COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
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- Lucinda Pacheco Dinis
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1 Novo equilíbrio? Expectativas Constatou-se na semana uma relativa dissipação da volatilidade originada pelos desdobramentos da eleição presidencial norte-americana. Apesar do nível mais elevado da rentabilidade dos T-notes de 10 anos, houve uma acomodação na aversão ao risco, materializada na estabilidade do EMBI e dos prêmios dos CDS. Este movimento pode sinalizar um novo equilíbrio. A prévia da inflação para novembro ficou em 0,26%, abaixo das expectativas de mercado e beneficiando a redução das expectativas inflacionárias. Com isso, segue a aposta na manutenção do ritmo de queda da taxa Selic. Os índices de confiança da FGV apontaram reduções em novembro com a correção dos componentes relativos às expectativas futuras. As condições do mercado de trabalho também se deterioraram com a taxa de desemprego alcançando 11,8% no 3T16. Por último, vale destacar o efeito positivo do programa de repatriação na arrecadação pública e na conta financeira, com a entrada de R$ 45,1 bilhões em outubro. IPCA Próximos 12 meses 7,3% 6,8% 6,3% 5,8% 5,3% 4,8% Fonte: Focus BC PIB - Mediana das projeções Variação anual 1,21% Fonte: Focus BC 1,00% 0,98% -3,30% -3,40% -3,49% 28/10/16 18/11/16 25/11/ ,89% Fonte: Focus BC Projeções IPCA % Mediana-agregado 25/11/16 Há 1 semana Há 4 semanas Nov 0,33 0,36 0,39 Dez 0,55 0,60 0, ,72 6,80 6, ,93 4,93 5,00 O boletim Focus da semana trouxe uma nova redução das expectativas inflacionárias. A mediana da variação do IPCA de novembro caiu 0,03 p.p. e o de dezembro em 0,05 p.p., fechando respectivamente em 0,33% e 0,55%. A projeção de inflação para 2016 é de 6,72% e de 4,93% para A inflação estimada para os próximos 12 meses ficou em 4,89%, ante 4,94% na semana anterior. Em linha com o desempenho frustrante da atividade econômica, as projeções para o PIB indicam uma contração de 3,49% em 2016, ante 3,40% no boletim anterior. Já para 2017, a expectativa de crescimento reduziu-se de 1,00% para 0,98%. Comportamento Semanal de Mercado Página 01
2 nov/14 fev/15 ago/15 nov/14 fev/15 ago/15 IPCA-15 Evolução Anual 11% Grupos Monitorados Evolução anual 18% 10% 16% 9% 8% 7% 7,9% 7,64% 14% 12% 10% 8% 13,4% 7,1% 6% 6% Índice Cheio Preços Livres Alimentação Serviços Fonte: IBGE Fonte: IBGE Variação mensal Por grupo Saúde e Cuidados Pessoais Artigos de Residência -0,31% Fonte: IBGE Comunicação Educação Despesas Pessoais Transporte Vestuário Habitação Geral -0,12% -0,03% -0,06% Alimentação e Bebidas -0,25% 0,16% 0,28% 0,02% 0,06% 0,47% 0,68% 0,28% 0,46% 0,67% 0,36% 0,09% 0,36% 0,60% 0,26% 0,19% A inflação medida pelo IPCA-15 aumentou para 0,26% em novembro contra 0,19% em outubro. Contudo, a variação mostrou-se inferior à média das projeções de mercado e representou o menor valor para o mês desde O IPCA-15 acumulado em 12 meses ficou em 7,6% ante 8,3% no mês anterior. Os grupos que têm exigido o monitoramento da autoridade monetária Alimentação e Serviços mostram sinais de arrefecimento na sua pressão inflacionária. No mês, as maiores altas ficaram com saúde e despesas pessoais, 0,68% e 0,47%, respectivamente. De positivo, as deflações de vestuário (-0,03%) e de alimentação (-0,06%), esta última pelo terceiro mês consecutivo. O processo de desinflação é confirmado pela trajetória cadente da inflação anualizada, em consonância com a convergência ao centro da meta no horizonte de tempo considerado relevante para o Banco Central. Comportamento Semanal de Mercado Página 02
