da crescente tensão comercial no mercado internacional, houve uma melhora na percepção de risco na semana, com a redução dos prêmios implícitos nos preços dos ativos financeiros. Beneficiandose dessa trégua, o dólar registrou uma queda semanal de 3,00% para R$ 3,77, sem o aumento das ofertas líquidas de derivativos cambiais pelo Banco Central. O entendimento de que a política monetária estará apenas atrelada ao impacto secundário do choque cambial ajudou na diminuição dos prêmios, com a taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias caindo 0,11 p.p. para 7,51% a.a.. A diferença entre as taxas de um e cinco anos ano reduziu-se para 3,20%, a menor desde 08/06. Por fim, os efeitos da paralisação dos caminhoneiros se dissipam rapidamente. O IPCA-15 de julho desacelerou de 1,11% para 0,64%, a queda não foi maior por conta do aumento dos preços de energia elétrica. Com isso, as expectativas inflacionárias para os próximos meses reduziram-se. Por fim, a ancoragem é subsidiada pelos fracos sinais da atividade econômica, como sinalizado pelos números do Caged, com o fechamento líquido de 661 postos formais de trabalho em junho. Expectativas IPCA Próximos 12 meses 4,6% 4,4% 4,2% 4,0% 3,8% 3,6% 3,70% Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 20/07/2018 Há 1 semana Há 4 semanas 0,30 0,33 0,34 ago/18 0,07 0,10 0, ,11 4,15 4, ,10 4,10 4,10 Fonte: Focus BCB Fonte: Focus BCB Inflação Implícita Em 12 meses 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% Fonte: Ambima 3,99% As projeções do Boletim Focus mostram o efeito transitório da paralisação dos caminhoneiros nas expectativas. A mediana para o IPCA de julho caiu 0,03 p.p. para 0,30%. Na mesma proporção, a expectativa para agosto reduziu-se para 0,07% e para setembro permanece em 0,21%. Assim, espera-se uma inflação de 4,11% em 2018, queda semanal de 0,04 p.p.. Para 2019, a expectativa é de 4,10%. A inflação esperada para os próximos 12 meses reduziu 0,07 p.p. para 3,70%. A inflação anual implícita na negociação de títulos públicos fechou estável em 3,99%. Por fim, as projeções para as altas do PIB em 2018 e 2019 permanecem em 1,50% e 2,50%, na ordem, assim como a taxa de câmbio para o final dos períodos (R$ 3,70). Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 Taxa de Juros Swaps DI pré a.a. 8,6% 8,2% 7,8% Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 4,0% 3,5% 3,67% 7,4% 7,0% 6,6% 6,2% 7,51% 3,0% 2,5% 2,0% Fonte: B3 Fonte: B3 Spread da taxa de juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos 4,1% 3,9% 3,7% 3,5% 3,3% 3,1% 2,9% 2,7% 2,5% 3,20% Com uma redução de 0,11 p.p. na semana, a taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias fechou em 7,51% a.a.. Com a queda menos acentuada da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante diminuiu 0,04 p.p. para 3,67% a.a.. A menor volatilidade da taxa de câmbio e o entendimento de que a política monetária estará apenas atrelada ao impacto secundário do choque cambial ajudaram na diminuição dos prêmios da curva de juros a patamares anteriores ao mês de junho. Movimento similar é verificado no spread das taxas de juros de um e cinco anos que apontou uma forte queda de 0,22 p.p. para 3,20%. Fonte: B3 Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ 4,00 3,90 3,80 3,70 3,60 3,50 3,40 3,30 3,20 3,77 Moeda Cotação do US$ Variação 20/07/2018 Semana Mês 12 meses Real 3,77-2,1% -0,4% 19,7% Euro 0,85-0,1% -0,4% -1,6% Libra esterlina 0,76 0,9% 1,2% -0,6% Renminbi 6,77 1,2% 4,1% 0,3% Peso mexicano 19,02 0,7% -5,0% 8,3% Lira turca 4,79-1,0% 2,4% 36,0% 3,10 Peso argentino 27,57 1,2% 2,0% 60,8% Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Variação no ano Libra esterlina Peso mexicano -3,3% Renminbi Lira turca Euro Peso argentino 3,1% 4,0% 2,6% 26,1% 48,1% Mesmo com o Banco Central completando quase um mês sem ofertas líquidas de swaps cambiais, o dólar fechou cotado a R$ 3,77, o que representou uma queda na semana de 2,1%. Assim, o estoque total em derivativos permanece em US$ 67 bilhões. No período, o real apresentou um melhor desempenho do que as moedas dos seus pares emergentes. A Lira turca se apreciou em 1,0%, o Peso mexicano em 0,7% e o Peso argentino caiu 1,2%. O índice de moedas de países emergentes reduziu-se em 0,3% em relação ao dólar para 64,70 pts.. No ano, o real acumula uma perda de 13,9%, bem inferior às observadas na Lira turca (26,1%) e no Peso Argentino (48,1%). Real 13,9% Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Aversão ao Risco EMBI Pontos-base T-Note 10 anos (%) ,2 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,89 Fonte: J.P. Morgan Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ Fonte: Blommberg 73,07 Apesar da crescente tensão comercial envolvendo EUA, China e União Europeia, houve uma melhora na percepção de risco na semana. O EMBI, que mede o spread dos retornos de títulos soberanos de países emergentes, caiu quatro pontos para 382 pts.. O tom otimista para a economia norteamericana na comunicação do presidente do Banco Central dos EUA (FED), Jeromy Powel, reforçando a premissa de elevação gradual na taxa de juros, levou à alta de 0,06 p.p. no retorno das T-notes com vencimento em 10 anos para 2,89% a.a.. Contudo, o achatamento da curva de juros desperta preocupação com uma eventual sinalização de uma futura recessão. A diferença entre as taxa dos títulos de 10 e dois anos permanece em patamar historicamente baixo (0,29 p.p.) Com uma retração de 3,0%, o barril do petróleo tipo Brent fechou em US$ 73,07, após bater US$ 71,84 na terça. A notícia que a Arábia Saudita irá reduzir sua oferta ajudou na recuperação da cotação. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 nov/17 IPCA-15 Variação mensal Por grupo Comunicação Educação Despesas Pessoais Saúde e Cuidados Pessoais Transporte -0,06% -0,08% Vestuário -0,08% -0,14% Artigos de Residência Habitação Alimentação e Bebidas Geral 0,02% 0,05% 0,01% 0,22% 0,34% 0,55% 1,95% 0,79% 0,38% 0,36% 1,74% 1,99% 1,57% 0,61% 1,11% 0,64% Evolução Anual 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% IPCA-15 Livres Administrados 11,83% 4,53% 2,17% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Difusão 70% 65% 60% 55% 50% 45% 40% Fonte: IBGE 54,25% O processo de normalização dos preços é rápido, com a inflação do IPCA-15 desacelerando de 1,11% no mês anterior para 0,64% em julho. A principal alta ficou para o grupo Habitação (1,99%), alavancada pela elevação de 6,77% nas tarifas de energia elétrica residencial. O grupo contribuiu com 0,30 p.p. no total do mês. Os preços do grupo Alimentação e bebidas mantêm em elevação (0,61%). Já Vestuário e Educação apresentaram deflações de 0,14% e 0,06%, respectivamente. Em 12 meses, o índice acumula uma alta de 4,53% contra 3,68% em junho. Após 14 meses volta a ultrapassar a barreira dos 4%, situando-se acima da meta oficial de inflação. Na abertura, os preços administrados totalizam um crescimento anual de 11,83% ante 10,22% em junho e os livres fecharam julho com alta anual de 2,17% contra 1,56% em junho. Destaque para a queda de 11,78 p.p. na margem do índice de difusão, que calcula quantos itens acompanharam a elevação do indicador, fechando em 54,25%, próximo a média dos últimos meses antes da paralisação dos caminhoneiros. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 IGP-10 Variação mensal Abertura Variação acumulada (jan-jul) INCC 0,36% 0,92% 6,45% 6,07% IPC 0,78% 0,74% IPA 0,99% 2,50% IGP-10 0,93% 1,86% -2,25% Fonte: FGV Fonte: FGV Evolução anual 15% 10% 5% 0% -5% IGP IPC IPA INCC 10,16% 8,06% 4,30% 3,84% Em julho, o IGP-10 desacelerou seu ritmo de elevação de 1,86% em junho para 0,93%. O movimento do mês foi influenciado pela alta menos intensa (0,99%) do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA). Por outro lado, tanto o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) como o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), aceleraram para 0,92% e 0,78%, respectivamente. Na abertura mensal do IPA, destaque para a retração de 0,83% dos produtos agrícolas, em contraste com os industriais que cresceram 1,61%. No acumulado do ano (jan-jul), o IGP-10 totalizou uma alta de 6,07% ante uma deflação de 2,25% no mesmo período de Em 12 meses, fechou julho com um crescimento de 8,06% ante 6,17% no mês anterior. Na abertura, o IPA teve elevação de 10,16%, seguido pelo IPC com 4,30% e o INCC com 3,84%, na mesma base de comparação. Fonte: FGV Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 ago/17 nov/17 jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 Emprego Evolução do emprego Em milhares Geração de empregos Acumulada em 12 meses (milhões) ,0 0,5 0,0-0,5 0,19-1,0-1,5-2, ,5 Fonte: Caged Fonte: Caged Salário real Em R$ mil 1,8 1,7 1,6 1,5 1,4 1,3 Fonte: Caged Admissão Demissão 1,69 1,53 Pela primeira vez no ano, o