COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Sinais do Fed reduzem a aversão ao risco O Federal Reserve decidiu elevar a taxa básica de juros da economia norte-americana para a faixa entre 0,75% e 1,0% a.a.. A inflação próxima da meta de longo prazo e a solidez do ritmo de crescimento da economia nos EUA corroboram a decisão. O comunicado de que ocorrerão apenas mais duas elevações em 2017 levou ao enfraquecimento do dólar e à diminuição da aversão ao risco. Adicionalmente, a queda nos estoques de petróleo nos EUA fez com que a commodity encerrasse a semana com uma alta de 0,8%. No Brasil, houve a criação de 36 mil empregos formais em fevereiro, sendo esse o primeiro resultado positivo desde março de Entretanto, no acumulado em 12 meses, observa-se o fechamento de 1,2 milhão de postos de trabalhos. O índice de confiança do empresário industrial fechou em 54,0 pts., patamar que indica otimismo. O destaque fica para a melhor percepção quanto à situação atual. A sondagem da indústria da construção apresentou uma considerável elevação das expectativas para os próximos seis meses. Finalmente, ainda sob influência do cenário recessivo, o índice de demanda do consumidor por crédito mostrou uma retração de 7,2% em fevereiro. Expectativas Inflação Implícita Em 12 meses Inflação 6,2% 5,8% 5,4% 5,0% 4,6% 4,2% 3,8% 4,18% IPCA (%) Mediana - agregado 17/03/17 Há 1 semana Há 4 semanas Mar 0,25 0,27 0,35 Abr 0,43 0,44 0, ,15 4,19 4, , 4, 4, Fonte: Anbima PRISMA FISCAL Mediana - em R$ bilhões Mar Abr Arrecadação das Rec. 100,9 118, , ,1 Receita Líquida 89,3 107, , ,2 Despesa Total 98,2 99, , ,4 Resultado Primário -7,9 6,5-149,7-118,3 Fonte: Ministério da Fazenda Fonte: Focus BC No Boletim Focus, a mediana das expectativas para o IPCA de março caiu 0,02 p.p. para 0,25%. Com queda de 0,01 p.p., a mediana para abril ficou em 0,43%. Assim, a expectativa para o encerramento do ano foi para 4,15% contra 4,19% na semana anterior. Para 2018, permanece em 4,%. Já a inflação implícita na negociação de títulos públicos teve uma alta de 0,05 p.p. na semana, terminando em 4,18%. Ainda, a projeção para o encerramento da taxa Selic em 2017 ficou em 9,00% a.a.. Dados do relatório Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda apontam uma revisão para baixo nas projeções de arrecadação para os meses de março e abril, assim como para o ano (R$ 1,4 trilhão). Já para a receita líquida espera-se um resultado melhor em 2017 (R$ 1,2 trilhão). Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 Taxa de Juros Swap DI pré Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 13,2% 12,7% 12,2% 11,7% 11,2% 10,7% 10,2% 9,7% 9,2% 9,82% a.a. 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 5,03% Fonte: BM&FBovespa Fonte: BM&FBovespa Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 12,8% 12,3% 11,8% 11,3% 10,8% 10,3% 9,8% 9,3% hoje Fonte: BM&FBovespa Meses 17/03/17 10/03/17 17/02/17 A taxa do swap prefixado de 360 dias recuou 0,05 p.p., encerrando em 9,82% a.a.. Com uma queda de 0,07 p.p. na semana, a taxa real de juros ex-ante ficou em 5,03% a.a.. Já a estrutura a termo das taxas de juros ficou praticamente estável na semana, mas no mês verificam-se quedas de 0,49 p.p. e de 0,38 p.p. para os vértices de dois e três anos, respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ Volatilidade 3,6 3,5 3,4 3,3 a.a. 21% 19% 17% 15% 13% 12,4% 3,2 3,1 3,0 3,09 11% 9% 7% 5% Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* ,36 Em meio ao aumento dos juros pelo Fed e à sinalização de que o aperto monetário nos EUA será mais gradual, o dólar perdeu força na semana. O índice que mede a variação das moedas dos países emergentes frente à divisa norte-americana subiu 1,7% na semana e encerrou aos 68,36 pts., retornando ao patamar observado antes das eleições presidenciais nos EUA. No Brasil, o real se apreciou em 1,6% frente ao dólar, que encerrou cotado a R$ 3,09. A volatilidade apresentou uma alta de 0,9 p.p. na semana, terminando em 12,4% a.a.. Na última semana, o Banco Central iniciou a rolagem dos contratos de swap cambial com vencimento em abril, ao ritmo de contratos por dia. Mantido esse compasso até o final do mês, a sua posição seria reduzida em US$4,2 bilhões. Hoje o estoque é de US$ 22,0 bilhões. Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos ,0% 2,6% 2,2% 2,% ,8% 1,4% Fonte: Bloomberg Fonte: Federal Reserve Petróleo Brent - última cotação US$ ,76 A sinalização do Federal Reserve de que serão promovidas apenas mais duas elevações de juros em 2017 desencadeou um movimento de depreciação do dólar e, consequentemente, de menor aversão ao risco. Como reflexo, a taxa de retorno das T-Notes de 10 anos recuou 0,08 p.p., fechando a semana em 2,% a.a.. O prêmio do CDS para o Brasil apresentou uma forte queda de 20 pts., encerrando aos 213 pts. o menor patamar desde janeiro de Quanto ao petróleo, a cotação da commodity finalizou a semana com uma alta de 0,8% no preço do barril tipo Brent, cotado a US$ 51,76. O anúncio de que os estoques nos EUA apresentaram a primeira redução desde janeiro colaborou para esse desempenho. