COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Estabilidade mais longeva para Selic? Expectativas Houve na semana a elevação dos prêmios de risco, como consequência do fortalecimento do dólar no mercado internacional. Em boa medida, o movimento refletiu as expectativas positivas para o emprego e os gastos das famílias sinalizados pelo Federal Reserve no comunicado da decisão de manutenção da taxa básica de juros. Com a surpresa positiva na divulgação do IPCA de outubro, as expectativas inflacionárias recuaram. As projeções oferecidas pela Ata do Copom indicam que a meta Selic possa ser mantida por um período mais longo do que o sinalizado pelo Boletim Focus. Assim, com o maior risco, o spread das taxas de juros de um e cinco anos, elevou-se em 0,39 p.p. para 2,92 p.p.. Pelo lado real, observa-se perda de dinamismo nas exportações de veículos que tiveram papel significativo na recuperação do setor. O indicador da atividade do comércio da Serasa Experian acumulou um crescimento de 6,43% a.a. em outubro. Por fim, os pedidos de recuperações judiciais estão praticamente nos mesmos níveis ao observados no ano passado, refletindo o baixo dinamismo da atividade econômica e a manutenção das fragilidades financeiras das empresas. Inflação implícita Em 12 meses 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 4,10% Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 09/11/2018 Há 1 semana Há 4 semanas 0,15 0,20 0,30 dez/18 0,26 0,29 0, ,23 4,40 4, ,21 4,22 4,21 Fonte: Anbima Fonte: Focus BCB IPCA Próximos 12 meses 4,6% 4,4% 4,2% 4,0% 3,8% 3,6% Fonte:Focus BCB 3,80% Após a surpresa positiva na divulgação do IPCA de outubro, as projeções inflacionárias do Boletim Focus recuaram. A mediana de novembro caiu 0,05 p.p. para 0,15% e a de dezembro 0,03 p.p. para 0,26%. Como reflexo, a estimativa para 2018 reduziu em 0,17 p.p. para 4,23%. Para 2019, o movimento foi mais ameno, com queda de 0,01 p.p. para 4,21%. A inflação esperada para os próximos 12 meses retraiu-se em 0,11 p.p. para 4,10%. Em consonância com a queda dos prêmios, a inflação de 12 meses implícita nas negociações de títulos públicos recuou 0,22 p.p. para 3,80%. Por fim, as projeções para a taxa meta Selic e câmbio para o encerramento do ano permanecem em 6,50% a.a. e R$/US$ 3,70. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 out-10 abr-11 out-11 abr-12 out-12 abr-13 out-13 abr-14 out-14 abr-15 out-15 abr-16 out-16 abr-17 out-17 abr-18 out-18 Ata do Copom Taxa meta Selic % a.a. 15% 14% 13% 12% 11% 10% 9% 8% 7% 6% 6,50% Câmbio Selic Inflação Copom Projeções Cenários Fixo Copom 2018 R$ 3,70 R$ 3, R$ 3,70 R$ 3, ,50% 6,50% ,50% 8,00% ,4% 4,2% ,2% 4,4% Na ata da última reunião do Copom, que decidiu pela manutenção da taxa Selic meta em 6,50% a.a., não foram apresentadas mudanças relevantes na recuperação gradual da atividade econômica e no grau de ociosidade dos fatores de produção, em especial o trabalho. Os principais itens no balanço de riscos para a inflação seguem associados à normalização das taxas de juros nas economias avançadas, às incertezas com o comércio internacional e ao encaminhamento das reformas estruturais, a despeito das diminuições nas incertezas no âmbito doméstico. Para o Copom, o cenário atual ainda permite taxa de juros abaixo da neutra. As projeções reportadas continuam em patamares compatíveis com as metas. O cenário de mercado (Boletim Focus) indica uma inflação de 4,4% em 2018 e de 4,2% em No cenário com as taxas de câmbio e Selic fixas (RS/US$ 3,70 e 6,50% a.a.), as projeções ficam em 4,4% para 2018 e 4,2% em 2019, ambas abaixo do centro da meta. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Taxa de Juros Taxa real de juros Ex- ante a.a. 4,5% Estrutura a termo das taxas de juros a.a 10,5% 4,0% 10,0% 9,5% 3,5% 3,0% 2,5% 3,07% 9,0% 8,5% 8,0% 7,5% 7,0% 6,5% 09/11/ /11/ /10/2018 2,0% Fonte: B3 6,0% Fonte: B3 hoje Meses Spread da taxa de juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos (p.p.) 4,20 4,00 3,80 3,60 3,40 3,20 3,00 2,80 2,60 2,40 2,20 2,92 Com queda de apenas 0,01 p.p. na semana, a taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias ficou em 6,99% a.a.. Com a maior expectativa de que a taxa básica seja mantida por um período mais longo, são boas possibilidades de que os prêmios na estrutura a termo da taxa de juros sejam reduzidos nos prazos mais curtos. Com a queda mais pronunciada da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante subiu 0,09 p.p. para 3,07%. As taxas nos vértices mais longos subiram: 0,14 p.p para três anos e 0,27 p.p. para o de quatro. Com isso, o spread das taxas de juros de um e cinco anos, elevou-se 0,39 p.p. para 2,92 p.p.. O comportamento reflete as incertezas com o desdobramento da política monetária nos EUA e a evolução das reformas estruturais no novo governo. Fonte: Ambima Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Câmbio Real/US$ Índice emergentes* 4, ,40 4,30 4, ,10 4,00 3,90 3, ,70 3,60 