COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 31/12/ /01/ /02/ /03/ /04/ /05/2019 Dissenso entre os analistas Expectativas Livre dos efeitos sazonais, o PIB contraiu-se 0,2% no 1T19 e em 12 meses desacelerou a sua alta para 0,9%, ante um avanço de 1,1% do 4T18. Com esse desempenho, a mediana das estimativas para o PIB de 2019 recuou 0,10 p.p. do Focus para 1,13%, devendo apresentar queda nos próximos relatórios. De acordo com a PNAD, em abril a taxa de subutilização da força de trabalho alcançou 24,9%. A despeito da generalizada frustração com o comportamento da atividade, persiste o dissenso entre os economistas quanto aos rumos da política monetária. Para uma parcela, o ritmo lento seria fruto das condições estruturais, não de circunstâncias cíclicas. A trajetória da inflação corrente e expectativas próximas das metas sustentariam a opção de manutenção da meta Selic em 6,5% e a recuperação do crédito sinalizaria o bom funcionamento da politica monetária. Entretanto, grande parte sublinha o grau e a abertura do hiato do produto como fatores motivadores para estímulos adicionais. Para a semana, as atenções concentramse no desempenho da produção industrial em abril e na desaceleração do IPCA, com a menor pressão dos preços dos alimentos. PIB - Mediana das Projeções Variação anual 2,8% 2,3% 1,8% 1,3% 0,8% Fonte: Focus BCB 1,13% Fonte: Focus BCB Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 31/05/2019 Há 1 semana Há 4 semanas 0,26 0,29 0,35 jun/19 0,24 0,25 0, ,03 4,07 4, ,00 4,00 4,00 IPCA Próximos 12 meses 4,1% 4,0% 3,9% 3,8% 3,7% 3,6% 3,5% Fonte: Focus BCB 3,58% Com a confirmação de retração do PIB no 1T19, as projeções para o crescimento da economia foram revistas para baixo. No boletim Focus, a mediana das estimativas para o PIB de 2019 recuou 0,10 p.p. para 1,13%, devendo apresentar queda nos próximos relatórios. Entretanto, a de 2020 permaneceu em 2,50%. A expectativa para o IPCA de maio cedeu 0,04 p.p. para 0,26% e a de junho 0,03 p.p. para 0,24%. As estimativas para o fechamento deste ano caíram 0,04 p.p. para 4,03% e para 2020 continuaram ancoradas em 4,00%. Por sua vez, a inflação esperada para os próximos 12 meses avançou 0,02 p.p. 3,58% a.a.. Por fim, as estimativas para a taxa Selic e a de câmbio para o fim de 2019 continuaram em 6,50% a.a. e R$ 3,80, respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 2015.I 2015.III 2016.I 2016.III 2017.I 2017.III 2018.I 2018.III 2019.I PIB 1T19 Decomposição do PIB Var. acumulada em 12 meses série dessazonalizada Ótica da Oferta Var. trimestral - série dessazonalizada 15% 10% Agropecuária Serviços Industria PIB Serviços 0,2% 0,2% 5% 0% -5% 0,9% Indústria -0,7% -0,3% -10% -15% Agropecuária -0,5% 0,0% Fonte: IBGE Fonte: IBGE 2019.I 2018.IV Ótica da Demanda Var. trimestral - série dessazonalizada Importações Exportações Investimento Adm. Pública Consumo Fonte: IBGE -6,1% -1,9% -1,7% -2,4% -0,3% 2019.I 2018.IV 0,5% 0,4% 0,3% 0,5% 3,7% Na série com ajustes sazonais, o PIB no 1T19 reduziu-se em 0,2% em relação ao trimestre anterior, confirmando a estagnação da atividade econômica. Isso representou o primeiro recuo desde o final de Considerando a média dos últimos nove trimestres, a projeção de crescimento para esse ano seria de 0,7%. Pelo lado da oferta, a indústria contraiu-se em 0,7%, refletindo a baixa performance nos setores extrativo (-6,3%), de transformação (- 0,5%), construção civil (-2,0%) e agropecuária (- 0,5%). O segmento de serviços, o mais representativo (73,5%), avançou 0,2%. Pelo lado da demanda, os investimentos caíram 1,7%, traduzindo as incertezas que permeiam o ambiente econômico. A despeito da depreciação do real, as exportações recuaram 1,9% no trimestre. Já o consumo das famílias cresceu 0,3%, abaixo do 0,5% do 4T18. Em 12 meses, o PIB desacelerou a alta para 0,9%, ante avanço de 1,1% do 4T18. A decomposição desse número mostra que o avanço baseou-se em serviços (1,1%) e agropecuária (1,3%), enquanto que a indústria mostrou estagnação (0,0%). Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Taxa de Juros Swap DI Pré a.a. 6,9% 6,7% 6,5% 6,3% 6,28% Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 3,2% 3,0% 2,8% 2,6% 2,4% 2,2% 2,61% 6,1% 2,0% Fonte: B3 Fonte: B3 Spread da Taxa de Juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos (p.p.) 3,1 2,9 2,7 2,5 2,3 2,1 1,9 1,7 1,82 Com uma queda de 0,13 p.p., a taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias encerrou a semana, em 6,28% a.a.. Nesse sentido, com o avanço na inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante reduziu-se em 0,15 p.p. para 2,61% a.a.. No mercado de juros futuros, a Estrutura a Termo das Taxas de Juros deslocou-se para baixo, refletindo, além da melhora no ambiente político local e nos vértices de curto prazo, as expectativas de um possível corte dos juros ainda neste ano. No vértice de dois anos, a taxa cedeu de 7,05% para 6,73% no fechamento da semana. A queda de risco é observada também no diferencial das taxas de juros de um e cinco anos que se contraiu de 2,05 p.p. para 1,82 p.p.. Fonte: Anbima Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Câmbio Real/US$ Índice Emergentes* 4,1 4,0 65,0 64,0 3,9 3,92 63,0 3,8 3,7 62,0 61,0 61,51 3,6 60,0 Fonte: Bloomberg Fonte: J.P. Morgan Dollar Index 99,0 98,0 97,0 96,0 97,75 Em consonância com os pares emergentes, o dólar fechou a semana com depreciação de 2,49% frente ao real, cotado a R$ 3,92. Em maio, a divisa norte-americana fechou estável, mas aprecia-se 1,07% no ano. Na semana, o Banco Central manteve a rolagem dos contratos de swaps cambiais com vencimento em julho. Em linha, o índice de emergentes, que mede o desempenho de suas moedas em relação à divisa dos EUA caiu 0,26% para 61,51 pts.. Por sua vez, o Dollar Index, que mede o desempenho do dólar frente às divisas de países desenvolvidos, avançou 0,14% para 97,75 pts.. 95,0 Fonte: Bloomberg *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 Aversão ao Risco EMBI Pontos-base T-Note 10 anos (% a.a.) 3,2 2,9 2, ,3 2,0 2,14 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ 75,0 70,0 65,0 60,0 55,0 50,0 45,0 64,49 A intensificação das incertezas globais com a escalada das tensões comerciais e geopolíticas mantém o clima de cautela. O dólar ganhou força frente às demais moedas e o retorno das T-notes com vencimento para dez anos contraiu-se 0,18 p.p. na semana, fechando em 2,14% a.a., o menor nível em 21 meses. Neste cenário, o EMBI, que mede o spread dos retornos dos títulos soberanos de países emergentes, avançou 15,3 pts. para 442 pts.. Por sua vez, o preço do barril do petróleo tipo Brent apresentou uma expressiva queda de 6,11% na semana e fechou cotado a US$ 64,49. Em maio, a commodity acumulou queda de 11,4%, refletindo as preocupações com a uma provável atividade econômica global mais fraca e a menor demanda. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 mai/17 ago/17 nov/17 fev/18 mai/18 ago/18 IGP - M Variação Mensal Por grupo IPA Mensal Abertura IGP-M INCC 0,09% 0,45% 0,49% 0,92% Produtos Industriais 1,28% 1,43% IPC IPA 0,35% 0,54% 0,69% 1,07% Produtos Agrícolas -2,12% 0,45% Fonte: FGV Fonte: FGV Variação Anual Abertura 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% -5,0% Fonte: FGV IPA IPC INCC IGP-M 9,17% 7,64% 5,07% 4,09% Após avançar 0,92% em abril, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou para 0,45%. O resultado surpreendeu positivamente, acumulando alta de 7,64% em 12 meses. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), responsável por 60% do total, retraiu-se 0,53 p.p. para 0,54%, puxado pela deflação de 2,1% dos produtos agropecuários. O IPA industrial acelerou 0,15 p.p. para 1,43%, acompanhando os preços do diesel e minério de ferro. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 9,17%. Na análise por estágios de processamento, os bens finais oscilaram de 1,25% para 0,01%, com a contribuição dos alimentos in natura (de 0,97% para -7,77%). A taxa dos bens intermediários passou de 0,47% para 0,95%, alavancada pelos combustíveis e lubrificantes (de 0,95% para 4,41%). Os demais componentes também arrefeceram. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cedeu 0,34 p.p. para 0,35% e o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) recuou 0,40 p.p. para 0,49%, acumulando em 12 meses, respectivamente, altas de 5,07% e 4,09%. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 Pnad Contínua Desocupação Trimestre móvel Subutilização da Força de Trabalho Trimestre móvel 14% 26% 25% 24,9% 13% 12% 11% 10% 12,5% 12,2% Taxa de desocupação MM12M 24% 23% 22% 21% 20% 19% 9% 18% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Massa Salarial Real Habitual Ocupados - Em R$ bilhões ,8 Apesar da redução no trimestre, a taxa de desemprego segue em nível elevado, devido principalmente ao baixo dinamismo da atividade econômica. Com retração de 1,8 p.p. frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação encerrou o trimestre móvel findo em abril em 12,5%, o que representa um contingente de 13,18 milhões de pessoas. A população fora da força de trabalho atingiu 64,95 milhões. A taxa de subutilização da força de trabalho, que leva em consideração, além da população desocupada, a quantidade de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, reduziu 0,1 p.p. em comparação ao trimestre anterior, alcançando 24,9%. Finamente, a massa salarial real dos ocupados subiu 2,8% a.a. e 0,2% na margem, somando R$ 206,8 bilhões. Fonte: IBGE Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 abr/15 out/15 abr/15 out/15 abr/15 out/15 Estatísticas Fiscais - Déficit Primário Acumulado em 12 meses em % do PIB 3,5% 3,0% Resultado Nominal Acumulado em 12 meses - em % PIB 12,0% 10,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 1,37% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 6,98% 5,60% Défict Nominal Juros Nominais 0,0% 0,0% Fonte: BCB Fonte: BCB Evolução da Dívida Em relação ao PIB 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% Fonte: BCB DLSP DBGG 78,8% 54,2% O setor público apresentou um superávit primário de R$ 6,64 bilhões em abril ante um déficit de R$ 18,63 bilhões no mês anterior. Com isso, em doze meses o déficit primário acumulado foi de R$ 95,57 bilhões. Em relação ao PIB, o déficit caiu 0,10 p.p. na margem, e 0,4 p.p. em 12 meses, totalizando 1,37%. Ainda nessa base de comparação, a conta de juros nominais apresentou estabilidade no mês, 5,60%, o que representou uma queda de 0,12 p.p. em 12 meses. Dessa maneira, o déficit nominal alcançou 6,98%, acumulando uma queda de 0,53 p.p. em relação a. A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) manteve sua trajetória de alta, com elevações de 0,28 p.p. na margem e de 2,95 p.p. em 12 meses, alcançando 78,82% do PIB. Por sua vez, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) apresentou uma contração no mês (0,08 p.p.), fechando em 54,22%, acumulando um crescimento de 2,38 p.p. em 12 meses. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 Títulos Públicos Dívida Mobiliária Federal Interna Fora do Banco Central - R$ trilhões 3,9 3,7 3,72 Composição da DPMFi 45% 40% 3,5 3,3 3,1 2,9 2,7 2,5 2,3 35% 30% 25% 20% 15% 10% Prefixado Selic Preços 31,2% 31,1% 29,9% Fonte: BCB Fonte: BCB Custo Médio da DPF Acumulado em 12 meses 15,0% 14,0% 13,0% 12,0% 11,0% 10,0% 9,0% 9,77% O estoque da Dívida Mobiliária Pública Federal interna (DMPFi), fora do Banco Central, alcançou R$ 3.723,4 bilhões em abril, o que representou uma queda de 1,7% na margem e um crescimento real de 0,7% em 12 meses. Desse total, 31,1% corresponde à títulos públicos prefixados, sendo 29,9% indexados a preços e 31,2% atrelados à taxa Selic. O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) em poder do público retraiu-se 1,0% no mês, porém cresceu 6,0% em 12 meses, para R$ 3.878,7 bilhões. Ademais, o custo médio da Dívida Pública Federal apresentou estabilidade no mês e alta de 0,1 p.p. em 12 meses, para 9,8% a.a.. 8,0% Fonte: BCB Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 jul/17 jan/18 jul/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 jul/17 jan/18 jul/18 Transações Correntes - Transações Correntes Saldo mensal - em US$ milhões Transações Correntes Saldo acumulado em 12 meses ,0-0,3-0, , , US$ Bilhões (esq.) % PIB (dir.) -1,5-1,8 Fonte: Banco Central Fonte: Banco Central Investimento Direto no País Acumulado em 12 meses Fonte: Banco Central US$ Bilhões (esq.) % PIB (dir.) 92 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Os números do balanço de pagamentos reforçam a sustentabilidade das contas externas. O déficit em conta corrente mantém-se em patamares historicamente baixos, com os ingressos de Investimentos Diretos no País (IDP) ainda robustos. Em abril, o saldo em transações correntes ficou negativo em US$ 62 milhões, praticamente estável em relação a igual período de 2018 (US$ 61 milhões). O resultado decorre da diferença entre os superávits da balança comercial (US$ 5,34 bilhões) e das transações unilaterais (US$ 272,0 milhões) e das saídas das contas de serviços (US$ 3,02 bilhões) e da renda primária (US$ 2,85 bilhões). Na conta financeira, no mês, houve ingresso líquido de IDP na ordem de US$ 6,96 bilhões. Considerando-se a evolução em 12 meses, o déficit em transações correntes totalizou US$ 13,67 bilhões (0,73% do PIB), resultado bem aquém do obtido pelo IDP, que alcançou US$ 92,50 bilhões, o que representa 4,96% do PIB, o maior percentual desde maio Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 mai/16 nov/16 mai/17 nov/17 mai/18 mai/16 nov/16 mai/17 nov/17 mai/18 mai/16 nov/16 mai/17 nov/17 mai/18 Sondagens FGV - Índice de Confiança Serviços pts. 105 Índice de Confiança Indústria pts Situação Atual Expectativas ICS 92,0 89,0 86, Situação Atual Expectativas ICI 98,5 97,2 95,9 Fonte: FGV Fonte: FGV NUCI % 90 Ind. Transf. Construção Serviços 85 82, , ,3 60 Fonte: FGV De acordo com a pesquisa mensal da FGV, a confiança das empresas no setor de serviços, importante componente do PIB, diminuiu 3,1 pts. em maio para 89,0 pts.. A decomposição mostra uma queda tanto no componente de expectativas, de 5,1 pts. para 92,0 pts., como no índice de situação atual, de 0,9 pt. para 86,3 pts.. Em linha, a leitura final do índice da indústria caiu 0,7 pt. para 97,2 pts., influenciado pela piora nas percepções quanto às expectativas (de -1,5 pt. para 95,9 pts.), enquanto que a situação atual ficou estável em 98,5 pts.. No mesmo sentido, o índice de construção recuou 1,8 pt. para 80,7 pts.. Os índices de confiança recuaram em todos os setores, indicando uma atividade econômica ainda em ritmo moderado no 2T19, após contração de 0,2% no 1T19. Por fim, apesar dos avanços nos níveis de utilização da capacidade instalada, permanecem em baixos patamares. Na indústria avançou de 73,5% para 74,8%, no setor de serviços de 82,0% para 82,1% e na construção de 66,2% para 66,3%. Comportamento Semanal de Mercado Página 11

12 Assessoria Econômica Av. Paulista, º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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