3 Taxa de Juros Swap DI pré Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. a.a. 16% 8,5% 15% 8,0% 14% 7,5% 13% 7,0% 12,27% 6,0% 11% 7,04% 6,5% 12% Fonte: BM&FBovespa Fonte: BM&FBovespa Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 14,0% 13,5% 25/11/16 13,0% 18/11/16 12,5% 28/10/16 12,0% 11,5% 11,0% hoje Meses Fonte: BM&FBovespa Apesar da volatilidade provocada pelas incertezas com a evolução da economia dos EUA, a taxa de juros do swap DI prefixado em 360 dias reduziu-se em 0,25 p.p. na semana, encerrando em 12,27% a.a. Os prêmios ao longo da estrutura a termo de juros caíram conforme a relativa estabilidade das cotações do título de 10 anos do Tesouro norte-americano, embora também tenham sido favorecidos pelo comportamento da inflação e pelo desempenho negativo dos indicadores da atividade econômica. O mercado futuro sinaliza a manutenção do ciclo de afrouxamento monetário. Por fim, a taxa real de juros ex-ante acompanhou o movimento, com retração de 0,19 p.p. para 7,04% a.a.. Comportamento Semanal de Mercado Página 03
4 Câmbio Real/US$ Volatilidade 4,5 4,0 19% 17% 15% 13% 16,3% 3,5 3,414 11% 9% 3,0 7% Fonte: Bloomberg Fonte: BM&FBovespa Dollar Index ,7 Na semana, o dólar continuou a se valorizar, com o Dollar Index encerrando em 101,7 aumento de 0,5%. A divulgação de dados acima do esperado para as encomendas de bens duráveis nos EUA intensificaram a leitura de uma recuperação mais forte da economia. Adicionalmente, a leitura da ata do Federal Reserve fortaleceu o consenso da elevação da taxa de juros na próxima reunião de política monetária. Em relação ao real, a alta foi de 1,0%, fechando em R$ 3,41. A volatilidade da taxa de câmbio reduziu-se ligeiramente, de 16,5% para 16,3% a.a.. No âmbito interno, após rolar no início da semana mais de US$ 6,0 bilhões em contratos de swap cambial que venceriam em 1º de dezembro, o Banco Central ficou fora do mercado de câmbio. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 04
5 mai- jun-16 jul-16 jul-16 ago-16 set-16 set-16 out-16 nov- Aversão ao Risco EMBI Pontos-base 500 T-Note 10 anos a.a. 2,8% 450 2,4% 2,36% ,0% 1,6% 300 1,2% Fonte: JP Morgan Fonte: Federal Reserve Petróleo Brent última cotação US$ Fonte: Bloomberg 47,24 Houve na semana uma acomodação do grau de aversão ao risco, com o índice de risco de países emergentes (EMBI) encerrando em 381 pts o mesmo patamar do inicio da semana após chegar aos 378 pts na terça-feira. Em linha, os CDS de Brasil e México reduziram em cinco e quatro pts, respectivamente, fechando em 307 e 189 pts. O movimento foi influenciado pela relativa estabilidade dos retornos dos títulos norteamericanos de 10 anos, ainda que em nível mais elevado. Com alta de apenas 0,02 p.p. na semana, ficou em 2,36% a.a. taxa que representa o maior patamar desde 09/11/15. A continuidade do impasse relativo ao acordo de produção com os países produtores tem gerado volatilidade no mercado de petróleo. Após o anúncio da redução dos estoques nos EUA, o preço do barril tipo Brent chegou a aproximar-se de US$ 49,00, contudo encerrou a semana cotado a US$ 47,24, contra US$ 46,81 da semana anterior. Comportamento Semanal de Mercado Página 05
6 out/10 abr/11 out/11 abr/12 out/12 abr/13 out/13 1T12 3T12 1T13 3T13 1T14 3T14 1T15 3T15 1T16 3T16 Mercado de Trabalho Taxa de Desocupação Desalento Variação trimestral 13% 12% 11% 10% 9% 11,8% 5,8% 8% 7% 0,3% 0,3% 0,1% 6% -0,2% 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Fonte: IBGE - Pnad Fonte: IBGE - Pnad Salários R$ mil 1,7 1,6 1,5 1,4 1,3 1,2 Admissão Demissão No terceiro trimestre de 2016, a taxa desemprego fechou em 11,8%, com alta de 2,8 p.p. no ano. Se considerada a quantidade de pessoas que trabalham menos de 40 horas semanais e gostariam