3,50 3, ,95 3,40 60 Fonte: Bloomberg Fonte: J.P. Morgan Dollar Index ,91 Após forte queda em outubro, o dólar começa novembro com uma alta de 0,76% em relação ao real, fechando a semana cotado a R$ 3,73. Na semana, a divisa brasileira apresentou um comportamento aquém dos seus pares emergentes, cuja cesta de moedas caiu 0,54% em relação ao dólar. A moeda norte-americana, também, ganhou força frente às divisas de países avançados, com o Dollar Index subindo 0,38% para 96,91 pts.. Em boa medida, o movimento reflete as expectativas positivas para o emprego e os gastos das famílias sinalizados pelo Fed no comunicado da decisão de manter a taxa básica de juros entre 2,00% e 2,25% a.a.. Ademais, o cenário-base é de que ocorra uma nova alta na reunião de dezembro, elevando os Fed Funds para 2,25% e 2,50% a.a.. Fonte: Bloomberg *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 out-16 dez-16 fev-17 abr-17 jun-17 ago-17 out-17 dez-17 fev-18 abr-18 jun-18 ago-18 out-18 out-16 dez-16 fev-17 abr-17 jun-17 ago-17 out-17 dez-17 fev-18 abr-18 jun-18 ago-18 out-18 out-16 dez-16 fev-17 abr-17 jun-17 ago-17 out-17 dez-17 fev-18 abr-18 jun-18 ago-18 out-18 Movimento do Câmbio Saldo comercial Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões Saldo financeiro Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões , , Posição de câmbio dos bancos Em US$ bilhões ,66 Com US$ 19,20 bilhões em exportações e US$ 16,76 bilhões em importações, o saldo comercial foi de US$ 2,45 bilhões em outubro. Assim, o superávit foi de US$ 47,57 bilhões em 12 meses, o que representou quedas de 1,46% na margem e de 15,85% a.a.. Já o saldo financeiro em outubro foi negativo em US$ 2,11 bilhões, fruto de US$ 50,97 bilhões em compras e US$ 53,08 bilhões em vendas, totalizando um déficit de US$ 39,16 bilhões em 12 meses. O resultado é 7,92% superior ao observado no mês anterior. Por fim, a posição de câmbio dos bancos manteve-se vendida pelo segundo mês seguido (US$ 5,66 bilhões), após dois meses com posição comprada. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base VIX S&P , ,36% Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ ,18 A semana não foi positiva para a percepção de risco dos países emergentes. O crescimento do PIB de 3,5% a.a. e de 3,1% a.a. dos salários dos trabalhadores indicam novas elevações da taxa de juros tara 2019 até que seja encontrado o nível neutro. O retorno das T-notes de dez anos caiu somente 0,03 p.p., finalizando ainda em 3,19% a.a.. O início das sanções ao Irã adiciona mais um componente de incerteza. O prêmio do CDS brasileiro de cinco anos subiu 3,01 pts. para 200,65 pts. Finalizando, a cotação do petróleo tipo Brent caiu 3,64% para US$ 70,18. Para a queda dos preços das commodities, contribuíram o efeito das tensões geopolíticas na oferta e o provável efeito do desaquecimento da atividade global. 65 Fonte: Blommberg Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 out/15 fev/16 jun/16 out/16 fev/17 jun/17 fev/18 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 out/15 fev/16 jun/16 out/16 fev/17 jun/17 fev/18 IPCA Variação mensal Evolução anual 1,26% 11% 10% 9% 8% 0,42% 0,44% 0,40% 0,28% 0,32% 0,29% 0,22% 0,09% 0,33% 0,48% 0,45% 7% 6% 5% 4,56% 4% -0,09% 3% 2% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Evolução em 12 meses Média dos núcleos* e serviços subjacentes 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% Fonte: IBGE Média dos núcleos Serviços subjacentes * IPCA-EX, IPCA-MS E IPCA-DP 2,98% 2,69% A variação do IPCA de outubro de 0,45% foi inferior à sinalizada pelo Boletim Focus (0,55%). Em 12 meses, a inflação acomodou-se no centro da meta (4,56%). No acumulado do ano, o indicador apresenta uma elevação de 3,81% contra 2,21% no mesmo período de No mês, o grupo de maior peso no índice (alimentação e bebidas) acelerou de 0,10% para 0,59%. A inflação do segmento habitação reduziu-se de 0,37% para 0,14%, beneficiada da queda de 0,46% para 0,12% na alta das tarifas de energia elétrica residencial. A maior elevação mensal ficou para o grupo transporte com 0,92%. Em 12 meses, os preços administrados cresceram 9,91% e os livres 2,76%. Ainda nessa comparação anual, a média dos núcleos (IPCA- EX, IPCA-MS e IPCA-DP) aumentou 2,98% enquanto que os serviços subjacentes cresceram 2,69%, ambas as trajetórias mostram níveis confortáveis. