COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Queda na confiança Os dados do Caged mostrando o fechamento líquido de 43,17 mil empregos em março e a desaceleração do ritmo de crescimento real da arrecadação total acumulada em 12 meses de 3,23% a.a. em fevereiro para 2,89% a.a. reforçam as dificuldades com a recuperação da atividade econômica. Nesse contexto, o índice de condições atuais da CNI caiu para o nível que reflete pessimismo. Pelo Boletim Focus, as projeções para o crescimento do PIB em 2019 caíram pela 9ª vez consecutiva, agora para 1,70%. Para esta semana, as atenções concentram-se nos números da Pnad contínua e na evolução da produção industrial que devem evidenciar as dificuldades da retomada. No campo inflacionário, os dados confirmam a pressão no curto prazo, mas sem alterar o cenário benigno. O crescimento prévio do PIB dos EUA mais alto do que o previsto (3,2% a.a. no 1T19) fortaleceu o dólar no mercado de câmbio internacional. Frente ao real, subiu na semana apenas 0,1%, embora ao longo do período, com as preocupações quanto ao andamento da reforma da previdência, a sua cotação tenha chegado ao patamar de R$ 4,00. Expectativas PIB - Mediana das Projeções Variação anual 1,98% 2,75% 2,50% 2,50% 1,71% 1,70% Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 26/04/2019 Há 1 semana Há 4 semanas 0,55 0,55 0,40 mai/19 0,30 0,29 0, ,01 4,01 3,89 29/03/ /04/ /04/ ,00 4,00 4,00 Fonte: Focus BCB Fonte: Focus BCB IPCA Próximos 12 meses 4,0% 3,8% 3,6% 3,4% Fonte: Focus BCB 3,60% A mediana das projeções para o crescimento do PIB em 2019 caiu pela 9ª vez consecutiva, agora em 0,01 p.p. para 1,70%. Para 2020, manteve-se inalterada em 2,50%. Mesmo com a variação mais elevada do último IPCA-15, as estimativas para o índice cheio de abril permaneceram em 0,55% e o de maio subiu 0,01 p.p. para 0,30%. Assim, as expectativas para a inflação de 2019 e 2020 continuam em 4,01% e 4,00%, na ordem. Já a inflação esperada para os próximos 12 meses recuou 0,07 p.p. para 3,60%, enquanto que a inflação implícita na negociação de títulos públicos subiu 0,36 p.p. para 4,21%. A cotação do dólar para o fechamento de 2019 manteve-se em R$/US$ 3,75 e do final de 2020 caiu para R$/US$ 3,79. Por último, as projeções para a taxa Selic meta apontam a manutenção em 6,50% a.a. para este ano. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 Taxa de Juros Swap DI Pré a.a. 7,4% 7,2% 7,0% 6,8% 6,6% 6,4% 6,55% Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 3,5% 3,2% 2,9% 2,6% 2,3% 2,85% 6,2% 2,0% Fonte: B3 Fonte: B3 Spread da Taxa de Juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos (p.p.) 3,20 3,00 2,80 2,60 A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias fechou a semana em alta de 0,06 p.p. em 6,55% a.a.. Com a queda da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa de juros real ex-ante elevou-se em 0,13 p.p. para 2,85% a.a.. Em relação à semana anterior, a estrutura a termo da taxa de juros apresentou ligeiro aumento nos prêmios nos vértices mais longos. Entretanto, o spread entre as taxas de juros de um e cinco anos diminuiu 0,07 p.p., fechando em 2,07 p.p.. 2,40 2,20 2,00 1,80 2,07 Fonte: Anbima Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ 4,10 4,00 3,90 3,80 3,70 3,93 Moeda Cotação do US$ Variação 26/04/2019 Semana Mês 12 meses Real 3,93 0,1% 0,3% 13,1% Euro 0,90 0,7% 0,6% 8,5% Libra esterlina 0,77 0,6% 0,9% 7,8% Renminbi 6,73 0,3% 0,2% 6,2% Peso mexicano 18,94 0,7% -2,5% 0,7% 3,60 Lira turca 5,94 2,4% 6,6% 46,0% Peso argentino 45,90 9,7% 6,0% 123,3% Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* Fonte: J.P. Morgan 62,38 Na semana, o dólar ganhou força no mercado internacional de câmbio, com a divulgação do PIB do 1T19 indicando crescimento mais elevado do que o antecipado pelo mercado. Neste sentido, o dólar encerrou em alta de 2,4% ante a lira turca, apreciouse 0,7% perante o euro e 0,6% diante da libra esterlina. Frente ao real, subiu 0,1% e fechou cotado a R$ 3,93. O índice que mede o desempenho das moedas emergentes em relação ao dólar caiu 1,1% para 62,38 pts.. Ao longo da semana, com as preocupações quanto ao andamento da reforma da previdência, a cotação do dólar chegou ao