de trabalhar mais (4,8 milhões) e as que não estavam disponíveis para trabalhar (6,1 milhões), a taxa de subutilização da força de trabalho fica em 21,2% contra 18,0% no mesmo período de Como reflexo, o desalento teve forte alta de 5,8% na margem. A contração do mercado de trabalho também se faz sentida nos salários, com o aumento na diferença entre os salários reais da demissão e admissão que encerraram outubro respectivamente em R$ 1.586,79 e R$ 1.387,21. O aumento do contingente de desocupados e a contínua diminuição da massa salarial configuram-se como um significativo complicador para a recuperação da economia. Fonte: TEM - Caged Comportamento Semanal de Mercado Página 06
7 out/10 abr/11 out/11 abr/12 out/12 abr/13 out/13 fev/15 mar/15 jun/15 ago/15 set/15 Arrecadação Impostos + Previdência Em R$ bi 148,7 125,3 90,0 94,1 109,2 91,5 97,1 104,9 103,5 93,7 95,2 95,5 129,4 121,5 95,8 87,9 110,9 95,2 98,1 107,4 91,8 94,8 Fonte: Receita Federal Evolução acumulada em 12 meses 25% 20% 15% 10% 5% 4,3% Em outubro, a receita advinda dos impostos e da arrecadação com a previdência foi de R$ 148,7 bilhões alta de 56,9% na margem e de 43,6% em relação ao mesmo período de Todavia, o crescimento é fruto de receita não recorrente, advinda do programa de repatriação de recursos (Lei nº /2016) que originou a entrada de R$ 45,1 bilhões. No acumulado em 12 meses, a série encerrou com um crescimento de 4,3% ante 0,4% em setembro, rompendo a trajetória de queda que vinha sendo observada desde o início do ano. Desconsiderados os recursos do programa de repatriação, o crescimento do acumulado seria de apenas 0,7%. 0% Fonte: Receita Federal Comportamento Semanal de Mercado Página 07
8 fev-15 abr-15 jun-15 ago-15 out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 jul/14 out/10 abr/11 out/11 abr/12 out/12 abr/13 out/13 Setor Externo Saldo em transação correntes Acumulado em 12 meses - US$ bi Quantum de exportação Com ajuste sazonal - MM6M , , Fonte: BCB Fonte: Funcex Conta Financeira - em US$ bilhões -6,3 6,1 O ajuste das contas externas permanece ainda que em evidente acomodação. O déficit em transações correntes em outubro foi de US$ 3,3 bilhões, abaixo da estimativa da autoridade monetária. Em 12 meses, o déficit acumulado é de US$ 22,3 bilhões, contra US$ 23,2 bilhões no mês anterior o que representa 1,25% do PIB. A perda de intensidade está diretamente ligada ao desempenho da balança comercial. A fraca evolução do comércio mundial, juntamente com a valorização do real, vem diminuindo o quantum das exportações, que fechou em 112,7, mesmo depois de bater o pico de 127,4 em maio desse ano. Após cinco meses com resultados negativos, a conta financeira fechou com um saldo de US$ 6,1 bilhões em outubro. O resultado foi impactado pelo programa de repatriação de recursos (Lei nº /2016). Fonte: BCB Comportamento Semanal de Mercado Página 08
9 nov/14 mar/15 set/15 nov/14 mar/15 set/15 nov/14 mar/15 set/15 Sondagem FGV Indicadores de confiança Com ajuste sazonal Indicadores de confiança Com ajuste sazonal , ,1 78, , Ind. transformação Construção Comércio Consumidor Fonte: FGV Fonte: FGV NUCI Com ajuste sazonal ,1 Os indicadores de confiança da FGV para novembro apontaram sinais divergentes. Ao contrário dos demais índices, a prévia para a indústria de transformação subiu de 86,6 pts em outubro para 87,7 pts e a da construção caiu 3,1% na margem para 72,4 pts. A confiança do consumidor teve uma retração de 4,0% no mês, fechando em 79,1 pts. Por último, com a maior queda no mês (4,4%), a confiança do comércio ficou em 78,3 pts. Em comum para esses últimos três indicadores, houve uma deterioração dos componentes referentes às expectativas futuras que até o momento vinham mostrando um certo otimismo. Como fator positivo, vale destacar a alta da utilização da capacidade instalada de 1,3% em novembro. Fonte: FGV Comportamento Semanal de Mercado Página 09