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 jan/18 IGP-DI Variação mensal Variação acumulada (Jan-out) INCC 0,23% 0,35% 6,24% 8,83% IPC 0,45% 0,48% IPA 0,17% 2,54% IGP-DI 0,26% 1,79% -1,94% Fonte: FGV Fonte: FGV Evolução anual 14% 12% 10,51% 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% Fonte: FGV O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou outubro com uma alta de 0,26% contra 1,79% no mês anterior. O resultado é decorrente da expressiva desaceleração de 2,54% em setembro para 0,17% no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), fruto da redução de 1,49% nos preços de matérias primas brutas. Por outro lado, tanto o índice de Preços ao Consumidor (IPC) como o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) apresentaram aceleração, saindo de 0,45% e 0,23% para 0,48% e 0,35%, respectivamente. Considerando a variação acumulada no ano (jan-out), o IGP-DI alcançou 8,83% ante uma deflação de 1,94% em igual período de Em 12 meses, o indicador acumula uma forte alta de 10,51% frente a 10,33% no mês anterior. Em, era observada uma retração de 1,07%, na mesma base comparativa. Na abertura, o IPA cresceu 13,94%, seguido pelo IPC com alta de 4,80% e o INCC crescendo 3,96%. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 PIB 2016 PIB Variação anual real (%) FBKF/PIB Preços correntes 7,5% 6,5% PIB per capita PIB 22% 21% 4,0% 3,0% 1,0% 3,0% 1,9% 2,1% 0,5% 20% 19% 18% -0,4% -3,5% -3,3% -4,3% -4,1% % 16% 15% 14% 15,53% Fonte: IBGE Fonte: IBGE FBKF Composição - variação anual 25% 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% Fonte: IBGE Máquinas e Equipamentos Construção -5,01% -7,67% -13,10% Produtos de propriedade intelectual A revisão do PIB de 2016 pelo IBGE reduziu a queda de 3,5% para 3,3%, confirmando o segundo ano consecutivo de contração da atividade econômica. Com isso, o valor do PIB fechou em R$ bilhões. Considerando-se a evolução real do PIB per capita, são três anos seguidos com retração, encerrando 2016 com queda de 4,1%. Na abertura dos componentes, destaque para a evolução da Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF) que apresenta tendência cadente desde Considerando a evolução da série desde 2000, a relação entre a FBKF e o PIB alcançou seu ponto máximo em 2012 (20,72%), fechando 2016 em 15,53%. Na abertura da variação anual da FBKF, observa-se que a maior retração no mês ficou para máquinas e equipamentos (-13,10%), seguida pela do setor de construção (-7,67%) e produtos de propriedade intelectual (-5,01%). Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 out/12 abr/13 out/13 abr/14 out/14 abr/15 out/15 abr/16 out/16 abr/17 out-10 out-11 out-12 out-13 out-14 out-15 out-16 out-17 out-18 out/12 abr/13 out/13 abr/14 out/14 abr/15 out/15 abr/16 out/16 abr/17 Veículos Produção de veículos Acumuladas em 12 meses - em milhões de unidades 3,87 Vendas internas Acumuladas em 12 meses em milhões de unidades 4,3 3,43 3,53 3,44 3,29 3,8 2,63 2,12 2,71 2,98 3,3 2,8 2,56 2,3 1,8 Fonte: ANFAVEA Fonte: ANFAVEA Exportações Variação anual do acumulado em 12 meses 60% 40% 20% 0% -20% -40% -60% Fonte: ANFAVEA -6,61% Em outubro, foram produzidas 270,67 mil unidades de veículos ante 229,18 mil no mês anterior. Com isso, a produção acumulada em 12 meses alcançou 2,98 milhões de unidades, total acima do observado no mesmo período de 2017 (2,71 milhões). Porém, o número é ainda abaixo do verificado em 2014 (3,29 milhões) e 2013 (3,87 milhões). Em outubro, foram vendidas 259,78 mil unidades ante 218,26 mil no mês anterior. Assim, em 12 meses, o total de vendas é de 2,56 milhões de unidades vendidas, o que representou altas de 2,12% na margem e de 14,01% a.a.. Por fim, há perda de dinamismo nas exportações de veículos, que tiveram papel significativo na recuperação do setor. Em relação à produção total, agora representa 23,8% ante 28,0% em. No mês de outubro, foram exportadas 39,75 mil unidades, acumulando um total de 710,58 mil unidades em 12 meses, o que representou reduções de 3,19% na margem e de 6,61% a.a.. Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 out/15 fev/16 jun/16 out/16 fev/17 jun/17 fev/18 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 Atividade do Comércio Variação mensal Com ajuste sazonal Variação mensal Abertura - com ajuste sazonal 0,61% 1,71% 0,67% 2,11% 1,60% 3,50% 0,25% 0,95% 1,50% Material de Construção Veículos, Motos e Peças 1,37% 0,28% 0,05% 0,69% -0,03% -0,07% Combustíveis e -0,43% Lubrificantes -1,26% -2,34% -2,23% Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas -0,06% 0,56% Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian Evolução anual Acumulada em 12 meses 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% -10% 6,43% Em outubro, o indicador de atividade do comércio da Serasa Experian cresceu 1,50% contra uma queda de 0,07% no mês anterior, na série com ajuste sazonal. No mês, apenas o grupo combustíveis e lubrificantes apresentou retração (-1,26%), sendo que o de veículos, motos e peças elevou-se em 0,69%, seguido por supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas com uma alta de 0,56% e material de construção com uma elevação de 0,28%. Considerando-se a evolução anual, o indicador acumulou um crescimento de 6,43% ante 6,31% em setembro. Em, era observada uma contração de 0,26%. Na mesma base de comparação, destaques para a alta de 5,80% para veículos, motos e peças e para a redução de 1,21% para supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas. Fonte: Serasa Experian Comportamento Semanal de Mercado Página 11