patamar de R$ 4,00. Em 12 meses, a moeda norte-americana acumula uma alta de 13,1% ante a divisa brasileira. Além, de manter a rolagem dos contratos de swaps cambiais com vencimento em maio, repetindo as afirmações da gestão anterior, se necessário, a autoridade monetária ressaltou a inexistência de qualquer preconceito quanto à utilização de qualquer instrumento para combater eventuais anomalias. *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base Diferencial T- Note 10 anos -3 meses em p.p , ,6 0,5 0, ,69 0,3 0,2 0,1 0,0-0,1-0,2-0,3-0,07 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 65,0 60,0 55,0 50,0 45,0 Fonte: Bloomberg 72,15 Com uma alta de 3,84 pts. na semana, o prêmio ao risco soberano brasileiro, medido pelo CDS de cinco anos, fechou em 175,69 pts.. No ano, há uma contração de 31,82 pts.. O PIB dos EUA no primeiro trimestre do ano veio acima das expectativas (3,2%), conferindo relativo otimismo com a atividade. Apesar disso, a inflação, medida pelo PCE, abaixo da meta oficial e indicadores mais fracos da atividade afastam as projeções de um aperto monetário. Assim, o retorno das T-note de dez anos recuou 0,06 p.p. para 2,51% a.a., o que levou o spread entre as taxas de dez anos e três meses para -0,07 p.p., uma queda de 0,06 p.p. na semana. Por fim, a cotação do petróleo tipo Brent apresentou uma ligeira alta de 0,25% na semana, fechando em US$ 72,15, após alcançar US$ 74,57 na quarta-feira. Pesou para isso o recrudescimento das sanções impostas pelos EUA aos países importadores de petróleo iraniano. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 abr/16 ago/16 dez/16 ago/17 ago/18 abr/16 ago/16 dez/16 ago/17 ago/18 IPCA-15 Variação Mensal Por grupo Evolução Anual Comunicação Educação Despesas Pessoais -0,05% 0,06% 0,12% 16% 14% 12% IPCA-15 Livres Administrados Saúde e Cuidados Pessoais 1,13% 10% Transporte Vestuário Artigos de Residência Habitação Alimentação e Bebidas Geral 1,31% 0,57% 0,41% 0,36% 0,92% 0,72% 8% 6% 4% 2% 0% 6,39% 4,71% 4,14% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Evolução Anual Média de núcleos( IPCA-EX, núcleo por exclusão, IPCA-MS, médias aparadas e IPCA-DP) e serviços subjacentes 13% 11% 9% 7% 5% 3% 1% -1% Fonte: IBGE Serviços subjacentes Média núcleos 3,39% 3,07% O IPCA-15 acelerou para 0,72% em abril após registrar alta de 0,54% no mês anterior. O avanço concentrou-se em itens do grupo de Transportes (+1,31%), cuja contribuição foi de 0,24 p.p. no índice total. Este movimento foi influenciado pela elevação de 3,0% nos preços dos combustíveis, com destaque para a contribuição individual de 0,14 p.p. do item gasolina. Já os reajustes nas tarifas de ônibus urbano e trens elevaram os preços no subgrupo de transporte público para 1,08%. No que tange aos preços de Alimentos e Bebidas, embora tenham desacelerado 0,36 p.p. para 0,92% em março, contribuíram com 0,23 p.p. na inflação mensal. Considerando-se a variação em 12 meses, o IPCA- 15 acumula uma alta de 4,71% ante 4,18% no mês anterior. Na abertura, os preços administrados mostraram expansão anual de 6,39% e os livres de 4,14%. Por fim, as medidas de inflação subjacentes e a média dos núcleos, apesar das pressões pontuais, mantêm o cenário benigno para a inflação. A média dos núcleos avançou a uma taxa anual de 3,07% e os serviços subjacentes a 3,39%. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 jul/17 out/17 jan/18 IGP-M Variação Mensal Por grupo Abertura IPA Variação mensal IGP-M 0,92% 1,26% MATÉRIAS PRIMAS BRUTAS 1,57% 2,33% INCC 0,19% 0,49% BENS INTERMEDIÁRIOS 0,47% 0,87% IPC 0,58% 0,69% BENS FINAIS 1,25% 1,93% IPA 1,07% 1,67% IPA - EP 1,07% 1,67% Fonte: FGV Fonte: FGV Variação Anual Abertura 15% 10% 5% 0% -5% Fonte: FGV IPA IPC INCC IGP-M 10,73% 8,64% 4,97% 4,32% O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) desacelerou seu ritmo de crescimento de 1,26% para 0,92% em abril. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), responsável por 60% do índice total, recuou 0,60 p.p. para 1,07%. Dentre os seus componentes, as matérias primas brutas caíram 0,76 p.p. para 1,57%, influenciadas, basicamente, pelos preços das commodities agrícolas (milho, soja e laranja). Já os bens finais apresentaram queda de 0,60 p.p. para 1,25% no mês, com a principal contribuição partindo dos itens de alimentos in natura. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu de 0,58% para 0,69% em abril, com o maior peso do grupo de Transportes (0,82% para 1,06%). Já o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) avançou de 0,19% para 0,49%. Considerando-se a variação anual em 12 meses, o IGP-M encerrou com uma alta de 8,64% ante 8,27% em março. Na mesma base comparativa, o IPA avançou 10,73%, o IPC registrou alta de 4,97% e o INCC apresentou incremento de 4,32%. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 jun/17 ago/17 out/17 fev/18 ago/18 Inflação dos Consumidores Inflação dos Consumidores Próximos 12 meses 8,0% 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,3% 5,0% 4,5% Fonte: FGV Expectativa Próximos 12 meses (Por faixas de renda) Faixa de Renda Fonte: FGV até R$ 2.100,00 6,0% 6,1% R$ 2.100,01 a R$ 4.800,00 5,4% 5,7% R$ 4.800,01 a R$ 9.600,00 4,8% 4,9% acima de R$ 9.600,00 4,1% 4,5% A mediana das expectativas da inflação dos consumidores para os próximos 12 meses, apurada pela FGV, subiu 0,2 p.p. para 5,3% em abril. Houve aumento em todas as faixas de renda. A classe dos consumidores que ganham até R$ 2.100,00 saiu de 6,0% em março para 6,1%. A dos que ganham entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 elevou-se em 0,3 p.p. para 5,7%, a dos que recebem entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00 subiu 0,1 p.p. para 4,9% e a dos que ganham mais do que R$ 9.600,00, avançou 0,4 p.p. para 4,5%. Ademais, a pesquisa apontou um aumento no número de consumidores que esperam que a inflação ultrapasse o limite máximo de 5,75% da inflação oficial. Para a FGV, apesar da desaceleração nos preços dos alimentos em abril, as altas advindas dos itens de energia elétrica e dos medicamentos pressionam às perspectivas para os próximos meses. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 mai/18 ago/18 Emprego Evolução do Emprego Em milhares Por Setor Acumulado em 12 meses Em milhares Série ajustada com declarações fora do prazo Total Agropecuária Administração Pública Serviços Comércio 88 Construção Civil 13 Utilidade Pública Ind. de Transformação -11 Extrativa Mineral 3 Fonte: Caged Fonte: Caged Salário Real Em R$ mil 1,8 1,7 1,6 1,5 1,4 Fonte: Caged Admissão Demissão 1,71 1,57 Os números do Caged reiteram o quadro de fraco dinamismo da atividade econômica. Em março, foram fechados 43,17 mil empregos formais, decorrentes de 1.261,18 milhões de admissões e 1.304,37 milhões de demissões. O resultado reflete, basicamente, o desempenho dos setores de comércio (-28,80 mil), agropecuária (-9,54 mil), construção civil (-7,78 mil) e indústria de transformação (-3,08 mil). Por sua vez, no setor de serviços houve acréscimo de 4,57 mil empregos. Pelas novas modalidades de contratações, no regime de trabalho intermitente foram geradas 6,0 mil vagas enquanto que no regime de tempo parcial foram criados 2,1 mil postos. Nos últimos 12 meses, houve acréscimo nos postos de trabalho para 472,12 mil, na série ajustada com as declarações fora do prazo. Em 2019, o mercado acumula 179,54 mil empregos na série com ajuste. Com relação aos salários reais, o de admissão apresentou estabilidade no mês e o de demissão mostrou queda de 1,5% na margem, para R$ 1.571,58 e R$ 1.706,37 respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 mai/18 ago/18 Arrecadação Federal Impostos + Previdência Em R$ bi Variação Anual Acumulado em 12 meses em termos reais Adm. Pela RFB Previdência -0,63% 1,56% Arrecadação Total 2,89% Fonte: Receita Federal Fonte: Receita Federal Evolução Anual Acumulada em 12 meses - em termos reais 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% COFINS CSLL IR 13,4% 6,2% 3,4% Em março, a arrecadação federal via impostos e previdência recuou 0,58% para R$ 109,85 bilhões ante R$ 115,92 bilhões no mês anterior. Desta forma, a arrecadação acumulada em 12 meses foi de R$ 1.476,05 bilhões. Em termos reais, o ritmo de crescimento da arrecadação total acumulada em 12 meses desacelerou de 3,23% a.a. em fevereiro para 2,89% a.a.. A administrada pela Receita Federal passou de uma elevação de 