10 abr/10 out/10 abr/11 out/11 abr/12 out/12 abr/13 out/13 Milhares jul/14 Cheque Cheques devolvidos Acumulado jan-out (por mil compensados) 220,6 236,1 Cheques devolvidos Acumulados em 12 meses (Milhões) , Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian Cheques compensados Acumulado em 12 meses (Milhões) ,7 Em outubro, a quantidade de cheques devolvidos acumulada em 12 meses chegou a 14,2 milhões. Apesar de apresentar tendência cadente, há uma deterioração na relação desse número em relação aos cheques compensados. No ano de 2016, essa razão é de 236,1 mil contra 220,6 mil no mesmo período do ano anterior e 205,9 mil em A série dos cheques compensados em 12 meses mostra uma forte redução, saindo de 684,1 milhões em outubro do ano passado para 594,6 milhões. Os dados referentes à quantidade de cheques compensados apontam para uma diminuição na utilização da modalidade como reflexo da migração para utilização de transações e meios de pagamentos eletrônicos ou cartão. Fonte: Serasa Experian Comportamento Semanal de Mercado Página 10
11 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: (5511) Fax: (5511)
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Baixa oscilação dos juros Durante a semana, a taxa de juros do swap DI prefixado de 3 dias teve uma leve queda, fechando em 10,87% a.a.. A estrutura a termo da taxa de juros não apresentou grandes alterações.
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Oferta de linhas de câmbio O comunicado da decisão em manter a meta Selic em 6,50% a.a. ratificou a sinalização de que não há relação automática entre as políticas cambial e monetária e que a calibragem
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Aumento na oferta de hedge cambial Ao surpreender grande parte dos analistas, a manutenção da meta Selic em 6,50% a.a. produziu ajuste significativo no mercado futuro da taxa de juros. Embora fundamentada
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Atividade econômica cresce no 3T17 Com a primeira aprovação da reforma tributária na Câmara dos EUA, houve arrefecimento na aversão ao risco dos ativos dos países emergentes. O dólar desvalorizou-se em
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Desempenho mais fraco do real Expectativas A semana foi marcada pelo tom de cautela com os possíveis desdobramentos das questões políticas nos EUA, envolvendo temas como o próximo orçamento e as críticas
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ago/14 nov/15 Os efeitos da euforia global A semana do dia 05 ao 12 de agosto confirma a euforia global vivenciada pelos mercados e proporcionada pelos estímulos monetários dos bancos centrais. O maior
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Melhor performance do real Expectativas O encaminhamento do quadro eleitoral continuou a propiciar a queda dos prêmios de risco, mesmo com condições mais adversas aos países emergentes. A combinação do
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Recrudescimento das incertezas Eventos não econômicos foram preponderantes na semana. No exterior, pesam as dúvidas em relação à performance da política econômica nos EUA e seus impactos sobre o crescimento
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Inflação abaixo da meta em 2017 Apesar dos anúncios de normalização monetária do Fed e BCE, os mercados globais seguem confiante com evolução da atividade econômica, beneficiando a menor percepção ao risco.