Caged apontou uma contração líquida de 661 vagas de emprego em junho. O resultado é decorrente das 1.167,53 mil admissões e 1.168,19 mil demissões. No mês, as principais perdas líquidas foram na indústria de transformação (20,47 mil) e comércio (20,97 mil). Já a agropecuária obteve a criação líquida de 40,91 mil empregos. No primeiro semestre do ano, houve um aumento total de 344,06 mil postos. Em 12 meses, a quantidade de vagas criadas diminuiu de 196,06 mil em maio para 185,57 mil. Os números sugerem uma interrupção na trajetória de recuperação do mercado de trabalho formal. Na abertura do acumulado em 12 meses, destaques para a criação de 193,42 mil postos no setor de serviços e a perda de 41,88 mil na construção civil. Ainda em junho, tanto o salário de admissão quanto o de demissão apresentaram quedas na margem, 0,92% e 1,18%, respectivamente, alcançando R$ 1.534,69 e R$ 1.688,25, na ordem. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 ago/17 nov/17 ICEI ICEI Variação mensal Com ajuste sazonal 60 5,51% ,2 0,96% 3,32% 1,10% 2,51% 0,74% 0,49% 0,64% 2,94% ,90% -2,48% -3,53% ,82% Fonte: CNI Fonte: CNI Abertura Por componente Fonte: CNI Condições Atuais Expectativa Futura 53,5 43,6 O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) apontou uma alta de 2,94% em julho, após três quedas consecutivas, na série com ajuste sazonal. O resultado do mês devolveu em parte a expressiva queda de 11,82% no mês anterior, sob efeito da paralisação dos caminhoneiros. Assim, o indicador encerrou o mês em 50,2 pts., situando-se praticamente na linha divisória que assinala uma percepção positiva dos empresários. Na abertura, o índice referente às Condições Atuais (CA) permanece em campo negativo que indica falta de confiança (43,6 pts.). Já o referente às Expectativas Futuras (EF) fechou em 53,5 pts.. Com isso, a série com a diferença entre CA e EF ficou em 9,9 pts., uma alta acumulada de 2,8 pts. no ano. Por fim, na abertura por porte de empresa, o ICEI para as grandes encerrou em 51,1 pts., seguido pelas médias com 49,8 pts. e pequenas com 48,9 pts.. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 ago/17 nov/17 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 Setor Externo Variação mensal Índice de Quantum - dessazonalizados Índice de quantum MM6M 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20% Exportações Importações 4,28% 2,77% 170 Exportações 160 Importações 152, , Fonte: FUNCEX Fonte: FUNCEX Termos de troca ,93 Em junho, após três meses seguidos de retrações mensais, os índices do quantum das exportações e importações apresentaram, respectivamente, altas de 4,28% e 2,77%, nas séries livres de influências sazonais. Assim, a média móvel de seis meses do quantum das importações subiu para 152,8 pts.. Em menor patamar, a média para o quantum das exportações foi para 124,2 pts.. O resultado demonstra uma pior condição para a indústria no 2T18, com impacto direto na evolução do PIB. Por último, o índice de termos de troca apresentou altas de 1,58% no mês e de 1,60% no ano, totalizando 109,93 pts.. 95 Fonte: FUNCEX Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 Demanda das Empresas por Crédito Variação mensal Por porte Por porte Variação acumulada em 12 meses Total -2,08% -1,42% 2,85% Grandes -0,75% 0,19% Médias -7,66% MPE -2,28% -2,08% -1,28% -4,66% -3,00% mai-18 jun-18 MPE Médias Grandes Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian Por setor Variação acumulada em 12 meses 1,78% 2,19% 3,93% 6,26% Indústria Comércio Serviços Demais Em junho, o indicador de demanda das empresas por crédito, elaborado pela Serasa Experian, apontou uma retração de 1,42% após uma queda de 2,08% no mês anterior. Essa é a terceira contração mensal consecutiva. No mês, considerando a abertura por porte da empresa, somente as grandes apresentaram crescimentos (0,19%), com quedas de 7,66% para as médias e de 1,28% para as micro e pequenas (MPE). Em 12 meses, apenas as MPE encerraram o mês com elevação (2,85%), sendo que as grandes caíram 3,00% e as médias fecharam com contração de 4,66%. Na abertura por setor, destaque para os crescimentos de 3,93% de serviços, de 2,19% para comércio e de 1,78% na indústria. No total geral, o acumulado em 12 meses do indicador mostra uma alta anual de 2,97%. Fonte: Serasa Experian Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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