12 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 jan/18 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 jan/18 Recuperações Judiciais Recuperações e falências requeridas Acumulado em 12 meses a.a. 70% 50% 30% RJ Falências Recuperações judiciais requeridas Acumulado em 12 meses a.a. 90% 70% 50% Micro e Pequenas Médias Grandes 10% -10% -30% -3,8% -18,5% 30% 10% -10% -30% 3,3% -6,8% -17,7% Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian Falências e recuperações judiciais requeridas Acumuladas no ano Falências Fonte: Serasa Experian Oct Recuperações Judiciais Oct-18 Os dados da Serasa Experian de outubro apontaram 107 pedidos de recuperações judiciais, recuo de 1,8% na comparação com e aumento de 18,9% na margem. O total de ocorrências acumuladas até outubro em 2018 é 1,4% menor do que o observado no mesmo período do ano passado. O ritmo anualizado indica queda de 3,8% a.a.. O único segmento com variação positiva é o das micro e pequenas empresas (3,3% a.a.). O número acumulado de janeiro a outubro de pedidos de falência foi de 1.231, queda de 17,1% na comparação com o mesmo período em Na distribuição de falências requeridas por porte da empresa, as micro e pequenas responderam por 53,6% do total. Os pedidos de recuperações judiciais estão praticamente nos mesmos níveis ao observados no ano passado, refletindo o baixo dinamismo da atividade econômica e a manutenção das fragilidades financeiras das empresas. Comportamento Semanal de Mercado Página 12