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 fev/10 ago/10 fev/11 ago/11 fev/12 ago/12 fev/13 ago/13 fev/14 ago/14 fev/15 ago/15 fev/16 ago/16 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 mar-15 jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 FED Fed Funds Inflação Variação anual CPI PCE 1,25% 3,0% 2,8% 1,00% 1,00% 2,5% 2,0% // 5,0% 1,9% 0,75% 1,5% 0,% 1,0% 0,25% 0,5% 0,0% 0,00% -0,5% Fonte: Federal Reserve Fonte: U.S. Bureau of Economic Analysis Taxa de desemprego Dessazonalizada 10% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 4,7% Sem surpresas, o Fed elevou a banda de flutuação da taxa básica de juros norte-americana para 0,75% a 1,0% ao ano e sinalizou que a trajetória de alta será gradual, com mais dois aumentos na mesma proporção (0,25 p.p.) para o ano de A decisão leva em consideração o comportamento da inflação e dos indicadores da atividade econômica. Em patamares similares aos verificados no início da recessão em 2008, a taxa de desemprego terminou fevereiro em 4,7%. Já o índice de inflação PCE, referência utilizada pela autoridade monetária, encerrou o mês de janeiro com uma variação de 1,9% a.a., próxima do objetivo de longo prazo do Fed (2,0% a.a.). Contudo, apesar de que o cenário básico considere que a economia norte-americana está em sólida expansão, a presidente do Fed, Janet Yellen, assinala a existência de riscos no médio prazo. Fonte: U.S. Bureau of Labor Statistics Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov-14 fev-15 mai-15 ago-15 nov-15 fev-16 mai-16 ago-16 nov-16 fev-17 Caged Geração de empregos Acumulada em 12 meses (milhões) Dif entre salários de admissão e demissão Em termos reais - MM6M (R$ mil) 0,5 0,0-0,5-1,0-1,5-2,0-2,5-1, ,0 Fonte: Caged Fonte: Caged Evolução do emprego Em milhares Fonte: Caged A criação de 35,6 mil empregos formais em fevereiro foi o primeiro resultado positivo desde março de 2015, conforme os dados do Caged. Desconsiderando-se os efeitos sazonais, o resultado ainda é negativo em 28,7 mil postos de trabalho. No acumulado em 12 meses, a geração de empregos ficou negativa em 1,2 milhão. No mês, os destaques são para o setor de serviços com a criação de,6 mil vagas e para os setores de administração pública e agropecuária com o segundo mês seguido de resultados positivos, 8,2 mil e 6,2 mil empregos, respectivamente. Por fim, a série da média móvel de seis meses da diferença entre os salários de admissão e demissão permanece com tendência cadente, totalizando R$ 209,00 em fevereiro. Este valor representa uma variação de 0,5% na margem e de 5,1% em 12 meses, indicando que os salários de novas contratações permanecem com valores abaixo dos valores de demissão. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 ICEI ICEI Diferença entre CA e EF Média móvel de seis meses , , Abertura Por porte de empresa Pequenas Médias Grandes 56,2 53,1,4 Em março, o índice de confiança do empresário industrial da CNI subiu 1,8% na série livre de influências sazonais. Com isso, encerrou o mês em 54,0 pts resultados acima de pts indicam otimismo. Pelo segundo mês consecutivo, o indicador que considera a percepção com a condição atual (CA) apresentou crescimento acima ao do referente às expectativas futuras (EF), 3,3% e 1,2%, respectivamente. Assim, a média móvel de seis meses da diferença entre os dois indicadores que compõem o índice segue diminuindo, encerrando em 12,4 pts o menor valor desde abril de O resultado reforça a melhor percepção para o momento atual. Na abertura por porte de empresa, observam-se elevações nas três categorias. Destaque para as pequenas empresas que tiveram uma alta de 2,4% na margem e voltaram ao patamar que indica otimismo. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 fev/11 ago/11 fev/12 ago/12 fev/13 ago/13 fev/14 ago/14 fev/15 ago/15 fev/16 ago/16 Sondagem da Indústria da Construção Nível de Atividade Expectativa do Nível de Atividade // 45 39,3 55, Nº Empregados ,4 A sondagem da indústria da construção, elaborada pela CNI, indicou resultados positivos no primeiro mês do ano. O nível de atividade registrou uma alta de 3,7% em janeiro ante queda de 3,6% no mês anterior, fechando em 39,3 pontos. Ainda para o mês de janeiro, o indicador que avalia o número de empregados teve um forte crescimento de 6,7% contra uma retração de 2,2% em dezembro. Assim, encerrou o mês em 38,4 pts. Por último, a expectativa para o nível de atividade para os próximos seis meses registrou a segunda elevação seguida em fevereiro (6,1%), alcançando,3 pts. 30 Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 até R$ 0 R$ 0 a R$ R$ a R$ R$ a R$ R$ a R$ mais de R$ fev-14 mai-14 ago-14 nov-14 fev-15 mai-15 ago-15 nov-15 fev-16 mai-16 ago-16 nov-16 fev-17 fev-14 mai-14 ago-14 nov-14 fev-15 mai-15 ago-15 nov-15 fev-16 mai-16 ago-16 nov-16 fev-17 Demanda do Consumidor por Crédito IDC - MM6M Variação acumulada em 12 meses 135 7% ,8 5% 3% 1% 3,1% 120-1% 115-3% -5% 110-7% Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian Variação mensal Por renda -2,2% -3,5% -1,6% -1,4% -1,5% -6,2% -1,3% -1,3% -8,4% -8,6% -8,5% jan-17 fev-17-7,7% O índice elaborado pela Serasa Experian que mede a demanda por crédito dos consumidores teve uma queda de 7,2% em fevereiro. Essa foi a terceira retração mensal seguida. Dessa forma, a média móvel de seis meses encerrou em 126,8 pts. A variação acumulada em 12 meses desacelerou de 4,0% no primeiro mês do ano para 3,1%. Considerando a abertura por renda, notam-se diminuições em todas as faixas e em maiores intensidades do que no mês anterior. Destaque para a faixa de renda entre R$ 2.000,00 e R$ 5.000,00 com uma retração de 8,6% no mês. O ambiente recessivo ainda configura-se um obstáculo para a retomada do setor. No entanto, os movimentos de queda dos juros e da inflação podem contribuir para o crescimento da demanda por crédito. Fonte: Serasa Experian Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Dois aumentos ainda em 2016? Expectativas de inflação Os ruídos no mercado refletiram as interpretações de Stanley Fischer Vice-presidente do Federal Reserve acerca do pronunciamento de Janet Yellen em