1,90% a.a. para 1,56% a.a. e a arrecadação da previdência manteve-se em queda (-0,63% a.a.). Ainda na mesma base comparativa, destaque para os recuos nas contribuições do COFINS, que saiu de uma alta de 4,02% a.a. em fevereiro para 3,36% a.a., e do IR, de uma elevação de 6,37% a.a. para 6,16% a.a. em março. Por sua vez, a taxa de crescimento da CSLL avançou de 12,90% a.a. em fevereiro para 13,39% a.a.. Fonte: Receita Federal Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 mai/18 ago/18 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 Setor Externo Saldo em Transações Correntes Mensal - em US$ milhões Saldo em Transações Correntes Acumulado em 12 meses - US$ bi ,7 Fonte: BCB Fonte: BCB Investimento Direto no País Acumulado em 12 meses - US$ bi ,5 Em março, o saldo em transações correntes foi deficitário em US$ 494,0 milhões, ante um resultado negativo de US$ 1.138,0 milhões no mês anterior. O resultado é decorrente de US$ 23,85 bilhões em receitas e US$ 24,35 bilhões em despesas. Em 12 meses, o saldo acumulado foi deficitário em US$ 13,68 bilhões contra US$ 13,86 bilhões em fevereiro. O déficit encontra-se em patamar superior ao observado no mesmo período do ano anterior (US$ 11,88 bilhões). Por sua vez, os investimentos diretos no país apresentaram uma entrada de US$ 6,85 bilhões em março, acumulando US$ 88,51 bilhões em 12 meses. O resultado representa uma queda de 1,12% no mês, porém, ficou 29,71% acima do verificado em. Fonte: BCB Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 jul/17 out/17 jan/18 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 jul/17 out/17 jan/18 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 jul/17 out/17 jan/18 ICEI ICEI Condições Atuais , ,8 Geral Economia brasileira Empresa Fonte: CNI Fonte: CNI Expectativa Futura Fonte: CNI 62,6 Geral Economia brasileira Empresa O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) recuou 3,5 pts. em abril para 58,4 pts.. Esta foi a terceira queda consecutiva do índice, que acumula no período contração de 6,3 pts. A sua decomposição indica que as Condições Atuais (CA) e as Expectativas Futuras (EF) recuaram 3,8 pts. e 3,5 pts., respectivamente, influenciados pela piora na percepção sobre a economia brasileira. Vale destacar que o CA caiu para abaixo de 50 pts., indicando que os empresários estão pessimistas quanto às condições correntes do negócio. As dificuldades quanto à tramitação da reforma da Previdência ampliam as incertezas. Por fim, considerando-se a abertura do ICEI por porte das empresas, observou-se uma queda generalizada no nível de confiança, que continua maior dentre as grandes empresas (59,2 pts.), seguida pelas de médio (58,3 pts.) e pequeno porte (56,9 pts.). Comportamento Semanal de Mercado Página 11

12 mar/16 mar/17 Inadimplência do Consumidor CPFs Inadimplentes Milhões Segmentos 63,0 Outros 6,9% 59,8 59,8 61,0 Financeira/Leasing Serviços Varejo 10,0% 10,4% 11,6% Telefonia 13,2% Utilities 19,8% Bancos e Cartões 28,1% Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian Faixa Etária 61 ou mais 51 a 60 anos 41 a 50 anos 36 a 40 anos 31 a 35 anos 26 a 30 anos 18 a 25 anos Fonte: Serasa Experian 35,4% 38,8% 44,9% 48,5% 46,3% 44,6% 31,4% Em março, o total de consumidores inadimplentes alcançou 63,0 milhões contra 62,2 milhões um mês antes. Como em observa-se 61,0 milhões de consumidores negativados, houve um avanço de 3,3% em 12 meses. O aumento do desemprego e da inflação nos primeiros meses do ano resultaram em perda de renda do consumidor. O movimento de março foi influenciado, principalmente, pelo aumento na inadimplência no segmento de telefonia, de 1,6 p.p. na comparação com, representando 13,2% do total. No segmento de bancos e cartões, com maior representatividade, houve retração nos registros, de 28,7% para 28,1% em. Por faixa de renda, a maior concentração de negativados esteve entre 36 e 40 anos (48,5%). Já a maior alta de débitos vencidos observou-se dentre os consumidores com mais de 61 anos (1,9 p.p. em 12 meses). Comportamento Semanal de Mercado Página 12

13 Assessoria Econômica Av. Paulista, º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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