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Ventos positivos para a inflação Com a divulgação do IPCA de setembro em 0,08%, bem abaixo do esperado pelo mercado, houve uma correção das expectativas inflacionárias apontadas pelo Boletim Focus. Dessa
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Persiste o ajuste nas transações correntes Na semana, apesar do anúncio do programa de leilões e concessões por parte do Governo Federal, a taxa de câmbio do real descolou-se dos seus pares emergentes,
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Indícios favoráveis aos emergentes Expectativas A trégua na disputa comercial entre os EUA e a China deve propiciar alívio no apetite ao risco. Da mesma forma, a afirmação do Federal Reserve de que a taxa
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nov/15 Mais um complicador O destaque da semana foi o ajuste na alocação de ativos que foi realizado após a eleição presidencial nos EUA. Com a decisão e em meio de fortes incertezas, as promessas de aumento
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Aguardando por Jackson Hole Dados do emprego e da produção propiciam espaço para a elevação dos Fed Funds em setembro. Porém, o comportamento da inflação, a divergência de opiniões dos membros do comitê
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mar/17 Alta do IBC-Br surpreende em dezembro O índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) superou as expectativas, com uma alta de 1,4% em dezembro, na série dessazonalizada. O resultado é decorrente
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Atividade ainda desaponta O avanço de 0,29% na série dessazonalizada do IBC- BR foi ligeiramente mais alta do que as estimativas de mercado. Na margem, houve uma desaceleração de 0,04 p.p. no crescimento
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A volta da volatilidade O agravamento das tensões entre os EUA e a China, alinhado com o anúncio de dados positivos do mercado de trabalho norte-americano, produziu um impacto significativo na cotação
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Riscos para a recuperação cíclica Durante a semana, consolidou-se o cenário desfavorável para a recuperação cíclica. As condições financeiras pioraram com a forte elevação da aversão ao risco por causa
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Revisão das projeções de inflação pelo Banco Central Com uma nova desaceleração na margem, a inflação medida pelo IPCA saiu de 0,33% para 0,25% em março. As projeções inflacionárias para 2017 e 2018 também
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Consumo decepciona Após dois anos de retração, o PIB fechou 2017 com uma alta de 1,0%. Porém, a série dessazonalizada no 4T17 teve uma modesta elevação trimestral de 0,1% em relação ao 3T17. O destaque
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Alívio na aversão ao risco Na semana, houve um ajuste na comunicação do Banco Central, após a surpreendente decisão da manutenção da meta Selic em 6,50% a.a.. Segundo a ata do Copom, a decisão foi justificada
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fev/15 FED sinaliza ritmo mais lento para a alta dos juros Ainda que cercada de incertezas originadas por eventos não econômicos, a semana de 11 a 18 de março sinalizou moderação do processo de normalização
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Juros reais em baixa No período entre os dias 06 e 13 de maio, o IPCA projetado para os próximos 12 meses apresentou queda, da mesma forma a estimativa para o fechamento de 2017. A estrutura a termo da
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Ancoragem das expectativas inflacionárias Por motivos internos e externos, na semana de 08 a 15 de abril, o prêmio de risco soberano brasileiro reduziu-se em 48 pontos básicos. A expectativa de um eventual
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Desemprego se eleva e massa salarial sobe A semana foi marcada pela divulgação de vários indicadores da economia doméstica. A forte desaceleração do IGP-M em abril, com uma deflação de 1,1%, indica a manutenção
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IBC-Br cresce no 1T17 O IPCA mostrou uma variação de 0,14% em abril, abaixo das expectativas de mercado e acumulando em 12 meses um crescimento de 4,1% abaixo da meta estabelecida pelo CMN de 4,5%. A inflação
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Real mais valorizado Durante a semana do dia 22 a 29 de julho, o mercado ficou à espera da ata do Copom que confirmou a intenção do Banco Central em trazer a inflação para o centro da meta, praticamente
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set/14 jan/15 mai/15 set/15 jan/16 mai/16 set/16 jan/17 mai/17 jan/18 Alívio momentâneo nas tensões comerciais O aumento das sobretaxas para importação pelos EUA menor que o antecipado pelo mercado serviu
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Semana negativa Com a elevação da aversão ao risco, o dólar apresentou uma apreciação de 2,04%. Contribuíram o reconhecimento do Federal Reserve de que a inflação já esteja na meta e as tensões geopolíticas.