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Desempenho mais fraco do real Expectativas A semana foi marcada pelo tom de cautela com os possíveis desdobramentos das questões políticas nos EUA, envolvendo temas como o próximo orçamento e as críticas

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Condições mais favoráveis Embora ainda que não eliminadas, o encontro entre os EUA e a Comissão Europeia serviu para reduzir as tensões no comércio internacional, diminuindo na semana a aversão ao risco.

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Expectativas Real descola das moedas emergentes Com movimento distinto do índice das moedas emergentes que se reduziu, o real apresentou-se estável na semana, com o dólar cotado a R$ 3,18. Sem a atuação

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Persiste o ajuste nas transações correntes Na semana, apesar do anúncio do programa de leilões e concessões por parte do Governo Federal, a taxa de câmbio do real descolou-se dos seus pares emergentes,

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Readequação nos juros de curto prazo Expectativas de inflação Na semana do dia 24 de junho ao 01 de julho, as incertezas quanto aos prováveis desdobramentos do Brexit não foram capazes de afetar negativamente

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Menor aversão ao risco, mesmo com incertezas domésticas A semana do dia 24 de março a primeiro de abril ficou marcada por movimentos favoráveis no mercado de câmbio e de juros, nas expectativas inflacionárias

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Alívio na aversão ao risco Na semana, houve um ajuste na comunicação do Banco Central, após a surpreendente decisão da manutenção da meta Selic em 6,50% a.a.. Segundo a ata do Copom, a decisão foi justificada

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Inflação abaixo da meta em 2017 Apesar dos anúncios de normalização monetária do Fed e BCE, os mercados globais seguem confiante com evolução da atividade econômica, beneficiando a menor percepção ao risco.

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Condições financeiras comprometem a retomada Expectativas A manutenção da crise cambial na Turquia refletiu-se na alta volatilidade dos ativos financeiros e na aversão ao risco. Assim, o dólar apreciou-se

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO jan/15 jan/15 Acomodação com o cenário externo A semana de 19 a 26 de fevereiro apresentou movimentos moderados nas principais variáveis de mercado. A despeito do resultado negativo para o IPCA-15 de fevereiro,

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Hiato do produto e cenário externo favorecem redução da Selic Expectativas Na semana, o Copom reduziu a meta Selic para 9,25% a.a.. O cenário base para o próximo encontro é de um novo corte de 1,0 p.p..

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO ago/14 nov/15 Os efeitos da euforia global A semana do dia 05 ao 12 de agosto confirma a euforia global vivenciada pelos mercados e proporcionada pelos estímulos monetários dos bancos centrais. O maior

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Queda das moedas emergentes O cenário externo foi o protagonista na semana. Nos EUA, a nomeação do novo presidente do Fed, Jerome Powell, confere a expectativa de continuidade no gradualismo da política

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Mantidos os roteiros Seguindo o roteiro, o Copom manteve a taxa básica de juros inalterada em 6,5% a.a., em linha com as expectativas do mercado. Da mesma forma, o Federal Reserve manteve a taxa básica

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