13 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 jan/18 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 mar/18 Caderneta de Poupança Captação líquida (SBPE + RURAL - R$ Bilhões) 19,4 Saldo SBPE+RURAL - R$ Bilhões ,9 4,0 1,2 2,4 5,6 3,7 5,9 8, ,0-5,2-0,7-2, Remuneração da poupança (a.m.) 0,8% 0,7% 0,6% 0,5% 0,4% 0,37% Em outubro, a caderneta de poupança apresentou uma retirada líquida de R$ 2,53 bilhões, decorrente de R$ 194,44 bilhões de depósitos e a saída de R$ 196,97 bilhões. Com isso, o saldo da caderneta de poupança encerrou o mês em R$ 776,19 bilhões, o que representou altas de 0,05% na margem e de 11,65% em 12 meses. A taxa básica de juros da economia, em patamar historicamente baixo, vem ajudando a poupança a ganhar atratividade para os investidores. Dessa forma, com a taxa meta Selic mantida em 6,50% a.a., a remuneração da caderneta de poupança segue em 0,37% a.m., ou 4,55% a.a.. 0,3% Comportamento Semanal de Mercado Página 13

14 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO fev/16 abr/16 mai/16 jun/16 Espaço para flexibilização monetária Com uma variação de 0,38% a menor para janeiro desde 1994 o IPCA acumulou uma alta de 5,4% em 12 meses, contra 6,3% no fechamento de 2016.