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Cenário eleitoral aprecia o câmbio Expectativas O dólar fechou a semana com uma expressiva queda de 5,20% para R$ 3,84, refletindo o cenário eleitoral favorável ao mercado. Adicionalmente, a queda nos
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Lenta retomada Expectativas Ratificando o comunicado do Copom, os mais recentes números da economia real sinalizam uma lenta retomada. A evolução do acumulado em 12 meses do IBC-Br mostra uma acomodação
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Recuperação comprometida Após semanas consecutivas em alta, o dólar depreciou-se em 0,32%, cotado em R$ 3,85. A performance superou a das moedas emergentes, mesmo sem o Banco Central não aumentar a sua
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PIB avança, consumo e investimento decepcionam Com uma alta significativa de 1,0%, o PIB no 1T17 representou a primeira elevação na margem da série dessazonalizada desde o 4T14. A safra recorde e o comportamento
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Expectativas Conjuntura assegura a manutenção do corte na Selic A ata do Copom sinalizou que, se mantidas as condições atuais no balanço de riscos para a inflação, a continuidade do processo de flexibilização
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Números ruins para a atividade em agosto O IBC-Br interrompeu a alta observada nos últimos dois meses ao registrar uma queda de 0,38%, com ajuste sazonal. Maior do que a antecipada, a variação reflete
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Deterioração do risco Expectativas Recrudesceu a aversão ao risco, com a desaceleração da economia mundial, alteração da postura do Fed, indicando a manutenção da taxa básica de juros entre 2,25% e 2,50%
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Consumo impulsiona o PIB do 2T17 Na semana, houve uma diminuição da aversão ao risco, com o prêmio do CDS para a economia brasileira caindo quatro pontos, para 193 pts.. O dólar se depreciou para R$ 3,14.
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Redução lenta nas expectativas inflacionárias Aliadas ao cenário doméstico repleto de incertezas, as condições da economia global sofreram, na semana do dia 01 a 08 de abril, alguma deterioração nas cotações
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Expectativas Real descola das moedas emergentes Com movimento distinto do índice das moedas emergentes que se reduziu, o real apresentou-se estável na semana, com o dólar cotado a R$ 3,18. Sem a atuação
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Assimetria no balanço de riscos para inflação Expectativas A ata da última reunião do Copom assinalou a assimetria no balanço de riscos para a inflação, reconhecendo a dissipação dos efeitos baixistas
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Selic de 6,75% em fevereiro Na semana, o BCE e o BOJ mantiveram inalteradas suas estratégias de política monetária. Já o FED decidiu pela elevação de 0,25 p.p. na taxa básica de juros para a faixa entre
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IBC-Br cresce 0,3% no 2T17 Na semana, configurou-se um cenário global mais favorável ao apetite por risco, com o aumento dos preços das commodities e apreciação das moedas emergentes. Por outro lado, incertezas
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IBC-Br diverge das pesquisas do IBGE A despeito das tensões latentes, a comunicação de alguns Bancos Centrais favoreceu uma melhora relativa no apetite ao risco. O BCE manteve sua taxa básica de juros,
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jan/15 fev/15 Ligeira deterioração nos principais indicadores Com o feriado da Semana Santa, os principais indicadores para a semana de 18 a 24 de março apresentaram relativa estabilidade, com os mercados
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