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Empecilho para a redução da Selic Durante a semana foi divulgada a inflação de agosto que ficou em 0,44%, ligeiramente acima das expectativas de mercado. Ainda que sinalizem desinflação, as expectativas

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Expectativas Prêmios de risco não reagem significativamente ao rebaixamento Apesar do rebaixamento da nota de rating soberano pela agência Standard Poor s, os prêmios do CDSs de cinco anos permanecem em

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Desempenho mais fraco do real Expectativas A semana foi marcada pelo tom de cautela com os possíveis desdobramentos das questões políticas nos EUA, envolvendo temas como o próximo orçamento e as críticas

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Copom não descarta ritmo mais intenso de queda da Selic A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, em que a taxa básica de juros foi reduzida em 1,00 p.p., não afasta a possibilidade de que

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Melhora no ambiente externo A melhora do ambiente externo, com a diminuição dos temores de uma eventual guerra cambial, propiciou o aumento de apetite ao risco, beneficiando as cotações das moedas emergentes,

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Inflação abaixo da meta em 2017 Apesar dos anúncios de normalização monetária do Fed e BCE, os mercados globais seguem confiante com evolução da atividade econômica, beneficiando a menor percepção ao risco.

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Rompida a barreira psicológica Com as expectativas de um crescimento mais sólido da economia norte-americana e a possibilidade de maiores pressões inflacionárias com o aumento das cotações das commodities,

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Risco dos emergentes é impactado pelo mercado de trabalho dos EUA Dados do mercado de trabalho indicando um ganho salarial mais intenso e a criação de um número maior de vagas do que o esperado, em um

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO IBC-Br diverge das pesquisas do IBGE A despeito das tensões latentes, a comunicação de alguns Bancos Centrais favoreceu uma melhora relativa no apetite ao risco. O BCE manteve sua taxa básica de juros,

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Sinais do Fed reduzem a aversão ao risco O Federal Reserve decidiu elevar a taxa básica de juros da economia norte-americana para a faixa entre 0,75% e 1,0% a.a.. A inflação próxima da meta de longo prazo

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Inflação abaixo do piso da meta A semana apresentou um aumento na aversão ao risco por causa das tensões geopolíticas e pelas incertezas quanto à trajetória das contas públicas no Brasil. O índice que

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Volatilidade e corte adicional Expectativas A semana trouxe um aumento da aversão ao risco com a eventualidade de uma guerra cambial. Após elevar a taxa básica de juros para a faixa entre 1,5 e 1,75% a.a.,

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Encaminhamento favorável Expectativas A decisão do Copom em manter a taxa básica em 6,50% a.a. enfatizou o balanço de riscos para inflação, particularmente a reação dos prêmios à evolução das reformas

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Atividade ainda desaponta O avanço de 0,29% na série dessazonalizada do IBC- BR foi ligeiramente mais alta do que as estimativas de mercado. Na margem, houve uma desaceleração de 0,04 p.p. no crescimento

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Expectativas Conjuntura assegura a manutenção do corte na Selic A ata do Copom sinalizou que, se mantidas as condições atuais no balanço de riscos para a inflação, a continuidade do processo de flexibilização

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Recuperação comprometida Após semanas consecutivas em alta, o dólar depreciou-se em 0,32%, cotado em R$ 3,85. A performance superou a das moedas emergentes, mesmo sem o Banco Central não aumentar a sua

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Riscos para a recuperação cíclica Durante a semana, consolidou-se o cenário desfavorável para a recuperação cíclica. As condições financeiras pioraram com a forte elevação da aversão ao risco por causa

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Baixa oscilação dos juros Durante a semana, a taxa de juros do swap DI prefixado de 3 dias teve uma leve queda, fechando em 10,87% a.a.. A estrutura a termo da taxa de juros não apresentou grandes alterações.

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Cenário continua favorável Expectativas Os indicadores continuam favoráveis para o apetite ao risco. Em um ambiente de baixa pressão inflacionária, a disposição do Federal Reserve em manter a política

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Parcimônia e juros reais Na semana passada, o Banco Central deu início ao processo de flexibilização monetária, reduzindo a meta da Selic em 0,25 p.p.. Com as alterações na estrutura a termo da taxa de

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO IPCA se mantém abaixo do piso da meta A semana foi marcada pela divulgação do IPCA para o mês de setembro, que ficou em 0,16%. Apesar de figurar acima das expectativas do mercado, no acumulado em 12 meses,

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Selic de 6,75% em fevereiro Na semana, o BCE e o BOJ mantiveram inalteradas suas estratégias de política monetária. Já o FED decidiu pela elevação de 0,25 p.p. na taxa básica de juros para a faixa entre

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